APOSTILA EBD - CLASSE DE TRANSFERIDOS (v2021)
APOSTILA EBD - CLASSE DE TRANSFERIDOS (v2021)
APOSTILA EBD - CLASSE DE TRANSFERIDOS (v2021)
DE
TRANSFERIDOS
LIÇÃO 1
HISTÓRIA DA IGREJA MISSIONÁRIA EVANGÉLICA MARANATA 3
LIÇÃO 2
O QUE CREMOS: O ESPÍRITO SANTO 5
LIÇÃO 3
O QUE CREMOS: O SENHOR JESUS CRISTO 8
LIÇÃO 4
O QUE CREMOS: A TRINDADE DIVINA 12
LIÇÃO 5
O QUE CREMOS: O DÍZIMO E AS OFERTAS 14
LIÇÃO 6
O QUE CREMOS: O PODER DA ORAÇÃO 16
LIÇÃO 7
O MINISTÉRIO MARANATA 18
LIÇÃO 8
CONHECENDO OS DEPARTAMENTOS DA MARANATA 20
LIÇÃO 1
2
HISTÓRIA DA IGREJA MISSIONÁRIA EVANGÉLICA MARANATA
1- INTRODUÇÃO
Temos o hábito de pensar que as histórias de avivamento, conversões e crescimento da igreja fazem
parte do passado, e que talvez o poder de Deus hoje não seja o mesmo. A história da IMEM nos mostra que:
“Jesus Cristo é o mesmo hoje, ontem e será o mesmo para sempre.” Hb. 13:8.
2- FUNDADORES
O verdadeiro fundador sempre será Jesus Cristo. Deus, contudo, usa homens em seu ministério. No
caso da IMEM, Deus levantou um casal no Rio de Janeiro: Dr Acyoli Brito e sua esposa Zenilda Brito. O casal
abriu sua casa para reuniões de oração. A ação do Senhor na vida deste casal teve início por volta de 1905.
Nesta época os avós de Zenilda receberam, em sua fazenda, no interior do Rio de Janeiro, dois
missionários presbiterianos que eram vendedores de Bíblia. Nesta época o evangelho era muito perseguido,
embora fosse permitido pela constituição.
Os avós, Pedro e Maria Paulina, os receberam em sua casa mesmo estando o Sr Pedro muito doente. Com a
presença dos missionários, o casal se converteu iniciando uma geração de adoradores. Desta forma, em
essência, todos os membros da IMEM são filhos espirituais destes dois missionários presbiterianos.
3- O BATISMO
Em 1963, o irmão mais novo do Dr Acyoli, se envolvera com feitiçaria e o casal Acyolli e Zenilda não
conseguiu expulsar o demônio e voltaram tristes para sua cidade natal. Contudo, Deus transformou aquela
aparente derrota em grande vitória, já que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a
Deus, fazendo com que desejassem buscar uma experiência mais poderosa com o Senhor Jesus.
O casal começou a participar ativamente de reuniões de oração, nas quais os crentes renovados pelo
Espírito Santo glorificavam a Deus com muita alegria e liberdade. Eles então iniciaram uma jornada pelo
avivamento espiritual.
Sendo batizados pelo Espírito Santo, passaram a ter fome e sede de Deus, pelo estudo da Bíblia,
pelas orações e manifestações dos dons espirituais.
Pelo poder da oração, seu irmão mais moço foi liberto das opressões malignas, resultando também
na conversão do Sr Antonio Brito, pai do Dr Acyoli.
4- A CRIAÇÃO DA MARANATA
Naquela época um avivamento espiritual varria as igrejas evangélicas. Em Minas Gerais, o Pr José
Rego do Nascimento era um dos precursores do avivamento entre os crentes tradicionais. Por todo o Brasil,
Deus estava despertando homens e mulheres e milhares de pessoas estavam tendo a mesma experiência
pentecostal. Surgiram centenas de reuniões de oração nas igrejas e nos lares e diversos líderes se
levantaram.
Esse avivamento era gerado também pelo sentimento de insatisfação pessoal, pelo comodismo ou
falta de poder espiritual.
Acyolli e Zenilda abriram sua casa, neste tempo de busca, para uma reunião de oração que acontecia
às segundas feiras. Muitos pastores concorriam para lá, às vezes dezoito ou dezenove pastores com um
grande número de irmãos ávidos pela manifestação do poder de Deus e pelo conhecimento puro da Palavra.
Dentre esses pastores, destacamos os seguintes: Pr Daniel Bonfim (Metodista), Pr Cassiano Rodrigues dos
Santos (Cristã Pentecostal), Pr Joel Ferreira (Batista) e Pr Antônio Elias (Presbiteriana).
3
Logo as reuniões se tornaram evangelísticas. Centenas de pessoas frequentavam regularmente as
reuniões e a casa se tornou pequena para receber as pessoas. Foi necessário alugar o auditório da
Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro da cidade.
Em 1972, foi formada a Associação Missionária Evangélica Maranata (AMEM). A idéia não era fundar
uma igreja e sim pregar a Palavra Bendita e encaminhar os convertidos às diversas igrejas da cidade. Mas os
planos de Deus eram outros. As reuniões eram cheias da presença poderosa do Espírito Santo e de pessoas
queridas, ávidas pela Palavra. Começaram então com reuniões aos domingos, celebração da Ceia do Senhor
e Batismo dos convertidos. Surgia assim, como igreja independente, a Maranata. Os pastores Daniel Bonfim
e Cassiano Rodrigues dos Santos tornaram-se os primeiros pastores da Maranata já que o Dr Acyoli não fora
ordenado, permanecendo como líder do trabalho.
Em 1978, o Dr Paulo Cesar de Souza Brito, foi ordenado pastor no lugar de seu pai, acometido de
grave acidente vascular cerebral. Desde então, o Pr Paulo Brito, tem presidido a Igreja Missionária
Evangélica Maranata.
No ano de 2008, aos 86 anos, faleceu a fundadora, pastora Zenilda. Seu ministério e generosidade
abençoaram a muitos, e sempre que subia ao púlpito, ela não perdia a oportunidade de incentivar a igreja
dizendo: “Leiam a Bíblia!” distribuir as Sagradas Escrituras era seu maior objetivo!
Em 1980 um salão foi inaugurado no centro de Duque de Caxias e em 1994 foi inaugurado um
grande templo em terreno próprio no centro dessa cidade. Com o passar dos anos, vários pontos de
evangelização foram abertos: Vila Isabel (1981), Copacabana (1982), São João de Meriti (1985), Jacarepaguá
(1987), Irajá (1988), Campo Grande (1988). Neste ano, 1988, a Maranata adquiriu um antigo cinema
abandonado no coração da Tijuca, e após uma grande reforma, foi inaugurada, em 01 de Abril de 1989, a
nova sede da IMEM. Muitas outras igrejas surgiram então e hoje a igreja conta com 14 endereços onde o
Evangelho é pregado com amor e dedicação.
Conhecer a história e entender a visão da igreja te ajudará a amar esta igreja, entendendo que nunca
será uma igreja perfeita, mas permanecerá na busca da perfeição, reconhecendo que, somente a Fé,
somente a Escritura, somente Cristo, somente a Graça e glória somente a Deus, continuam firmes em nossa
vocação espiritual.
4
LIÇÃO 2
1- INTRODUÇÃO
Todos os que têm uma experiência pessoal de conversão a Jesus tem o Espírito Santo habitando em
seu interior (Rm. 8:9). Existe, porém, um momento em que o Espírito Santo opera em nós de forma mais
poderosa, nos enchendo de virtude, poder e dons. Essa experiência é chamada de “batismo no Espírito
Santo”.
O inimigo tem usado de muita contradição entre os cristãos para anular o poder dessa experiência,
fazendo com que a interpretação do texto traga divergências e divisões.
Nesta lição queremos trazer a luz o que a Bíblia diz sobre esse assunto fundamental para a vida
cristã.
⮚ Com o batismo nas águas o crente é selado e recebe automaticamente o batismo com o Espírito
Santo.
● Alguns grupos pentecostais pregam corretamente que existe uma experiência além da conversão, um
revestimento com poder. Porém, alguns grupos afirmam que aqueles que não receberam o batismo não
têm o Espírito Santo. Eles vão para o outro extremo e ignoram que o Espírito Santo já foi dado a todos os
que creram.
Obs. Em Jo. 20:22 Jesus sopra sobre eles e diz: Recebei o Espírito Santo. Em At. 2: 1-4 os discípulos têm
uma experiência extraordinária com o poder do Espírito Santo, que os capacita a terem ousadia e
coragem para testemunhar do reino de Deus.
5
3- QUAIS SÃO AS BASES BÍBLICAS PARA O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO?
⮚ João Batista disse que Jesus batizaria com o Espírito Santo. Mt. 3:11
● É um revestimento de poder. Lc. 24:49 “ficai...até que do alto sejais revestidos de poder.”
o Somos revestidos com o poder de Deus para fazermos a obra dEle. Somos capacitados a sermos
servos úteis. Somos ungidos para curar enfermos, operar milagres, falar em outras línguas,
profetizar, repreendermos demônios. Tudo para a glória de Deus e não para nossa vaidade.
o Este poder tem capacitado a igreja para permanecer viva por mais de 2000 anos.
o É este mesmo poder que operava em Jesus e nos apóstolos.
● É a capacitação para sermos testemunhas de Cristo. At. 1:8 “Mas recebereis poder..., e ser-me-eis
testemunhas...”
o É a nossa capacitação para:
▪ Fazer discípulos.
7
LIÇÃO 3
1- INTRODUÇÃO
Não há pergunta mais importante do que a que Jesus fez a seus discípulos (Mt 16.15):
“Quem dizeis que eu sou?”. A resposta correta para essa pergunta é, em alguns aspectos, simples o
bastante para salvar uma criança, mas também complexa o bastante para manter os teólogos
ocupados por toda a eternidade. Se a vida eterna é conhecer a Jesus Cristo (Jo 17.3), então não
podemos nos dar ao luxo de sermos ignorantes sobre esse tema.
Para melhor compreendermos o caráter único de nosso Senhor Jesus Cristo, analisaremos o
homem Jesus Cristo e algumas características que fizeram dEle a pessoa mais maravilhosa que veio
a este mundo.
o Ele sentiu alegria (Lc. 10:21), tristeza (Mt. 26:37), surpresa (Lc. 7:9), indignação
(Mc. 3:5), compaixão (Mt. 9:36), amor (Jo. 11:5), etc.
8
⮚ Ele teve uma vida social.
o Ele era membro de uma família (Lc. 2:51; Mc. 6:3), foi a uma casamento (Jo. 2:1-
12), aceitou convites para jantar (Lc. 5:9).
o Ele teve um profundo sentimento de dependência de Deus (Jo. 4:34; 6:38; 12:49),
era um homem que orava publicamente (Lc. 3:21) e durante a noite inteira (Lc.
6:12).
3- A DIVINDADE DE CRISTO
⮚ No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. […] E o Verbo
se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória
como do unigênito do Pai. (João 1.1,14)
⮚ Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.
(João 1.18)
⮚ […] deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é
sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém! (Romanos 9.5)
⮚ Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois
ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes,
a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de
homens […] (Filipenses 2.5-7)
⮚ Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as
coisas pela palavra do seu poder […] (Hebreus 1.3)
⮚ […] mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; […] Ainda: No
princípio, Senhor, lançaste os fundamentos da terra, e os céus são obra das tuas mãos
[…] (Hebreus 1.8,10)
⮚ Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente
preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo […] (2Pedro 1.1)
⮚ Jesus tinha um relacionamento único com Deus o Pai. Quando era um jovem menino,
Jesus se assentou com os líderes religiosos no templo, maravilhando as pessoas com as
respostas que dava. Quando seus pais distraídos finalmente encontraram o seu
adolescente “perdido”, ele respondeu dizendo: “Por que me procuráveis? Não sabíeis
que me cumpria estar na casa de meu Pai?” (Lucas 2.49). A referência de Jesus a Deus
como “seu Pai” é uma declaração radical do relacionamento único, íntimo com Deus,
acerca do qual ele já tinha plena consciência. Uma afirmação semelhante feita por um
indivíduo não tinha precedentes na literatura judaica. Jesus ainda levou esse tratamento
pessoal singular a um outro nível ao dirigir-se a Deus o Pai usando a afetuosa expressão
aramaica “Abba”.
“Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um
como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-
lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as
10
línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino
jamais será destruído.” (Daniel 7.13-14)
⮚ Jesus estabelece a sua autoridade divina como o glorioso Filho do Homem messiânico ao
declarar que ele tem o poder de perdoar pecados e que é o senhor do Shabbath: “Ora,
para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar
pecados — disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua
casa” (Marcos 2.10-11); “E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem,
e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do Homem é senhor também
do sábado” (Marcos 2.27-28).
⮚ O ensino de Jesus enfatizava a sua própria identidade. Jesus veio ensinando o reino de
Deus, no qual ele é o Rei. O seu ensino lidava com muitos tópicos, mas era, sobretudo,
acerca de si mesmo que ele ensinava. A sua pergunta aos discípulos, “Quem dizeis vós
que eu sou?” (Mateus 16.15), é a questão primordial do seu ministério.
⮚ Jesus aceitou adoração. Talvez a mais radical demonstração da certeza de Jesus quanto
à sua divindade estava no fato de que, ao ser adorado, como às vezes ele foi, ele
aceitava tal adoração (Mateus 14.33; 28.9,17; João 9.38; 20.28). Se Jesus não acreditasse
que ele era Deus, ele deveria ter veementemente rejeitado ser adorado, como Paulo e
Barnabé fizeram em Listra (Atos 14.14-15). O fato de um judeu monoteísta como Jesus
aceitar adoração de outros judeus monoteístas mostra que Jesus estava consciente de
possuir uma identidade divina.
1. Deus pode ser conhecido definitiva e pessoalmente em Cristo: “Ninguém jamais viu a Deus; o
Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (João 1.18); “Quem me vê a mim vê o
Pai” (João 14.9).
11
3. No Cristo ressurreto, assunto e entronizado nós temos um Sumo Sacerdote que simpatiza
conosco que tem um poder infinito para suprir nossas necessidades: “Porque não temos sumo
sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as
coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4.15).
LIÇÃO 4
1- INTRODUÇÃO
Na Bíblia não aparece nenhuma vez a palavra “trindade”. Contudo, usamos essa palavra
para expressar uma doutrina que, apesar de muito complexa, é bíblica.
Trindade de Deus significa que ele é uma só essência divina em três pessoas distintas: o Pai,
o Filho e o Espírito Santo.
2- DEFINIÇÃO DE TRINDADE
Há uma dificuldade muito grande em definir exaustiva e corretamente essa doutrina, visto
que a ênfase em um aspecto diminui outro. Uma das melhores definições da Trindade é a de B.B.
Warfield: “Existe apenas um Deus único e verdadeiro, mas na unidade da Divindade existem três
pessoas coeternas e coiguais, da mesma substância, mas de subsistência distinta”.
12
3- A TRINDADE NO ANTIGO TESTAMENTO
No Antigo Testamento encontramos “indícios” da triunidade de Deus. Contudo, devemos ter
em mente que a revelação progressiva tornou evidente a trindade apenas no Novo Testamento.
⮚ A UNIDADE DE DEUS - O “Shema” (Dt 6.4) demonstra inegavelmente a unidade de Deus.
Ela descarta totalmente a idéia do politeísmo. Outras passagens que apresentam a
unidade de Deus são Ex 20.3, Dt 4.35, Is 45.14, 46.9.
⮚ PALAVRAS PLURAIS - Deus mesmo fala de si, muitas vezes, usando pronomes e verbos no
plural (Gn 1.26; 3.22; 11.7; Is 6.8)
⮚ DISTINÇÃO DE PESSOAS
o O Senhor é distinto do Senhor (Gn 19.24; Os 1.7).
o O Redentor (que é divino) é distinto do Senhor (Is 59.20).
o O Espírito é distinto do Senhor (Is 48.16; 59.21; 63.9-10).
13
o O Espírito Santo é reconhecido como Deus. Ele é chamado de Deus (At 5.3-4), é
onisciente (1Co 2.10), onipresente (1Co 6.19) e regenera as pessoas (Jo 3.5-8).
⮚ O Pai elegeu os santos (1Pe 1.2), amou o mundo (Jo 3.16) e concede boas dádivas (Tg
1.17).
⮚ O Filho sofreu por nós (Mc 8.31), trouxe redenção (1Pe 1.18-19) e sustenta todas as
coisas (Hb 1.3).
⮚ O Espírito Santo regenera o perdido (Tt 3.5), capacita (At 1.8) e santifica (Gl 5.22-23).
6- CONCLUSÃO
A doutrina da Trindade encontra-se verdadeiramente além da compreensão humana ou dos
limites das nossas mentes finitas, mas, ainda assim, é uma verdade vital da Bíblia. É uma doutrina
intimamente ligada a outras doutrinas-chave, como a divindade de Cristo e o Espírito Santo. De
fato, a nossa salvação está enraizada na natureza misteriosa da Divindade, que coexiste como três
Pessoas distintas, todas envolvidas na nossa salvação em todos os seus aspectos – passados,
presentes e futuros. Abrange tudo o que sabemos e praticamos enquanto cristãos – a nossa
santificação, comunhão, a nossa vida de oração, o nosso estudo bíblico e a nossa adoração coletiva.
LIÇÃO 5
Ml. 3: 8-12
◼ 8 Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e
nas ofertas alçadas.
◼ 9 Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais, sim, vós, esta nação toda.
14
◼ 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois
fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar
sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.
◼ 11 Também por amor de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra;
nem a vossa vide no campo lançará o seu fruto antes do tempo, diz o Senhor dos exércitos.
◼ 12 E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o
Senhor dos exércitos.
15
para obter suas almas. Em outros casos é visto com uma espécie de pássaro negro (semelhante ao
Abutre), porém com dentes capazes de estraçalhar as almas humanas que comprara.
7- COMO CONTRIBUIR?
8- QUAL A CONSEQUÊNCIA?
16
LIÇÃO 6
1- INTRODUÇÃO
Oração é uma das atividades fundamentais para o Cristão. Orar é conversar com Deus sobre todas as
coisas e saber que Ele está escutando.
Este grande privilégio nos foi dado pelo sangue de Jesus derramado na cruz; por meio dEle, nós
temos livre acesso a Deus, a qualquer hora e em qualquer lugar.
“Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo novo e vivo caminho que Ele
nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproxime-mo-
nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo os corações purificados de má consciência, e lavado
o corpo com água pura.” Hb. 10:19-22.
4- COMO ORAR?
a. ORE COM DISCIPLINA
i. Separe um tempo destinado a oração e tenha um espírito de adoração e de orção durante o
dia. At. 3:1
b. ORE CRENDO
i. “Muito pode, em sua eficácia, a oração do justo.” Tg. 5:16.
c. ORE INTERCEDENDO
i. Suas orações poderão fazer a diferença entre a vida e a morte! Jesus nos deu uma grande
promessa. “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos
céus, o que desligares na terra, terá sido desligado nos céus.
17
d. ORE COM PERSISTÊNCIA
i. “Por isso vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á.” Lc 11:9.
7- CONCLUSÃO
A oração é a chave da vitória em nossa vida espiritual. Todos que enfrentaram grandes lutas e
confiaram no poder de Deus foram vitoriosos. Orar é um hábito que se adquire gradativamente, portanto,
comece hoje mesmo a falar com Deus.
“Invoca-me, e te responderei; te anunciarei coisas grandes e ocultas que não sabes.” Jr. 33:3
18
LIÇÃO 7
O MINISTÉRIO MARANATA
Conhecer a estrutura ministerial e o que pensa a Maranata ajudará a compreender nossa realidade
organizacional.
A estrutura ministerial compreende o exercício do chamado de Deus em sistema organizacional dentro de uma
norma de organograma.
Pastores.
Seminaristas.
Evangelistas.
Diáconos.
A Maranata possui uma administração centralizada onde entendemos que “somos uma única igreja com 14
endereços”.
Tijuca (sede da igreja) / Jacarepaguá / Méier / Caxias / Campo Grande / Irajá / Vila São Luiz / Copacabana / Lote
XV / Nova Iguaçu / 25 de Agosto / São João de Meriti / Jardim Primavera / Recreio.
Há uma liderança Administrativa que controla todos os recursos e gastos das igrejas. Todos os recursos são
centralizados na sede e de lá partem para a manutenção e desenvolvimento das demais igrejas.
A liderança Eclesiástica é composta pelos pastores da igreja. O Pastor Paulo Cesar Brito é o presidente do
colegiado de pastores, dele é a palavra final sobre os assuntos espirituais. O ministério pastoral é composto por
pastores e pastoras que são chamados por Deus e reconhecidos como tal pela igreja. Alguns servem a igreja em
tempo integral e recebem salário, outros servem em tempo parcial e não recebem salário da igreja, trabalham em
suas vidas seculares e dão o tempo disponível para assistir a igreja. Em cada igreja há um pastor titular e em quase
todas as igrejas há pastores auxiliares, as igrejas que não tem pastores auxiliares contam com a ajuda de um
seminarista.
A Maranata entende a necessidade de realizar o rodízio dos pastores titulares a cada 3 anos, essa norma tem por
finalidade a evidenciação de sermos uma só igreja com 14 endereços.
19
PASTORES
Os pastores da Maranata são compostos por homens e mulheres que, reconhecidos em seu chamado
ministerial, possuindo as características descritas na Palavra de Deus (I Tm. 3:1-7), são convidados pelo pastor
presidente para compor o quadro de pastores da igreja. Alguns são nascidos e ordenados na Maranata e outros são
oriundos de igrejas irmãs que possuem os mesmos dogmas de fé.
SEMINARISTAS
Os seminaristas da igreja são pessoas que foram vistas pelos pastores e tiveram a evidenciação do chamado
pastoral reconhecido pelos pastores e pela igreja. São separados e treinados para desenvolverem o dom de Deus
visando o propósito do Senhor e do Reino. São pessoas que possuem caráter, unção e dons dados pelo Espírito
Santo. Nem sempre o Seminarista tem curso teológico, mas certamente é necessário ter habilidade no
conhecimento da Palavra de Deus. Os seminaristas são preparados para serem bons pastores.
EVANGELISTAS
Os evangelistas são membros que possuem o chamado de Deus para ganhar almas, eles têm como objetivo o
amor pelo próximo e a chama da salvação. Sua função está associada ao trabalho fora da igreja, mas também podem
auxiliar o pastor em assuntos espirituais.
DIÁCONOS
Os diáconos da igreja são formados por um grupo de irmãos que tem chamado de trabalho. O termo diácono era
usado para designar alguém que serve, portanto o diácono é alguém que tem prazer em servir aos irmãos e a igreja.
O corpo diaconal é o braço do pastor, portanto são escolhidos pelo pastor local. Na Maranata o diácono não é
ordenado e sim nomeado, portanto ele pode servir a igreja em um determinado período e em outro não. São
pessoas (homens e mulheres) honradas, cheias de amor e cheias do Espírito Santo. Além de servir a igreja, são
pessoas capacitadas para acompanhar, aconselhar e ensinar a Palavra de Deus.
Portanto, a estrutura eclesiástica da igreja está subjugada a direção do Espírito Santo que é Senhor da igreja, e
tem como objetivo, sempre, glorificar o nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e abençoar os membros da
igreja.
20
LIÇÃO 8
1- INTRODUÇÃO
A Igreja Maranata funciona em regime departamental, ou seja, ela é dividida em áreas de trabalho que são
definidas como departamentos. Não usamos o termo ministérios, pois entendemos que o ministério se restringe
ao pastoral, que está debaixo de uma unção específica. O número de departamentos da igreja varia de acordo
com a necessidade da igreja, visão pastoral local e condições físicas da igreja para comportar as diversas
atividades.
A Maranata entende que a multiplicidade de departamentos em atuação em uma igreja facilita a inserção
dos membros em grupos de acolhimento e crescimento espiritual. Quando o membro se vincula a um
departamento da igreja ele passa a ser visto com mais facilidade e, portanto, sua presença e ausência são
percebidas com mais facilidade, ou seja, se um membro do coral fica ausente por um tempo, é fácil que as
pessoas sintam sua falta e o procurem, em contrapartida, se o membro não está vinculado a nenhum grupo, se
acontece algo com ele, é mais difícil que seja percebido. Portanto, a Maranata estimula a sua participação em
um ou mais departamentos da igreja.
Além disso, é mais fácil que o membro consiga desenvolver seu chamado diante do serviço vinculado a um
departamento do que isolado em um banco da igreja.
Os departamentos da igreja mantêm a organização da mesma, haja vista que cada departamento tem sua
liderança, vice liderança e auxiliares. Essa estruturação mantém o sistema hierárquico funcionando, cumprindo a
ordem da Palavra de Deus que diz, “fazei tudo com ordem e decência”. I Co. 14:40.
⮚ ACONCHEGO – Departamento que cuida dos irmãos da terceira idade. Liderados pelo Dc Nivaldo
⮚ AMIZADE – Departamento que cuida dos irmãos solteiros, viúvos e desquitados. Liderados pelo
⮚ BERÇÁRIO – Departamento que abriga os recém nascidos até a idade de 1 ano e 11 meses para
que os pais possam assistir ao culto. No berçário a mãe fica com o filho em um ambiente
21
agradável onde ela pode assistir ao culto sem que haja restrições para cuidados específicos e
amamentação. Esse departamento é liderado pela irmã Elizabeth.
membros tenham a sua disposição livros para enriquecer o conhecimento. Esse departamento é
liderado pela irmã Neide.
⮚ CASADOS PARA SEMPRE – Esse departamento ministra um curso especial de 4 meses para casais
⮚ DEP SOCIAL – Este departamento é responsável pelo acompanhamento social das famílias da
igreja, sempre ajudando, na medida do possível, nas necessidades familiares. Liderado pela irmã
Avani.
pelo Dc Tarcísio.
igreja informada sobre os eventos a serem realizados e noticiando os que já foram realizados.
Esse departamento é liderado pela irmã Giovana.
22
⮚ INTERCESSÃO – Esse departamento é responsável pelo resguardo espiritual durante os cultos da
igreja, são homens e mulheres que ficam orando, por um tempo, no início de cada culto.
Liderados pela irmã Dacle.
⮚ GRUPO DE HOMENS – Cuida das atividades voltadas para os homens da igreja, uma dessas
⮚ GRUPO DE MULHERES - Cuida das atividades voltadas para as mulheres da igreja, uma dessas
atividades é o Tempo Para as Mulheres (TPM). Liderados pela irmã Lílian Pereira.
⮚ PEQUENOS GRUPOS (PG) – Grupos que se reúnem em casas para estudar as mensagens
⮚ SORRISO – Departamento responsável pelo primeiro contato com o visitante nos cultos.
4- CONCLUSÃO
Ao se tornar membro da Maranata você está, automaticamente, se disponibilizando para ser
inserido em um ou mais destes departamentos. Aceite, envolva-se, doe seu tempo para o serviço a Deus e a
igreja. Fazendo isso você sentirá o prazer de ser um servo útil.
23
DEUS TE ABENÇOE!
24