Pré-Projecto Gestão de Carreira
Pré-Projecto Gestão de Carreira
Pré-Projecto Gestão de Carreira
Luanda, 2023
I
UNIVERSIDADE LUSIADA DE ANGOLA
CENTRO DE ESTUDOS, INVESTIGAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
CURSO DE MESTRADO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Luanda-2023
II
Resumo
O presente trabalho de estágio foi desenvolvido numa Empresa de um Grupo com atuação nas
áreas do retalho, transportes, logística e indústria sediado no distrito do Porto. Integrado no
Departamento Corporativo de Recursos Humanos, o presente estágio pretende dar resposta às
seguintes questões organizacionais numa das Empresas do Grupo: a) como desenvolver um
Programa de Análise e Descrição de Funções?, b) quais os seus contributos para a
identificação de competências e c) quais os contributos do programa e da identificação de
competências para a gestão estratégica de recursos humanos? A metodologia utilizada, foi
uma metodologia de investigação-ação baseada numa perspetiva holística e, a natureza dos
dados, qualitativa. No seu conjunto, os seus objetivos práticos traduziram-se: i) na
(re)elaboração dos descritivos de funções; ii) na renomeação de funções; iii) atualização de
categorias profissionais; iv) na reorganização do organigrama; v) na identificação e
mapeamento de competências, que servirão de base à elaboração do modelo de avaliação de
desempenho; e vi) na identificação de grupos funcionais. Os seus principais resultados
práticos foram discutidos, nomeadamente, os contributos do Programa de Análise e Descrição
de Funções para a identificação e mapeamento de competências e os seus contributos para a
gestão estratégica de recursos humanos. Foram ainda analisados os contributos da
identificação e mapeamento de competências para gestão estratégica de recursos humanos.
Por fim, foram consideradas algumas implicações e reflexões acerca da gestão por
competências no contexto organizacional.
O artigo que aqui se apresenta, insere no âmbito da análise de critica de empresas Digital
Emergentes, com as empresas da era tradicionais.
I
Abstract
At present, we live in a consumer society where the growing supply of goods and
services that consumers are often confronted with has brought with them, in addition to
benefits, numerous problems, which are primarily related to the guarantee of the rights and
interests of the consumer.
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
II
CAPÍTULO III- METODOLOGIA..........................................................................................22
4. Caracterização da instituição................................................................................................22
5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO....................................................................................25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................27
III
INTRODUÇÃO
Com a evolução das organizações, a alta competitividade entre elas e a busca constante de
aperfeiçoamento na prestação de bens e serviços, é favorável afirmar que para alcançar
melhores resultados em seus objectivos, as organizações precisam ter além de novas
tecnologias, equipamentos modernos, padronização de processos e métodos eficientes, uma
gestão adequada de seu capital humano, investindo efectivamente nele. Deste modo, cada vez
mais as organizações estão adoptando critérios de gestão de carreira, onde são evidenciadas as
competências de cada colaborador e quais são as etapas que cada um deve percorrer para o
desenvolvimento de sua carreira. Actualmente, o colaborador deixa de ser executor de tarefas
e passa a contribuir de forma consciente dentro das organizações. O colaborador que conhece
os objectivos organizacionais, que se identifica com eles e sabe como alcança-los, poderá
trazer resultados mais eficientes, pois no desejo de desenvolver-se, consequentemente está
contribuindo para o desenvolvimento organizacional.
Este projecto de investigação, enquadra-se na problemática que visa analisar os factores que
influenciam a estagnação da carreira profissional dos funcionários da Direcção Nacional de
Recursos Humanos, do Ministério da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veterano da
Pátria..
Contextualização do problema
É notório nos dias de hoje que uma organização espera contratar profissionais altamente
capacitados, para garantir um desenvolvimento 100% satisfatório que irá mantê-la no auge no
mercado. Afinal, para que essa situação ocorra, as empresas devem desenvolver estratégias
que retém seus profissionais talentosos. Por outro lado, aqueles profissionais que não
representam potencial de desenvolvimento e crescimento da empresa, têm a possibilidade de
investimento institucional em suas carreiras bem diminuídas. Porém, existem gestores que
não investem em profissionais qualificados, fazendo com que os mesmos busquem por
organizações que invistam em seus conhecimentos, derrubando a concorrênci
2
Formulação e definição do Problema da investigação
Seguindo a mesma linha de pensamentos Menezes et al. (2019, p.13), diz que para se realizar
qualquer pesquisa é necessário partir de uma questão que norteará todo o percurso
investigativo a ser empreendido, por isso, tal problema pode ser apresentado em forma de
pergunta. É com base nesses aspectos que se formulou o seguinte problema de pesquisa:
Justificativa do Tema
No contexto actual, os profissionais estão exposto a um mercado cada vez mais competitivo,
que lhes exige adaptação constante, provavelmente reflexo do avanço das tecnologias, da
comunicação e do processo de globalização, que tem elevado o nível de exigência das
pessoas. À par disso, as empresas passam a buscar profissionais com boa formação e que
possuam conhecimentos, habilidades e atitudes que os tornem capazes de promover o
crescimento e o desenvolvimento corporativo e da sociedade como um todo.
Nessa perspectiva, este estudo justifica-se na medida em que acredita-se que a busca por
planeamento e gestão de carreira deve fazer parte da vida do profissional, visando manter-se
actualizado, adotando uma postura proativa de aprimoramento contínuo. Dessa forma, cabe
ao profissional estar consciente de sua actuação e competência, pois ela é a estratégia para a
permanente empregabilidade.
3
Objecto de Estudo
Segundo Marconi & Lakatos (2010) citado em Pakisi (2020, p.102), o objecto de estudo
responde à pergunta ao quê? E engloba: problema; hipóteses e variáveis (Pakisi,2020).
Delimitação da Pesquisa
Segundo Marconi & Lakatos (2021, p.176), delimitar a pesquisa é estabelecer limites para
investigação. Atendendo a vastidão dos assuntos que a temática comporta, delimitou-se o
tema gestão de Carreira profissional um olhar sobre a retenção de talentos.
Limitação
Hipóteses
Segundo Gil (2022, p. 30), define hipótese como a proporção testável que pode vir a ser a
solução do problema. Para o autor, o levantamento de hipótese, visa oferecer uma solução
possível, mediante uma proposição, ou seja, uma expressão verbal suscetível de ser declarada
verdadeira ou falsa.
Nesta conformidade o autor Jung (2003, p.22), define hipótese como sendo: “Um conjunto
estruturado de argumentos e explicações que provavelmente justificam dados e informações,
porém, que ainda não foi confirmado ou desconfirmado por observação ou experimentação. É
a afirmação positiva, negativa ou condicional (ainda não testada) sobre determinado problema
ou fenómeno.”
4
H2: Os principais factores motivacionais de desempenho dos professores da Escola
Magistério Mutu-ya-Kevela, não são as boas relações entre colegas nem o ambiente de
trabalho.
OBJECTIVOS
Objectivos Específicos
Relevância do tema
Segundo Marconi & Lakatos (2021), ao falarmos de relevância devemos nos questionar se o
estudo é capaz de trazer novos conhecimentos.
Variáveis do estudo
Marconi & Lakatos (2005, p.140) definem variável como um conceito operacional, que
contém ou apresenta valores, sendo estes valores entendidos como 6 quantidades, qualidades,
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características, magnitudes, traços etc., que se alteram em cada caso particular e são
totalmente abrangentes e mutuamente exclusivos. Os mesmos autores apontam dois tipos de
variáveis nomeadamente: independentes e dependentes sendo:
Variável independente aquela que influencia, determina ou afecta outra variável; é factor
determinante, condição ou causa para determinado resultado, efeito ou consequência.
Variável dependente consiste naqueles valores (fenómenos, factores) a serem explicados
ou descobertos, em virtude de serem influenciados, determinados ou afetados pela
variável independente. A variável dependente é uma consequência da variável
independente.
Assim sendo e tendo em atenção o conceito dos autores, para esta pesquisa apresenta-se as
seguintes variáveis:
Variável independente:
Variável Dependente:
Estrutura do Trabalho
Primeiro parte introdutória, que será constituída por três capítulos nomeadamente: a
contextualização do problema, onde estarão espelhados os motivos que levaram a escolha do
tema, sua importância, relevância social, delimitação, justificativa, objectivos e as variáveis
em estudo.
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CAPÍTULO I- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Este capítulo fará uma abordagem concisa em torno de alguns conceitos sobre o tema em
análise (gestão de carreira, um olhar sobre o processo de retenção de talentos), contará com o
contributo de várias teorias sobre a influência da gestão de carreira e retenção de talentos nas
organizações, nomeadamente: conceito de planeamento de carreira, objectivos do
planeamento de carreira, competências necessárias para o desenvolvimento de carreira, tipos
de carreira, importância da gestão de carreira, retenção de talentos, factores que contribuem
na retenção de talentos, retenção de talento e carreira profissional.
A noção de “carreira” surgiu por volta do século XIX, na sociedade na sociedade capitalista
liberal, e estava ligado ao sentido de crescimento profissional. Para que se tenha uma
compressão geral sobre o assunto, faz-se necessário que se especifiquem alguns conceitos
básicos e as principais mudanças nos últimos anos. (Rocha, 2007, p. 12).
Para (SUPER, 1972) citado por (SILVA, 2017, p. 17), etimologicamente, a palavra carreira
origina-se da expressão latina “via carraria”, que significa estrada para carros. Somente a
partir do século XIX, passou-se a utilizar o termo ‘carreira’ para definir a trajectória da vida
profissional. Durante muito tempo, o conceito de carreira esteve ligado a essa ideia de estrada
e a carreira era entendida como uma propriedade estrutural das organizações ou das
ocupações. Assim sendo, a pessoa adentrava a uma carreira (=estrada) preexistente sabendo,
de antemão, o que esperar do percurso.
Para Martins citado por (Rosa, Zampier, & Stefano, 2016) a palavra carreira originou-se do
latim via carraria, que significa caminho, estrada para carruagens.
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MARTINS, (2001) apud (SILVA, 2017) chama a atenção que na abordagem tradicional três
pontos limitam o conceito de carreira:
Para outros teóricos como (Camara, Guerra, & Rodrigues, 2016) definem carreira como sendo
o conjunto de acções programados que têm por objectivo permitir o desenvolvimento pessoal
e profissional de um colaborador, de modo a que consiga, médio prazo, atingir potencial que
lhe foi detectado.
A carreira pode ser definida como “uma sequência de promoções ou movimentos verticais
dentro de uma organização durante a vida profissional de uma pessoa” (Connor, 2020) citado
por (Magalhães, 2022).
Por fim de (Dutra 1996) citado por (Rocha, 2007, p. 13), segundo o qual considera carreira
como:
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1.1.2 Tipos de Carreias
Os últimos quarenta anos viram surgir modelos emergentes de carreira, concebidos através
das tradições sociológicas, psicológicas e gerenciais, que embora diversos entre si, apontam
aspectos comuns como: o diagnóstico sobre a elevação da incerteza, o risco, a precarização,
fragilização e a ruptura dos vínculos tradicionais de trabalho, apontando para necessidade de
transformação da forma como se constroem e gerenciam as carreiras na actualidade, de
acordo com Bendassolli (2009).
Chanlat (1995) apud (Welkoszyns, 2012, p. 33), descreve quatro tipos de carreira, conforme
figura a seguir.
Carreira Burocrática
A carreira burocrática, é aquela construída pela empresas nas quais existe uma clara divisão
do trabalho e a trajectória profissional se dá dentro da pirâmide organizacional. O profissional
depende das oportunidades oferecidas ou concedidas pela estrutura organizacional para a
cessar escalões hierarquicamente superiores;
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Carreira Profissional
Carreira Empreendedora
Carreira Sócio-Política
Por sua vez, Bendassoli (2009) apud (Welkoszyns, 2012, p. 34), analisou oito modelos de
carreira que emergiram nesse período, conforme a figura a seguir:
O conceito de carreira tradicional é citado por grande parte dos estudiosos do tema,
considerando ser o referencial a partir do qual emergiram novos paradigmas e modelos.
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1) Noção de avanço exclusivamente através de progressão vertical com consequente ganho de
status e financeiro;
Para Clarke (2008) apud (Welkoszyns, 2012) a carreira tradicional era vista como tendo lugar
nos limites das fronteiras organizacionais. Metáforas para a carreira tradicional incluem
expressões relacionadas à progressão como: "subir a escada", "fazendo o seu caminho através
das fileiras“ ou "subir na hierarquia", e o sucesso na carreira é evidenciado pelo aumento de
status, responsabilidade e recompensas monetárias.
Carreira Proteana
Martins (2001) apud (Welkoszyns, 2012) explica que carreira proteana, deriva do mito sobre
Proteu, deus da mitologia grega, que mudava de forma de acordo com a própria vontade. Por
analogia, a carreira proteana, segundo Martins (2001) seria aquela na qual o próprio indivíduo
assume o gerenciamento de todas as experiências em termos de educação, treinamento,
trabalho em diversas organizações, mudanças de campo ocupacional etc., de acordo com sua
própria vontade e decisão. Nessa perspectiva a carreira dependeria de versatilidade, contínua
adaptação e resiliência.
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Carreira Sem Fronteiras
A Carreira sem Fronteiras é um conceito proposto por Arthur (1994) e revisado por Arthur e
Rosseau (1996). Nesse modelo as carreiras são caracterizadas pela mobilidade do indivíduo,
não só entre organizações, mas também através de diferentes ocupações, indústrias,
localização geográfica e formas de emprego, de forma não linear e imprevisível Arthur et al.
(1999).
As carreiras sem fronteiras se opõem às carreiras tradicionais precisamente pelo fato de não
serem confinadas às fronteiras de uma única organização, emprego, ocupação, região.
Segundo Moretto e Silveira (2021) apud (Magalhães, 2022) as organizações orientadas para a
gestão de competências identificam o potencial dos seus RH e transformam-no em vantagem
competitiva, porque ao criarem um ambiente propício à aprendizagem e ao desenvolvimento
de carreira contribuem para melhorar a performance da organização. Quando os
colaboradores percepcionam que as suas competências são valorizadas, o seu envolvimento
com organização aumenta significativamente (Aimar & Smith, 2021). Vogt et al. (2021)
adicionam que as competências podem ser utilizadas como uma ferramenta que ajuda a
melhorar os níveis de desempenho individual e organizacional e a diminuir as taxas de
rotatividade.
Traçar metas, criar, planear, pensar e repensar para criar um plano de carreira de forma que
lhe proporcione uma boa ascensão profissional. Nessa fase de elaboração, o profissional deve
tentar enxergar longe, mantendo um objectivo preestabelecido, pois assim fica mais difícil
desanimar diante dos obstáculos. (CORRAL,2010), citado por (Futose, 2020, p. 28).
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Dutra, 2001, citado (Futose, 2020), ressalta que o principal gestor da carreira
deve ser primeiramente o próprio colaborador, sendo que cada um deve ter
planeado seu projecto de vida pessoal e profissional e identificar se os seus
planos coincidem com os planos da empresa atual ou de outras oportunidades
oferecidas no mercado de trabalho.
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1.1.5 Benefícios de implantar um Plano de Carreiras
15
1.1.6 Desenvolvimento de Carreira
Segundo (Carvalho & Rua, 2017, p. 51) apud (Camara; Rodrigues &Guerra 2016) as
organizações de novas estratégias para atrair, reter e desenvolver os colaboradores talentosos,
sendo eles que acrescentam valor ao negócio (activos intangíveis), reforçam a vantagem
competitiva organizacional e fazem com que os gestores de recursos humanos constantemente à
sua procura. Este processo é considerado fundamental e desafiante numa perspectiva futura
(mudança constante, globalização, crise demográfica), o colaborador com talento tem uma
intercessão de uma boa acção com a visão e a paixão, é com estes trabalhadores que as
organizações se desenvolvem, ultrapassam os seus concorrentes e vencem no mundo competitivo.
Peretti (2011), apud (Carvalho et.al 2017) argumenta que gerir estas carreiras representa uma
atenção redobrada às expectativas dos colaboradores e ao seu potencial individual, no presente e
no futuro, consoante as necessidades da organização.
Hull (1976), apud (Caravalho et.al 2017), refere uma outra ideia, introduzindo a carreira
multiforme e distingue quatro tipos de carreiras:
Com essa perspectiva, altera-se assim a teoria tradicional de que a responsabilidade de organizar e
transformar o percurso profissional, é responsalidade única do funcionários.
Por conseguinte, (Dutra 2012), apud (Carvalho et,al, 2017), introduz-se na perspectiva individual
na construção do projecto de vida. Para o autor, a definição de carreira é um processo de
construção de vida (incluindo a de trabalho).
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1.1.7 Impacto da Gestão de pessoas por Competência
Ao fazer a abordagem da estão de carreira, obrigatoriamente devo fazer uma breve incursão sobre
a problemática da competência.
O conceito de competência surge, modernamente , como forma de superar a dicotomia tradicional
entre aptidões técnico-profissionais (habilitações e experiência) e comportamentais.
Para (Camara, Guerra, & Rodrigues, 2016), definem competência como sendo o conjunto de qualidades e
comportamentos profissionais que mobilizam os conhecimentos técnicos e permitem agir na solução de
problemas.
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2.2. Modelos de Gestão por Competências
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sua vez, também as organizações passam a ser significativas para o desenvolvimento das
pessoas, pois permitem o desenvolvimento das suas carreiras. Rodriguez e colaboradores
(2002) propõem três níveis de utilização de um modelo de competências: individual, grupal e
organizacional. Isto é, no primeiro nível a utilidade do modelo assenta na identificação das
competências necessárias para cada função, no planeamento e execução de atividade de RH,
tais como elaboração de anúncios, recrutamento e seleção, formação e desenvolvimento,
avaliação de desempenho, entre outros. No segundo nível, os modelos de competências
podem ser úteis para a constituição de grupos ou famílias de funções, nomeadamente no
planeamento de carreiras ou funções, planos de sucessão, bandas salariais, desenho de
programas de treino e formação, entre outros. Por último, ao nível organizacional, o modelo
de competências encontra-se inerente ao papel estratégico e de mudança da função de RH no
sentido em que as competências se encontrem ligadas e promovem o desenvolvimento da
missão, valores e cultura organizacional. Dentro deste último nível, os autores sugerem que a
organização pode recrutar, desenvolver, recompensar e reforçar o desenvolvimento de
competências core que resultam em melhores desempenhos individuais e organizacionais
através de diferentes
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3.1. A Gestão de Desempenho no Contexto Organizacional Actual
g) ajustar remunerações, e
h) incrementar a cultura organizacional (e.g. Caetano, 2008; Camara et al., 2007; Lazear &
Gibbs, 2015;
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CAPÍTULO III- METODOLOGIA
4. Caracterização da instituição
4.1.2 População
Para Selltiz (1998, citado por Sampieri 2006, p. 252), “população é o conjunto de todos os
casos que concordam com uma série de especificações”.
4.1.3 Amostra
Spata (2006, p. 10), “define amostra como um subconjunto da população. A amostra são os
indicadores que foram seleccionados da população para participarem do projecto de
pesquisa”.
Tratando-se de uma pesquisa que visa analisar o clima organizacional e satisfação dos
funcionários, numa instituição Pública, a pesquisa utilizada será de carácter exploratória e
descritiva.
De acordo com Sampieri (2006, p. 100), “a pesquisa exploratória servem para nos
familiarizarmos com fenómenos relativamente desconhecidos, para obter informações de uma
dada pesquisa”. O mesmo autor considera que este tipo de pesquisa, visa pesquisar problemas
do comportamento humano que os profissionais de determinadas áreas consideram cruciais
identificar conceitos, ou variáveis promissoras.
Quanto á sua abordagem, a pesquisa foi quantitativa, pois aplicamos questionários que
possibilitaram transformar em números as informações colhidas.
Para obtermos os resultados, acerca do clima organizacional e satisfação dos funcionários, irei
utilizar dois modelos de questionários dos quais um de Focus-93 e outro de satisfação.
Segundo o autor, este instrumento, está subjacente a pressuposto segundo o qual, o que
origina os diferentes perfis de clima não são os valores diferentes, mas sim a ênfase no
conjunto limitado de valores subjacentes às teorias organizacionais que fundamentam este
instrumento.
O questionário é constituído por 40 perguntas que fazem referência aos aspectos da vida das
organizações, tanto na vertente interna como na vertente externa. Possui 4 orientações que
passaremos a mencionar: Clima de Apoio, clima de Regras, clima de Inovação e clima de
Metas.
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Na perspectiva de Quinn (1983), estas orientações apresentam-se numa escala unidimensional
tipo Likert, com uma amplitude de resposta entre 6 posições que são: 1= Nunca; 2=
Raramente; 3= Algumas; 4= Muitas; 5= Quase todas; 6= Todas.
Nas escolhas das variáveis, o questionário é composto por 26 perguntas, onde apenas uma é
do tipo fechada. Também utilizamos a escala do tipo Likert com cinco opções que são:
Discordo totalmente (1); Discordo (2); Não discordo nem concordo (3); Concordo (4);
Concordo Totalmente (5).
Para melhor elaboração deste trabalho, utilizarei uma tabela adaptada por Siqueira (2008), e
Carvalho (2009), para classificação das médias, bem como a determinação do nível de
satisfação.
1.00-2.99 Baixo
3.00-3.99 Média
4.00-5.00 Alta
Tendo já todas as escalas e amplitude feitas, para dar sequência no nosso trabalho, isto é para
a análise estatística dos dados e construção das tabelas e dos gráficos, utilizar-se-à se o
programa Microsoft Excel 2013, e na digitalização do texto, trabalhamos com o programa
Microsoft Word 2013.
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5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Pesquisa bibliográfica
Revisão Sistemática
Aplicação do Questionário
Elaboração do trabalho
Entrega do trabalho
Pré Defesa
Defesa da Dissertação
BRANDÃO, Hugo Pena; BAHRY, Carla Patrícia. Gestão por competências: métodos e técnicas
para mapeamento de competências. Revista do Serviço Público, Brasília, v. 56, n. 2, p.179-194,
abr/jun. 2005.
Camara, P. B., Guerra, P. B., & Rodrigues, J. V. (2016). Recursos Humanos e Sucesso
Empresarial. Portugal: Dom Quixote.
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