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PrNP004469-2 - 2010 Responsabilidade Social

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prNP 4469-2

Projecto de 2010

Norma Portuguesa

o
Sistema de gestão da responsabilidade social

ida nic
Parte 2: Guia de orientação para a implementação

Système de management de la responsabilité sociétale

oib tró
Partie 2: Guide d’orientation pour l’etablissement

pr lec
Social responsibility management system
Part 2: Implementation orientation guide

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ICS APROVAÇÃO
03.100.99; 13.020.10 2010-02-10
© ão

DESCRITORES INQUÉRITO PÚBLICO


Q

Responsabilidade social; conformidade; sistemas de gestão da Este projecto de Norma está sujeito a inquérito público durante o
qualidade; auditoria da qualidade; definições; documentos; prazo de 30 dias conforme indicado na publicação do Instituto
s

bibliografia; política de gestão; planeamento; gestão ambiental; Português da Qualidade “Lista Mensal Projectos de Normas”.
es

organizações; economia Eventuais críticas ou sugestões devem ser enviadas ao Instituto


Português da Qualidade, Departamento de Normalização
CORRESPONDÊNCIA
pr

ELABORAÇÃO
CT 164 (APEE)
Im

EDIÇÃO
Fevereiro de 2010

CÓDIGO DE PREÇO
X020

 IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


E-mail: ipq@mail.ipq.pt Internet: www.ipq.pt
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Sumário Página

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Introdução ................................................................................................................................................. 4

Preâmbulo ................................................................................................................................................. 5

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1 Objectivo e campo de aplicação ........................................................................................................... 8

pr lec
2 Referências normativas......................................................................................................................... 8

3 Termos e definições ............................................................................................................................... 8

ão o e
4 Requisitos do sistema de gestão da responsabilidade social .............................................................. 8

4.1 Requisitos gerais................................................................................................................................... 8


uç ent
4.2 Valores e princípios da responsabilidade social ................................................................................... 10

4.3 Compromisso da Gestão de topo .......................................................................................................... 15


pr u m

4.4 Política da responsabilidade social ....................................................................................................... 16

4.5 Planeamento operacional ...................................................................................................................... 18


re doc
od

4.6 Implementação e operação ................................................................................................................... 28

4.7 Verificação ........................................................................................................................................... 43


IP de

4.8 Revisão e melhoria ............................................................................................................................... 51

Anexo A (informativo) Exemplos de partes interessadas a considerar no âmbito da


© ão

NP 4469-1:2008 ......................................................................................................................................... 59
Q

Anexo B (informativo) Exemplos de indicadores da responsabilidade social a considerar no


s

âmbito da NP 4469-1:2008 ....................................................................................................................... 61


es

Bibliografia ............................................................................................................................................... 75
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o
Introdução

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1 Enquadramento

Ao decidir elaborar e implementar um sistema de gestão da responsabilidade social, a organização terá como

oib tró
objectivo melhorar de forma continuada o seu desempenho neste âmbito e assim, desenvolver e consolidar
relações de confiança e credibilidade com as suas partes interessadas.

pr lec
Neste sentido, foi publicada em 2008 a NP 4469-1 “Sistema de gestão da responsabilidade social – Parte 1:
Requisitos e linhas de orientação para a sua utilização”, que permite a uma organização desenvolver e
implementar uma política da responsabilidade social, objectivos e acções coerentes, tendo em conta os

ão o e
requisitos legais, regulamentares e outros que a organização subscreva.

De forma a facilitar a operacionalização da NP 4469-1:2008, e indo ao encontro das recomendações das


partes interessadas consultadas ao longo do processo de normalização, foi desde início decidido elaborar uma
uç ent
segunda parte da norma que auxiliasse a interpretação dos requisitos da primeira parte (evidenciados nesta
Norma guia em caixas de texto) apresentando a respectiva intenção, interpretação, auto-diagnóstico e
exemplos de evidências.
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Preâmbulo

ida nic
O texto da presente Norma foi elaborado pela Comissão Técnica Portuguesa de Normalização CT 164 –
“Responsabilidade Social”.

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2 Modelo de gestão da responsabilidade social

o
ida nic
Esta norma baseia-se no pressuposto de que a organização irá implementar e periodicamente avaliar e rever o
seu sistema de gestão da responsabilidade social, com o objectivo de identificar oportunidades de melhoria e
respectiva implementação. A evolução, a extensão e a escala temporal deste processo de melhoria contínua

oib tró
são determinadas pela organização, à luz das circunstâncias económicas, sociais e de outras conjunturas. As
melhorias introduzidas no sistema de gestão da responsabilidade social visam obter melhorias adicionais no
desempenho em termos de responsabilidade social.

pr lec
NP 4469-1:2008

O modelo adoptado nesta Norma baseia-se em dois ciclos interligados, sendo um deles de gestão estratégica

ão o e
e outro de gestão operacional.
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Im

Figura 1 – Esquema do modelo do sistema de gestão da responsabilidade social segundo a presente Norma
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o
O ciclo de gestão estratégica inicia-se com a definição dos valores e princípios orientadores da organização
e com o estabelecimento do compromisso da Gestão de topo para com o sistema de gestão da

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responsabilidade social e a melhoria contínua. Neste ciclo é fundamental a análise do contexto ambiental,
económico e social e da própria organização, no sentido de efectuar uma primeira identificação das partes
interessadas e dos aspectos da responsabilidade social da organização, os quais serão a base da definição

oib tró
da política da responsabilidade social.

Sempre que por razões endógenas ou exógenas à organização (alterações conjunturais relevantes, expansão

pr lec
da actividade, situações de crise, etc.), esta sentir necessidade de uma alteração da sua estratégia, deverá
reiniciar este ciclo. A saída do ciclo de revisão estratégica deverá originar um novo ciclo de gestão
operacional.

ão o e
O ciclo de gestão operacional permite concretizar a política da responsabilidade social através de
actividades de planeamento, implementação, verificação e revisão e melhoria do desempenho da
organização em termos da responsabilidade social. Este ciclo baseia-se no ciclo de melhoria contínua,
uç ent
também conhecido por ciclo de Deming ou PDCA (Plan, Do, Check, Act).
O ciclo de gestão estratégica remete a organização para a definição e/ou revisão das suas principais
directrizes. Este ciclo prevê que seja feita uma reflexão, principalmente pela Gestão de topo, face ao
pr u m

enquadramento organizacional e que a partir daí sejam definidos, numa primeira fase, e depois revistos
periodicamente: os valores e princípios orientadores da organização; o compromisso da Gestão de topo e a
política da responsabilidade social.
re doc

Para que seja possível definir a política da responsabilidade social de acordo com os requisitos expressos em
3.4, torna-se necessário efectuar uma primeira identificação das partes interessadas da organização. O
od

objectivo é assegurar o envolvimento de um pequeno grupo relevante, logo numa fase inicial, de modo a que
seja possível tomar em consideração os pontos de vista das partes interessadas na definição da política da
responsabilidade social.
IP de

Pelos mesmos motivos, é fundamental ter uma primeira identificação dos saspectos da responsabilidade
social da organização. Esta identificação pode ser efectuada de forma simplificada, isto é, ainda sem
procedimento específico, tendo por base os potenciais impactes gerados pela organização. O objectivo é
© ão

garantir que os impactes sejam tidos em conta na definição da política da responsabilidade social.
Q

A principal saída deste ciclo de gestão estratégica é a política da responsabilidade social, que por sua vez é
s

entrada do ciclo de gestão operacional.


es

O ciclo de gestão operacional concretiza a política da responsabilidade social através do planeamento, da


implementação, da verificação, da revisão e melhoria do desempenho da organização em termos de
responsabilidade social.
pr

O planeamento operacional (ver 3.5) prevê uma posterior identificação das partes interessadas e dos aspectos
da responsabilidade social, de forma estruturada e cíclica.
Im

Os dois ciclos podem ter periodicidades distintas. É desejável que o ciclo de gestão operacional tenha uma
periodicidade mínima de 1 ano, enquanto que o ciclo de gestão estratégica deve ser reiniciado sempre que se
verifiquem alterações conjunturais relevantes, como por exemplo, expansão da actividade (novos mercados;
novos processos), situações de crise, entre outros.
Dentro da periodicidade definida, e sempre na sequência do ciclo de gestão estratégica, desencadeia-se o
ciclo de gestão operacional, começando pela revisão da política da responsabilidade social, seguida do
planeamento operacional, implementação e operação, verificação e revisão e melhoria.
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1 Objectivo e campo de aplicação

ida nic
Na presente Norma constitui o guia de aplicação da NP 4469-1:2008 e visa apoiar as organizações na
definição, implementação e manutenção de um sistema de gestão da responsabilidade social e na melhoria
contínua da sua eficácia.

oib tró
Na presente Norma guia é aplicável a qualquer tipo de organização que pretenda definir, implementar e
melhorar um sistema de gestão da responsabilidade social, independentemente da sua dimensão, sector de

pr lec
actividade, estrutura orgânica, entre outros.

Na estrutura desta Norma guia está alinhada com a NP 4469-1:2008, apresentando:

ão o e
• a intenção de cada requisito da NP 4469-1:2008, de modo a explicar a razão da sua existência;
• a interpretação de cada requisito da NP 4469-1:2008, de modo a facilitar o seu entendimento;

uç ent
um conjunto de questões que permite às organizações auto diagnosticar o nível de aplicação da
NP 4469-1:2008 e o grau de operacionalidade do seu sistema de gestão da responsabilidade social;
• evidências que permitem demonstrar as práticas e que serão importantes nos processos de avaliação e
pr u m

auditoria, nomeadamente para a certificação.

Ao longo do seu articulado, esta Norma guia não pretende ser exaustiva nas questões e evidências que
apresenta.
re doc
od

2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, apenas se aplica a edição editada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
IP de

documento referenciado.
NP 4469-1:2008 Sistema de gestão da responsabilidade social – Parte 1: Requisitos e linhas de
orientação para a sua utilização
© ão
Q

3 Termos e definições
s
es

Para os fins da presente Norma aplicam-se os termos e as definições constantes na NP 4469-1:2008.

Para os fins da presente Norma, utiliza-se o termo “Gestão” para definir pessoa ou grupo de pessoas que
pr

dirige e controla a organização aos seus vários níveis e o termo “gestão” no sentido da actividade de gerir.
Im

4 Requisitos do sistema de gestão da responsabilidade social

4.1 Requisitos gerais

Intenção 4.1

A intenção deste requisito é assegurar que a organização estabelece, documenta e implementa um sistema de
gestão da responsabilidade social abrangendo toda a organização e que melhora continuamente a sua
eficácia.
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o
NP 4469-1:2008

ida nic
A organização deve estabelecer, documentar, implementar e manter um sistema de gestão da
responsabilidade social e melhorar continuamente a sua eficácia de acordo com os requisitos da NP 4469-
1:2008.

oib tró
O âmbito do sistema de gestão da responsabilidade social deve abranger toda a organização.

pr lec
Interpretação 4.1

Ao longo de toda a NP 4469-1:2008 é utilizada consistentemente a terminologia “estabelecer, documentar,

ão o e
implementar e manter”. Por “estabelecer” entende-se que o requisito é planeado e definido; “documentar”
significa estar suportado por um documento (informação e respectivo meio de suporte – físico, electrónico
ou qualquer outro); “implementar” significa operacionalizar, pôr em prática ou cumprir os compromissos;
“manter” significa que é relevante e está actualizado.
uç ent
Entende-se por “procedimento” o modo especificado de realizar uma actividade ou um processo. Os
procedimentos podem ou não estar documentados. A NP 4469-1:2008 apenas refere a eventual necessidade
pr u m

de procedimento documentado na secção 3.6.6. No entanto, nos requisitos em que é requerido um


procedimento, caso opte por não ter um procedimento documentado, a organização deverá demonstrar, de
forma consistente, como procede para assegurar o estabelecimento, implementação e manutenção do
procedimento.
re doc

Esta sessão faz o enquadramento de todos os requisitos definidos na NP 4469-1:2008, requerendo:


od

• a sua aplicação ao sistema de gestão da responsabilidade social, não havendo requisitos passíveis de
exclusão;
IP de

• que o âmbito do sistema de gestão da responsabilidade social especifique as actividades e produtos


(entendidos como bens e serviços), os processos e as instalações (sites) da organização;

que o âmbito do sistema de gestão da responsabilidade social corresponda à totalidade de organização. De


© ão

acordo com a definição constante na NP 4469-1:2008, entende-se por organização “entidade de direito
Q

público ou privado, com ou sem fins lucrativos que tenha a sua própria estrutura funcional, administrativa e
s

autonomia decisória”.
es

NOTA: Uma instalação (site) é todo o terreno numa determinada localização geográfica onde uma organização desenvolve as
actividades sob o seu controlo, incluindo quaisquer outras instalações associadas para armazenamento de matérias-primas, sub-
produtos, produtos intermédios, produtos acabados e resíduos, bem como qualquer equipamento ou infra-estrutura de carácter
pr

temporário ou permanente envolvidos nas actividades. Em alternativa, quando requerido pela legislação, aplica-se a definição
constante da mesma.
Im

Auto-diagnóstico 4.1
• A organização fez uma análise do seu contexto ambiental, económico e social?
• A análise realizada abrange a totalidade da organização?
• A organização fez uma primeira identificação das suas partes interessadas?
• A organização fez uma primeira identificação dos seus aspectos da responsabilidade social?
• Essas identificações abrangem a totalidade da organização e de todas as entidades que estejam em
situação de relações especiais de domínio ou controlo?
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o
A organização tem implementado(s) outro(s) sistema(s) de gestão segundo o modelo PDCA (por
exemplo, de gestão da qualidade, ambiental, da saúde e segurança do trabalho) com o qual o sistema de

ida nic
gestão da responsabilidade social pode ser alinhado ou no qual pode ser integrado?
• A organização tem mecanismos para detectar atempadamente alterações conjunturais relevantes?

oib tró
Evidências 4.1
• Âmbito adequadamente definido, contemplando todas as actividades, produtos, processos e instalações
da organização.

pr lec
• Sistema de gestão estabelecido, documentado, implementado, mantido e actualizado de acordo com a
globalidade dos requisitos da NP 4469-1:2008 e abrangendo a totalidade da organização.

ão o e
4.2 Valores e princípios da responsabilidade social

4.2.1 Valores
uç ent
Intenção 4.2.1
pr u m

Garantir que a organização explicita os seus valores assegurando o envolvimento, no mínimo, das partes
interessadas internas e que os valores influenciam a política e o sistema de gestão da responsabilidade social
da organização.
re doc

NP 4469-1:2008
od

A organização deve definir, documentar e comunicar os valores que orientam a sua actuação, a nível
interno e a nível externo, e deve assegurar que neste processo são consultadas, no mínimo, as partes
interessadas internas.
IP de

Interpretação 4.2.1
© ão

Os valores que orientam a actuação da organização a nível interno e externo não devem ser definidos de
forma unilateral pela Gestão. Para a sua definição devem ser ouvidas, através de inquéritos, questionários,
Q

pedidos de opinião e outros, pelo menos, as partes interessadas internas, nomeadamente os trabalhadores.
s

Os valores definidos devem ser expressos em documentos a divulgar junto das partes interessadas.
es

Auto-diagnóstico 4.2.1
pr

• A organização definiu os seus valores?


• A organização consultou as suas partes interessadas internas para definição dos seus valores? Como?
Im

• A organização desenvolveu suportes de comunicação para divulgar os seus valores junto das partes
interessadas? Que suportes?

Evidências 4.2.1
• Documento formal com os valores da organização.
• Documentos que demonstrem o envolvimento das partes interessadas internas (inquéritos, questionários,
pedidos de opinião, actas de reuniões e outros).
• Meios usados para a comunicação dos valores às partes interessadas.
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o
Registos da comunicação dos valores às partes interessadas (ver 3.6.5).

ida nic
Evidência de que os valores estão disponíveis para consulta.

4.2.2 Princípios

oib tró
Intenção 4.2.2

Assegurar que a conduta da organização se baseia num conjunto de princípios da responsabilidade social

pr lec
incluindo, no mínimo, os enunciados pela NP 4469-1:2008, e que estes orientam a organização no processo
de definição e revisão das suas estratégias, políticas e práticas.

ão o e
NP 4469-1:2008

A organização deve garantir que a sua conduta se baseia no respeito pelos princípios da responsabilidade
social a seguir enunciados, bem como noutros que a organização decida adoptar, como resultado da
uç ent
definição dos seus valores e da sua experiência.

Os princípios da responsabilidade social orientam a organização no processo de definição e revisão das


suas estratégias, políticas, práticas e processos de implementação.
pr u m

Os princípios da responsabilidade social incluem:


re doc

• cumprimento da lei, dos instrumentos de regulamentação colectiva e dos regulamentos aplicáveis;


od

• respeito pelas convenções e declarações reconhecidas internacionalmente;

• adopção do princípio da precaução;


IP de

• reconhecimento do direito das partes interessadas em serem ouvidas e o dever de reagir por parte da
organização;
© ão

• reconhecimento dos aspectos da responsabilidade social directos e indirectos da organização, tendo em


Q

conta todo o ciclo de vida dos seus produtos;


s

• privilégio à prevenção da poluição na origem;


es

• actuação transparente, partilha de informação e comportamento aberto;


pr

• responsabilização pelas acções e omissões da organização e prestação de contas pela sua conduta face
às legítimas preocupações das partes interessadas;
Im

• integração dos aspectos da responsabilidade social nos sistemas de gestão da organização e no seu
processo de tomada de decisão;

• não-regressão, isto é, não utilizando as disposições desta Norma como fundamento para a redução dos
níveis de desempenho em responsabilidade social já alcançados pela organização.
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Interpretação 4.2.2

o
ida nic
A NP 4469-1:2008, enuncia um conjunto de princípios da responsabilidade social referidos. No entanto, para
além destes, a organização poderá identificar outros, como resultado dos seus valores e da sua experiência.

oib tró
A NP 4469-1:2008, não requere que a definição e revisão dos princípios da responsabilidade social sejam
efectuadas pela Gestão de topo; no entanto, uma vez que tais actividades se enquadram nos ciclos de gestão
estratégica, é natural e expectável que a Gestão de topo se envolva directamente no processo.

pr lec
1. Cumprimento da lei, dos instrumentos de regulamentação colectiva e dos regulamentos aplicáveis

Este princípio assenta no pressuposto de que qualquer organização deve cumprir todos os requisitos legais

ão o e
aplicáveis aos seus aspectos da responsabilidade social, nas jurisdições onde opera, sendo este um dos
requisitos da própria NP 4469-1:2008 (ver 3.5.1 e 3.7.2) e um dos compromissos obrigatórios da política da
responsabilidade social (ver 3.4). Segundo a NP 4469-1:2008, a actuação em matéria de responsabilidade
uç ent
social deve ir além do que é exigido legalmente.

2. Respeito pelas convenções e declarações reconhecidas internacionalmente


pr u m

As convenções e declarações reconhecidas internacionalmente com relevância em matéria de


responsabilidade social encontram-se expressas em instrumentos e textos universais das Nações Unidas, da
Organização Internacional do Trabalho e da Organização Mundial do Comércio, nomeadamente sobre
direitos humanos, prevenção da discriminação, direitos da mulher, direitos da criança, escravatura, trabalhos
re doc

forçados e práticas similares, emprego, ambiente e outros relacionados com os aspectos da responsabilidade
od

social da organização (para orientações sobre estes aspectos consultar o Anexo informativo C da
NP 4469-1:2008).
IP de

A organização deve atender às convenções, declarações reconhecidas internacionalmente, leis nacionais e


outras aplicáveis e a outros requisitos aos quais a organização se tenha obrigado. Deve ser aplicada a
disposição que for mais exigente.
© ão

3. Adopção do princípio da precaução


Q

Nos casos onde existam ameaças de riscos sérios ou irreversíveis para o ambiente e efeitos potencialmente
s

perigosos para a saúde das pessoas, dos animais ou das plantas, a gestão das actividades e produtos da
es

organização deverá obedecer ao princípio da precaução, adoptando pressupostos conservadores (ensaiados e


validados) nos casos de falta de dados ou de incertezas.
pr

4. Reconhecimento do direito das partes interessadas em serem ouvidas e o dever de reagir por parte da
organização
Im

Este princípio é basilar na NP 4469-1:2008 (está consagrado na própria definição de responsabilidade social)
e é operacionalizado em várias sessões, tanto no ciclo de gestão estratégica como no ciclo de gestão
operacional. Efectivamente, as disposições da NP 4469-1:2008 relativamente às partes interessadas incluem,
para além do próprio princípio orientador:
• o compromisso de consultar no mínimo as suas partes interessadas internas para a definição de valores
(ver 4.2.1);
• o compromisso da Gestão de comunicar à organização a importância de ter em conta as expectativas das
partes interessadas (ver 3.3);
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o
o compromisso de envolvimento das partes interessadas, expresso na política da responsabilidade social
(ver 3.4);

ida nic
• o requisito de identificação das partes interessadas, avaliação da sua significância e envolvimento no
estabelecimento, implementação e manutenção do sistema de gestão da responsabilidade social (ver
3.5.2);

oib tró
• o requisito de que os pontos de vista das partes interessadas significativas sejam tidos em conta na
identificação dos aspectos da responsabilidade social da organização e avaliação da sua significância (ver

pr lec
3.5.3);
• a responsabilidade e autoridade do representante da Gestão em assegurar o adequado envolvimento das
partes interessadas, responsabilizando-se pelos respectivos programas de envolvimento (ver 3.6.1.2);

ão o e
• a comunicação dos aspectos da responsabilidade social e do sistema de gestão da responsabilidade social
junto das partes interessadas internas (ver 3.6.5.1);

uç ent
o requisito de recepção, documentação e resposta, de forma clara e transparente, a comunicações
relevantes de partes interessadas externas (ver 3.6.5.2);
• a comunicação periódica do desempenho da organização em matéria de responsabilidade social às partes
pr u m

interessadas (ver 3.6.5.2);


• a monitorização da satisfação das partes interessadas (ver 3.7.1.1);
• o requisito de que a organização averigúe, trate e responda a preocupações das partes interessadas (ver
re doc

3.7.3);
od

• a consideração das comunicações de partes interessadas na revisão periódica do sistema de gestão da


responsabilidade social (ver 3.8.1) e na melhoria contínua (ver 3.8.2.1).
IP de

5. Reconhecimento dos aspectos da responsabilidade social directos e indirectos da organização, tendo em


conta todo o ciclo de vida dos seus produtos

O conceito de ciclo de vida do produto é muito importante em responsabilidade social, porque por vezes os
© ão

impactes de um produto no ambiente e na sociedade são mais importantes na fase de extracção das matérias-
Q

primas, noutros casos assumem maior relevo na fabricação, no transporte, na utilização ou em fim de vida
como resíduo.
s
es

Uma organização é responsável pelos aspectos de responsabilidade social sobre os quais tem controlo de
gestão directo, mas deverá, de acordo com este princípio, reconhecer também os aspectos que se verificam a
montante e a jusante da sua actividade, sobre os quais não tem controlo de gestão directo, mas que poderá
pr

influenciar (aspectos indirectos).


Im

Este princípio está contemplado na secção 3.5.3.1, que inclui o requisito de a organização identificar os
aspectos da responsabilidade social das actividades e produtos que pode controlar (referindo-se, portanto, aos
aspectos directos da organização em matéria de responsabilidade social) e aqueles que pode influenciar (ou
seja, os aspectos indirectos).

6. Privilégio à prevenção da poluição na origem

O conceito de prevenção da poluição na origem surge por oposição às abordagens curativas ou de fim de
linha face à poluição. A prevenção da poluição na origem corresponde à ideia de que “mais vale prevenir do
que remediar” e verifica-se frequentemente que é preferível não só do ponto de vista ambiental e da saúde
humana, como do ponto de vista financeiro, evitar a geração de uma emissão ou resíduo do que tratá-lo
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posteriormente. Isto permite também reduzir o consumo de recursos (materiais, energia e água). De acordo

o
com este princípio, a organização deverá, portanto, privilegiar estratégias preventivas e adoptar estratégias

ida nic
curativas quando as primeiras não forem possíveis do ponto de vista técnico-económico.

Este princípio irá materializar-se nos objectivos e programas da responsabilidade social, que deverão reflectir

oib tró
a aposta em soluções preventivas, sempre que tal for viável.

7. Actuação transparente, partilha de informação e comportamento aberto

pr lec
De acordo com este princípio a organização deverá disponibilizar de forma clara, equilibrada e verdadeira as
políticas, decisões e actividades pelas quais é responsável, incluindo os seus impactes reais e potenciais na
sociedade e no ambiente. A adopção deste princípio não deverá, contudo, implicar que informação

ão o e
confidencial ou protegida por lei seja tornada pública, nem deverá resultar em qualquer outra forma de
incumprimento legal. Este princípio deverá orientar toda a actuação da organização e a própria NP 4469-
1:2008 inclui requisitos de comunicação interna e externa que o operacionalizam (ver 3.6.5).
uç ent
Ao observar este princípio, a organização deverá assegurar que:
• a informação se encontra gratuitamente disponível e facilmente acessível às suas partes interessadas;
pr u m

• a informação é apresentada de maneira clara e objectiva, de forma a facilitar a avaliação, pelas partes
interessadas, dos impactes em matéria de responsabilidade social.
re doc

8. Responsabilização pelas acções e omissões da organização e prestação de contas pela sua conduta face às
legítimas expectativas das partes interessadas
od

A organização deverá responsabilizar-se pelas suas acções e omissões e prestar contas pelos seus impactes
no ambiente e na sociedade. A prestação de contas é devida, antes de mais, àqueles que são afectados pelas
IP de

decisões e actividades da organização, e está contemplada, entre outros, nos requisitos de comunicação
interna e externa da NP 4469-1:2008 (ver 3.6.5) e de resposta às preocupações das partes interessadas (ver
3.7.3). A prestação de contas engloba aceitar a responsabilidade no caso de uma actuação errada e tomar
medidas para que o erro não se repita.
© ão
Q

9. Integração dos aspectos da responsabilidade nos sistemas de gestão da organização e no seu processo de
tomada de decisão
s
es

Este princípio visa assegurar que a gestão da responsabilidade social é parte integrante da gestão da
organização, e não uma actividade marginal, e que está contemplada nas suas tomadas de decisão, tal como
preconizado pela definição de responsabilidade social adoptada pela NP 4469-1:2008. O próprio modelo de
pr

sistema de gestão da responsabilidade social proposto proporciona a sua integração nos sistemas de gestão já
existentes na organização.
Im

10. Não-regressão

A NP 4469-1:2008 clarifica o entendimento deste princípio no próprio enunciado: trata-se de a organização


não utilizar as disposições da NP 4469-1:2008 como fundamento para a redução dos níveis de desempenho
em responsabilidade social já alcançados. Se a organização tem políticas, objectivos e acções em curso que
vão para além dos requisitos da NP 4469-1:2008 deverá prossegui-los e melhorá-los, de acordo com o
objectivo de melhoria contínua.
prNP 4469-2
2010

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Auto-diagnóstico 4.2.2

o

ida nic
A organização respeita os princípios preconizados na NP 4469-1:2008?
• A organização adoptou e respeita outros princípios, com base na definição dos seus valores e na sua
experiência?

oib tró
• Estes princípios influenciam a definição, implementação e revisão das estratégias, políticas, práticas e
processos do sistema de gestão da responsabilidade social?

pr lec
• Como é que estes princípios se reflectem na realidade da organização e se concretizam na prática?
• Tal concretização é feita de forma sistemática e abrangendo toda a organização?

ão o e
Evidências 4.2.2
• Documento da organização onde estejam referidos os seus princípios da responsabilidade social,
incluindo, no mínimo, os 10 requeridos na NP 4469-1:2008, nomeadamente Política documentada ou
uç ent
declaração de princípios integrando os princípios da responsabilidade social.
• Documentação e métodos associados às estratégias, políticas, práticas e processos de implementação na
organização, onde se demonstra que os princípios da responsabilidade social são respeitados.
pr u m

4.3 Compromisso da Gestão de topo


re doc

Intenção 4.3
od

Garantir o envolvimento e liderança da Gestão de topo na implementação dos valores organizacionais, no


sistema de gestão da responsabilidade social e na melhoria contínua, definindo as actividades sob sua
responsabilidade, que devem ser claramente evidenciadas para demonstrar o seu compromisso.
IP de

NP 4469-1:2008
© ão

A Gestão de topo deve garantir a implementação dos valores a todos os níveis da organização.
Q
s

A Gestão de topo deve proporcionar evidências do seu comprometimento na definição, desenvolvimento e


es

implementação do sistema de gestão da responsabilidade social e na melhoria contínua:


• comunicando à organização a importância de ter em conta as expectativas das partes interessadas;
pr

• definindo uma política da responsabilidade social;


• estabelecendo objectivos da responsabilidade social e acompanhando o seu cumprimento;
Im

• realizando revisões ao sistema;


• disponibilizando os recursos necessários.

O compromisso da Gestão de topo é essencial para um sistema de gestão da responsabilidade social eficaz.

Interpretação 4.3

Considera-se como Gestão de topo a Administração, Gerência, Direcção Geral e todos os colaboradores que
a ela reportem directamente (normalmente directores ou responsáveis de departamento/áreas) com autoridade
prNP 4469-2
2010

p. 16 de 75

no âmbito do sistema de gestão da responsabilidade social, os quais gerem a organização na sua actividade

o
corrente.

ida nic
Este requisito lista, de entre as diversas responsabilidades da Gestão de topo, as que evidenciam o seu
compromisso, reforçando o papel das iniciativas de liderança e consciencialização.

oib tró
Auto-diagnóstico 4.3
• Como é que a Gestão de topo garante a implementação dos valores a todos os níveis da organização?

pr lec
• A Gestão de topo está envolvida na definição da política da responsabilidade social? Como?
• A Gestão de topo estabelece objectivos da responsabilidade social e acompanha o seu cumprimento?

ão o e
• Foi comunicada à organização a importância de ter em conta as expectativas das partes interessadas?
• A Gestão de topo participa nas revisões do sistema da responsabilidade social?
uç ent
• Estão disponíveis os recursos necessários para o sistema de gestão da responsabilidade social?

Evidências 4.3
pr u m

• A política da responsabilidade social estabelecida pela Gestão de topo.


• Registos de comunicações da Gestão de topo sobre a importância de ter em conta as expectativas das
partes interessadas.
re doc

• Registos das revisões do sistema (por exemplo, convocatórias, listas de presença e actas das reuniões de
od

revisão).
• Registo da afectação dos recursos necessários ao sistema de gestão da responsabilidade social (por
exemplo, levantamento de necessidades, disponibilização de verbas, definição de responsabilidades).
IP de

4.4 Política da responsabilidade social


© ão

Intenção 4.4
Q

Garantir o compromisso da organização em matéria de responsabilidade social, atendendo aos pontos de


s

vista das partes interessadas.


es

NP 4469-1:2008
pr

Gestão de topo deve definir e manter a política da responsabilidade social da organização, tomando em
consideração os pontos de vista das partes interessadas, e garantir que, no quadro do âmbito definido para
Im

o seu sistema de gestão, esta:


a) é adequada à natureza, à escala e aos impactes da organização em termos da responsabilidade social;
b) inclui o compromisso de envolvimento das partes interessadas;
c) inclui o compromisso de cumprimento dos requisitos legais aplicáveis e de outros requisitos que a
organização subscreva;
d) inclui o compromisso de respeitar os princípios da responsabilidade social;
e) inclui um compromisso de melhoria contínua;
f) proporciona o enquadramento para estabelecer e rever os objectivos da responsabilidade social;
prNP 4469-2
2010

p. 17 de 75

o
g) está documentada, implementada, revista e actualizada;

ida nic
h) é comunicada e entendida por todas as pessoas que trabalham para a organização ou em seu nome;
i) está disponível ao público.

oib tró
Interpretação 3.4

A política da responsabilidade social deve ser entendida como o conjunto das grandes linhas de orientação

pr lec
estabelecidas pela Gestão de topo nesta matéria, para todas as actividades, produtos e locais de operação da
organização.

ão o e
A política da responsabilidade social da organização estabelece a ligação entre o ciclo de gestão estratégica e
o ciclo de gestão operacional, uma vez que é o resultado do primeiro e é concretizada pelo segundo através
de actividades de planeamento, implementação, verificação e revisão e melhoria.
uç ent
O envolvimento das partes interessadas deve iniciar-se antes de se definir a política da responsabilidade
social para garantir que os seus pontos de vista são tidos em conta na elaboração da política.

A política da responsabilidade social deverá ser consistente com as demais políticas de gestão da organização
pr u m

e cumprir as várias alíneas da secção 3.4 da NP 4469-1:2008.

Quando se refere que a política da responsabilidade social tem que estar disponível ao publico, significa que
re doc

a mesma deve ser apresentada sempre que solicitada.


od

Auto-diagnóstico 4.4
• A organização tem uma política da responsabilidade social documentada e assumida pela Gestão de
topo?
IP de

• Os pontos de vista das partes interessadas foram tidos em conta na elaboração dessa política?
• Já foram realizadas acções de comunicação da política junto de todas as pessoas que trabalham para a
© ão

organização ou em seu nome? Foi assegurado o seu entendimento?


Q

• De que modo é que a política da responsabilidade social se encontra disponível ao público?


s

Evidências 4.4
es

• Declaração de política da responsabilidade social definida pela Gestão de topo e documentada.



pr

Registos das acções de comunicação da política da responsabilidade social às pessoas que trabalham para
a organização ou em seu nome (formação, brochuras, notas internas, entre outras).
Im

• Registos da avaliação da eficácia da comunicação (testes, auditorias internas, inquéritos, avaliações de


desempenho, entre outros).
• Revisões e actualizações da política da responsabilidade social, com vista a uma contínua
adequabilidade.
• O controlo dos documentos demonstra que a política da responsabilidade social foi aprovada e é
actualizada em todos os pontos de utilização.
• Registos da disponibilização da política da responsabilidade social ao público (respostas a solicitações,
sítio da Internet, relatórios e outras comunicações externas).
prNP 4469-2
2010

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4.5 Planeamento operacional

o
ida nic
4.5.1 Requisitos legais e outros

Intenção 4.5.1

oib tró
Identificar todos os requisitos legais e outros aplicáveis relacionados com os aspectos da responsabilidade
social da organização para assegurar o seu cumprimento e, consequentemente, garantir o compromisso

pr lec
assumido na política da responsabilidade social.

NP 4469-1:2008

ão o e
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para:
a) identificar e aceder aos requisitos legais aplicáveis e a outros requisitos que a organização subscreva,
relacionados com os seus aspectos da responsabilidade social; e
uç ent
b) determinar como estes requisitos se aplicam aos seus aspectos da responsabilidade social.

A organização deve assegurar que estes requisitos legais aplicáveis e outros requisitos que a organização
pr u m

subscreva são tomados em consideração no estabelecimento, implementação e manutenção do seu sistema


de gestão da responsabilidade social.

Interpretação 4.5.1
re doc
od

Deverá ser estabelecido um procedimento que permita à organização a identificação e actualização dos
requisitos legais e outros requisitos aplicáveis, relacionados com os seus aspectos da responsabilidade social.

Partindo dos aspectos da responsabilidade social da organização, é necessária uma análise do conteúdo da
IP de

legislação e de outros documentos (por exemplo, acordos com autoridades públicas, requisitos de clientes,
códigos de boas práticas, códigos de ética, políticas de grupo, entre outros), para verificar quais os requisitos
legais e outros que se aplicam a esses aspectos.
© ão

De referir que os requisitos legais a identificar podem ter origem em convenções ou acordos internacionais,
Q

directivas, regulamentos e decisões comunitárias, leis, decretos-lei, portarias, despachos governamentais,


s

contratos colectivos de trabalho, posturas ou decisões municipais, licenças e autorizações, entre outros. Nas
es

Regiões Autónomas deverá ser considerada a especificidade dos respectivos diplomas. Os outros requisitos
podem dizer respeito a acordos com autoridades públicas, requisitos de clientes, códigos de boas práticas,
códigos de ética, políticas de grupo, etc.
pr

Relativamente à legislação comunitária, existe:


Im

1) legislação directamente aplicável;


2) legislação que carece de transposição para a legislação nacional;
3) legislação que constitui um quadro de recomendações aos Estados-Membros ou visa preparar futuros
actos legislativos.

É de realçar a importância da identificação e análise destes pontos 2 e 3 uma vez que, apesar de não serem
directamente aplicáveis, permitem às organizações prepararem-se para o cumprimento de requisitos legais
futuros.
prNP 4469-2
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A organização deverá seleccionar as fontes de informação a que recorre para identificar e aceder aos

o
requisitos legais e outros requisitos aplicáveis. Exemplos de fontes de informação: Jornal Oficial da União

ida nic
Europeia; Diário da República; Boletim do Trabalho e Emprego; publicações especializadas; subscrição de
revistas; dados de associações sectoriais; bases de dados da Internet; entre outros.

oib tró
Para além da identificação e acesso à legislação aplicável e outros requisitos que a organização subscreva, é
necessária uma análise do seu conteúdo, no sentido de identificar as obrigações que a organização deverá
cumprir, evidenciando que conhece os requisitos aplicáveis aos aspectos da responsabilidade social da

pr lec
organização.

Auto-diagnóstico 4.5.1

ão o e
• A organização definiu procedimentos para a identificação e acesso aos requisitos legais e a outros que a
organização subscreva?
• A organização identificou todos os diplomas legais aplicáveis à sua actividade?
uç ent
• O suporte (lista, tabela ou base de dados) onde se encontram identificados os diplomas legais faz a
correspondência com os requisitos a cumprir pela organização?
• Existem requisitos da responsabilidade social identificados por clientes e outras partes interessadas?
pr u m

Estes foram tomados em consideração no sistema de gestão da responsabilidade social?


• A organização evidencia a análise da legislação aplicável e respectivos requisitos?
re doc

Evidências 4.5.1
od

• Procedimento(s) para identificação e acesso aos requisitos legais e outros requisitos aplicáveis.
• Registos (lista, tabela, base de dados, entre outros) actualizados dos requisitos legais e outros requisitos
IP de

aplicáveis, e das obrigações daí resultantes (licenças a obter, limites e prazo a cumprir, registos a gerar,
relatórios a enviar a entidades públicas, entre outros).
• Registos da análise efectuada aos documentos (diplomas legais e outros) e da conclusão sobre a
© ão

aplicabilidade dos mesmos. De referir que existem requisitos que, apesar de aplicáveis aos prestadores de
serviços da organização, são relevantes para que a organização esteja em conformidade legal (por
Q

exemplo autorizações prévias dos operadores de resíduos ou comunicações prévias à Autoridade das
s

Condições de Trabalho ou aos representantes dos trabalhadores).


es

4.5.2 Partes interessadas


pr

Intenção 4.5.2

Identificar as partes interessadas da organização e posteriormente, seleccionar as suas partes interessadas


Im

significativas.

Garantir que são definidos mecanismos de envolvimento com as mesmas, que permitam auscultar as suas
preocupações, necessidades e expectativas, relativamente ao seu sistema de gestão da responsabilidade
social.
prNP 4469-2
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4.5.2.1 Identificação das partes interessadas

o
ida nic
NP 4469-1:2008

A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para identificar as suas
partes interessadas, internas e externas.

oib tró
A identificação das partes interessadas deve ter em conta a escala, a natureza e a localização geográfica
das actividades e produtos da organização. Adicionalmente, a identificação das partes interessadas deve ter

pr lec
em conta os critérios de vínculo, influência, proximidade, dependência e representação:

Vínculo – as partes interessadas para com as quais a organização tem, ou poderá vir a ter no futuro,

ão o e
obrigações legais, financeiras ou operacionais na forma de regulamentos, contratos, políticas ou códigos de
conduta (por exemplo, colaboradores, autoridades locais, sindicatos).
uç ent
Influência – as partes interessadas que influenciem ou possam vir a influenciar a capacidade da
organização atingir os seus objectivos, independentemente das suas acções serem no sentido de facilitar ou
de dificultar o seu desempenho (por exemplo, autoridades locais, accionistas e grupos de pressão).
pr u m

Proximidade – as partes interessadas com as quais a organização interage mais, incluindo partes
interessadas internas (por exemplo, colaboradores e accionistas), as partes interessadas com relações de
longa data (por exemplo, parceiros de negócio), as partes interessadas das quais a organização depende nas
operações do quotidiano (por exemplo, autoridades locais, fornecedores locais ou empresas de trabalho
re doc

temporário) e as partes interessadas que vivem na vizinhança das instalações da organização (permanentes
od

ou temporárias).

Dependência – as partes interessadas que estão directa ou indirectamente dependentes das actividades e
produtos de uma organização em termos económicos ou financeiros (por exemplo, empregador único na
IP de

localidade ou fornecedor único de bens ou serviços) ou em termos de infra-estrutura regional ou local (por
exemplo, escolas, hospitais) e de satisfação de necessidades básicas (por exemplo, fornecimento de
medicamentos, água ou electricidade). Deve atender-se ao grau de dependência das partes interessadas,
© ão

sendo de considerar as partes interessadas que mais dependem da organização (por exemplo, colaboradores
Q

e as suas famílias, clientes que dependem dos produtos da organização para a sua saúde, segurança ou
sobrevivência de fornecedores para quem a organização seja o cliente dominante).
s
es

Representação – as partes interessadas que através de disposições legais, estatutos, costumes ou cultura
podem legitimamente reclamar e representar outros indivíduos (por exemplo, representantes da comunidade
local e de consumidores, associações sindicais, organizações não governamentais, “franchisados”, etc).
pr

Estão aqui incluídos os representantes das partes interessadas sem voz (por exemplo, ambiente e gerações
futuras).
Im

A organização deve documentar esta informação e mantê-la actualizada.

Interpretação 4.5.2.1

A organização deverá definir e implementar um procedimento para a identificação das suas partes
interessadas. Neste procedimento deverão constar os critérios a considerar para tal identificação, bem como a
metodologia a adoptar e a periodicidade prevista para a reavaliação das partes interessadas.

No ciclo de gestão estratégica a organização efectuou a primeira identificação das suas partes interessadas,
pelo que no ciclo de gestão operacional deverá listá-las exaustivamente, considerando todas aquelas que
prNP 4469-2
2010

p. 21 de 75

possam afectar a actividade da organização e as que são afectadas, segundo os critérios de Vínculo,

o
Influência, Proximidade, Dependência e Representação. De acordo com a natureza da sua actividade,

ida nic
dimensão e localização, a organização poderá definir ainda outros critérios que considere relevantes para a
identificação das suas partes interessadas, listando também para o efeito, todas as partes interessadas daí
resultantes.

oib tró
A relação final de todas as partes interessadas de acordo com os critérios identificados pela organização,
poderá ser apresentada em formato de matriz, de forma a sistematizar a identificação de todas as partes

pr lec
interessadas e o cruzamento dos diferentes critérios.

Uma vez que a identificação das partes interessadas determina a identificação dos aspectos da
responsabilidade social e vice-versa, poder-se-á colocar a questão do que se deve identificar primeiro: se as

ão o e
partes interessadas ou os aspectos. Para muitas organizações este processo será efectuado por aproximações
sucessivas (ou seja, será de natureza iterativa), especialmente no decurso da primeira identificação de partes
interessadas e aspectos da responsabilidade social.
uç ent
4.5.2.2 Avaliação da significância das partes interessadas
NP 4469-1:2008
pr u m

A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para, a partir do


conjunto de partes interessadas identificadas, determinar:
re doc

• as que são ou possam vir a ser mais afectadas pelas actividades e produtos da organização, e
od

• as que mais afectam ou podem vir a afectar as actividades e produtos da organização;


• isto é, as suas partes interessadas significativas.
IP de

Interpretação 4.5.2.2

A NP 4469-2:2009 não pretende estabelecer uma metodologia de avaliação de significância das partes
© ão

interessadas, sendo da responsabilidade da organização a definição de critérios que lhe permitam efectuar a
avaliação. Poderá recorrer aos critérios utilizados para a identificação das partes interessadas apresentados na
Q

secção 3.5.2.1, estabelecendo ponderações para os mesmos. Os critérios deverão ter em consideração a rede
s

de relações e influência entre as partes interessadas e entre estas e a organização. Por exemplo, partes
interessadas sem voz, como o ambiente ou as gerações futuras, podem adquirir um estatuto importante por
es

intermédio de outras partes interessadas, como entidades regulamentadoras ou organizações não


governamentais.
pr

O objectivo é chegar a um conjunto de partes interessadas designadas como significativas que a organização
deverá envolver no seu sistema de gestão da responsabilidade social.
Im

A relação das partes interessadas significativas deverá ser revista de acordo com o ciclo de gestão
operacional, ou sempre que ocorra uma mudança relevante nas partes interessadas identificadas, na
organização ou na relação entre ambas.
prNP 4469-2
2010

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4.5.2.3 Envolvimento das partes interessadas

o
ida nic
NP 4469-1:2008

A organização deve assegurar que as partes interessadas significativas sejam envolvidas ao estabelecer,

oib tró
implementar e manter o seu sistema da gestão da responsabilidade social. Este envolvimento deve decorrer
numa fase inicial, antes de definir a política, e na fase de planeamento operacional, através de programas
específicos para o efeito.

pr lec
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para avaliar a eficácia
dos programas de envolvimento das partes interessadas.

ão o e
Interpretação 4.5.2.3

Entende-se por envolvimento das partes interessadas obter a sua participação através de opiniões,
uç ent
preocupações, necessidades e expectativas em relação ao desempenho da organização no que respeita às suas
práticas de responsabilidades social. A organização deverá definir e implementar mecanismos específicos
para estabelecer relações de colaboração mútua com as suas partes interessadas significativas.
pr u m

Na definição dos mecanismos ou programas de envolvimento a organização deverá identificar:


• os motivos do envolvimento de cada parte interessada significativa;

re doc

os riscos e benefícios do envolvimento de cada parte interessada significativa;



od

os aspectos sobre os quais as partes interessadas deverão ser envolvidas.

Por exemplo, a organização pode envolver os colaboradores através da implementação de diversos


mecanismos de participação e incentivo (questionários, encontros, concursos de ideias, reuniões com
IP de

representantes dos trabalhadores, entre outros).

No sentido de avaliar a eficácia dos programas de envolvimento das partes interessadas, a organização
© ão

deverá definir critérios, se possível mensuráveis (por exemplo: grau de envolvimento das partes interessadas;
número de partes interessadas envolvidas; número de compromissos e objectivos formalizados; número de
Q

objectivos integrados no sistema de gestão da responsabilidade social), que lhe permitam verificar se os
s

programas contribuíram para o envolvimento efectivo das partes interessadas significativas.


es

Auto-diagnóstico 4.5.2
• A organização implementou algum procedimento para a identificação das suas partes interessadas?
pr

• A organização segue uma metodologia para a identificação das suas partes interessadas? Qual?
Im

• A identificação das partes interessadas da organização levou em conta os critérios apresentados na


secção 3.5.2.1 da NP 4469-1:2008?
• Caso tenha ocorrido uma mudança relevante, de origem interna ou externa, que afecte a organização ou
as partes interessadas, a organização reviu a sua relação de partes interessadas? E, se necessário,
actualizou-a?
• Existe um procedimento que permita avaliar a significância das partes interessadas?
• A organização definiu critérios para a avaliação da significância das partes interessadas?
• Sempre que necessário, a organização fez a revisão da significância das partes interessadas?
prNP 4469-2
2010

p. 23 de 75

o
A organização tem implementados mecanismos de envolvimento? Quais? Dirigidos a que partes
interessadas? Em que fases?

ida nic
• Que informação relevante para o sistema de gestão da responsabilidade social é recolhida nos
mecanismos de envolvimento?

oib tró
• A organização avalia a eficácia dos mecanismos de envolvimento já implementados? Como?

Evidências 4.5.2

pr lec
• Relação (listagem, tabela, base de dados ou outro suporte) com a identificação das partes interessadas da
organização e suas actualizações.

ão o e
Dado que a NP 4469-1:2008, não requere um procedimento documentado, a organização deve
demonstrar como procede, de forma consistente, para a identificação das partes interessadas.
• Existência de um procedimento consistente de avaliação da significância das partes interessadas.
uç ent
• Relação de partes interessadas significativas (listagem, tabela, base de dados ou outro suporte).
• Registo dos resultados da avaliação da significância utilizados (matriz de partes interessadas versus
critérios utilizados).
pr u m

• Registos da aplicação dos mecanismos utilizados para o envolvimento das partes interessadas
significativas (reuniões, questionários, encontros, concursos de ideias, entre outros).

re doc

Registo da definição dos critérios utilizados para a avaliação da eficácia dos programas de envolvimento.

od

Registo dos resultados da avaliação da eficácia dos programas de envolvimento.

4.5.3 Aspectos da responsabilidade social


IP de

Intenção 4.5.3

Assegurar a identificação dos aspectos da responsabilidade social e a avaliação da sua significância em


© ão

função dos respectivos impactes, bem como a sua integração no sistema de gestão da responsabilidade social.
Q

4.5.3.1 Identificação dos aspectos da responsabilidade social


s

NP 4469-1:2008
es

A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para identificar os


aspectos da responsabilidade social das actividades e produtos que pode controlar e aqueles que pode
pr

influenciar, tendo em consideração:



Im

os pontos de vista das suas partes interessadas significativas;


• desenvolvimentos novos ou planeados;
• actividades ou produtos novos ou modificados.
prNP 4469-2
2010

p. 24 de 75

Interpretação 4.5.3.1

o
ida nic
A organização deverá considerar a identificação de aspectos da responsabilidade social com impactes
positivos e negativos, nomeadamente organizados segundo as categorias referidas no Anexo C da NP 4469-
1:2008.

oib tró
Existem dois tipos de aspectos da responsabilidade social a considerar:
• aspectos que a organização pode controlar, isto é, aqueles sobre os quais tem controlo de gestão

pr lec
(aspectos directos), por exemplo: os relacionados com os investidores/accionistas; a organização do
tempo de trabalho; a conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal; a utilização de materiais
perigosos; alguns dos que resultam das actividades subcontratadas (que podem ser geridos pelo próprio

ão o e
contrato); entre outros;
• aspectos que a organização pode influenciar (aspectos indirectos), por exemplo: a negociação colectiva,
as questões relacionadas com actividades ou produtos de clientes e fornecedores; alguns dos que resultam
uç ent
das actividades subcontratadas; entre outros;

Em qualquer circunstância cabe à organização determinar quais os aspectos que pode controlar e quais os
que pode influenciar, bem como aferir o grau de influência.
pr u m

Os aspectos da responsabilidade social deverão ser identificados tendo em conta:


• situações de rotina – actividades desenvolvidas no quotidiano da organização, incluindo alterações de
re doc

legislação, reclamações, entre outras;


od

• situações de não rotina – situações que ocorrem fora do normal funcionamento da organização e que
poderão ter influência nos aspectos da responsabilidade social, por exemplo, avarias de equipamentos,
reestruturação de instalações, alterações de processo e/ou produtos, interrupções de fornecimento, greves,
IP de

quebra contratual, falência de fornecedor único, entre outras;


• situações de emergência – acidentes e situações imprevistas, por exemplo, incêndios, explosões,
epidemias, catástrofes naturais, encerramento de actividade, interrupções inesperadas de fornecimentos,
© ão

convulsões sociais, entre outras.


Q

O processo de identificação dos aspectos da responsabilidade social deve ter em consideração as actividades
s

e produtos actuais e passados (quando existem passivos económicos, sociais e/ou ambientais), os
es

desenvolvimentos novos ou planeados e as actividades ou produtos novos ou modificados.

4.5.3.2 Avaliação da significância dos aspectos da responsabilidade social


pr

NP 4469-1:2008
Im

A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para determinar os


aspectos que tenham, ou possam ter, impacte significativo, positivo ou negativo, sobre a responsabilidade
social (i.e. aspectos da responsabilidade social significativos). Tal determinação deve ter em conta os pontos
de vista das partes interessadas significativas, para além de outros critérios relevantes.

A organização deve documentar esta informação e mantê-la actualizada.

A organização deve assegurar que os aspectos da responsabilidade social significativos sejam tomados em
consideração ao estabelecer, implementar e manter o seu sistema da gestão da responsabilidade social.
prNP 4469-2
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p. 25 de 75

Interpretação 4.5.3.2

o
ida nic
Uma vez identificados os aspectos da responsabilidade social relativos às actividades e produtos da
organização deverá determinar uma metodologia de avaliação de significância dos aspectos da
responsabilidade social, tendo em conta critérios objectivos, abrangentes, passíveis de verificação e

oib tró
reprodutíveis.

No estabelecimento de critérios para a avaliação de significância dos aspectos da responsabilidade social

pr lec
devem ser considerados os pontos de vista das partes interessadas significativas, identificadas de acordo com
a secção 3.5.2.2.

Para além deste, outros critérios relevantes podem incluir:

ão o e
• os requisitos legais aplicáveis aos aspectos da responsabilidade social e outros requisitos que a
organização subscreva;
uç ent
• a influência na reputação ou imagem pública da organização;
• outros critérios que tenham em conta a magnitude, gravidade ou duração do impacte, tipo, dimensão,
probabilidade de ocorrência, frequência do aspecto da responsabilidade social.
pr u m

A utilização de um critério de significância que coloque todos os impactes ao mesmo nível poderá não ser
uma prática que permita a correcta diferenciação dos impactes.
re doc

Aquando da avaliação de significância dos aspectos da responsabilidade social, no ciclo de gestão


od

operacional, cada organização deverá ter em conta os impactes na sociedade e no ambiente que tenham
efeitos significativos nas categorias referidas no Anexo C, da NP 4469-1:2008.

A relação dos aspectos da responsabilidade social significativos deverá ser revista periodicamente de acordo
IP de

com o ciclo de gestão operacional. Sempre que ocorra uma mudança significativa na organização, por razões
conjunturais ou internas, deverá reiniciar-se o ciclo de gestão estratégica uma vez que a relação dos aspectos
da responsabilidade social poderá sofrer alterações. Deverá ser mantida actualizada a documentação relativa
© ão

à identificação e avaliação da significância dos aspectos da responsabilidade social.


Q

Auto-diagnóstico 4.5.3
s

• A organização tem definidos procedimentos para a identificação dos aspectos da responsabilidade social
es

das actividades e produtos que pode controlar e aqueles que pode influenciar?
• A organização tem definidas metodologias para identificação e avaliação da significância dos aspectos
pr

da responsabilidade social?
• Foram identificados os aspectos da responsabilidade social das actividades passadas da organização que
Im

esta ainda poderá controlar ou ter influência?


• A relação dos aspectos da responsabilidade social que a organização identificou inclui os aspectos que a
organização pode controlar (directos) e aqueles que pode influenciar (indirectos)?
• A metodologia utilizada estabelece uma ligação entre os aspectos da responsabilidade social
identificados e os requisitos legais e/ou outros que a organização subscreva?
• A organização assegura que os aspectos da responsabilidade social significativos são tomados em
consideração ao estabelecer, implementar e manter o seu sistema da gestão da responsabilidade social?
Como?
prNP 4469-2
2010

p. 26 de 75

Evidências 4.5.3

o

ida nic
Modos de proceder, de forma consistente, para determinar os aspectos que tenham ou possam vir a ter
impacte sobre a responsabilidade social.
• Relação (listagem, tabela, base de dados ou outro suporte) com os aspectos da responsabilidade social

oib tró
identificados e os significativos.
• Critérios de avaliação de significância dos aspectos da responsabilidade social.

pr lec
• Resultado da avaliação dos aspectos da responsabilidade social e das suas revisões.

4.5.4 Objectivos e programas

ão o e
Intenção 4.5.4

Assegurar a definição de objectivos da responsabilidade social para as funções e níveis relevantes dentro da
uç ent
organização e garantir a concretização destes mesmos objectivos através de programas, com o intuito de
promover a melhoria contínua.

4.5.4.1 Objectivos
pr u m

NP 4469-1:2008

A organização deve estabelecer, implementar e manter objectivos da responsabilidade social documentados,


re doc

a todos os níveis relevantes da organização.


od

Os objectivos devem ser mensuráveis, sempre que possível, e consistentes com a política da
responsabilidade social. A medição dos objectivos deve ser realizada através de indicadores de desempenho
IP de

da responsabilidade social.

Ao estabelecer e rever os seus objectivos, a organização deve considerar os requisitos legais e outros que a
organização subscreva, os seus aspectos da responsabilidade social, os pontos de vista das partes
© ão

interessadas, os seus requisitos financeiros, operacionais e de negócio e a melhoria contínua.


Q

Interpretação 4.5.4.1
s
es

Os objectivos são a base para o êxito do processo de melhoria contínua, visando proporcionar um melhor
desempenho do sistema de gestão da responsabilidade social.
pr

Os objectivos deverão ser periodicamente definidos, documentados e revistos, por exemplo, em conjunto
com a revisão do sistema de gestão da responsabilidade social.
Im

A definição de objectivos deverá considerar as seguintes entradas:


• requisitos legais e outros: não deverão ser estabelecidos objectivos que ponham em causa o cumprimento
de limites legais ou outros já subscritos pela organização;
• aspectos da responsabilidade social significativos: apesar de todos os aspectos significativos serem
entradas para o processo de definição de objectivos, não é imperativo que todos tenham que ter
objectivos associados;
• requisitos operacionais, financeiros, tecnológicos e de negócio: os objectivos deverão ser realistas e
adequados ao negócio de cada organização;
prNP 4469-2
2010

p. 27 de 75

o
opinião das partes interessadas: a organização deverá ter em conta os pontos de vista das partes
interessadas.

ida nic
Para evitar que sejam definidos objectivos irrealistas ou irrelevantes por parte da organização, devem ter-se
em consideração os meios tecnológicos, aspectos financeiros, recursos humanos e, no mínimo, os pontos de

oib tró
vista das partes interessadas significativas.

4.5.4.2 Programas

pr lec
NP 4469-1:2008

Para atingir os seus objectivos, a organização deve estabelecer, implementar, manter e documentar

ão o e
programas de curto, médio e longo prazo. Estes devem incluir a descrição das tarefas necessárias para
atingir cada objectivo e a respectiva:
a) designação de responsabilidades, a cada nível e função relevantes da organização;
uç ent
b) identificação dos meios necessários e os prazos.

Quando necessário, os programas da responsabilidade social devem ser alterados para permanecerem
pr u m

coerentes com as actividades e os produtos da organização.

Interpretação 4.5.4.2
re doc

O programa da responsabilidade social é uma ferramenta para a concretização dos objectivos da


od

responsabilidade social definidos. Neste programa deverão estar identificadas as responsabilidades, os meios
e os prazos de execução para cada objectivo.
IP de

O programa deverá ser aprovado pela Gestão de topo, de forma a garantir que os meios e recursos
necessários à sua concretização estejam previamente assegurados.

Para cada objectivo, deverão estar respondidas as seguintes questões: Quem faz? O quê? Com que meios?
© ão

Em que prazos?
Q

O programa da responsabilidade social deverá ser acompanhado quanto ao seu grau de concretização,
s

devendo ser periodicamente reavaliado e caso necessário revisto.


es

Em caso de alterações ou novos desenvolvimentos ao nível das actividades ou produtos executados pela
organização, o programa de gestão constitui uma ferramenta de planeamento a utilizar no sentido de poder
pr

vir a reflectir essas mudanças, por exemplo, devido à significância dos aspectos da responsabilidade social,
ou a novos requisitos legais e outros requisitos aplicáveis. Sempre que necessário poderão elaborar-se
Im

programas plurianuais, que apresentam a vantagem de facilitar a evidência da melhoria contínua.

Auto-diagnóstico 4.5.4
• A organização estabeleceu, implementou e mantem objectivos da responsabilidade social documentados
para todos os níveis da organização?
• Os objectivos definidos são mensuráveis e consistentes com a política da responsabilidade social? A sua
medição é realizada através de indicadores da responsabilidade social? Quais?
• No estabelecimento dos objectivos a organização teve em conta os requisitos legais e outros que ela
própria subscreva?
prNP 4469-2
2010

p. 28 de 75

o
No estabelecimento dos objectivos a organização considerou os aspectos da responsabilidade social? Do
mesmo modo, os pontos de vista das partes interessadas? E ainda os requisitos financeiros, operacionais e

ida nic
de melhoria contínua?
• A organização definiu indicadores que permitam a avaliação da melhoria contínua? E do seu
desempenho ao longo do tempo, mantendo, quando possível, as unidades de referência dos mesmos?

oib tró
• A organização estabeleceu um ou mais programas da responsabilidade social com definição de
responsabilidades, meios e prazos de execução, tendo em conta os objectivos previamente definidos?

pr lec
• A organização avalia a necessidade de alterar o(s) programa(s) sempre que tal se justifique?

Evidências 4.5.4

ão o e
• Documentos com a indicação dos objectivos, que deverão ser específicos, mensuráveis quando possível,
realistas, com metas temporais e estabelecidos para cada função e níveis relevantes da organização.

uç ent
Registos de que os objectivos foram definidos de acordo com a política da responsabilidade social,
tiveram em conta a significância dos aspectos da responsabilidade social e os requisitos legais e outros e
consideraram as opções operacionais, financeiras, tecnológicas e de negócio e os pontos de vista das
partes interessadas.
pr u m

• Registos que evidenciem um desempenho de melhoria relativamente ao ano anterior.


• Programa(s) da responsabilidade social demonstrando de que modo a organização cumpre com a política
re doc

e objectivos da responsabilidade social previamente definidos, com atribuição de responsabilidades, de


meios e prazos de concretização.
od

• Registos da avaliação da necessidade de alteração do(s) programa(s) e dos seus resultados.


IP de

4.6 Implementação e operação

4.6.1 Recursos, responsabilidade e autoridade


© ão

Intenção 4.6.1
Q

Identificar os recursos necessários para estabelecer, implementar, manter e melhorar o sistema de gestão da
s

responsabilidade social e garantir que a Gestão de topo procede à respectiva afectação.


es

Para assegurar a eficácia do sistema de gestão da responsabilidade social é necessário definir, documentar,
atribuir e comunicar as responsabilidades e autoridade aos colaboradores envolvidos.
pr

4.6.1.1 Recursos
Im

NP 4469-1:2008

A Gestão de topo deve garantir a disponibilidade dos recursos necessários para o estabelecimento,
implementação, manutenção e melhoria do sistema de gestão da responsabilidade social. Estes recursos
incluem as infra-estruturas, os recursos tecnológicos e financeiros, assim como os recursos humanos e
aptidões específicas.
prNP 4469-2
2010

p. 29 de 75

Interpretação 4.6.1.1

o
ida nic
O texto é suficientemente claro e não carece de interpretação detalhada; de referir apenas que por aptidões
específicas se entende as capacidades e/ou competências dos diversos tipos de recursos, para estabelecer,
implementar, manter e melhorar o sistema de gestão da responsabilidade social.

oib tró
4.6.1.2 Responsabilidade e autoridade

pr lec
NP 4469-1:2008

As atribuições, as responsabilidades e a autoridade devem ser definidas, documentadas e comunicadas, de


forma a facilitar a eficácia do sistema de gestão.

ão o e
A Gestão de topo da organização deve nomear, entre si, um representante que, independentemente de outras
atribuições, deve ter responsabilidade e autoridade definidas, de forma a:
uç ent
- assegurar que o sistema da responsabilidade social é estabelecido, implementado e mantido, em
conformidade com os requisitos da presente Norma;
- assegurar o adequado envolvimento das partes interessadas, responsabilizando-se pela eficácia dos
pr u m

respectivos programas específicos;


- relatar o desempenho do sistema de gestão da responsabilidade social à Gestão de topo, para efeitos de
revisão do sistema, incluindo informação para a melhoria;
re doc

- assegurar a recolha e tratamento de informação relativa aos aspectos da responsabilidade social


od

- promover a consciencialização para com os aspectos da responsabilidade social a todos os níveis da


organização.
IP de

Interpretação 4.6.1.2

A organização deve definir as atribuições (as funções para as quais foram designados), as responsabilidades
(as actividades que têm de desempenhar e pelas quais têm que responder) e a autoridade (o que as pessoas
© ão

podem decidir), para os colaboradores que gerem (a todos os níveis hierárquicos), implementam e verificam
Q

o trabalho relacionado com o sistema de gestão da responsabilidade social.


s

Quando existam órgãos colectivos e/ou colegiais de decisão (por exemplo: Comissão da Responsabilidade
es

Social; Comissão de Saúde e Segurança no Trabalho; Comissão de Acompanhamento da Responsabilidade


Social), a composição, as atribuições, responsabilidades e autoridade devem estar igualmente definidos.
pr

As responsabilidades e autoridade atribuídas, no âmbito do sistema de gestão da responsabilidade social,


devem ser comunicadas aos colaboradores.
Im

O representante da Gestão deve ser o responsável máximo executivo ou um membro do órgão de gestão
máximo executivo da organização (por exemplo: presidente do conselho de administração, quando
executivo; membro executivo do conselho de administração ou membro da comissão executiva; director
geral ou gerente da organização; director ou gerente membro do conselho de gestão/gerência).

Este elemento, além de outras funções, deve ser o principal responsável pela coordenação do
estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria do sistema de gestão da responsabilidade social.
Além disso, deve assegurar a eficácia no envolvimento das partes interessadas, fornecer informação à Gestão
de topo sobre o desempenho do sistema de gestão da responsabilidade social. Tem igualmente
prNP 4469-2
2010

p. 30 de 75

responsabilidades na recolha e tratamento da informação em relação aos aspectos da responsabilidade social

o
e na consciencialização dos colaboradores.

ida nic
Auto-diagnóstico 4.6.1
• A organização definiu e disponibilizou os recursos necessários para estabelecer, implementar, manter e

oib tró
melhorar o sistema de gestão da responsabilidade social?
• Estes recursos incluem as infra-estruturas, os recursos tecnológicos e financeiros, assim como os

pr lec
recursos humanos?
• Estão garantidas as aptidões específicas de cada um daqueles recursos?

ão o e
Estão definidas e documentadas, as atribuições, responsabilidades e autoridade para os colaboradores
que gerem, implementam e verificam o trabalho relacionado com o sistema de gestão da responsabilidade
social?

uç ent
Estes colaboradores têm conhecimento destas atribuições, responsabilidades e autoridade?
• Está nomeado um representante da gestão para a responsabilidade social? Este pertence à Gestão de
topo?
pr u m

• Estão definidas e documentadas as atribuições, as responsabilidades e a autoridade do representante da


gestão para a responsabilidade social?
• O representante da gestão para a responsabilidade social assegura as funções que lhe foram atribuídas?
re doc

Evidências 4.6.1
od

• Identificação das necessidades de recursos.


• Registos dos recursos afectos.
IP de

• Organigramas.
• Descrição documentada das atribuições, responsabilidades e autoridade para cada uma das funções
© ão

relacionadas com o sistema de gestão da responsabilidade social.


Q

• Evidência da comunicação das atribuições, responsabilidades e autoridade aos colaboradores.


s

• Registo da nomeação do representante da Gestão de topo para a responsabilidade social e evidência da


es

respectiva comunicação a toda a organização.

4.6.2 Competência, formação e sensibilização


pr

Intenção 4.6.2
Im

Desenvolver as competências das pessoas que desempenham tarefas na organização que potencialmente
causem impacte(s) significativo(s) em termos da responsabilidade social.
prNP 4469-2
2010

p. 31 de 75

4.6.2 Competência, formação e sensibilização

o
ida nic
NP 4469-1:2008

A organização deve assegurar que qualquer pessoa que execute tarefas em seu nome, que potencialmente
cause impacte(s) significativo(s) em termos da responsabilidade social, identificado(s) pela organização, é

oib tró
competente com base numa adequada escolaridade, formação ou experiência. A organização deve manter os
respectivos registos.

pr lec
A organização deve identificar as necessidades de formação associadas aos aspectos da responsabilidade
social, ao respectivo sistema de gestão e à presente Norma.

ão o e
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos que assegurem que as
pessoas que trabalham para a organização ou em seu nome, estão sensibilizadas para:
a) a importância da conformidade com a política da responsabilidade social, procedimentos e requisitos do
uç ent
sistema de gestão da responsabilidade social;
b) os aspectos da responsabilidade social e impactes relacionados, reais ou potenciais, associados às
actividades que desempenham, e para os benefícios em termos da responsabilidade social da melhoria do
pr u m

seu desempenho individual;


c) as suas atribuições e responsabilidades para atingir a conformidade com os requisitos do sistema de
gestão da responsabilidade social;
re doc

d) as consequências potenciais de desvios aos princípios e aos procedimentos em vigor.


od

Interpretação 4.6.2

A organização deverá assegurar a competência (capacidade demonstrada de aplicar conhecimentos e saber


IP de

fazer, de modo a atingir os resultados pretendidos numa determinada actividade relacionada com o sistema
de gestão da responsabilidade social) das pessoas que tenham a responsabilidade e a autoridade para executar
tarefas em seu nome, i.e., para além dos colaboradores da organização, a organização deverá requerer que as
© ão

organizações subcontratadas que trabalham em seu nome sejam capazes de demonstrar que os seus
Q

empregados possuem a competência necessária e/ou a formação adequada.


s

Para cada função devem ser identificadas as competências requeridas, de modo a que as pessoas apropriadas
es

possam ser designadas. A competência pode ser definida em termos de escolaridade, formação, saber fazer e
experiência.
pr

A organização deve comparar a competência actual das pessoas com a competência exigida para o cabal
cumprimento da política e objectivos da responsabilidade social e assim identificar as reais necessidades de
Im

formação.

O levantamento das necessidades de formação poderá ser feito através de acções como, por exemplo,
questionários, entrevistas, sistemas de gestão de desempenho.

O desenvolvimento de competências deve ser planeado e implementado como resposta às necessidades


anteriormente identificadas.

Caso não se realizem, no todo ou em parte, as acções de formação planeadas, deverá ser avaliado o impacte
dessa situação na organização face aos objectivos estabelecidos e desencadeadas medidas apropriadas.
prNP 4469-2
2010

p. 32 de 75

Para além da formação, o desenvolvimento das pessoas poderá, ainda, requerer outras acções necessárias

o
para assegurar que estão sensibilizadas para a importância das actividades que realizam e de como as

ida nic
mesmas contribuem para que os objectivos da responsabilidade social estabelecidos pela organização sejam
atingidos. Ou seja, as pessoas devem estar conscientes de qual o seu contributo para a organização, no
âmbito do sistema de gestão da responsabilidade social.

oib tró
Para a consciencialização das pessoas, a comunicação assume igualmente um papel relevante.

pr lec
A sensibilização, o conhecimento, a compreensão e a competência poderão ser adquiridos e melhorados
através de formação, educação e experiência profissional.

ão o e
Auto-diagnóstico 4.6.2
• Estão definidas as competências com base na escolaridade, formação ou experiência? Existem registos
dessa definição?
uç ent
• A organização identifica as necessidades de formação, comparando a competência actual das pessoas
com a competência requerida para a função?
• A organização assegura que as acções de formação realizadas são adequadas às necessidades
pr u m

identificadas? Como?
• A organização guarda os registos das acções realizadas para o desenvolvimento das competências
requerida?
re doc

• A organização assegura que as pessoas estão sensibilizadas relativamente aos seguintes itens?
od

i. A importância da conformidade das suas atitudes e comportamentos para com a política da


responsabilidade social;
IP de

ii. Os aspectos da responsabilidade social e impactes relacionados, reais ou potenciais;


iii. Os benefícios de um melhor desempenho individual para cumprir os objectivos de responsabilidade
social estabelecidos pela organização;
© ão

iv. As suas atribuições e responsabilidades para atingir a conformidade com os requisitos do sistema de
Q

gestão da responsabilidade social;


s

v. As potenciais consequências de desvios aos princípios e aos procedimentos em vigor.


es

Evidências 4.6.2
• Registos associados à identificação da competência necessária para cada função.
pr

• Registos associados à identificação das necessidades de formação.


Im

• Registos associados às acções de formação realizadas (conteúdos, programa, nº horas, etc.).


• Registos associados ao histórico das acções frequentadas por cada colaborador.
• Registos de acções de sensibilização eventualmente realizadas.
• Dado que a NP 4469-1:2008 não requere um procedimento documentado, a organização deverá
demonstrar como procede para garantir que as pessoas da organização estão sensibilizadas.
prNP 4469-2
2010

p. 33 de 75

4.6.3 Selecção e controlo de fornecedores

o
ida nic
Intenção 4.6.3

Induzir a cadeia de fornecimento em práticas de responsabilidade social e assim alargar a aplicação destas a

oib tró
toda a sociedade.

Garantir a responsabilidade da organização face à externalização de serviços.

pr lec
4.6.3.1 Selecção de fornecedores

NP 4469-1:2008

ão o e
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos apropriados para
qualificar e seleccionar fornecedores, com base na sua capacidade para cumprir os princípios da
responsabilidade social, de acordo com o nível de criticidade e envolvimento destes com a organização.
uç ent
Interpretação 4.6.3.1
pr u m

A capacidade para cumprir os princípios da responsabilidade social por parte dos fornecedores, pode ser
avaliada a partir de diversos meios incluindo o historial da relação com a organização, referências internas e
externas, experiência, auditorias e/ou diagnósticos.
re doc

Salienta-se que certos aspectos da responsabilidade social poderão e deverão ser critérios de exclusão na
od

selecção de fornecedores, como por exemplo violação da lei, nomeadamente em matéria de direitos
humanos, práticas laborais e ambientais.

Por outro lado, é importante definir níveis de criticidade (com base na influência que os fornecedores têm na
IP de

actividade da organização ou daqueles cuja actividade tenha um impacte significativo em termos de


responsabilidade social) e envolvimento (grau de relacionamento com a organização). Uma vez que é pouco
realista esperar que todos os fornecedores cumpram com todos os princípios da responsabilidade social, a
© ão

organização poderá focar-se na qualificação (determinação da capacidade de um potencial fornecedor para


Q

cumprir os requisitos da organização) e desempenho dos fornecedores considerados críticos e daqueles que
apresentam maior grau de envolvimento.
s
es

NOTA: A definição de fornecedores inclui os subcontratados.

4.6.3.2 Controlo de fornecedores


pr

NP 4469-1:2008
Im

A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos que garantam a


sensibilização de fornecedores para a importância da conformidade com os requisitos desta Norma.

A organização deve manter registos da sensibilização efectuada e do comprometimento dos fornecedores


para com os princípios da responsabilidade social.
prNP 4469-2
2010

p. 34 de 75

Interpretação 4.6.3.2

o
ida nic
A organização deve assegurar a sensibilização de fornecedores face aos requisitos da NP 4469-1:2008, no
sentido de os consciencializar e obter o seu comprometimento para com os princípios da responsabilidade
social. Esta sensibilização pode ser feita, por exemplo, através de acções de formação e informação.

oib tró
Os registos do comprometimento dos fornecedores podem traduzir-se em contratos, acordos, declarações de
intenção ou outros documentos que a própria organização defina. A organização deverá ainda prever acções

pr lec
apropriadas sempre que tal não se verifique.

Para além do indicado, a organização poderá ainda desenvolver outras acções de controlo, como por
exemplo, auditorias ou diagnósticos de avaliação de progresso.

ão o e
Auto-diagnóstico 4.6.3
• A organização tem definidos procedimentos para a qualificação e selecção de fornecedores?
uç ent
• Os procedimentos utilizados pela organização para a qualificação e selecção de fornecedores expressam
os princípios da responsabilidade social?

pr u m

O nível de criticidade e envolvimento é considerado nos procedimentos para qualificação e selecção de


fornecedores?
• A organização sensibiliza os seus fornecedores para a importância da conformidade com os requisitos da
re doc

NP 4469-1:2008? Como?

od

A organização mantém registos do comprometimento dos fornecedores para com os princípios da


responsabilidade social? Quais?

Evidências 4.6.3
IP de

• Dado que a NP 4469-1:2008 não requer um procedimento documentado, a organização deve demonstrar
como procede, de forma consistente, para seleccionar e controlar os seus fornecedores.
© ão

• Registos da sensibilização feita aos fornecedores para a importância da conformidade com os requisitos
Q

da NP 4469-1:2008.

s

Registos do comprometimento dos fornecedores para com os princípios da responsabilidade social.


es

4.6.4 Documentação, controlo dos documentos e registos

Intenção 4.6.4
pr

Expressar a necessidade da organização estabelecer documentos e mantê-los actualizados para garantir que o
Im

seu sistema de gestão da responsabilidade social é adequadamente compreendido e eficazmente


implementado e melhorado. Pretende-se assim, assegurar um sistema documentado.

4.6.4.1 Documentação

NP 4469-1:2008

A documentação do sistema de gestão da responsabilidade social deve incluir:


a) a política da responsabilidade social e os objectivos e programas;
b) uma descrição do âmbito do sistema de gestão da responsabilidade social;
prNP 4469-2
2010

p. 35 de 75

o
c) documentos, incluindo registos, estabelecidos como necessários pela organização para assegurar o
planeamento, a implementação e operação e o controlo efectivos dos processos relacionados com os seus

ida nic
aspectos da responsabilidade social.

Interpretação 4.6.4.1

oib tró
Os documentos são veículos que transportam informação e evidências, permitindo a partilha e manutenção
do conhecimento.

pr lec
A organização deverá estabelecer uma estrutura documental que clarifique as interligações entre os diversos
documentos.

ão o e
Os documentos quando descrevem o modo de proceder denominam-se Procedimentos documentados e
podem ter qualquer formato ou tipo de suporte (por exemplo: papel, magnético, electrónico, fotográfico,
entre outros). Quando traduzem resultados designam-se por Registos.
uç ent
A dimensão e o detalhe da documentação dependem da natureza da organização, sua dimensão e
complexidade. De qualquer modo a documentação deve ser clara, precisa e adequada a quem a vai utilizar.
pr u m

4.6.4.2 Controlo dos documentos

NP 4469-1:2008
re doc

Os documentos requeridos pelo sistema de gestão da responsabilidade social e pela presente Norma devem
od

ser controlados.

A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para:


IP de

a) aprovar os documentos quanto à sua adequação antes da respectiva emissão;


b) rever e, quando necessário, actualizar e reaprovar os documentos;
c) assegurar que são identificadas as alterações e o estado da revisão em curso dos documentos;
© ão
Q

d) assegurar que as versões relevantes dos documentos aplicáveis se encontram disponíveis nos locais de
utilização;
s

e) assegurar que os documentos permanecem legíveis e facilmente identificáveis;


es

f) assegurar que os documentos de origem externa definidos pela organização como necessários ao
planeamento e operação do sistema de gestão da responsabilidade social são identificados e a sua
pr

distribuição controlada; e
g) prevenir a utilização involuntária de documentos obsoletos, e identificá-los devidamente caso estes sejam
Im

retidos por qualquer motivo.

Interpretação 4.6.4.2

Todos os documentos que contenham informação relevante para o sistema de gestão da responsabilidade
social devem ser identificados e controlados, devendo estar acessíveis a quem deles necessite.

Um documento considera-se controlado quando está sob a responsabilidade de alguém, actualizado


continuamente. O sistema de controlo de documentos deve permitir que, em qualquer momento seja possível
conhecer o estado de revisão.
prNP 4469-2
2010

p. 36 de 75

Os documentos obsoletos devem ser devidamente identificados como tal, não permitindo a sua utilização

o
indevida.

ida nic
Os documentos devem estar acessíveis de forma a garantir a sua disponibilidade a quem, quando e onde são
necessários.

oib tró
4.6.4.3 Registos

pr lec
NP 4469-1:2008

A organização deve estabelecer e manter registos actualizados que lhe permitam dispor de informação de
suporte para demonstrar a conformidade com os requisitos do seu sistema de gestão da responsabilidade

ão o e
social e desta Norma.

A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para a identificação, o


uç ent
armazenamento, a protecção, a recuperação, a retenção e a eliminação dos registos.

Quando requerido, a organização deve providenciar informação e/ou acesso a registos às partes
interessadas, que procurem verificar conformidade com os requisitos desta Norma.
pr u m

Os registos devem manter-se legíveis, identificáveis e rastreáveis.

Interpretação 4.6.4.3
re doc
od

Os Registos são documentos que expressam resultados ou fornecem evidência das actividades realizadas,
logo não são passíveis de revisão, mas deverão ser mantidos (arquivados) e estar disponíveis quando
necessários.
IP de

A organização deverá definir o procedimento para identificar, arquivar, proteger, recuperar e eliminar os
registos. Deverá, ainda, definir os tempos de retenção, para cada tipo de registo, tendo em conta as leis e os
regulamentos aplicáveis, as disposições contratuais e as suas necessidades de rastreabilidade (capacidade de
© ão

seguir a história, aplicação e localização do que estiver a ser considerado). A organização deverá definir as
Q

regras para a acessibilidade, localização e manutenção da integridade dos registos.


s

Auto-diagnóstico 4.6.4
es

• A organização desenvolveu documentação e manteve-a actualizada de modo a assegurar que o sistema


de gestão da responsabilidade social é adequadamente compreendido, eficazmente implementado e
continuadamente mantido e melhorado?
pr

• Estão os documentos hierarquizados e as suas interligações clarificadas?


Im

• Estão definidas as regras do controlo documental? Como? Quais são?


• Os documentos do sistema de gestão da responsabilidade social estão sujeitos a essas regras do controlo
de documentos?
• Como são identificados e disponibilizados os documentos de origem externa?
• A organização estabeleceu, implementou e manteve um ou mais procedimentos para a gestão dos
documentos que asseguram o sistema de gestão da responsabilidade social?
• Os documentos do sistema de gestão da responsabilidade social estão acessíveis nos locais de utilização?
E estão actualizados, legíveis e com uma linguagem simples e clara?
prNP 4469-2
2010

p. 37 de 75

o
Os documentos obsoletos estão devidamente identificados de modo a não permitir a sua utilização?

ida nic
A organização estabelece e mantém registos adequados?
• A organização estabeleceu, implementou e manteve um ou mais procedimentos para identificar,
armazenar, proteger, recuperar, reter e eliminar registos?

oib tró
• Estão definidas as situações em que a organização disponibiliza informação e/ou acesso a registos às
partes interessadas que procurem verificar a conformidade com os requisitos da NP 4469-1:2008?

pr lec
• Os registos mantêm-se identificáveis, rastreáveis e legíveis?

Evidências 4.6.4

ão o e
• Existência de procedimentos (modos de proceder, documentados ou não) para garantir o controlo dos
documentos e dos registos.

uç ent
Existência nos locais de utilização dos documentos aplicáveis.
• Relação (listagem, tabela, base de dados ou outro suporte) que identifique, nomeadamente:
i. documentos actualmente em vigor, responsabilidades associadas e detentores;
pr u m

ii. registos, localização, suporte, responsabilidades associadas e tempo de retenção.

4.6.5 Comunicação
re doc

Intenção 4.6.5
od

Garantir que as partes interessadas, internas e externas, são informadas sobre o desempenho da
responsabilidade social da organização e que eventuais comunicações relevantes são registadas,
IP de

documentadas e respondidas.

Tornar o sistema de gestão da responsabilidade social claro e transparente para qualquer parte interessada.
© ão

4.6.5.1 Comunicação interna


Q

NP 4469-1:2008
s
es

No que se refere aos seus aspectos da responsabilidade social e ao seu sistema de gestão da
responsabilidade social, a organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos
para a comunicação interna entre os vários níveis e funções da organização.
pr

Interpretação 4.6.5.1
Im

Uma comunicação eficaz pode significar a diferença entre o bom e o mau desempenho do sistema de gestão
da responsabilidade social.

A organização deverá dispor de diferentes meios e canais para comunicar, entre os diversos níveis e funções,
os seus aspectos da responsabilidade social e os assuntos relacionados com o sistema de gestão da
responsabilidade social.

Em muitos casos os documentos do sistema de gestão da responsabilidade social podem constituir um


suporte adequado à comunicação. Outros casos existem em que é necessário o estabelecimento de outros
prNP 4469-2
2010

p. 38 de 75

meios e canais de comunicação, adequados à dimensão, complexidade e dispersão das actividades. Tais

o
meios podem incluir:

ida nic
• reuniões regulares de grupos de trabalho;
• publicações;

oib tró
• placares informativos;
• intranet;

pr lec
• comunicação informal.

Uma análise da NP 4469-1:2008, permitirá identificar outros requisitos associados a necessidades de

ão o e
comunicação interna:
• comunicar os valores (ver 3.2.1);

uç ent
comunicar a importância de ter em conta as expectativas das partes interessadas (ver 3.3);
• comunicar a política da responsabilidade social (ver 3.4);
• estabelecimento de objectivos da responsabilidade social a todos os níveis relevantes (ver 3.5.4.1);
pr u m

• comunicar as atribuições, responsabilidades e autoridade (ver 3.6.1.2);


• relatar à Gestão de topo o desempenho do sistema de gestão da responsabilidade social (ver 3.6.1.2);
re doc

• assegurar que as pessoas que trabalham para a organização, ou em seu nome, estão sensibilizadas (ver
od

3.6.2);
• assegurar que as versões relevantes dos documentos aplicáveis estão disponíveis nos locais de utilização
(ver 3.6.4.2);
IP de

• assegurar a disponibilização de informação necessária para suportar as operações de controlo operacional


(ver 3.6.6);
• responder às não conformidades (ver 3.7.4);
© ão


Q

informar a Gestão sobre os resultados das auditorias (ver 3.7.5);



s

entradas para a revisão pela Gestão (ver 3.8.1.1);


es

• saídas da revisão pela Gestão (ver 3.8.1.2).

4.6.5.2 Comunicação externa


pr

NP 4469-1:2008
Im

A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para receber, documentar
e responder, de forma clara e transparente a comunicações relevantes de partes interessadas externas no
que diz respeito ao desempenho em termos da responsabilidade social das suas actividades e produtos.

A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para comunicar


periodicamente às partes interessadas o seu desempenho da responsabilidade social.

A comunicação deve conter, no mínimo, a informação relevante sobre:


· os valores da organização;
prNP 4469-2
2010

p. 39 de 75

o
· o sistema de gestão da responsabilidade social;

ida nic
· as partes interessadas significativas da organização e respectivo processo de envolvimento;
· os aspectos da responsabilidade social significativos;
· os indicadores da responsabilidade social;

oib tró
· os objectivos da responsabilidade social;
· os programas da responsabilidade social em curso;

pr lec
· o desempenho da responsabilidade social e sua evolução.

ão o e
Interpretação 4.6.5.2

Ao considerar a comunicação externa sobre os aspectos enumerados neste requisito da NP 4469-1:2008, a


organização deverá ter em conta os pontos de vista e necessidades de informação das partes interessadas e
uç ent
deverá planear a sua comunicação tendo em consideração o tipo de informação a comunicar, o grupo alvo e
as circunstâncias específicas da organização. Os métodos de comunicação externa poderão incluir:
• relatórios periódicos;
pr u m

• publicações;
• sítios na Internet;
re doc

• reuniões com as partes interessadas.


od

Uma análise da NP 4469-1:2008 permitirá identificar outros requisitos associados a necessidades de


comunicação externa, para além dos constantes desta secções:

IP de

envolver as partes interessadas (ver 3.5.2.3);


• garantir que os fornecedores (incluindo subcontratados) estão sensibilizados para a importância da
conformidade com os requisitos da NP 4469-1:2008 (ver 3.6.3.2) e que conhecem os procedimentos e
© ão

requisitos que lhes são aplicáveis (ver 3.6.6);



Q

responder às preocupações das partes interessadas (ver 3.7.3).


s

Ao partilhar proactivamente dados e informação relevante, a organização poderá receber sugestões que
es

contribuam para a melhoria contínua do seu sistema de gestão da responsabilidade social.

Auto-diagnóstico 4.6.5
pr

• Existem procedimentos para definir os processos de comunicação interna e externa?


Im

• As pessoas da organização, em especial quem assegura o primeiro contacto com o exterior (por exemplo:
atendimento, vendas, marketing), têm conhecimento e estão conscientes desses procedimentos?
• A organização assegura que a informação é efectivamente comunicada internamente?
• A organização assegura que a informação é efectivamente comunicada a entidades externas, tais como
autoridades competentes, fornecedores, comunidade local ou "grupos de pressão"?
• Comunicações relevantes, como reclamações e pedidos de esclarecimento, são devidamente
direccionadas e tratadas?
prNP 4469-2
2010

p. 40 de 75

o
A organização comunica externamente de forma periódica a seguinte informação:
• os valores da organização;

ida nic
• o sistema de gestão da responsabilidade social;
• as partes interessadas significativas da organização e respectivo processo de envolvimento;

oib tró
• os aspectos da responsabilidade social significativos;
• os indicadores da responsabilidade social;

pr lec
• os objectivos da responsabilidade social;
• os programas da responsabilidade social em curso;

ão o e
• o desempenho da responsabilidade social e sua evolução.

Evidências 4.6.5
uç ent
• Registos da comunicação efectuada, como sejam relatórios periódicos, publicações, sítios na Internet,
intranet, agendas ou actas de reuniões, acções de formação, entre outros.

pr u m

Registos do tratamento e resposta a comunicações relevantes, como reclamações e pedidos de


esclarecimento.
• Esclarecimentos ou testemunhos das pessoas da organização sobre informação relevante do sistema de
re doc

gestão da responsabilidade social.



od

Esclarecimentos ou testemunhos de partes interessadas externas.

4.6.6 Controlo operacional


IP de

Intenção 4.6.6

Assegurar que as operações que estão associadas aos aspectos da responsabilidade social significativos, são
© ão

realizadas sob condições controladas.


Q

NP 4469-1:2008
s

A organização deve identificar e planear as operações que estão associadas aos aspectos da
es

responsabilidade social significativos, consistentes com a sua política da responsabilidade social e os seus
objectivos, de forma a garantir que estas operações são realizadas sob condições especificadas:
pr

a) estabelecendo, implementando e mantendo um ou mais procedimentos documentados para controlar as


situações onde a sua inexistência possa conduzir a desvios à política da responsabilidade social e aos
Im

objectivos;
b) definindo critérios operacionais no(s) procedimento(s); e
c)estabelecendo, implementando e mantendo procedimentos relacionados com os aspectos da
responsabilidade social significativos dos produtos utilizados pela organização, e comunicando os
procedimentos e requisitos aplicáveis aos fornecedores, incluindo subcontratados.
prNP 4469-2
2010

p. 41 de 75

Interpretação 4.6.6

o
ida nic
A organização necessita de aplicar um controlo operacional para ir ao encontro da sua política da
responsabilidade social, alcançar os seus objectivos, comprometer-se com os requisitos legais aplicáveis e
gerir os seus aspectos da responsabilidade social significativos.

oib tró
Os mecanismos da NP 4469-1:2008 para gerir as actividades e produtos relacionados com os aspectos da
responsabilidade social significativos são os procedimentos de controlo operacional. Tais procedimentos

pr lec
devem definir os recursos humanos e materiais afectos e os critérios de execução e de controlo de operações
tais como:
• concepção e desenvolvimento de produtos;

ão o e
• processos de produção e manutenção;
• processo de gestão de recursos humanos (recrutamento e selecção, gestão de carreiras, gestão de
desempenho, remunerações);
uç ent
• processo comercial e de marketing;
• processos de compras (incluindo subcontratação);
pr u m

• gestão de consumos (água, energia e materiais);


• transporte de pessoas e mercadorias;
re doc

• gestão de resíduos;
od

• gestão de parcerias com a comunidade.

Os critérios operacionais são as variáveis que permitem controlar as actividades relacionadas com cada um
IP de

dos aspectos da responsabilidade social significativos.

Os procedimentos de controlo operacional cuja inexistência possa conduzir a desvios à política da


responsabilidade social, devem ser documentados. Tais procedimentos poderão inclusivamente já existir
© ão

como parte de outros sistemas de gestão, nomeadamente qualidade, segurança e/ou ambiente.
Q

A organização também deverá ter em conta, ao estabelecer os seus procedimentos, as situações em que os
s

seus colaboradores, ou quem trabalhar em seu nome, desenvolver actividades fora das instalações da
es

organização (por exemplo, nas instalações do cliente, nas vias públicas, entre outros).

A organização deve analisar em que medida os seus subcontratados e fornecedores podem afectar a sua
pr

capacidade de gerir os seus aspectos da responsabilidade social. Neste sentido, deve estabelecer e comunicar
os controlos operacionais necessários e os requisitos relevantes, através de procedimentos escritos, contratos
Im

ou acordos com os fornecedores ou subcontratados.

Auto-diagnóstico 4.6.6
• Para as actividades e produtos associados a aspectos de responsabilidade social significativos, foi feita
uma análise de necessidade de procedimentos documentados de controlo operacional?
• Foram estabelecidos procedimentos documentados para as situações onde a sua inexistência possa
conduzir a desvios à política e aos objectivos do sistema de gestão da responsabilidade social?
• Esses procedimentos definem critérios operacionais?
prNP 4469-2
2010

p. 42 de 75

o
Está assegurado que os procedimentos de controlo operacional e requisitos relevantes são comunicados
aos fornecedores e subcontratados?

ida nic
Evidências 4.6.6
• Relação das actividades (postos de trabalho, máquinas, processos, instalações) e produtos (incluindo os

oib tró
novos) que necessitam de procedimentos documentados de controlo operacional.
• Procedimentos documentados onde estão definidos os critérios operacionais.

pr lec
• Contratos, acordos e registos da comunicação aos fornecedores e subcontratados, para cumprimento do
disposto nos procedimentos de controlo operacional.

ão o e
4.6.7 Preparação e resposta a emergências

Intenção 4.6.7
uç ent
Dotar a organização de capacidade de identificação, prevenção e resposta a situações de emergência e
acidentes potenciais ou reais, passíveis de causar impactes em termos de responsabilidade social.
pr u m

NP 4469-1:2008

A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para identificar as


situações de emergência e os acidentes potenciais que podem ter impacte(s) em termos da responsabilidade
re doc

social, assim como dar resposta a estas situações.


od

A organização deve responder às situações de emergência e aos acidentes reais, e prevenir ou mitigar os
respectivos impactes adversos em termos da responsabilidade social.
IP de

A organização deve examinar periodicamente e, quando necessário, rever os seus procedimentos de


preparação e resposta a emergências, em particular após a ocorrência de acidentes ou situações de
emergência.
© ão

A organização deve também testar periodicamente tais procedimentos, sempre que praticável.
Q
s

Interpretação 4.6.7
es

Considera-se situação de emergência a ocorrência de um facto ou acontecimento com impacte em termos de


responsabilidade social ou a existência de um elevado grau de probabilidade de o mesmo se vir a verificar
pr

como por exemplo, incêndios, explosões, epidemias, catástrofes naturais, encerramento de actividade,
interrupções inesperadas de fornecimentos, convulsões sociais, escândalos éticos, entre outras. Este tipo de
situações deve ser respondido de forma imediata.
Im

As situações de emergência podem resultar de acidentes potenciais, requerendo por parte da organização a
prevenção dos respectivos impactes, ou de acidentes reais, cujos impactes negativos devem ser minimizados
por parte da organização.

Os métodos de identificação, prevenção e resposta às situações de emergência e aos acidentes potenciais e


reais, devem estar definidos em um ou mais procedimentos, os quais devem ser periodicamente revistos e
ensaiados.
prNP 4469-2
2010

p. 43 de 75

A NP 4469-1:2008 prevê que os procedimentos de emergência sejam ensaiados periodicamente sempre que

o
praticável. Isto implica que deve haver planeamento dos ensaios a realizar, em função dos cenários de

ida nic
emergência identificados, por exemplo através de um plano de simulacros.

Não é expectável que a organização ensaie todos os cenários de emergência identificados, mas antes que

oib tró
tenha uma lógica perfeitamente plausível para prioritizar os cenários a ensaiarem, por exemplo em função da
probabilidade de ocorrência.

pr lec
Os ensaios periódicos dos procedimentos de emergência permitem verificar a adequabilidade dos mesmos,
bem como o conhecimento destes procedimentos por parte de todos os que trabalham para a organização ou
em seu nome ou que se encontram dentro das instalações da mesma.

ão o e
A organização deve garantir que os procedimentos se encontram actualizados, utilizando a experiência
obtida em emergências ou acidentes anteriores ou outras fontes, como por exemplo as simulações, e
assegurar que se encontram também actualizados face a eventuais alterações de layout (disposição de
uç ent
equipamentos ou postos de trabalho, entre outros), novas actividades e/ou materiais, novos riscos, entre
outros.

Finalmente, a actuação da organização durante as emergências reais e os resultados de todos os ensaios e


pr u m

respectivas consequências em termos de responsabilidade social, deverão ser analisados, para verificar se
tudo decorreu de acordo com o planeado e/ou se os procedimentos precisam de ser alterados.
re doc

Auto-diagnóstico 4.6.7
• A organização prevê situações de emergência de carácter social, ambiental e económica?
od

• A organização estabeleceu, implementou e mantém actualizados procedimentos para identificar, prevenir


e responder a situações de emergência e acidentes potenciais que podem ter impacte em termos de
IP de

responsabilidade social?
• A organização previne ou responde, em tempo oportuno, aos acidentes potenciais e reais com impactes
negativos em termos de responsabilidade social?
© ão

• A organização realiza simulacros de forma periódica?


Q

Evidências 4.6.7
s


es

Existência de procedimentos de prevenção e resposta a situações de emergência.


• Demonstração da actuação da organização em termos de prevenção e de resposta a situações concretas
de emergência ou acidentes potenciais e reais verificados.
pr

• Registos do planeamento e da realização de simulacros.


Im

4.7 Verificação

Intenção 4.7

Identificar os parâmetros fundamentais para monitorizar e medir o desempenho do sistema de gestão da


responsabilidade social da organização.
prNP 4469-2
2010

p. 44 de 75

4.7.1 Monitorização e medição

o
ida nic
NP 4469-1:2008

A organização deve estabelecer, implementar e manter os métodos de monitorização, medição e análise da


satisfação das partes interessadas, da consecução dos objectivos definidos pela organização e da eficácia do

oib tró
sistema de gestão da responsabilidade social e da conformidade legal.

pr lec
Interpretação 4.7.1

Para gerir o seu sistema de gestão da responsabilidade social, a organização deverá medir, através de
indicadores ambientais, económicos e sociais, a satisfação das partes interessadas, a consecução dos

ão o e
objectivos, a eficácia do sistema de gestão da responsabilidade social e a conformidade legal, considerando
os elementos provenientes de:
• programas de gestão da responsabilidade social;
uç ent
• critérios operacionais;
• requisitos legais, regulamentares e outros que a organização subscreva;
pr u m

• ocorrências ou outras evidências históricas decorrentes de um desempenho no âmbito da


responsabilidade social.
re doc

4.7.1.1 Satisfação das partes interessadas


od

NP 4469-1:2008

A organização deve monitorizar a informação relativa à percepção das partes interessadas quanto à
IP de

organização ter ido ao encontro das suas necessidades e expectativas de responsabilidade social.

Interpretação 4.7.1.1
© ão

A monitorização da percepção das partes interessadas pode ser efectuada através dos seguintes mecanismos:
Q

• entrevistas;
s

• inquéritos;
es

• reuniões;
• fóruns;
pr

• blogs;
Im

• provedoria;
• canais de recepção de reclamações, sugestões, preocupações;
• entre outros.

O grau de profundidade da monitorização da percepção das partes interessadas deve ser ajustado à sua
significância.
prNP 4469-2
2010

p. 45 de 75

4.7.1.2 Indicadores da responsabilidade social

o
ida nic
NP 4469-1:2008

A organização deve monitorizar e medir periodicamente o seu impacte em termos da responsabilidade


social, através de indicadores de desempenho, do controlo da informação para monitorizar a adequação e

oib tró
eficácia da política da responsabilidade social, dos procedimentos e dos resultados de desempenho, em
relação aos objectivos estabelecidos, aos requisitos desta Norma e a outros requisitos que a organização
subscrever.

pr lec
Interpretação 4.7.1.2

ão o e
Para que a monitorização e medição do desempenho do sistema de gestão da responsabilidade social seja
eficaz, é necessário identificar indicadores de desempenho que sejam específicos, relevantes, mensuráveis,
calculados de forma credível e adequados à actividade da organização. Em seguida apresentam-se alguns
uç ent
exemplos de indicadores de desempenho:
• nível de satisfação das partes interessadas (clientes, colaboradores, consumidores, entre outros);
• percentagem por género em funções de Gestão;
pr u m

• percentagem de colaboradores com contratos sem termo;


• percentagem de colaboradores contratados localmente;
re doc

• taxa de absentismo;
od

• índices de sinistralidade;
• número de horas de formação realizadas por colaborador;
IP de

• percentagem de redução do consumo de energia;


• percentagem de recolha selectiva de resíduos;

© ão

prazo médio de pagamento a fornecedores;



Q

percentagem de compras a fornecedores locais;



s

grau de fidelização dos clientes;


es

• investimento em acções de apoio ao desenvolvimento da comunidade local.

A organização deverá assegurar que os indicadores definidos permitem monitorizar periodicamente o


pr

desempenho do sistema.
Im

O resultado dos indicadores deverá ser objecto de análise no sentido de se poderem tomar decisões
fundamentadas com vista à melhoria contínua do sistema.

Auto-diagnóstico 4.7.1
• É realizada uma avaliação da satisfação das partes interessadas, pelo menos das significativas?
• A avaliação da percepção das partes interessada é realizada periodicamente?
• A organização estabeleceu e mantém métodos de monitorização, medição e análise? Quais?
• Os indicadores de desempenho permitem monitorizar:
prNP 4469-2
2010

p. 46 de 75

o
A adequação e eficácia da política da responsabilidade social?

ida nic
A adequação e eficácia dos procedimentos?
• Os resultados de desempenho em relação aos objectivos estabelecidos, aos requisitos da NP 4469-1:2008
e a outros requisitos que a organização subscreve?

oib tró
• Os procedimentos implementados identificam os indicadores relacionados com aspectos de
responsabilidade social (Anexo C da NP 4469-1:2008)?

pr lec
Evidências 4.7.1
• Registos da avaliação da satisfação das partes interessadas significativas.

ão o e
• Relação (listagem, tabela, base de dados ou outro suporte) de objectivos incluindo os respectivos
indicadores da responsabilidade social.
• Quadro de monitorização de gestão.
uç ent
• Relatórios de actividade.

4.7.2 Avaliação da conformidade


pr u m

Intenção 4.7.2

Garantir que a organização assegura a conformidade com os requisitos legais aplicáveis e com outros
re doc

requisitos que subscreva.


od

NP 4469-1:2008

A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para avaliar,


IP de

periodicamente, a conformidade com os requisitos legais aplicáveis e com outros requisitos que subscreva.
A organização deve manter registos dos resultados das avaliações periódicas.
© ão

Interpretação 4.7.2
Q

A avaliação da conformidade alerta a organização para as responsabilidades e compromissos que possam não
s

estar a ser cumpridos, relativamente a requisitos legais e outros subscritos pela organização e para a tomada
es

de acções correctivas e preventivas.

Este requisito proporciona a criação de registos fundamentais para a revisão pela gestão. O registo da
pr

avaliação da conformidade legal e de outros requisitos subscritos, incluindo o seu cumprimento, permite à
Gestão de topo obter uma leitura geral das oportunidades de melhoria.
Im

Auto-diagnóstico 4.7.2
• Existe um procedimento para avaliação da conformidade dos requisitos legais aplicáveis, incluindo a
validade de autorizações e licenças, e outros requisitos que a organização subscreva?
• Como é que a organização assegura a avaliação da conformidade?
• Quais os recursos associados?
• Qual a periodicidade da avaliação?
prNP 4469-2
2010

p. 47 de 75

o
Existem registos da avaliação da conformidade? Estes registos são utilizados pela gestão de topo para a
revisão pela gestão?

ida nic
Evidências 4.7.2
• Demonstração do modo como a organização avalia periodicamente a conformidade com os requisitos

oib tró
legais aplicáveis e com outros que a organização subscreva.
• Registos da avaliação da conformidade.

pr lec
• Registos de acções correctivas e preventivas para garantir a conformidade.

4.7.3 Preocupações

ão o e
Intenção 4.7.3

Garantir que a organização considera e responde às preocupações das partes interessadas.


uç ent
NP 4469-1:2008
pr u m

A organização deve averiguar, tratar e responder a preocupações das partes interessadas, face à política da
responsabilidade social ou aos requisitos da NP 4469-1:2008. A organização deve realizar acções de
minimização dos respectivos impactes da organização em termos da responsabilidade social.
re doc

A organização deve ainda assegurar que as preocupações das partes interessadas são abrangidas ao
estabelecer, implementar e manter o seu sistema da gestão da responsabilidade social.
od

Interpretação 4.7.3
IP de

A organização deverá garantir que as preocupações identificadas e apresentadas pelas partes interessadas são
analisadas e tratadas no âmbito do seu sistema de gestão da responsabilidade social. A organização poderá
promover canais de comunicação apropriados, internos ou externos, para recepcionar as preocupações das
© ão

partes interessadas, tais como: caixas de sugestões, fóruns, linhas telefónicas, provedoria, entre outros.
Q

A organização, após a análise das preocupações das partes interessadas, deverá implementar acções que
s

minimizem os eventuais impactes negativos associados às preocupações.


es

Auto-diagnóstico 4.7.3
• A organização assegura a existência de canais de comunicação adequados para a recepção das
pr

preocupações das partes interessadas?


• Estão definidas responsabilidades para a recepção e tratamento das preocupações das partes
Im

interessadas?
• A organização analisa os eventuais impactes negativos associados às preocupações das partes
interessadas?
• A organização implementa acções com vista a minimizar os impactes negativos associados a essas
preocupações?

Evidências 4.7.3
• Registo das preocupações das partes interessadas.
prNP 4469-2
2010

p. 48 de 75

o
Registo das análises das preocupações das partes interessadas.

ida nic
Registo das acções de minimização implementadas pela organização.
• Relatórios de entrada para a revisão do sistema.

oib tró
4.7.4 Não conformidades

Intenção 4.7.4

pr lec
Assegurar que as não conformidades detectadas no âmbito do sistema de gestão da responsabilidade social
são resolvidas pela organização.

ão o e
NP 4469-1:2008

A organização deve averiguar, tratar e responder às não conformidades reais ou potenciais, face à política
uç ent
da responsabilidade social ou aos requisitos desta norma. A organização deve realizar acções de
minimização dos respectivos impactes da organização em termos da responsabilidade social.

Interpretação 4.7.4
pr u m

Consideram-se como não conformidades reais as situações em que ocorre o não cumprimento de um
requisito e potenciais não conformidades as situações em que uma não conformidade poderá vir a ocorrer.
re doc

O tratamento das não conformidades implica três acções: a correcção da situação, a determinação das suas
od

causas e a eliminação destas para evitar a sua recorrência. A organização deverá dispor de meios e/ou
metodologias para detectar, avaliar e tratar as não conformidades reais ou potenciais, face à política da
responsabilidade social, aos requisitos da NP 4469-1:2008 e aos requisitos legais e outros por ela subscritos.
IP de

A organização deverá assegurar que as condições identificadas e avaliadas como real ou potencialmente
adversas são corrigidas em tempo útil, de modo a eliminar, ou a diminuir para níveis aceitáveis, a
probabilidade da sua ocorrência.
© ão
Q

A existência de registos que permitam uma consulta fácil à informação ligada ao tratamento das não
conformidades, facilita a análise de futuras não conformidades.
s
es

Nestes registos, nomeadamente a correspondência trocada interna e externamente e estudos efectuados,


poderão constar:

pr

a identificação da não conformidade;


• quando, onde e em que circunstâncias ocorreu a não conformidade e as suas consequências;
Im

• as partes interessadas afectadas e o aspecto de responsabilidade social associado;


• a identificação das causas, sua avaliação e tratamento.

A identificação de não conformidades pode ter origem em diversas fontes, nomeadamente:


• registos de ocorrências por parte de um qualquer colaborador, devendo a não conformidade ser aberta,
tratada e seguida por responsáveis bem definidos;
• denúncias;
• auditorias, verificações, inspecções;
prNP 4469-2
2010

p. 49 de 75

o
avaliação da conformidade legal e de outros requisitos;

ida nic
indicadores da monitorização;
• comunicações externas das partes interessadas;
• constatações em simulacros.

oib tró
Auto-diagnóstico 4.7.4

pr lec
• A organização tem definidas metodologias para identificação de não conformidades reais ou potenciais?
• Encontram-se definidas as responsabilidades e autoridades para averiguar e tratar as não conformidades
reais ou potenciais?

ão o e
• Como é que a organização responde às não conformidades, reais ou potenciais?
• São identificadas as partes interessadas afectadas e o aspecto de responsabilidade social associado?
uç ent
• São realizadas acções de minimização dos impactes negativos da actividade da organização em termos
da responsabilidade social decorrentes das não conformidades identificadas?
pr u m

Evidências 4.7.4
• Registos de não conformidades.
• Registos dos tratamentos das não conformidades reais ou potenciais.
re doc

• Registo de acções de minimização dos impactes negativos da organização em termos da


od

responsabilidade social.
• Registos de reclamações das partes interessadas.
IP de

• Registos de denúncias.
• Registos de auditorias.
• Resultados da monitorização do sistema de gestão da responsabilidade social.
© ão
Q

4.7.5 Auditoria interna


s

Intenção 4.7.5
es

Assegurar que a organização avalia periodicamente o seu sistema de gestão da responsabilidade social, com
vista à sua melhoria.
pr
Im
prNP 4469-2
2010

p. 50 de 75

o
NP4469-1:2008

ida nic
A organização deve assegurar que as auditorias internas ao sistema de gestão da responsabilidade social
são realizadas em intervalos planeados para:

oib tró
a) determinar se o sistema de gestão da responsabilidade social:
• está em conformidade com as disposições planeadas para a gestão da responsabilidade social,
incluindo os requisitos desta Norma;

pr lec
• foi adequadamente implementado e é mantido.
b) fornecer à Gestão informações sobre os resultados das auditorias.

ão o e
Os programas de auditorias devem ser planeados, estabelecidos, implementados e mantidos pela
organização, tendo em conta a importância das operações em termos da responsabilidade social e os
resultados de auditorias anteriores. Devem ser estabelecidos, implementados e mantidos um ou mais
uç ent
procedimentos de auditoria de forma a considerar:
• as responsabilidades e os requisitos para o planeamento e realização das auditorias, para relatar os
resultados e para manter os registos associados;
pr u m

• dos critérios a determinação, do âmbito, da frequência e dos métodos de auditoria

A selecção dos auditores e a realização das auditorias deve assegurar a objectividade e a imparcialidade
re doc

do processo de auditoria
od

Interpretação 4.7.5
IP de

A auditoria interna é um processo sistemático, independente e documentado a que uma organização se


submete de forma a demonstrar a sua conformidade com exigências e critérios definidos.

A organização deverá estabelecer um programa de auditorias internas ao sistema de gestão da


© ão

responsabilidade social que permita avaliar o grau de conformidade do sistema de gestão com a
Q

NP 4469-1:2008, os requisitos do sistema de gestão da responsabilidade social, os requisitos legais e outros


que a organização subscreva.
s
es

As auditorias internas permitem também avaliar a eficácia e a eficiência do sistema, no cumprimento dos
objectivos da responsabilidade social da organização.
pr

As auditorias internas devem ser:


• efectuadas de forma imparcial e objectiva, por auditores da própria organização e/ou externos,
Im

qualificados para o efeito, de acordo com critérios definidos no âmbito do sistema de gestão da
responsabilidade social;
• conduzidas por pessoas independentes das actividades e áreas a auditar.

Ao estabelecer os programas de auditorias internas, a organização deve:


• basear-se na criticidade das áreas, processos ou actividades;
• indicar a periodicidade;
• indicar as responsabilidades da gestão e condução das auditorias internas;
prNP 4469-2
2010

p. 51 de 75

o
ajustar os programas aos resultados das auditorias anteriores;

ida nic
contemplar a comunicação dos resultados à Gestão de topo.

O procedimento para a realização das auditorias deve incluir:

oib tró
• as responsabilidades e os requisitos para o planeamento e realização das auditorias;
• o âmbito da auditoria;

pr lec
• a frequência;
• critérios e métodos de auditoria;

ão o e
as competências dos auditores;
• o relato dos respectivos resultados.
uç ent
Auto-diagnóstico 4.7.5
• A organização tem programas de auditorias definidos?
• Os mesmos têm em consideração a criticidade e importância das áreas e actividades a auditar?
pr u m

• Os auditores têm a qualificação necessária e asseguram a independência e objectividade relativamente às


áreas e actividades por eles auditadas?

re doc

O processo de auditoria interna contribui para a melhoria do desempenho do sistema de gestão da


responsabilidade social.
od

Evidências 4.7.5
• Programas de auditorias.
IP de

• Currículos dos auditores.


• Plano de auditoria.
© ão

• Relatórios de auditoria.
Q

• Registos de não conformidade.


s
es

4.8 Revisão e melhoria

Intenção 4.8
pr

Assegurar a contínua adequação, eficiência e eficácia do sistema de gestão da responsabilidade social


Im

analisando o desempenho da organização e desencadeando acções de melhoria.

4.8.1 Revisão pela Gestão

NP 4468-1:2008

A Gestão de topo da organização deve efectuar a revisão do sistema de gestão da responsabilidade social
em intervalos planeados, de forma a assegurar a sua contínua adequação, sua eficiência e eficácia. A
frequência da revisão é determinada pelas necessidades da organização.
prNP 4469-2
2010

p. 52 de 75

o
Esta revisão deve incluir a avaliação de oportunidades de melhoria e a necessidade de alterações ao
sistema de gestão da responsabilidade social, incluindo a política da responsabilidade social e os

ida nic
objectivos. Devem ser mantidos registos das revisões pela Gestão de topo.

Interpretação 4.8.1

oib tró
A revisão pela Gestão deve ser feita através de trabalho em grupo com a participação da Gestão de topo e de
outros elementos que esta considere relevantes.

pr lec
É da responsabilidade da Gestão de topo a definição da periodicidade das revisões (por exemplo, um ano ou
em intervalos menores, sempre que razões internas ou externas, o requeiram).

ão o e
As revisões pela Gestão devem ter uma periodicidade tal que assegure que o cumprimento da política e
objectivos da responsabilidade social sejam monitorizados e tomadas as acções apropriadas onde necessário
para corrigir quaisquer problemas.
uç ent
4.8.1.1 Entradas para a revisão
pr u m

NP 4469-1:2008

As entradas para a revisão pela Gestão devem incluir:


a) resultados de auditorias internas e outras acções de avaliação, nomeadamente avaliações de
re doc

conformidade com os requisitos legais e outros que a organização subscreva;


od

b) grau de cumprimento dos objectivos;


c) resultados da monitorização dos indicadores de desempenho;
IP de

d) resultados e progresso dos planos de acção definidos/seguimento de acções resultantes de anteriores


revisões pela Gestão;
e) comunicações de partes interessadas;
© ão

f) informação sobre as não conformidades e o estado das acções correctivas e preventivas;


Q

g) informação de ordem legal, financeira ou social passível de influenciar a organização;


s

h) outros dados, indicadores ou resultados identificados pela organização como sendo relevantes para o
es

seu sistema de gestão;


i) recomendações para melhoria.
pr

Interpretação 4.8.1.1
Im

Para além das entradas referidas na NP4469-1:2008, não sendo exaustivas, referem-se mais alguns exemplos,
como:
• partes interessadas da organização;
• aspectos de responsabilidade social significativos da organização.

A informação de entrada para a revisão pela Gestão deverá permitir uma visão alargada e abrangente do
sistema de gestão da responsabilidade social, dos seus processos e resultados alcançados. A Gestão de topo
deverá ter planeado qual o tipo de dados e informação que pretende (ver 3.5).
prNP 4469-2
2010

p. 53 de 75

Ressalva-se que as recomendações de melhoria, as alterações que possam afectar o sistema de gestão da

o
responsabilidade social e o seguimento de acções resultantes de anteriores revisões pela gestão, deverão ser

ida nic
motivo de análise no decurso da revisão pela Gestão.

4.8.1.2 Saídas da revisão

oib tró
NP 4469-1:2008

As saídas da revisão pela Gestão devem incluir quaisquer decisões e acções relativas a:

pr lec
a) melhoria do desempenho da organização em termos da responsabilidade social;
b) melhoria da eficácia do sistema de gestão da responsabilidade social;

ão o e
c) alocação de recursos.

Interpretação 4.8.1.2
uç ent
As saídas da revisão pela Gestão serão consubstanciadas em decisões e acções que influenciarão os ciclos de
gestão do sistema de gestão da responsabilidade social (por exemplo, revisão de políticas e objectivos,
acções de melhoria, entre outros).
pr u m

A revisão pela Gestão poderá ainda originar:


• definição de novas estratégias de gestão (por exemplo, de compras, de comunicação e de marketing);
re doc

• decisões que possam influenciar a identificação e avaliação de novas partes interessadas;


od

• decisões que possam influenciar a identificação e avaliação de novos aspectos da responsabilidade social;
• elaboração e/ou revisão de documentos de suporte ao sistema de gestão da responsabilidade social;
IP de

• elaboração e/ou aprovação de novos programas associados ao sistema de gestão da responsabilidade


social;
• definição e atribuição dos meios necessários às acções definidas.
© ão
Q

As acções resultantes da revisão pela Gestão deverão ser adequadamente planificadas (ver 3.5).
s

Auto-diagnóstico 4.8.1
es

• A Gestão de topo efectua a revisão pela Gestão em intervalos planeados?


pr

• Estas revisões incluem a avaliação da necessidade de alterações ao sistema de gestão da responsabilidade


social e de oportunidades de melhoria?
Im

• São analisados resultados face aos objectivos permitindo a avaliação da eficácia do sistema de gestão de
responsabilidade social da organização?
• São mantidos os registos das revisões pela Gestão de topo, como por exemplo, actas e relatórios?
• As saídas da revisão promovem a melhoria do desempenho da organização em termos de
responsabilidade social?
• Os recursos alocados são adequados às necessidades?
prNP 4469-2
2010

p. 54 de 75

Evidências 4.8.1

o
• Convocatória e agenda.

ida nic
• Relatórios de entrada para a revisão que contemplem resultados de auditorias ou inspecções, entre outros.
• Registos da revisão pela Gestão que contemplem, inequivocamente, quais as decisões tomadas e

oib tró
eventuais acções desencadeadas.
• Actas que contemplem, decisões tomadas, planificação de acções, meios e responsabilidades atribuídos.

pr lec
4.8.2 Melhoria

ão o e
Intenção 4.8.2

Assegurar que o desempenho da responsabilidade social e a eficácia do respectivo sistema de gestão são
continuamente melhorados e que as não conformidades reais e potenciais são adequadamente geridas através
uç ent
de acções correctivas e preventivas.

4.8.2.1 Melhoria contínua


pr u m

NP 4469-1:2008

A organização deve melhorar continuamente o seu desempenho da responsabilidade social e a eficácia do


sistema de gestão da responsabilidade social. A melhoria contínua decorre da aplicação da política da
re doc

responsabilidade social, dos objectivos, dos resultados das auditorias, da informação resultante das
od

reclamações, sugestões e observações das partes interessadas, da análise de dados, das acções correctivas e
preventivas e da revisão pela Gestão.
IP de

Interpretação 4.8.2.1

Este requisito da NP 4469-1:2008 baseia-se no princípio da melhoria contínua, que consiste numa
abordagem sistemática da metodologia PDCA (Plan/Planear, Do/Realizar, Check/Verificar, Act/Actuar)
© ão

com vista à melhoria do desempenho do sistema de gestão da responsabilidade social.


Q

A metodologia para o processo de melhoria inclui o seguinte:


s

• identificação, análise e avaliação de objectivos de melhoria;


es

• procura de soluções possíveis para atingir os objectivos;


pr

• avaliação dessas soluções e selecção das mais adequadas;


• implementação das soluções seleccionadas;
Im

• medição, verificação, análise e avaliação dos resultados da implementação para determinar se os


objectivos foram atingidos.

O processo de melhoria contínua poderá ser implementado através de:


• envolvimento e compromisso da Gestão de topo;
• liderança e envolvimento activo demonstrados pelos colaboradores a todos os níveis;
• focalização em todas as partes interessadas;
• integração nos objectivos da organização e seu desdobramento a todas as funções e processos;
prNP 4469-2
2010

p. 55 de 75

• estabelecimento de uma cultura de melhoria e encorajamento da inovação e criatividade;

o
• focalização nas pessoas e no trabalho de equipa;

ida nic
• acções de revisão e planeamento do sistema de gestão da responsabilidade social;
• formalização das mudanças.

oib tró
O processo da melhoria contínua deverá ser baseado nos processos existentes, para além dos problemas
identificados, deve considerar as possibilidades de aperfeiçoar o sistema e os seus resultados antecipando as

pr lec
expectativas das partes interessadas.

A Gestão de topo deve apoiar, inequivocamente, essas melhorias.

ão o e
4.8.2.2 Acções correctivas

NP 4469-1:2008
uç ent
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para:
a) identificar as não conformidades;
pr u m

b) determinar a(s) causa(s) da não conformidade;


c) avaliar a necessidade de acções que assegurem a não repetição da não conformidade;
re doc

d) determinar e implementar as acções necessárias;


od

e) registar os resultados das acções implementadas;


f) rever a eficácia das acções correctivas implementadas.
IP de

Interpretação 4.8.2.2

Considera-se correcção, a acção desencadeada para eliminar uma não conformidade detectada, podendo ser
© ão

implementada em conjunto com uma acção correctiva.


Q

Considera-se acção correctiva, a acção desenvolvida para eliminar a causa de uma não conformidade
s

detectada ou de outra situação indesejável, podendo existir mais do que uma causa para a não conformidade.
es

A necessidade de acções correctivas surge quando ocorrem não conformidades.


pr

Qualquer acção correctiva implica a determinação das causas de um problema e a correspondente tomada de
acções para impedir a sua recorrência.
Im

As fontes de informação, potencialmente associadas à tomada de acções correctivas, devem ser identificadas,
incluindo, por exemplo:
• reclamações das partes interessadas;
• relatórios de não conformidade detectadas interna ou externamente;
• relatórios de auditorias internas ou externas;
• análise das preocupações;
• saídas da revisão pela Gestão;
prNP 4469-2
2010

p. 56 de 75

• saídas da análise de dados;

o
• saídas de medições da satisfação;

ida nic
• registos relevantes do sistema de gestão da responsabilidade social;
• testemunhos de pessoas da organização;

oib tró
• medições dos processos;
• resultados da auto-avaliação.

pr lec
A tomada de acções correctivas pressupõe uma adequada investigação e identificação das causas-raiz dos
problemas, actividade determinante na eficácia de todo o processo.

ão o e
Para a investigação e determinação das causas, podem ser utilizadas algumas técnicas e ferramentas da
qualidade tais como: diagrama de causa-efeito, matrizes de correlação, histogramas, entre outros.
uç ent
Os resultados da análise da causa devem ser verificados antes de ser definida e iniciada a acção correctiva.

As acções correctivas devem ser registadas e definidos prazos e responsabilidades para a sua implementação.
pr u m

A informação dos resultados das acções correctivas, nomeadamente, a sua eficácia deve ser reportada à
Gestão para efeitos de revisão do sistema de gestão da responsabilidade social.
re doc

Os colaboradores devem demonstrar conhecimento e estar envolvidos com as actividades associadas a


od

acções correctivas que se lhes apliquem.

É importante que a organização disponibilize os recursos necessários para assegurar que as acções
correctivas são efectivamente implementadas.
IP de
© ão

NP 4469-1:2008
Q

A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para:


s

a) determinar potenciais não conformidades e sua(s) causa(s);


es

b) avaliar a necessidade de acções para prevenir a ocorrência da não conformidade;


c) determinar e implementar as acções necessárias;
pr

d) registar os resultados das acções implementadas;


Im

e) rever a eficácia das acções preventivas implementadas.

4.8.2.3 Acções preventivas

Interpretação 4.8.2.3

O objectivo da NP 4469-1:2008 relativamente à acção preventiva é que a organização recolha e analise


informação, que permita identificar tendências e tomar consciência de quaisquer circunstâncias que possam
provocar uma não conformidade e que desenvolva as acções necessárias antes de tal acontecer.
prNP 4469-2
2010

p. 57 de 75

O processo de desencadeamento de acções preventivas compreende, normalmente, as seguintes etapas:

o
• recolha e tratamento de informação que permita identificar potenciais não conformidades, as respectivas

ida nic
causas e a sua probabilidade de ocorrência;
• avaliação dos possíveis efeitos e consequências negativas, resultantes de tais não conformidades;

oib tró
• decidir sobre a necessidade de acções preventivas;
• definir acções preventivas adequadas à natureza e consequências dos problemas identificados e planear a

pr lec
implementação das mesmas (definir responsáveis, prazos de implementação e recursos necessários);
• controlar a implementação das acções definidas, registando os resultados das mesmas;
• avaliar os resultados das acções tomadas no sentido de determinar se estas foram eficazes.

ão o e
Indicam-se de seguida alguns exemplos de dados que podem constituir fontes de informação para a adopção
de acções preventivas:
uç ent
• utilização de ferramentas de análise de riscos (por exemplo, Análise Modal de Falhas e Efeitos e árvores
de risco);
• sugestões das partes interessadas;
pr u m

• revisão das necessidades e expectativas das partes interessadas;


• análise de tendências do mercado;
re doc

• análise de iniciativas das congéneres;


od

• análise de planos estratégicos da organização (por exemplo, mudanças organizacionais e aquisições);


• análise das preocupações;
IP de

• saídas da revisão pela Gestão;


• resultados de monitorização dos processos e produtos;
© ão

• análise de dados referentes ao histórico de não conformidades e reclamações ocorridas;


Q

• análise de dados referentes a avarias de equipamentos produtivos;


s

• registos relevantes do sistema de gestão da responsabilidade social;


es

• resultados de auto-avaliação.
pr

Os resultados das acções desencadeadas devem ser registados e reportados à Gestão de topo de modo a que
sejam considerados na revisão do sistema de gestão da responsabilidade social.
Im

É importante assegurar o empenhamento da Gestão de topo e garantir que a mesma disponibiliza os recursos
necessários à implementação das acções preventivas. A extensão das acções preventivas a outras áreas da
organização deve ser avaliada, de modo a não causar efeitos nocivos nessas áreas.

Auto-diagnóstico 4.8.2
• O desempenho da responsabilidade social está a melhorar?
• A eficácia do sistema de gestão da responsabilidade social está a melhorar?
• Existe envolvimento da Gestão de topo na melhoria contínua? De que forma?
prNP 4469-2
2010

p. 58 de 75

• Existe envolvimento de todos os colaboradores na melhoria contínua? De que forma?

o
• São identificadas as causas das não conformidades?

ida nic
• A organização elaborou um procedimento que inclua a metodologia para a identificação, implementação,
controlo e revisão de acções correctivas? E para acções preventivas?

oib tró
• Há registos de acções correctivas e preventivas?
• São definidas responsabilidades e prazos de implementação?

pr lec
• É feita a avaliação da eficácia das acções correctivas e preventivas?

ão o e
Evidências 4.8.2
• Registos que evidenciem a variação entre os resultados reais do sistema de gestão da responsabilidade
social, os resultados anteriores e os objectivos definidos.
uç ent
• Procedimento que inclua a metodologia para identificação, implementação, controlo e revisão de acções
correctivas e preventivas.
• Registos dos resultados das acções correctivas e preventivas empreendidas e outros eventualmente
pr u m

relevantes para demonstrar a conformidade da prática com os requisitos normativos.


• Evidência de recolha e tratamento de dados para efeito de acções preventivas, mesmo que a organização
tenha concluído não serem necessárias tais acções.
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
prNP 4469-2
2010

p. 59 de 75

o
Anexo A

ida nic
(informativo)

Exemplos de partes interessadas a considerar no âmbito da

oib tró
NP 4469-1:2008

pr lec
Seguidamente apresentam-se exemplos de partes interessadas a considerar como orientação, para efeitos da
norma NP 4469-1:2008. A lista tem um carácter meramente exemplificativo e cabe às organizações

ão o e
identificarem as suas partes interessadas e avaliar a sua significância. Para maior sistematização, os
exemplos de partes interessadas encontram-se organizados segundo os grupos: colaboradores, accionistas,
clientes, fornecedores, comunidade, entidades oficiais, sindicatos e concorrência.
uç ent
Grupos de Exemplos de Partes Interessadas Observações
Partes
Interessadas
pr u m

Colaboradores Trabalhadores (temporários, a tempo Considerar dispersão Geográfica


parcial, a tempo inteiro, trabalho no (Sede/outros estabelecimentos;
domicílio ou teletrabalho) trabalhadores destacados ou em
re doc

comissão de serviço)
Trabalhadores independentes -
od

Gestores -
Estagiários -
Bolseiros -
IP de

Reformados -
Estruturas representativas dos Podem ser:
trabalhadores • Comissão de Trabalhadores
• Representante dos Trabalhadores para
© ão

a SHST/Comissão de SHST
Q

• Representante dos Trabalhadores para


s

a SA 8000
es

• Representante dos Trabalhadores no


órgão de informação e consulta
• Ordens Profissionais
pr

Famílias dos trabalhadores -


Accionistas Proprietários ou Grupo empresarial a que -
Im

pertence
Grandes investidores -
Pequenos investidores -
Cooperantes -
Fundos financeiros -
Clientes Cliente directo Podem ser:
• Produtores
• Distribuidores
prNP 4469-2
2010

p. 60 de 75

Grupos de Exemplos de Partes Interessadas Observações

o
Partes

ida nic
Interessadas
• Agentes/ Comercializadores/
Franchisados

oib tró
• Congéneres (noutros países e
territórios)
• Operadores do mercado

pr lec
Consumidor final/ utente -
Fornecedores Fornecedores chave Fornecem bens ou serviços essenciais à
actividade da organização

ão o e
Subcontratados A trabalhar fora ou dentro das
instalações da organização
Outros Fornecedores Fornecem bens e serviços de suporte
uç ent
Comunidade Comunidades locais Vizinhos; Comércio local
Associações empresariais -
Serviços comunitários Bombeiros; Hospitais; Ass. Desportivas
pr u m

Instituições académicas e científicas Escolas; Universidades; Instituições de


apoio à investigação
ONG e Associações de Apoio Social ONG; ONGA; Fundações; IPSS
Media TV; Rádio; Imprensa
re doc

Líderes de opinião -
od

Público em geral -
Entidades Reguladores da actividade da Entidades reguladoras sectoriais e
Oficiais organização organizações internacionais
Administração pública central e Finanças; Segurança Social; Agências;
IP de

institutos do estado Autoridades; Serviços Inspectivos


Administração pública regional e local Câmaras Municipais; Juntas de Freguesia
Instituições e organismos da EU -
© ão

Sindicatos Delegados sindicais -


Q

Dirigentes sindicais -
Concorrência Empresas concorrentes -
s
es
pr
Im
prNP 4469-2
2010

p. 61 de 75

o
Anexo B

ida nic
(informativo)

Exemplos de indicadores da responsabilidade social a considerar no âmbito da

oib tró
NP 4469-1:2008

pr lec
Aspectos Indicadores Links

ão o e
Governo das Organizações

• •
uç ent
Adaptação da estrutura da Nº e percentagem de administradores Instituto Português de Corporate
organização independentes Governance - www.cgov.pt/

• Transparência e carácter • Existência de comissões/órgãos European Corporate Governance


pr u m

ético das actividades independentes da gestão (auditoria, Institute - www.ecgi.org/


remuneração, estratégicas)
• Informação, consulta e CMVM - Comissão do Mercado de
participação das partes • Percentagem do capital representado Valores Mobiliários -
re doc

interessadas nas Assembleias Gerais www.cmvm.pt/


od

• Corrupção e • Relação voto/capital (regras de


suborno/extorsão direito de voto)
IP de

• Relações com os • Percentagem de blindagem


fornecedores
• Nº de informações/comunicações
• Relações com os aos sócios ou accionistas
© ão

clientes/consumidores
Q

• Nº de informações/comunicações às
• Relações com os entidades reguladoras (exemplo:
s

investidores/accionistas, CMVM)
es

incluindo o empoderamento
dos pequenos accionistas • Nº de recomendações da CMVM
não adoptadas
pr

• Reservas na certificação legal de


contas
Im

• Nº de contra ordenações sofridas

• Nº de consultas realizadas aos sócios

• Existência de código de ética

• Percentagem de colaboradores que


subscrevem o código de ética por
nível hierárquico
prNP 4469-2
2010

p. 62 de 75

o
Aspectos Indicadores Links

ida nic
• Percentagem/volume de compras
realizadas a organizações com
relações accionistas

oib tró
• Percentagem de custos e despesas
confidenciais

pr lec
• Existência de mecanismos de
detecção de situações de
corrupção/suborno/extorsão

ão o e
Direitos Humanos uç ent
Direitos civis e políticos

• Direito à vida • Inclusão de aspectos relativos aos http://www.gddc.pt/direitos-


direitos humanos como critérios de humanos/textos-internacionais-
pr u m

• Direito a casa própria, qualificação de fornecedores dh/tidhuniversais/cidh-dudh.html


privacidade e família
• Percentagem de fornecedores http://www.fd.uc.pt/igc/enciclopedi
• Direito à liberdade de críticos que foram submetidos a a/onu/onueosdireitoshumanos.html
re doc

expressão critérios de avaliação referentes aos


direitos humanos http://europa.eu/pol/rights/index_pt.
od

• Direito a não ser sujeito a htm


abuso físico, tratamento • Nº de horas de formação realizadas
degradante, desumano e em políticas e procedimentos http://educacaoparaosdireitoshuman
IP de

cruel relativos a aspectos de direitos os.blogspot.com/2007/03/ine-


humanos apresenta-indicadores-sobre-
• Direito à liberdade de situao.html
movimentos • Nº de trabalhadores abrangidos pela
© ão

formação

Q

Direito a não ser privado da


liberdade através de qualquer • Nº de denúncias de casos de violação
s

forma de escravatura ou da liberdade de expressão


es

servidão

Direitos Económicos, Sociais e


pr

Culturais

• Direito ao trabalho e • Nº de programas de educação,


Im

condições dignas de trabalho aconselhamento, prevenção e http://www.un.org/spanish/Depts/dp


controlo de risco para garantir a i/portugues
• Direito aos alimentos e a uma assistência aos colaboradores e às
vida digna suas famílias http://www.europarl.europa/eu/meet
docs/2004_2009
• Direito à saúde • Nº de iniciativas de protecção da
saúde http://www.globalreporting.org/NR/
• Direito à educação Rdonlyres/
• Nº de trabalhadores abrangidos por
• Direito a constituir família programas de apoio à http://www.parlamento.pt/Legislaca
o/Paginas/ConstituicaoRepublicaPor
prNP 4469-2
2010

p. 63 de 75

o
Aspectos Indicadores Links

ida nic
educação/ensino tuguesa
• Direito à liberdade religiosa,
pensamento, orientação
• Nº de projectos e iniciativas que http://www.un.org/spanish/Depts/dp
sexual e cultura

oib tró
visam a promoção da conciliação da i/portugues
actividade profissional com a vida
• Direito à propriedade familiar http://www.europarl.europa/eu/meet
docs/2004_2009

pr lec
www.ilo.org/gender

ão o e
www.ilo.org/employment

http://www.globalreporting.org/NR/
Rdonlyres/
uç ent
INE – Instituto Nacional de
Estatística - www.ine.pt
pr u m

Igualdade de oportunidades

• Diversidade • Nº total de colaboradores por faixa http://www.coe.int/t/e/human_rights


etária, etnia e por género /equality
re doc

• Não discriminação

od

Nº de boas práticas de igualdade de http://www.ethos.org.br/_uniethos/d


• Igualdade de género género que encorajam homens e ocuments/INDICADORESETHOS2
mulheres para o exercício das 008-PORTUGUES
• Direitos de maternidade e responsabilidades familiares
IP de

paternidade http://www.cite.gov.pt/pt/dsie/doc/
• Existência de uma política específica Guia_de_auto_avaliacao_da_iguald
• Conciliação entre a vida para os/as empregados/as, pais ou ade_de_genero_nas_empresas.p
profissional, familiar e responsáveis por crianças com
© ão

pessoal deficiência, garantindo-lhes a http://www.igt.gov.pt/DownLoads/c


Q

possibilidade de acompanhar o ontent/AF%20-


desenvolvimento dos filhos de forma %20Personalidade.pdf
• Direitos de personalidade
s

adequada
es

Alto Comissariado para a Imigração


• Integração de pessoas com
deficiência e com • Percentagem de colaboradores com e Dialogo Intercultural -
deficiência e com capacidades http://www.acidi.gov.pt/
capacidades reduzidas
pr

reduzidas
http://www.inr.pt/content/1/68/nao-
• Direitos das crianças: vida,
• Existência de uma política de discriminacao/
Im

sobrevivência e
desenvolvimento promoção da igualdade e não
discriminação nos processos de http://www.gddc.pt/direitos-
admissão, promoção e formação, em humanos/50anos-decl-univ-
• Direitos indígenas, dh/comissao-nacional.asp
autóctones e de minorias todos os níveis hierárquicos e em
étnicas todas as áreas
CIG - Cidadania e Igualdade de
• Existência de plano de igualdade de Género - http://www.cig.gov.pt/
• Direitos dos trabalhadores
migrantes oportunidades
CITE - Comissão para a igualdade
• Nº de contratações por género/Total no trabalho e no emprego -
http://www.cite.gov.pt
prNP 4469-2
2010

p. 64 de 75

o
Aspectos Indicadores Links

ida nic
de contratações
http://www.igt.gov.pt/DownLoads/c
ontent/AF%20-
• Nº de colaboradores por género com %20Personalidade.pdf

oib tró
cargos de chefia/Nº total de
colaboradores com cargos de chefia.
http://www.cite.gov.pt/imgs/downld
s/Boas_Praticas_de_Conciliac.pdf
• Nº de dias de licença efectivamente

pr lec
gozados/Nº de dias de licença a que http://www.adecco.pt/pt-
tem direito PT/AreadeClientes/AJ/DP/ContentL
ist.aspx

ão o e
• Nº de colaboradores com estatuto
trabalhador estudante/Nº total de http://www.igt.gov.pt/DownLoads/c
trabalhadores-estudantes. ontent/AF%20-
%20Personalidade.pdf
uç ent
• Nº de contratações de trabalhadores
com deficiência/Total de http://www.mtss.gov.pt/docs/Paipdi.
contratações pdf
pr u m

http://www.cnpcjr.pt/preview_docu
mentos.asp?r=1000&m=PDF
re doc

http://www.gddc.pt/direitos-
humanos/Ficha_Informativa_24.pdf
od

Práticas Laborais

Trabalho e Emprego
IP de

• Trabalho infantil • Percentagem de colaboradores por MTSS – Ministério do Trabalho e


vínculo contratual da Solidariedade Social -

© ão

Trabalho forçado www.mtss.pt


• Nº de colaboradores
Q

• Segurança do emprego ACT – Autoridade para as


• Condições do trabalho -
s

Evolução do volume de emprego


• Cessação da relação de www.act.gov.pt
es

trabalho • Taxa de rotatividade por faixa


etária/género/região ILO – International Labour
• Organization - www.ilo.org
pr

Tempo de trabalho
• Nº de dias adicionais de
UNICEF - www.unicef.org
• Férias férias/licenças por colaborador
Im

• Eurofound -
• Protecção social Taxa de absentismo
www.eurofound.europa.eu
• Liberdade de associação e • Percentagem de baixas
negociação colectiva
• Percentagem de saídas – distribuição
• Liberdade sindical e por motivo da saída, por escalão
protecção do direito sindical etário

• Práticas disciplinares • Percentagem de colaboradores


abrangidos pela avaliação de
prNP 4469-2
2010

p. 65 de 75

o
Aspectos Indicadores Links

ida nic
desempenho
• Reconhecimento e
recompensa do trabalho
• Percentagem de colaboradores

oib tró
abrangidos por sistemas de
• Remuneração e benefícios reconhecimento e recompensas
pecuniários
• Nº de reuniões com Comissão de

pr lec
• Mobilidade profissional Trabalhadores
(funcional e geográfica)
• Nº de queixas relativas a assédio
• Envelhecimento activo

ão o e
sexual e assédio moral
• Assédio sexual • Nº de sindicatos com filiados na
empresa

uç ent
Assédio moral
• Nº de reuniões com os sindicatos

• Cobertura dos trabalhadores por


pr u m

negociação colectiva

• Nº de representantes dos
re doc

trabalhadores na empresa por tipo


(delegados sindicais, representantes
od

SHST…)

• Nº de queixas e condenações por


parte das entidades inspectivas
IP de

• Nº de acções e condenações em
Tribunal por violação da lei laboral
© ão

ou de segurança social
Q

• Nº de trabalhadores em situação de
s

mobilidade voluntária e involuntária


es

• Nº de processos disciplinares

• Duração média do processo


pr

disciplinar
Im

• Percentagem de sanções
disciplinares aplicadas

• Nº de horas de trabalho suplementar


por trabalhador

• Complementos de reforma/fundos de
pensões (nº de pessoas abrangidas e
montante global pago/ano)

• Benefícios sociais (tipo,


prNP 4469-2
2010

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o
Aspectos Indicadores Links

ida nic
abrangência, percentagem de
colaboradores abrangidos e
montante global pago/ano)

oib tró
Saúde, Higiene e Segurança do
Trabalho

pr lec
• Saúde no trabalho
• Índice de frequência ACT – Autoridade para as
• Higiene no trabalho Condições do trabalho -

ão o e
• Índice de gravidade www.act.gov.pt
• Segurança no trabalho
• Índice de incidência http://europa.eu/legislation_summar
• Doenças profissionais ies/employment_and_social_policy/
uç ent
• Número de acidentes com health_hygiene_safety_at_work/ind
• Acidentes de trabalho subcontratados ao serviço da ex_pt.htm
organização
ILO – International Labour
pr u m

• Número de horas de trabalho Organization - www.ilo.org


perdidas com origem em acidentes
de trabalho European Agency for Safety and
Health at Work -
re doc

http://osha.europa.eu
• Taxa de colaboradores com doença
od

profissional
http://www.portaldasaude.pt/portal/
conteudos/informacoes+uteis/saude
• Percentagem de colaboradores
+no+trabalho/doencasprofissionais.
expostos ao ruído laboral
IP de

htm
• Percentagem de colaboradores
expostos a agentes químicos, físicos
© ão

e biológicos
Q

• Nº de horas de formação em SHST


s

• Nº de horas de formação aos


es

colaboradores em regime de trabalho


temporário
pr

• Nº de horas de formação ou
sensibilização a colaboradores de
Im

subcontratados, que estejam sob o


controlo da organização

• Nº de horas de formação no PEI


(Plano de Emergência Interno)

• Nº de iniciativas/acções de
sensibilização para a SHST

• Existência de Comissões de SHST


prNP 4469-2
2010

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o
Aspectos Indicadores Links

ida nic
• Nº de quase acidentes

• Percentagem de acções correctivas

oib tró
eficazes

• Nº de acções de SHST preventivas

pr lec
• Nº de horas dedicadas pelo médico
do trabalho na avaliação e
acompanhamento dos locais de

ão o e
trabalho

• Desempenho dos exercícios de


uç ent
acidente simulado

Formação profissional e
valorização de recursos humanos
pr u m

• Formação profissional
(inicial, contínua, de • Volume de formação DGERT – Direcção-Geral do
requalificação, de Emprego e das Relações de
re doc

reconversão, etc.) • Nº médio horas de Trabalho - www.dgert.mtss.gov.pt


formação/colaborador/ano
od

• Desenvolvimento de IEFP – Instituto do Emprego e


carreiras • Percentagem de horas de formação e Formação Profissional -
distribuição por modalidade de www.iefp.pt
IP de

• Desenvolvimento de formação
competências (inicial/contínua/requalificação) ANQ – Agência Nacional para a
Qualificação - www.anq.gov.pt
• Empregabilidade • Percentagem de colaboradores
© ão

abrangidos por acções de formação Portal da Empresa -


• www.portaldaempresa.pt
Q

Estágios profissionais e por ano


curriculares
s

• Percentagem /volume de formação


es

por faixa etária /género/região, etc.

• Nº de participantes em programas
pr

para a gestão de competências e


aprendizagem contínua dos
colaboradores
Im

• Volume de estágios profissionais e


curriculares

Ambiente

• Consumo de materiais • Consumo de materiais pela http://epp.eurostat.ec.europa.eu/port


economia - cme/dmi al/page/portal/sdi/introduction
• Consumo de substâncias
perigosas • Toneladas de materiais Agência Portuguesa do Ambiente -
consumidos/produtos produzidos ou
prNP 4469-2
2010

p. 68 de 75

o
Aspectos Indicadores Links

ida nic
n.º de colaboradores http://www.apambiente.pt
• Consumo de energia,
incluindo energias
• Volume de descargas de IMO – International Maritime
renováveis

oib tró
hidrocarbonetos e outras substâncias Organization -
perigosas http://www.imo.org/home.asp
• Uso do solo
• Toneladas de matérias perigosas ITOPF - International Tanker

pr lec
• Consumo de água consumidas / produtos produzidos Owners Pollution Federation -
ou n.º de colaboradores http://www.itopf.com/
• Efeitos sobre a
biodiversidade e património

ão o e
• kw consumidos / produtos DGEG – Direcção Geral de Energia
natural, incluindo a paisagem produzidos ou n.º de colaboradores e Geologia - www.dgge.pt

• Emissões para a atmosfera, • Percentagem de consumo de Portal das Energias Renováveis -


uç ent
incluindo gases de efeito de electricidade produzida a partir de www.energiasrenovaveis.com
estufa, resultantes das fontes de energia
actividades da organização, renováveis/consumo anual (kwh/a) ERSE - Entidade Reguladora dos
incluindo transporte de Serviços Energéticos -
pr u m

pessoas e bens http://www.erse.pt


• Tipo (gás, gasolina, gasóleo entre
outros) e volume de combustíveis
• Descarga de águas residuais consumidos/produtos produzidos ou ADENE – Agência para a Energia -
n.º de viaturas http://www.adene.pt
re doc

• Produção de resíduos,
incluindo resíduos perigosos • http://www.ec.europa.eu/energy/res/
od

Percentagem de edifícios com


certificação energética por classe index_en.htm
• Ruído, vibrações, odores,
poeiras, efeito visual e outros • Percentagem de fertilizantes Ministério da Agricultura, do
IP de

com efeito a nível local agrícolas/hectare Desenvolvimento Rural e das


Pescas - http://www.min-
agricultura.pt
• Percentagem de ocupação e uso do
solo/classes de utilização
© ão

http://ec.europa.eu/policies/index_pt
Q

.htm
• Tipo e quantidades de produtos
químicos utilizados/hectare de terra
s

FAO - Food and Agriculture


cultivada
Organization of the United Nations
es

- http://www.fao.org
• m3 de água consumidos/produtos
produzidos ou nº de colaboradores
pr

http://ec.europa.eu/environment/ind
ex_en.htm
• Percentagem de área florestal
Im

certificada (ha) INSAAR - Inventário Nacional de


Sistemas de Abastecimento de Água
• Percentagem de área florestal e de Águas Residuais -
integrada em zonas de intervenção http://insaar.inag.pt
florestal – zif (ha)
INE – Instituto Nacional de
• Percentagem de áreas classificadas Estatística - www.ine.pt
para conservação da natureza e http://www.irar.pt
biodiversidade (ha)
http://ec.europa.eu/environment/wat
• Nº de espécies de fauna e flora er/index.html
prNP 4469-2
2010

p. 69 de 75

o
Aspectos Indicadores Links

ida nic
ameaçadas
INAG – Instituto da Água -
http://www.inag.pt
• Percentagem de área ardida (ha)

oib tró
http://www.pefc-portugal.cffp.pt
• Percentagem de área
reflorestada/área cortada http://www.dgrf.min-agricultura.pt

pr lec
• Existência de relatório de ICNB - Instituto da Conservação da
sustentabilidade Natureza e da Biodiversidade -
http://www.icnb.pt

ão o e
• Concentrações anuais de partículas
de ozono http://ec.europa.eu/environment/nat
ure/home.htm
• Consumo de substâncias deplectoras
uç ent
da camada de ozono http://www.biodiv.org/default.shtml

• Emissão de gases com efeito de IUCN - International Union for


estufa - gee
pr u m

Conservation of Nature -
http://www.iucn.org/
• Emissões de substâncias
acidificantes e eutrofizantes SPEA - Sociedade Portuguesa para
re doc

o Estudo das Aves -


• Emissões de substâncias precursoras http://www.spea.pt
od

do ozono troposférico
http://ec.europa.eu/environment/cli
• Gramas de CO2/km percorridos mat/home_en.htm
IP de

• Concentração de poluentes/produtos http://climatechange.unep.net/


produzidos
http://ec.europa.eu/environment/ozo

© ão

Quantidade de emissões - caudal ne/


(nm3/h)
Q

WBCSD - World Business Council


• for Sustainable Development -
s

Emissões de cov -
quantidade/unidade de volume http://www.wbcsd.org
es

normalizada (mg/nm3)
http://ec.europa.eu/environment/was
• Emissões de partículas - te/index.htm
pr

quantidade/unidade de volume
normalizada (mg/nm3) http://ec.europa.eu/environment/noi
Im

se/home.htm
• Emissões de veículos automóveis -
volume de combustível/percurso
percorrido L/km

• Volume de águas residuais


descarregadas/volume de águas
residuais tratadas

• Nº e tipo de parâmetros
monitorizados nas águas residuais
prNP 4469-2
2010

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o
Aspectos Indicadores Links

ida nic
• Quantidade total de águas residuais
produzida anualmente (ton/a)

oib tró
• Quantidade de resíduos não
perigosos anual (ton/a)

pr lec
• Quantidade de resíduos perigosos
anual (ton/a)

• Quantidade total de resíduos/unidade

ão o e
de produção (ton/ton)

• Quantidades de cada tipo de resíduo


uç ent
(ton/a ou m3/a)

• Percentagem de recolha selectiva e


destino dos resíduos
pr u m

urbanos/percentagem total de
resíduos urbanos

• Percentagem de reciclagem e destino


re doc

dos resíduos industriais/percentagem


total
od

• Ton. de resíduos valorizáveis/ton.


total de resíduos produzidos
IP de

• População exposta a ruído ambiente


exterior
© ão

• Nº de reclamações das vizinhanças


Q

• Níveis de db produzidos/horas de
s

laboração
es

Práticas Operacionais
pr

Cadeia de valor

• Parcerias para o • Percentagem de valor incorporado WFTO – World Fair Trade


Im

desenvolvimento de novos localmente no total de valor Organization -


produtos comercializado http://www.wfto.com/

• Práticas de comércio justo • Nº de parceiros locais contratados EFTA - European Fair Trade
para o fornecimento de Association - www.eftafairtrade.org
• Abuso de influências produtos/serviços estritamente
relacionados com o produto/serviço NEWS – Network of European
• Segregação de mercados, final produzido Worldshop - www.worldshops.org
fornecedores, clientes e
territórios • Nº de parceiros locais abrangidos FLO - Fairtrade Labelling
por contratos de abastecimento
prNP 4469-2
2010

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o
Aspectos Indicadores Links

ida nic
superiores a um ano/dois anos/três Organisation - www.fairtrade.net
• Subcontratação (outsourcing) anos
www.ifat.org/downloads/monitoring

oib tró
Nº do valor do produto vendido no downloads.shtml
mercado de destino, retido na
origem, na forma de salários, ISM - Institute for Supply
pagamento de produtos e serviços Management - http://www.ism.ws/

pr lec
locais, impostos locais e despesas
em projectos realizados localmente Business and Human Rights
Resource Centre -

ão o e
• Nº de parcerias com Universidades e http://www.business-
centros de I&D humanrights.org/Home

• Nº de parcerias com países em vias CI – Consumers International -


uç ent
de desenvolvimento http://www.consumersinternational.
org/
• Nº de referências, valor e
percentagem “Comércio justo”
pr u m

comercializadas

• Percentagem de compras a
fornecedores locais
re doc


od

Percentagem contratação de mão-de-


obra local

• Percentagem de subcontratados
IP de

Concorrentes

• • INIPI – Instituto Nacional da


© ão

Comportamentos “anti- Nº de concorrentes


cartel” e monopólios Propriedade Industrial -
Q

• Quotas de mercado www.inpi.pt


• Propriedade intelectual
s

• Nº de patentes registadas/nº de
es

• Espionagem industrial patentes registadas pela


concorrência
• Concorrência leal
pr

• Nº de parcerias com entidades


concorrentes
Im

Instituições Públicas

• Exercer pressão legítima de • Nº de projectos com instituições


forma responsável (lobbying) públicas

• Cooperação com instituições • Nº de propostas, moções e pareceres


sobre assuntos de interesse geral
• Contribuições e apresentadas às instituições públicas
envolvimento politicamente
responsáveis
prNP 4469-2
2010

p. 72 de 75

o
Aspectos Indicadores Links

ida nic
• Envolvimento na realização
de fins públicos

oib tró
Fornecedores

• Relações de parceria • Nº de projectos em conjunto com

pr lec
fornecedores
• Partilha de conhecimento
• Nº de horas de formação realizadas
• aos fornecedores

ão o e
Desenvolvimento mútuo e
sinergias
• Nº e critérios sociais e ambientais
utilizados na selecção e avaliação de
uç ent
fornecedores

• Nº de auditorias efectuadas a
fornecedores
pr u m

Inovação

• Inovação tecnológica em prol • Nº de novas patentes registadas /ano


re doc

do desenvolvimento
sustentável • Percentagem de colaboradores
od

afectos a actividades de I&D


• Atracção e retenção de
talentos • Nº e valor dos programas de
IP de

incentivos à I&D
• Respeito pelas patentes,
direitos de autor e • Percentagem de venda de produtos
propriedade intelectual inovadores/vendas totais
© ão
Q

Consumidores
s

• Saúde e segurança do • Índice de satisfação do cliente Instituto do Consumidor -


es

consumidor www.consumidor.pt/
• Taxa de reclamações
• Informação sobre conteúdo, AC - Autoridade da Concorrência -
pr

segurança de utilização, • Produtos resgatados ou aprendidos http://www.concorrencia.pt/


manutenção, armazenagem e
eliminação de bens e/ou • ANACOM - Autoridade Nacional
Im

Volume de vendas de produto


serviços de Comunicações -
• Nº de produtos certificados http://www.anacom.pt
• Resolução de conflitos e
litígios (custo, celeridade, Banco de Portugal -
• Nº de advertências recebidas por
reparação de prejuízos) http://www.bportugal.pt/
entidades reguladoras do consumo

• Práticas enganadoras, • Publicitação voluntária de


CMVM - Comissão de Mercado de
falaciosas, fraudulentas ou Valores Mobiliários -
informação social e ambiental
desleais www.cmvm.pt/
• Nº de acções de sensibilização e
• Privacidade e protecção de CNPD - Comissão Nacional de
prNP 4469-2
2010

p. 73 de 75

o
Aspectos Indicadores Links

ida nic
dados pessoais projectos sobre consumo Protecção de Dados -
responsável/nº de destinatários http://www.cnpd.pt/
• Satisfação de necessidades e

oib tró
expectativas Percentagem de produtos não ERC - Entidade Reguladora da
conformes Comunicação - http://www.erc.pt
• Relações de venda e pós-
venda ERS - Entidade Reguladora da

pr lec
Saúde - http://www.ers.min-
• Qualidade de bens e serviços saude.pt/

ão o e
• Informação, formação e ERSE - Entidade Reguladora dos
educação para o consumo Serviços Energéticos -
sustentável uç ent http://www.erse.pt

• Garantias INCI - Instituto da Construção Cívil


e do Imobiliário - http://www.inci.pt
• Rastreabilidade de bens e
serviços IMTT - Instituto da Mobilidade e
pr u m

dos Transportes Terrestres -


http://www.imtt.pt
• Publicidade responsável
INAC - Instituto Nacional de
re doc

Aviação Civil - http://www.inac.pt


od

IRAR - Instituto Regulador das


Águas e Resíduos -
http://www.irar.pt
IP de

ISP - Instituto de Seguros de


Portugal - http://www.isp.pt
© ão

Turismo de Portugal -
Q

http://www.turismodeportugal.pt/
s

Autoridade Nacional do
Medicamento e Produtos de Saúde -
es

www.infarmed.pt
pr

Desenvolvimento da sociedade

• Educação/formação para a • Nº de acções de formação http://www.un.org/millenniumgoals/


Im

vida/formação da sociedade promovidas pela organização


e das comunidades locais orientadas para a sociedade e www.traintola21.org
comunidades locais
• Património cultural http://www.agenda21local.info/inde
• Nº de bolsas de estudo atribuídas x.php
• Mecenato/filantropia pela organização
http://www.eumayors.eu/
• Voluntariado • Apoio financeiro a acções de
formação/educação ou a http://www.oneplanetliving.org
• Actividades sociais, culturais estabelecimentos de ensino
http://hdr.undp.org/en/
prNP 4469-2
2010

p. 74 de 75

o
Aspectos Indicadores Links

ida nic
e de lazer
• Nº de acções de combate ao
analfabetismo e iliteracia
• Saúde pública/bem-estar
promovidas pela organização

oib tró
• Acesso à
• Nº iniciativas de preservação do
informação/participação dos
património cultural, nomeadamente
cidadãos e

pr lec
da cultura e tradições locais
organizações/participação
pública
• Nº dias abertos da organização à
comunidade

ão o e
• Apoio ao comércio local
• Valor dos donativos efectuados ao
• Apoio ao desenvolvimento
abrigo dos mecenatos,
da comunidade local
uç ent
nomeadamente os de natureza
social, cultural, ambiental, científica
• Envolvimento com a a desportiva (% da facturação/ano)
comunidade

pr u m

Nº de entidades beneficiárias dos


• Condições e factores que donativos para mecenato da
afectem/melhorem o bem- organização (número/ano)
estar e as condições de vida
da vizinhança (idosos,
re doc

• Nº de horas de voluntariado
pessoas com deficiência,
empresarial dos trabalhadores da
od

crianças, etc.)
organização
• Contratação local
• Nº de trabalhadores locais e sua
IP de

evolução (criação de emprego)

• Parcerias com instituições locais


para o desenvolvimento científico e
© ão

tecnológico
Q

• Acções de apoio ao
s

empreendedorismo social
es

• Valor das aquisições de bens e


serviços locais/valor das aquisições
pr

de bens e serviços totais

• Acções de combate à fome e pobreza


Im

extrema

• Nº de eventos recreativos e de lazer


apoiados pela organização à
comunidade local
prNP 4469-2
2010

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o
Bibliografia

ida nic
IAF (International Accreditation Forum), 2007. IAF Mandatory Document for the Certification of Multiple
Sites Based on Sampling. (IAF MD 1:2007)

oib tró
NP EN ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e Vocabulário (ISO 9000:2005)

pr lec
ão o e
uç ent
pr u m
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im

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