TC-C13-I01 E E E R: Ficiência Nergética Dos Difícios Esidenciais
TC-C13-I01 E E E R: Ficiência Nergética Dos Difícios Esidenciais
TC-C13-I01 E E E R: Ficiência Nergética Dos Difícios Esidenciais
20 de outubro de 2023
ÍNDICE
1. Enquadramento e objetivos .................................................................................................. 5
2. Âmbito ................................................................................................................................... 6
3. Beneficiários .......................................................................................................................... 6
4. Fornecedores PVE ................................................................................................................. 7
5. Facilitadores PVE ................................................................................................................... 7
6. Tipologias de intervenção a apoiar ....................................................................................... 8
7. O vale eficiência .................................................................................................................... 8
8. Financiamento: natureza e dotação...................................................................................... 9
9. Operacionalização do Programa Vale Eficiência ................................................................. 10
10. Condições de Acesso, Direitos e Obrigações dos facilitadores ........................................... 12
11. Elegibilidade e obrigações dos beneficiários ...................................................................... 14
12. Elegibilidade e obrigações dos fornecedores PVE .............................................................. 15
13. Elegibilidade das intervenções ............................................................................................ 16
14. Elegibilidade das despesas .................................................................................................. 16
15. Prazo e modo de apresentação de candidaturas ................................................................ 17
16. Documentos obrigatórios a submeter com as candidaturas .............................................. 18
17. Processo de decisão e análise das candidaturas ................................................................. 21
18. Comunicação da decisão e forma de Contratualização ...................................................... 22
19. Metodologia de pagamento do apoio financeiro ............................................................... 22
20. Prazos .................................................................................................................................. 23
21. Incumprimento.................................................................................................................... 23
22. Divulgação pública dos resultados e relatório final ............................................................ 23
23. Observância das disposições legais aplicáveis .................................................................... 23
24. Pontos de contacto para informações e esclarecimentos .................................................. 24
2
ACRÓNIMOS E DEFINIÇÕES
Siglas e Definições Descrição
AAC Aviso de Abertura de Concurso
ADENE Agência para a Energia
ANAFRE Associação Nacional de Freguesias
AQS Águas Quentes Sanitárias
ARU Área de Reabilitação Urbana
CIM Comunidade Intermunicipal
CPU Caderneta Predial Urbana
DGEG Direção-Geral de Energia e Geologia
DNSH Do Not Significant Harm
ELPRE Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios
Estrutura de Missão “Recuperar Portugal”, criada pela Resolução do Conselho de
EMRP
Ministros n.º 46-B/2021, de 18 de março
ETICS External Thermal Insulation Composite System
FA Fundo Ambiental
GEE Gases com efeito de estufa
IBAN Número de Identificação Bancária
IVA Imposto sobre Valor Acrescentado
MRR Mecanismo de Recuperação e Resiliência
NIF Número de Identificação Fiscal
PNEC 2030 Plano Nacional de Energia e Clima 2030
PRR Plano de Recuperação e Resiliência
PVE Programa Vale Eficiência
RGPD Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados
RNAE Rede Nacional de Agências de Energia
RNC 2050 Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050
SCE Sistema de Certificação Energética de Edifícios
TA Termo de Aceitação
TSEE Tarifa Social de Energia Elétrica
VE Vale Eficiência
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1. ENQUADRAMENTO E OBJETIVOS
O presente Aviso de Abertura de Concurso (AAC) enquadra-se no Regulamento (UE)
n.º 2021/241, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de fevereiro de 2021, e estabelece
as regras de atribuição de financiamento do «Programa Vale Eficiência» no âmbito do
investimento TC- C13-i01 – Eficiência Energética em Edifícios Residenciais da Componente C13 -
“Eficiência Energética em Edifícios” do Plano de Recuperação e Resiliência, nos termos da Decisão
de Execução do Conselho, COM(2021) 10149/21, de 6 de julho, que aprova o PRR para Portugal.
O programa “Vale Eficiência” enquadra-se num conjunto de medidas que visam combater a
pobreza energética e reforçar a renovação do edificado nacional, possibilitando a extensão da
vida útil dos edifícios, a melhoria da qualidade do ar interior, o aumento do conforto térmico, das
condições de habitabilidade, saúde e bem-estar das famílias, contribuindo para a melhoria do
desempenho energético e ambiental dos edifícios, para a redução da pegada ecológica, das
emissões de gases com efeito de estufa (GEE), da fatura energética e da dependência energética
do país.
O programa “Vale Eficiência” pretende igualmente estimular e dinamizar o desenvolvimento
económico e social, mantendo o envolvimento das empresas, locais e nacionais, que prestarão
os serviços às famílias ao abrigo deste programa, impulsionando a recuperação da economia, a
geração de riqueza e a criação de emprego.
A aposta na eficiência energética dos edifícios é uma prioridade para a recuperação económica,
de acordo com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu. Esta aposta contribui igualmente para
os objetivos e metas definidos em diferentes compromissos assumidos a nível nacional em
matéria de energia e clima, designadamente os constantes do Plano Nacional Energia e Clima
2030 (PNEC 2030), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2020, de 10 de
julho, da Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios (ELPRE), aprovada pela
Resolução do Conselho de Ministros n.º 8-A/2021, de 3 de fevereiro, e do compromisso para
alcançar a neutralidade carbónica em 2050, conforme Roteiro da Neutralidade Carbónica (RNC
2050) aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 107/2019, de 1 de julho.
Ao abrigo do Programa Vale Eficiência (PVE) pretende-se entregar até 2025, 100.000 “vales
eficiência” a famílias economicamente vulneráveis e que habitem em edifícios em situação de
pobreza energética, para que estas possam investir na melhoria do conforto térmico da sua
habitação, quer por via da realização de intervenções na envolvente, quer pela substituição ou
aquisição de equipamentos e soluções energeticamente eficientes.
A 1ª Fase do Programa, lançado em 2021, previa a entrega de 20.000 vales, tendo os resultados
ficado aquém do objetivo estabelecido, com 23.337 vales solicitados até à data de fecho, em maio
de 2023, e 16.000 atribuídos até à data de publicação do presente aviso. Visando amplificar o
alcance do Programa, procedeu-se ao seu redesenho de modo que possam ser alcançados com
sucesso os objetivos estabelecidos, destacando-se: aumento do número de vales por
beneficiário, extensão a arrendatários, apoio à submissão de candidaturas, simplificação dos
procedimentos de aprovação das candidaturas.
O Programa Vale Eficiência tem uma dotação total de 130 milhões de euros, dos quais 104
milhões de euros são destinados a esta 2ª Fase.
O presente Programa tem como objetivo contribuir para a mitigação de situações de pobreza
energética e de vulnerabilidade, através da atribuição a famílias economicamente vulneráveis e
que habitem edifícios em situação de potencial pobreza energética, de um ou mais Vales
5
Eficiência, até um máximo de três, no valor unitário de 1.300 € (mil e trezentos euros), acrescidos
de IVA à taxa legal em vigor, para que estas possam usar em fornecedores aderentes ao Programa
para a aquisição de serviços, materiais ou equipamentos que permitam melhorar o desempenho
energético da sua habitação permanente.
A operacionalização desta iniciativa será efetuada através do Fundo Ambiental (FA), nos termos
da Decisão de Execução do Conselho, de 6 de julho de 2021 que aprova o Plano de Recuperação
e Resiliência (PRR) para Portugal (2021/10149).
A concretização do programa “Vale Eficiência” conta ainda com o apoio da Direção Geral de
Energia e Geologia (DGEG) Agência para a Energia (ADENE), Rede Nacional de Agências de Energia
(RNAE) e da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE).
2. ÂMBITO
2.1 O Programa abrange famílias em situação de vulnerabilidade e que habitem edifícios em
situação de potencial pobreza energética, nos termos dos pontos 3 e 5 do presente Aviso,
para que estas possam melhorar o desempenho energético da sua habitação permanente e
suas condições de habitabilidade, através de um conjunto de medidas.
2.2 Não estão no âmbito do presente Aviso as famílias que habitem em edifícios de habitação
social, a qual é objeto de apoio em outras componentes do PRR.
2.3 O Aviso aplica-se ao território de Portugal Continental.
3. BENEFICIÁRIOS
3.1 São beneficiários do Programa Vale Eficiência as pessoas singulares titulares de um contrato
de fornecimento de eletricidade, elegíveis para aplicação de tarifa social de energia elétrica
ou beneficiários do apoio para aquisição de gás de petróleo liquefeito engarrafado, ou seja,
que reúnam as seguintes condições:
3.1.1 Que sejam beneficiárias da tarifa social de energia elétrica (TSEE)1;
3.1.2 Que não sejam beneficiárias da TSEE, mas em que pelo menos um dos membros do
respetivo agregado familiar seja beneficiário de uma das seguintes prestações sociais
mínimas:
a) O complemento solidário para idosos;
b) O rendimento social de inserção;
c) A pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez;
d) O complemento da prestação social para a inclusão;
e) A pensão social de velhice;
f) O subsídio social de desemprego.
1
Beneficiários da tarifa social de energia elétrica (TSEE), de acordo com o disposto no artigo 196º do
Decreto-Lei n.º 15/2022, de 14 de janeiro, com as alterações introduzidas pelo artigo 278º da Lei nº 24-
D/2022, de 30 de dezembro (Lei do Orçamento de Estado para 2023)
6
3.1.3 Seja proprietária, usufrutuária ou arrendatária e resida permanentemente na
habitação para a qual se candidata ao Vale Eficiência.
3.2 A elegibilidade de um beneficiário do Programa Vale Eficiência requer igualmente que sejam
reunidas em simultâneo as condições estabelecidas no ponto 3.1.3 e as condições
estabelecidas no ponto 3.1.1 ou no ponto 3.1.2, conforme aplicável.
3.3 O candidato que reúna as condições mencionadas no ponto 3.2, pode candidatar-se ao Vale
Eficiência.
4. FORNECEDORES PVE
4.1. O fornecedor que pretenda prestar o serviço ao abrigo do presente programa e integrar a
bolsa de Fornecedores PVE existente, será objeto de pré-qualificação, mediante candidatura a
efetuar no sítio do Fundo Ambiental dedicado a este Programa (https://www.fundoambiental.pt),
onde deve disponibilizar a informação obrigatória detalhada no ponto 16.
4.2. O formulário para submissão de candidaturas a fornecedor do Programa “Vale Eficiência”
(módulo fornecedores) mantém-se aberto desde a 1ª Fase do Programa, não sendo necessária
nova candidatura para fornecedores que já integrem a bolsa de Fornecedores PVE.
4.3. O candidato a Fornecedor PVE, instaladores e, sempre que aplicável, os fabricantes ou
fornecedores das soluções apoiadas pelo presente Aviso, quer sejam empresas ou técnicos em
nome individual, devem estar inscritos nas plataformas existentes para as seguintes tipologias de
intervenção (ver ponto 6):
2.1 – Bombas de calor APA > Avaliação e gestão ambiental > https://apambiente.pt/avaliacao-e-
(empresas e técnicos) Certificação > Gases Fluorados > gestao-ambiental/listagens-de-
Listagens de Certificados e Atestados certificados-e-atestados-emitidos
Emitidos
4.4. Os Fornecedores PVE integram uma bolsa que se encontra disponível no sítio do Fundo
Ambiental (https://www.fundoambiental.pt) dedicado ao presente Programa.
5. FACILITADORES PVE
5.1. Os Facilitadores PVE incluem Facilitadores administrativos e Facilitadores técnicos, tendo em
conta a natureza do suporte que assumem ao longo das várias Etapas do Programa, conforme
detalhado no ponto 9 deste Aviso.
7
5.2. Os facilitadores PVE integram uma bolsa, constituída pela ANAFRE e juntas de freguesia, bem
como pela RNAE e Agências de Energia locais. Poderão posteriormente integrar esta bolsa outras
entidades que reúnam os requisitos necessários para se qualificarem como facilitadores PVE, de
acordo com os requisitos estabelecidos no Anexo II.
5.3. A bolsa de Facilitadores PVE, será disponibilizada no sítio do Fundo Ambiental
(https://www.fundoambiental.pt) dedicado ao presente Programa, em 20 de novembro de 2023,
facilitadores administrativos – ANAFRE, e 24 de novembro de 2023, facilitadores técnicos - RNAE.
5.4. A gestão da bolsa de facilitadores é efetuada pelo Fundo Ambiental. Os facilitadores integram
a bolsa mediante a assinatura de um termo de aceitação, podendo aderir à mesma ao longo do
funcionamento do Programa. A lista será atualizada periodicamente pelo Fundo Ambiental.
7. O VALE EFICIÊNCIA
7.1. O Vale Eficiência inclui a seguinte informação:
a) Código identificativo do Vale, único e intransmissível.
b) Valor nominal do Vale que perfaz 1300€ (mil e trezentos euros), acrescido de IVA à taxa
legal em vigor.
c) Nome e identificação do beneficiário (titular).
d) Data de emissão e data de caducidade.
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e) Outra informação relevante como: contactos do e-balcão de atendimento, passos a
seguir para a utilização do vale, bem como exemplos de soluções padrão que poderão
ser elegíveis no âmbito do vale.
7.2. O “Vale Eficiência” tem um prazo de validade até 30 de setembro de 2025.
7.3. A utilização do Vale Eficiência apenas pode ser efetuada em fornecedores aderentes ao
Programa Vale Eficiência, cuja lista pode ser consultada no sítio do Fundo Ambiental
(https://www.fundoambiental.pt) dedicado ao presente Programa.
7.4. O Vale eficiência pode ser utilizado em vários fornecedores PVE para aquisição das tipologias
que o Beneficiário pretende implementar.
7.5. O “Vale Eficiência” é único e intransmissível, apenas podendo ser utilizado pelo seu titular,
não podendo ser convertido em qualquer tipo de outras prestações ou pagamentos, em dinheiro
ou espécie.
7.6. Não serão emitidas 2.ª vias do “Vale Eficiência”.
8.6. A tabela seguinte apresenta as tipologias de intervenção hierarquizadas de acordo com o seu
potencial para promover a eficiência energética dos edifícios, dando prioridade às tipologias com
maior potencial que constam do nível 1 e assim sucessivamente. A escolha das tipologias de
intervenção deve ser efetuada tendo em conta este racional e as necessidades da habitação alvo
da intervenção.
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Nível Nível
Tipologia de intervenção Tipologia de intervenção
hierárquico hierárquico
Janelas eficientes, de classe Janelas eficientes, de classe energética igual
Nível 1 energética igual a "A" e proteções Nível 1 a "A" e proteções exteriores.
solares exteriores
Sistemas de águas quentes sanitárias Sistemas de águas quentes sanitárias (AQS),
(AQS), que recorram a energia que recorram a energia renovável, de classe
Nível 2 Nível 2
renovável, de classe energética “A” ou energética “A” ou superior.
superior
Sistemas de aquecimento e/ou Sistemas de aquecimento e/ou
arrefecimento ambiente que recorram arrefecimento ambiente que recorram a
Nível 3
a energia renovável, de classe energia renovável, de classe energética “A”
energética “A” ou superior. ou superior.
Nível 3
Instalação de sistemas fotovoltaicos ou
de outros equipamentos de fonte de
energia renovável para a produção de
energia elétrica para autoconsumo.
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• Apoio na submissão da candidatura na plataforma do FA.
As candidaturas submetidas por intermédio de um Facilitador Administrativo são consideradas
elegíveis, já que a verificação de elegibilidade é efetuada pelo facilitador no momento da
preparação da candidatura. Estas candidaturas não são assim sujeitas à fase de avaliação. O
Fundo Ambiental procederá posteriormente à verificação de qualidade deste universo de
candidaturas, recorrendo a uma amostragem aleatória. No caso de eventuais candidaturas que,
no momento da submissão, não cumpriam os critérios de elegibilidade, o(s) Vales(s) Eficiência
atribuídos serão anulados.
As candidaturas submetidas pelo próprio candidato, são avaliadas pelo Fundo Ambiental. No caso
destas candidaturas submetidas pelo próprio, enquadradas no ponto 3.1.1. e residente em
Portugal Continental, após uma pré-validação efetuada pelo Fundo Ambiental à documentação
entregue, estas candidaturas são aferidas pela DGEG quanto à elegibilidade dos candidatos para
a Tarifa Social de Energia Elétrica. Caso a candidatura seja considerada não elegível, o candidato
deverá verificar as causas de não elegibilidade para avaliar a oportunidade de efetuar nova
candidatura corrigindo os pontos identificados.
No caso das candidaturas elegíveis, o Beneficiário PVE terá de assinar um Termo de Aceitação
(TA). Após assinatura do TA, ser-lhe-á automaticamente atribuído um Facilitador Técnico,
iniciando-se a Etapa 2. A partir deste momento, todo o trabalho até conclusão das intervenções
ficará a cargo do Facilitador Técnico.
Etapa 2
O Facilitador Técnico irá:
• Identificar e selecionar as tipologias de intervenção mais adequadas para o edifício de
habitação permanente do Beneficiário PVE;
• Selecionar os fornecedores e recolher orçamentos para as tipologias de intervenção
identificadas;
• Apoiar o Beneficiário PVE na análise dos orçamentos e na seleção do(s) orçamento(s) a
adjudicar, devendo neste contexto apresentar uma proposta com base nos critérios
referidos na alínea c) desta etapa;
• Assegurar os trâmites necessários na plataforma para atribuição do(s) VE(s) ao
Beneficiário e cativação do(s) mesmo(s) no fornecedor(es) selecionado(s).
Estes passos são descritos em detalhe de seguida:
a) O Facilitador Técnico recolhe a informação sobre o edifício de habitação permanente
do Beneficiário PVE que lhe foi atribuído, para avaliar o seu estado e identificar a(s)
tipologia(s) de intervenção mais adequada(s), tendo em conta o racional descrito no
ponto 8, assim como a disponibilidade do Beneficiário para a realização das
intervenções, tendo em atenção a data limite prevista no ponto 12.6 Este processo é
assegurado de forma remota, podendo ocorrer deslocações ao local em casos pontuais
para esclarecimento de questões específicas.
b) A(s) tipologias(s) de intervenção selecionada(s) para a habitação do Beneficiário PVE
são apresentadas pelo Facilitador Técnico ao Beneficiário PVE e, após aceitação, a
seleção é assinalada na plataforma pelo Facilitador Técnico (módulo tipologias –
seleção). Nesta fase ficam automaticamente identificados o número dos potenciais VE
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a que o Beneficiário tem direito, os quais apenas ficarão disponíveis para uso após
aceitação do(s) fornecedor(es) selecionado(s).
c) Nesta fase, o Facilitador Técnico assegura a recolha de, pelo menos, 3 orçamentos por
tipologia de intervenção, através da consulta à Bolsa de Fornecedores PVE, elegíveis
para a(s) tipologia(s) de intervenção selecionada(s). As propostas a selecionar para
posterior decisão do Beneficiário terão como critérios o valor mais económico para
soluções construtivas análogas e a data mais cedo indicada pelo fornecedor PVE para o
início da intervenção.
d) Após seleção do orçamento por parte do Beneficiário PVE, o Facilitador Técnico assinala
esta preferência na plataforma (módulo VE) e os VE são desbloqueados para o
Beneficiário PVE e ficam automaticamente cativos no(s) fornecedor(es) selecionado(s).
Após aceitação da intervenção pelo(s) fornecedor(es), o(s) trabalho(s) fica(m)
adjudicado(s). Inicia-se a Etapa 3.
Etapa 3
Esta Etapa visa a implementação da(s) tipologias(s) de intervenção selecionada(s) pelo(s)
fornecedor(es) selecionados(s). O fornecedor comunica ao Facilitador Técnico a data de início da
obra, através de e-mail. O Facilitador Técnico insere esta indicação no módulo medidas e é
automaticamente gerada uma notificação para o FA proceder ao pagamento do adiantamento
de 20% do valor da totalidade de VE atribuídos ao fornecedor.
Após a conclusão da obra é assinado um Termo de Aceitação conjunto final (Beneficiário PVE e
Fornecedor) que evidencia a concordância com o fecho da obra e com as condições adjudicadas.
Este é um dos documentos obrigatórios para a submissão da candidatura que deverá ser enviado
nesta fase ao Facilitador Técnico pelo Fornecedor, conjuntamente com toda a documentação
específica das tipologias de intervenção, indicada no Anexo I.
Após recolha de todos os documentos obrigatórios, o Facilitador Técnico entra em contacto com
Beneficiário PVE de modo a validar a conclusão da intervenção, preenche o formulário e submete
a candidatura (módulo tipologias – implementação).
As candidaturas submetidas são consideradas elegíveis, já que a verificação de elegibilidade é
efetuada pelos facilitadores no preenchimento do formulário de candidatura. O Fundo Ambiental
procede à verificação de qualidade das candidaturas, recorrendo a uma amostra aleatória. No
caso de deteção de não conformidades na candidatura, serão solicitados esclarecimentos ao
Facilitador Técnico. Caso após receção dos esclarecimentos, a candidatura seja considerada não
elegível, será solicitada ao Fornecedor a devolução do financiamento atribuído, conforme
previsto nas disposições do ponto 20. Existe a possibilidade de reclamação da decisão, em fase
de audiência prévia.
12
10.3. Os Facilitadores têm o direito de receber uma contrapartida pela sua intervenção no
Programa, nos termos protocolados com o FA.
10.4. No âmbito da Etapa 1, compete ao Facilitador Administrativo:
• Apoiar na identificação de potenciais Beneficiários do Programa;
• Prestar esclarecimentos sobre o Programa;
• Apoiar na identificação e método de recolha da documentação obrigatória necessária
para a candidatura a Beneficiário;
• Validar a documentação obrigatória para a candidatura a Beneficiário;
• Submeter a candidatura a Beneficiário na plataforma do FA.
• Assinar na plataforma do FA a Declaração de consentimento de recolha, utilização e
tratamento de dados pessoais por parte do FA e entidades parceiras ao abrigo do
Programa “Vale Eficiência”.
10.5. No âmbito das Etapas 2 e 3, compete ao Facilitador Técnico:
• Apresentar e justificar o racional da escolha de tipologias de intervenção, em
conformidade com o nível hierárquico constante da tabela do ponto 8;
• Analisar com o Beneficiário as tipologias de intervenção propostas e prestar todos os
esclarecimentos necessários, para que este possa efetuar uma escolha devidamente
informada;
• Recolher pelo menos 3 orçamentos para cada tipologia de intervenção que se pretende
candidatar, recorrendo à bolsa de fornecedores PVE;
• Propor uma solução e analisar com o Beneficiário os orçamentos, se necessário,
prestando todos os esclarecimentos para que este possa efetuar uma escolha
devidamente informada;
• Cativar o VE no(s) Fornecedor(es) selecionado(s);
• Inserir, no módulo de medidas, a data de início de obra indicada pelo(s) Fornecedor(es),
para possibilitar o desbloqueio do adiantamento de 20%. Acompanhar a realização da
obra, assegurando que obtém a informação necessária por parte do fornecedor quer
relativamente à boa execução da intervenção, quer a nível da recolha da documentação
obrigatória para a elaboração da candidatura à implementação de medidas;
• Elaborar e submeter a candidatura à implementação de medidas.
• Assinar na plataforma do FA a Declaração de consentimento de recolha, utilização e
tratamento de dados pessoais por parte do FA e entidades parceiras ao abrigo do
Programa “Vale Eficiência”.
10.6. Desde o momento em que o Facilitador Técnico é atribuído ao Beneficiário PVE (Etapa 2),
este tem 5 dias úteis para iniciar o contacto com Beneficiário PVE.
10.7. Após a entrada em contacto do Facilitador Técnico com o Beneficiário PVE, o Facilitador
terá um prazo máximo de 20 dias úteis para executar as suas tarefas até cativação do VE no
fornecedor PVE selecionado, isto é: a seleção da(s) medida(s), a recolha de pelo menos 3
orçamentos e a seleção do(s) fornecedor(es) suportada na sua proposta. Caso o prazo seja
13
superado e na ausência de justificação válida, a atribuição de novas candidaturas será
condicionada.
10.8. Terminada a intervenção, o Facilitador Técnico tem um prazo máximo de 15 dias úteis para
submeter a candidatura à implementação da(s) tipologia(s) de intervenção. Caso o prazo seja
superado e na ausência de justificação válida, a atribuição de novas candidaturas será
condicionada.
10.9. Validar a concretização do processo, o que inclui confirmar a boa execução da obra junto
do Beneficiário e/ou do Fornecedor PVE e comprovar que o TA conjunto (alínea b) dos pontos
11.7 e 12.11) está devidamente assinado, visando a aceitação de todas as condições da
candidatura para o seu posterior pagamento.
14
11.9 O beneficiário deve assinar na plataforma do FA a Declaração de consentimento de recolha,
utilização e tratamento de dados pessoais por parte do FA e entidades parceiras ao abrigo do
Programa “Vale Eficiência”.
15
b) na assinatura conjunta com o Beneficiário PVE, aquando da conclusão da intervenção
prevista na candidatura.
Os modelos dos TA, constam do Anexo II.
12.12 O Fornecedor deve assinar na plataforma do FA a Declaração de consentimento de recolha,
utilização e tratamento de dados pessoais por parte do FA e entidades parceiras ao abrigo do
Programa “Vale Eficiência”.
16
iii. Cumprirem com os requisitos da legislação tributária.
17
15.3. O módulo para apresentação de candidaturas a Fornecedor PVE na plataforma do Fundo
Ambiental, está aberto desde 20 de novembro de 2023 até às 17.59 h do dia 31 de julho de 2025.
15.4. O prazo para apresentação das candidaturas à implementação de medidas (Fase 3) e a
Facilitador Técnico está aberto na plataforma do Fundo Ambiental, desde 20 de novembro de
2023 até às 17.59h do dia 31 de julho de 2025.
15.5. As candidaturas a Beneficiário, a Facilitador Administrativo, Fornecedor PVE, Facilitador
Técnico e à implementação de medidas, são apresentadas ao FA através do preenchimento dos
respetivos formulários disponíveis no sítio do FA (https://www.fundoambiental.pt) dedicado ao
presente Programa.
15.6. A submissão dos formulários preenchidos deve ser acompanhada de todos os documentos
e elementos solicitados no ponto 16, e Anexo I e II do presente Aviso, em formato digital, não
sendo aceites documentos ou elementos remetidos por outros meios.
15.7. O candidato é notificado, por via da plataforma digital do FA, da confirmação de submissão
do pedido de atribuição de incentivo, contendo a respetiva data e hora.
15.8. A desistência de candidatura deve ser realizada pelo candidato na plataforma digital do FA.
18
aplicável;
j) No caso de o candidato ser arrendatário, deverá ainda apresentar os seguintes
documentos:
i. Contrato de arrendamento válido registado na Autoridade Tributária e
Aduaneira onde conste o candidato e o edifício ou a fração a intervencionar
neste contexto;
ii. Certidão de domicílio fiscal, que ateste a morada permanente do candidato;
iii. Autorização do proprietário para efetuar intervenções na habitação, cuja minuta
consta do Anexo IV.
k) No caso de o candidato ser usufrutuário, deverá apresentar os seguintes documentos:
i. Certidão de domicílio fiscal, que ateste a morada permanente do candidato;
ii. Autorização do proprietário para efetuar intervenções na habitação, cuja minuta
consta do Anexo IV.
19
eficientes por janelas eficientes, de Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da
classe energética mínima igual a “A” Construção, I. P. (IMPIC, I. P.), nos termos previstos no
e proteções solares exteriores. regime jurídico aplicável ao exercício da atividade da
construção.
3. Instalação de painéis fotovoltaicos Alvará emitido pelo Instituto dos Mercados Públicos, do
e outros equipamentos de produção Imobiliário e da Construção, I. P. (IMPIC, I. P.), nos termos
de energia renovável para previstos no regime jurídico aplicável ao exercício da
autoconsumo atividade da construção, para a execução de instalações de
produção de eletricidade e Certificado do técnico
reconhecido pela DGEG para instalação de sistemas solares
fotovoltaicos em Portugal Continental.
20
17.PROCESSO DE DECISÃO E ANÁLISE DAS CANDIDATURAS
17.1. As candidaturas são numeradas por ordem de entrada na plataforma, com base na data e
hora de submissão da mesma.
17.2. As candidaturas a Beneficiário, submetidas pelo Facilitador Administrativo, e as
candidaturas a Medidas, obrigatoriamente submetidas pelo Facilitador Técnico, são de imediato
consideradas elegíveis, já que foram sujeitas a uma verificação de elegibilidade no momento do
preenchimento/submissão do formulário de candidatura pelos respetivos Facilitadores.
17.3. A qualidade das candidaturas elegíveis tacitamente será verificada por recurso a uma
amostra aleatória.
17.4. As candidaturas a Beneficiário, submetidas pelo próprio candidato, são sujeitas a avaliação
pelo Fundo Ambiental.
17.5. A verificação de qualidade das candidaturas elegíveis tacitamente, assim como a avaliação
das candidaturas submetidas pelo candidato, assentam exclusivamente nos dados e documentos
apresentados pelo Facilitador ou candidato no momento de submissão da candidatura e na
verificação do cumprimento dos critérios de elegibilidade aplicáveis, podendo ser solicitado ao
Facilitador ou candidato esclarecimentos e/ou elementos complementares, por uma única vez,
os quais devem respondidos no prazo de dez dias úteis a contar da data de receção do pedido.
17.6. O pedido de esclarecimentos referido no ponto anterior é remetido pela plataforma digital
do Programa para o endereço eletrónico do Facilitador ou candidato, não sendo aceites
documentos ou elementos remetidos por outros meios.
17.7. Findo o prazo previsto em 17.5 e, caso não tenham sido prestados esclarecimentos e/ou
fornecidos os elementos complementares requeridos, a elegibilidade da candidatura é aferida
com base na informação disponível, não havendo lugar a prorrogações de prazo.
17.8. Em função da análise realizada, a candidatura é considerada “elegível” ou “não elegível”.
17.9. São consideradas “não elegíveis” as candidaturas que não cumpram com os critérios de
elegibilidade previstos nos pontos 11 a 15, consoante aplicável, e demais disposições do presente
Aviso ou que não estejam instruídas com a documentação obrigatória listada no ponto 16, a qual
é entregue através do formulário de candidatura.
17.10. As candidaturas submetidas pelo próprio candidato a Beneficiário e consideradas “não
elegíveis” são anuladas pela entidade gestora do FA e devolvidas ao candidato com indicação dos
motivos de não elegibilidade, podendo este voltar a submeter uma nova candidatura, com
atribuição de um novo número de entrada e analisada por essa ordem.
17.11. No caso de candidaturas a Beneficiário, submetidas por Facilitador Administrativo, e no
caso de candidaturas a Medidas, submetidas por Facilitador Técnico, e consideradas “não
elegíveis”, no primeiro caso o VE é retirado ao Beneficiário e no segundo caso, é solicitada a
devolução da verba ao Fornecedor.
17.12. Em qualquer das situações referidas nos pontos 17.10 e 17.11, o Facilitador ou candidato
tem a possibilidade de contestar a avaliação da sua candidatura junto da entidade gestora do FA
no prazo de 10 dias úteis após a decisão de não elegibilidade, sendo que essa contestação deve
ser devidamente fundamentada e basear-se nos elementos disponibilizados pelo candidato, não
havendo lugar à inclusão de novos dados ou documentos.
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17.13. As candidaturas a Beneficiário e Fornecedor consideradas “elegíveis” só são válidas após
assinatura do respetivo Termo de Aceitação (ver anexo III), de acordo com os procedimentos e
requisitos aplicáveis.
17.14. Todas as tramitações da candidatura, incluindo notificações, comunicações, envio de
documentos e demais procedimentos, decorrem na plataforma digital do FA, sendo
responsabilidade do Facilitador ou candidato acompanhar a evolução do estado da candidatura
na referida plataforma.
17.15. Toda a comunicação entre o FA e o Facilitador ou candidato só tem eficácia quando
realizada por via da plataforma referida no ponto anterior, sendo que eventuais comunicações
ou envios de documentação por outros meios (correio eletrónico, telefone, entre outros) não são
considerados para a análise das candidaturas.
17.16. O financiamento será concedido ao abrigo do presente Aviso no âmbito de um
procedimento com base em critérios claros, transparentes e não discriminatórios, atuando o
orçamento relacionado com o procedimento de concurso como um condicionalismo vinculativo,
no sentido de que nem todos os participantes podem receber os auxílios, atingido que esteja o
limite da dotação do aviso, em cumprimento da regra da ordem de entrada das candidaturas,
conforme previsto em 17.1.
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19.4. Os pagamentos serão efetuados a partir de janeiro de 2024.
19.5. Todos os pagamentos aos Fornecedores PVE serão objeto de verificações administrativas,
com base numa análise do pedido e documentação de apoio relevante, isto é, dos documentos
que comprovem a realização da despesa e o pagamento efetivo aos fornecedores, como as
faturas, notas de entrega, extratos bancários, e outros documentos exigidos, e/ou de verificação
no local.
19.6. A entidade gestora do FA, ou autoridades nacionais e internacionais conforme previsto na
regulamentação nacional e europeia aplicáveis, pode a qualquer momento efetuar ações que
visem avaliar a correta aplicação do presente programa de incentivo, mediante a realização de
inquéritos, auditorias ou ações inspetivas, podendo estas ser solicitadas a outras entidades
competentes na matéria.
19.7. Os beneficiários devem colaborar na realização das ações referidas no ponto anterior, para
os efeitos previstos nos pontos Incumprimento e Divulgação pública dos resultados e relatório
final.
20.PRAZOS
Os prazos referidos no presente Aviso são contínuos, a menos que seja expressamente referida
a sua contagem em dias úteis.
21. INCUMPRIMENTO
O incumprimento das condições especificadas no presente AAC, incluindo a legislação aplicável e
a informação complementar, bem como a não utilização do financiamento ou a sua utilização
incorreta, constitui causa para a devolução do financiamento ou, em caso de suspeita de fraude,
de comunicação ao Ministério Público.
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dados e que revoga a Diretiva 95/46/CE (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados) e
o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), de 25 de maio de 2018.
Publicitação do financiamento do apoio
Deve ser dado cumprimento aos requisitos de informação, comunicação e publicidade
relativos à origem do financiamento, conforme o disposto no n.º 2, do artigo 34.º do
Regulamento (UE) 2021/241 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de fevereiro,
que criou o Mecanismo de Recuperação de Resiliência (MRR).
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ANEXO I – CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE ESPECÍFICOS POR TIPOLOGIA DE INTERVENÇÃO
1) Substituição de janelas não eficientes por janelas eficientes, de classe igual a “A” e proteções
exteriores:
a. Janelas de classe energética igual a “A”, evidenciadas por etiqueta CLASSE+. Deve ser
emitida uma etiqueta por janela, cada uma com número de série (ID CLASSE+) diferente
e único, o qual deve constar no formulário de candidatura e, sempre que possível,
também na fatura/recibo com as despesas discriminadas por janela.
a. As intervenções nas tipologias 2.2 e 2.3 devem ser realizadas por empresas registadas no
Portal casA+ ( https://portalcasamais.pt).
d. Os sistemas solar térmico a instalar com apoio elétrico do tipo resistência elétrica ou
termoacumulador devem apresentar etiqueta energética igual ou superior a “A”, e
respetiva ficha técnica de produto e do respetivo equipamento de apoio emitidas pelo
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fabricante ou fornecedor/instalador (para mais informação sobre etiquetagem de
sistemas, consultar www.label-pack-a-plus.eu/portugal).
e. Nos sistemas solares térmicos com apoio elétrico do tipo resistência elétrica ou
termoacumulador, é exigida a instalação (comprovada pelo registo fotográfico) de um
relógio programável e acessível, de modo a maximizar utilização da energia solar
proveniente do coletor.
f. No caso de sistema combinado que tenha mais do que uma função (aquecimento e/ou
arrefecimento e preparação de água quente sanitária), será igualmente necessário
garantir que tenha a classe “A” em, pelo menos, uma dessas funções.
g. Não são aceites etiquetas energéticas relativas a sistemas de preparação de água quente
sanitária de perfil inferior a M.
h. A classe energética considerada para verificação das condições de elegibilidade do
equipamento ou sistema é a classe identificada para as condições climáticas médias.
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ANEXO II – CONDIÇÕES DE ADESÃO À BOLSA DE FACILITADORES
Para ser facilitador PVE, apresentam-se seguidamente os requisitos necessário para a sua
qualificação:
Facilitadores administrativos
a) Bons conhecimentos de informática na ótica do utilizador;
b) Frequência de formação administrada pelo Fundo Ambiental
Facilitadores Técnicos
a) Mínimo de 2 anos de experiência na área da energia a comprovar por declaração a
emitir pelas entidades empregadoras que constem na bolsa de facilitadores referida
em 5.2. Caso não constem das referidas entidades, para além da experiência referida,
possuir licenciatura ou curso técnico-profissional nas áreas da energia.
b) Obter aprovação nas ações de formação técnica específicas a realizar pela ADENE.
ANEXO III –TERMOS DE ACEITAÇÃO
Apresentam-se em seguida os modelos para os termos de aceitação necessários serem
submetidos no âmbito do presente programa
1. PARA BENEFICIÁRIO PVE
TERMO DE ACEITAÇÃO
Para os efeitos estabelecidos no ponto 11 do AAC N.º 06/C13-i01 o Beneficiário declara ter
conhecimento e aceitar todas as condições e obrigações decorrentes do presente Termo de
Aceitação.
2. PARA FORNECEDOR PVE
TERMO DE ACEITAÇÃO
1) Nos termos do ponto 12 do Aviso de Abertura de Concurso (AAC) N.º 06/C13-i01– Programa
Vale Eficiência (2ªFase), declara-se a veracidade das informações prestadas;
2) Declara-se que se assume o compromisso de respeitar todas as disposições legislativas
aplicáveis em conformidade com o estabelecido no AAC N.º 06/C13-i01.
3) Mais se declara que se tem perfeito conhecimento que o incumprimento das condições
especificadas no referido Aviso, incluindo a legislação aplicável e a informação complementar
aí referidas, bem como a não utilização do financiamento ou a sua utilização incorreta,
constitui causa para a devolução do mesmo.
4) Declara-se ainda que:
a) se autoriza a entidade gestora do Fundo Ambiental, bem como a Estrutura de Missão
Recuperar Portugal (EMRP) e as autoridades de auditoria nacionais e europeias, a efetuar
ações que visem avaliar a correta aplicação do presente Programa de incentivo, mediante a
realização de inquéritos, auditorias ou ações inspetivas, podendo estas serem solicitadas a
outras entidades competentes na matéria;
b) se tem perfeito conhecimento que a realização dos pagamentos está dependente da
confirmação da situação tributária e contributiva regularizada perante a Autoridade
Tributária e a Segurança Social, a ser verificada pela entidade gestora do Fundo Ambiental;
Para os efeitos estabelecidos no ponto 12 do AAC N.º 06/C13-i01 o Fornecedor declara ter
conhecimento e aceitar todas as condições e obrigações decorrentes do presente Termo de
Aceitação.
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3. PARA BENEFICIÁRIO E FORNECEDOR PVE
TERMO DE ACEITAÇÃO
1) Nos termos da alínea b) do ponto 11.7 e da alínea b) do ponto 12.1 do Aviso de Abertura de
Concurso (AAC) N.º 06/C13-i01– - Programa Vale Eficiência (2ªFase), declara-se que se
tomou conhecimento, e é aceite nos seus precisos termos, a decisão de aprovação do Fundo
Ambiental de 2021-xx-xx, relativa à concessão de uma comparticipação financeira, no
montante global de x.xxx,xx € (xxxxxxxxx euros), através de Fundos do PRR, à candidatura
n.º xxxxxxx, apresentada pelo Beneficiário XYZ, NIF n.º xxxxxxxxx, a qual é parte integrante
do presente Termo de Aceitação, obrigando-se o beneficiário e o fornecedor ao seu integral
cumprimento;
2) Declara-se que a intervenção se encontra concluída, tendo sido executada de acordo com
os requisitos previstos na candidatura suprarreferida, pelo que se assume o compromisso
de respeitar todas as disposições legislativas aplicáveis decorrentes do presente Programa.
3) Mais, se declara que se tem perfeito conhecimento que o incumprimento das condições
especificadas no referido Aviso, incluindo a legislação aplicável e a informação
complementar aí referidas, bem como a não utilização do financiamento ou a sua utilização
incorreta, constitui causa para a devolução do mesmo.
4) Declara-se ainda que:
a) se autoriza a entidade gestora do Fundo Ambiental, bem como a Estrutura de Missão
Recuperar Portugal (EMRP) e as autoridades de auditoria nacionais e europeias, a
efetuar ações que visem avaliar a correta aplicação do presente Programa de incentivo,
mediante a realização de inquéritos, auditorias ou ações inspetivas, podendo estas
serem solicitadas a outras entidades competentes na matéria;
b) se tem perfeito conhecimento que a realização dos pagamentos está dependente da
confirmação da situação tributária e contributiva regularizada perante a Autoridade
Tributária e a Segurança Social, a ser verificada pela entidade gestora do Fundo
Ambiental;
c) se permite o acesso ao local de realização da intervenção, bem como aos elementos e
documentos necessários para comprovar a execução do projeto, nos termos e
condições aprovadas.
Para os efeitos estabelecidos alínea b) do ponto 11.7 e da alínea b) do ponto 12.1, do AAC N.º
06/C13-i01, declaram ter conhecimento e aceitar todas as condições e obrigações decorrentes
do presente Termo de Aceitação.
Assinatura beneficiário
Assinatura fornecedor
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ANEXO IV – MINUTA
Autorização do Proprietário
para realização das intervenções na habitação
* CONSOANTE APLICÁVEL
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