Monografia - JOHNATAN DIEGO
Monografia - JOHNATAN DIEGO
Monografia - JOHNATAN DIEGO
ANÁPOLIS – 2020
3
Banca Examinadora
__________________________________________
__________________________________________
4
RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 01
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 24
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27
1
INTRODUÇÃO
Isso não foi adequado para o Brasil, já que as relações sociais daquela
época entre Brasil e Portugal não se assemelhavam, por Portugal já ser um país
mais desenvolvido. Havia complicações dos costumes e leis na ordenação jurídica
de Portugal, na qual não foram adequadas no Brasil, por terem outros costumes, leis
e até mesmo, relações sociais. As complicações eram conhecidas como
Ordenações do Reino.
Afonsinas, não tiverem qualquer aplicação prática na nova colônia. Tendo como
influência canônico.
O artigo 33 do Código Penal estabelece que existem dois tipos de pena para a
punição de crimes, a reclusão que é aplicada a condenações mais severas, sendo
que o regime de cumprimento pode ser fechado, semiaberto ou aberto, e
normalmente é cumprida em estabelecimentos de segurança máxima ou média. E a
detenção aplicada para condenações mais leves e não admite o início do
cumprimento no regime aberto (BRASIL, 1940).
havia um processo de execução penal, não havendo sequer acesso à jurisdição, não
sendo possível falar em processo executivo penal (JUSBRASIL, 2020).
recorrer às penas quando não mais for possível a conservação da ordem jurídica por
outros meios de reação, que constituem Teorias oficiais de reação à criminalização.
Trata-se de uma suspensão parcial dos direitos reconhecidos pela lei, que
deve ser temporária, ou seja, deve durar apenas o tempo indispensável a sua
finalidade e enquanto subsistam as circunstâncias extraordinárias que deram lugar a
determinação excepcional.
disposto, quer seja em linha ideológica, quer seja em linha conceitual. O seu
desenvolvimento dar-se-á utilizando-se o método descritivo-compreensivo, haja vista
que, paulatinamente, explicara a evolução das penas no Direito Brasileiro, bem
como seus princípios penais constitucionais, os direitos dos presidiários na
Constituição Federal vigente e por fim os direitos dos presidiários nas legislações
ordinárias.
ou se ele infringe a lei com frequência. O código penal brasileiro, em sua parte geral
atualmente adota o termo réu não reincidente. Nesta mesma linha de raciocínio, o
artigo 63 do mesmo código prefere conceituar o reincidente, ao invés do réu
primário, em seu artigo 63. A norma penal descreve um tipo de autor que entra em
cena (ou deveria entrar) no momento da individualização da pena.
Com isso também tenta garantir que a família não fique desamparada e
talvez algum membro da família diante da falta de recursos, e sem nenhuma ajuda
possa vir a fazer o mesmo, pois a situação financeira ficará desfavorável e o Estado
deve garantir o mínimo que muitas vezes não tem nenhuma ajuda ou planos de
evitar o aumento da criminalidade.
Sempre vai ser questionado o porquê dos benefícios trazido aos réus
mesmo em situação deplorável da família da vítima que foi lesada pelo detento,
sempre teremos de praxe uma controversa da aceitação de qualquer tipo de
benefício para um infrator. Vivemos em uma sociedade completamente padronizada
que exige resultados quando se completa cada etapa da vida, tal relação se tem
com a crise de execução penal.
15
que atual. Todo preconceito que surge da sociedade e toda falta de apoio por parte
da justiça com seus entendimentos radicalizados sem ao menos uma vivência
prática do que realmente acontece dentro da cela ou se quer em uma
ressocialização. A crise de uma execução tem peso para ambos os lados, fica-se em
um dilema que, por sua vez, é o um dos maiores problemas, se pensarmos que há
uma quantidade enorme de ex-presidiários que pretendiam se ingressar novamente
na sociedade com intenções de recomeçar na vida e não reintegrar no crime, como
já vistos em várias pesquisas com o decorrer desta pesquisa.
inviolável for a segurança e maior a liberdade que o soberano garante aos seus
súditos. Sabe-se que no princípio a justiça na terra era atribuída aos deuses,
principalmente controlada pela igreja, onde o justo só é elevado ao céu e a
penitencia é entendida como uma volta ao seio do povo de Deus, daquele que
cometeu um pecado, uma passagem necessária para um retorno para junto da
sociedade, com arrependimento e purificação. (1996, p. 64).
No que respeita à pena de prisão, e antes que a lei a definisse como pena
por excelência, leciona Foucault, que está “é menos recente do que se diz quando
se faz datar seu nascimento dos novos códigos”, sendo, então, utilizada como forma
de “tornar os indivíduos dóceis e úteis, através do trabalho preciso sobre seu corpo”.
Os propósitos da pena de prisão, desde sua origem, deveriam servir, de acordo com
Barbosa à retribuição do dano cometido; à correção do indivíduo transgressor
através do trabalho e do isolamento, em condições de severa disciplina e
permanente vigilância; à dissuasão, como exemplo para que os demais não
cometessem crimes, bem como a incapacitação ou neutralização do indivíduo
custodiado, reduzindo as taxas de criminalidade. Nesse contexto, o afastamento do
indivíduo da vida em sociedade tinha a função única e exclusiva de puni-lo para que,
separado do convívio social e das comodidades que tal convívio lhe proporcionava,
refletisse sobre a necessidade de adequar-se às normas sociais vigentes.
(FOUCAULT 1996, p. 207).
regime semiaberto (sendo entre eles Colônia agrícola, Industrial ou similar). Existem
poucas pesquisas que apontem dados sobre esse tipo de estabelecimento, tão
grande seja a falta de prioridade dada a ele. Não existe, portanto, possibilidade de
manter todos os apenados que cumprem pena em regime semiaberto no
estabelecimento prisional de direito. A solução que o Estado tem encontrado para o
problema tem sido manter o preso dentro da penitenciária – estabelecimento
dedicado ao cumprimento de pena em regime fechado, em clara afronta ao princípio
da individualização da pena (CNMP, 2003).
saúde mental e para a readaptação social. O indivíduo vai se espelhar também nos
acontecimentos desse espaço, ou seja, no tempo. Nos acontecimentos, nas forças,
nas direções ele vai encontrar equivalentes para os referenciais internos de suas
próprias necessidades, impulsos e conflitos”. (AMBITOJURIDICO, 2020, online).
Essa reintegração passa por um longo trabalho que aborda várias etapas,
pois o apenado é um indivíduo que apesar do estado em que se encontra, ele tem
potencial a ser trabalhado para superar as dificuldades que o induziu a cometer o
crime. É notável a falta de interesse de nossos governantes para que se realizem
ações para amenizar as condições degradantes em que estão os encarcerados.
Neste ínterim, quando se utiliza este termo, deve-se ter a ideia de uma
nova socialização, uma repetição, de uma preparação para que o apenado seja
reingressado na sociedade, ou seja, há a realização de algo que fora interrompido a
um dado momento, sendo que o termo apropriado seria “reintegração social”. Por
fim, pode-se dizer que a principal finalidade da ressocialização é tornar mais
humano o “novo ambiente” do apenado no estabelecimento prisional, já que o
ambiente carcerário, de acordo com as palavras de Bitencourt “é um meio artificial,
antinatural” (BITENCOURT, 2007, p. 87).
Tais serviços que deveriam ser prestados pela rede pública não são
possíveis de tal realização, pois o Estado possui uma carência de condições em dar
atendimento de qualidade à camada ordeira da população e que também necessita
de tal assistência Estatal. O Estado não conseguiu efetivar tais direitos. Não os
assegura, de fato, ainda hoje, nem mesmo aos pagadores de impostos
(BRASIL,1984).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BECCARIA, José Bushatsky. Dos Delitos e Das Penas, São Paulo: 1978.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal: parte geral 1. 23° edição.
São Paulo. Saraiva, 2017.
28
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral, 1 – 17. Ed.
Rev., ampl. E atual. De acordo com a Lei n. 12.550, de 2011. – São Paulo: Saraiva,
2012.
BUSATO, Paulo César. Direito Penal - Parte Geral - Vol. 1 - 3ª Ed. 2017.
Crise da execução penal: Violação à lei 7.210 de 1984, pela crise da execução
penal nos presídios brasileiros. Disponível em:
https://conteudojuridico.com.br/consulta/artigos/53930/crise-da-execuo-penal-violao-
lei-7-210-de-1984-pela-crise-da-execuo-penal-nos-presdios-brasileiros, acessado
em: 20/12/2020.
ESTEFAM, André. Direito penal - v. 1: parte geral. Ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
FALCONI, Romeu. Sistema presidial: reinserção social?, São Paulo: Ícone, 1998.
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal, Vol. 1. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Impetus, 2012.
Nova Lei de Execução Penal prevê medidas para mudar sistema prisional,
Fonte: Agência Senado. Disponível em:
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2013/11/29/nova-lei-de-execucao-
penal-preve-medidas-para-mudar-sistema-prisional, acessado em: 17/09/2020.
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Execução Penal, 10 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
PRADO, Luis Régis. Curso de Direito Penal Brasileiro. Vol 1 – Parte Geral. 7ª Ed.
- São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. P. 68.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. Vol. 3. 34ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2012.