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Os Sete Brindes Rituais - Freemason - PT

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11/03/2020 Os sete brindes rituais - Freemason.

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Os sete brindes rituais


04/07/2018 brindes rituais, canhões

Após o final das sessões rituais em Loja, segue-se habitualmente o ágape, no qual se bebe vinho, e com ele se
fazem brindes, sendo que o vinho na Maçonaria tem um valor simbólico, que varia em função de cada rito ou
ritual.

Tradicionalmente, os maçons designam os copos usados nestes brindes como “canhões” e há exemplos
históricos de peças de vidro ou cristal criadas especificamente para este fim, que são autênticas obras de arte.

“Canhões” usados pelos Maçons (clique na imagem para a ver aumentada)

Os brindes maçónicos são sempre feitos com vinho tinto, (pólvora negra) e de pé. Os copos (canhões) são
levados à boca de forma pausada. Com excepção dos dois últimos brindes, a resposta ao brinde é dada pelos
maçons presentes, de pé, empunhando os seus canhões e proferindo, antes de beberem um pouco: “Fogo“.
No brinde às senhoras e no 7º brinde, as expressões utilizadas são respectivamente “ás Senhoras” e “A todos
os maçons”.

“A todos os Maçons espalhados pelo Globo, na Terra, no Mar ou no Ar, desejamos uma rápido
restabelecimento para os seus sofrimentos e um pronto regresso a suas casas, se esse for o seu
desejo… A todos os Maçons”

Qualquer das sessões de Loja ou de Grande Loja, é realizada em espaços privativos ou reservados. Os ágapes
maçónicos decorrem em locais recatados e discretos, utilizando terminologia ritual, embora também possam
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efectuar-se em restaurantes públicos.

O momento em que é feito cada brinde é estabelecido por quem dirige o ágape e é dirigido pelo Mestre de
Cerimónias, se estiver designado. Quem dirige o ágape convida irmãos para efectuarem cada um dos brindes,
que são iniciados por “Meus II:., convido-vos a carregar os canhões e a levantarem-se para o “..º” brinde.
Por ordem do V:. M:. (se for ele a presidir), meus II:. juntem-se a mim para brindar…“:

1. A Sua Excelência o Presidente da República, (o nome de quem, no momento, exerce a função).


2. A todos os Soberanos e Chefes de Estado que protegem a Maçonaria (isto é, de todos os países em que é legal e
lícita a prática da Maçonaria, pois a única protecção que a Maçonaria reclama dos poderes públicos é a da Lei).
3. Ao Muito Respeitável Grão-Mestre.
4. Aos Grandes Oficiais.
5. Ao Venerável Mestre.
6. Às Senhoras.
7. A todos os maçons.

NOTA: Quando não estiverem presentes Grandes Oficiais em funções, mas participarem visitantes no ágape,
o quarto brinde é dedicado ao Venerável Mestre da Loja e o quinto aos visitantes. Quando nem Grande
Oficiais em funções nem visitantes participem no ágape, o quarto brinde é dedicado ao Venerável Mestre e o
quinto aos Oficiais da Loja.

O sétimo brinde é por vezes denominado de brinde das 11 horas, que evidencia pela posição dos ponteiros, o
aspecto de um compasso prestes a fechar-se, o que ocorre à meia-noite pela sobreposição dos ponteiros.

Neste brinde, o Grão-Mestre (ou Venerável Mestre) permanece sentado, e o maçon mais jovem (ou o
aprendiz mais recente) coloca-se de pé imediatamente por detrás, coloca a sua mão esquerda no ombro
direito daquele, ergue a sua taça e profere a saudação: “A todos os Maçons espalhados pelo Globo, na Terra,
no Mar ou no Ar, desejamos uma rápido restabelecimento para os seus sofrimentos e um pronto regresso a
suas casas, se esse for o seu desejo”.

Todos os maçons presentes, de pé, erguem então os seus “canhões” com vinho, e respondem em uníssono: “A
todos os maçons”.

Em algumas ocasiões, quem preside ao banquete maçónico pode retribuir este brinde. Levanta-se, e de frente
para o aprendiz, estando este com a taça erguida, toca-a com a sua, e declara: “meu irmão, eu não sou mais
do que tu”; de seguida tocam-se outra vez as taças, e declara: “meu irmão , tu não és menos do que eu”;
depois, pela terceira vez, tocam-se as taças, e declara: “meu irmão, tu e eu somos iguais, bebamos juntos”.
De seguida, entrelaçam os braços e bebem simultaneamente.

Os maçons presentes saúdam este final com uma salva de palmas.

Texto escrito com base em diversas fontes, das quais destaco o Blog “A Partir Pedra”

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