Desenvolvimento Positivo Através Do Desporto: Nuno José Corte-Real Correia Alves
Desenvolvimento Positivo Através Do Desporto: Nuno José Corte-Real Correia Alves
Desenvolvimento Positivo Através Do Desporto: Nuno José Corte-Real Correia Alves
Competência : Uma visão positiva das próprias ações em áreas específicas, incluindo
habilidades sociais e acadêmicas.
Confiança : Um senso interno de autoestima e autoeficácia geral positiva.
Conexão : Vínculos positivos com pessoas e instituições que se refletem nas trocas
entre o indivíduo e seus pares, família, escola e comunidade e nas quais ambas as partes
contribuem para o relacionamento.
Esta nova perspetiva, amplamente explanada na literatura (e.g., Benson, 2006; Damon,
2004; Lerner et al., 2005; Lerner, Phelps, Forman, & Bowers, 2009), vem dominando as
abordagens ao desenvolvimento dos jovens, encarando-os como recursos a desenvolver
e não como problemas a gerir (Damon, 2004; Lerner et al., 2005; Roth & Brooks-Gunn,
2003).
Existem vários projetos que utilizam o Desporto como meio para promover o
Desenvolvimento
Positivo visando não apenas o desenvolvimento físico, mas também aspetos sociais,
emocionais e cognitivos. Estes projetos procuram criar ambientes que promovam o
desenvolvimento holístico das pessoas, abordando diferentes aspetos das suas vidas e
demonstram como o Desporto pode ser uma ferramenta poderosa para promover o
desenvolvimento pessoal, a inclusão social e a construção de comunidades mais
saudáveis.
1 - RESPEITO –
• Essencialmente espera-se que haja respeito pelos sentimentos e
direitos dos outros, que se saiba ouvir as opiniões de todos, que se
saiba falar de uma forma respeitosa e que se consiga resolver de uma
forma pacifica os conflitos que acabam sempre por acontecer.
No 2º nível – 2 - PARTICIPAÇÃO/ESFORÇO –
• Juntamente com o 1º nível são considerados os níveis de iniciação.
• É fundamental que os participantes estejam mesmo sempre presentes, e não só às
vezes, ou
seja que os participantes sejam assíduos e pontuais.
• Depois, quando estão, é fundamental que se comprometam, se apliquem e se
envolvam nas
diferentes atividades propostas, tanto quanto possível de uma forma intrínseca, ou seja,
com prazer, gostando de estar e com vontade de voltar na próxima sessão.
3º nível – 3- AUTONOMIA –
• Palavra nuclear esta em todos estes processos e tão referida, mas provavelmente tão
pouco
consistentemente aplicada.
• Organizar as aulas de maneira a que os participantes possam ter voz, possam decidir
de
uma forma responsável, é algo que deve fazer parte das nossas práticas em programas
que
queiram, de facto, desenvolver de uma forma positiva os participantes
São valores do desporto: o respeito pelas regras e pelo adversário, árbitro ou juiz; o Fair
Play ou
jogo limpo; a tolerância; a amizade; a verdade; a aceitação do resultado; o
reconhecimento da
dignidade da pessoa humana; o saber ser e estar; a persistência; a disciplina; a
socialização; os
hábitos de vida saudável; a interajuda; a responsabilidade; a honestidade; a humildade; a
lealdade; o respeito pelo corpo; a imparcialidade; a cooperação e a defesa da inclusão
social em todas as vertentes.
“Um atleta até pode vencer uma corrida porque teve um melhor
desempenho físico mas se, ao longo da mesma, manifestou um mau
comportamento ao nível do seu carácter, este obteve simplesmente um
bom resultado, mas não foi um verdadeiro campeão. Um verdadeiro
campeão, para além de vencer, deverá vencer com Valores.” (Lima &
Marcolino, 2012, p.19)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lerner, R. M., Lerner, J. V., Almerigi, J., Theokas, C., Phelps, E., Gestsdottir, S. Naudeau, S.,
Jelicic, H., Alberts, A. E., Ma, L., Smith, L. M., Bobek, D. L., Richman-Raphael, D.,
Simpson, I., Christiansen, E. D. & von Eye, A. (2005). Positive youth development,
participation in community youth development programs, and community contributions
of fifth grade adolescents: Findings from the first wave of the 4-H study of positive
youth development. Journal of Early Adolescence, 25(1), 17-71.
Baptista, C., Corte-Real, N., Regueiras, L., Dias, C., Martinek, T., & Fonseca**, A.
(2019). Estratégias para o desenvolvimento da responsabilidade pessoal e
social.