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Revisão Metódos

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Revisão para Métodos da

Personalidade
Behaviorismo- Escola da psicologia, fundada por John B. Watson, que se concentrava na psicologia
como um estudo do comportamento evidente em vez de processos mentais.

Psicanálise- concentravam-se na pessoa como um todo de acordo com a maneira como ela agia no
mundo real, e não em elementos de comportamento ou de unidades de estímulos-respostas

Gordon Allport, foi o pioneiro a estudar e falar sobre personalidade.

Abordagem do ciclo vital -que argumenta que a personalidade continua a desenvolver-se durante
toda a trajetória de nossas vidas;

Abordagem dos traços- que defende que grande parte de nossa personalidade é herdada;

Abordagem humanista- que enfatiza as forças humanas, virtudes, aspirações e a realização de nosso
potencial;

Abordagem cognitiva- que lida com as atividades mentais conscientes.

a personalidade diz respeito às nossas características externas e visíveis, àqueles nossos aspectos
que os outros podem ver; seria, então, definida em termos da impressão que provocamos nas
pessoas, isto é, aquilo que aparentamos ser. A sua definição em um dicionário comum concorda com
esse raciocínio. Ela afirma que personalidade é o aspecto visível do caráter de uma pessoa, à medida
que ela impressiona as outras.

Personalidade é um agrupamento permanente e único de características que podem mudar em


resposta a situações diferentes.

Algumas delas são totalmente subjetivas e, portanto, sujeitas à parcialidade. Os resultados obtidos
por meio de técnicas subjetivas podem ser distorcidos pelas características da personalidade da
pessoa que está fazendo a avaliação. As melhores técnicas de avaliação da personalidade utilizam
os princípios de confiabilidade e validade.

Confiabilidade- resultados consistentes (Se você se submetesse ao mesmo teste em dois dias
diferentes e recebesse duas pontuações extrema- mente diferentes, esse teste não poderia ser
considerado confiável, porque os seus resultados não seriam consistentes)

Validade- o método de avaliação mede ou não o que se pretende. (o de ansiedade mede a


ansiedade? Se não medir, então não é válido e os resultados não podem ser utilizados para predizer
o comportamento.)

Métodos de Avaliação

1) Testes de personalidade de autorrelato- envolve pedir às pessoas que falem sobre si mesmas,
respondendo a perguntas sobre o seu comportamento e sensações em várias situações. Esses testes
incluem itens que lidam com sintomas, atitudes, interesses, receios e valores.

os testes nem sempre são adequados para pessoas com nível de inteligência abaixo do normal
ou para aquelas com capacidade de leitura limitada.
dar respostas que pareçam socialmente mais aceitáveis ou desejáveis, em especial quando se
submetem a testes como parte do processo de obtenção de um emprego.
A sua maior vantagem é que foram elaborados para que a pon- tuação seja obtida
objetivamente. Praticamente qualquer um com o gabarito adequado pode avaliar esses testes
de maneira precisa

2) Técnicas projetivas- tentam investigar essa parte invisível da personalidade. Um meio de


avaliação da personalidade em que os sujeitos projetam suas necessidades pessoais, medos e
valores nas interpretações ou na descrição de um estímulo ambíguo.

os resultados dos testes projetivos é subjetiva, eles não têm um alto grau de confiabilidade ou
validade.

3) Entrevistas clínica- Pode-se investigar uma vasta gama de comportamentos, sensações e ideias
na entrevista, incluindo aparência geral, conduta e atitude, expressões faciais, postura e gestos,
preocupações, grau de autocompreensão e de contato com a realidade.

A interpretação do material das entrevistas é subjetiva e pode ser afetada pela orientação
teórica e pela personalidade do entrevistador.

4) Avaliação comportamental- avalia o comportamento da pessoa em determinada situação.

Essas observações são menos sistemáticas do que os procedimentos formais de avaliação do


comportamento, mas os resultados podem oferecer compreensões valiosas.

5) Amostragem de ideias e experiências- as ideias da pessoa são registradas sistematicamente


para dar uma amostra referente a determinado período de tempo. Como as ideias são experiências
particulares e não podem ser vistas, o único que pode fazer esse tipo de observação é o individuo
cujas ideias estão sendo estudadas.

Uma possível limitação da experiência do método de amostragem é que os sujeitos podem estar
tão ocupados fazendo outras coisas que se esquecem ou simplesmente não respondem ou
registram atividades quando são alertados para tal.

6) Questões de gênero e etnias-

Gênero, da personalidade pode ser influenciada pelo sexo de uma pessoa.

Etnia, existem diferenças culturais substanciais e consistentes. Ex.: Os estudantes negros tiveram
pontuação significativamente mais alta nos itens que mediam a falta de confiança nas pessoas. As
pesquisas têm mostrado que pessoas com ascendência asiática tendem a manter fortes convicções
sobre os bens comuns da sociedade como um todo.

Contexto Escolar

Uma das queixas mais frequentes se refere a crianças que não conseguem se apropriar da leitura, da
escrita ou dos conteúdos matemáticos.
Muitas vezes esses profissionais são solicitados para:

avaliar e apontar as causas de tais dificuldades,


auxiliar a escola no estabelecimento de alguns procedimentos pedagógicos que poderiam
contribuir para a aprendizagem do aluno.

A avaliação psicológica é uma atividade complexa de “busca sistemática de conhecimento a respeito


do funcionamento das pessoas, de tal forma a poder orientar ações e decisões futuras”. Essa
avaliação contém instrumentos “que são meios padronizados de se obter amostras/indicadores
comportamentais que irão revelar diferenças individuais nos construtos, traços latentes ou processos
mentais subjacentes”

Vigotski e Luria (1996), assim como Lunt (1994), criticaram os testes psicológicos por avaliarem
somente a quantidade de conhecimento ou habilidades que se encontram no nível real de
desenvolvimento do aluno, sem considerar aquilo que está no nível de desenvolvimento próximo.

Segundo os autores, os testes psicológicos geralmente avaliam somente o grau de conhecimento da


criança, o que está em seu nível de desenvolvimento real, e não as suas potencialidades. Neste
sentido, Vygotski (1995) destaca a importância de na avaliação fazer uma análise do processo e não
do objeto, ou seja, compreender como a criança realiza uma determinada atividade, ou que recursos
mediadores ela utiliza, por exemplo. Não interessa somente se ela acertou ou não a questão
proposta; o que tem de ser analisado é como ela chega a essa resposta, que relações ela estabelece
para concluir a atividade.

Psicologia do Esporte

Auxílio a atletas e comissão técnica na utilização de princípios psicológicos a fim de melhorar sua
saúde mental, maximizar seu rendimento e otimizar sua performance. abrange, também, o trabalho
junto a adultos, crianças e portadores de necessidades especiais no que tange à adesão e
participação em programas de atividades físicas.

atua na transformação de comportamentos que atrapalham a prática de atividade física regular


e/ou competitiva
a falta de testes psicológicos específicos para uso no contexto esportivo. Até o presente
momento, não é possível encontrar instrumentos para esta finalidade com parecer favorável do
Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos (Satepsi) do CFP

Psicodiagnóstico esportivo, refere-se ao levantamento de aspectos particulares do atleta ou da sua


relação com a modalidade escolhida. é possível aproximar-se de características pessoais ou grupais
que vão oferecer subsídios para intervenções ou tomadas de decisão futuras.

Psicologia Clínica

A avaliação psicológica é um processo que, mediante um determinado enfoque teórico, procura


analisar um fenômeno real ou simbólico em seus aspectos manifestos e/ou latentes.

Toda avaliação tem como finalidade categorizar, comparar, analisar ou contrastar dados
quantitativos ou qualitativos, obtidos por meio de diversas técnicas.
A pesquisa qualitativa descritiva exige do investigador uma série de informações sobre o que
deseja pesquisar. Esse tipo de estudo busca a descrição das características de determinada
população ou fenômeno, também procura desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias
O relato de experiência pode ser definido como uma metodologia de observação sistemática da
realidade, sem objetivo de testar hipóteses, mas estabelecendo correlações entre achados
dessa realidade e bases teóricas pertinentes.
o psicólogo possui instrumentos para realização de uma avaliação que potencialize o cuidado
integral e o olhar biopsicossocial

o processo de avaliação, além de voltar-se para a natureza da solicitação e das condições do sujeito,
deve adequar-se, também, às características do ambiente.

o método principal escolhido para realização das avaliações psicológicas é a entrevista psicológica,
com objetivo clínico e com a finalidade de identificar a necessidade da realização de tratamento em
um serviço especializado de saúde mental.

para cumprir com sua responsabilidade social, a avaliação psicológica deverá ser utilizada como uma
ferramenta facilitadora na compreensão sobre o sofrimento psíquico e identificação das
potencialidades de cada sujeito, sempre levando em consideração seu contexto

Psicologia Jurídica

subsidiar decisões legais, quando estas dependem de um entendimento acerca do funcionamento


psicológico do(s) envolvidos(s).

Deste modo, a perícia psicológica pode se fazer presente em questões relacionadas ao:

Direito de Família,
ao Juizado da Infância e Juventude,
ao Direito Civil, ao Direito Penal
ao Direito do Trabalho.

a avaliação psicológica deverá ser utilizada como uma ferramenta facilitadora na compreensão sobre
o sofrimento psíquico e identificação das potencialidades de cada sujeito, sempre levando em
consideração seu contexto.

psicologia forense como sendo toda psicologia “orientada para a produção de investigações
psicológicas e para a comunicação de seus resultados, assim como a realização de avaliações e
valorações psicológicas, para sua aplicação no contexto legal”

A perícia psicológica forense pode ser definida como o exame ou avaliação do estado psíquico de um
indivíduo com o objetivo de elucidar determinados aspectos psicológicos deste; este objetivo se
presta à finalidade de fornecer ao juiz ou a outro agente judicial que solicitou a perícia, informações
técnicas que escapam ao senso comum e ultrapassam o conhecimento jurídico.

todo o processo de avaliação deve ser direcionado aos objetivos judiciais.

possui algumas características próprias e específicas:

a) dirige-se a um foco específico, determinado pelo sistema judicial;


b) busca-se informações precisas e exatas, inclusive em outras fontes (escola, local de trabalho, etc.);

c) o sujeito pode ser não colaborativo e apresentar uma resistência consciente à avaliação, devido à
sua natureza coercitiva;

d) o sujeito pode intencionalmente distorcer os dados que fornece sobre si;

e) há um maior distanciamento emocional entre o examinando e o psicólogo, já que este último não é
visto como alguém que está ali para ajudá-lo;

f) o tempo destinado à avaliação do examinando é menor, diminuindo a possibilidade de


reconsideração

Psicologia Organizacional

A Psicologia considera o contexto organizacional e do trabalho como um objeto de múltipla e


ambígua atribuição de significados e/ou sentidos, que envolvem construtos como motivação,
comprometimento, envolvimento, aprendizagem, socialização, satisfação, estresse, qualidade de
vida, entre outros

A construção ou validação de instrumentos para serem usados em diagnósticos organizacionais,


além de possibilitar a eficácia e fidedignidade das avaliações, estimulam a difusão das atividades de
inserção do psicólogo nos contextos de trabalho para além da utilização dos testes com o objetivo
econômico de produtividade para as empresas, mas com outras finalidades de gerar informações
visando tomada de decisão em situações, como por exemplo, de seleção, treinamento, avaliação de
desempenho, satisfação no trabalho, clima e cultura organizacionais

atua em diversos processos que exploram múltiplos constructos para caracterizar pessoas, grupos e
organizações

a sua atuação enquanto Gestão de Pessoas como auxiliador das necessidades do indivíduo e da
organização para alcançar níveis de qualidade e contribuir para o fator humano como estratégia para
a competitividade e sobrevivência das empresas no mercado globalizado.

Resolução nº 31

Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da


psicóloga e do psicólogo

§ 1º A Avaliação Psicológica é composto de métodos, técnicas e instrumentos, com o objetivo de


prover informações à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional, com base em
demandas, condições e finalidades específicas.

§ 2º O (SATEPSI) tem por objetivo avaliar a qualidade técnico-científica de instrumentos psicológicos


para uso profissional, e divulgar informações sobre os testes psicológicos à comunidade, às
psicólogas e aos psicólogos .

Art . 2º Na realização da Avaliação Psicológica, a psicóloga e o psicólogo devem basear sua decisão,
obrigatoriamente, em métodos, técnicas e instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente
para uso na prática profissional da psicóloga e do psicólogo (fontes fundamentais de informação) .
Art . 3º Os métodos, técnicas e instrumentos considerados fontes fundamentais de informação são:

I – testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional da psicóloga e do psicólogo ;

II - entrevistas psicológicas e anamneses ;

III - protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos individualmente ou por meio


de processo grupal e/ou técnicas de grupo .

Art . 4º A depender do contexto, a psicóloga e o psicólogo podem recorrer a procedimentos e


recursos auxiliares (fontes complementares de informação)

I - técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam respaldo da literatura científica da área,
que respeitem o Código de Ética Profissional do Psicólogo e as garantias da legislação da profissão ;
II - documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de equipes multiprofissionais .

Art . 5º A psicóloga e o psicólogo têm a prerrogativa de decidir quais são os métodos, técnicas e
instrumentos empregados na Avaliação Psicológica, desde que fundamentados na literatura
científica psicológica e nas normas vigentes do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

Art . 6º Os documentos decorrentes do processo de Avaliação Psicológica deverão ser elaborados


em conformidade com as normas vigentes do CFP. (Resolução 6)

Art . 7º Os testes psicológicos têm como objetivos identificar, descrever, qualificar e mensurar
características psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos de observação e descrição do
comportamento humano, nas suas diversas formas de expressão, acordados pela comunidade
científica .

Art . 8º O uso profissional dos testes psicológicos é privativo da psicóloga e do psicólogo, conforme
estabelece o art . 13, da Lei 4.119, de 27 de agosto de 1962 .

Art . 9º O teste psicológico e o seu respectivo manual técnico constituem tecnologia profissional da
Psicologia .

Art . 10º Os testes psicológicos abarcam os seguintes instrumentos :

I - testes;

II - escalas;

III - inventários;

IV - questionários;

V - métodos projetivos e expressivos.

Art . 11. A aplicação, correção e interpretação dos testes psicológicos devem seguir rigorosamente
as orientações, padronização e normatização contidas no manual técnico aprovado no SATEPSI.

Art . 12. A utilização de testes psicológicos com parecer desfavorável, ou que constem na lista de
Testes Psicológicos Não Avaliados no site do SATEPSI, será considerada falta ética.
Art . 13. Na hipótese de dúvida quanto à classificação do instrumento em teste psicológico ou
instrumento não psicológico, ficam legitimados os Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) a
submeter o respectivo instrumento à Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP) do
CFPpara apreciação.

Art . 14. A psicóloga e o psicólogo poderão requerer ao CRP a submissão do instrumento à


apreciação da CCAP, nos termos do artigo anterior .

Art . 39. Na Avaliação Psicológica, a psicóloga e o psicólogo deverão considerar os princípios e


artigos previstos no Código de Ética Profissional do Psicólogo e atender aos requisitos técnicos e
científicos definidos nesta Resolução.

Art . 40. À psicóloga ou ao psicólogo, na produção, validação, tradução, adaptação, normatização,


comercialização e aplicação de testes psicológicos, é vedado:

I - realizar atividades que caracterizem negligência, preconceito, exploração, violência, crueldade ou


opressão;

II - induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, raciais, de orientação


sexual e identidade de gênero;

III - favorecer o uso de conhecimento da ciência psicológica e normatizar a utilização de práticas


psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência .

Art . 41. As psicólogas e os psicólogos não poderão elaborar, validar, traduzir, adaptar, normatizar,
comercializar e fomentar instrumentos ou técnicas psicológicas, para criar, manter ou reforçar
preconceitos, estigmas ou estereótipos .

Art . 42. A psicóloga e o psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para a
produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias, atuarão considerando os processos
de desenvolvimento humano, configurações familiares, conjugalidade , sexualidade, orientação
sexual, identidade de gênero, identidade étnicoracial , características das pessoas com deficiência,
classe social e intimidade como construções sociais, históricas e culturais .

Art . 43. Casos omissos ou não referidos nesta Resolução serão analisados no âmbito da CCAP e
deliberados pelo Plenário do CFP.

Art . 44. O descumprimento ao que dispõe a presente Resolução sujeitará o responsável às


penalidades da lei e das Resoluções editadas pelo Conselho Federal de Psicologia .

Art . 45. Fica revogada a Resolução CFP nº 09/2018 e todas as disposições em contrário a partir da
data de vigência da presente Resolução.

Art . 46. Esta Resolução entrará em vigor 60 (sessenta) dias após sua publicação .

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