E-Book Avanços Na Neurologia e Na Sua Prática Clínica
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Formato: PDF
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Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7247-893-9
DOI 10.22533/at.ed.939192312
Atena Editora
Ponta Grossa – Paraná - Brasil
www.atenaeditora.com.br
contato@atenaeditora.com.br
APRESENTAÇÃO
A coleção “Avanços na neurologia e na sua prática clínica” é uma obra com
foco principal na discussão científica por intermédio de trabalhos multiprofissionais.
Em seus 21 capítulos o volume 1 aborda de forma categorizada e multidisciplinar
os trabalhos de pesquisas, relatos de casos e revisões que transitam nos vários
caminhos da formação em saúde à prática clínica com abordagem em neurologia.
A neurologia é uma área em constante evolução. À medida que novas pesquisas
e a experiência clínica de diversas especialidades da saúde avançam, novas
possibilidades terapeutas surgem ou são aprimoradas, renovando o conhecimento
desta especialidade. Assim, o objetivo central desta obra foi apresentar estudos ou
relatos vivenciados em diversas instituições de ensino, de pesquisa ou de assistência
à saúde. Em todos esses trabalhos observa-se a relação entre a neurologia e a
abordagem clínica conduzida por profissionais de diversas áreas, entre elas a
medicina, a fisioterapia e a enfermagem, além da pesquisa básica relacionada às
ciências biológicas e da saúde.
Temas diversos são apresentados e discutidos nesta obra com a proposta
de fundamentar o conhecimento de acadêmicos, profissionais e de todos aqueles
que de alguma forma se interessam pela saúde em seus aspectos neurológicos.
Compartilhar a evolução de diferentes profissionais e instituições de ensino superior
com dados substanciais de diferentes regiões do país é muito enriquecedor no
processo de atualização e formação profissional.
Deste modo a obra Avanços na neurologia e na sua prática clínica apresenta
alguns progressos fundamentados nos resultados práticos obtidos por pesquisadores
e acadêmicos que desenvolveram seus trabalhos que foram integrados a esse
e-Book. Espero que as experiências compartilhadas neste volume contribuam para o
enriquecimento de novas práticas com olhares multidisciplinares para a neurologia.
Edson da Silva
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1................................................................................................................. 1
UTILIZAÇÃO DA REALIDADE VIRTUAL NA COORDENAÇÃO MOTORA EM
INDIVÍDUOS COM A DOENÇA DE PARKINSON
Dariane Suely Kais
Patrick Descardecci Miranda
Sharon Oliveira Barros Barbosa
Cristiane Gonçalves Ribas
Welington Jose Gomes Pereira
DOI 10.22533/at.ed.9391923121
CAPÍTULO 2............................................................................................................... 12
PARKINSONISMO E NEUROIMAGEM – ATUALIDADES
Julyne Albuquerque Sandes
Alex Machado Baeta
Marcelo Freitas Schmid
Hennan Salzedas Teixeira
Victor Hugo Rocha Marussi
Anderson Benine Belezia
Leticia Rigo
DOI 10.22533/at.ed.9391923122
CAPÍTULO 3............................................................................................................... 25
INFECÇÃO POR HERPES ZOSTER COMO POSSÍVEL FATOR DE RISCO PARA A
DOENÇA DE PARKINSON
Jessica Paloma Rosa Silva
José Bomfim Santiago Júnior
Deise Maria Furtado de Mendonça
DOI 10.22533/at.ed.9391923123
CAPÍTULO 4............................................................................................................... 29
CORRELAÇÃO DO DÉFICIT DE EQUILÍBRIO COM O RISCO DE QUEDA EM
PACIENTE PORTADOR DE ESCLEROSE MÚLTIPLA: RELATO DE CASO
Larissa de Cássia Silva Rodrigues
Ana Caroline dos Santos Barbosa
Byanka Luanne da Silva Macedo
Caroline Prudente Dias
Gabriele Franco Correa Siqueira
Graziela Ferreira Gomes
Lorena Jarid Freire de Araujo
Marta Caroline Araujo da Paixão
Regina da Rocha Correa
Renan Maues dos Santos
Thamires Ferreira Correa
Carlos Diego Lisbôa Carneiro
DOI 10.22533/at.ed.9391923124
CAPÍTULO 5............................................................................................................... 36
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA DO ADULTO NA ESCLEROSE
LATERAL AMIOTRÓFICA
Nathânia Silva Santos
SUMÁRIO
Elaine Juliana da Conceição Tomaz
Bianca Lethycia Cantão Marques
Carlos Eduardo da Silva Martins
Lara Beluzzo e Souza
Carla Nogueira Soares
Marcilene de Jesus Caldas Costa
Rodrigo Canto Moreira
DOI 10.22533/at.ed.9391923125
CAPÍTULO 6............................................................................................................... 44
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO FUNCIONAL DE PACIENTES COM ESCLEROSE
LATERAL AMIOTRÓFICA
Helloíza Leão Fortunato
Priscila Valverde de Oliveira Vitorino
Cejane Oliveira Martins Prudente
Sue Christine Siqueira
Tainara Sardeiro de Santana
Andrea Cristina de Sousa
Christina Souto Cavalcante Costa
Kenia Alessandra de Araújo Celestino
Marcelo Jota Rodrigues da Silva
Fabrício Galdino Magalhães
DOI 10.22533/at.ed.9391923126
CAPÍTULO 7............................................................................................................... 56
VÍRUS ZIKA COMO AGENTE ONCOLÍTICO EM TUMORES CEREBRAIS
Ana Cristina Carneiro Martins
Daniel Carvalho de Menezes
Vitor Hugo Vinente Pereira
Jackson Cordeiro Lima
Caroline Torres Lima
Poliane de Nazaré Pereira Pinto
DOI 10.22533/at.ed.9391923127
CAPÍTULO 8............................................................................................................... 61
UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS E TECNOLOGIAS LEVES COMO
PROCESSO FACILITADOR NO AUTOCUIDADO DO IDOSO: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Amanda Carolina Rozario Pantoja
Danilo Sousa das Mercês
Bruno de Jesus Castro dos Santos
Andreza Calorine Gonçalves da Silva
Elizabeth Barbosa Valente
Elaine Cristina Pinheiro Viana Pastana
Caroline das Graças dos Santos Ribeiro
Larissa Emily de Carvalho Moraes
Josilene Nascimento do Lago
Aline Maria Pereira Cruz Ramos
DOI 10.22533/at.ed.9391923128
SUMÁRIO
CAPÍTULO 9............................................................................................................... 66
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA COM O TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA
Patrícia Maria de Brito França
Daiany Francielly da Silva Freitas
Mary Aparecida Dantas
Ana Maria da Silva
Pollyanna Siciliane Tavares Lima
Antônia do Nascimento
Willya Freitas da Silva
Maria Candida Gomes de Araújo
DOI 10.22533/at.ed.9391923129
CAPÍTULO 10............................................................................................................. 78
PROMOÇÃO DE NEUROPLASTICIDADE DE CRIANÇAS AUTISTAS ATRAVÉS DO
BRINCAR
Géssica Priscila de Gusmão Silva
DOI 10.22533/at.ed.93919231210
CAPÍTULO 11............................................................................................................. 86
O ENFERMEIRO COMO MEDIADOR DE CONFLITOS NA EQUIPE DE ENFERMAGEM:
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Hellen de Paula Silva da Rocha
Tereza Cristina Abreu Tavares
Ângela Neves de Oliveira
DOI 10.22533/at.ed.93919231211
CAPÍTULO 12............................................................................................................. 92
UM OLHAR MULTIPROFISSIONAL NA RECUPERAÇÃO DO PACIENTE COM
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Patrícia Maria de Brito França
Mary Aparecida Dantas
Dayane Francielly da Silva Freitas
Thais Cristina Siqueira Santos
Ana Maria da Silva
Juliana Paula Silva de Sousa
DOI 10.22533/at.ed.93919231212
SUMÁRIO
CAPÍTULO 14........................................................................................................... 106
DERIVADOS DE CANABINOIDES NO TRATAMENTO DA ESPASTICIDADE EM
PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA: PERSPECTIVAS ATUAIS
Lívia Nobre Siqueira de Morais
Débora Vieira
DOI 10.22533/at.ed.93919231214
SUMÁRIO
CAPÍTULO 18........................................................................................................... 144
EFEITOS DO NEUROFEEDBACK EM TRANSTORNOS NEUROCOGNITIVOS E
PSIQUIÁTRICOS EM ADULTOS TRATADOS CIRURGICAMENTE POR TUMOR
CEREBRAL
Willian Costa Baia Junior
Moisés Ricardo da Silva
Daniel Santos Sousa
Marcelo Neves Linhares
Wilker Knoner Campo
Paulo Faria
Roberto Garcia Turiella
DOI 10.22533/at.ed.93919231218
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
doi
UTILIZAÇÃO DA REALIDADE VIRTUAL NA COORDENAÇÃO
MOTORA EM INDIVÍDUOS COM A DOENÇA DE PARKINSON
INTRODUÇÃO
A população de idosos tem aumentado nos últimos anos. Em função desta
realidade o envelhecimento populacional traz consigo impactos sociais psicológicos
e patológicos. Entre as doenças mais comuns, está a doença de Parkinson que afeta
em sua grande maioria a população idosa (SANTANA et al., 2014; LEE et al., 2015).
A doença de Parkinson é uma doença neurológica degenerativa, que tem
como etiologia a dificuldade na produção de dopamina, causando a destruição das
mesmas, envolvendo os gânglios da base. (LEE et al., 2015) A falta de dopamina
resulta em danos motores causando bradicinesia (lentidão do movimento), tremor
rigidez e instabilidade postural (LIAO et al.,2015). A medida em que a doença evolui,
ocorre a desordem da marcha que envolve um arrastamento demorado e curto e
uma marcha inclinada para frente com um movimento assimétrico dos membros
superiores (YANG et al.,2015; SILVA et al., 2019). Em casos avançados da doença
ocorre a rigidez escapular o que não permite um movimento correto de rotação no
eixo longitudinal do ombro (LEE et al.,2015; LOUREIRO et al., 2012; ARTIGAS et
al., 2016).
Esses sintomas anteriormente apontados, prejudicam a mobilidade, aumentam
o risco de queda, provocando a diminuição das funções motoras levando a falta de
qualidade de vida e maior estado de dependência (SOUZA et al., 2018; MONTEIRO
et al., 2018; ARTIGAS et al., 2016). Uma ferramenta importante para ajudar no
tratamento destes pacientes é a Fisioterapia.
Avanços na Neurologia e na sua Prática Clínica Capítulo 1 2
A Fisioterapia busca minimizar a evolução dos sintomas. Os exercícios
terapêuticos podem preservar a flexibilidade muscular, melhorar o equilíbrio, o
estado físico e a qualidade de vida dos pacientes (LEE et al., 2015; JUNIOR et
al., 2019). Alguns dos exercícios mais usados são atividades motoras, estímulos
sensoriais, atividades de equilíbrio e propriocepção, exercícios de flexibilidade,
fortalecimento, resistência muscular e atividades motoras associadas à cognição,
são propostas promissoras para a reabilitação da doença de Parkinson (FRAGNANI
SG, et al.,2016). Nos últimos anos, o uso das tecnologias de realidade virtual tem
sido estudado como instrumentos para o tratamento na área da saúde (SANTANA
et al.,2014).
A realidade virtual (RV) é uma tecnologia que permite aos indivíduos interagir
com um lugar criado virtualmente (LIAO Y et al., 2014). Ela propicia a movimentação,
interação, atividades em ambientes tridimensionais e possibilita que os usuários
obtenham um melhor aprendizado motor. Dentro da RV, a utilização dos óculos
de realidade virtual requer que o indivíduo tenha que efetuar ligeiras mudanças
multidirecionais controlando centralmente seu centro de gravidade com exercícios
e através da repetição e motivação (SANTANA et al.,2014; MENDES et al.,2015).
METODOLOGIA
Esta pesquisa científica foi realizada entre os meses de agosto e setembro
de 2019, com a finalidade de um estudo básico descritivo de análise de referencial
teórico, com uma abordagem qualitativa do tipo revisão bibliográfica, para tanto foi
utilizado o método científico proposto por Pereira WJG et al.. (2018) que sugere
quatro etapas de filtros para sistematizar uma revisão de literatura.
O método científico teve como princípio efetuar uma pesquisa sistemática
de literatura por meio dos descritores: “realidade virtual” AND “Parkinson” AND
“fisioterapia” em português. Os descritores foram determinados a partir das
especificações e orientações das normas de descritores em ciências da saúde
(DesCS). Já a busca de literatura foi realizada nas bases de dados eletrônicas
SciELO, PEDro e PubMed, utilizando como critério de inclusão, os artigos científicos
completos publicados no intervalo de agosto de 2014 a agosto de 2019. Já os
critérios de exclusão foram: Artigos em idiomas diferentes de português e inglês,
resumos, revisões de literatura e cartas aos editores.
As quatro etapas realizadas no método científico aplicado, juntamente com os
critérios de inclusão e exclusão foram exemplificadas no Quadro I.
Pesquisar as literaturas
científicas publicadas Artigos em idiomas
Pesquisa sistemática por meio
nas bases de dados: diferentes de português e
dos descritores: “realidade
1ª SciELO ; PEDro e inglês, resumos, revisões
virtual” AND “Parkinson” AND
PubMed, entre de de literatura e cartas aos
“fisioterapia” em português.
agosto de 2014 a agosto editores.
de 2019
Efetuar a leitura dos títulos e
Selecionar os artigos
resumos dos artigos selecionados Pesquisas que não
científicos, da primeira
na etapa anterior, observando se abordam os assuntos
2ª etapa, conforme
os assuntos trabalhados estão de realidade virtual,
os objetivos desta
de acordo com os objetivos deste fisioterapia e Parkinson.
pesquisa.
estudo.
Filtrar os artigos Efetuar a leitura na integra dos
Pesquisas que não
selecionados da artigos selecionados na segunda
abordam os assuntos
3ª segunda etapa, etapa. de realidade virtual,
conforme os objetivos
fisioterapia e Parkinson.
desta pesquisa.
Elaboração de tabela com
Elaborar um panorama
os objetivos, resultados e
das pesquisas
considerações dos autores em
4ª publicadas conforme Não se aplica.
relação ao uso da realidade virtual
os objetivos desta
na reabilitação de paciente com
pesquisa.
Parkinson.
RESULTADOS
Após as 4 etapas de filtragem da pesquisa sistemática foram selecionados
inicialmente 21 publicações com os seguintes descritores, porém deste número total
apenas 15 foram selecionados para etapa seguinte.
Na segunda etapa foram efetuadas as leituras dos títulos e resumos dos artigos
obtidos na primeira etapa, sendo constatado que 11 atendiam os critérios adotados.
Após os critérios de exclusão apenas 8 pesquisas foram selecionadas por
terem dados sobre a utilização da realidade virtual em pacientes com a doença de
Parkinson.
Na quarta etapa, foi elaborado uma tabela resumida onde na composição da
tabela foram colocados os resultados obtidos pelos autores e a principal ideia de cada
artigo. Esta tabela resumida foi realizada para qualificar as análises e discussões
deste artigo.
Os resultados obtidos em cada etapa do processo metodológico foram
resumidos e diagramados na figura 1 para melhor visualização, como também a
tabela resumida com os principais achados clínicos destes artigos na tabela 1.
Efeito da realidade Revista de Analisar a eficácia Estudo realizado em 16 Nesse estudo foi
virtual na doença de Neuropsiquiatria, ano dos exercícios de pacientes, analisados verificado que o
Parkinson: estudo de publicação: 2017. equilíbrio com uso pelos questionários: DHI e EEB foram
observacional da realidade virtual Dizziness Handicap melhores após
prospectivo em indivíduos Inventory (DHI), Berg o tratamento e o
com a doença de Balance Scale (BBS), SRT apresentou
(SEVERIANOMIR et al.)
Parkinson. Medical Outcomes r e s u l t a d o
Study 36-Item Short- significativo. O SF-
Form Health Survey 36 demonstrou
(SF-36), e pelo Sitting- uma alteração
Rising Test (SRT) - significativa
aplicados antes e após da capacidade
a reabilitação. funcional e saúde
mental. Observou-
se que os resultados
após a reabilitação
foram melhores.
Tabela I: Resumo dos 9 artigos publicados entre agosto de 2014 a agosto 2019.
REFERÊNCIAS
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pacientes com doença de Parkinson com pior mobilidade de tronco. Arquivo de Neuropsiquiatria,
v. 75, n. 7, p. 519-123,2016.
FRAGNANI, Geraldi Samuel et al. Proposta de um programa de prática em grupo composto por
Fisioterapia, Yoga, Musicoterapia para pacientes com doença de Parkinson. Revista Brasileira
de Neurologia, v. 52, n. 3, p. 13, 2016.
JUNIOR, Paulo Roberto Fonseca et al. Programas de fisioterapia Home-based para indivíduos
com doenças neurológicas: revisão sistemática. Revista Fisioterapia em Movimento, v. 32, p. 1-2,
2019.
LEE, Nam-Yong et al. Effect of Virtual Reality dance exercise on the balance, activities of daily
living, and depressive disorder status of Parkinson’s disease Patients. Journal of Physical
Therapy Science, v. 27, n. 1, p. 145-146, 2015.
LOUREIRO CUNHA, Ana Paula et al. Feasibility of virtual therapy in rehabilitation of Parkinson’s
disease patients: pilot study. Fisioterapia em movimento, v. 25, n. 3, p. 660-661, 2012.
MONTEIRO, Douglas et al. Prática mental após a fisioterapia mantém mobilidade funcional de
pessoas com doença de Parkinson. Revista de Fisioterapia da Universidade de São Paulo, v. 25, p.
65-73,2018.
SANTANA, Mary Ferreira Charleny et al. Efeitos do tratamento com realidade virtual não imersiva
na qualidade de vida de indivíduos com Parkinson. Revista Brasileira geriatria e gerontologia, Rio
de Janeiro, v. 18, n. 1, p. 50-52, 2014.
SEVERIANO, Izabel Rodrigues Maria et al. Effect of virtual reality in Parkinson’s disease: a
prospective observational study. Revista de Neuropsiquiatria, v. 76, n. 2, p. 79-80, 2017.
SILVA, Liliane Pereira et al. Efeitos da prática mental associada à fisioterapia motora sobre
a marcha e o risco de quedas na doença de Parkinson: estudo piloto. Revista Fisioterapia e
Pesquisa, v. 26, n. 2, p. 112-114, 2019.
SOUZA, Fernanda da Silva Maria et al. Effects of virtual rehabilitation on cognition and quality of
life of patients with Parkinson’s disease. Revista Fisioterapia do movimento, v. 31, p. 2-4, 2018.
YANG, Wen-Chieh et al. Home-based virtual reality balance training and conventional balance
training in Parkinson’s disease: A randomized controlled trial. Journal of the Formosan Medical
Association, p. 735, 2015.
1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
3 | RESULTADOS
DP 0 100% 0 100%
PA 0 100% 0 100%
OS 92% 8% 0 100%
TE 100% 0 100% 0
SPI 100% 0 0 100%
Value 95% CI
Sensibilidade 96.97% 84.24% to 99.92%
Especificidade 93.33 % 77.93% to 99.18%
Valor preditivo positivo 94.12% 80.73% to 98.39%
Valor preditivo negativo 96.55 % 80.21% to 99.49%
Acurácia 95.24% 86.71% to 99.01%
4 | DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
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2011.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MÉTODOS
3 | RESULTADOS
4 | DISCUSSÃO
5 | CONCLUSÃO
Infecção por herpes zoster talvez possa conferir um fator de risco para o
desenvolvimento da doença de Parkinson.
REFERÊNCIAS
COOK SHUKLA, L. et al. Parkinson Disease Overview. GeneReviews®. Seattle (WA): University of
Washington, Seattle; 1993-2019. May 25, 2004.
CUENCA, L. et al. Parkinson's disease: a short story of 200 years. Histol Histopathol.
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increased risk of death in immunocompetent older persons. W V Med J. 104:22–4, 2008.
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WEINBERG, J.M. Herpes zoster: epidemiology, natural history, and common complications. J
Am Acad Dermatol. 57:S130–5, 2017.
1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
Trata de um estudo do tipo relato de caso, que fora realizado no período referente
ao mês de setembro de 2018 e desenvolvido por acadêmicos do segundo ano de
fisioterapia, na área saúde do idoso, em um ambulatório de gerontologia pertencente
a Universidade do Estado do Pará, em Belém-Pa, onde se realizou uma avaliação na
paciente M.D., 40 anos, portadora de Esclerose Múltipla há 6 anos, onde continha
dados pessoais, anamnese, queixa principal, história da doença atual e pregressa,
teste de força muscular, coordenação, equilíbrio e analise de marcha. A paciente em
questão possuía marcha semi-independente e foi submetida a aplicação de duas
escalas: a Escala de Equilíbrio de Berg e o Índice de Barthel.
A avaliação dos principais sinais e sintomas da EM torna-se importante, pois
quando realizada adequadamente permite uma intervenção mais precoce possível,
para minimizar alterações sensório-motoras resultantes de surtos redicivantes, e
que podem ser mensuradas de forma tanto objetiva quanto subjetiva.
A Escala de Equilíbrio de Berg é uma ferramenta que se permite avaliar o
desempenho do equilíbrio funcional com 14 itens comuns à vida diária com pontuação
máxima de 56 pontos, tendo cada item cinco alternativas que variam de 0 a 4 pontos.
Os pontos são baseados no tempo em que cada posição pode ser mantida, na
distância em que o membro superior é capaz de alcançar à frente do corpo e no
tempo para completar uma tarefa. Na pontuação de 56 a 54 cada ponto a menos
está associado a um aumento de 3 a 4% para o risco de quedas. Na amplitude de 54
a 46%, uma alteração de um ponto é associada a um aumento de 6 a 8% no risco de
quedas e abaixo de 36 o risco é próximo dos 100%.
O Índice de Barthel avalia a incapacidade do indivíduo em realizar certas
atividades cotidianas. Seus itens são: Alimentação, banho, higiene pessoal, vestir-
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a utilização do Índice de Barthel foi possível verificar que o paciente tem
autonomia nas suas atividades diárias, porém possui déficit funcional, segundo a
Escala de Equilíbrio de Berg, pois não consegue executar com destreza determinadas
tarefas por muito tempo sem supervisão.
Relacionando ambos os métodos de avaliação detectou-se que o indivíduo
possui um percentual de risco de queda de 30%. A finalidade principal da presente
pesquisa é discorrer sobre as alterações de equilíbrio em uma paciente com Esclerose
REFERÊNCIAS
ADONI, T. Esclerose múltipla, fadiga e distúrbios do sono: além das recidivas clínicas. Arq.
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1 | INTRODUÇÃO
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
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INTRODUÇÃO
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegerenativa,
caracterizada pela lesão progressiva dos neurônios motores superiores e inferiores,
levando a atrofia e fraqueza muscular progressiva (PIZZIMENT et al., 2013; STOPPEL
et al., 2014).
Desde 1990 o interesse da comunidade científica em pesquisar essa doença
tem aumentado significativamente. Com os estudos, pôde-se compreender que a
sobrevida da ELA depende de fatores como a apresentação clínica da doença, a
progressão, a presença de insuficiência respiratória precoce e o estado nutricional
dos pacientes (KIERNAN et al., 2011).
A ELA é a mais frequente das doenças do neurônio motor. Sua apresentação
clínica é caracterizada por atrofia dos membros e língua, fasciculações, hiperreflexia
e fraqueza muscular global que leva a tetraplegia. Os sintomas bulbares geralmente
aparecem em estágios mais avançados da doença, sendo eles a disfonia, disartria,
disfagia, fraqueza e fasciculações da língua e insuficiência respiratória. Este último é
a principal causa de óbito desses pacientes. O pior prognóstico é nos casos de ELA
de início bulbar, podendo ser melhor nos indivíduos que tem o início dos sintomas
nos membros inferiores e indivíduos mais jovens (COSMO; LUCENA; SENA, 2012).
Com ocorrência mundial, acredita-se que a prevalência da ELA seja de
3 a 8 casos por 100.000 habitantes, sendo a incidência anual de 2/100.000. No
RESULTADOS
Foram avaliados 21 pacientes com média de idade de 57,1±13,4 anos (mínimo
de 27 anos, e máximo de 77 anos), sendo a maioria do sexo feminino (66,7%), sem
companheiro (52,4%), com ensino fundamental (38,1%) ou médio (38,1%), renda
familiar de 1 a 3 salários (57,1%), e recebiam alguma assistência terapêutica (Tabela
1). Dos pacientes avaliados, apenas um não relatou assistência terapêutica até a
data da avaliação.
Características n %
Sexo
Feminino 14 66,7
Masculino 07 33,3
Estado civil
1 a 3 salários 12 57,1
4 a 6 salários 03 14,3
7 ou mais salários 05 23,8
Não informado 01 4,8
Grau de escolaridade
A maioria dos pacientes avaliados relatou que o tempo de início dos sintomas
até o diagnóstico foi de 1 a 3 anos, com média de 18,9±19,7 meses, e o tempo de
diagnóstico até a data da avaliação do presente estudo era de menos de um ano
(Tabela 2).
Tempo n %
Início dos sintomas até o diagnóstico
Tabela 2 – Tempo de início dos sintomas até o diagnóstico e tempo de diagnóstico, n=21,
Goiânia, 2014.
ALSFRS-R n %
Fala
0 (dependência total) 04 19
0 (dependência total) -- --
1a3 04 19
4 (funcionalidade normal) 17 81
Insuficiência Respiratória
0 (dependência total) -- --
1a3 14 66,7
4 (funcionalidade normal) 07 33,3
Não houve correlação entre a idade, tempo de início dos sintomas até o
diagnóstico, e tempo de diagnóstico com o escore total do questionário.
DISCUSSÃO
A média de idade dos pacientes avaliados foi superior ao que a literatura
pesquisada aponta como média nacional (52 anos). Beghi et al. (2006) relataram que
a ELA é incomum antes dos 30, principalmente antes dos 20 anos de idade, sendo
mais comum em indivíduos entre os 50 e 60 anos, com aumento até os 70 anos.
Capovilla, Capovilla e Macedo (2004) realizaram um estudo com 119 pacientes com
diagnóstico de ELA, com média de idade de 53,4 anos, variando entre 21 e 80 anos.
CONCLUSÃO
Os resultados da pesquisa mostram que o grupo avaliado tem comprometimento
funcional moderado, no entanto, o número da amostra representa uma limitação
metodológica desta pesquisa.
Pode-se observar heterogeneidade na gravidade dos sintomas para cada
paciente. A função de subir escadas representa a maior dificuldade do grupo avaliado,
e em contrapartida, a ortopneia representa o domínio de menor queixa.
A maioria dos pacientes recebia algum tipo de assistência terapêutica, e este é
um aspecto positivo, pois as assistências são fundamentais para que os pacientes
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | OBJETIVOS
3 | MATERIAIS E MÉTODOS
4 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 | CONCLUSÃO
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INTRODUÇÃO
O número de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos no mundo vem
aumentando gradativamente, estimativas apontam que em 2030, a cada seis
pessoas no mundo uma será idosa (UDDIN; KHAKSAR; TORRESEN,2018). Diante
desse dado Oliveira et al (2017), destacam que o envelhecimento perpassa de um
processo que se inter-relaciona a fatores como doença, idade e estilo de vida dos
pacientes, nesse sentido em decorrência dessa mudança no perfil populacional
é preciso buscar estratégias educativas que visem a melhoria na prestação de
cuidados a esse grupo social.
A atividade de educação em saúde é uma metodologia do cuidar realizado por
profissionais de saúde, originado do conhecimento empírico, é atualmente baseado
em fundamentos científicos, artísticos, culturais e mantendo sempre a base ética
em todas suas áreas práticas (OLIVEIRA et al., 2017; ROCHA et al., 2015). Por
sua vez, a tecnologia é conceituada como métodos provenientes da experiência
diária e oriundo de pesquisas com o escopo de desenvolver, progredir e ampliar
o conhecimento científico para organizar, formalizar e planejar condutas práticas,
OBJETIVO
Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem ao utilizar metodologias
ativas e tecnologias leves como promoção e educação em saúde no cuidar do idoso.
METODOLOGIA
Trata-se de um relato de experiência, vivenciado por acadêmicos do curso de
enfermagem da Universidade da Amazônia (UNAMA), instituição privada localizada
em Belém-PA, onde foi desenvolvido metodologias ativas e tecnologias leves em
uma Instituição de Longa Permanência (ILP), com idosos do gênero masculino,
no mês de junho de 2018. Foram utilizados como tecnologia e métodos aos 19
idosos presentes o acolhimento humanizado, promovendo aferição de pressão
arterial, glicose capilar e controle do peso utilizando cálculo de IMC (índice de massa
corpórea), bem como orientação dos mesmos sobre uma rotina diária saudável. Após
isso, todos os idosos foram convidados a participar de dinâmicas desenvolvidas por
acadêmicos de enfermagem, que incluiu competições utilizando jogos de tabuleiros
e dança.
CONCLUSÃO
Sendo a senilidade um processo biológico irreversível, e diversas vezes sendo
equivocadamente conceituado por muitos como uma redução da funcionalidade
motora, intelectual entre outros, todavia este conceito necessita ser desmitificado,
para que se possa esclarecer que a pessoa idosa ainda possui um convívio social
e tendo plena capacidade de realizar suas atividades para lhes proporcionar bem
estar físico, social e psicológico, sendo que as promoções à saúde descritas deste
trabalho por meio de atividades em grupo possuem grande impacto benéfico no
favorecimento destes objetivos, progredindo de maneira unidirecional e efetiva na
propagação do cuidar.
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bem viver das pessoas idosas e tecnologia cuidativo-educacional de enfermagem. Revista oficial do
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1 | INTRODUÇÃO
2 | MÉTODOS
3 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
Quadro 1. Relação dos estudos da revisão de acordo com autores, ano de publicação, objetivo
e metodologia. Recife, PE, Brasil, 2018.
Fonte: Dados de coleta dos autores na pesquisa.
Eixos
Faixas etárias Indicadores clínicos
teóricos
1. 1. Quando a criança chora ou grita, a mãe sabe o que ela quer. SS/ED
2. 2. A mãe fala com a criança num estilo particularmente dirigido a
ela (manhês). SS
0 a 4 meses
3. 3. A criança reage ao manhês. ED
incompletos:
4. 4. A mãe propõe algo à criança e aguarda sua reação. PA
5. 5. Há trocas de olhares entre a criança e a mãe. SS/PA
6. 6. A criança começa a diferenciar o dia da noite. ED/PA
7. 7. A criança utiliza sinais diferentes para expressar suas diferentes ED
necessidades.
8. 8. A criança solicita a mãe e faz um intervalo para aguardar sua ED/PA
resposta.
9. 9. A mãe fala com a criança dirigindo-lhe pequenas frases. SS/PA
4 a 8 meses
10.A criança reage (sorri, vocaliza) quando a mãe ou outra pessoa ED
incompletos:
está se dirigindo a ela.
11. A criança procura ativamente o olhar da mãe. ED/PA
12. A mãe dá suporte às iniciativas da criança sem poupar-lhe o SS/ED/
esforço. PA
11. 13. A criança pede a ajuda de outra pessoa sem ficar passiva. ED/FP
Kupfer (2011) explica os eixos teóricos, acima em quatro tipos: O eixo “suposição
do sujeito” (SS) Traduz-se na forma como a mãe fala com o bebê (mamanhês),
prazeroso ao bebê e este tenta corresponder. O eixo “estabelecimento da demanda”
(ED) compreende as primeiras reações involuntárias e reflexas que o bebê apresenta
ao nascer, tais como o choro, a agitação motora, a sucção da própria língua, que
precisam ser interpretadas pela mãe como um pedido que a criança dirige a ela. O
eixo “alternância presença/ausência” (PA) se refere às ações mínimas nas quais
a presença materna vai se tornando símbolo da satisfação, importante para a
construção da linguagem. No eixo “função paterna” (FP), Entende-se que a função
paterna ocupa o lugar de terceira instância, orientada pela dimensão social transmite
os parâmetros da cultura e orientação.
Dentre os achados de Moura (2016) em sua obra intitulada “Rastreamento do
transtorno do espectro do autismo na consulta de enfermagem com a aplicação
do M-CHAT”. O estudo revelou que o uso do M-CHAT ajudou no rastreamento
de crianças na faixa etária entre 18 a 24 meses, aumentando as chances de um
diagnóstico precoce e mostrou ser um instrumento fácil de ser utilizado e com
sensibilidade para rastreamento do TEA.
4 | CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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É claro que em suas brincadeiras as crianças repetem tudo que lhes causou uma
grande impressão na vida real, e assim procedendo, ab-reagem a intensidade da
impressão, tornando-se, por assim dizer, senhoras da situação. (FREUD, 1920, p.
27)
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | MÉTODOS
3 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
4 | CONCLUSÕES
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INTRODUÇÃO
Os aneurismas intracranianos são dilatações dos vasos sanguíneos cerebrais
que possuem um risco potencial de ruptura, o que leva à hemorragia subaracnóidea.
No Brasil cerca de 12% dos pacientes acometidos por aneurismas intracranianos
morrem antes de obter atendimento médico e cerca de 40% morrem em até 1 mês
após o incidente. Trata-se de uma condição potencialmente fatal, muitos pacientes
que sobrevivem à ruptura de um aneurisma ficam com sequelas, o que resulta em
problemas de adaptação ambiental e social, bem como na queda da qualidade de
vida (BONILHA, et al., 2001).
Podem ser classificados em saculares, fusiformes e dissecantes. Sendo os
mais comuns, os aneurismas saculares. São resultantes de uma série de fatores,
desde estresse hemodinâmico, remodelação vascular anormal e inflamação.
Tendem a surgir em áreas de ramificação, sendo o local de maior acometimento
a artéria comunicante anterior (30% dos casos), seguida da artéria comunicante
posterior (25%). A prevalência estimada de aneurismas varia de 1-5% da população,
aumentando com a idade, sendo o pico de ocorrência entre 55 e 79 anos, geralmente
com frequência ligeiramente maior nas mulheres (AZEVEDO et al., 2019).
Os sintomas da maioria dos aneurismas cerebrais só ocorrem com o rompimento
que causa o sangramento intracraniano, sendo o principal sintoma a cefaleia intensa
e súbita, “a pior dor de cabeça da vida”, além de mal-estar, sudorese, náuseas e
vômitos, ou até desmaio devido a dor. Para diagnosticar os aneurismas intracranianos,
é importante realizar diversos exames, como a tomógrafa do crânio, angiotomografia
(padrão ouro no diagnóstico) e ressonância magnética do crânio (KUNZENDORFF
et al., 2018).
No Brasil, estatísticas dos últimos anos apontam ser esta a causa mais frequente
de óbitos na população adulta, com grande potencial para morbimortalidade
OBJETIVO
Esse presente estudo tem como objetivo identificar os principais diagnósticos
de enfermagem em pacientes com aneurisma cerebral.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo descritivo do tipo revisão de literatura, realizada em
junho de 2018, utilizando o livro de taxonomias da NANDA 2015-2017.
RESULTADOS
Foram encontrados os seguintes diagnósticos: Risco para infecção, risco de
sangramento, risco de constipação, risco de perfusão tissular cerebral ineficaz,
deambulação prejudicada, mobilidade física prejudicada, mobilidade no leito
prejudicada, comunicação verbal prejudicada, recuperação cirúrgica retardada,
integridade da pele prejudicada.
CONCLUSÃO
O diagnóstico de enfermagem é um julgamento clínico sobre uma resposta
humana a condições de saúde/processos de vida, ou uma vulnerabilidade a
tal resposta, de um indivíduo, uma família, um grupo ou uma comunidade. Os
enfermeiros diagnosticam problemas de saúde, estados de risco e disposição para
a promoção de saúde. Uma prestação de um cuidado é primordial para os cuidados
dos pacientes em condições de vulnerabilidade.
Avanços na Neurologia e na sua Prática Clínica Capítulo 13 104
A assistência de enfermagem qualificada é de suma importância para evitar as
possíveis complicações que um paciente com aneurisma cerebral possa apresentar,
tendo em vista que tais complicações podem retardar a recuperação do paciente,
aumentando seu tempo de internação e até mesmo levar ao óbito.
Torna-se imprescindível que o enfermeiro saiba utilizar o livro de taxonomias
para melhor julgamento clínico e prestação de um cuidado sistematizado, visando a
segurança do paciente com aneurisma cerebral.
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
Foi realizada uma revisão sistemática sobre os artigos que abordam ao uso
de canabinoides nas síndromes espásticas e sua repercussão no processo de
reabilitação e melhora na qualidade de vida. O propósito foi identificar a frequência,
a dosagem e o momento da prescrição do derivado do Cannabis e seus efeitos
positivos, principalmente na espasticidade, no intuito de analisar os benefícios e
embasar o conhecimento sobre os canabinoides nas síndromes das desordens
neurológicas como a EM.
Os bancos de dados pesquisados foram Pubmed e Periódicos da Capes, no
período de 2012 a 2015. Para a estratégia de pesquisa foram utilizadas combinações
de vocábulos controlados por descritos MeSH (Medical Subject Headings; the US
National Library of Medicine’s controlled vocabular thesaurus) e alguns termos livres
do texto, como cannabidiol/spasticity and multiple slcerosis; cannabidiol/multiple
sclerosis, spasticity/multiple sclerosis para aumentar a sensibilidade da pesquisa. As
combinações utilizadas pelos termos MeSH foram: cannabinoids/administration and
dosage; cannabinoids/history; cannabinoids/physiology; cannabinoids/antagonists
and inhibitors.
Os artigos selecionados e incluídos na pesquisa apresentaram participantes
com diagnóstico clínico de EM, com diferentes graus de acometimento, porém com
presença do quadro espástico. Foi de extrema importância artigos com número de
registro no comitê de ética.
O estudo incluiu intervenções metodológicas de estratégias legitimadas pela
comunidade científica para diferentes vias de administração de canabinóides para
a análise da redução da espasticidade e melhora no processo de reabilitação e
qualidade de vida. As pesquisas que analisaram dosagem, tempo de administração,
início do tratamento com canabinoides e seus efeitos positivos sobre a espasticidade
em sujeitos com esclerose múltipla foram incluídos na pesquisa como padrão ouro
de análise.
A pesquisa incluiu artigos que apresentaram ensaios não randomizados, estudo
de caso-controle e estudo piloto.
O presente estudo comparou os métodos que utilizaram diferentes vias de
administração dos derivados de cannabis e a eficácia desta substância na redução
da espasticidade em pacientes acometidos pela esclerose múltipla.
A exclusão dos artigos baseou na ausência de informações sobre os graus
sintomatológicos da doença, ausência de espasticidade ou presença da mesma
proveniente de outra doença neurodegenerativa, com diagnóstico clínico duvidoso
de esclerose múltipla e baixa clareza nas intervenções terapêuticas com os
canabinóides.
3 | RESULTADOS
Participantes Idade
Quadro Grau de Acometimento
Estudo portadores de média
Espástico da Espasticidade
EM (anos)
Espasticidade, ≥ 2 na EAM
e tratamento antiespástico
TOMASSINI, Valentina et al Sim 51 anos Presente
estável nas 4 semanas
precedentes ao estudo
PODDA, Giulio;
Não _ _ _
CONSTANTINESCU, Cris S
Espasticidade em
NOTCUTT, W et al Sim 57 anos Presente
tratamento com Sativex®
50 ± 9.4
FLACHENECKER, Peter Sim Presente Graus de moderada a grave
anos
WHITING, Penny F.
et al Não _ _ _
STOTT, C. G. et al Não _ _ _
FLACHENECKER, Peter;
50 ± 9.4
HENZE, Thomas; ZETTL, Sim Presente Graus de moderada a grave
anos
Uwe K.
_
LU, Lanting et al Não _ _
Estudo
Redução de, em
duplo cego,
COREY- media, 2,74 pontos
randomizado
BLOOM, Inalatória Sim Sim n=196 Sim Sim Sim no escore de
e cruzado,
Jody et al. Ashworth a mais
placebo
que o placebo.
controlado.
Diminuição na
Análise a Escala Subjetiva
partir de de Espasticidade
exame clínico, e em um objetivo,
neurofisiológico além de melhora
RUSSO,
e parâmetros nos parâmetros
Margherita Spray oral Sim Sim n=30 Sim Não Sim
determinados, de avaliação da
et al
comparando marcha, tanto na
resultados capacidade de
após uso do realizar os testes
Sarivex®. quanto na execução
da velocidade.
Não houve
mudança na fMRI
ativação cerebral
motor-invocada,
nem diferença
Estudo
na excitabilidade
randomizado,
TOMASSINI, motora e espinal
duplo cego,
Valentina Spray oral Sim Sim n=20 Sim Sim Não entre CMBE e
controlado
et al placebo, nem
por placebo,
correlação entre os
cruzado
níveis plasmáticos
de THC ou
CBD e achados
eletrofisiológicos e
exames de imagem.
A melhora da
espasticidade -
Escala de Ashworth
(EA). Em relação
Estudo
ao placebo não
randomizado,
N’OTCUTT, apresentou mudanças
Spray oral Sim Sim paralelo, n=37 Sim Sim Não
W et al significativas.
placebo-
Observaram melhora
controlado
no SGIC e nas
habilidades funcionais
gerais através do
CGIC.
Redução da
espasticidade- NRS.
Diminuição dos níveis
Estudo piloto de espaticidade:
prospectivo início 21,1% dos
FREIDEL,
Spray oral Sim Sim e estudo de n=33 Sim Não Sim pacientes sofriam de
M et al
vigilância pós- espasticidade severa
comercialização. e no fim apenas 3%
estavam gravemente
afetados.
Melhora na
Estudo clínico: espasticidade
satisfação com – EAM. Efeito
o tratamento, positivo na
qualidade de qualidade do sono
FLACHENECKER, vida, prestação - mensurações
Spray oral Sim Sim n=300 Sim Não Sim
Peter aos cuidados em da escala de
pacientes com EM qualificação
que receberam numérica (NRS).
Sativex® na prática Melhoria na função
clínica diária. vesical e na
mobilidade.
Melhora na
espasticidade -
escala NRS, com
benefício máximo
alcançado em 8
SERPELL, Michael Estudo Open
semanas e sem
G.; NOTCUTT, Label, não
Spray oral Sim Sim n=189 Sim Sim Sim evidência de
William; COLLIN, comparativo, de
perca de efeito
Christine extensão
ao longo do
tempo. Mmelhora
na qualidade e
manutenção do
sono.
Melhora na
espasticidade
Estudo segundo a escala
FLACHENECKER,
observacional, NRS e a escala
Peter; HENZE,
Spray oral Sim Sim prospectivo, n=335 Sim Não Sim de Ashwoth, além
Thomas; ZETTL,
multicêntrico, não- de benefícios
Uwe K.
intervencionista na qualidade e
manutençao do
sono.
Titulação máxima de
RUSSO, Spray Oral Delta-9-THC e CBD na 3 sprays na mucosa
Um mês Sim
Margherita et al. Sativex® proporção 1:1 oral com intervalo de 4
horasa
Dose Máxima: 12
Spray Oral Delta-9-THC e CBD na pulverizações/dia Quatro a seis
FREIDEL, M et al Sim
Sativex® proporção 1:1 Dose média: 5,1 semanas
pulverizações/dia
Delta-9-
FLACHENECKER,
Spray Oral tetrahydrocannabinol Média de 6,9 ± 2,8
Peter; HENZE, Thomas; 4 meses Sim
Sativex® e cannabidiol na pulverizações ao dia
ZETTL, Uwe K.
proporção 1:1
NOTCUTT, W et al (2012) 9 2 4 5 0 20
FREIDEL, M et al (2014) 7 2 4 3 1 17
4 | DISCUSSÃO
5 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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ago. 2015.
1 | INTRODUÇÃO E LITERATURA
2 | MATERIAIS
3 | MÉTODOS
4 | RESULTADOS
5 | DISCUSSÃO
6 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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Cephalalgia. 2013; (9): 629-808.
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Neuro-Psiquiatr., São Paulo, v.56, n. 4, p. 734-43, Dec. 1998. Acesso em: 19 Out. 2015.
ILUSTRAÇÕES
Tabelas
Característica Variável N %
Feminino 17 89,47
Sexo
Masculino 2 10,53
Leucodermo 6 31,58
Cor Melanodero 2 10,53
Faiodermo 11 57,89
Tabagista 7 36,84
Tabagismo
Negam 12 63,16
Etilismo Social 11 57,90
Etilismo
Negavam 8 42,10
Gráficos
Gráfico 1 - Resultados individuais baseados no índice de dor de cabeça para o suco placebo e
o suco de maracujá
1 | INTRODUÇÃO
2 | OBJETIVO
3 | METODOLOGIA
4 | RESULTADOS
A literatura atesta que a cirurgia fetal para MMC pode prevenir processos de
vazamento do liquor, protegendo ou revertendo lesões neurológicas do sistema
nervoso periférico com subsequente perda de função em membros e patologias
secundárias, como a malformação de Chiari tipo 2 e a hidrocefalia. Ainda, a
abordagem cirúrgica e os avanços da terapia fetal para MMC previnem insultos
causados pela exposição prolongada da medula espinhal, promovendo a melhora
do desenvolvimento neuropsicomotor (MEULI, 2013)..
O estudo MOMS - Management of Management of Myelomeningocele (MOMs)
trial - conduzido entre 2003 e 2010 comparou o resultado clínico entre conceptos
entre 18 a 25 semanas que foram submetidos a cirurgia intrauterina com uma
população neonatal submetida a cirurgia para MMC. A análise dos resultados dos
158 participantes demonstrou diminuição da mortalidade no grupo submetido a
reparos intrauterinos. A longo prazo, os pacientes submetidos a cirurgia pré-natal
5 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1211-1123, Maio, 2013.
INTRODUÇÃO
A doença de Huntington (DH) é conhecida por ser uma doença neurodegenerativa,
acarretando em sintomas de alteração motora, cognitiva, funcional e comportamental.
A DH foi estudada no século XIX por George Huntington, que analisou a degeneração
de sintomas clínicos semelhantes em pacientes da época e seu caráter familiar.
Entretanto, apenas no final do século XX a doença foi esclarecida de forma mais
Avanços na Neurologia e na sua Prática Clínica Capítulo 17 136
completa pelo grupo Hereditary Disease Foundation. (GIL-MOHAPEL, Joana M,
REGO, Ana Cristina, 2011; RODRIGUES, Guilherme, 2018). Atualmente, sabe-
se que essa doença genética tem um padrão de herança do tipo autossômica
dominante e um curso insidioso e progressivo, com duração de anos - desde o
diagnóstico até a morte, durando cerca de 15-20 anos. Esse dado é importante,
pois, as alterações de comportamento, de humor e de cognição podem começar
antes das desordens motoras severas (SNOWDEN, 2017), trazendo consigo
algumas alterações psiquiátricas (TEIXEIRA, A. L. et al, 2016): como a ansiedade e
a depressão (REEDEKER, N. et al, 2014).
Entre as alterações psiquiátricas mais comuns da DH, encontra-se a depressão,
cursando durante todos os estágios da doença: passando pela fase anterior às
alterações motoras até o estágio final da DH (MACHADO, Beatriz Jorge Macedo de
et al, 2018). Sabe-se que a apresentação da depressão em pacientes com DH se dá
devido a repetições expandidas muito curtas ou longas de citosina-adenina-guanina
(CAG) no gene HTT (conhecido como IT15) (Gardiner SL et al, 2017), resultando em
diminuição das capacidades funcionais, incluindo a progressão da doença e perda
da independência. Assim, uma análise clínica detalhada, pautada numa abordagem
integral à saúde do indivíduo é essencial. Aqui, tem-se como objetivo demonstrar a
importância de uma anamnese e de um acompanhamento completo desse indivíduo;
o olhar do profissional deve ser clínico e não biométrico e fragmentado, como é comum
encontrarmos nos dias atuais. Aqui, o papel do profissional torna-se essencial para
a adesão do paciente e da família aos mais diversos tipos de acompanhamentos,
inclusive, o psicológico (EPPING , Eric A; PAULSEN, Jane S, 2011).
OBJETIVOS
Geral
De forma ampla, esse trabalho busca enfatizar a necessidade de abordar a
avaliação da saúde do paciente com DH de forma integral, focando não só nas suas
alterações motoras, mas também na sua saúde mental e todas as repercussões que
podem perpassar a DH.
Específicos
Esse estudo tem como objetivo avaliar a relação da ansiedade e da depressão
como fatores impactantes da qualidade de vida em pacientes com Doença de
Huntington; além do impacto que o profissional de saúde pode ter com empatia e
reconhecimento das individualidades.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O estudo encontrou que cerca de 33% a 76% dos pacientes acometidos pela
DH têm oscilação de humor, comportamento caracteristicamente agressivo ou algum
transtorno psiquiátrico, sendo a depressão o mais comum (ROOS, 2010). Além da
depressão, o isolamento social, a dificuldade de comunicação e os pensamentos
suicidas são mais comuns indivíduos com DH quando comparados com o restante
da população (WETZEL et al, 2011), assim como um maior índice de suicídio entre
esses pacientes. (SHIMOZAKI, Steve et al, 2015; SILVA, C. S. da; LINDAU , T. A.;
GIACHETI , C. M., 2015)
As alterações emocionais surgem no início do progresso da DH- sendo a
primeira manifestação em da doença 31% dos casos (RIBEIRO, Raquel, 2006).
Como consequência, os pacientes têm mais dificuldade de inclusão social, com
contrariedade de formar laços interpessoais e de adequação às convenções sociais
pré-estabelecidas (SNOWDEN, 2017). O resultado é que patologias psiquiátricas
acabam por envolver esses pacientes: sendo depressão, apatia, irritabilidade e
ansiedade as mais comuns, cada uma com sua trajetória no decorrer da doença.
A pesquisa indicou, ainda, que quanto maior o número de sintomas
neuropsiquiátricos, mais facilmente serão afetadas as capacidades funcionais do
paciente com HD. Essa diminuição das capacidades funcionais está relacionada
com depressão e apatia, sendo os sintomas neuropsiquiátricos piores à medida que
as capacidades funcionais do individuo são mais prejudicadas (SELLERS; RIDNER;
CLAASSEN; 2019).
Segundo Dale e Duijn (2015, p.262) “dependendo do estágio da doença,
cerca de 34% a 61% dos pacientes com DH podem apresentar ansiedade”. Foi
encontrado, ainda, que muitos sintomas psiquiátricos podem preceder as alterações
neuromotoras na DH. No entanto, apesar de muitas pesquisas mostrarem que
CONCLUSÃO
Percebe-se, portanto, que indivíduos com DH passam por mais alterações
biopsicossociais, quando comparados com indivíduos sem o diagnóstico de DH. As
doenças psiquiátricas são fortemente presentes nesses pacientes, mesmo quando
os sintomas motores ainda não estão manifestos- sendo depressão e a ansiedade
são duas fortes patologias que afetam a saúde mental e, como consequência, a
qualidade de vida desses pacientes. Não obstante, tal processo pode ser amenizado
com uma atuação mais empática do profissional de saúde diante da individualidade
Avanços na Neurologia e na sua Prática Clínica Capítulo 17 141
e da integralidade de cada caso, focando não só no paciente, mas também em toda
a estrutura familiar que o cerca. Além disso, o trabalho multidisciplinar e das terapias
acompanhadas pelo psicólogo são de marcante importância.
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1 | INTRODUÇÃO
2 | OBJETIVO
4 | RESULTADOS
6 | CONCLUSÃO
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1 | INTRODUÇÃO
2 | OBJETIVO
4 | RELATO DO CASO
5 | DISCUSSÃO
6 | CONCLUSÃO
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LHERMITTE-DUCLOS DISEASE:
Thamires Gonçalves de Souza Nogueira
LITERATURE REVIEW
Universidade Federal de Pernambuco
Recife – PE ABSTRACT: In 1920 a diffuse cerebellar
Gabriela Andrade Dias de Oliveira ganglioneuroma, now known as Lhermitte-
Universidade Federal de Pernambuco Duclos Disease (LDD), was first described.
Recife – PE Classified as rare disease, its contribution of
Marcelo Moraes Valença cases described in the literature is equivalent
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de to 220, 90% corresponding to patients with 34
Pernambuco ± 14 years and 10% to the child and elderly
Recife – PE population; no evidence of gender preference.
It is symptomatically characterized by the triad:
headache, ataxia and vision disorders; however,
RESUMO: Em 1920 foi descrito pela primeira
its spectrum ranges from asymptomatic to
vez um ganglioneuroma difuso do cerebelo,
significant impairment of quality of life. The
hoje conhecido como Doença de Lhermitte-
recommended treatment is surgical resection,
Duclos (DLD). Classificada como doença rara,
although there are reports of conservative
seu aporte de casos descritos na literatura
treatment.
equivale a 220, 90% correspondentes a
KEYWORDS: Lhermitte-Duclos Disease; Diffuse
pacientes com 34±14 anos e 10% a população
Cerebellar Ganglioneuroma; Hamartoma; Rare
infantil e idosa; sem evidências de predileção
disease
por sexo. Caracteriza-se sintomatologicamente
pela tríade: cefaléia, ataxia e distúrbios da
visão; entretanto seu espectro varia desde 1 | METODOLOGIA
assintomático até comprometimento importante
da qualidade de vida. O tratamento preconizado Utilizou-se as bases de dados do PubMed,
é a ressecção cirúrgica, apesar de haver relatos SciELO, UpToDato e BIREME (Portal Regional
de tratamento conservador. da Biblioteca Virtual em Saúde) para a revisão
PALAVRAS-CHAVE: Doença de Lhermitte- literária.
Ducles; Ganglioneuroma difuso do cerebelo; No PubMed foi aplicado o descritor
Avanços na Neurologia e na sua Prática Clínica Capítulo 20 162
“Lhermitte Duclos Disease not Cowden Syndrome” e os filtros “case report”, “Humans”,
“Child: birth-18 years”, totalizando um apanhado de 19 artigos, selecionando-se 12
pela avaliação do título somado ao resumo do artigo.
Já na base SciELO, ao aplicar o descritor “Lhermitte Duclos Disease not
Cowden Syndrome” nenhum artigo foi encontrado; o mesmo aconteceu na base do
UpToDate, sendo assim, não houve aproveitamento de artigos dessas duas bases
de dados.
Entretanto, no BIREME, ao usar o descritor “Lhermitte Duclos Disease not
Cowden Syndrome” foram encontrados 210 artigos, sendo que ao usar os filtros
“ Relato de caso”, “Humanos” e “Pediatria”, o total encontrado foi de 7 artigos. Ao
avaliar os títulos juntamente ao resumo dos artigos, 5 deles foram excluídos e
manteve-se 2 apenas.
Dessa maneira, o número de publicações encontradas nas bases de dados
utilizadas para a realização da revisão bibliográfica do presente artigo se fez a partir
de 14 artigos.
2 | REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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CONCEITOS
Poliomielite – Escolhemos três conceitos com o propósito de apresentar uma
definição mais completa da poliomielite:
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
A avaliação de um indivíduo com história de poliomielite, que está apresentando
novos problemas de saúde, representa um desafio para o profissional de saúde
devido ao número, complexidade e diversidade dos sintomas, bem como a ausência
de testes diagnósticos específicos, incerteza da causa de base e a falta de
medicamentos ou tratamentos curativos (Oliveira, Quadros 2009 et al).
O diagnóstico de SPP é baseado no quadro clínico, devendo-se excluir as
condições clínicas que mimetizariam a SPP, outras causas que proporcionariam quadro
semelhante, valorizando-se as principais manifestações clínicas da SPP. Não há um
teste diagnóstico específico que possa distinguir entre sobreviventes sintomáticos e
assintomáticos de pólio paralítica prévia. Eletroneuromiografia (ENMG) convencional,
ENMG de fibra única, biopsia muscular e estudos de imunoistoquímica em pacientes
com SPP e em sobreviventes de poliomielite assintomáticos são consistentes com
progresso de desnervação em ambos os grupos. Consequentemente, é essencial
que se colha de cada paciente uma história minuciosa e se faça um exame físico
cuidadoso junto com exames laboratoriais e radiológicos apropriados para excluir
outras condições médicas, neurológicas ou circunstâncias ortopédicas que possam
estar causando ou agravando os sintomas que o paciente sente. (Cashman et al,
1987; Dalakas, 1991; Oliveira e Quadros, 2009).
Vários critérios diagnósticos foram propostos até o momento para definir o
significado e a inclusão diagnóstica da Síndrome Pós- Poliomielite.
Mulder, Rosenbaum, Layton (1972), propuseram, pela primeira vez, os critérios
diagnósticos para a progressão tardia da fraqueza em sobreviventes de poliomielite.
Além de estabelecerem o primeiro critério diagnóstico da SPP, Mulder e seus
colaboradores diferenciaram a então conhecida “Síndrome de progressão tardia da
poliomielite” da esclerose lateral amiotrófica. Quatorze anos mais tarde Dalakas et
al, em (1986) propuseram uma nova definição diagnóstica para a SPP e em, 1995,
apresentaram modificações na definição diagnóstica para a SPP e acrescentaram
uma sub-classificação para os sinais e sintomas denominado PPMA post-polio
muscular atrophy.
Um ano mais tarde (1987), Halstead e Rossi propuseram critérios diagnósticos
mais completos e elaborados, que consistia em dois critérios: o primeiro, com quatro
itens para a confirmação da poliomielite aguda e o segundo com cinco itens para
a confirmação de SPP. Foi essencialmente um diagnóstico por exclusão. Halstead
Tabela 1 - Número de casos por grupo de anos endêmicos, epidêmicos e pós vacinais por faixa
etária dos casos de poliomielite aguda
Idade
(meses) Anos Total
HD
N (%)
(< 3) (3–11) 1–2 3-4 5-6 7 –9 10-13 17–30
N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)
05 82 113 22 06 07 - - 235
SP
(55,6) (39,4) (34,4) (30,1) (37,5) (29,2) - - (35,3)
04 126 215 51 10 17 04 03 430
SPP
(44,4) (60,6) (65,5) (69,9) (62,5) (70,8) (100) (100) (64,7)
09 208 328 73 16 24 04 03 665*
Total
(1,4) (31,3) (49,3) (11,0) (2,4) (3,6) (0,6) (0,4) (100)
Figura 3: Representação esquemática da história natural da SPP dos casos tardios (casos) e
dos casos de poliomielite até dois anos de idade (controles).
Poliomielite tardia-tardia
Sexo feminino
Aspectos terapêuticos
Uma vez estabelecido o dignóstico, o paciente deve ser orientado para o
entendimento das suas bases etiopatogênicas (causa e efeito) para que as medidas
terapêuticas sejam introduzidas: a) mudança e aquisição de novos hábitos, com
Avanços na Neurologia e na sua Prática Clínica Capítulo 21 178
realização de atividade física sob uma forma de poupar dispêndio desnecessário
de energia; b) tratamento preventivo do comprometimento das unidades motoras.
Os pacientes com história de poliomielite tardia com ou sem a instalação da SPP,
deverão ter as medidas terapêuticas diferenciadas.
CONCLUSÕES
Após 16 anos da instalação do ambulatório de SPP, no Setor de Investigação
de Doenças Neuromusculares, concluímos que: 1- A poliomielite aguda instalada
em idade mais tardia (igual ou maior a quatro anos) ocorreu em 10,7% dos casos
da casuística estudada, na maioria das mulheres entre quatro e cinco anos de
idade (Grupo Poliomielite Tardia), e na maioria dos homens entre seis e trinta anos
(Grupo Poliomielite Tardia-Tardia). 2 - O quadro clínico da poliomielite aguda foi
mais grave nos pacientes do Grupo Poliomielite Tardia e do sexo masculino. 3 - A
recuperação funcional, após a fase aguda da poliomielite, também foi melhor e mais
rápida nos pacientes Grupo Poliomielite Tardia-Tardia e, especialmente, do sexo
masculino. 4 - As manifestações clínicas de síndrome pós-poliomielite (SPP) foram
mais precoces nos pacientes Grupo Poliomielite Tardia-Tardia e do sexo feminino.
5 - Os pacientes mais susceptíveis a desenvolverem SPP são: poliomielite tardia;
mais velhos (Poliomielite Tardia-Tardia); hospitalizados com maior gravidade na
poliomielite aguda. 6 – Os pacientes mais susceptíveis a desenvolverem SPP mais
precocemente são: Recuperação funcional mais rápida; Mulheres; Mais velhos
(Poliomielite Tardia-Tardia).
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Demência 26
Depressão 9, 26, 46, 99, 101, 123, 135, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 145, 147, 149, 150, 151
Desenvolvimento neuropsicomotor 130, 131, 132, 133
Diabetes mellitus 182
Doença de huntington 135, 136, 137, 138, 140, 142, 143
Doença de lhermitte-duclos 162, 163, 164, 165, 166
Doença de parkinson 1, 11, 15, 19, 25
Doença neurodegenerativa 25, 109, 136
Enfermagem 49, 61, 63, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 72, 73, 75, 76, 77, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 95,
96, 97, 98, 100, 101, 102, 104, 105
Envelhecimento 2, 33, 52, 61, 62, 63
Ependimoma 155, 156, 157, 158, 159, 160
Equilíbrio 1, 3, 6, 7, 8, 9, 10, 29, 30, 32, 33, 34, 35, 39, 41, 99
Equipe de enfermagem 86, 88, 89, 90
Equipe multiprofissional 88, 92, 93, 94, 95, 96, 100
Esclerose lateral amiotrófica 36, 37, 38, 40, 42, 43, 44, 45, 46, 54, 55, 172
Esclerose múltipla 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 106, 107, 109, 110, 118, 119
Espasticidade 29, 31, 32, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 115, 116, 117, 118, 119, 120
Fisioterapia 1, 2, 3, 4, 7, 8, 10, 11, 27, 32, 36, 37, 39, 41, 42, 49, 52, 97, 98, 101, 159, 160, 182
Fraqueza muscular 29, 32, 36, 45, 168, 169, 170, 171, 173
Idoso 2, 32, 35, 55, 61, 62, 63, 64, 65, 96, 101, 164
Metodologia ativa 65
Migrânea 121, 122, 123, 124, 125, 126
Qualidade de vida 1, 2, 3, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 30, 32, 35, 44, 46, 54, 63, 67, 75, 76, 92, 93, 94,
96, 101, 103, 106, 107, 108, 109, 113, 115, 117, 118, 135, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 143,
144, 147, 149, 150, 151, 152, 162, 171
Queda 2, 6, 29, 30, 32, 34, 99, 103
Reabilitação 1, 3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 35, 36, 38, 39, 42, 43, 46, 47, 74, 76, 78, 92, 94, 95, 96, 97,
98, 99, 100, 101, 104, 106, 109, 119, 120, 141, 146, 173
Vírus zika 56