Relatório 2. Ana Gabriela e Jaykson
Relatório 2. Ana Gabriela e Jaykson
Relatório 2. Ana Gabriela e Jaykson
ANÁPOLIS – GO
2023
Granulometria de Solos - Método da Pipeta
Introdução
EMBRAPA (1979) define que a textura é expressa pela proporção dos componentes
granulométricos da fase mineral do solo, areia, silte e argila. E ressalta a sua grande influência
no comportamento físico-hídrico e químico do solo, e por isso, sua avaliação é de grande
importância para o uso e manejo dos solos utilizados para a agricultura.
Materiais utilizados
Procedimento Experimental
Uma grande amostra de solo foi coletada e armazenada no Laboratório de Mecânica dos
Solos, estando a disposição para realização de experimentos.
A partir desta grande amostra, separou-se uma amostra menor coletada de forma aleatória
do montante. Esta amostra foi então submetida ao peneiramento. Utilizou-se a peneira de N°
10, com abertura de 2,0 mm. As partículas que não passam pela peneira são classificadas
como cascalho, pedras, entre outros, enquanto as partículas que passam pela peneira, com
diâmetro inferior a 2 mm, são partículas de areia, silte e argila, materiais de nosso estudo.
Imagem 2: Pesagem da cápsula destina a determinação do teor de umidade. Fonte: RIBEIRO e SANTANA, 2023.
Imagem 3: Amostra de solo destinada à determinação de umidade. Fonte: RIBEIRO e SANTANA, 2023.
A cápsula identificada por UMIDADE foi então levada para a estufa a 105°C, onde
permaneceu por 24 horas. No dia seguinte, a cápsula, agora com solo seco, foi novamente
pesada, utilizando-se sempre a mesma balança para todas as pesagens.
Imagem 4: Amostra de solo destinada à determinação de umidade em estufa. Fonte: RIBEIRO e SANTANA, 2023.
Imagem 5: Amostra de solo seco para determinação de umidade. Fonte: RIBEIRO e SANTANA, 2023.
𝑚𝑤
𝑊 = ⋅ 100%
𝑚𝑠
onde,
W: umidade (%)
mw: massa de água contida no solo (g)
ms: massa de solo seco (g)
Para determinação da Granulometria do Solo, preparou-se outra amostra. Foi pesada a
nova cápsula a ser utilizada e a ela adicionou-se aproximadamente 10 g de amostra, pesada
em balança com 0,001 de precisão. A nova cápsula foi identificada como ARGILA.
Imagem 6: Amostra de solo destinada à determinação do teor de argila. Fonte: RIBEIRO e SANTANA, 2023.
Outra cápsula, utilizada para determinação do teor de areia também foi pesada e
identificada. Um fator importante levado em consideração foi a limpeza das cápsulas a serem
utilizadas nos experimentos, estas foram previamente limpas, garantindo que qualquer
resquício de terra fosse eliminado. A presença de resíduos nas cápsulas poderia interferir no
resultado final.
Imagem 7: Cápsula destinada à determinação do teor de areia da amostra. Fonte: RIBEIRO e SANTANA, 2023.
À cápsula contendo amostra para determinação de argila, com auxílio de uma pipeta,
adicionou-se 10 mL de NaOH 2M. O hidróxido de sódio foi responsável por eliminar a matéria
orgânica, oxidando-a, fazendo papel da dispersão química. A amostra já acrescida do
Hidróxido de Sódio foi deixada em repouso por 15 minutos.
Imagem 8: Adição de Hidróxido de Sódio à amostra de solo. Fonte: RIBEIRO e SANTANA, 2023.
Imagem 9: Transferência do conteúdo da cápsula para o copo de dispersão. Fonte: RIBEIRO e SANTANA, 2023.
Imagem 10: Amostra submetida à agitação mecânica. Fonte: RIBEIRO e SANTANA, 2023.
Imagem 11: Transferência da amostra do copo dispersos para a proveta, passando pelo peneiramento. Fonte: RIBEIRO e
SANTANA, 2023.
A fração de solo retida pela peneira, corresponde à fração areia. A fração areia foi então
transferida para a cápsula previamente pesada e identificada, tomando cuidado para que
parte da amostra não ficasse retida na peneira.
Imagem 12: Transferência da fração areia para a cápsula. Fonte: RIBEIRO e SANTANA, 2023.
A cápsula foi levada à estufa a 105°C, juntamente com a amostra de umidade e após
24 horas foi pesada.
Imagem 13: Pesagem da cápsula de areia após secagem. Fonte: RIBEIRO e SANTANA, 2023.
Com o restante da amostra na proveta, que foi completada com água destilada, mediu-
se a temperatura da amostra em questão. Em função da temperatura determina-se o tempo
de repouso da amostra. A temperatura medida foi de 26,5 °C. O período de repouso
especificado em roteiro foi de aproximadamente 3h26min.
Imagem 14: Medição da temperatura da amostra. Fonte: RIBEIRO e SANTANA, 2023.
Após período em repouso, nota-se que o silte decantou no fundo da proveta e a argila
permanece em suspensão, então, com a mesma pipeta utilizada anteriormente, coletou-se
10 mL a 5 cm de profundidade. O volume pipetado foi colocado na cápsula previamente
pesada e identificada como ARGILA. A cápsula foi levada também para a estufa, a 105°C,
juntamente com as cápsulas UMIDADE e AREIA, e pesada após 24 horas.
Imagem 15: Pesagem da amostra de argila após secagem. Fonte: RIBEIRO e SANTANA, 2023.
Umidade:
𝑀𝑐á𝑝 = 15,91 𝑔
𝑚𝑤
𝑊 = ⋅ 100%
𝑚𝑠
(40,00 − 39,11)
𝑊= ⋅ 100%
(39,11 − 15,91)
𝑊 = 3,84 %
Areia:
𝑀𝑐á𝑝 = 18,837 𝑔
𝑀𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 2,156 𝑔
Argila:
𝑀𝑐á𝑝 = 22,681 𝑔
𝑀 arg 𝑖 𝑙𝑎 = 0,160 𝑔
Amostra:
𝑀 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 | 𝑇𝐹𝑆𝐴 = 10,007 𝑔|
10,007
𝑀 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 | 𝑇𝐹𝑆𝐸 = |
3,84
1 + ( 100 )
Cálculo da % de areia:
𝑋 = 22,37 % 𝑑𝑒 𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎
𝑌 → 10 𝑚𝐿 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎
100 𝑔 𝑑𝑒 𝑇𝐹𝑆𝐸 → 𝑍
𝑊 → 10 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
𝑊 = 0,80 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝑎𝑂𝐻 𝑎𝑑𝑖𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑠𝑜𝑙𝑜
100 𝑔 𝑑𝑒 𝑇𝐹𝑆𝐸 → 𝐹
Cálculo de % de Silte:
Conclusão
Referências Bibliográficas