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Ficha de Trabalho

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GRUPO I

Na resposta a cada um dos itens que se seguem, seleciona a única opção correta.

1. Para os defensores das éticas deontológicas:

A. a ação é boa na medida em que agrada à maioria das pessoas.


B. o bem depende dos resultados que se alcançam com as nossas ações.
C. a ação é boa na medida em que respeita uma intenção ou princípio
preestabelecido.
D. as ações são boas, se e somente se, promovem a felicidade do agente.

2. Esta perspetiva ética defende que os agentes morais devem promover a felicidade como
resultado desejável das suas ações.

A. Ética deontológica.
B. Ética intencionalista.
C. Ética utilitarista.
D. Ética racionalista.

3. Para Kant, a ação moral deve ser determinada:

A. pelos prazeres superiores e pelo imperativo categórico.


B. pela razão e pela inclinação.
C. pelos imperativos categórico e hipotético.
D. pela razão e pelo dever.

4. Segundo Kant, «Neste mundo e até também fora dele, nada é possível pensar que possa
ser considerado como bom sem limitação a não ser (…)»:
Imannuel Kant (1995). Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Edições 70, p. 21.

A. agir de forma interessada.


B. a felicidade.
C. a boa vontade.
D. não agir de forma desinteressada.

5. Se partirmos da avaliação das ações humanas feita por Kant, a observação das ações dos
outros apenas nos permite concluir:

A. se são praticadas contra o dever ou conforme ao dever.


B. se são praticadas contra o dever ou por dever.
C. se são praticadas por dever ou desfavoráveis ao dever.
D. se são praticadas em conformidade com o dever ou por dever.
6. Uma ação por dever, segundo Kant, é uma ação praticada de forma desinteressada.
Esta afirmação é:

A. Falsa, porque o agente moral deve mostrar interesse pelo seu dever.
B. Verdadeira, porque o agente não se deve preocupar com princípios morais.
C. Falsa, porque as ações praticadas de forma desinteressada são contra o dever.
D. Verdadeira, porque as ações por dever não podem perseguir interesses
particulares.

7. Uma das formulações do imperativo categórico de Kant é:

A. Age de tal forma que uses o outro sempre e simultaneamente como um meio e
nunca simplesmente como um fim.
B. Age de tal forma que a máxima da tua ação possa servir como lei universal para
todos os seres racionais.
C. Age de tal forma que a máxima da tua ação promova o princípio da maior felicidade
para todos os seres racionais.
D. Age de tal forma que a máxima da tua ação obedeça sempre a um imperativo
hipotético.

8. Esta perspetiva ética defende que a autonomia e a razão são determinantes para que o
agente moral não faça depender a moralidade de qualquer interesse exterior a si.

A. Ética deontológica de Stuart Mill.


B. Ética deontológica de Kant.
C. Ética utilitarista de Bentham.
D. Ética racionalista de Stuart Mill.

9. Esta perspetiva ética defende que o objetivo da moralidade é a felicidade do maior número
possível de seres humanos.

A. Ética consequencialista de Kant.


B. Ética deontológica de Kant.
C. Ética utilitarista de Stuart Mill.
D. Ética utilitarista de Kant.

10. Stuart Mill defende que uma ação tem valor moral:

A. sempre que o agente renuncia ao prazer.


B. quando a intenção do agente é boa.
C. sempre que resulta de uma boa vontade.
D. quando dela resulta a maior felicidade para a maioria.
11. Analisa as afirmações que se seguem sobre o utilitarismo de John Stuart Mill.
Seleciona, em seguida, a única opção correta.

A. Os prazeres superiores estão associados ao exercício das capacidades intelectuais.


B. Os prazeres devem ser avaliados exclusivamente em função da quantidade.
C. Os prazeres inferiores estão associados ao prazer físico obtido através do uso da razão.
D. Os prazeres devem ser avaliados exclusivamente em função da qualidade.

12. Analisa as afirmações que se seguem sobre a teoria ética de John Stuart Mill.
Seleciona, em seguida, a única opção correta.

A. Cada ser humano deve procurar garantir a sua própria felicidade.


B. O sacrifício do indivíduo é sempre algo positivo no contexto das éticas utilitaristas.
C. Ao agir, cada um deve ponderar as mais-valias da sua ação como um espectador
desinteressado e benevolente.
D. A aplicação do Princípio da Maior Felicidade assenta exclusivamente numa análise
quantitativa dos benefícios resultantes da ação.

13. De acordo com o utilitarismo de John Stuart Mill, os prazeres devem ser classificados:

A. como bons ou maus, dependendo da intenção do agente moral.


B. segundo o seu grau, ou seja, quanto à quantidade.
C. quanto à quantidade e à qualidade.
D. como mais intensos ou menos intensos.
GRUPO II

Responde às questões que se seguem.

Lê, atentamente, o excerto que se segue.


Seja como for, a ideia de que as consequências são a única coisa que importa é parte necessária
do utilitarismo. A ideia fundamental da teoria é que para determinar se uma ação é correta,
devemos ter em atenção o que acontecerá em resultado de a fazermos. Se viesse a verificar-se
que qualquer coisa é igualmente importante para determinar a correção, o utilitarismo veria então
os seus alicerces arruinados.
Alguns dos argumentos antiutilitaristas mais sérios atacam a teoria justamente neste ponto:
insistem que há várias considerações, além da utilidade, que são importantes para determinar o
que é ou não é moralmente correto.
James Rachels (2013). Elementos de Filosofia Moral. Gradiva, pp. 121-123.

1. Partindo do texto, responde às questões que se seguem:

1.1. Por que razão, para o utilitarismo, as consequências são a única coisa que importa?

1.2. Identifica e explica a crítica ao utilitarismo apresentada no texto.

1.3. Identifica a razão pela qual um defensor de uma ética deontológica não pode concordar
com a posição utilitarista apresentada no texto.

Lê, atentamente, o excerto que se segue.


A vontade absolutamente boa, cujo princípio deve ser um imperativo categórico, será, portanto,
indeterminada em relação a todos os objetos: ela apenas conterá a forma do querer em geral
enquanto autonomia; quer dizer, a aptidão da máxima de toda a boa vontade para se erigir a si
mesma como lei universal é mesmo a única lei que se impõe a si própria a vontade de todo o ser
racional, sem nisso fazer intervir qualquer móbil ou interesse.
Immanuel Kant (2006). Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Lisboa Editora, p. 120.

2. Partindo do texto, responde às questões que se seguem.

2.1. Explica a importância do conceito de boa vontade na filosofia moral kantiana.

2.2. Por que razão, para Kant, uma ação com conteúdo moral não pode estar fundada em
imperativos hipotéticos?
GRUPO III

Lê o texto e responde às questões que se seguem.

As obrigações morais não dependem de desejos específicos que possamos ter. A forma de uma
obrigação moral não é "Se queremos isto ou aquilo, então devemos fazer isto e aquilo". Os
requisitos morais são, ao invés, categóricos: têm a forma, "Deves fazer isto e aquilo, sem mais". A
regra moral não é, por exemplo, que devemos ajudar as pessoas se nos importamos com elas ou
se temos outro objetivo que possamos alcançar ao auxiliá-las. A regra é, pelo contrário, que
devemos ser prestáveis para as pessoas independentemente dos nossos desejos e necessidades
particulares.
James Rachels (2013). Elementos de Filosofia Moral. Gradiva, p. 176.

1. Identifica e caracteriza a teoria moral defendida no texto.

2. Que posição defenderia John Stuart Mill relativamente à frase destacada no texto? Justifica
cuidadosamente a tua resposta.

FIM

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