O documento discute as adaptações dos seres vivos à luz, água, solo e temperatura. Explica como as plantas e animais se adaptaram a esses fatores ambientais através de características morfológicas e comportamentais. Também descreve como esses fatores influenciam a atividade, reprodução e sobrevivência dos organismos.
O documento discute as adaptações dos seres vivos à luz, água, solo e temperatura. Explica como as plantas e animais se adaptaram a esses fatores ambientais através de características morfológicas e comportamentais. Também descreve como esses fatores influenciam a atividade, reprodução e sobrevivência dos organismos.
O documento discute as adaptações dos seres vivos à luz, água, solo e temperatura. Explica como as plantas e animais se adaptaram a esses fatores ambientais através de características morfológicas e comportamentais. Também descreve como esses fatores influenciam a atividade, reprodução e sobrevivência dos organismos.
O documento discute as adaptações dos seres vivos à luz, água, solo e temperatura. Explica como as plantas e animais se adaptaram a esses fatores ambientais através de características morfológicas e comportamentais. Também descreve como esses fatores influenciam a atividade, reprodução e sobrevivência dos organismos.
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Ciências
• Fotoperíodo- Número de horas de luz num dia.
• Como varia o fotoperíodo ao longo do ano? Desde o dia 21 de dezembro até ao dia 21 de junho o fotoperíodo aumenta, desde o dia 21 de junho até ao dia 21 de dezembro, o fotoperíodo diminui. • Influência da luz nos seres vivos • Adaptações das plantas à luz A duração do período de luz ou fotoperíodo determina as épocas da floração, do crescimento, da maturação dos frutos e da germinação das sementes. Quanto à floração, as plantas podem ser de dia longo, quando o fotoperíodo de iluminação é maior, durante o verão, de dia curto, quando é menor, no início da primavera ou do outono, ou indiferentes. A intensidade da luz também é variável. As plantas heliófilas, crescem em campos abertos, com muita luz, por isso, possuem, folhas mais pequenas e inclinadas, pois como apanham muito sol, não necessitam de ter folhas grandes. As plantas umbrófilas crescem à sombra, por isso, possuem, folhas maiores, em horizontal, para captarem o máximo de luz possível. As plantas podem ter fototropismo positivo (crescem em direção à luz) ou fototropismo negativo (crescem no sentido oposto à luz). • Adaptações dos animais à luz O fotoperíodo também exerce a sua influência nos animais. A variação do fotoperíodo pode induzir mudanças na cor dos revestimentos, penas ou pelos. O seu aumento pode marcar os rituais de acasalamento ou postura de ovos. Já a sua diminuição pode desencadear uma migração ou uma hibernação. Os animais podem ser diurnos (têm maior atividade de dia), noturnos (têm maior atividade de noite), ou crepusculares (têm maior atividade no início e no fim do dia), em função da variação da intensidade da luz no ecossistema. A visão com pouca luz, como sucede em animais noturnos, pode ser melhorada através de olhos grandes. Já em ambientes sem luz, como as grutas, os animais tendem a ter olhos atrofiados e corpos despigmentados. Na escuridão, alguns animais tiram partido da bioluminescência para comunicarem e atraírem as suas presas. Os animais podem ser lucífilos (gostam de luz) ou lucífugos (não gostam de luz). • Influência da água nos seres vivos • Adaptações das plantas à água As plantas terrestres podem combater a dessecação apresentando folhas em forma de espinhos e caules e folhas revestidos por uma cutícula cerosa ou por pelos, com vista a uma diminuição das perdas de água para a atmosfera. O recurso a caules e folhas carnudos permite a acumulação de água nos tecidos. Raízes longas e profundas, com grande crescimento vertical, a obtenção de água em profundidade, e raízes extensas, com grande crescimento horizontal, facilitam uma absorção rápida de água em extensão, junto à superfície. Algumas plantas, como os musgos, dependem da água para a sua reprodução. • Adaptações dos animais à água Os animais podem ser: • Hidrófilos- Vivem dentro de água e são 100 dependentes dela. • Higrófilos- Não vivem obrigatoriamente dentro de água mas são muito dependentes dela. • Mesófilos- Ser que precisa de quantidades moderadas de água. • Xerófilos- ser que vive com quantidades escassas de água. Muitos animais apresentam adaptações de combate à escassez de água. É o caso dos revestimentos impermeáveis, como carapaças quitinosas ou escamas, dos hábitos noturnos ou perdas mínimas de água através da urina concentrada e das fezes secas, como no rato-canguru, que conduzem a uma diminuição das perdas de água para o meio exterior. Outros animais, como os dromedários, são capazes de passar longos períodos sem beber água, pois acumulam reservas de gordura no seu corpo que lhes fornecem a água de que necessitam. A reprodução pode ser sincronizada com a disponibilidade de água no meio, e a sua falta pode marcar o início de uma migração ou estivação, como sucede com o caracol. Em alternativa, certos animais optam pela procura, no próprio ecossistema, de abrigos mais húmidos, como grutas, tocas ou galerias no solo. Estivação- É uma espécie de hibernação, só que acontece no verão, por causa da escassez de água no seu ecossistema. • Influência do solo nos seres vivos O solo tem uma enorme influência na existência e no modo de vida dos seres vivos dos ecossistemas emersos, uma vez que é nele que se deslocam ou vivem inúmeras espécies. • Adaptações das plantas ao solo As plantas encontram no solo um suporte de fixação das raízes e uma fonte de água e de sais minerais necessários ao seu desenvolvimento. Raízes resistentes e ramificadas facilitam a fixação ao solo e a absorção de água e de sais minerais. As plantas apresentam uma tolerância limitada às propriedades físicas, como a porosidade e a permeabilidade do solo, bem como à sua composição química. Há plantas que não se desenvolvem em solos alcalinos e outras que fazem depender a cor das flores do grau de acidez do solo. • Adaptações dos animais ao solo Animais maiores, como coelhos, toupeiras, ratos ou lagartos, escavam galerias ou procuram tocas para procriarem e protegerem as suas crias. A humidade e a temperatura do solo podem favorecer a sobrevivência de muitos animais invertebrados, como caracóis, lesmas, bichos-de-conta, insetos, centopeias, aranhas e minhocas, que procuram o solo em busca de alimento ou para depositarem os seus ovos. À superfície, características morfológicas como patas largas e almofadadas facilitam a progressão em solos pouco consistentes, com areia ou neve. A progressão em solos gelados ou rochosos pode depender de garras fortes e afiadas. • Influência da temperatura A temperatura exerce o seu efeito sobre todos os seres vivos do planeta, influenciando o seu período de atividade, o seu comportamento e as suas características corporais, tanto em termos morfológicos (forma do corpo) como fisiológicos (funcionamento do corpo. A tolerância à variação a temperatura é diferente de espécie para espécie. • Adaptações das plantas à temperatura A perda das folhas e a redução da atividade celular para valores mínimos são estratégicas de árvores e arbustos de folha caduca para evitar os danos causados pelas baixas temperaturas do inverno. As folhas pequenas, em forma de agulha, e a forma cónica das árvores de folha persistente evitam acumulação de neve e diminuem a exposição ao frio. O crescimento junto ao solo, em forma de tapete, que ocorre em algumas plantas, ajuda a resistir ao vento frio. Muitas plantas, sobretudo herbáceas, sobrevivem ao inverno apenas na forma de raízes, caules subterrâneos ou sementes. • Adaptações dos animais à temperatura Os mamíferos que vivem em climas quentes conseguem perder o calor em excesso através da pele, apresentando orelhas grandes e pelos curtos. Os animais de hábitos crepusculares ou noturnos também evitam o calor do dia resguardados em esconderijos e abrigos. No limite, alguns podem entrar em estivação. Ao contrário, os que vivem em climas frios conservam o calor recorrendo a pelos compridos e densos, camadas de gordura e orelhas e focinhos curtos. As baixas temperaturas podem desencadear uma hibernação, como estratégia para evitar o frio e a falta de alimento, ou a procura de regiões mais quentes através da migração. A produção e a distribuição do calor interior do corpo, interfere na atividade dos animais. Animais homeotérmicos- A temperatura corporal mantém-se constante, independentemente da variação da temperatura ambiental. É o caso das aves e dos mamíferos. Animais poiquilotérmicos- A temperatura corporal é variável em função da temperatura ambiental. Sucede com invertebrados, peixes, anfíbios e répteis.