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Resi Duos Solid Os

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Fonte: Silveira, GTR (2010)

Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos

Engenharia de Resíduos Sólidos Urbanos e da Construção Civil

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas

Profº. Pós Dr. Geraldo Tadeu Rezende Silveira


CRONOGRAMA 2/2023

TURMA NOITE

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


Todos os direitos reservados.
Coração Eucarístico - Distribuição de
Pontos – NOITE – 9º. Período
• Primeira Avaliação – 30 pontos – 27/09/23
• Avaliação Integradora IPUC – 10 pontos –
25/10/23
• Segunda Avaliação – 30 pontos – 22/11/23
• Enade 2023 MEC – 26/11/23
• Reavaliação – 30 pontos – 06/12/23
• Exercício Avaliativo: 10 pontos –
• Seminário – 20 pontos
– Apresentação oral (Participação): 12 pontos (06/11)
– Material utilizado (Canvas): 08 pontos

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Coração Eucarístico – Manhã – 8º. Período

• Primeira Avaliação – 30 pontos – 27/09/23


• Avaliação Integradora IPUC – 10 pontos –
25/10/23
• Segunda Avaliação – 30 pontos – 13/12/23
• Enade 2023 MEC – 26/11/23
• Reavaliação – 30 pontos – 20/12/23
• Exercício Avaliativo: 10 pontos –
• Seminário – 20 pontos
– Apresentação oral (Participação): 12 pontos
– Material utilizado (Canvas): 08 pontos

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Coração Eucarístico – Noite – 8º. Período

• Primeira Avaliação – 30 pontos –


• Avaliação Integradora IPUC – 10 pontos –
25/10/23
• Segunda Avaliação – 30 pontos –
• Enade 2023 MEC – 26/11/23
• Reavaliação – 30 pontos –
• Exercício Avaliativo: 10 pontos –
• Seminário – 20 pontos
– Apresentação oral (Participação): 12 pontos
– Material utilizado (Canvas): 08 pontos

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Temas do Seminário

• Pilhas e baterias
• Óleos usados
• Lâmpadas fluorescentes
• Resíduos elétricos e eletrônicos
• Pneus inservíveis
• Medicamentos gerados no domicílio
• Carros inservíveis
• Resíduos da construção civil
• Projetos de coleta seletiva em condomínios (embalagens – seco)
• Compostagem caseira ou doméstica
• Recuperação energética do gás de aterro (Abrelpe):
• Tecnologias de tratamento do chorume

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Conteúdo do Seminário
• Apresentação do problema/oportunidade
– Caracterização do resíduo: qualitativo e
quantitativa;
– Cenário atual do gerenciamento (déficit)
• Proposição de soluções
• Implementação de ações de sensibilização,
conscientização e mobilização

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Bibliografia
• Elementos de Gestão de Resíduos Sólidos
– Raphael Tobias Barros
• Manual de Gerenciamento do lixo municipal
– Cempre (Compromisso Empresarial para
Reciclagem)
• Apostila de slides (Canvas)

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Primeira Etapa: Estrutura de Tópicos
• Geração de Descartes nos Processos
• Princípio da Geração Zero de Resíduos
• Resíduos Sólidos: definições
• Aspectos e Impactos Ambientais dos Resíduos Sólidos Domiciliares (urbanos)
• Economia Circular e Política de Geração Zero de Resíduos
• Zonas de Gerenciamento dos Resíduos – não geração, redução da geração,
reutilização, reciclagem, tratamento, disposição final, recuperação e restauração
de danos e compensação.
– Política dos 3 R´s
• Princípio do Poluidor-Pagador, Princípio da Responsabilidade do
Fabricante/Importador e Princípio da Co-responsabilidade ou da Responsabilidade
Compartilhada.
• Sistemas de Logística Reversa e Usinas de Reprocessamento de Resíduos Especiais
• Sistemas de Coleta Seletiva, Usinas de Triagem e Usinas de Reciclagem
• Fluxograma de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Domiciliares: ações e
unidades constituintes
• Classificação dos resíduos sólidos segundo a Origem
Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.
Segunda Etapa: Estrutura de Tópicos
• Classificação dos resíduos segundo a periculosidade;
• Planos Municipais de Gestão de Resíduos Sólidos e Planos de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
• Ações proibidas nas áreas de disposição final de resíduos e Formas
proibidas de destinação ou disposição final de resíduos sólidos ou
rejeitos;
• Aterros sanitários;
• Entulhos;
• Temas dos seminários
– Resíduos sólidos da construção civil: entulhos
– Gerenciamento dos entulhos na Construtora MRV
– Gerenciamento de resíduos de gesso: soluções
– Resíduos sólidos da construção civil perigosos: amianto, tintas,...
– Resíduos de serviços de saúde (hospitalares)
– Resíduos de aeroportos
– Projetos de coleta seletiva em condomínios (embalagens – seco)
– Recuperação energética do gás de aterro

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Sustentabilidade
“Desenvolvimento sustentável é aquele que
atende às necessidades do presente sem
comprometer as possibilidades de as gerações
futuras atenderem as suas próprias
necessidades”.

Desenvolvimento Durável

(Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1989)


Desenvolvimento Não Sustentável
Dimensões do Desenvolvimento
O Equilíbrio das Necessidades
Processo
Insumos de Produtos e/ou
Transformação Serviços
Matéria-prima
Água
Energia
Trabalho

Descartes
Resíduos Sólidos
Efluentes Líquidos
Território Emissões Atmosféricas
Calor
Radiação
Ruído
Ondas Eletromagnéticas
Etc

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Princípios
• Princípio da Geração Zero de Resíduos (descarga zero):
preconiza o gerenciamento dos processos de forma a
descartar o menos possível, embora é sabido que zerar
o descarte é muito difícil ou praticamente impossível.
– Quantitativa; e
– Qualitativa (potencial impactante) – substituição de
insumos ou de processos:
• Resíduos infectocontagiosos;
• Resíduos radioativos;
• Resíduos de amianto (asbestose) e tintas;
• Resíduos industriais
• Resíduos de mineração;
• Resíduos domésticos: remédios; lâmpadas fluorescentes,
pilhas/baterias, eletrônicos, tintas, dentre outros

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


RESÍDUOS SÓLIDOS: DEFINIÇÕES

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


Todos os direitos reservados.
ABNT NBR 10004:2004

Resíduos sólidos – Definições

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


Todos os direitos reservados.
Resíduos Sólidos
Resíduos nos estados sólido e semisólido, que resultam
de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar,
comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam
incluídos nesta definição os lodos provenientes de
sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em
equipamentos e instalações de controle de poluição, bem
como determinados líquidos cujas particularidades
tornem inviável o seu lançamento na rede pública de
esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções
técnica e economicamente inviáveis em face à melhor
tecnologia disponível.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Política Nacional de Resíduos
Sólidos
Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


Todos os direitos reservados.
Definições Legais
Resíduos Sólidos: material, substância, objeto ou
bem descartado resultante de atividades humanas
em sociedade, a cuja destinação final se procede, se
propõe proceder ou se está obrigado a proceder,
nos estados sólido ou semissólido, bem como gases
contidos em recipientes e líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento
na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou
exijam para isso soluções técnica e/ou
economicamente inviáveis em face da melhor
tecnologia disponível.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Lixo é impacto?

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos


reservados.
Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos
reservados.
Lixo é impacto?
• Impacto ambiental negativo é a degradação
ambiental, ou seja, a alteração ADVERSA no
meio ambiente - CONSEQUÊNCIA
• Lixo é a alteração adversa no meio ambiente?
– Sim?
– Não, não é. O Lixo é a causa da alteração adversa /
do dano.
• Lixo é o fator que gera o dano, a CAUSA.
• Então, Lixo é Aspecto Ambiental

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Impactos Ambientais Negativos
É a alteração adversa das características do meio
ambiente:
• Naturais: fauna, flora, água, solo, ar...
• Sociais, culturais, históricas, religiosos,
antropológicas...
• Econômicas: desemprego, baixa renda,
interrupção de atividades produtivas,
limitação a novos negócios...
Aspectos Ambientais
Processo
Insumos de Produtos e/ou
Transformação Serviços
Matéria-prima
Água
Energia
Trabalho

Descartes
Resíduos Sólidos (subproduto)
Efluentes Líquidos
Território Emissões Atmosféricas
Calor
Radiação
Ruído

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Potenciais Impactos Ambientais Negativos dos
Resíduos Sólidos Urbanos (“Lixo”)

• Diminuição/Contaminação da qualidade da água subterrânea e das águas


superficiais
• Mortandade de animais aquáticos
• Interferência nas plantas aquáticas com redução da fotossíntese
• Acentuação das enchentes por obstrução dos canais de escoamento da água
de chuva – danos ao patrimônio e mortalidade de pessoas
• Emissão de gases efeito estufa na atmosfera provenientes dos aterros e
depósitos de resíduos: metano (sem O2) e gás carbônico (O2) – aquecimento
global
• Riscos de incêndios em áreas de depósito de resíduos
• Queima de resíduos com a contaminação do ar por poluentes – problemas
respiratórios, incômodo, fog/acidentes de veículos
• Contaminação do solo pelo resíduo e pelo chorume

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Potenciais Impactos Ambientais Negativos dos
Resíduos Sólidos Urbanos (“Lixo”)
• Proliferação de vetores transmissores de doenças: ratos, baratas, moscas,
mosquitos, dentre outros
– Aumento nos casos de doenças - mortalidade
• Proliferação de escorpião e de serpentes
– Aumento dos casos de acidentes
• Mal cheiro
• Mudança na estética da paisagem (poluição visual)
• Desvalorização imobiliária
• Saúde e qualidade de vida das pessoas que trabalham no manejo dos resíduos:
“lixeiros”, “garis”, catadores, “formiguinhas”...
• Perda de recursos e de energia
• Consumo cada vez maior de recursos naturais, inclusive não renováveis
• Perdas econômicas relacionadas com a necessidade de repor insumos e custear as
ações de gerenciamento dos resíduos descartados

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Incêndio em Área de Disposição de
Resíduos em Nova Délhi – Índia (Abril2022)

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


Todos os direitos reservados.
Estudo de Caso: Resíduos x Covid-19

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.
Fonte: IBGE, 2021
Disponível em: https://www.itatiaia.com.br/noticia/kalil-reforca-que-foco-de-contaminacao-pela-covid-19-nao-esta-no-transporte-publico
Acesso em: 20/04/2021

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Aspectos Ambientais
Processo
Insumos de Produtos e/ou
Transformação Serviços
Matéria-prima
Água
Energia
Trabalho

Descartes
Resíduos Sólidos (subproduto)
Efluentes Líquidos
Território Emissões Atmosféricas
Calor
Radiação
Ruído

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos
reservados.
Economia Circular
“Processos e/ou Cadeia de processos que
buscam a “ciclagem de recursos”, inclusive a
reutilização e a reciclagem dos descartes
gerados”
Extração Beneficiamento Fabricação Utilização

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Economia Circular: Possíveis Caminhos
• reuso: usar novamente;
• remanufatura/remontagem: consiste nas etapas de
desmontagem do produto usado, na limpeza de suas
peças, na reparação ou substituição de peças
danificadas e em testes de qualidade do produto;
• atualização, upgrade (updating), aplicável aos produtos
eletroeletrônicos;
• reutilização: utilizar novamente sem transformar
• reciclagem: transformar resíduos em novos materiais
que possam ser utilizados como insumos de novos
processos.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Estratégias para a Economia Circular

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Zonas de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Urbanos (Lixo)

Zona Verde: Zona Amarela: Zona Vermelha: Zona Roxa:

3- Reutilização / 6 – Recuperação
1 - Não Geração Reciclagem
7 - Restauração
2 - Redução da 4- Tratamento
geração 8 - Compensação
5- Disposição Final (ex: Ethernit)

T0 T1 T2

T0 - momento em que os resíduos são gerados


T1 - momento em que os danos (impacto) são gerados
T2 - momento em que ocorre o dano irreversível (morte de pessoas)

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Ações para Recuperação de Lixões
1. Parar de receber os rejeitos neste lixão;
2. Ações de estabilização do maciço (Morro Do Bumba -
Niterói);
3. Rede de coleta de águas pluviais;
4. Instalação de drenos verticais coletores de gases;
Avaliar o momento adequado para a queima dos gases
produzidas, de forma controlada, quando as vazões forem
menores
5. Instalação de drenos horizontais coletores de
chorume;
1. Tratamento do chorume retirado

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Reutilização e Reciclagem
• Ciclagem da Matéria
– Embalagens: papel/papelão, madeira, metal,
alumínio, vidro e demais;
– Compostagem (oxigênio): processo de ciclagem de
nutrientes provenientes da matéria orgânico;
• Ciclagem de energia
– Incineração de resíduos com o objetivo de promover a
recuperação energética;
– Biodigestores (sem oxigênio – metano): recuperação
energética proveniente dos resíduos.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Tratamento
• Não sendo mais possível reutilizar e/ou reciclar os
resíduos, estes passam a ser designados como rejeitos
porque serão dispostos/devolvidos para o meio
ambiente;
• Antes de devolver estes rejeitos para o meio, é
possível/desejável tratá-los, transformando suas
características físicas, químicas, biológicas e/ou
radioativas de tal forma que quando estes forem
dispostos no meio, gerarão menos danos ou impactos.
– Então, primeiro trata-se o rejeito para então depois dispô-
lo no meio como forma de minimizar os potenciais danos
ambientais e sanitários

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Disposição Final
• Dispor os rejeitos de forma ambientalmente e
sanitariamente seguro no meio ambiente, em
aterros sanitários, aterros de inertes e aterros
Classe I de resíduos perigosos.
• CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear
– Acidente de Goiânia (capsula de Césio 137 de um
aparelho de raio x descartado)
– Geração de grandes quantidades de resíduos
radioativos contaminados que foram confinados em
aterros construídos com concreto de altíssima
resistência.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Medidas Mitigadoras
• A mitigação de impactos se faz através de dois âmbitos
de atuação:
– A minimização de impactos: ações de recuperação e/ou
restauração – ação direta sobre o dano / impacto negativo
– A compensação aos impactos: ações compensatórias como,
por exemplo, indenizatórias

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Recuperação x Restauração
• Recuperação minimiza os danos, mas não
restaura o ecossistema tal como ele era antes
dos impactos (lixões); e

• Restauração significa empreender ações para


restaurar o ecossistema tal como ele era na
origem, antes dos impactos, ou, no mínimo,
buscar esta condição.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Compensação
• Havendo impactos, já cabe compensação,
portanto tanto na zona vermelha, quanto na zona
roxa.
– Atuação sobre aspectos não impactados mas que
contribuirão para a melhoria geral da qualidade de
vida dos afetados / impactados.
• Ex: Programa Primeiro Emprego
– Indenização financeira
– Restauração de patrimônios histórico-culturais
– Construção de estabelecimentos prestadores de serviços de
saúde
– Programa de apoio a educação infantil
– etc

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Responsabilidade do Gerenciamento
dos Resíduos
• Princípio do Poluidor-Pagador
• Princípio da Responsabilidade do Fabricante /
Importador
• Princípio da Responsabilidade Compartilhada

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Princípio do Poluidor-Pagador
Princípio Poluidor-Pagador
• “O gerador dos resíduos sólidos é o responsável
por seu gerenciamento, antes e depois de sua
geração e, também, pelos eventuais impactos
negativos por eles gerados”.
– Externalização de custos x Internalização de custos
– Coleta de resíduos de serviços de saúde em BH;
– Shell em Paulínia
– Vale e Samarco
– Mina de Ouro a ser recuperada
– Campus Coração Eucarístico – PUC Minas
– Ethernit (Amianto)

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Metais Pesados: Potenciais Danos
Bioacumulação
Plásticos
1. As embalagens PET, identificadas pelo número 1, são feitas a partir do
Polietileno tereftalato. São empregadas em garrafas para água mineral e
refrigerantes.

2. A sigla PEAD (Polietileno de Alta Densidade) é referente às embalagens para


produtos químicos domésticos (limpeza).

3. Os plásticos PVC (Policloreto de vinila), também identificados por V, são


empregados em tubos e conexões para água, lonas, calçados, bolsas de sangue
e soro, brinquedos, etc.

4. O Polietileno de baixa densidade (PEBD) é o polímero usado para produzir


sacos de lixo, filmes em geral, entre outros.

5. A sigla PP identifica o Polipropileno, os plásticos com esta classificação


podem ser usados para fabricar embalagens para margarina, seringas
descartáveis, utilidades domésticas.

6. O Poliestireno, representado pela sigla PS, tem uma vasta utilização, é


empregado no feitio de cabines de TV, copos descartáveis e embalagens em
geral.

7. A classificação 7 é para as resinas plásticas, entre elas podemos citar o PC.


BPA no organismo está associada a doenças cardiovasculares e diabetes
Policarbonatos (PC) - bifenol
Plásticos:
Potencial
Impactante
Princípio da Responsabilidade do Fabricante/Importador
Extração da
matéria prima
PP - Princípio do Poluidor-Pagador
FI - Princípio da Responsabilidade do Fabricante /Importador
PP D1 Beneficiamento
da matéria prima

PP D2 Manufatura do
Insumo

PP D3 Fabricação do
Produto Final

PP D4
Distribuição

PP D5 Comercialização

PP D6
Consumo

Logística Reversa PP D7 FI
Gerenciamento no
Pós Consumo:
Embalagens
Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.
Produto pós vida útil
Todos os direitos reservados.
Logística Reversa
Porque o Fabricante/Importador é o principal
responsável pela gestão de resíduos especiais
• A responsabilidade recaindo no fabricante do
produto final faz com que ele condicione tudo o
que acontecerá nos elos anteriores de
fornecedores.
• Melhoria contínua no produto visando à
sustentabilidade – ecodesign
– Conceber um produto para que sua reutilização e
reciclagem sejam mais viáveis quando forem
descartados; e
– Conceber um produto para reduzir os custos do
gerenciamento quando forem descartados.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Porque o Fabricante/Importador é o principal
responsável pela gestão de resíduos especiais

• Internalização de custos – na formação do preço


do produto, o fabricante inclui os custos do
gerenciamento destes produtos quando forem
descartados - só quem está na cadeia deste
produto e usufrui dela arca com os custos do
gerenciamento do resíduo.
• O fabricante é quem melhor conhece a
composição e as características do produto que
se torna resíduo (segredo industrial).
– Portanto, é mais seguro que ele seja o responsável
pelas ações de reprocessamento e manejo deste
resíduo.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Logística Reversa é o
mecanismo que assegura
que o fabricante será o
responsável pelo
reprocessamento /
gerenciamento do
produto que ele fabricou
na sua pós-vida útil:
reutilização, reciclagem,
tratamento e/ou
disposição final
adequados
Logística Reversa: Obrigatoriedade
São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa,
mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma
independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos
sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:
I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens,
assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo
perigoso;
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

Prazo de implantação:
- Resíduos V e VI aplicação progressiva;
- Resíduos I a IV aplicação imediata.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Logística Reversa: Demais Resíduos
• os sistemas previstos de logística reversa serão
estendidos a produtos comercializados em
embalagens plásticas, metálicas ou de vidro,
e aos demais produtos e embalagens,
considerando, prioritariamente, o grau e a
extensão do impacto à saúde pública e ao
meio ambiente dos resíduos gerados.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Sistemas de Logística Reversa:
Alternativas de Promoção
Postos de Entrega
Devolução às lojas Correios
Voluntária (PEV’s)

Associações e Eventos de coleta Entrega em centros


Cooperativas de promovidos pelo de coletas de
Catadores fabricante resíduos especiais

Coleta Porta-a-
Porta
Resíduos Especiais

Resíduos Especiais não


Resíduos Especiais Resíduos Especiais devem
Resíduos Especiais são podem ser descartados
ser SEGREGADOS NA
devem ser evitados resíduos perigosos em conjunto com o “lixo
ORIGEM
comum”

Resíduos Especiais Resíduos Especiais devem


Resíduos Especiais não O manejo dos resíduos
Segregados devem ser ser reprocessados
podem ser exportados especiais deve preservar
encaminhados para a priorizando a reutilização
e/ou importados a Saúde do Trabalhador
Logística Reversa e a reciclagem
Composição dos Resíduos
Sólidos Urbanos
Heterogeneidade

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


Todos os direitos reservados.
Composição Gravimétrica
do Lixo Brasileiro (Ipea, 2017)
• 57,41% de matéria orgânica,
• 16,49% de plástico,
• 13,16% de papel e papelão,
• 2,34% de vidro,
• 1,56% de metais ferrosos,
• 0,51% de metais não ferrosos (alumínio),
• 0,46% de inertes e
• 8,1% de outros materiais (heterogeneidade):
isopor, tecido, madeira, pilhas, baterias,
eletrônicos, lâmpadas, remédios, estopas...

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Grupos para a Segregação na Origem
do Lixo Brasileiro
• Sub-grupo da Matéria Orgânica (“Úmidos”) – serão encaminhados para a
compostagem e/ou biodigestão
– 57,41% de matéria orgânica,
• Sub-grupo dos Recicláveis (“Secos”) composto pelas embalagens – serão
encaminhados para a reutilização/reciclagem
– 16,49% de plástico,
– 13,16% de papel e papelão,
– 2,34% de vidro,
– 1,56% de metais ferrosos,
– 0,51% de metais não ferrosos (alumínio),
– Madeiras
• Sub-grupo dos Resíduos Especiais – encaminhados para a logística reversa
– outros materiais (heterogeneidade) potencialmente perigosos: pilhas,
baterias, eletrônicos, lâmpadas, remédios, estopas...
• Resíduos Comuns (“Lixo Comum”) – encaminhados para o aterro sanitário
– 0,46% de inertes e
– Outros materiais (heterogeneidade): isopor, tecido, madeira...

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Fluxogramas de Gerenciamento dos
Resíduos Domiciliares (e aqueles de
Estabelecimentos Prestadores de
Serviços similares aos RSD)

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


Todos os direitos reservados.
Fluxograma da Parcela de Outros (“Lixo Comum”)
Ambiente Interno Ambiente Externo
D
E
S
C
A
R Incineradores
T
E
E
r N
E
N Usina de Aterro
Ai Ci Ti Ari Ce Te R
A Transbordo Sanitário
G
r I
r
A
L A – acondicionamento
I C – coleta Biodigestores ?
T – Transporte
X Ar – Armazenamento
e – externo
E i – interno r
I r – rejeitos
R Obs: todos os rejeitos ( r ) serão
A encaminhados para a disposição final

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.
Fluxograma da Parcela de Recicláveis (“Secos”)
Ambiente Interno Ambiente Externo
S Usina de Embalagens
Reciclagem – de isopor
E Isopor recicladas
G r
Papéis e
R Usina de
Reciclagem – Papelões
E Papéis & Papelão Reciclados
G
r
A
Ç Usina de
Plásticos
Reciclagem -
à Plásticos
Reciclados
Usina
O ASi CSi TSi ArSi CSe TSe de
r
Triagem
N r
Usina de
Vidros
Reciclagem -
A Vidros
Reciclados

A – acondicionamento
C – coleta r
O T – transporte
R Ar – armazenamento Usina de
Metais
S – seletivo (a) Reciclagem -
I e – externo Metais
Reciclados
G i – interno
r – rejeitos
E r
Aterro
M Obs: todos os rejeitos ( r ) serão Sanitário
encaminhados para a disposição final

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Princípio

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Esteiras Rolantes

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos
reservados.
Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos
reservados.
Sistemas de Coleta Seletiva de
Recicláveis / Embalagens (secos):
Alternativas de Promoção

Associações e Eventos de coleta


Postos de Entrega
Cooperativas de promovidos pelo
Voluntária (PEV’s)
Catadores município

Entrega em centros de coletas de Coleta Porta-a-Porta


componentes recicláveis
Coleta Porta-a-Porta em parceria
Com Associações e Cooperativas
De Catadores
Coleta Seletiva em Condomínios:
alguns aspectos relevantes
• Partir dos próprios condôminos (reunião de condomínio);
• É fundamental o apoio do síndico;
• Conscientização dos condôminos e treinamento;
• Capacitação dos funcionários responsáveis pelo manejo dos
resíduos no condomínio;
• Adoção de lixeiras diferenciadas para os componentes
recicláveis (ex: por andar);
• Instalação de um abrigo de resíduos para o armazenamento
interno dos recicláveis até a coleta externa;
• Concatenar a coleta seletiva interna com a externa
– Do município: porta a porta ou ponto a ponto (PEV´s)
– Com a associação de catadores

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Fluxograma da Parcela de Resíduos Especiais (Logística Reversa)

S Ambiente Interno Ambiente Externo


E
G
R
Usina de
E Reutilização e
G Reciclagem
A
Ç r
Ã
O Usina de
ASi CSi TSi ArSi CSe TSe Reprocessamento
Tratamento

N
A r
A – acondicionamento
Logística Reversa
C – coleta
O T – transporte
R Ar – armazenamento Aterro de
S – seletivo (a)
I e – externo
Resíduos Classe
I - Perigosos
G i – interno
r – rejeitos
E
M Obs: todos os rejeitos ( r ) serão
r
encaminhados para a disposição final

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Fluxograma da Parcela de Orgânicos (Úmidos)

S Ambiente Interno Ambiente Externo


E
G
R
E
G
A Biodigestores Metano

Ç
Ã
r
O
ASi CSi TSi ArSi CSe TSe
N
A
A – acondicionamento Usina de
Composto
C – coleta
O T – transporte
Compostagem

R Ar – armazenamento
S – seletivo (a)
I e – externo r
G i – interno
r – rejeitos
E
M Obs: todos os rejeitos ( r ) serão Aterro
encaminhados para a disposição final Sanitário

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Fluxograma Total para o Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos em um Município

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos


reservados.
Classificação dos Resíduos
Sólidos
Segundo a Origem
Segundo a Periculosidade

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Classificação
Periculosidade – ABNT NBR 10.004 a 10.007
(2004)

Origem – Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010


(Política Nacional de Resíduos Sólidos)

LEI Nº 14.026, DE 15 DE JULHO DE 2020


Art. 3º-C.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


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Política Nacional de Resíduos
Sólidos
Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


Todos os direitos reservados.
Lei 11455 – 05 de Janeiro de 2007
• Estabelece diretrizes nacionais para o
saneamento básico; altera as Leis nos 6.766,
de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de
maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993,
8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei
no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras
providências

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Lei 9974 – 06 de Junho de 2000
• Altera a Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, que
dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a
produção, a embalagem e rotulagem, o
transporte, o armazenamento, a comercialização,
a propaganda comercial, a utilização, a
importação, a exportação, o destino final dos
resíduos e embalagens, o registro, a classificação,
o controle, a inspeção e a fiscalização de
agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá
outras providências.

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Lei 9966 – 28 de Abril de 2000
• Dispõe sobre a prevenção, o controle e a
fiscalização da poluição causada por
lançamento de óleo e outras substâncias
nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição
nacional e dá outras providências

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Definições Legais
I - acordo setorial: ato de natureza contratual
firmado entre o poder público e fabricantes,
importadores, distribuidores ou comerciantes,
tendo em vista a implantação da responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida do produto;
II - área contaminada: local onde há contaminação
causada pela disposição, regular ou irregular, de
quaisquer substâncias ou resíduos;
III - área órfã contaminada: área contaminada cujos
responsáveis pela disposição não sejam
identificáveis ou individualizáveis;

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Definições Legais
IV - ciclo de vida do produto: série de etapas que
envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de
matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o
consumo e a disposição final;
V - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos
previamente segregados conforme sua constituição ou
composição;
VI - controle social: conjunto de mecanismos e
procedimentos que garantam à sociedade informações e
participação nos processos de formulação,
implementação e avaliação das políticas públicas
relacionadas aos resíduos sólidos;

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Definições Legais
VII - destinação final ambientalmente adequada:
destinação de resíduos que inclui a reutilização, a
reciclagem, a compostagem, a recuperação e o
aproveitamento energético ou outras destinações
admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama,
do SNVS (Sistema Nacional de Vigilância Sanitária) e
do Suasa (Sistema Único de Atenção à Sanidade
Agropecuária);, entre elas a disposição final,
observando normas operacionais específicas de
modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança e a minimizar os impactos ambientais
adversos;

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Definições Legais
VIII - disposição final ambientalmente adequada:
distribuição ordenada de rejeitos em aterros,
observando normas operacionais específicas de
modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança e a minimizar os impactos ambientais
adversos;
IX - geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas
ou jurídicas, de direito público ou privado, que
geram resíduos sólidos por meio de suas atividades,
nelas incluído o consumo;

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Definições Legais
X - gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de
ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de
coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação
final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos,
de acordo com plano municipal de gestão integrada de
resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de
resíduos sólidos;
XI - gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de
ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos
sólidos, de forma a considerar as dimensões política,
econômica, ambiental, cultural e social, com controle
social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável;

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Definições Legais
XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento
econômico e social caracterizado por um conjunto de
ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a
coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor
empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em
outros ciclos produtivos, ou outra destinação final
ambientalmente adequada;
XIII - padrões sustentáveis de produção e consumo:
produção e consumo de bens e serviços de forma a
atender as necessidades das atuais gerações e permitir
melhores condições de vida, sem comprometer a
qualidade ambiental e o atendimento das necessidades
das gerações futuras;

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Definições Legais
XIV - reciclagem: processo de transformação dos resíduos
sólidos que envolve a alteração de suas propriedades
físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à
transformação em insumos ou novos produtos,
observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos
órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e
do Suasa;
XV - rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas
todas as possibilidades de tratamento e recuperação por
processos tecnológicos disponíveis e economicamente
viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a
disposição final ambientalmente adequada;

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Definições Legais
XVI - resíduos sólidos: material, substância, objeto
ou bem descartado resultante de atividades
humanas em sociedade, a cuja destinação final se
procede, se propõe proceder ou se está obrigado a
proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem
como gases contidos em recipientes e líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento
na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou
exijam para isso soluções técnica ou
economicamente inviáveis em face da melhor
tecnologia disponível;

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Definições Legais
XVII - responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
vida dos produtos: conjunto de atribuições
individualizadas e encadeadas dos fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes, dos
consumidores e dos titulares dos serviços públicos
de limpeza urbana e de manejo dos resíduos
sólidos, para minimizar o volume de resíduos
sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir
os impactos causados à saúde humana e à
qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida
dos produtos;

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Definições Legais
XVIII - reutilização: processo de aproveitamento
dos resíduos sólidos sem sua transformação
biológica, física ou físico-química, observadas as
condições e os padrões estabelecidos pelos
órgãos competentes do Sisnama (Sistema
Nacional de Meio Ambiente) e, se couber, do
SNVS (Sistema Nacional de Vigilância Sanitária)
e do Suasa (Sistema Único de Atenção à
Sanidade Agropecuária);

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Definições Legais
XIX - serviço público de limpeza urbana e de manejo de
resíduos sólidos: conjunto de atividades
I - de coleta, transbordo e transporte do lixo
doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de
logradouros e vias públicas;
II - de triagem para fins de reuso ou reciclagem, de
tratamento, inclusive por compostagem, e de disposição
final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e
limpeza de logradouros e vias públicas;
III - de varrição, capina e poda de árvores em vias e
logradouros públicos e outros eventuais serviços
pertinentes à limpeza pública urbana.

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LEI Nº 14.026, DE 15 DE JULHO DE 2020
Art. 3º-C.
Consideram-se serviços públicos especializados de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos as atividades operacionais de coleta, transbordo, transporte, triagem para fins de
reutilização ou reciclagem, tratamento, inclusive por compostagem, e destinação final dos:
I - resíduos domésticos;
II - resíduos originários de atividades comerciais, industriais e de serviços, em quantidade e
qualidade similares às dos resíduos domésticos, que, por decisão do titular, sejam considerados
resíduos sólidos urbanos, desde que tais resíduos não sejam de responsabilidade de seu gerador
nos termos da norma legal ou administrativa, de decisão judicial ou de termo de ajustamento de
conduta; e
III - resíduos originários dos serviços públicos de limpeza urbana, tais como:
a) serviços de varrição, capina, roçada, poda e atividades correlatas em vias e logradouros
públicos;
b) asseio de túneis, escadarias, monumentos, abrigos e sanitários públicos;
c) raspagem e remoção de terra, areia e quaisquer materiais depositados pelas águas pluviais em
logradouros públicos;
d) desobstrução e limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos;
e) limpeza de logradouros públicos onde se realizem feiras públicas e outros eventos de acesso
aberto ao público; e
f) outros eventuais serviços de limpeza urbana.”
Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.
Princípios de Gestão
• Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve
ser observada a seguinte ordem de prioridade: não
geração, redução, reutilização, reciclagem,
tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos.
• Poderão ser utilizadas tecnologias visando à
recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos,
desde que tenha sido comprovada sua viabilidade
técnica e ambiental e com a implantação de programa
de monitoramento de emissão de gases tóxicos
aprovado pelo órgão ambiental.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Responsabilidade Pública de Gestão dos Resíduos
Sólidos
• Incumbe ao Distrito Federal e aos Municípios a gestão integrada dos
resíduos sólidos gerados nos seus respectivos territórios;
• Incumbe aos Estados:
I - promover a integração da organização, do planejamento e
da execução das funções públicas de interesse comum relacionadas à
gestão dos resíduos sólidos nas regiões metropolitanas, aglomerações
urbanas e microrregiões;
II - controlar e fiscalizar as atividades dos geradores sujeitas a
licenciamento ambiental pelo órgão estadual do Sisnama.
– A atuação do Estado deve apoiar e priorizar as iniciativas do Município
de soluções consorciadas ou compartilhadas entre 2 (dois) ou mais
Municípios.
• A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão e
manterão, de forma conjunta, o Sistema Nacional de Informações
sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir), articulado com o Sinisa
e o Sinima.

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Classificação dos Resíduos: Origem
a) resíduos domiciliares: os originários de atividades
domésticas em residências urbanas;
b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição,
limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de
limpeza urbana;
c) resíduos sólidos urbanos: os resíduos domiciliares e de
limpeza urbana;
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de
serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os resíduos
de limpeza urbana, dos serviços públicos de saneamento
básico, de serviços de saúde, da construção civil e de serviços
de transportes;
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os
gerados nessas atividades, excetuados resíduos sólidos
urbanos;

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Classificação dos Resíduos: Origem
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e
instalações industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde;
h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas,
reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os
resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis;
i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e
silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas
atividades;
j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos,
aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e
passagens de fronteira;
k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração
ou beneficiamento de minérios.

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LEI Nº 14.026, DE 15 DE JULHO DE 2020
Art. 3º-C.
Consideram-se serviços públicos especializados de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos as atividades operacionais de coleta, transbordo, transporte, triagem para fins de
reutilização ou reciclagem, tratamento, inclusive por compostagem, e destinação final dos:
I - resíduos domésticos;
II - resíduos originários de atividades comerciais, industriais e de serviços, em quantidade e
qualidade similares às dos resíduos domésticos, que, por decisão do titular, sejam considerados
resíduos sólidos urbanos, desde que tais resíduos não sejam de responsabilidade de seu gerador
nos termos da norma legal ou administrativa, de decisão judicial ou de termo de ajustamento de
conduta; e
III - resíduos originários dos serviços públicos de limpeza urbana, tais como:
a) serviços de varrição, capina, roçada, poda e atividades correlatas em vias e logradouros
públicos;
b) asseio de túneis, escadarias, monumentos, abrigos e sanitários públicos;
c) raspagem e remoção de terra, areia e quaisquer materiais depositados pelas águas pluviais em
logradouros públicos;
d) desobstrução e limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos;
e) limpeza de logradouros públicos onde se realizem feiras públicas e outros eventos de acesso
aberto ao público; e
f) outros eventuais serviços de limpeza urbana.”
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Resíduos Domiciliares
• Os resíduos de estabelecimentos comerciais e
prestadores de serviços, se caracterizados
como não perigosos, podem, em razão de sua
natureza, composição ou volume, ser
equiparados aos resíduos domiciliares pelo
poder público municipal.

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Classificação dos Resíduos
Sólidos - Periculosidade
Periculosidade – ABNT NBR 10.004 a
10.007 (2004)

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


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Classificação de Resíduos
• Os resíduos são classificados em:
a) resíduos classe I - Perigosos;
b) resíduos classe II – Não perigosos;
resíduos classe II A – Não inertes
resíduos classe II B – Inertes.

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Classificação de Resíduos
ABNT NBR 10.004
• Os resíduos são classificados em:
a) resíduos classe I - perigoso;
b) resíduos classe II – não perigoso;
resíduos classe II A – não perigoso não inerte
resíduos classe II B – não perigoso Inerte.
• Legenda:
– I: Perigoso
– II: Não perigoso
– A: não inerte
– B: inerte

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Classificação dos Resíduos Sólidos Segundo a Periculosidade (ABNT 10.004)

I Perigosos

Toxicidade
Anexo F
Teratogenicidade
Corrosividade
Teste de Carcinogenicidade
Patogenicidade
Lixiviação Migração
Mutagenicidade
Inflamabilidade
Bioacumulação
Ecotoxicidade
Reatividade
Persistência
Outros componentes
com periculosidade
Anexo C
Degradabilidade

IIA Não Inerte

II Não
Perigosos IIB Inerte Potabilidade da
Água

Teste de Solubilização
Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.
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Definições
• Periculosidade de um resíduo: Característica
apresentada por um resíduo que, em função
de suas propriedades físicas, químicas ou
infectocontagiosas, pode apresentar:
a) risco à saúde pública, provocando mortalidade,
incidência de doenças ou acentuando seus índices;
b) riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for
gerenciado de forma inadequada.

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Definições
• Toxicidade: Propriedade potencial que o agente
tóxico possui de provocar, em maior ou menor
grau, um efeito adverso em consequência de sua
interação com o organismo.
• Agente tóxico: Qualquer substância ou mistura
cuja inalação, ingestão ou absorção cutânea
tenha sido cientificamente comprovada como
tendo efeito adverso (tóxico, carcinogênico,
mutagênico, teratogênico ou ecotoxicológico).

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Definições
• Toxicidade aguda: Propriedade potencial que
o agente tóxico possui de provocar um efeito
adverso grave, ou mesmo morte, em
consequência de sua interação com o
organismo, após exposição a uma única dose
elevada ou a repetidas doses em curto espaço
de tempo.

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Agente Teratogênico

Qualquer substância,
mistura, organismo,
agente físico ou estado de
deficiência que, estando
presente durante a vida
embrionária ou fetal,
produz uma alteração na
estrutura ou função do
individuo dela resultante.

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Definições
• Agente mutagênico: Qualquer substância, mistura,
agente físico ou biológico cuja inalação, ingestão ou
absorção cutânea possa elevar as taxas espontâneas de
danos ao material genético e ainda provocar ou
aumentar a frequência de defeitos genéticos.
• Agente carcinogênico: Substâncias, misturas, agentes
físicos ou biológicos cuja inalação ingestão e absorção
cutânea possa desenvolver câncer ou aumentar sua
frequência. O câncer é o resultado de processo
anormal, não controlado da diferenciação e
proliferação celular, podendo ser iniciado por alteração
mutacional.

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Definições
• Agente ecotóxico: Substâncias ou misturas
que apresentem ou possam apresentar riscos
para um ou vários compartimentos
ambientais.

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Definições
• DL50 (oral, ratos): Dose letal para 50% da população
dos ratos testados, quando administrada por via oral
(DL – dose letal).
• CL50 (inalação, ratos): Concentração de uma
substância que, quando administrada por via
respiratória, acarreta a morte de 50% da população de
ratos exposta (CL – concentração letal).
• DL50 (dérmica, coelhos): Dose letal para 50% da
população de coelhos testados, quando administrada
em contato com a pele (DL – dose letal).

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ABNT NBR 10007:2004 – Amostragem de Resíduos
Sólidos

• Quarteamento
– Reviramento;
– Formação de 4 quartis;
– Eliminação dos 2 quartis opostos – 1 e 3;
– Constituição de novo monte de resíduos;
– Reviramento;
– Formação de 4 quartis;
– Eliminação dos 2 quartis opostos – 2 e 4;
– Assim sucessivamente até alcançar a quantidade
definida para a amostra.

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ABNT NBR 10005:2004 – Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de
resíduos sólidos - Teste de Lixiviação

• Objetivo: diferenciar os resíduos classificados


classe I – perigosos - e classe II – não
perigosos.
• lixiviação: processo para determinação da
capacidade de transferência de substâncias
orgânicas e inorgânicas presentes no resíduo
sólido, por meio de dissolução no meio
extrator – recolhe-se a água deionizada que
passou pela amostra.

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ABNT NBR 10006:2004 – Procedimento para obtenção de extrato solubilizado
de resíduos sólidos - Teste de Solubilização

• Objetivo: diferenciar os resíduos classificados


na ABNT NBR 10004 como classe II A - não
inertes – e classe II B – inertes
• Procedimentos:
• Secar a amostra a temperatura de até 42°C, utilizando uma estufa com circulação forçada de
ar e exaustão ou estufa a vácuo, e determinar a percentagem de umidade.
• Colocar uma amostra representativa de 250 g (base seca) do resíduo em frasco de 1.500 ml.
• Adicionar o volume necessário de água destilada, deionizada e isenta de orgânicos para
completar 1 000 ml, se a amostra não foi submetida ao processo de secagem, e agitar a
amostra em baixa velocidade, por 5 min.
• Cobrir o frasco com filme de PVC e deixar em repouso por 7 dias, em temperatura até 25°C.
• Filtrar a solução com aparelho de filtração guarnecido com membrana filtrante com 0,45µm
de porosidade.
• Definir o filtrado obtido como sendo o extrato solubilizado.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Classificação dos Resíduos Sólidos Segundo a Periculosidade (ABNT 10.004)

I Perigosos

Toxicidade
Anexo F
Teratogenicidade
Corrosividade
Teste de Carcinogenicidade
Patogenicidade
Lixiviação Migração
Mutagenicidade
Inflamabilidade
Bioacumulação
Ecotoxicidade
Reatividade
Persistência
Outros componentes
com periculosidade
Anexo C
Degradabilidade

IIA Não Inerte

II Não
Perigosos IIB Inerte Potabilidade da
Água

Teste de Solubilização
Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.
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Resíduos Classe I - Perigosos
• Aqueles que apresentam periculosidade ou uma
das características abaixo:
– Inflamabilidade;
– Corrosividade;
– Reatividade;
– Toxicidade;
– Patogenicidade; e
– Contenham substâncias comprovadamente perigosas
constantes nos anexos A ou B da ABNT NBR
10004:2004

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Inflamabilidade
• Um resíduo sólido é caracterizado como inflamável (código de
identificação D001), se uma amostra representativa dele, obtida
conforme a ABNT NBR 10007, apresentar qualquer uma das
seguintes propriedades:

– a) ser líquida e ter ponto de fulgor inferior a 60°C, determinado


conforme ABNT NBR 14598 ou equivalente, excetuando-se as soluções
aquosas com menos de 24% de álcool em volume;

• Ponto de fulgor ou ponto de inflamação é a menor temperatura na qual um


combustível liberta vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura
inflamável por uma fonte externa de calor.

– b) não ser líquida e ser capaz de, sob condições de temperatura e


pressão de 25°C e 0,1 MPa (1 atm), produzir fogo por fricção, absorção
de umidade ou por alterações químicas espontâneas e, quando
inflamada, queimar vigorosa e persistentemente, dificultando a
extinção do fogo;

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Inflamabilidade
– c) ser um oxidante definido como substância que
pode liberar oxigênio e, como resultado, estimular
a combustão e aumentar a intensidade do fogo
em outro material;
– d) ser um gás comprimido inflamável, conforme a
Legislação Federal sobre transporte de produtos
perigosos (Portaria nº 204/1997 do Ministério dos
Transportes).

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Corrosividade
• Um resíduo é caracterizado como corrosivo (código de
identificação D002) se uma amostra representativa dele,
obtida segundo a ABNT NBR 10007, apresentar uma das
seguintes propriedades:
• a) ser aquosa e apresentar pH inferior ou igual a 2, ou,
superior ou igual a 12,5, ou sua mistura com água, na
proporção de 1:1 em peso, produzir uma solução que
apresente pH inferior a 2 ou superior ou igual a 12,5;

• b) ser líquida ou, quando misturada em peso equivalente


de água, produzir um líquido e corroer o aço a uma razão
maior que 6,35 m ao ano, a uma temperatura de 55°C, de
acordo com USEPA SW 846 ou equivalente.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Reatividade
• Um resíduo é caracterizado como reativo
(código de identificação D003) se uma
amostra representativa dele, obtida segundo a
ABNT NBR 10007, apresentar uma das
seguintes propriedades:
– a) ser normalmente instável e reagir de forma
violenta e imediata, sem detonar;
– b) reagir violentamente com a água;
– c) formar misturas potencialmente explosivas com
a água;

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Reatividade
• d) gerar gases, vapores e fumos tóxicos em
quantidades suficientes para provocar danos à
saúde pública ou ao meio ambiente, quando
misturados com a água;
• e) possuir em sua constituição os íons CN- ou S2-
em concentrações que ultrapassem os limites de
de 250 mg de HCN liberável por quilograma de
resíduo ou 500 mg de H2S liberável por
quilograma de resíduo, de acordo com ensaio
estabelecido no USEPA - SW 846;

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Íons Cianetos
• Cianeto de hidrogênio (ou cianureto de hidrogênio) (HCN) é um
composto extremamente volátil. Puro pode ser encontrado tanto
na forma líquida quanto gasosa, devido ao seu baixo ponto de
ebulição (25,7 °C) e grande volatilidade. Borbulhando-o em água,
produz-se uma solução chamada de ácido cianídrico ou ácido
prússico, é um composto químico que contém o aníon cianeto
(CN−1). Tem um forte cheiro de amêndoas amargas, e encontra-se
em certas plantas, como a mandioca (Manihot esculenta), e no
caroço de certas frutas (maçãs, pêssegos e cerejas). Os sais do ácido
cianídrico são chamados cianetos, sendo os mais comuns o cianeto
de potássio (KCN) e o cianeto de sódio (NaCN). Os cianetos iónicos
são extremamente venenosos a vários seres vivos, em especial, aos
humanos, neste caso, devido à habilidade do íon em se combinar
com o ferro da hemoglobina, bloqueando a recepção do oxigênio
pelo sangue, matando a pessoa exposta por sufocamento.

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HS2

• O sulfeto de hidrogênio é um composto


corrosivo, venenoso e gasoso no seu estado
natural. Encontrado no gás sintético do
carvão, no gás natural e nos tipos de petróleo
que contêm enxofre; caracteriza-se pelo odor
de ovos podres.

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Reatividade
• f) ser capaz de produzir reação explosiva ou detonante
sob a ação de forte estímulo, ação catalítica ou
temperatura em ambientes confinados;
• g) ser capaz de produzir, prontamente, reação ou
decomposição detonante ou explosiva a 25°C e 0,1
MPa (1 atm);
• h) ser explosivo, definido como uma substância
fabricada para produzir um resultado prático, através
de explosão ou efeito pirotécnico, esteja ou não esta
substância contida em dispositivo preparado para este
fim.

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Toxicidade
• Um resíduo é caracterizado como tóxico se uma
amostra representativa dele, obtida segundo a ABNT
NBR 10007, apresentar uma das seguintes
propriedades:
– a) quando o extrato obtido desta amostra, segundo a
ABNT NBR 10005, contiver qualquer um dos
contaminantes em concentrações superiores aos valores
constantes no anexo F. Neste caso, o resíduo deve ser
caracterizado como tóxico com base no ensaio de
lixiviação, com código de identificação constante no anexo
F;
– b) possuir uma ou mais substâncias constantes no anexo C
e apresentar toxicidade. Para avaliação dessa toxicidade,
devem ser considerados os seguintes fatores:

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Toxicidade
• B.1 - potencial que o constituinte, ou qualquer produto
tóxico de sua degradação, tem para migrar do resíduo para
o ambiente, sob condições impróprias de manuseio;
• B.2 - persistência do constituinte ou qualquer produto
tóxico de sua degradação;
• B.3 - potencial que o constituinte, ou qualquer produto
tóxico de sua degradação, tem para degradar-se em
constituintes não perigosos, considerando a velocidade em
que ocorre a degradação;
• B.4 - extensão em que o constituinte, ou qualquer produto
tóxico de sua degradação, é capaz de bioacumulação nos
ecossistemas;

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Toxicidade
• C - efeito nocivo pela presença de agente teratogênico, mutagênico,
carcinogênico ou ecotóxico, associados a substâncias isoladamente
ou decorrente do sinergismo entre as substâncias constituintes do
resíduo;
• D - ser constituída por restos de embalagens contaminadas com
substâncias constantes nos anexos D ou E;
• E - resultar de derramamentos ou de produtos fora de especificação
ou do prazo de validade que contenham quaisquer substâncias
constantes nos anexos D ou E;
• F - ser comprovadamente letal ao homem;
• F - possuir substância em concentração comprovadamente letal ao
homem ou estudos do resíduo que demonstrem uma DL50 oral
para ratos menor que 50 mg/kg ou CL50 inalação para ratos menor
que 2 mg/L ou uma DL50 dérmica para coelhos menor que 200
mg/kg.

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Patogenicidade
• Um resíduo é caracterizado como patogênico (código de identificação D004) se
uma amostra representativa dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, contiver ou
se houver suspeita de conter, microorganismos patogênicos,
proteínas virais, ácido desoxiribonucléico (ADN) ou ácido
ribonucléico (ARN) recombinantes, organismos
geneticamente modificados, plasmídios (molécular circulares
duplas de DNA capazes de se reproduzir independentemente
do DNA cromossómico), cloroplastos, mitocôndrias ou toxinas
capazes de produzir doenças em homens, animais ou vegetais.

• Os resíduos de serviços de saúde deverão ser classificados conforme ABNT NBR


12808.

• Os resíduos gerados nas estações de tratamento de esgotos domésticos e os


resíduos sólidos domiciliares, excetuando-se os originados na assistência à saúde
da pessoa ou animal, não serão classificados segundo os critérios de
patogenicidade.

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4.2.2 Resíduos classe II- Não perigosos
• Resíduos classe II A - Não inertes
– Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I -
Perigosos ou de resíduos classe II B - Inertes, nos termos desta Norma.
Os resíduos classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais
como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.

• Resíduos classe II B - Inertes


– Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma
representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um
contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à
temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem
nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se
aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G.

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Planos de Resíduos Sólidos

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


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Etapas de um Processo de
Gestão/Gerenciamento
1. Planejamento – planos de gestão e de
gerenciamento
2. Implantação (Execução) das ações estabelecidas
nos planos
3. Resultados: acompanhamento das ações e seus
resultados para a inserção de novas ações
4. Avaliação dos resultados gerados e reinício do
planejamento para novo período
5. Planejar novamente (Replanejamento) para a
inserção de novas ações

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Tipos de Planos de Resíduos Sólidos
• Planos Municipais de Gestão de Resíduos
Sólidos: por município (5.568 municípios);
• Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
– por gerador / instituição geradora; e
• Planos de Gerenciamento de Resíduos
Perigosos – empresas prestadoras de serviços
de manejo de resíduos perigosos.

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População menor do que 50 mil

População entre 50 mil e 100 mil

População superior a 100 mil ou mancha urbana a menos de 20 km da fronteira

Capitais, Regiões Metropolitanas e Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) de capitais

Sem Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

Metas para a Disposição Ambientalmente Adequada dos Rejeitos


31/12/20 02/08/21 02/08/22 02/08/23 02/08/24

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


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Etapas do Planejamento ou da Elaboração
de um Plano de Resíduos
1. Caracterização do cenário atual dos resíduos – tipo,
quantidade e gerenciamento na atualidade;
2. Análise das informações obtidas com identificação de
problemas e oportunidades de melhorias - definição de
objetivos;
1. Fixação da vigência do plano de resíduos (não seja múltiplo de
4 anos, exemplo: 10, 14, 15, 18 e 22 anos)
3. Estabelecimento de ações – técnicas, administrativas,
regulatórias, políticas, educativas, fiscalizatórias, sociais e
econômicas, dentre outras - a serem implantadas, com
definição dos recursos necessários e de fontes de
financiamento; e
4. Definição de mecanismos de acompanhamento dos
resultados obtidos – Avaliação para o replanejamento ao
longo da execução e no final de vigência do plano.
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Exercício: Metodologia de Monitoramento de
Resultados dos Planos
Objetivo: promover a reutilização e a reciclagem dos componentes secos (embalagens) dos resíduos sólidos
domiciliares no município

Indicador de desempenho (capaz de indicar se o objetivo foi ou não atingido):


Índice de Reciclagem de Componentes Secos: Percentagem de embalagens geradas que foram encaminhadas
para a reutilização/reciclagem por ano

Condição do indicador de desempenho no presente (real e presumida): 5 % das embalagens descartadas são
encaminhadas para a reciclagem em 2023

Meta (condição futura do indicador de desempenho que atesta que o objetivo foi atingido): Meta (2033) = pelo
menos 20 % das embalagens descartadas serão encaminhadas para a reciclagem

Ação: Celebração de parcerias com Associações e/ou cooperativas de catadores; instalação de uma rede de
PEV’s no município; promoção de ações educativas para a mobilização da população para a participação nos
programas de coleta seletiva do município, aquisição de veículos para a coleta e o transporte deste resíduos;
instalação de uma usina de triagem; subsídios para a instalação de usinas de reciclagem, dentre outras.

Simulação de análise de resultado:


Primeiro cenário: ID (2033)= 7%, insucesso, portanto, o objetivo não foi alcançado.
Segundo cenário: ID (2033) = 21%, sucesso pois a meta foi atingida e, portanto, o objetivo foi
alcançado.
Terceiro cenário: ID (2033) = 32%, sucesso mais do que esperado e, portanto, o objetivo foi
plenamente alcançado. Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.
Índice de Perdas da Construção Civil
• A cada 3 edifícios construídos, 1 virava
entulhos (1990)
• A cada 5 edifícios construídos, 1 vira entulhos
(2020)
• Indicador: índice de perdas da construção civil

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Exercício Exemplo (água)
• Problema: crise da água
• Objetivo: promover o uso racional da água nos domicílios
• Indicador de desempenho: consumo per capita de água por dia
• Condição atual: 200 l/ hab . dia
• Meta (2033): reduzir o consumo a pelo menos 160 l / hab . dia
(redução de pelo menos 20%)
• Ações: educação para o uso racional, uso de equipamentos
hidráulicos economizadores, bônus para consumidores que
atingirem a meta...
• Simulação de Resultados
– Cenário I = 210 l/hab.d – insucesso – objetivo não atingido
– Cenário II = 154 l/hab.d – sucesso – objetivo atingido
– Cenário III – 140 l/hab.d – muito sucesso – objetivo plenamente
obtido

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Plano Municipal de Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos: Conteúdo
I - diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados
no respectivo território, contendo a origem, o volume, a
caracterização dos resíduos e as formas de destinação e
disposição final adotadas;
II - identificação de áreas favoráveis para disposição
final ambientalmente adequada de rejeitos, observado o
plano diretor e o zoneamento ambiental;
III - identificação das possibilidades de implantação de
soluções consorciadas ou compartilhadas com outros
Municípios, considerando, nos critérios de economia de
escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as
formas de prevenção dos riscos ambientais;
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Plano Municipal de Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos: Conteúdo
IV - identificação dos resíduos sólidos e dos
geradores sujeitos a plano de gerenciamento
específico ou a sistema de logística reversa;
V - procedimentos operacionais e especificações
mínimas a serem adotados nos serviços públicos de
limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos,
incluída a disposição final ambientalmente
adequada dos rejeitos;
VI - indicadores de desempenho operacional e
ambiental dos serviços públicos de limpeza urbana
e de manejo de resíduos sólidos;

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Plano Municipal de Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos: Conteúdo
VII - regras para o transporte e outras etapas do
gerenciamento de resíduos sólidos;
VIII - definição das responsabilidades quanto à
sua implementação e operacionalização,
incluídas as etapas do plano de gerenciamento
de resíduos sólidos a cargo do poder público;
IX - programas e ações de capacitação técnica
voltados para sua implementação e
operacionalização;

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Plano Municipal de Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos: Conteúdo
X - programas e ações de educação ambiental que
promovam a não geração, a redução, a reutilização
e a reciclagem de resíduos sólidos;
XI - programas e ações para a participação dos
grupos interessados, em especial das cooperativas
ou outras formas de associação de catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por
pessoas físicas de baixa renda, se houver;
XII - mecanismos para a criação de fontes de
negócios, emprego e renda, mediante a valorização
dos resíduos sólidos;

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Plano Municipal de Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos: Conteúdo
XIII - sistema de cálculo dos custos da prestação dos
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de
resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança desses
serviços;
XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e
reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a
quantidade de rejeitos encaminhados para disposição
final ambientalmente adequada;
XV - descrição das formas e dos limites da participação
do poder público local na coleta seletiva e na logística
reversa e de outras ações relativas à responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

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Plano Municipal de Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos: Conteúdo
XVI - meios a serem utilizados para o controle e a
fiscalização, no âmbito local, da implementação e
operacionalização dos planos de gerenciamento de
resíduos sólidos e dos sistemas de logística reversa;
XVII - ações preventivas e corretivas a serem praticadas,
incluindo programa de monitoramento;
XVIII - identificação dos passivos ambientais
relacionados aos resíduos sólidos, incluindo áreas
contaminadas, e respectivas medidas saneadoras;
XIX - periodicidade de sua revisão, observado
prioritariamente o período de vigência do plano
plurianual municipal.

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Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos: Geradores Sujeitos à Elaboração
I - os geradores de
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento
básico: os gerados nessas atividades, excetuados os resíduos
domiciliares e de limpeza urbana (resíduos urbanos);
f) resíduos industriais: os gerados nos processos
produtivos e instalações industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos
serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em
normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;
h) resíduos da construção civil: os gerados nas
construções, reformas, reparos e demolições de obras de
construção civil, incluídos os resultantes da preparação e
escavação de terrenos para obras civis;

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Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos: Geradores Sujeitos à Elaboração
II - os estabelecimentos comerciais e de
prestação de serviços que:
a) gerem resíduos perigosos;
b) gerem resíduos que, mesmo
caracterizados como não perigosos, por sua
natureza, composição ou volume, não sejam
equiparados aos resíduos domiciliares pelo
poder público municipal;

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Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos: Geradores Sujeitos à Elaboração
III - as empresas de construção civil, nos termos do
regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do
Sisnama;
IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações -
portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários
e ferroviários e passagens de fronteira e, nos termos do
regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do
Sisnama e, se couber, do SNVS, as empresas de
transporte;
V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se
exigido pelo órgão competente do Sisnama, do SNVS ou
do Suasa.

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Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos: Conteúdo
I - descrição do empreendimento ou atividade;
II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou
administrados, contendo a origem, o volume e a
caracterização dos resíduos, incluindo os passivos
ambientais a eles relacionados;
III.A - explicitação dos responsáveis por cada
etapa do gerenciamento de resíduos sólidos;
III.B - definição dos procedimentos operacionais
relativos às etapas do gerenciamento de resíduos sólidos
sob responsabilidade do gerador;
IV - identificação das soluções consorciadas ou
compartilhadas com outros geradores;

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Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos: Conteúdo
V - ações preventivas e corretivas a serem executadas em
situações de gerenciamento incorreto ou acidentes;
VI - metas e procedimentos relacionados à minimização
da geração de resíduos sólidos e, observadas as normas,
à reutilização e reciclagem;
VII - se couber, ações relativas à responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais
relacionados aos resíduos sólidos;
IX - periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o
prazo de vigência da respectiva licença de operação.

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Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos: Licenciamento Ambiental
• O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte
integrante do processo de licenciamento ambiental
do empreendimento ou atividade pelo órgão
competente do Sisnama.
• Nos empreendimentos e atividades não sujeitos a
licenciamento ambiental, a aprovação do plano de
gerenciamento de resíduos sólidos cabe à autoridade
municipal competente.
• No processo de licenciamento ambiental a cargo de
órgão federal ou estadual do Sisnama, será
assegurada oitiva do órgão municipal competente, em
especial quanto à disposição final ambientalmente
adequada de rejeitos.

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RESPONSABILIDADES DOS GERADORES
E DO PODER PÚBLICO
• O poder público, o setor empresarial e a
coletividade são responsáveis pela efetividade
das ações voltadas para assegurar a
observância da Política Nacional de Resíduos
Sólidos
• O município é responsável pela organização e
prestação direta ou indireta desses serviços,
observados o plano municipal de gestão
integrada de resíduos sólidos.

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RESPONSABILIDADES DOS GERADORES
• As pessoas físicas ou jurídicas são responsáveis pela implementação
e operacionalização integral do plano de gerenciamento de resíduos
sólidos aprovado pelo órgão competente dos seguintes resíduos:
– resíduos dos serviços públicos de saneamento básico;
– resíduos industriais;
– resíduos de serviços de saúde;
– resíduos da construção civil;
– resíduos de estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços
que
• a) gerem resíduos perigosos;
• b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua
natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos
domiciliares pelo poder público municipal;
– as empresas de construção civil,
– os responsáveis pelos terminais e outras instalações - portos,
aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e
passagens de fronteira e, se couber, as empresas de transporte; e
– os responsáveis por atividades agrossilvopastoris.

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RESPONSABILIDADES DOS GERADORES
• A contratação de serviços de coleta, armazenamento,
transporte, transbordo, tratamento ou destinação final de
resíduos sólidos, ou de disposição final de rejeitos, não
isenta as pessoas físicas ou jurídicas da responsabilidade
por danos que vierem a ser provocados pelo
gerenciamento inadequado dos respectivos resíduos ou
rejeitos.
• Na definição de responsabilidades, é vedado atribuir ao
serviço público de limpeza urbana e de manejo de
resíduos sólidos a realização de etapas do gerenciamento
dos resíduos de responsabilidade do gerador.
• As etapas sob responsabilidade do gerador que forem
realizadas pelo poder público serão devidamente
remuneradas pelas pessoas físicas ou jurídicas
responsáveis.
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Responsabilidade
• O gerador de resíduos sólidos domiciliares tem
cessada sua responsabilidade pelos resíduos com a
disponibilização adequada para a coleta ou, nos casos
abrangidos pelo logística reversa, com a devolução.
• Cabe ao poder público atuar, subsidiariamente, com
vistas a minimizar ou cessar o dano, logo que tome
conhecimento de evento lesivo ao meio ambiente ou
à saúde pública relacionado ao gerenciamento de
resíduos sólidos.
– Os responsáveis pelo dano ressarcirão integralmente o
poder público pelos gastos decorrentes das ações
empreendidas

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Responsabilidade Compartilhada
• É instituída a responsabilidade compartilhada
pelo ciclo de vida dos produtos, a ser
implementada de forma individualizada e
encadeada, abrangendo os fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes,
os consumidores e os municípios.

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Embalagens
As embalagens devem ser fabricadas com materiais que propiciem a reutilização ou a
reciclagem.

Cabe aos respectivos responsáveis assegurar que as embalagens sejam:

I - restritas em volume e peso às dimensões requeridas à proteção do conteúdo e à


comercialização do produto;
II - projetadas de forma a serem reutilizadas de maneira tecnicamente viável e
compatível com as exigências aplicáveis ao produto que contêm;
III - recicladas, se a reutilização não for possível.

É responsável pelo atendimento destas disposições todo aquele que:

I - manufatura embalagens ou fornece materiais para a fabricação de embalagens;


II - coloca em circulação embalagens, materiais para a fabricação de embalagens ou
produtos embalados, em qualquer fase da cadeia de comércio.

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Logística Reversa: Obrigatoriedade
São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa,
mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma
independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos
sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:
I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja
embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso;
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

Prazo de implantação:
- Resíduos V e VI aplicação progressiva;
- Resíduos I a IV aplicação imediata.

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Logística Reversa: Demais Resíduos
• os sistemas previstos de logística reversa serão
estendidos a produtos comercializados em
embalagens plásticas, metálicas ou de vidro,
e aos demais produtos e embalagens,
considerando, prioritariamente, o grau e a
extensão do impacto à saúde pública e ao
meio ambiente dos resíduos gerados.

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Logística Reversa: Mecanismos
Alternativos
I - implantar procedimentos de compra de
produtos ou embalagens usados;
II - disponibilizar postos de entrega de resíduos
reutilizáveis e recicláveis;
III - atuar em parceria com cooperativas ou
outras formas de associação de catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis

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Logística Reversa: Funcionamento
• Os consumidores deverão efetuar a devolução após o
uso, aos comerciantes ou distribuidores, dos produtos
e das embalagens e de outros produtos ou embalagens
objeto de logística reversa;
• Os comerciantes e distribuidores deverão efetuar a
devolução aos fabricantes ou aos importadores dos
produtos e embalagens reunidos ou devolvidos;
• Os fabricantes e os importadores darão destinação
ambientalmente adequada aos produtos e às
embalagens reunidos ou devolvidos, sendo o rejeito
encaminhado para a disposição final ambientalmente
adequada;

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Logística Reversa:
• Se o município encarregar-se de atividades de
responsabilidade dos fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes nos sistemas de
logística reversa dos produtos e embalagens, as ações
do poder público serão devidamente remuneradas.
• Registro: com exceção dos consumidores, todos os
participantes dos sistemas de logística reversa
manterão atualizadas e disponíveis ao órgão municipal
competente e a outras autoridades informações
completas sobre a realização das ações sob sua
responsabilidade.

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Sistemas de Logística Reversa
• Devolução à loja;
• Entrega em Postos de Entrega Voluntária (PEV´s
ou LEV´s);
• Coleta seletiva porta-a-porta;
• Coleta seletiva pelas associações de catadores;
• Via Correios;
• Eventos em grandes áreas externas;
• Entrega em Centros de Recebimento
(Prefeituras).

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Coleta Seletiva e Logística Reversa:
Responsabilidade do Consumidor
Sempre que estabelecido sistema de coleta seletiva pelo
plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos e na
aplicação da logística reversa, os consumidores são obrigados
a:
I - acondicionar adequadamente e de forma
diferenciada os resíduos sólidos gerados;
II - disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos
reutilizáveis e recicláveis para coleta ou devolução.

O poder público municipal pode instituir incentivos


econômicos aos consumidores que participam do sistema de
coleta seletiva.

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Responsabilidades do Município
I - adotar procedimentos para reaproveitar os resíduos sólidos reutilizáveis e
recicláveis oriundos dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de
resíduos sólidos;
II - estabelecer sistema de coleta seletiva;
III - articular com os agentes econômicos e sociais medidas para viabilizar o
retorno ao ciclo produtivo dos resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis oriundos
dos serviços de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos;
IV - realizar as atividades definidas por acordo setorial ou termo de compromisso
mediante a devida remuneração pelo setor empresarial;
V - implantar sistema de compostagem para resíduos sólidos orgânicos e articular
com os agentes econômicos e sociais formas de utilização do composto
produzido;
VI - dar disposição final ambientalmente adequada aos resíduos e rejeitos
oriundos dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos.
Dispensa de licitação de associação de catadores:
Para os itens de I a IV, o município a organização e o funcionamento de
cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais
reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, bem como
sua contratação que é dispensável de licitação.Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.
Importação de Resíduos Sólidos
É proibida a importação de resíduos sólidos
perigosos e rejeitos, bem como de resíduos
sólidos cujas características causem dano ao
meio ambiente, à saúde pública e animal e à
sanidade vegetal, ainda que para tratamento,
reforma, reuso, reutilização ou recuperação.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


RESÍDUOS PERIGOSOS
• A instalação e o funcionamento de
empreendimento ou atividade que gere ou
opere com resíduos perigosos somente
podem ser autorizados ou licenciados se o
responsável comprovar, no mínimo,
capacidade técnica e econômica, além de
condições para prover os cuidados
necessários ao gerenciamento desses
resíduos.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Cadastro Nacional de Operadores de
Resíduos Perigosos
• As empresas que operam com resíduos perigosos, em
qualquer fase do seu gerenciamento, são obrigadas a
se cadastrar no Cadastro Nacional de Operadores de
Resíduos Perigosos.
– O cadastro será coordenado pelo órgão federal
competente do Sisnama – Ibama/Feam/SMMA (BH).
– Para o cadastramento, as empresas necessitam contar com
responsável técnico pelo gerenciamento dos resíduos
perigosos.
– O cadastro é parte integrante do Cadastro Técnico Federal
de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras
de Recursos Ambientais e do Sistema de Informações.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Plano de Gerenciamento de Resíduos
Perigosos
• As empresas que operam com resíduos
perigosos são obrigadas a elaborar plano de
gerenciamento de resíduos perigosos e
submetê-lo ao órgão competente do Sisnama
e, se couber, do SNVS.
– O plano de gerenciamento de resíduos perigosos
poderá estar inserido no plano de gerenciamento
de resíduos.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Gerenciamento de Resíduos
Perigosos: Responsabilidades
Cabe às empresas:
I - manter registro atualizado e facilmente acessível de
todos os procedimentos relacionados à implementação
e à operacionalização do plano;
II - informar anualmente aos órgãos competentes sobre a
quantidade, a natureza e a destinação temporária ou
final destes resíduos;
III - adotar medidas destinadas a reduzir o volume e a
periculosidade dos resíduos;
IV - informar imediatamente aos órgãos competentes
sobre a ocorrência de acidentes ou outros sinistros
relacionados aos resíduos perigosos.

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Gerenciamento de Resíduos
Perigosos: Responsabilidades
• Sempre que solicitado pelos órgãos competentes,
será assegurado acesso para inspeção das
instalações e dos procedimentos relacionados à
implementação e à operacionalização do plano
de gerenciamento de resíduos perigosos.
• No caso de controle a cargo de órgão federal ou
estadual do Sisnama e do SNVS, as informações
sobre o conteúdo, a implementação e a
operacionalização do plano serão repassadas ao
poder público municipal.
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Gerenciamento de Resíduos
Perigosos: Responsabilidades
• No licenciamento ambiental de
empreendimentos ou atividades que operem
com resíduos perigosos, o órgão licenciador
do Sisnama pode exigir a contratação de
seguro de responsabilidade civil por danos
causados ao meio ambiente ou à saúde
pública.

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Proibições: Destinação ou Disposição Final
São proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição
final de resíduos sólidos ou rejeitos:
I - lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos
hídricos;
– Assegurada a devida impermeabilização, as bacias de
decantação de resíduos ou rejeitos industriais ou de mineração
(rejeitos do beneficiamento), devidamente licenciadas pelo
órgão ambiental, não são consideradas corpos hídricos.
II - lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos
de mineração (estéreis);
III - queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e
equipamentos não licenciados para essa finalidade;
– Quando decretada emergência sanitária, a queima de resíduos a
céu aberto pode ser realizada.

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Proibições nas Áreas de Disposição Final

I - utilização dos rejeitos dispostos como


alimentação;
II - catação, observadas as metas para a
eliminação e recuperação de lixões, associadas à
inclusão social e à emancipação econômica de
catadores;
III - criação de animais domésticos;
IV - fixação de habitações temporárias ou
permanentes.

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Áreas Orfãs
• Sem prejuízo das iniciativas de outras esferas
governamentais, o Governo Federal deve
estruturar e manter instrumentos e atividades
voltados para promover a descontaminação de
áreas órfãs.
• Se, após descontaminação de sítio órfão realizada
com recursos do Governo Federal ou de outro
ente da Federação, forem identificados os
responsáveis pela contaminação, estes
ressarcirão integralmente o valor empregado ao
poder público

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Prazo para Fechamento de Lixão
A disposição final ambientalmente adequada
dos rejeitos, observado que poderão ser
utilizadas tecnologias visando à recuperação
energética dos resíduos sólidos urbanos, desde
que tenha sido comprovada sua viabilidade
técnica e ambiental e com a implantação de
programa de monitoramento de emissão de
gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental,
deverá ser implantada até 03/08/2014.

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Novo Marco Regulatório
do Saneamento
LEI Nº 14.026, DE 15 DE JULHO DE
2020

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LEI Nº 14.026, DE 15 DE JULHO DE 2020
Art. 3º-C.
Consideram-se serviços públicos especializados de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos as atividades operacionais de coleta, transbordo, transporte, triagem para fins de
reutilização ou reciclagem, tratamento, inclusive por compostagem, e destinação final dos:
I - resíduos domésticos;
II - resíduos originários de atividades comerciais, industriais e de serviços, em quantidade e
qualidade similares às dos resíduos domésticos, que, por decisão do titular, sejam considerados
resíduos sólidos urbanos, desde que tais resíduos não sejam de responsabilidade de seu gerador
nos termos da norma legal ou administrativa, de decisão judicial ou de termo de ajustamento de
conduta; e
III - resíduos originários dos serviços públicos de limpeza urbana, tais como:
a) serviços de varrição, capina, roçada, poda e atividades correlatas em vias e logradouros
públicos;
b) asseio de túneis, escadarias, monumentos, abrigos e sanitários públicos;
c) raspagem e remoção de terra, areia e quaisquer materiais depositados pelas águas pluviais em
logradouros públicos;
d) desobstrução e limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos;
e) limpeza de logradouros públicos onde se realizem feiras públicas e outros eventos de acesso
aberto ao público; e
f) outros eventuais serviços de limpeza urbana (ex: coleta de animais mortos em vias públicas).”
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LEI Nº 14.026, DE 15 DE JULHO DE 2020
Art. 54.
A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos deverá ser implantada até
31 de dezembro de 2020, exceto para os Municípios que até essa data tenham
elaborado plano intermunicipal de resíduos sólidos ou plano municipal de gestão
integrada de resíduos sólidos e que disponham de mecanismos de cobrança que
garantam sua sustentabilidade econômico-financeira, nos termos do art. 29 da Lei nº
11.445, de 5 de janeiro de 2007, para os quais ficam definidos os seguintes prazos:

I - até 2 de agosto de 2021, para capitais de Estados e Municípios integrantes de


Região Metropolitana (RM) ou de Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) de
capitais (Estatuto das Cidades);
II - até 2 de agosto de 2022, para Municípios com população superior a 100.000 (cem
mil) habitantes no Censo 2010, bem como para Municípios cuja mancha urbana da
sede municipal esteja situada a menos de 20 (vinte) quilômetros da fronteira com
países limítrofes;
III - até 2 de agosto de 2023, para Municípios com população entre 50.000 (cinquenta
mil) e 100.000 (cem mil) habitantes no Censo 2010; e
IV - até 2 de agosto de 2024, para Municípios com população inferior a 50.000
(cinquenta mil) habitantes no Censo 2010.

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População menor do que 50 mil

População entre 50 mil e 100 mil

População superior a 100 mil ou mancha urbana a menos de 20 km da fronteira

Capitais, Regiões Metropolitanas e Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) de capitais

Sem Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

Metas para a Disposição Ambientalmente Adequada dos Rejeitos


31/12/20 02/08/21 02/08/22 02/08/23 02/08/24

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Lixão e Aterro Controlado

Vazadouros a Céu Aberto

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


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Destino Final dos Resíduos Sólidos no Brasil
1989/2008 (IBGE, 2010)

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Disposição Final de Resíduos Domiciliares no Brasil (IBGE, 2008)

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


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O Lixão

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Aterros Sanitários

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Critérios Técnicos para Localização de Aterros Sanitários

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Critérios Econômico-Financeiros para a Localização do Aterro Sanitário

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Critérios Político-Sociais para a Localização do Aterro Sanitário

IBAM
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Tabela de Escolha de Área para Localização de Aterros Sanitários

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Parâmetro Prioridade Peso Valor Mínimo (-1) Valor Máximo (+1) Local A Local B Local C

Proximidade a cursos d’água 1 1,0 -1 1 S +1 S +1 S +1

Permeabilidade do solo natural 1 1,0 -1 1 N -1 N -1 N -1

Distância do lençol freático 1 1,0 -1 1 P 0 S +1 S +1

Proximidade a núcleos habitacionais 1 1,0 -1 1 P 0 S +1 N -1

Custo de construção do aterro 1 1,0 -1 1 N -1 P 0 S +1

Subtotal 1 -1 +2 +1
Proximidade a aeroportos 2 0,8 - 0,8 0,8 S 0,8 P 0 S 0,8

Aceitação da comunidade local 2 0,8 - 0,8 0,8 N -0,8 N -0,8 P 0

Distância ao centro geométrico de coleta 2 0,8 - 0,8 0,8 N -0,8 S 0,8 S 0,8

Subtotal 2 + 0,8 0 + 1,6


Uso do solo: residencial, industrial, rural, proteção... 3 0,6 - 0,6 0,6 N -0,6 N -0,6 P 0

Custo de aquisição do terreno 3 0,6 - 0,6 0,6 P 0 S 0,6 N -0,6

Desapropriação: custo e impactos sociais 3 0,6 -0,6 0,6 N -0,6 N -0,6 S 0,6

Nível de tráfego nas vias de acesso 3 0,6 - 0,6 0,6 N -0,6 S 0,6 N -0,6

Perspectiva de vida útil 3 0,6 - 0,6 0,6 S 0,6 P 0 P 0

Subtotal 3 - 1,2 0 -0,6


Disponibilidade de material de cobertura 4 0,4 - 0,4 0,4 S 0,4 P 0 S 0,4

Distância de núcleos de baixa renda 4 0,4 - 0,4 0,4 N -0,4 S 0,4 N -0,4

Investimento em infraestrutura 4 0,4 - 0,4 0,4 S 0,4 N -0,4 P 0

Direção dos ventos favorável à dispersão 4 0,4 - 0,4 0,4 N -0,4 P 0 P 0

Proximidade a populações tradicionais 4 0,4 - 0,4 0,4 S 0,4 N -0,4 N -0,4

Subtotal 4 +0,4 -0,4 -0,4


Bacia de drenagem favorável à erosão 5 0,2 - 0,2 0,2 N -0,2 S +0,2 P 0

Proximidade de áreas protegidas 5 0,2 - 0,2 0,2 S +0,2 N -0,2 S +0,2

Facilidade de acesso a veículos pesados 5 0,2 - 0,2 0,2 P 0 P 0 S +0,2

Subtotal 5 0 0 +0,4
Total Legenda - 13 + 13 -1 +1,6 +2

Valoração da Condição Ordem de Prioridade e seus Pesos


S – Sim, atende = +1 1 – 1,0
2 – 0,8
P - Atende parcialmente = 0 3 – 0,6
4 – 0,4
N – Não, não atende = -1 5 – 0,2

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-13------------------------0------------------------+13
Desfavorável Favorável

Análise dos Resultados


-13------------------------0------------------------+13
A BC

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Aterro Sanitário:
Elementos Constituintes Principais
Ações estruturais fundamentais
1. Sistemas de controle da estabilidade mecânica do maciço - geotecnia;
2. Impermeabilização de fundo ou de base – compactação, camadas de argilas e PEAD;
3. Fechamento diário das células com material impermeável (argila) – lacre de células, após espalhamento e
compactação do lixo;
4. Sistema de drenagem do chorume;
5. Tratamento do chorume;
6. Sistema de drenagem de gases;
7. Tratamento e/ou reutilização energética dos gases; e
8. Sistema de drenagem ou afastamento das águas pluviais.
_________________________________________________________________________________________________
Ações Complementares
1. Cercamento do aterro – acesso restrito;
2. Cercamento com cercas-vivas para controle de ruído (dispersão) e retensão de partículas;
3. Pesagem dos caminhões para planejamento da frente de aterramento, estimativa de vida útil do aterro e
pagamento pelos serviços de disposição final;
4. Monitoramento do lençol freático para detecção de contaminação da água por eventuais vazamentos de
chorume;
5. Monitoramento do nível de ruído dentro e no entorno do aterro;
6. Aspersão de água na vias de trânsito de caminhões compactadores e demais veículos no aterro para redução da
emissão de particulados na atmosfera;
7. Monitoramento da qualidade do ar dentro e no entorno do aterro; e
8. Plano de saúde do trabalhador.

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Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos
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Impermeabilização

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reservados.
Impermeabilização

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reservados.
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reservados.
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reservados.
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reservados.
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Aterro Sanitário da SLU na BR – 040
Fonte: SLU BH, 2022

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Aterro Sanitário de Macaúbas – Sabará / MG

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Aterro Sanitário de Macaúbas – Sabará / MG

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Aterro Sanitário de Macaúbas – Sabará / MG
Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos
reservados.
Aterro Sanitário de Macaúbas – Sabará / MG
O Biogás produzido no aterro de Macaúbas alimenta uma usina
termelétrica de 7,1 MW (Atende 31 mil residências).

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O Biogás produzido no aterro de Macaúbas alimenta uma usina termelétrica de
7,1 MW (Atende 31 mil residências).

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Central de Aproveitamento A energia elétrica gerada é comprada pela Cemig e distribuída por sua rede.

Energético do Biogás do Aterro


Sanitário da BR-040

Fonte: SLU, 2022

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Aterros Sanitários: Métodos de Operação

• Método de Rampa;

• Método de Trincheiras; e

• Método de Área (cuba).

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Método da Rampa

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Aterro em Rampa: Operações Básicas

Trator de Esteira

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Método de Rampa:
• Quando o terreno onde será implantado o
aterro apresenta topografia acidentada;
• Em áreas planas onde o solo apresenta boas
condições para ser escavado e utilizado como
material de cobertura.

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Método das Trincheiras ou Valas

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Método de Trincheiras ou Valas:
• Quando há interesse na formação de um
excedente de solo;
• Quando não se deseja alterar a topografia original
do terreno;
• Quando se pretende construir outras camadas de
resíduos acima das valas já aterradas, permitindo
um melhor aproveitamento da área;
• Quando se deseja aterrar resíduos especiais, seja
pelo seu estado físico, seja pela sua composição
química ou biológica, que pode torná-los perigosos
à saúde pública e ao meio ambiente.

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Método da Área

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Aterro de Área
• Grandes quantidades de resíduos a serem
dispostos.

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Tipos de Aterros segundo o Processo Biológico
de Decomposição da Matéria Orgânica
• Aterros Anaeróbios Tradicionais
– Decomposição da matéria orgânica na ausências de oxigênio
processo mais demorado requer muito espaço
(volume) e, portanto, área disponível maior

• Aterros Aerados
– Injeção de ar atmosférico para dentro das células de resíduos,
fornecendo oxigênio para os microrganismos decompositores
aeróbios

• Aterros Bioativados Anaeróbios


– Injeção de inóculos biológicos anaeróbios no momento da
formação das células (leveduras, fermentos...)

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Uso de Lodos Ativados Anaeróbios em Aterro Sanitário

• Utilização dos lodos ativados anaeróbios gerados em


ETE´s que utilizam tratamentos secundários anaeróbios
como inóculos biológicos de aterros bioativados:

Primário Secundário Terciário

(físico) – (biológico) – (Diversas naturezas)

• Filtros UASB
• Matéria Orgânica ---- População de microrganismos
• Inóculo biológico

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Composição do Chorume

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Recirculação do Chorume Bruto
(inadequado)

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Aterro Sanitário: Lay Out

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Aterro Sanitário: Monitoramento das
Águas Subterrâneas

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Aterro Sanitário: Elementos
Constituintes

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Elementos Constituintes

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Gramas

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Raízes Curtas

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Capim Vertiver

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Todos os direitos reservados.
Capim Vertiver

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Todos os direitos reservados.
Drenos de Gases e Chorume

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Impermeabilização de Base

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Camada Impermeabilizante de
Bentonita
• Bentonita sódica: 60 a 90% de Montmorillonita,
illita e caolinita (argilas)
• Origem: depósitos sedimentares de cinzas
vulcânicas de derramamentos ocorridos há
milhões de anos
• Forma: mineral de pó finíssimo que umedecido
forma uma massa muito compacta
• Características: alto poder de absorção de água,
aglomeração, inchamento e formação de gel –
excelente capacidade impermeabilizante

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Impermeabilização de Fundo

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Drenagem de Chorume e Gases

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Elementos de Drenagem do Chorume

Fonte: Barros, 2012


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Drenos “Espinha de Peixe”

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Impermeabilização e Drenos de Gases

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Drenos de Gases

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Decomposição Anaeróbia
• Primeira fase é a liquefação ou hidrólise onde o material orgânico
complexo é transformado em compostos dissolvidos ou matéria
orgânica volátil;
• Segunda fase é a gaseificação que pode ser subdividida em duas
fases
– fermentação ácida ou acidogênese, onde os compostos são
transformados em ácidos orgânicos voláteis (fórmico, acético,
propiônico, butírico e valérico), e
– fermentação acetogênica ou acetogênese, onde os produtos da
subfase anterior são transformados em acetato, hidrogênio e
monóxido de carbono.
• Terceira fase é a metanogênese, onde os produtos da acetogênese
são transformados, principalmente em metano CH₄, embora
também sejam gerados outros gases, como o CO₂.

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Produção de Gases no Aterro Sanitário

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Drenagem de Águas Pluviais

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Pesagem Diária de Resíduos no Aterro Sanitário

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Aterro de Pequeno Porte

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Dimensionamento das Valas: parâmetros a serem
determinados
• L - largura da vala

– Parâmetro a ser adotado entre 3 a 4 metros e

– Espaçamento entre valas – mínimo de 1 metro

• H – profundidade da vala

– Parâmetro a ser adotado entre 3 a 5 metros

– Função da profundidade do lençol freático e do tipo de solo


• Quando a profundidade do lençol freático é pequena, adotam-se valores mínimos e vice-versa.

• Quando a permeabilidade do solo é alta, adotam-se valores mínimos e vice-versa.

• C – cumprimento da vala (m)


– Parâmetro a ser determinado.

– No máximo, 12 metros, para assegurar a estabilidade geotécnica.

• Número de valas necessárias para atender o município durante a vida útil do aterro
– Vida útil mínima = 15 anos (ABNT NBR 15849)

• Área necessária para a área de aterramento


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Distância da Base da Trincheira do NA max

• A distância mínima entre a base da trincheira


e a altura máxima do lençol freático não pode
ser menor que 1,5 m.
• Quanto maior de 1,5 m, melhor
– Sugestão: 3 metros

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Solos: Coeficiente de Permeabilidade

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Peso Específico do RSU (γ)
γ (gama) = massa (kg) / volume (mᶟ)

• Quanto mais desenvolvida economicamente for a sociedade, menor será o peso


específico de seus resíduos
• Mais embalagens aumenta o volume

• Mais matéria orgânica aumenta a massa

• Segundo o IBGE, o peso específico do RSU brasileiro varia de:

150 a 250 kg/m³

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Peso Específico do RSU Disposto na Vala (γvala)
• Peso específico do RSU no interior da vala
– A compressibilidade do RSU pode ocorrer na proporção de 1:2 (50% do volume inicial), 1:3 (33,33% do
volume inicial) e 1:4 (25% do volume inicial) dependendo da disponibilidade de duas operações:

• Frota de caminhões compactadores – taxa de compactação no caminhão - 1:3

• Trator de esteira em rampa ou compactadores de aterro – 1:2

• Caminhões compactadores e compactação no aterro – 1:4

– No caso de aterros sanitários de pequeno porte por trincheiras, é difícil realizar a compactação nas valas por
causa de sua largura, mas pode ocorrer.

– Exemplo de cálculo para município com nível médio de desenvolvimento econômico que possui frota de
caminhões coletores compactadores:

γ vala = 200 kg/m³ / (1/3) = 200 kg/m³ x 3 = 600 kg/m³ = 0,60 toneladas / m³

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Geração de RSU
• Geração per capita diária de RSU (RSU per capita) - a geração per capita de resíduos no Brasil varia entre
– 450 e 700 gramas / hab . d para os municípios com população inferior a 200 mil habitantes;

– 700 e 1.200 gramas / hab . d em municípios com população superior a 200 mil habitantes.

– Belo Horizonte - 850 gramas/hab . d (SNIR, 2019)

– Nova Lima – 1200 gramas / hab . d (SNIR, 2019)

– Sabará – 530 gramas / hab . d (SNIR, 2019)

– São Paulo – 870 gramas / hab . d (SNIR, 2019)

– Brasil – 960 gramas / hab . d (SNIR, 2019)

• Geração diária total de RSU (RSU total):


RSU total = Pop x RSU per capita

Onde:

Pop - População a ser atendida pelos serviços de coleta de resíduos no fim de plano, e

RSU per capita – geração per capita de RSU

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Passo a Passo
• Volume diário de RSU a ser disposto na vala (m³):
– γvala = massa de RSU a ser disposta na vala / volume diário de RSU a ser
disposto na vala, então
– volume diário de RSU a ser disposto na vala = massa de RSU a ser disposta na
vala / γvala
Vdia = Pop . RSU per capita / γ vala

• Adotando 1 vala para 30 dias, tem-se

Vmês = 30 . Vdia
• Volume final de uma vala
– Deve-se considerar que 15% do volume da vala será para seu recobrimento

Vvala = 1,15 . Vmês

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Passo a Passo
• Comprimento de cada vala
– Adotando-se 3 ou 4 metros de largura e profundida de 3 a 5 metros
(lençol freático distante), tem-se:
C . L . H = V vala
• Fixando-se como vida útil do aterro, calcula-se a área total
necessária para a instalação de um aterro sanitário de pequeno
porte por trincheiras
– Área por vala = C*L
– Espaçamento entre valas – mínimo de 1 metro
• Conclusão
– Número de valas necessárias
– Dimensões da cada vala
– Área necessária para as valas para a disposição dos resíduos deste
município para sua vida útil
– Previsão da área total do empreendimento

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Exercício
O município de Espera Feliz implantará um aterro
sanitário de pequeno porte tipo trincheiras em
substituição ao seu lixão. A população atual do
município é de 2.495 habitantes com crescimento
demográfico de 0,82%/ano. Seu nível
socioeconômico é médio. O lençol freático no local
de implantação do aterro acende a 10 metros de
profundidade e os solos são compostos por areias
argilosas e siltes. Determine a área necessária para
a implantação das trincheiras neste novo aterro.

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Solução: definição dos parâmetros iniciais de
dimensionamento
• Adotam-se 15 anos como perspectiva de vida útil para este aterro, tem-se que

Pop = Patual (1 + 0,82/100)^15 = 2.495 (1,0082)^15 = 2821 habitantes

• Adota-se uma geração per capita de lixo de 700 gramas/hab . dia = 0,0007 toneladas/
hab . dia (IBGE – município com população inferior a 200 mil habitantes)

• Como este município possui um nível médio de desenvolvimento econômico, adota-se


o peso específico para seus resíduos sólidos urbanos (RSU) de:

γ - Peso específico do lixo = 200 kg/m³

• Como este município conta com frota de caminhões compactadores (compressibilidade


1:3), tem-se o peso específico dos RSU no interior da vala igual a

γ vala = 200 kg/m³ x 3 = 600 kg/m³ = 0,60 toneladas / m³

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Solução
• Tem-se, então:
a) Volume diário de RSU a ser aterrado será (m³)

V dia = RSU total / γ vala

RSU total = Pop x RSU per capita

V dia = Pop . RSU per capita / γ vala =

2821 hab x 0,0007 ton . hab/dia / 0,60 ton/m³ = 3,2912 m³/dia

b) Volume mensal de RSU a ser aterrado na cidade (m³)

Vmês = 30 . Vdia

3,2912 m³/dia x 30 dias = 98,7350 m³/mês

c) Volume final da vala

Vvala = 1,15 . Vmês

98,7350 m³/mês x 1,15 = 113,5453 m³/vala

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Solução
• Como o lençol freático está a 10 metros da superfície e os solos são compostos por areias argilosas e siltes
(média permeabilidade), adota-se

H = 5 metros
• Adotando-se L = 3, tem-se

V vala = C . 3 . 5

C = 113,5453 m³ / 15 m²

C = 7,5697 m ≅ 8 m

Obs: Considerando a estabilidade geotécnica do aterro como um todo e também de cada vala, se o comprimento
for maior que 12 metros, deve-se refazer os cálculos, fixando um cenário onde cada vala receberá os resíduos
gerados em 15 dias ou, sucessivamente, até que o cumprimento seja menor que 12 m.

• Dimensões das valas (8 x 3 x 5)

• Para 15 anos, serão 12 valas/ano x 15 anos = 180 valas de 24 m² cada (8 x 3)

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Cumprimento da área de aterramento:
8 m x 15 valas + 14 espaçamentos x 1 m = 134 m
5 metros de afastamento nas laterais
134 + 10 = 144 ≅ 150 metros

8m
3m

1m
1m

5m
5m

Largura da área de aterramento:


3 m x 12 + 1 m x 11 = 47 m
5 metros de afastamento nas laterais
Então, área necessária para as trincheiras será: 47 + 10 = 57 metros ≅ 60 metros
Área total das trincheiras = 150 x 60 = 9000 m²

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Conclusão
– Número de valas necessárias: 180 valas

– Dimensões da cada vala: (8 x 3 x 5) m

– Área necessária para as valas para a disposição


dos resíduos deste município para a vida útil de 15
anos: 9000 m²

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Compostagem

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Usina de Compostagem localizada no Aterro Sanitário
da SLU na BR-040

Fonte: SLU, 2022

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Leiras de Compostagem

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Definições
• Compostagem é o processo biológico de decomposição
aeróbia da matéria orgânica resultando no composto
que pode ser utilizado como corretivo do solo por
conter nutrientes.

• Cerca de 50% do lixo brasileiro é constituído de matéria


orgânica, embora somente uma parcela deste material
seja compostável em escala
– Frações Compostáveis: frutas, legumes, vegetais, folhas,
galhos, gravetOs, restos de poda…
– Frações de difícil compostagem: deve-se evitar restos de
alimentos temperados, carnes em geral e ossos que são de
difícil compostagem

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Vantagens da Compostagem
• Redução da parcela orgânica do lixo que é
direcionada aos aterros sanitários;
• Redução da geração de chorume e gases nos
aterros sanitários.
• Aumento da vida útil dos aterros sanitários;
• Aproveitamento agrícola da matéria orgânica
decomposta com a reciclagem de nutrientes para
o solo;
• Eliminação da maioria dos microorganismos
patogênicos presentes no lixo durante o processo
de compostagem.

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Fatores Intervenientes: Aeração
• Aeração ou presença de oxigênio -
revolvimento periódico das leiras ou injeção
de ar atmosférico no interior das leiras;
– A carência de oxigênio leva o processo de
decomposição a ser anaerobio.
• Processos anaeróbios são lentos e geram gases
intermediários da decomposição que são mau cheirosos
– gás sulfídrico, mercaptanas;

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Fatores Intervenientes: Umidade
• Umidade: atividade microbiana de
decomposição depende da presença de água
e deve estar no entorno de 50% (40 a 60%);
– Se muito baixa – atividade microbiana reduzida –
processo demorado;
– Se muito alta – anaerobiose – processo demorado
e gerador de odores (a água preenche os espaços
onde o ar oxigenado deveria entrar)
• Ação: rega das leiras durante a compostagem

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Fatores Intervenientes: Umidade

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Fatores Intervenientes: Temperatura
• O processo tem início à temperatura ambiente;
• Com a ação microbiana, a temperatura se eleva até atingir
valores acima de 55 a 60 C – fase termófila;
– Fase termófila – destruição de micoorganismos patogênicos e
sementes de ervas daninhas;
• Segue-se uma fase de rebaixamento da temperatura para
até 35 C – onde ocorre a bioestabilização da matéria
orgânica com relação C/N chegando a 18;
• Fase mesófila – a temperatura cai a 20 – 30 C – onde ocorre
a humidificação com relação C/N chegando a valores
inferiores a 12;
• Ação: revolvimento periódico das leiras para controle da
temperatura.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


O Processo

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Fatores Intervenientes: Nutrientes C/N
• A relação C/N desejável para o início da compostagem deve ser da ordem
de 30/1 (faixa de tolerância para o C/N de 27/1 a 33/1) e:
– Faixa ótima para o teor de nitrogênio na massa a ser compostada:
de 1,2 ≥ N% a ≤ 1,5%
– Faixa de tolerância para o teor de nitrogênio na massa a ser compostada:
de 1 ≥ N% ≤ 1,7 %;
• Ao longo do processo, parte do carbono transforma-se em gás carbônico e
parte é usada no crescimento microbiana;
• A relação C/N adequada para que o composto possa ser utilizado na
agricultura deve ser menor que 18/1;
• O nitrogênio fica retido no composto como nitrogênio orgânico e
inorgânico;
– Relações C/N muito elevadas (60/1) vão demandar maior tempo de
compostagem;
– Relações C/N muito baixas – o excesso de nitrogênio não permitirá que o
processo de decomposição biológica ocorra por ser tóxico aos
microorganismos decompositores.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Material Nitrogênio Razão C:N
(% de massa seca) (base de massa seca)

Abacaxi (fibras) 0,9 44

Arroz (cascas) 0,75 63

Arroz (palhas) 0,78 39

Bagaço de carne 1,49 22

Bagaço de laranja 0,71 18

Borra de café 1,91 25

Capim colonião 1,87 27

Cascas de batata 1,5 25

Esterco de gado 1,7 - 2 18

Esterco de galinha 3,04 10

Esterco de ave 5-6,3 15

Esterco de cavalo 1,2-2,3 25

Feijão guandu 1,81 29

Fezes Humanas 5,5-6,5 6-10

Folhas frescas (restos de poda) 0,5-1,0 41

Grama cortada 2,4-6,0 12-15

Grama batatais 1,39 36

Lodo ativado 5 6

Palha de aveia 1,1 48

Palha de trigo 0,3-0,5 130-150

Papel misturado 0,19 230

Resíduos de jardim 2,0 23

Resíduos de vegetais não leguminosos 2,5-4,0 11-12

Restos de comida 3,2 16

Serapilheira 0,96 17

Serragem 0,1 200-500

Serragem de madeira 0,06 861

Torta de usina de açúcar 2,19 20

Turfa 0,39 57

Urina 15-18 0,8


Fatores Intervenientes: pH
• O lixo doméstico tende a ter pH ácido, na faixa
de 4,5 a 5,5.
• O composto curado humificado tem pH
neutro-básico de 7 à 8.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Fatores Intervenientes: Granulometria
• Granulometria ideal assegura à aeração das
leiras:
– Granulometria muito baixa – excesso de finos gera
colmatação da leira (formação de torrões), baixa
oxigenação levando à anaerobiose e produção de
chorume;
– Granulometria ideal dos grãos deve estar em
torno de 1,2 x 5 cm – trituração mecânica.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Compostagem: Fundamentos
• Segregação na origem da matéria orgânica sem misturá-la a outros
componentes do lixo gerado;
– Parcela facilmente compostável (restos de verdura, frutas e legumes,
cascas destes alimentos e restos de poda) x parcela de difícil
compostagem
• Respeitar a relação C/N de 30/1 na seleção do material que
comporá as leiras – restos de verduras, frutas e legumes, cascas de
alimentos e restos de poda;
• Assegurar a trituração do material compostável para a
granulometria ideal;
• Reviramento periódico das leiras – oxigenação e controle da
temperatura;
• Rega das leiras para assegurar a umidade ideal;
• Tempo de maturação mínimo: 90 dias

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Aceleração da Compostagem
1. Compostagem Tradicional: aeróbia
2. Compostagem Aerada: aeração das leiras por
injeção de ar atmosférico
3. Vermicompostagem: Uso de minhocas
4. Compostagem Bioativada: uso de inóculos
biológicos (lodos ativados de ETE’s que
possuem tratamento biológico
aerados/aeróbios)

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Compostagem: Tecnologias
Disponíveis
• Sistema de leiras revolvidas (windrow), onde a mistura de resíduos é
disposta em leiras, sendo a aeração fornecida pelo revolvimento dos
resíduos e pela convecção e difusão do ar na massa do composto. Uma
variante deste sistema, além do revolvimento, utiliza a insuflação de ar sob
pressão nas leiras
• Sistema de leiras estáticas aeradas (static pile), onde a mistura a ser
compostada é colocada sobre uma tubulação perfurada que injeta ou
aspira o ar na massa do composto, não havendo revolvimento mecânico
das leiras.
• Sistemas fechados ou reatores biológicos (In-vessel), onde os
resíduos são colocados dentro de sistemas fechados, que permitem o
controle de todos os parâmetros do processo de compostagem.

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Pátio de Compostagem

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Pilhas de Compostagem

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Aspectos das Pilhas

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Peneiramento do Composto

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Aspecto do Composto Maturado

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Vermicompostagem

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Usina de Compostagem em Bremer - Alemanha
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reservados.
Dimensionamento Fator C:N
A comunidade de Nova Gerais quer compostar
resíduos de restos de poda (folhas frescas) com
grama cortada. Sabe-se que a grama cortada
tem 50% de teor de umidade e 5,5% de teor de
nitrogênio. O teor de umidade dos restos de
poda é de 45%. Determine a quantidade
necessária de restos de poda para cada quilo de
grama cortada para que o processo de
compostagem ocorra de forma adequada e em
90 dias.

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Material Nitrogênio Razão C:N
(% de massa seca) (base de massa seca)

Abacaxi (fibras) 0,9 44

Arroz (cascas) 0,75 63

Arroz (palhas) 0,78 39

Bagaço de carne 1,49 22

Bagaço de laranja 0,71 18

Borra de café 1,91 25

Capim colonião 1,87 27

Cascas de batata 1,5 25

Esterco de gado 1,7 - 2 18

Esterco de galinha 3,04 10

Esterco de ave 5-6,3 15

Esterco de cavalo 1,2-2,3 25

Feijão guandu 1,81 29

Fezes Humanas 5,5-6,5 6-10

Folhas frescas (restos de poda) 0,5-1,0 41

Grama cortada 2,4-6,0 12-15

Grama batatais 1,39 36

Lodo ativado 5 6

Palha de aveia 1,1 48

Palha de trigo 0,3-0,5 130-150

Papel misturado 0,19 230

Resíduos de jardim 2,0 23

Resíduos de vegetais não leguminosos 2,5-4,0 11-12

Restos de comida 3,2 16

Serapilheira 0,96 17

Serragem 0,1 200-500

Serragem de madeira 0,06 861

Torta de usina de açúcar 2,19 20

Turfa 0,39 57

Urina 15-18 0,8


Resolução
Quantidade de grama cortada = 1 kg
Define-se X como a quantidade de restos de poda
Adota-se o fator C/N ideal da compostagem = 30/1

1- Quantidades de N e C na grama cortada


1.1- Determina-se a massa de nitrogênio na grama cortada:
Ngrama = Quantidade de grama cortada x Massa Seca de grama cortada x Teor de N da grama
cortada
Ngrama = 1 kg x (1 – 0,5) x 0,055 = 0,0275 kg de N na grama cortada seca

1.2- Determina-se a massa de carbono na grama cortada:


Relação C/N da grama cortada = 12/1 = 12 x 0,0275 kg de N = 0,33 kg de C na grama
cortada seca

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Resolução
2- Quantidades de N e C nos restos de poda

2.1 - Determina-se a massa de nitrogênio nos restos de poda:


Nrestosdepoda = Quantidade de restos de poda x Massa Seca de restos de poda x
Teor de N nos restos de poda
Adotando-se o valor médio de 0,75% para o teor de nitrogênio em massa
seco, tem-se:
Nrestosdepoda = X . (1 – 0,45) . 0,0075 = 0,004125 X

2.2 - Determina-se a massa de carbono nos restos de poda:


Relação C/N dos restos de poda = 41/1 = 41 . 0,004125 X = 0,169125 X

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Resolução
3- Determina-se X

Para a compostagem ocorrer de forma adequada se requer C/N = 30/1

Tem-se:

Carbono Total (Grama Cortada + Restos de Poda) / Nitrogênio Total (Grama Cortada + Restos de Poda) = 30/1

(0,33 + 0,169125 X ) / (0,0275 + 0,004125 X ) = 30/1

(0,0275 + 0,004125 X) . 30 = 0,33 + 0,169125 X

0,825 + 0,12375 X = 0,33 + 0,169125 X

0,12375 X - 0,169125 X = 0,33 – 0,825

- 0,0453775 X = - 0,495

X = 10,9084898904 ≅ 11 kg

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Resolução
4 – Percentagem de nitrogênio na massa a ser compostada

4.1 Massa seca da pilha

1 kg de grama . (1 – 0,5) = 0,5 quilos de grama seca


11 kg de restos de poda . (1 – 0,45) = 6,05 quilos de restos de poda seca
Total = 6,55 quilos de material seco

4.2 Teor de Nitrogênio

Npilha = Ngrama + Nrestosdepoda (massa seca)


Ngrama = 1 kg x (1 – 0,5) x 0,055 = 0,0275 kg de N na grama cortada
Nrestosdepoda = X . (1 – 0,45) . 0,0075 = 0,004125 X = 0,004125 . 11 = 0,045375 kg de N nos restos de poda
Então
Npilha = 0,072875 kg

Então, existe 0,072875 kg em 6,55 kg de material seco a ser compostado, ou seja, 1,1125954198 % do total.
Faixa de aceitação para o teor de nitrogênio: 1 – 1,7%
Então, atende ao teor de nitrogênio.

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Resolução
5 – Valor efetivo C/N

0,33 + 0,169125 X / 0,0275 + 0,004125 X = 0,33 + 0,169125 . 11 / 0,0275 + 0,004125 .


11 = 2,190375 / 0,072875 = 30,0566037736 – ok

Faixa de aceitação: 27/1 ≥ C/N ≤ 33/1

Solução
Serão necessários 11 quilos de restos de poda para cada quilo de
grama cortada para que a compostagem ocorra adequadamente em
aproximadamente 90 dias.

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Resíduos Sólidos da Construção Civil

RESOLUÇÃO CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002

Alterada pela Resolução nº 348/04 e pela Resolução Nº 469/2015

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


Todos os direitos reservados.
Resíduos da Construção Civil: Definição

“São resíduos provenientes de construções, reformas, reparos


e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da
preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos,
blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais,
resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros,
argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros,
plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente
chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha”

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Classe A – Agregados Reutilizáveis e Recicláveis

São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras


obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações:


componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.),
argamassa e concreto;

c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em


concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

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Classe B - Recicláveis
• São os resíduos recicláveis para outras destinações,
tais como plásticos, papel, papelão, metais –
vergalhões, esquadrias de alumínio, frisos, fios,
pregos- vidros, madeiras, embalagens vazias de
tintas imobiliárias e gesso
– Consideram-se embalagens vazias de tintas imobiliárias aquelas cujo
recipiente apresenta apenas filme seco de tinta em seu revestimento
interno, sem acúmulo de resíduo de tinta líquida.

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indústria de
cimento

Gesso:
Possíveis agricultura

Destinações
próprio setor de
transformação de
gesso

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reservados.
Possíveis
Caminhos?

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ATT – Áreas de Transbordo e Triagem
Associação Brasileira do Drywall
https://drywall.org.br/sustentabilidade/

Fonte: Associação Brasileira do Drywall, 2021

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Classe C – Não Recicláveis / Não Perigosos

São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas


tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que
permitam a sua reciclagem/recuperação (tais como os
produtos oriundos do gesso – na legislação anterior).

Ex: lixas; sacos de cimento / argamassa / gesso; telas de


proteção; lã de vidro, dentre outros

Isopor, no passado

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Classe D – Componentes Perigosos
Resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como:
- tintas, solventes, óleos, impermeabilizantes, thinner, asfalto,
primers e outros;
- aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de
demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas,
instalações industriais e outros;
- telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto
- todo e qualquer material que tenha em sua constituição produtos
nocivos à saúde e ao meio ambiente.

As embalagens de tintas usadas na construção civil serão submetidas a sistema


de logística reversa que contemple a destinação ambientalmente adequados dos
resíduos de tintas presentes nas embalagens

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Manifesto de Transporte de Resíduos -
MTR

Documento numerado, gerado por meio do


SINIR, emitido exclusivamente pelo
Gerador, que deverá acompanhar o
transporte do resíduo até a destinação final
ambientalmente adequada.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Certificado de Destinação Final de Resíduos -
CDF
Documento emitido pelo Destinador e de sua
exclusiva responsabilidade que atesta a
tecnologia aplicada ao tratamento e/ou
destinação final ambientalmente adequada dos
resíduos sólidos recebidos em suas respectivas
quantidades, contidos em um ou mais MTR’s

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Rastreabilidade dos Resíduos Sólidos
no Brasil
• A movimentação de resíduos sólidos no Brasil
pelos geradores deverá ser registrada no MTR,
devendo o gerador, o transportador, o
armazenador temporário e o destinador
atestarem, sucessivamente, a efetivação das
ações de geração, armazenamento, transporte
e do recebimento de resíduos sólidos até a
destinação final ambientalmente adequada.

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Fluxograma de Rastreabilidade

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https://mtr.meioambiente.mg.gov.br/

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Papel do Destinador
• Cabe ao destinador, fazer o aceite da carga de
resíduos no sistema, procedendo a baixa dos
respectivos MTR’s, procedendo eventuais
ajustes e correções, em um prazo de até 10
(dez) dias após o recebimento da carga em sua
unidade.

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Princípios
• Os geradores deverão ter como objetivo
prioritário a não geração de resíduos e,
secundariamente, a redução, a reutilização, a
reciclagem e a destinação final.
• Os resíduos da construção civil não poderão
ser dispostos em aterros de resíduos
domiciliares, em áreas de “ bota fora”, em
encostas, corpos d`água, lotes vagos e em
áreas protegidas por Lei

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Destinação das Classes
• Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a áreas

de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou

reciclagem futura:

– Agregado reciclado: é o material granular proveniente do beneficiamento de resíduos de

construção que apresentem características técnicas para a aplicação em obras de edificação,

de infraestrutura, em aterros sanitários ou outras obras de engenharia

– Aterro de resíduos da construção civil (Aterros de Inertes): é a área onde serão empregadas

técnicas de disposição de resíduos da construção civil Classe “A” no solo, visando a reservação

de materiais segregados de forma a possibilitar seu uso futuro e/ou futura utilização da área,

utilizando princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar

danos à saúde pública e ao meio ambiente

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Destinação das Classes
• Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento

temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura

• Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as

normas técnicas específicas.

• Classe D: deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em

conformidade com as normas técnicas específicas (Aterros de Resíduos Perigosos).

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Baias

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Planilha de Controle

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Instrumentos
• Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da
Construção Civil (municípios e DF)
I - Programa Municipal de Gerenciamento de
Resíduos da Construção Civil (geradores de pequenos
volumes); e
URPV´s – Unidades Recebedoras de Pequenos Volumes
Carroceiros
II - Projetos de Gerenciamento de Resíduos da
Construção Civil ou Planos de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos (demais geradores): é requerido no
processo de licenciamento ambiental ou nos processos
de obtenção de alvarás.

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Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil:
Elementos Estruturantes
(Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos)
I - caracterização: nesta etapa o gerador deverá identificar e quantificar os resíduos;

II - triagem: deverá ser realizada, preferencialmente, pelo gerador na origem, ou ser realizada nas áreas
de destinação licenciadas para essa finalidade, respeitadas as classes de resíduos;

III - acondicionamento: o gerador deve garantir o confinamento dos resíduos após a geração até a etapa
de transporte, assegurando em todos os casos em que seja possível as condições de reutilização e de
reciclagem;

IV - transporte: deverá ser realizado em conformidade com as etapas anteriores e de acordo com as
normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos (Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos
da Construção Civil);

V - destinação: deverá ser prevista de acordo com o estabelecido no Plano Integrado de Gerenciamento
de Resíduos da Construção Civil .

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Causas da Geração dos Entulhos
1- projetos superdimensionados ou subdimensionados;
2- falta de integração entre os projetos arquitetônico,
estrutural (fundações); hidráulico-sanitário e elétrico;
3- erros na execução do projeto que levam a demolição e
reconstrução;
4- manuseio, acondicionamento e baixa qualidade do material
de construção;
5- baixa capacitação da mão de obra;
6- equipamentos desatualizados;
7- interrupções no cronograma;
8- técnicas de construção arcaicas e desatualizadas;
9- canteiro de obra sem layouts adequados, dentre outros.

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Ações para o Gerenciamento dos Entulhos
1- Racionalização dos projetos, evitando superdimensionamentos que
consomem mais materiais que o necessário.
2- Escolha dos materiais de construção;
3- Monitoramento da qualidade do material de construção e realização
dos testes de qualidade previstos nas normas brasileiras;
4- Controle de estoques e de validade dos materiais de construção;
5- Atualização tecnológica e manutenção dos equipamentos de
construção civil;
6- Realização prévia de planos de corte dos materiais;
7- Capacitação dos operários para a minimização das perdas;
8- Aperfeiçoamento e redefinição das técnicas de construção.
9- Acompanhamento da execução do projeto para evitar erros de
execução que geram a necessidade de demolição e reconstrução;
10- Definição de layout do canteiro de obra que permita o fluxo
adequado de materiais de construção e pessoas;
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Ações para o Gerenciamento dos Entulhos
11- Disponibilização de adequados espaços de armazenamento do material de construção, longe
das intempéries do tempo e fatores ambientais;
12- Segregação dos resíduos gerados por tipologia dentro da obra, na origem, para reutilização e
reciclagem dentro e fora da obra (zona 2);
13- Coleta e transporte dos entulhos por empresas licenciadas (zona 2);
14- Encaminhamento dos entulhos para centrais de reprocessamento com vistas à sua
reutilização e reciclagem (zona 2);
15- Disposição dos entulhos sem viabilidade de reutilização/reciclagem em aterros de inertes,
separados dos aterros sanitários (zona 2);
16- Utilização de materiais de construção produzidos com materiais reutilizados e reciclados;
17- Projetos que minimizem as necessidades de terraplagem e retirada de solo (desaterro);
18- Estímulo a projetos baseados nos princípios da arquitetura orgânica que acopla a edificação
ao ambiente natural do entorno;
19- Respeito ao cronograma de execução da obra, evitando-se atrasos e interrupções;
20- Evitar a utilização de materiais de construção considerados perigosos que possam gerar
entulhos perigosos ao gerenciamento e ao meio ambiente.

Obs: Todas as ações estão na zona 1 de gerenciamento, com exceção as ações 12, 13, 14 e 15.

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Pesagem e
Umidificação
Reviramento
Triagem
Material
Triado
Alimentação da Moinha
Vista do
Equipamento
de Trituração

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Esteira: Saída com Umidificação

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reservados.
Vista da Esteira: imã magnético
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reservados.
Pilha de
Agregado
Reciclado
Pátio de Armazenamento de Agregado Reciclado
Vista Geral
Incineradores
Incineradores de Resíduos
de Serviços de Saúde
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reservados.
Definição
A incineração é uma tecnologia de tratamento
térmico dos resíduos sólidos urbanos por meio de
sua combustão na presença de oxigênio, o ar de
combustão e com um combustível auxiliar (gás,
óleo ou carvão), em um sistema fechado, do qual
resultam cinzas e gases (líquidos no tratamento das
emissões geradas).
-a incineração pode ser, complementarmente,
uma ação de recuperação energética

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Vantagens da Incineração
• Redução do volume de resíduos sólidos a ser destinado
aos aterros sanitários, entre 80 e 90% em volume;
• Redução imediata de resíduos, uma vez que não
depende dos tempos de reações microbiológicas;
• A possibilidade de localização dos incineradores mais
próximos do ponto geométrico da coleta, reduzindo os
custos com o transporte;
• Há a possibilidade de recuperação do calor, reduzindo-
se os custos do processo;
• Existem tecnologias apropriadas para o controle das
emissões atmosféricas.

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Desvantagens da Incineração
• Alguns materiais não devem ser incinerados, pois podem
ser valiosos para a reciclagem, podem ser de difícil
combustão ou seus subprodutos serem tóxicos;
• Emissões de dioxinas e furanos, compostos tóxicos e
comprovadamente cancerígenos;
• Difícil controle das emissões de metais pesados, como o
cádmio, o cromo, o cobre, o chumbo, o mercúrio e o níquel;
• Os equipamentos tecnologicamente diferenciados
requerem mão de obra especializada;
• Altos investimentos iniciais e altos custos de operação;
• Temperatura seguras de incineração a 1200 ⁰C;
• Há necessidade de combustível complementar.

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Incinerador

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Incineradores de RSS

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Valas de Resíduos Hospitalares

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Valas de Resíduos de Serviço de Saúde

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Valas de Resíduos de Serviços de Sáude

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Resíduos Serviços de Saúde
• Classe A – infectocontagiosos - perigosos
• Classe B – químicos - perigosos
• Classe C – radioativos (CNEN)
• Classe D – comuns: aterros sanitários e
reciclagem
• Classe E – perfurocortantes – perigosos

• Classes A, B e E – incineração ou tratamento


especializado (valas especiais para resíduos
perigosos)

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RSSS Hospital Madre Teresa

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RSSS Hospital Madre Teresa

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RSSS Hospital Madre Teresa

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RSSS Hospital Madre Teresa

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RSSS Hospital Madre Teresa

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Tratamento de RSS
• Micro-ondas
• Autoclavagem
• Incineração
• Pirólise

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Tratamento do Chorume

Lagoas de Estabilização

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Lagoas Anaeróbias
• Profundidade útil: 4 a 5 m com áreas menores
– O oxigênio produzido na superfície não penetra
nas camadas mais profundas
– Os sólidos suspensos depositam no fundo
• Eficiência de remoção de DBO: 40 a 60%
• Tempo de detenção: 3 a 6 dias
• Efluente: contendo matéria orgânica
dissolvida

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reservados.
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Lagoas Aeradas
• Introdução forçada de oxigênio
– Lagoas rasas de até 2 metros de profundida – áreas muito
grandes
• Decomposição aerada da matéria orgânica
• Tempo de detenção: 3 a 4 dias
• Efluente vai para o decantador
• Decantador gera lodos
• Lodos vão para leitos de secagem
• Lodo seco de microrganismos aeróbios – compostagem
(não utilizar em aterro bioativados)

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Lagoas Aeradas

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Lagoa Aerada – Lagoa de Decantação

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Lagoas Facultativas
• Profundidade: 1,5 a 3,0 m
• A matéria orgânica dissolvida e a matéria
orgânica de pequenas dimensões não
sedimentam, permanecendo dispersa na
massa líquida
• Camada superior: oxidação aeróbia da matéria
orgânica
• Camada Inferior: oxidação anaeróbia da
matéria orgânica

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Lagoas de Maturação
– Decaimento de coliformes por metabolismo
endógeno e radiação UV
– Baixa profundidade útil para penetração dos raios
solares: até 1,0 m
– Tempo de detenção típico: 7 dias
– Eficiência de remoção de DBO: 85%

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Lagoa Decantador ou
Lagoa Anaeróbia
Aerada Lagoa de Decantação

Lodo Aterros Sanitários Bioativados Lodo Aeróbios –


Compostagem

Lagoa Anaeróbia Lagoa Facultativa Lagoa de Maturação

Lodo
Lodo Aterros Sanitários Bioativados

Lagoa
Lagoa de Maturação
Anaeróbia

Lodo Aterros Sanitários Bioativados


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Sistema Lagoas Aeróbias – Lagoas de
Decantação ou Decantadores
Lagoas Lagoas de
Rio
Aeróbias Decantação ou Efluente Tratado
Solo
(H pequenas) Decantador

Recirculação Lodo Bioativados Aeróbios: microrganismos aeróbios

Reutilização Disposição Final

Usina de Leitos de Secagem


Compostagem Adensadores

Aterros
Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Sanitários
Todos os direitos reservados.
BIODIGESTORES

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reservados.
Cenário Mundial
• A Europa é pioneira na produção de biogás a partir da
biodigestão, possuindo cerca de 14 mil usinas.
• Somente a Alemanha abriga oito mil unidades.
• No Brasil, o biogás ainda tem uma participação pequena
na matriz energética e é contabilizado em conjunto com
outros biocombustíveis como o bagaço de cana,
constituindo a biomassa, responsável por 8,8% da
energia gerada no país.

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Decomposição Aeróbia x Anaeróbia

• A equação abaixo corresponde à


decomposição aeróbica de um composto
orgânico:
C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O
• Enquanto, a equação abaixo corresponde
à decomposição anaeróbica de um
composto orgânico:
C6H12O6 → 3 CH4 + 3 CO2

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Reações Anaeróbias

Hidrólise Acidogênese Acetogênese Metanogênese

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Biodigestor
Gás carbônico(CO2)
3 CH4
Metano
C6H12O6 Gás sulfídrico (H2S)
+
Nitrogênio (N2)
Descartes
Hidrogênio (H2)
Biofertilizantes
Oxigênio (O2)

Matéria Orgânica
• Componente Orgânica dos Resíduos Sólidos Domésticos
(não encaminhar o lixo comum contendo diversos
componentes) Purificação
• Lodos de ETE’s
• Dejetos(estrume) de animais (suinocultura,
bovinocultura,...)
• Setor sucroalcooleiro - bagaço de cana

Aquecimento (Calor) Eletricidade


Caldeiras
Combustível Veicular
Calor - Vapor

Iluminação a Gás Gás

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


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Riscos dos Tratamento Aeróbios
• O tratamento aeróbio não funciona bem na presença de metais tóxicos

• Requer adição suplementar de fósforo

• A formação de espuma durante a aeração tem sido frequentemente


reportado, necessitando assim, o emprego de mecanismos para sua
eliminação

• Existe um potencial para a formação de CaCO3 e/ou precipitação do ferro,


que causam problemas operacionais para os equipamentos de aeração

• Existe um potencial para a formação de grandes quantidades de


nitrogênio amoniacal, e se isto ocorrer, a nitrificação pode ser inibida.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Composição do Biogás
• 60% de metano (40% a 80%)

• 35% de dióxido de carbono e

• 5% de uma mistura de hidrogênio, nitrogênio,


amônia, ácido sulfídrico, monóxido de carbono,
aminas e oxigênio

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Biodigestor na Alemanha Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos
reservados.
Biodigestor na Alemanha Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos
reservados.
Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos
Biodigestor na Costa Rica reservados.
Estudo de Caso: Usina CS Bioenergia Paraná

• O estado do Paraná será o primeiro do Brasil a


receber a construção de uma estação de geração
de energia por meio do lodo do esgoto doméstico
e da parcela orgânica do lixo domiciliar.
• A usina de geração de biogás gerará eletricidade
para abastecer as casas da região.
• A matéria-prima para geração de energia virá de
estações de tratamento de esgoto e da coleta de
lixo domiciliar.
• A estimativa é que a iniciativa utilize 1000 m³ de
lodo do esgoto e 300 toneladas da componente
orgânica dos resíduos sólidos domésticos.

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Resíduos
Eletrônicos

Prof. Dr. Geraldo Tadeu Rezende Silveira


Resíduos
Eletrônicos
Resíduos Eletrônicos: Definição
Qualquer equipamento elétrico ou eletrônico,
pilhas e baterias que não têm mais utilidade.

Equipamentos eletroeletrônicos de uso


doméstico: aqueles produtos cujo
funcionamento depende do uso de correntes
elétricas com tensão nominal não superior a 240
volts.
Resíduos Eletrônicos: Exemplos
Eletrônicos Linha Branca
• Notebooks, • refrigeradores,
• Impressoras, • Máquinas de lavar,
• Tablets • Micro-ondas,
• Celulares, • Televisores,
• Acessórios de informática, • Secadoras
• Câmeras, • Liquidificadores,
• Cabos e carregadores, • Torradeiras,
• Ferramentas elétricas • Batedeiras,
• Pilhas e baterias, • Ferro de passar,
• Cartuchos e toners... • Rádios,
• Drones...
Resíduos Não Perigosos (Classe II) x Perigosos (Classe I)
Classificação dos Resíduos
Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.
Disposição Final de Resíduos Domiciliares no Brasil (IBGE, 2008)

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


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Metais Pesados: Potenciais Danos
Bioacumulação
Plásticos
1. As embalagens PET, identificadas pelo número 1, são feitas a partir do Polietileno
tereftalato. São empregadas em garrafas para água mineral e refrigerantes.

2. A sigla PEAD (Polietileno de Alta Densidade) é referente às embalagens para produtos


químicos domésticos (limpeza).

3. Os plásticos PVC (Policloreto de vinila), também identificados por V, são empregados em


tubos e conexões para água, lonas, calçados, bolsas de sangue e soro, brinquedos, etc.

4. O Polietileno de baixa densidade (PEBD) é o polímero usado para produzir sacos de lixo,
filmes em geral, entre outros.

5. A sigla PP identifica o Polipropileno, os plásticos com esta classificação podem ser usados
para fabricar embalagens para margarina, seringas descartáveis, utilidades domésticas.

6. O Poliestireno, representado pela sigla PS, tem uma vasta utilização, é empregado no feitio
de cabines de TV, copos descartáveis e embalagens em geral.

7. A classificação 7 é para as resinas plásticas, entre elas podemos citar o PC.


BPA no organismo está associada a doenças cardiovasculares e diabetes
Plásticos:
Potencial
Impactante
Obsolecência
Programada
Princípio Poluidor-Pagador
Princípio da Responsabilidade do Fabricante/Importador
Logística Reversa
Reprocessamento
Logística
Reversa
Alternativas de Promoção da
Logística Reversa
Postos de Entrega
Devolução às lojas Correios
Voluntária (PEV’s)

Associações e Eventos de coleta Entrega em centros


Cooperativas de promovidos pelo de coletas de
Catadores fabricante resíduos especiais

Coleta Porta-a-
Porta
Considerações Finais

Resíduos Eletrônicos não


Resíduos Eletrônicos
Resíduos Eletrônicos Resíduos Eletrônicos são podem ser descartados
devem ser SEGREGADOS
devem ser evitados resíduos perigosos em conjunto com o “lixo
NA ORIGEM
comum”

Resíduos Eletrônicos Resíduos Eletrônicos O manejo dos resíduos


Resíduos Eletrônicos não
Segregados devem ser devem ser reprocessados eletrônicos deve
podem ser exportados
encaminhados para a priorizando a reutilização preservar a Saúde do
e/ou importados
Logística Reversa e a reciclagem Trabalhador
Referências
• Sistema Nacional de Informações dobre a Gestão dos Resíduos
Sólidos – Sinir. Disponível em: https://sinir.gov.br/logistica-reversa. Acesso em
16/06/2020
• Green Eletron – Gestora para Logística Reversa de Equipamentos
Eletroeletrônicos. Disponível em: https://www.greeneletron.org.br/lixo-
eletronico2. Acesso em 16/06/2020
• eCycle: Sua Pegade Mais Leve. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/. Acesso
em: 16/06/2020
Projeto Extensionista: proposição
- Escolha de um tipo de resíduo
- Caracterização deste resíduo
- Qualitativa – potencial impactante
- Identificação da composição e, consequentemente, dos riscos sanitários e ambientais (impactos
sanitários e ambientais)
- Quantitativa – quantidades geradas no mundo, no Brasil e nos municípios
- Identificação das ações ideais de gerenciamento deste resíduo
- Proposição de ações de melhoria do gerenciamento deste resíduo para a cidade de
Belo Horizonte
- Qual é o espaço de trabalho: uma obra, um bairro, uma igreja, uma escola, uma empresa, uma
rua ...
- As ações propostas terão qual público-alvo?
- Descrição das propostas de ação
- Palestra
- Eventos (mutirão de limpeza)
- Divulgação nas redes sociais de iniciativas bem sucedidas e de orientações para o correto
gerenciamento
- Ações para a implantação de coleta seletiva
- PEV’s – alternativas de materiais para estes PEV’s com implantação em outro momento no pós-
pandemia

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Estrutura do Relatório do Projeto de Extensão

• Capa
• Folha de rosto
• Listas de figuras, quadros, tabelas...
• Sumário
• Introdução
• Desenvolvimento
• Considerações Finais
• Referências
• Apêndices
• Anexos

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Boas Férias

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES – Coração Eucarístico
Tema Responsável Data
Óleos usados (lubrificantes e doméstico) Ana Paula, Laíza e Lorenna 30/03
Lâmpadas fluorescentes Thiago Pimenta e Pedro Antônio 30/03
Resíduos elétricos e eletrônicos William e Yasmin 30/03
Pilhas e baterias Gabriel Botelho, Flávio Neves e Paulo Philomeno 31/03
Pneus inservíveis Gustavo, Samuel, Guilherme e Luiz Phillippe 31/03
Resíduos de Portos e Aeroportos Pedro Ferreira, Lucas Lages e Lucas Chaves 31/03
Resíduos de serviços de saúde (hospitalares) Mariana Rocha, Hugo Matos, Andyelle Gonçalves e 06/04
Victor Franco
1ª Avaliação – 30 pontos 07/04
Gerenciamento de resíduos de gesso Rafael Guimarães, Rodrigo Gigli e Arthur Dayrell 25/05
Gerenciamento de resíduos de amianto/tintas Caio, Alexia e Paloma 25/05
Entulhos: madeiras Rafael Coelho, Carolina Pimentel, Débora Sousa e 25/05
Pedro Vitor
Recuperação energética do gás de aterro Debora Moura, Sâmara e Ana Luiza Dias 26/05
(Aterro de Gramacho) (Abrelpe)
Rejeitos de Minério de Bauxita Lucas Felix, Brenda Luíza, Regiane Mendes, Vitor 26/05
Thiers
Uso de Entulhos em Soluções de Drenagem Bruna Gonçalves, Lavínia, Iara e Marina Gonçalves 01/06
Urbana
2ª. Avaliação – 30 pontos 02/06
Reavaliação – 30 pontos 09/06
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES: Praça da Liberdade
Tema Responsável Data
Lâmpadas fluorescentes Carlos 25/03
Resíduos elétricos e eletrônicos Glaucon e Mike 25/03
Pilhas e baterias Carolina e Anna 25/03
Pneus inservíveis Samir e Vitor Hugo 25/03

Resíduos de serviços de saúde (hospitalares) Rosiane e Gabriel 25/03

1ª Avaliação – 30 pontos - 15/04

Exercício II às 10:40 – Localização do aterro: decisão multicriterial - 06/05

Exercício III – Dimensionamento de aterros de pequeno porte - 14/05


Resíduos de Portos e Aeroportos Esdras 20/05
Recuperação energética do gás de aterro (Abrelpe) Raquel e Bárbara 20/05
Gerenciamento de resíduos de gesso às 08:50 Cleo 27/05
Rejeitos de Minério de Bauxita Leonardo 27/05
2ª. Avaliação – 30 pontos - 27/05
Reavaliação – 30 pontos - 10/06
Temas do Seminário (grupos de até 5 pessoas)
• Daniel Rezende, Monique Brandão e Pedro Henrique de Paula - Lâmpadas fluorescentes

• Gabriel Brunno, Thiago Vinte e Pedro Augusto - Resíduos elétricos e eletrônicos

• Camila Lopes, João, Lucca, Luíza Resende e Rodrigo Alef - Pilhas e baterias

• Bárbara Minerva, Fernando Gonçalves, Diego Martins e Luciano Rezende - Carros inservíveis

• Felipe Soares, João Victor, Luísa Melo, Antônio Miranda e Lyvyo Augusto - Resíduos de estabelecimentos de serviços de

saúde

• Gabriel Dias, Lucas Ramos, Matheus Faleiro e Paulo Henrique Magalhães - Resíduos de aeroportos e portos

_________________________________________________________________________________________________

• Maria Júlia, Isabela, Fábio José, Larissa e Lucas Soares - Resíduos sólidos da construção civil: entulhos

• Rafael Souza e Felipe Nathan - Resíduos sólidos da construção civil perigosos: amianto, tintas, impermeabilizantes,

thinner, asfalto...

• Gustavo Fernandes, Raphael Marcos, Vitor França, Bruno Freitas e Sérgio Zica - Gerenciamento de resíduos de gesso:

soluções

• Lara Werneck, Gabriel Andrade e Giovanna de Souza - Projetos de coleta seletiva em condomínios (embalagens – seco)

• Daniel Mourão, Juliana Lopes, Gabriela Andrade, Rayssa Mendonça - Compostagem caseira ou doméstica

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Temas do Seminário
(grupos de até 5 pessoas)

• Lâmpadas fluorescentes: Ana Clara de Moura, Mariana do Carmo, Maria Eduarda Terêncio e Mateus
Moraes: 30/03
• Medicamentos: Andressa, Arthur Audryn, Juliana Souza, Mateus Favarini e Letícia Bastos: 30/03
• Pilhas e baterias: Henrique Lomasso, Livia Banzatto, Lucas Freitas, Augusto Casemiro: 05/04
• Resíduos elétricos e eletrônicos: Vitor Dumont, Pedro Boneli e Guilherme Furtado: 05/04
• Pneus inservíveis: Fernanda Sasdelli, Ana Clara e Elisa Guimarães: 05/04
_______________________________________________________________________________
• Óleos usados: Aline Cristina, Aline Ramos, Arthur, Andreza e Gabriel Cardoso: 24/05
• Resíduos sólidos da construção civil: entulhos: Pedro Henrique de Almeida, Ingrid Matos e Gabriel
Oceli: 24/05
• Resíduos de serviços de saúde (hospitalares) Christina, Diego C, Pedro e Larissa: 24/05
• Projetos de coleta seletiva em condomínios (embalagens – seco): Emanuel Pena, Felix Junio, Marcelo
Junqueira e Milene Viana: 31/05
• Compostagem caseira ou doméstica: Ana Luiza, Clara Eliza, Raquel Barbosa e Thais Aragão: 31/05
• Resíduos de aeroportos: Bruno de Castro, Giulio Sgromo e Arthur Heitor – 31/05

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Temas do Seminário: Noite
• 21/09 Lâmpadas fluorescentes: Pedro Henrique, Bruno Lopes e Arthur Duarte
• 27/09 Pilhas e baterias: Daniela Fretez, Gabriel Cunha e Pedro Prado
• 27/09 Pneus inservíveis: Isabelle, Augusto e Brenda
• 18/10 Projetos de coleta seletiva em condomínios (embalagens – seco): Bernardo, Rodrigo
Rattes e Sarah
• 23/11 Compostagem caseira ou doméstica (Composta São Paulo): Eduardo Teixeira Rocha,
Leonardo Barros Bueno Ribeiro e Rafael Ferreira Felipeto
• 23/11 Resíduos sólidos da construção civil: entulhos – Arthur Aguiar, Túlio e Janine
• 29/11 Resíduos de serviços de saúde (hospitalares): Daiany, Grazielli e Guilherme Bonanno
• 29/11 Tecnologias de tratamento do chorume: Lucas e Renato
• Óleos usados
• Resíduos elétricos e eletrônicos
• Recuperação energética do gás de aterro (Abrelpe)
• Resíduos de aeroportos
• Carros inservíveis
• Medicamentos

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Temas do Seminário: Manhã
• Óleos usados
• Lâmpadas fluorescentes:
• Resíduos elétricos e eletrônicos
• Pilhas e baterias: João Vitor
• Pneus inservíveis:
• Resíduos sólidos da construção civil: entulhos
• Resíduos de serviços de saúde (hospitalares)
• Resíduos de aeroportos
• Carros inservíveis: Vinícius Serra
• Medicamentos:
• Projetos de coleta seletiva em condomínios (embalagens – seco)
• Compostagem caseira ou doméstica (Composta São Paulo)
• Recuperação energética do gás de aterro (Abrelpe): José Ederson
• Tecnologias de tratamento do chorume

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos
Cronograma Final do 1º. Semestre 2023
30/05/23: Seminários – 20 pontos
• Resíduos de aeroportos: Adely, Verônica, Marcelo Augusto, Maria Fernanda, Matheus
Henrique e Mateus Luís
• Projetos de coleta seletiva em condomínios (embalagens – seco): Luciana Martins,
Luciana Santos, Ana Clara, Julia Maia e Bruno Bittar
• Recuperação energética do gás de aterro (Abrelpe): Ana Flávia, Ester Costa, Felipe
Cheab e Maria Júlia

31/05/23: Segunda Avaliação (Canvas) – 30 pontos

06/06/23: Seminários – 20 pontos


• Tecnologias de Tratamento do Chorume: Felippe Bernardes e Luís Gustavo
• Compostagem caseira ou doméstica - Hannah

07/06/23: Reavaliação – 30 pontos


Distribuição dos Temas do Seminário: NOITE
• Óleos usados: Clarissa Moreira, João Victor Souza, Daniel e Leila
• Lâmpadas fluorescentes: Vitória, Dulcineia, Maria Eduarda, Ana Carolina Oliveira, Sabrina
• Resíduos elétricos e eletrônicos: Giovanna Nogueira, Arthur Henrique, Filipe Campidel, Cecília
Gomes
• Pilhas e baterias Yasmim, Sthefany Costa, Mário Pedro
• Resíduos sólidos da construção civil: entulhos - Eduardo Agostini e Maciel Araújo
• Resíduos sólidos da construção civil perigosos: amianto, tintas... Ana Clara, Elisa, Leonardo e
Fernanda
• Gerenciamento de resíduos de gesso: soluções - Guilherme Loures, Daniel Pinho, Luiz Tamietti
• Entulhos na Construtora X - Thiago Marcelo, João Vitor, Italo, Marco Antônio, Pedro Baião
• Resíduos de serviços de saúde (hospitalares): Alex; Ana Luiza da Silva; Amanda Oliveira; Luísa Louret
e Suellen Santos
• Resíduos de aeroportos: Verônica, Marcelo, Maria Fernanda, Matheus Henrique e Mateus Luís
• Carros inservíveis: Henrique Fontes, Ester Damiani, Rodrigo Pimenta e Isabela Cordeiro
• Projetos de coleta seletiva em condomínios (embalagens – seco) Luciana Martins, Luciana Santos,
Ana Clara, Julia Maia, Bruno Bittar
• Compostagem caseira ou doméstica - Hannah
• Recuperação energética do gás de aterro (Abrelpe): Ana Flávia, Ester Costa, Felipe Cheab e Maria
Júlia
• Medicamentos: Diego
• Tecnologias de tratamento do chorume: Felipe e Luís Gustavo
• Pneus inservíveis: Shaiddy e Eduardo Texeira
Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.
Cronograma das Apresentações - NOITE
12/04/23
• Resíduos elétricos e eletrônicos: Giovanna Nogueira, Arthur Henrique, Filipe Campidel, Cecília Gomes
• Óleos usados: Clarissa Moreira, João Victor Souza, Daniel Neves e Leila
• Pilhas e baterias Yasmim, Sthefany Costa, Mário Pedro
18/04/23
• Medicamentos: Diego
• Lâmpadas fluorescentes: Vitória, Dulcinea, Maria Eduarda, Ana Carolina Olveira, Sabrina
• Carros inservíveis: Henrique Fontes, Ester Damiani, Rodrigo Pimenta e Isabela Cordeiro
17/05/23
• Resíduos sólidos da construção civil: entulhos - Eduardo Agostini e Maciel Araújo
• Construtora X - Thiago Marcelo, João Vitor Batista, Ítalo Viana, Marco Antônio Correa e Pedro Baião
23/05/23
• Gerenciamento de resíduos de gesso: soluções - Guilherme Loures, Daniel Pinho, Luiz Tamietti
24/05/23
• Resíduos sólidos da construção civil perigosos: amianto, tintas,... Ana Clara, Elisa, Leonardo e Fernanda
• Resíduos de serviços de saúde (hospitalares): Alex; Ana Luiza da Silva; Amanda; Luísa Caroline e Suellen Santos
30/05/23
• Resíduos de aeroportos: Adely, Verônica, Marcelo Augusto, Maria Fernanda, Matheus Henrique e Mateus Luís
• Projetos de coleta seletiva em condomínios (embalagens – seco) Luciana Martins, Luciana Santos, Ana Clara, Julia
Maia, Bruno Bittar
• Recuperação energética do gás de aterro (Abrelpe): Ana Flávia, Ester Costa, Felipe Cheab e Maria Júlia
06/06/23
• Tecnologias de Tratamento do Chorume: Felippe Bernardes e Luís Gustavo
• Compostagem caseira ou doméstica - Hannah

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.


CRONOGRAMA 1/2023

TURMA MANHÃ

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende.


Todos os direitos reservados.
Turma Coração Eucarístico -
Distribuição de Pontos – MANHÃ
• Primeira Avaliação – 30 pontos – 20/04
• Segunda Avaliação – 30 pontos – 25/05
• Reavaliação – 30 pontos – 01/06
• Avaliação Integradora – 10 pontos – 03/05
• Exercício Avaliativo: 10 pontos – 18 maio 2023
• Seminário – 20 pontos – 18/05/23
– Apresentação oral (Participação): 12 pontos
– Material elaborado (Canvas) – 08 pontos

Autor: Silveira, Geraldo Tadeu Rezende. Todos os direitos reservados.

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