Questoşes Da Azul 22
Questoşes Da Azul 22
Questoşes Da Azul 22
No Brasil,
Existem os mínimos regulares, que é considerado o mínimo para pouso para aeronave
CAT A, os mínimos abaixo dos regulares e os mínimos acima dos regulares. Ambos,
constam no AIP MAP.
Quando for necessário colocar um aeroporto de alternativa pós decolagem, deverá ser
inserido no item 18 do plano de voo um TALT contendo a o aeroporto de alternativa.
O TALT sempre será inserido em RMK quando uma aeronave decolagem com
condições meteorológicas nos mínimos ou abaixo dos mínimos ou quando por algum
motivo não será possível regressar ao aeroporto de partida.
2- COST INDEX
CI = CUSTO DO TEMPO / CUSTO DO COMBUSTÍVEL
3 – SEGMENTOS DE DECOLAGEM
1º segmento: Inicia quando o avião atinge 35ft cima do nível da pista (screen height) e inicia
o recolhimento do trem de pouso e termina após o total recolhimento. Gradiente de subida
maior que 0%.
4º Segmento: Inicia no ponto onde o flape e o eslate são recolhidos, até um ponto a 1.500 ft.
4 – CENTRO DE GRAVIDADE – CG
O Centro de gravidade do avião é onde os pesos das partes da aeronave bem como as cargas
se concentram. Ele atua ao longo do eixo longitudinal da aeronave e tem seus limites
traseiro e dianteiro dentro de um envelope.
A posição do CG é muito importante, pois tem grande influência na estabilidade e na
controlabilidade longitudinal, no consumo de combustível, etc.
- LIMITE DIANTEIRO
- LIMITE TRASEIRO
7 – REGRA DE VOO Z OU Y
A regra de voo zulu é colocada em um plano de voo quando uma aeronave decola de um
aeroporto em condições visuais e depois solicita mudança de regra para Instrumento e a
regra de voo yankee é colocada em um plano de voo quando uma aeronave decola de um
aeroporto segundo regras por instrumentos e após solicita mudança de regras para o visual.
Toda vez que é colocado Y ou Z em um plano de voo, deve-se preencher o Ralt.
8- O que é TALT?
Este designador é usado para operações em que a decolagem é feita em condições
meteorológicas abaixo dos mínimos do aeródromo de partida, ou quando o piloto julgar
que, em caso de imprevistos, não será possível regressar ao aeródromo de partida.
O TALT/ serve para indicar aeródromos de alternativa após a decolagem.
A trajetória deve permitir que a aeronave continue o voo na altitude de cruzeiro para uma
pista adequada, ultrapassando com uma folga de 2.000 ft em descida e 1000 nivelado todos
os obstáculos da rota.
Identificar os pontos críticos da rota, isto é, os pontos nos quais se ocorrer a perda de um
motor crítico, a trajetória da aeronave ultrapassará o obstáculo mais penalizante com uma
folga mínima de 2000 ft.
O ponto crítico pode ser:
Um ponto de não retorno (A) – Ponto após o qual não é possível retornar, pois não será
alcançada a folga de 2.000ft em relação a trajetória.
Um ponto a continuar (B) – Ponto no qual é possível continuar na rota porque é assegurada
a folga de 2.000 ft sobre os obstáculos.
OBS: Se a falha ocorrer entre esses dois pontos deve ser elaborado um plano de
contingência. Mudando a rota. Se não for possível, considerar a redução do peso de
decolagem ou o alijamento de combustível. Se a redução do peso ou o alijamento forem
excessivos, procurar uma nova rota.
MEA ( Minimum en-route IFR altitude/ Altitude mínima em rota): A altitude mais baixa
publicada entre radio fixos que garantem uma cobertura de sinal de navegação aceitável em
todo o segmento e atente aos requisitos de distância de obstáculos entre os fixos.
Livramento de obstáculos 1.000 ft acima de área não montanhosa e 2.000 ft acima de áreas
montanhosas.
MOCA (Minimum obstruction clearance altiude / Altitude mínima para livrar obstáculos): A
altitude mais baixa publicada em vigor entre radio fixos em aerovias. Provem a mesma
separação que a MEA, livramento de obstáculos 1.000 ft acima de área não montanhosa e
2.000 ft acima de áreas montanhosas. Garante sinal de navegação confiável apenas dentro
de 22 milhas náuticas do auxílio. É representada com a letra T depois da altitude 15000T
MORA: É uma altitude derivada da Jeppesen ou da autoridade aeronáutica que fornece folga
do ponto de referência dentro de 10 nm da linha central da via aérea.
Separação de 1.000 ft em áreas onde as maiores elevações são até 5.000 ft de altitude.
Separação de 2.000ft em áreas de elevações superiores a 5001 ft .
É representada com um a depois da altitude ex: 8000a
Quando aparece “unsurveyed” no lugar do valor, significa informação não suficiente.
Valores seguidos de +/- tem precisão incerta, porém acredita-se que providenciam uma
referência de separação.
De maneira sucinta, a GRID MORA é uma altitude descrita em uma carta de navegação,
que garante separação mínima, dentro de um quadrante (limite geográfico), entre
uma aeronave e o terreno abaixo ou outro obstáculo qualquer. [Ref.: jeppesen manual
/ ICA 100-12]
Valores a partir de 10.000 pés assumem a cor bordô, abaixo desse valor, são retratadas
em cor verde, embora o manual Jeppesen limita-se apenas na descrição acima, essa
mudança de tonalidade pode ser um excelente gatilho para que, em caso de decida
rápida, os pilotos se atentem ao fato que terão que gerenciar também, questões
específicas de oxigênio da tripulação e passageiros.
Quando o MRA no ponto fixo é maior que o MEA, um MRA é estabelecido para o ponto fixo e é
a altitude mais baixa na qual uma interseção pode ser determinada.
MCA (Minimum crossing altitude): As vias aéreas são normalmente projetadas de tal forma
que uma aeronave que se desloca de um segmento com um MEA para outro segmento com um
MEA mais alto possa iniciar com segurança uma subida normal (veja abaixo) para o MEA mais alto
ao cruzar o fixo que divide os dois segmentos e ainda permanecer bem livre de obstáculos. Quando
os obstáculos ao longo das vias aéreas são tais que uma subida normal começando no fixo que
define um segmento de via aérea não é adequada para fornecer a liberação de obstáculos
adequada, uma altitude mínima de cruzamento (MCA) é publicada para o fixo indicando a altitude
mínima na qual o fixo deve ser cruzados ao entrar nesse segmento específico da via aérea, a fim de
possibilitar a subida segura até o MEA, mantendo-se livre de obstáculos. Você deve estar na MCA
ou acima da MCA no momento em que chegar à interseção, portanto, uma subida deve ser
estabelecida antes de chegar à interseção
Indicado na carta como MCA 5000’ e tem uma bandeira com um x dentro em cima do ponto.
18 – O que é ICAO/OACI?
Internacional civil aviation organization / organização da aviação civil internacional, é uma
agência especializada das nações unidas com cede em Montreal no Canadá que tem como
objetivo o desenvolvimento de princípios de técnicas de navegação aérea internacional e a
organização e progresso do transporte aéreo, de modo a favorecer a segurança, a eficiência,
a economia e o desenvolvimento dos serviços aéreos. Tem 191 países membros.
PANS OPS Procedures for Air Navigation Services - aircraft operations, consta no documento
8168 da ICAO. São o padrão internacional utilizados em muitos países, principalmente no
Brasil para a confecção de cartas de procedimentos IFR tanto de saída quanto de chegada.
TERPS United States for Terminal Instrument Procedure. Consta no documento 8260.3C da
FAA. É utilizado nos Estados Unidos, Canadá, Arabia Saudita e Tailândia.
Ambos estão especificados nas cartas no canto inferior esquerdo. Embora sejam
semelhantes, tem pequenas diferenças entre eles que podem afetar a segurança
operacional.
Algumas diferenças estão relacionadas as saídas, espera, chegadas, aproximações e
aproximações perdidas.
As curvas de reversão são diferentes, a velocidade que determina a categoria da aeronave é
diferente, o raio e a distância para circular.
23 – Clearway/ Stopway
Clearway (Zona livre de obstáculos): É uma área que está sob jurisdição da autoridade
aeroportuária com dimensões mínimas e máximas. A dimensão mínima é de 75m para cada
lado do eixo e a máxima corresponde a 50% da TORA.
Pode ser utilizada em cálculos de distância para decolagem com a pista seca, porém não
pode ser utilizada se a pista estiver em outras condições.
Stopway: É utilizada na desaceleração de um avião em uma decolagem abortada. Ela deve
ser capaz de suportar o avião durante uma decolagem interrompida sem produzir danos
estruturais a aeronave. Está inclusa na distância disponível para acelerar e parar.
https://www.youtube.com/watch?v=Bku9fIrb85k
25 – Mensagem de posição
C) Por solicitação do órgão ATS, quando julgadas necessárias à segurança do tráfego aéreo
D) No cruzamento de limites laterais das áreas de controle ou FIR.
OS: Os elementos com * poderão ser omitidos quando a posição da aeronave for
apresentada, continuamente, ao controlador por meio de um sistema de vigilância ATS.
Anti-ice: Fluido ou sistema que atua em uma superfície visando EVITAR a formação de gelo. Os
sistemas utilizados são feitos para evitar formação de gelo em pontos muito específicos como
sensores utilizados na medição de velocidade e e temperatura, cowl do motor e bordo de
ataque das asas. Esse sistema tem grande utilidade durante o voo.
De-Ice: Fluído ou sistema que atua em uma superfície visando REMOVER qualquer tipo de gelo
presente.
MRC – Maximum Range Cruise/ Cruzeiro de máximo alcance: É aquele no qual o lcance
específico é máximo. Com este regime o avião voará o maior número de milhas náuticas por
libra de combustível consumido. Se dois aviões iguais decolarem com o mesmo peso e a
mesma quantidade de combustível, o que empregar o MRC terá o maior alcance,
independente do regime empregado pelo outro avião. Porém, neste regime a estabilidade de
velocidade é relativamente pequena, o que torna necessário frequentes ajustes do motor por
parte do piloto.
LRC – Longe range Cruise/ Cruzeiro de longo alcance: O LRC tem o alcance específico 1%
menor e a velocidade de 3 a 5% maior. Os benefícios de maiores velocidades (viagens mais
rápidas, maior estabilidade de velocidade e menor ajuste do motor), são obtidos pelo preço de
uma perda de 1% do alcance específico máximo.
Dizemos que um voo é etops quando ele se afasta mais que 60 min padrão
Toda vez que saímos de um arco de 60 min dizemos que estamos entrando em uma região
ETOPS de voo. Esse ponto é chamado ETOPS Entry point (EEP). Toda vez que nos aproximamos
novamente de um aeroporto, ficando menos de 60 min dele, deixamos de estar na região
ETOPS. Chamamos esse ponto de ETOPS Exit Point (EXP).
Sempre antes de entrar em uma região ETOPS a norma nos obriga a verificar as condições
meteorológicas atuais e previsão para as próximas horas em nosso ETOPS Alternate Airport.Ela
deve ser satisfatória por todo o período em que vamos ficar em regiões ETOPS, mais uma hora
além deste tempo. Caso as condições não sejam satisfatórias, você não pode ingressar na
região ETOPS.
ETOPS critical point: São pontos na rota que deixam você a um mesmo tempo de voo entre
dois possíveis alternados.
Em 2003, o ETOPS deixou de ser uma certificação exclusiva para aeronaves multimotoras e
passou a ser uma certificação de qualquer aeronave de transporte de passageiros O acrônimo
passou a ser Extended Operations ou Extended Diversion Time Operations para a ICAO.
Atualmente a preocupação do legislador não está mais ligada exclusivamente a uma potencial
falha nos motores, mas a qualquer situação de emergência que comprometa sistemas que não
possam suportar muito tempo em voo ( EX: conter uma situação de fogo a bordo,
especialmente nos porões de carga)
PBN E RNP
Pbn é performance based navigation. É um conceito de navegação criado para otimizar
a utilização do espaço aéreo, resultando em um aumento da capacidade de aeronaves,
através de navegações mais otimizadas e mantendo os padrões de segurança.
A operação PBN é realizada em uma rota ou procedimento cuja execução requer que o
conjunto de sistemas da aeronave, qualificação da tripulação e sistemas de
gerenciamento de tráfego aéreo atendam as especificações expressas em termos de
precisão, integridade, disponibilidade, continuidade e funcionalidade.
O PBN engloba métodos de navegação RNAV e RNP. Eles são métodos simulares de
que se diferenciam basicamente pela existência na navegação RNP de um sistema de
monitoramento e alerta de performance aos pilotos.
RNAV Area navigation: Método de navegação que utiliza waypoints (baseados em
coordenadas geográficas), permitindo navegar diretamente entre eles.
RNP a aeronave voa como se fosse um corredor imaginário que varia de tamanho de
acordo com a capacidade e os recursos que a aeronave e da tripulação. Caso a
aeronave saia fora desse “corredor” ou se a precisão diminuir ela é alertada através de
um sistema que está a bordo. Através desse recurso podemos ter mais rotas no espaço
aéreo com separações menores e até mesmo aproximações simultâneas, resultando
no aumento da capacidade da terminal. O número especificado nos procedimentos
está relacionado com a acuracidade latera em NM que deverá ser atingida durante
95% do tempo de voo.
O RNP é capaz de traçar rotas em curvas.
Com a implementação desse método de navegação, podemos ter redução da
separação lateral e longitudinal entre as aeronaves, maior número de rotas
otimizadas, redução do tempo de voo, diminuição de atrasos, maior flexibilidade de
operações e menor consumo de combustível.
PS: no plano de voo deve ser inserido no campo 18 em PBN as especificações RNAV/
PBN.
MSA? Qual o raio da MSA? TAA?
MSA: minimum safe altitude. Altitude mínima que pode ser utilizada para manter
separação mínima de 1.000 ft em torno do mais alto obstáculo em um raio de 25
milhas em relação à um auxílio, aeroporto ou uma coordenada. Quando a é altitude é
definida por setores, as altitudes nos setores equivalem à MSA (minimum sector
altitude).
TAA terminal arrival área: Fornece uma transição eficiente do voo em rota para o voo
de uma terminal para um procedimento IFR. Ela provê separação se 1.000 ft em torno
do mais alto obstáculo em um raio de 25 nm centrado no IAF Inicial approach fix ou IF
Intermeadiate approach fix. Quando publicada, ela substitui a MSA.
Neste procedimento quando tem na carta escrito NOPT não é necessário fazer órbita.
Pode iniciar o procedimento direito. Quando não está escrito NOPT, é necessário fazer
espera.
VMCG: Velocidade mínima de controle no solo (minimum ground control speed on the
ground): É a menor velocidade calibrada na qual é possível retomar o controle do avião
apenas com o uso de recursos aerodinâmicos (leme de direção) após o motor crítico ter
falhado subitamente, enquanto os outros continuam com potência de decolagem.
OBS: Quanto maior o momento, maior a força necessária no leme de direção e maior a
VMCG. Logo esta velocidade é maior nas baixas altitudes e baixas temperaturas onde a
tração é máxima. A posição do CG também influi na VMCG. Quanto mais à frente, maior o
braço da alavanca e menor a força no leme de direção e a VMCG.
A VMCG é calculada com o CG na posição mais desfavorável que é a traseira.
VR: Velocidade de rotação (Rotation speed): É definida como a velocidade na qual a rotação
é iniciada durante a decolagem para atingir a V2 a 35 ft de altura. A VR não pode ser inferior
a 1,05 VMCA.
VMU: Velocidade mínima com manche livre (Minimum unstick speed): É a velocidade na
qual ou acima da qual o avião poderá deixar o solo e continuar a decolagem com segurança.
VLOF: Velocidade de despegue (Lift off speed): É a velocidade no exato momento em que o
avião deixa o solo.
OBS: Com todos os motores operantes a VLOF não pode ser inferior a 110% da VMU e com
um motor inoperante a 1,05 VMU. O limite superior da VLOF é a velocidade máxima do
pneu.
Velocidade máxima do pneu (Maximum tire speed): Essa velocidade é determinada pela
resistência do pneu. Poderá ser crítica em aeroportos com grandes altitudes e temperaturas,
pouco ou nenhum vento de proa, pouco flape e peso elevado.
V2: Velocidade de decolagem e subida (Take off climb speed): É a velocidade a ser atingida a
35 pés de altura sobre a pista e deve ser igual ou maior a 120% da velocidade de estol na
decolagem e 110% da velocidade mínima de controle do ar VMCA. Numa decolagem normal
com todos os motores funcionando, o avião em geral sobe com 10 a 15 nós acima da V2 nos
primeiros segmentos de decolagem.
TODA/TORA/LDA/ASDA
TORA (Takeoff Run Available): A TORA vai encerrar na metade do caminho entre o ponto
que o avião sai do chão (liftoff) até o ponto que o avião atinge 35 ft (Screenheight).
Air distance: Porção da decolagem que é medida com a aeronave no ar. A air distance só
encerra a 35 ft em caso de falha no motor na VEF, mas vai além se for considerado que nada
deu errado durante a decolagem.
ASDA (Accelerate Stop Distance Available): Comprimento da pista disponível para acelerar o
avião até a V1, rejeitar a decolagem e parar dentro desta distância declarada. Caso haja uma
Stopway, ela será computada.
LDA (Landing Distance Available): É o comprimento da pista disponível para pouso da
aeronave. Caso haja uma cabeceira deslocada para pouso. A distância entre a TORA e a LDA
demonstra o tamanho desse deslocamento.
REIL (Runway end identifier lights): São luzes identificadores do final da pista e estão
posicionadas no canto de cada cabeceira. São luzes vermelhas intermitentes, que ficam
apontadas em um ângulo de 10º a 15º para a área de aproximação. Durante o dia seu
alcance é de 3 milhas e a noite seu alcance é de 20 milhas.
Redespacho
Vento inferior a 6 kt o piloto pode escolher a pista que oferecer mais vantagens.
Quando não tiver faixa de espera, a aeronave deverá manter uma distância de 50 m se
o comprimento da pista for igual ou superior a 900m e se for inferior a 900m 30m
ATIS
CLEARANCE – AUTORIZAÇÃO DE TRÁFEGO
SOLO – AUTORIZAÇÃO DE ACIONAMENTO E TAXI.
TORRE – AUTORIZAÇÃO PARA DECOLAGEM
VELOCIDADE DE ESPERA
NORMAL TURBULENCIA
14.000 FT 230 KT 280KT
14.000 A 20.000FT 240 KT 280KT OU MACH 0,8
20.000 A 34.000FT 265 KT = DE CIMA
+ 34.000 M 0.83 M0.83