Actos Bancários em Geral
Actos Bancários em Geral
Actos Bancários em Geral
Faculdade de Engenharia
I - GUPO
Licenciatura em Direito
Faculdade de Engenharia
I – GUPO
Licenciatura em Direito
Discentes:
Matilde Cansepe
Ano de Frequência: 4º
Capítulo I: Introdução.......................................................................................................................1
1. Introdução.....................................................................................................................................1
1.2. Objectivos..................................................................................................................................1
5. A Celebração................................................................................................................................5
7. Acto Nuclear.................................................................................................................................6
1. Conclusão.....................................................................................................................................9
2. Referências bibliográficas..........................................................................................................10
Capítulo I: Introdução
1. Introdução
A estrutura do trabalho comporta três capítulos, este introdutório, o segundo faz a revisão
bibliográfica discutindo o objecto de análise deste trabalho e finalmente o capítulo conclusivo
onde estão presentes a conclusão e as referências bibliográficas.
1.2. Objectivos
Este trabalho tem como objetivo geral abordar a matéria inerente aos “Actos bancários em
geral”
1. Contratação mitigada
A contratação bancária, não só, mas principalmente, tem como terceira via, entre o
contratar e não contratar, a contratação mitigada que dá azo a direitos e deveres diferentes do
contrato clássico e que cria vínculos mais lassos do que a própria promessa não executável
especificamente.1
2.1. Formação
Segundo Waty (2011), são duas as correntes que falam sobre a formação das cláusulas
contratuais gerais. Uma defende que elas são pré-estabelecidas, que não existe livre manifestação
da vontade, que uma das partes fica adistrita à vontade da parte proponente. Esta desigualdade
das partes seria, por si, suficiente para afastar a ideia de uma relação contratual. A outra corrente
contratualista entende que existe manifestação da vontade no contrato de adesão, sustentam a sua
tese no facto de que o aderente participa na relação, manifestando sua vontade no acto da
contratação, tendo, sobre esse aspecto e por isso, bilateralidade.2
O consenso das duas correntes atinge-se com a aceitação de dois tipos de cláusulas, as
acessórias e as essências, estas últimas inalteráveis e só podendo produzir efeitos sobre o aderente
quando incertas de modo a precisar ou a completar as acessórias. Segundo o professor Menezes
cordeiro, isso significa que as cláusulas contratuais gerais não devem fazer esquecer que elas
questionam na práctica, apenas a liberdade de estipulação e não a liberdade de celebração e que,
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Cordeiro A. M. (2014). Direito Bancário (5 ed.). Coimbra, Coimbra, Portugal: Almedina.
2
Chongo, F. J. L. P. (). Cláusulas contratuais gerais. – Trabalho apresentado no INSCTM
2
como está, só se produzirão os efeitos jurídicos pretendidos quando incluídos nos negócios
singulares e mediante aceitação do aderente por celebração do respectivo contrato. (CORDEIRO)
O princípio da simplicidade;
O princípio da rapidez;
O princípio da ponderação bancária.
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Cordeiro A. M. (2014). Direito Bancário (5 ed.). Coimbra, Coimbra, Portugal: Almedina.
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bancário Moçambicano e pelo papel que assumem no plano do Direito bancário institucional,
houve que os inserir na dogmática geral.
5. A Celebração
A propósito da formação do contrato, e fosse qual fosse o esquema então seguido, uma
doutrina radical, hoje abandonada, entendia que, nas negociações preliminares, não havia Direito
aplicável: as partes seriam inteiramente livres, podendo assumir as atitudes arbitrárias que
entendessem. Não é, contudo, assim. Nas negociações preliminares, as partes devem respeitar os
valores fundamentais da ordem jurídica, pautando-se pela boa-fé.
7. Acto Nuclear
A abertura de conta e o acto nuclear pelo qual o banqueiro e o cliente assumem deveres
recíprocos de, na sua relação, praticar várias operações bancárias; tem natureza complexa e
perene. Do contrato de abertura de conta pode surgir muitos outros contratos, por exemplo,
contratos de depósito, de mútuo, de desconto, de abertura de crédito, para além de ter acesso a
variadíssimos serviços postos à disposição pelo banqueiro. (Xavier, 1999, p. 299)
Para a conta corrente, são elementos necessários e essênciais, o contrato de conta corrente
celebrado entre um banqueiro e um cliente. A abertura de conta não dispõe de qualquer regime
legal, e um tipo social, assentado somente nas cláusulas contratuais gerais dos bancos,
comumente designadas condições gerais e nos usos e legislação bancária.
A abertura de conta conclui-se pelo preenchimento de uma ficha, com aposição de assinatura que
será válida para cheques, por exemplo as cláusulas gerais prevêm três negócios subsequentes:
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Conceição de crédito por descobertos em conta - concessão pela admissão de um saldo
favorável ao banqueiro e não ao cliente que depende de decisão do banqueiro, quando é
saldo negativo.
O cliente pode dispor permanentemente do seu saldo, o que dá lugar a extractos, a emitir
pelo banheiro cuja aprovação, pelo cliente, e em regra clássica e consolida os movimentos que
deles conste. A redução dos efeitos da conta corrente em elementos próprios de diversos
contratos deve ser entendida, contudo, em termos unitários. Conclui-se que a conta corrente é
uma forma de extinção de obrigações sucessivas, por compensação, não facultando por si outras
extinções.
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Xavier, J. J. (1999). Contrato Bancário: in temas de Direito Bancario. Maputo: Mediateca do BCI.
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novo contrato, conforme os artigos 349 e 777 CC. Havendo o prazo estipulado para o
encerramento da conta, nenhuma das partes pode por termo ao contrato.
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Capítulo III: Conclusão
1. Conclusão
Exte trabalho abordou a matéria inerente aos actos bancários em geral, ao fim do mesmo
concluímos que na contratação mitigada as cartas de intenção, os acordos de base e os protocolos
complementares que são verdadeiros contratos que incluem deveres de procedimento, de esforço
ou de negociação. No campo bancário tem aplicação os princípios gerais do direito privado
(tutela da pessoa, autonomia privada, boa-fé, responsabilidade civil e propriedade e sua
transmissão) e do Direito público, nas áreas onde este aflui (legalidade, igualdade,
imparcialidade, proporcionalidade e boa-fé). A culpa in contrahendo (responsabilidade negocial)
é um instituto geral do Direito privado.
A abertura de conta e o acto nuclear pelo qual o banqueiro e o cliente assumem deveres
recíprocos de, na sua relação, praticar várias operações bancárias; tem natureza complexa e
perene. Para a conta corrente, são elementos necessários e essênciais, o contrato de conta corrente
celebrado entre um banqueiro e um cliente.
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2. Referências bibliográficas
Doutrina:
Waty, T. A. (2011). Direito Bancário (2 ed.). Maputo, Maputo, Mocambique: Escolar Editoras.
Legislação:
Código Civil
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