TCC Felipe Final
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TCC Felipe Final
AGOSTO
2017
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
A conclusão deste trabalho representa mais um sonho realizado, mais uma etapa que
se encerra e outra que se inicia. Não poderia deixar de agradecer, primeiramente, a Deus, que
me concede o dom da vida, saúde, sabedoria e a chance de escrever um novo capítulo a cada
dia.
Agradeço à minha tia-avó e madrinha, Maria Aparecida de Souza, minha mãe, Tereza
Sandra Xavier e seu marido, Renato Alexandre Souto, meu irmão Alexandre U. Xavier Souto
pelo amor transmitidos através de dedicação, incentivo, compreensão e apoio incansáveis na
busca pelos meus sonhos. Agradeço a cada um pelos ensinamentos, pelos concelhos e
direcionamentos que me trouxeram aqui.
Agradeço ao meu orientador, Professor Ms. Willian Martins Leão, pela oportunidade e
confiança depositada no desenvolvimento deste trabalho, mesmo com pouco tempo de
instituição e de conhecimento sobre mim. Agradeço pelas orientações sempre feitas de modo
sábio, me instigando a pesquisar e busca sempre as respostas para minha dúvidas.
Meus agradecimentos aos amigos, Anna Caroline Araújo Miranda, Gabriel Cardoso da
Silva Neto, Gabriel Morais, Gabriela Vigário Fernandes, Guilherme Alves Arantes, Lucas
Borges Vasconcelos, Luís Carlos de Miranda Júnior, Marcio Aurélio Silva, Marco Thúlio
Oliveira Rodrigues, Vera Ferreira Souza, companheiros de trabalhos е irmãos na amizade que
a faculdade me presenteou e fizeram parte da minha formação, e ainda a minha amiga Layla
de Paula Zago, que estarão sempre presentes na minha memória.
Agradeço à empresa Alca Foods – Cereais Matinais, que estiveram com suas portas
abertas de prontidão para que pudesse desenvolver esse trabalho utilizando parte de seu chão
de fábrica, possibilitando o desenvolvimento de um trabalho mais prático. Agradeço a
diretoria do IFG Câmpus Itumbiara pelo apoio fornecido quando foi solicitado ajuda para
elaboração do projeto.
Por fim, a todos que de alguma forma, direta ou indiretamente, contribuíram com a
minha formação, o meu eterno e sincero muito obrigado.
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RESUMO
Este trabalho apresenta uma contribuição a fim de procurar uma solução para melhorar a
produção, rendimento e condições de trabalho de um operador na malha de trituração da Alca
Foods – Cereais Matinais, que fabrica cereais em geral. A atual malha de trituração da
indústria conta com um processo totalmente manual que requer muito esforço e atenção dos
colaboradores que o manuseiam. O desenvolvimento do projeto de automação terá com base
principal a programação orientada a objetos (POO). Atualmente, é uma estratégia do ramo das
linguagens de programação pois apresenta algumas vantagens que serão expostas no decorrer
do trabalho. Com a disponibilidade oferecida pela empresa foi possível conhecer de perto o
funcionamento da malha, bem como todos os equipamentos que a compõe com seus
respectivos dados, pontos que podem ser aproveitados, bem como aqueles que podem ser
melhorados. Assim é proposto a completa automação da malha, utilizando sensores e
equipamentos de automação, como CLP e inversor de frequência, que aumentarão a eficiência
da mesma e melhorarão as condições de trabalho dos colaboradores que a manipulam.
ABSTRACT
This term paper presents a contribution to looking for a solution to improve the production,
efficiency and working conditions of an operator in the crushing sector of the factory Alca
Foods – Cereais Matinais, which produces cereals. The current crushing sector of the factory
depends on a completely non-automatized process which requires strong effort and attention
from the workers who operate the machines. The development of the automation will have
object oriented programming (OOP) as its main pillar. Nowadays, it is a strategy in the field
of programming languages because it presents some advantages which will be studied in this
work. With the availability offered by the company it was possible to learn how the sector
works and to see all the equipment and its parameters which are part of the process, factors
which can be used and improved. Thus, it is proposed a full automation of the sector, utilizing
sensors and equipment, such as PLC and frequency inverters, which will increase the
efficiency of the factory and improve the working conditions of the workers who operate the
machines.
LISTA DE FIGURAS
Objetos......................................................................................................................................17
Figura 8: Classe motores com partida direta aplicada ao objeto válvula rotativa.........29
objeto triturador.........................................................................................................................31
Figura 11: Classe sensor digital utilizado como indicador de nível aplicado ao objeto
LSL 01.......................................................................................................................................32
Figura 12: Classe sensor analógico utilizado como medidor de corrente aplicado ao
objeto TC...................................................................................................................................33
triturador....................................................................................................................................34
Figura 14: Classe operação básica aplicada ao objeto transportar, relacionado ao 001-
EC-01........................................................................................................................................35
Figura 19: Tela da IHM que informará possíveis falhas nos equipamentos...........38
SUMÁRIO
1.2 - MOTIVAÇÕES...................................................................................................................14
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
Com o mercado cada dia mais competitivo, as empresas se veem cada vez mais
obrigadas a buscar novas formas de melhorar seus processos e sua produção. Assim, a
automação industrial entra como uma grande aliada na otimização das indústrias, podendo
oferecer caminhos que elevem seu potencial diante das concorrentes.
Um sistema automatizado consiste em transferir certas atividades que seriam
realizadas manualmente a um conjunto de equipamentos (sensores, atuadores, controladores,
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interfaces IHM, entre outros) e softwares capazes de realizá-las de forma mais rápida e
precisa. Além disso, a automação é capaz de prever possíveis eventos prejudiciais ao
processo, evitando o desperdício de tempo e gastos indesejados.
Segundo [6], dentre outros objetivos, a automação oferece simplificação do sistema de
operação e manutenção, aumento do rendimento de colaboradores e de sua segurança,
eliminando trabalhos perigosos. Além disso, essas melhorias nos processos possibilitam
realizar operações que seriam impossíveis de serem realizadas manualmente ou tomar
decisões em tempo hábil.
Ainda de acordo com [6], tempos atrás, sistemas de automação industriais eram
fechados e isolados, controlando individualmente os processos, o que não possibilitava a
interação dos mesmos. Com o passar dos anos e o desenvolvimento tecnológico, os sistemas
puderam ser associados, possibilitando a automação conjunta da planta completa das
indústrias.
Hoje, os sistemas de automação podem ser divididos em duas partes principais: parte
operacional e parte de controle. A parte operacional consiste em atuar diretamente no
processo e é composta pelos equipamentos que movem as máquinas e realizam as operações
desejadas. O controle já é a parte programável do sistema. Usualmente, é feita com a ajuda do
CLP (Controlador Lógico Programável) ou computadores industriais. Esses equipamentos são
considerados o cérebro da automação, pois se comunicam e enviam comandos para os demais
equipamentos que compõem o sistema [6].
Mediante a necessidade de organizar e racionalizar o projeto e desenvolvimento de
sistemas de automação que envolvem as partes operacionais e de controle, A ISA
(International Society of Automation - Sociedade Internacional de Automação) desenvolve
normas técnicas que padronizam simbologias e equipamentos. Dentre elas, há a norma ISA
S88 que fornece um conjunto de padrões e terminologias para controle de processos em
batelada através de uma estrutura sistematizada em: modelo físico, procedimentos e receitas
[1].
Durante a batelada é processada determinada quantidade de certo material para
produção de uma quantidade finita de produto acabado. Esse processo pode ser executado
utilizando um ou mais equipamentos e materiais, onde no próximo lote o processo será
repetido [1] [2].
Além do processo em bateladas, a norma ISA S88 coloca uma divisão nas atribuições
do sistema de controle, onde o CLP ou o DCS (Distributed Control System, conhecidos como
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1.2 – MOTIVAÇÕES
Tempos atrás, a automação industrial era vista como um diferencial dentro das
indústrias, e apenas aquelas de grande porte e multinacionais tinham capacidade de aprimorar
seus equipamentos e processos. Porém, com o avanço cada vez maior da tecnologia e o
mercado cada vez mais competitivo, investir na melhoria dos equipamentos e na
automatização da fábrica passou a ser essencial àquelas indústrias que planejam manter-se no
mercado.
Embora a automação industrial necessite na grande maioria dos casos de um alto
investimento, ela agrega às indústrias inúmeros benefícios capazes de em pouco tempo
recuperar o capital aplicado. Segundo [5], [6] e [7], dentre esses benefícios, foram
enumerados alguns, tem-se:
Aumento da produtividade: a automação aplicada às máquinas e ao processo
permite alcançar maior de velocidade, eficiência e repetibilidade. Um
colaborador não é capaz de repetir determinado processo várias vezes da
mesma maneira. Entretanto, o sistema automatizado, comparado ao trabalho
manual, garante a precisão no produto final;
Redução de custos: um sistema automatizado é capaz de aumentar a velocidade
da produção com eficiência, com isso o retorno ao investimento feito é algo
certo. Além disso, sistemas automatizados podem ser programados para
desligar enquanto não estiverem em operação, reduzindo os custos de energia.
Ou ainda, reduz-se a produção de resíduos e simplifica o trabalho intensivo,
diminuindo os custos da força de trabalho;
Melhoria da qualidade: a automação industrial é capaz de eliminar ou mitigar
os problemas de qualidade associados a erros humanos e/ou irregularidades nas
máquinas.
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1.3 – OBJETIVOS
Figura 2: Comparação entre Programação Estruturada e Programação Orientada a Objetos. Fonte: MACHADO,
Henrique. Programação Estruturada vs Programação Orientada a Objetos.
É fato que cada uma das seguintes estratégias possui suas particularidades, bem como
suas vantagens e desvantagens. Uma pode atender melhor as necessidades do programador em
certo objetivo. Por outro lado, a outra estratégia pode ser mais apropriada na resolução de
determinado problema.
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O foco desse capítulo não está em discutir qual é melhor, ou qual se sobressai. Serão
explanadas as características da programação orientada a objetos, bem como suas vantagens e
desvantagens, apontando as diferenças presentes para com o outro paradigma.
Criada com o objetivo de aproximar o mundo virtual do mundo real, a POO propõe
simular acontecimentos e características do dia-a-dia dentro do computador. Para isso, esse
paradigma traz a ideia da criação de objetos, o que explica seu nome. Nesse tipo de
programação, o desenvolvedor tem como finalidade moldar os objetos da vida real em objetos
virtuais, e fazê-los comunicar-se entre si. É papel do programador informar quais serão as
mensagens transmitidas de um objeto ao outro, e ainda, a ação que deverá ser executada com
a informação recebida [9].
Faz-se importante entender alguns conceitos básicos presentes na POO para melhor e
completa compreensão desse paradigma. Dentro dessa estratégia de programação, o primeiro
pensamento do desenvolvedor deve ser a respeito das classes.
Classe consiste em um conceito onde um tipo de objeto é definido, com seus
determinados atributos e ações que serão executadas. Em outras palavras, classe é uma fôrma
da qual objetos serão criados com base nela. Por exemplo, dentro de uma indústria existem
vários motores, com diferentes tipos de alimentação, níveis de tensão e corrente, que para o
programador seriam os atributos. Porém, todo motor precisa ser alimentado, receber um
comando de partida e realizar trabalho, que consistem nos métodos. No caso, existiria a classe
motor, com suas características comuns a todos, e os objetivos seriam bombas e ventiladores,
por exemplo, onde cada qual possui certa particularidade e exercerá sua função específica.
Com base nisso, algumas características da programação orientada a objetos podem
ser observadas de forma mais clara e evidente. Em [1], o autor se refere a esses atributos
como sendo os quatro pilares da programação orientada a objetos: abstração, encapsulamento,
herança e poliformismo.
Abstração: como na POO representa-se um objeto real de forma
computacional, é importante imaginar quais as ações serão realizadas pelo
objeto, levando em consideração três pontos. O primeiro refere-se a identidade
que será dada ao objeto criado, que deve ser única para que não haja conflitos
dentro do sistema. O segundo ponto atribui as características do objeto. Como
no mundo real todo objeto possui peculiaridades que o define, na POO são
nomeadas como propriedades. Por fim, o terceiro ponto consiste em apontar as
ações realizadas pelo objeto, chamados métodos.
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O fato da POO ter se tornado uma estratégia de programação tão utilizada pelos
desenvolvedores não é algo sem fundamento. Esse paradigma oferece grandes vantagens
quando comparada as outras estratégias. Visando destacar essas qualidades, [8] e [9] pontuam
algumas, que seguem a baixo:
Com a complexidade cada vez maior dos programas, a reutilização de código
se tornou uma grande aliada. A divisão e melhor encapsulamento do código na
orientação a objetos permite que a cópia de códigos já criados diminua o tempo
de desenvolvimento, bem como o número de linhas de códigos, além de
facilitar a manutenção dos mesmos.
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Como a forma que a POO é feita se aproxima muito do que tem-se na vida
real, o entendimento do sistema como um todo e cada parte individualmente se
torna mais fácil. Já que é possível dividir o programa em classes e pacotes, se
torna mais fácil gerenciar o desenvolvimento de softwares que utilizam desse
paradigma, podendo cada membro de equipe maior se responsabilizar por parte
do projeto.
Com tudo isso que foi exposto acerca da programação orientada a objetos, percebe-se
que a mesma é de grande ajuda quando se fala de programas de automação industrial. Isso se
dá pois os equipamentos são muito repetitivos dentro de uma fábrica, onde características em
comum podem ser reaproveitadas. Além disso, por se tratar de um paradigma que se aproxima
muito da realidade, oferece grandes facilidades de compreensão para malhas industriais mais
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3.1 – PROCESSO
Apesar das inúmeras plantas que poderiam ser utilizadas para o projeto, a escolhida foi
a malha de trituração. Essa malha funciona independente do restante do processo, ou seja, não
está conectada diretamente em série com o mesmo. Após os grãos serem triturados e não
forem necessários a sua utilização imediata, os mesmos são estocados. De acordo com a
necessidade para a produção dos cereais, o material é extrusado para depois seguir o processo
de produção. A figura 3 é uma foto tirada da malha real, e o diagrama de processo da Figura 4
ilustra o funcionamento da atual dessa malha.
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Figura 3: Foto retirada da malha de trituração na fábrica. Fonte: Ramon, Engenheiro de projetos da
unidade.
Hoje, a malha de trituração ocupa cerca de três horas do tempo do operador para o
abastecimento do silo sempre que o mesmo encontra-se vazio, com o grão a ser triturado.
Além disso, a supervisão do operador é exigida para verificação de várias condições do
processo, como: entupimento das peneiras, funcionamento dos equipamentos e retirada do
material triturado. Assim, foi observado que alguns problemas podem ser solucionados
através da automação, garantindo melhora na produção e nas condições de trabalho do
operador, além de aumentar a eficiência energética da malha.
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Figura 8: Classe motores com partida direta aplicada ao objeto válvula rotativa. Fonte: autor.
32
Da mesma forma, existem ainda aqueles equipamentos que não realizam a partida
direta. Nesse caso, o motor do triturador (001-TR-01), por conta de ter uma potência muito
alta e as normas indicarem uma partida que reduza a corrente absorvida no ato, esse motor
utiliza da partida estrela-triângulo. Essa partida não segue os mesmos passos da partida direta,
visto que ela necessita que os contatos do motor sejam fechados de duas formas
automaticamente. Com isso, uma outra classe foi criada, que pode ser observada na figura 9.
Figura 9: Classe motores partida estrela-triângulo aplicada ao objeto triturador. Fonte: autor.
33
Figura 10: Implementação da ccasse motores partida estrela-triângulo aplicada ao objeto triturador.
Fonte: autor.
Além dos motores, existem aqueles equipamentos que fazem o controle de certas
grandezas durante o processo, os sensores. Assim como os motores, o projeto requer a
utilização de dois tipos de sensores, que possuem formas de funcionamento diferentes e a
forma como atuam no processo também se dá de forma diferente. Os sensores digitais (LSL
01, LSLL 01, LSL 02, LSLL 02, LSL 03, LSLL 03, LSH 01, LSL 04, LSLL 04) são
utilizados no processo para indicarem níveis produtos nos silos. Esses trabalham com sinais
booleanos, ou seja, com apenas duas opções de saída, ou 0 ou 1. Já os sensores analógicos são
34
Figura 11: Classe sensor digital utilizado como indicador de nível aplicado ao objeto LSL 01. Fonte:
autor
35
Figura 12: Classe sensor analógico utilizado como medidor de corrente aplicado ao objeto TC. Fonte:
autor
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Foi feio, ainda, um programa em texto estruturado que tem por finalidade simular o
embuchamento do triturador e emular como o controlador de corrente irá reagir. Seu
funcionamento se dá com o programa iniciando com um valor de corrente normal para o
processo e o controlador respondendo com um determinado valor de saída. Após 20 segundos
da simulação, o programa coloca um valor de corrente bem maior, como se muito material
tivesse caído no triturado. A resposta do controlador será reduzindo a velocidade da válvula
rotativa 001-VR-004 até que o valor de corrente seja normalizado. A figura 12 ilustra a
programação feita em texto estruturado.
Figura 13: Programação em texto estruturado simulando embuchamento do triturador. Fonte: autor.
Figura 14: Classe operação básica aplicada ao objeto transportar, relacionado ao 001-EC-01. Fonte:
autor.
Figura 15: Proposição para forma de simulação do processo completo. Fonte: autor.
Além disso, outro programa em grafcet foi desenvolvido para simular a opção do
operador para escolher qual material ele desejará triturar, e assim partir a sua respectiva
válvula rotativa (001-VR-01, 001-VR-02 e 001-VR-03). Como os materiais não podem ser
triturados em conjunto, faz-se necessário que cada uma das seguintes válvulas acima
funcionem em momentos distintos. A figura 14 ilustra o programa que representa essa parte
do processo.
Figura 16: Proposição para forma de simulação do funcionamento das válvulas de alimentação
01-VR-01, 001-VR-02 E 001-VR-03. Fonte: autor.
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Além disso, nesse projeto o IHM terá a função de informar ao usuário o estado do
processo, bem como os equipamentos que estão ligados, e quais apresentam falhas. As figuras
14 e 15 ilustram como ficaram as telas referentes a essas funções.
Figura 18: Tela da IHM que informará o estado do processo. Fonte: autor.
Figura 19: Tela da IHM que informará possíveis falhas nos equipamentos. Fonte: autor.
41
√ √
Corrente partida do motor (Ip)
⁄ SOFT-STARTER
2) ANZO
1 Transformador de corrente RH-70, corrente nominal no primário de 40[A] e no
secundário, 5[A]. Catálogo Transformadores de corrente. Disponível em
<http://www.anzo.com.br/medidores-eletricos/transformadores-corrente.php>.
Acessado em 17/11/2016, às 00:08.
3) SCHNEIDER
1 Transformador de corrente METSECT5CC004, tipo C, corrente nominal no primário
de 40[A] e no secundário, 5[A]. Catálogo 92069E, versão 9.1. Data de 07/03/2014.
44
2) ELETROSERT
1 Transdutor IT-500, para corrente de entrada alternada de 0 a 5[A] proveniente do TC
e sinal de saída 4-20[mA].
45
3) WAGO
1 Transdutor de corrente 100 AC/DC, código 2857-550, para corrente de entrada
alternada de 0 a 5[A] proveniente do TC e sinal de saída 4-20[mA]. Catálogo data
24/03/2015.
optou-se por um inversor com entrada analógica programável para 4-20[mA], pois o mesmo
receberá sinal do transdutor ligado ao triturador, reduzindo a quantidade de material que
passará para a peneira quando necessário. Fazendo isso, economiza-se em um cartão
analógico para o CLP, reduzindo os custos.
Seguem os dados referentes à válvula rotativa, retirados do diagrama elétrico
fornecido pela Alca Foods.
Potência = 0.5[cv] = 368[W].
Corrente nominal = 2,25 [A].
2) SIEMENS
1 Inversor de frequência 6SL3210-5BB13-7UV0, SINAMICS V20 de 2,3[A],
categoria 1AC (monofásico de 200 – 240 [V]), sem filtro de linha integrado, entrada
analógica programável 4-20[mA] e controle com lógica PID. Catálogo inversor
SIEMENS SINAMICS V20. Disponível em
<http://w3.siemens.com.br/drives/br/pt/cf/conversores-bt/sinamicsv/sinamics-
v20/Pages/sinamics-v20.aspx>. Acessado em 22/11/2016, 00:40.
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3) DANFOSS
Inversor de frequência FC 301, PK37, alimentação trifásica 380[Vca], potência
nominal de 0,37[kW], entrada analógica configurável 4-20[mA] e controle com lógica
PID. Documento MG33AN28, revisão 25/10/2013.
Os sensores de nível serão utilizados para nível alto, baixo e muito baixo. Eles serão
instalados nos silos onde os materiais serão depositados, alertando quanto ao nível de material
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que cada silo estará. Nos primeiros silos do processo, 001-SL-01, 001-SL-02 e 001-SL-03
serão utilizados dois sensores por silo, onde esses indicarão níveis baixo e muito baixo. No
outro, 001-SL-03, serão utilizados sensores para níveis alto, baixo e muito baixo. No total,
serão instaladas 9 sensores de nível, todos com as mesmas características.
Os sensores de nível deverão ser ajustados para materiais granulados ou em pó e
deverão ser higiênicos. Para os sensores, foi especificado apenas um fabricante, pois esta foi a
única que ofereceu aqueles com características favoráveis ao processo.
Especificação sensores de nível:
1) IFM
9 Sensores de nível tipo LMT – Espectroscopia de impedância LMT110, pré-ajustado
para pó. Invólucro de aço inoxidável de elevada robustez com sensor com ponta de
PEEK e vedação livre de manutenção. Esse tipo de sensor apresenta vantagem sobre
garfos vibratórios, pois não possuem componentes mecânicos. Catálogo sensores de
nível IFM Eletronic.
Figura 30: Controlador Lógico Programável (CLP) OMRON. Fonte: catálogo fabricante.
2) SCHNEIDER
1 controlador Lógico Programável (CLP) BMXP342020 MÓDULO M340,
alimentação por fonte DC 24[V] ou numa rede AC de 100 a 240[Vca], comunicação
via protocolo Ethernet/TCP-IP.
1 fonte DC 24[V] ABL1REM24062, tensão de entrada monofásica 220[Vca], e tensão
de saída 24[Vcc].
2 módulos de E/S digitais STBDDI3725KS, KIT MODICON STB ENTR DIG
24[Vcc] 16 PONTOS 2 FIOS, 16 pontos de entrada, tensão nominal de entrada
24[Vcc] e corrente de entrada digital de 4,5[mA].
1 módulo de E/S digitais STBDDO3705KS, KIT MODICON STB SAIDA DIGITAL
24[Vcc] 16 PONTOS, 16 pontos de saída, tensão nominal de entrada 24[Vcc] e
corrente de saída digital de 500[mA].
1 Interface Homem-Máquina (IHM) HMIGXU3500, Magelis Easy GXU, 7 polegadas,
touch screen e com comunicação via Ethernet/TCP-IP. Catálogo DIA5ED2150101EN,
de janeiro de 2015 – V1.0.
1 HUB Ethernet industrial 499NEH10410, 10BASE-T IP30, tensão nominal de
fornecimento 24[Vcc], corrente de entrada de 80[mA] e 4 portas.
1 Software de utilização Unity Pro para CLP Modicon M340.
1 Licença para um utilizador do software Unity Pro para CLP Modicon M340.
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Figura 31: Controlador Lógico Programável (CLP) SCHNEIDER. Fonte: catálogo fabricante.
4.5 - CONTATORES
2) SCHNEIDER
1 fonte CC 24[V] ABL1REM24062, tensão de entrada monofásica 220[Vca], e tensão
de saída 24[Vcc].
3) OMRON
1 fonte CC 24[V] CJ1W-PA202, tensão de entrada monofásica 220[Vca], e tensão de
saída 24[Vcc].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS