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Código de Ética Dos Servidores Públicos Municipais de Campo Grande

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CÓDIGO DE ÉTICA

DOS agentes PÚBLICOS DO


MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE
APRESENTAÇÃO

A elaboração e a publicação deste Código de É ca dos Agentes Públicos do


município de Campo Grande significam um grande passo para aprimorar a polí ca de
transparência da administração municipal.
A execução deste trabalho envolveu vários grupos de servidores de todas as
áreas que, por meio do estudo e análise criteriosa de vários outros textos existentes
em inúmeros entes públicos e privados, definiram as linhas básicas deste que será o
primeiro Código de É ca dos servidores de nosso município.
Em todas as partes do mundo contemporâneo órgãos públicos e empresas
privadas têm se dedicado às a vidades de compliance, visando estabelecer padrões
de conduta de grupos funcionais com o obje vo de corrigir distorções que possam
acarretar prejuízos sociais para todos aqueles que u lizam dos serviços oferecidos por
estas ins tuições.
Ao aprovar este decreto temos a certeza de que, de maneira clara, direta e
pedagógica, vamos avançar nos processos que uniformizam a conduta dos nossos
servidores, garan ndo ao cidadão(ã) um instrumento valioso para a melhoria dos
serviços que prestamos à comunidade

MARQUINHOS TRAD
Prefeito de Campo Grande

Agosto de 2019

CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande


DECRETO n. 13.950, DE 2 DE AGOSTO DE 2019.

Ins tui o Código de É ca dos agentes públicos municipais.

MARCOS MARCELLO TRAD, Prefeito Municipal de Campo Grande, Capital do Estado


de Mato Grosso do Sul, no uso de suas atribuições que lhe confere os incisos VI e VIII,
alínea 'a', do art. 67 da Lei Orgânica do Município;

DECRETA:

Art. 1º Fica ins tuído o Código de É ca dos agentes públicos municipais, constante do
Anexo Único deste Decreto, aplicável a todos os órgãos e en dades da Administração
Direta e Indireta do Poder Execu vo Municipal.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor 60 (sessenta) dias após a sua publicação.

CAMPO GRANDE-MS, 2 DE AGOSTO DE 2019.

MARCOS MARCELLO TRAD


Prefeito Municipal

LUIZ AFONSO DE FREITAS GONÇALVES


Secretário Municipal da Controladoria-Geral
de Fiscalização e Transparência

CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande


sumário

6 TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


6 CAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS E DA FINALIDADE
10 CAPÍTULO II - DO OBJETIVO E DOS PROPÓSITOS DO CÓDIGO
11 TÍTULO II - DAS NORMAS DE CONDUTA E COMPORTAMENTO
11 CAPÍTULO I - DOS DIREITOS
12 CAPÍTULO II - DOS DEVERES E DAS CONDUTAS
16 TITULO III - DA GESTÃO ÉTICA
16 CAPÍTULO I - DA COMISSÃO DE ÉTICA
19 CAPÍTULO II - DOS PROCEDIMENTOS
20 CAPÍTULO III - DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES
22 TÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande


Anexo único ao Decreto n. 13.950/2019

Código de É ca dos agentes públicos do


município de Campo Grande/MS

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E DA FINALIDADE

Art. 1º O Código de É ca dos agentes públicos do município de Campo


Grande/MS, ins tuído pelo Decreto n. 13.950, de 2 de agosto de 2019, é o
instrumento de fortalecimento dos valores é cos e da consciência é ca no
relacionamento com as autoridades públicas e os cidadãos.

Parágrafo único. Para fins deste Código, entende-se por agentes públicos
todos que, por força de lei, contrato ou qualquer outro ato jurídico, preste serviços ao
Município de Campo Grande/MS como servidor estatutário ou com vínculo de
natureza temporária, excepcional ou eventual, ainda que não remunerado, inclusive
os servidores ina vos, em gozo de licença ou afastado.

Art. 2º O Código de É ca tem a finalidade de orientar os agentes públicos do


Município de Campo Grande/MS sobre as normas gerais de conduta, comportamento
e a tudes, com os seguintes obje vos:

I - fortalecer a imagem ins tucional;

II - criar ambiente adequado ao convívio social;

III - promover a prá ca e a conscien zação de princípios de conduta;

IV - ins tuir instrumento referencial de apoio à decisão é ca co diana; e

V - fortalecer o caráter é co.

Art. 3º A conduta dos agentes públicos do Município de Campo Grande/MS


será guiada pelo comportamento é co, que deve nortear o exercício do cargo ou
função no ambiente de trabalho, observado os seguintes princípios e valores:

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CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande
I - legalidade, impessoalidade, moralidade, transparência e eficiência;

II - supremacia do interesse público sobre o privado;

III - hones dade, discrição, urbanidade, decoro e boa-fé;

IV - zelo permanente pela imagem e integridade ins tucional, profissional e


pessoal;

V - sigilo profissional e imparcialidade;

VI - neutralidade polí co-par dária, religiosa e ideológica, de modo a evitar


que elas influenciem a capacidade de desempenhar as responsabilidades
profissionais com imparcialidade.

VII - defesa do elemento é co e zelo pela excelência na prestação dos


serviços de sua responsabilidade; e

VIII - equilíbrio, razoabilidade e a proporcionalidade entre a legalidade e a


finalidade, a fim de consolidar a moralidade do ato administra vo que efe var.

Parágrafo único. As prioridades no exercício de cargo ou função deverão


estar norteadas na prá ca de atos, dentro e fora da Administração Pública Municipal,
que reflitam a vocação do próprio poder estatal e preservem a honra e o conjunto de
valores morais e é cos dos agentes públicos.

Art. 4º Nas relações estabelecidas com públicos diversos, o agente público


deve apresentar conduta equilibrada e isenta, não par cipando de transações ou
a vidades que possam comprometer a sua dignidade profissional ou desabonar a sua
imagem pública, bem como a da Administração Pública Municipal.

§ 1º O exercício do cargo ou da função pública deve ser profissional e,


portanto, se integra à vida par cular de cada agente público.

§ 2º Os fatos e atos verificados na conduta co diana da vida privada do


agente público poderão influenciar no conceito de sua vida funcional.

Art. 5º O agente público deverá pautar o seu comportamento consoante as

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CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande
seguintes diretrizes:

I - no relacionamento com autoridades públicas: respeito às regras


protocolares, às respec vas competências e à coordenação estabelecida para a ação;

II - no relacionamento com a sociedade em geral: respeito aos valores, às


necessidades e às boas prá cas da comunidade, contribuindo para a construção e
consolidação de uma consciência cidadã;

III - no relacionamento com a imprensa, desde que devidamente autorizado:


observância das normas e da posição oficial da Administração Pública Municipal e
cuidado com a expressão de opiniões contra a honorabilidade e o desempenho
funcional de outro agente público; e

IV - no relacionamento com contratados: atuação com profissionalismo,


impessoalidade e transparência, com atenção para os aspectos legais e contratuais
envolvidos, resguardando-se de eventuais prá cas desleais ou ilegais de terceiros.

Art. 6º O relacionamento com os munícipes deve ser realizado com


agilidade, presteza, qualidade, urbanidade e respeito, proporcionando informações
claras e confiáveis e atuando de modo a harmonizar suas relações com a
Administração Pública Municipal, firmado nas seguintes condutas:

I - evitar interrupções por razões alheias ao atendimento;

II - manter clareza de posições e decoro, com vistas a mo var respeito e


confiança;

III - agir com profissionalismo em situações de conflito, procurando manter o


controle;

IV - orientar e encaminhar corretamente, quando o atendimento precisar ser


realizado em outro órgão ou en dade.

Art. 7º O relacionamento no ambiente de trabalho deve cons tuir-se do


convívio alicerçado na cordialidade, no respeito mútuo, na equidade, no bem-estar, na
segurança de todos, na colaboração e no espírito de equipe, na busca de um obje vo
comum, independentemente da posição hierárquica ou do cargo ou função, sendo
devidas as seguintes condutas:

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CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande
I - contribuir com um ambiente de trabalho livre de ofensas, difamação,
exploração, discriminação, repressão, in midação, assédio e violência verbal ou não
verbal;

II - compar lhar com os demais colegas os conhecimentos e as informações


necessárias ao exercício das a vidades próprias da Administração Pública Municipal,
respeitadas as normas rela vas ao sigilo;

III - dispensar aos servidores a vos, aposentados ou licenciados e aos atuais


e ex-colaboradores o mesmo tratamento, quando estes demandarem serviços da
Administração Pública Municipal no exercício de a vidades profissionais;

IV - não permi r que interesse de ordem pessoal, simpa as ou an pa as


interfiram no trato com colegas, público em geral e no andamento dos trabalhos;

V - não prejudicar deliberadamente, no ambiente de trabalho ou fora dele,


por qualquer meio, a imagem da Administração Pública Municipal ou a reputação de
seus agentes públicos;

VI - abster-se de emi r opinião ou adotar prá cas que demonstrem


preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade, gênero, credo e quaisquer outras formas
de discriminação ou que possam perturbar o ambiente de trabalho ou causar
constrangimento aos demais agentes públicos; e

VII - zelar pela correta u lização de recursos materiais, equipamentos,


serviços contratados e veículos oficiais de prestadores de serviço colocados à sua
disposição no interesse do serviço público.

Art. 8º O agente público ocupante de cargo em comissão, função de


confiança ou que mantenha vínculo de trabalho com a Administração Pública
Municipal, que coordene, supervisione ou gerencie outros agentes públicos deve:

I - ser é co e agir de forma clara e inequívoca, buscando ser exemplo de


moralidade e profissionalismo;

II - buscar meios de propiciar um ambiente de trabalho harmonioso,


coopera vo, par cipa vo e produ vo; e

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CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande
III - agir com urbanidade e respeito, tratando as questões individuais com
discrição.

CAPÍTULO II
DO OBJETIVO E DOS PROPÓSITOS DO CÓDIGO

Art. 9º Este Código de É ca tem por obje vo dar transparência na prá ca de


atos pelos agentes públicos da Administração Pública Municipal, que têm
responsabilidade por não ocultar do munícipe conhecimento dos assuntos que lhe
interessam direta ou indiretamente e agir em total consonância com os princípios que
regem sua conduta funcional, na efe vação dos seguintes propósitos:

I - tornar transparentes os princípios e as normas é cas de conduta dos


agentes públicos municipais e da ação ins tucional, fornecendo parâmetros para que
a sociedade possa aferir sua integridade, eficiência e a lisura do processo decisório
adotado;

II - contribuir para o aperfeiçoamento da conduta e dos valores é cos dos


agentes públicos em exercício;

III - assegurar aos agentes públicos e colaboradores a preservação de sua


imagem e reputação, nas condutas pautadas neste Código de É ca;

IV - propiciar, no campo é co, regras específicas sobre conflito de interesses


públicos e privados e observar a limitação e u lização de informação privilegiada,
após o afastamento do exercício do cargo ou função;

V - reduzir a subje vidade das interpretações pessoais sobre os princípios


é cos adotados pela Administração Pública Municipal;

VI - contribuir para transformar a visão, a missão e os valores,


comportamentos e prá cas organizacionais, orientados para um elevado padrão de
conduta é co-profissional;

VII - manter o sigilo de dados e informações de natureza confidencial ou


pessoal de superiores, colegas ou subordinados, que só a eles digam respeito, às quais
tem acesso em decorrência do exercício do cargo ou função profissional, bem como
informar à chefia imediata ou à autoridade competente quando tomar conhecimento
de que assuntos dessa natureza foram ou estejam sendo revelados;

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VIII - tratar superiores, subordinados e demais pessoas com quem se
relacionar, em razão do trabalho, com urbanidade, cortesia, respeito, educação e
consideração, inclusive quanto às possíveis limitações pessoais; e

IX - oferecer, por meio da Comissão de É ca, uma instância de defesa e


consulta, visando esclarecer dúvidas acerca da conformidade do comportamento do
agente público com os princípios e as normas de conduta tratadas neste Código.

Parágrafo único. Os agentes públicos em exercício na Administração Pública


Municipal observarão os padrões de conduta é cos estabelecidos neste Código e
aqueles que lhes são inerentes ao respec vo regime de trabalho, com o propósito de
preservar e ampliar a confiança da sociedade na integridade, imparcialidade e decoro
da administração pública.

TÍTULO II
DAS NORMAS DE CONDUTA E COMPORTAMENTO

CAPÍTULO I - DOS DIREITOS

Art. 10. São direitos dos agentes públicos:

I - trabalhar em ambiente adequado, que preserve sua integridade sica,


moral, mental e psicológica e o equilíbrio entre a vida profissional e a familiar;

II - ser tratado com equidade, bem como ter acesso às informações que lhe
são inerentes;

III - par cipar das a vidades de capacitação e treinamento necessárias à sua


qualificação e aperfeiçoamento profissional;

IV - estabelecer interlocução livre com colegas e superiores, podendo expor


ideias, pensamentos e opiniões, inclusive para discu r aspecto controverso em
instrução processual;

V - ter respeitado o sigilo das informações de ordem pessoal, que somente a


ele digam respeito, inclusive médicas, que ficarão restritas a ele próprio e aos agentes
públicos responsáveis pelo tratamento dessas informações.

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CAPÍTULO II -
DOS DEVERES E DAS CONDUTAS

Art. 11. São deveres dos agentes públicos:

I - conhecer e cumprir as normas formalmente estabelecidas e


recomendadas por autoridade competente da Administração Pública Municipal, com
o obje vo de desempenhar suas atribuições com competência e responsabilidade,
para obter e manter elevados níveis de eficiência na execução dos seus trabalhos;

II - resis r a todas as pressões de superiores hierárquicos e outros agentes


públicos ou interessados que visem a obter quaisquer favores, benesses ou vantagens
indevidas, em decorrência de ações ou omissões imorais, ilegais ou an é cas, e
denunciá-las à autoridade competente;

III - manter neutralidade no exercício profissional, conservando sua


independência em relação às influências ideológicas, religiosas ou polí cas, de modo
a evitar que estas venham a afetar sua capacidade para desempenhar com
imparcialidade suas responsabilidades profissionais;

IV - abster-se de conduta que possa caracterizar preconceito, discriminação,


constrangimento, assédio de qualquer natureza, desqualificação pública, ofensa ou
ameaça a terceiros ou aos demais agentes públicos da Administração Pública
Municipal;

V - representar imediatamente à chefia ou autoridade competente todo e


qualquer ato, fato ou ação que tenha tomado conhecimento, em razão do cargo ou
função, que seja contrário ao interesse público e/ou prejudicial à Administração
Pública Municipal e à sua imagem ins tucional;

VI - evitar quaisquer ações ou relações conflitantes ou potencialmente


conflitantes, com suas responsabilidades funcionais, situação patrimonial, a vidades
econômicas ou profissionais que, real ou potencialmente, possam suscitar conflito de
interesses, indicando o modo pelo qual pretende evitá-lo;

VII - abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou


autoridade com finalidade estranha ao interesse público;

VIII - comparecer ao trabalho, nos horários determinados, demonstrando

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CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande
comprome mento com a Administração Pública Municipal, e reconhecer que sua
ausência ao serviço provoca prejuízos e reflexos nega vos;

IX - exercer suas tarefas com rapidez, perfeição e eficiência e proceder com


hones dade, probidade e tempes vidade, escolhendo sempre, a opção que melhor
se adequar à é ca e ao interesse público;

X - não retardar qualquer prestação de contas ou manifestação, condição


essencial para gestão dos bens, direitos e serviços da cole vidade, que es ver sob sua
responsabilidade;

XI - apresentar-se ao trabalho com ves mentas adequadas, evitando o uso


de vestuário e adereços que comprometam a imagem ins tucional e a neutralidade
profissional;

XII - u lizar os materiais fornecidos para a execução do trabalho com


economia e consciência, evitando o desperdício e contribuindo para a
sustentabilidade;

XIII - divulgar e informar a existência e o conteúdo deste Código de É ca no


âmbito da Administração Pública Municipal, es mulando seu entendimento e
cumprimento integral;

XIV - manter-se atualizado quanto a novos métodos, técnicas e prá cas de


trabalho, aplicáveis à sua área de atuação, bem como par cipar de cursos de
capacitação oferecidos pela Administração Pública Municipal;

XV - velar pela adequada aplicação das normas cons tucionais, dos


princípios, das leis e dos regulamentos, bem como denunciar à Comissão de É ca
qualquer infração às normas deste Código que tenha conhecimento.

Art. 12. São condutas exigidas dos agentes públicos:


I - refutar, de maneira inequívoca, quaisquer comissões, presentes,
homenagens, comendas, condecorações, bene cios ou favores, para si ou para
terceiros, de órgãos, en dades ou pessoas que estejam sob subordinação e que
possam comprometer ou restringir seu desempenho funcional;

II - declarar-se suspeito ou impedido para o exercício de sua função na


Administração Pública Municipal, conforme a legislação per nente;

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CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande
III - estar preparado para esclarecer ques onamentos acerca das suas
competências, estabelecidas em legislação própria.

IV - manter a necessária cautela no manuseio de papéis de trabalho,


documentos extraídos de sistemas informa zados, exibição, gravação e transmissão
de dados em meios eletrônicos, a fim de que deles não venham tomar ciência pessoas
não autorizadas;

V - cumprir os horários e os compromissos agendados, exercendo as


prerroga vas do cargo com dignidade e respeito à causa pública;

VI - alertar os demais servidores, quando necessário, das sanções aplicáveis


em virtude de sonegação de processo, documento ou informação e obstrução ao livre
exercício das a vidades de controle interno e externo;

VII - denunciar quaisquer ações que venha a sofrer ou atos ou fatos que tenha
conhecimento que protelem a decisão dos feitos, que limitem sua independência ou
criem restrições à sua atuação;

VIII - observar no exercício da função as regras deste Código de É ca.

Art. 13. Aos agentes públicos fica proibida a prá ca de qualquer ato que
atente contra a honra e a dignidade da função pública e aos compromissos é cos
assumidos neste Código e valores ins tucionais.

Parágrafo único. Os agentes públicos deverão apresentar, anualmente,


declarações referentes ao seu patrimônio e bens, de vínculo de parentes que possa
incidir em nepo smo e de não acumulação de cargos ou funções públicas, que
impeçam o vínculo funcional.

Art. 14. É vedado aos agentes públicos:

I - divulgar ou facilitar a divulgação, por qualquer meio, de informações


sigilosas ob das por qualquer forma em razão do cargo ou função e, ainda, de
relatórios, instruções e informações constantes em processos cujo objeto ainda não
tenha sido apreciado, sem prévia autorização da autoridade competente;

II - manifestar-se em nome da Administração Pública Municipal quando não

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CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande
autorizado e habilitado para tal.

III - alterar ou deturpar, de qualquer forma, o teor de documentos ou


informações que deva encaminhar para providências, u lizando-se da boa-fé das
pessoas ou órgãos.

IV - atribuir a outrem conduta ou erro próprio, bem como, a contrário senso,


apresentar como de sua autoria ideias ou trabalhos de outrem;

V - entreter-se no horário de expediente com assuntos, trabalhos, estudos e


leituras incompa veis com sua função e que prejudiquem a presteza e eficiência na
execução de suas atribuições;

VI - u lizar-se dos meios ou instrumentos de comunicação da Administração


Pública Municipal para tratar de interesses par culares, bem como receber pessoas
para tratar de assuntos assemelhados;

VII - exercer o comércio e fazer divulgação de produtos e serviços dentro das


instalações do Município de Campo Grande/MS e em toda área sua externa, bem
como permi r que terceiros o façam, salvo com prévia autorização de autoridade
competente;

VIII - exercer a vidade profissional aé ca ou incompa vel com a função


pública e os ditames cons tucionais e legais que regem a atuação de agentes públicos,
evitando se ligar a empreendimentos de cunho duvidoso;

IX - receber vantagens indevidas, tais como doações, bene cios ou cortesias


de empresas, grupos econômicos ou autoridades públicas, ressalvadas aquelas
sujeitas às normas de reciprocidade, oferecidas às autoridades estrangeiras, bem
como aceitar presentes.

Parágrafo único. Não se consideram presentes, para os fins do inciso IX deste


ar go, os brindes que não tenham valor comercial ou que sejam distribuídos por
en dades de qualquer natureza a tulo de cortesia, propaganda, divulgação habitual
ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemora vas.

Art. 15. O agente público deverá declarar impedimento ou suspeição nas


situações que possam afetar ou parecer afetar o desempenho de suas funções com
independência e imparcialidade.

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Art. 16. O agente público não pode par cipar de fiscalização ou de instrução
de processo de interesse próprio, de cônjuge, de parente consanguíneo ou afim, em
linha reta ou colateral, até o terceiro grau, de pessoa com quem mantenha ou
manteve laço afe vo ou inimigo ou que envolva órgão ou en dade com o qual tenha
man do vínculo profissional, nos úl mos dois anos.

TITULO III
DA GESTÃO ÉTICA

CAPÍTULO I
DA COMISSÃO DE ÉTICA

Art. 17. A Comissão de É ca integra a estrutura da Controladoria-Geral de


Fiscalização e Transparência.

Art. 18. A Comissão de É ca será formada por cinco agentes públicos, em


igual número de suplentes, escolhidos dentre integrantes do quadro de pessoal da
Administração Pública Municipal, sendo, no mínimo, três dos tulares ocupantes de
cargo efe vo, além de um secretário com função exclusiva para secretariar trabalhos
do colegiado.

§ 1º A escolha dos membros da Comissão de É ca deverá recair


preferencialmente em servidores estatutários, de comprovada idoneidade em suas
condutas e que nunca sofreram punição administra va ou penal, e a indicação será
feita pelo Secretário Municipal da Controladoria-Geral de Fiscalização e
Transparência.

§ 2º Caberá ao Secretário Municipal da Controladoria-Geral de Fiscalização e


Transparência a indicação do Presidente da Comissão de É ca.

§ 3º A indicação dos membros será subme da à análise do Prefeito, que


designará a Comissão de É ca, com mandato de dois anos, permi da a recondução.
§ 4º O ato de designação dos membros tulares, do presidente e dos
suplentes da Comissão de É ca será publicado no Diário Oficial do Município.

Art. 19. Compete à Comissão de É ca:

I - orientar sobre questões que envolvam a é ca profissional do servidor e

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CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande
dos demais agentes públicos e dirimir as dúvidas a respeito da interpretação e
aplicação das disposições deste Código;

II - receber representações ou denúncias contra servidores ou outros agentes


públicos em exercício, de qualquer cidadão ou en dade, e tomar as devidas
providências;

III - apurar condutas de agentes públicos em exercício, instruir e conduzir


processos é cos, sem eximir-se de fundamentar as proposições de aplicação de
sanção é ca;

IV - fazer recomendações ou sugerir ao Corregedor-Geral do Município


normas complementares para aplicação deste Código e/ou para suprir omissões;

V - apresentar o Código de É ca em ação de ambientação de novos


servidores e realizar eventos para divulgação dos princípios, diretrizes e normas,
visando à capacitação funcional dos servidores em estágio probatório, em ar culação
com a Escola de Governo do Município de Campo Grande - EGOV;

VI - fornecer aos responsáveis dos setores de recursos humanos, para


registros na ficha funcional, informações sobre os resultados de apuração de conduta
é ca realizadas pela Comissão;

VII - manifestar-se sobre matérias de sua competência e quanto à adequação


de imposições que tenham por objeto assuntos subme dos à sua apreciação;

VIII - registrar em ata todos os procedimentos, reuniões e manifestações que


empreender; e

IX - apoiar a Escola de Governo do Município de Campo Grande (EGOV) em


a vidades ou eventos de capacitação para disseminação de normas e regras
constantes deste Código.

Art. 20. Ao presidente da Comissão de É ca, além da função principal


orientar e aconselhar sobre a conduta é ca funcional e profissional aos agentes
públicos subme dos a este Código cabe as seguintes atribuições:

I - propor a instauração de processo é co, para apuração de infração aos


princípios e às normas deste Código;

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CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande
II - responsabilizar-se pela correta condução e coordenação dos trabalhos da
Comissão;

III - promover a instrução e elaborar relatórios e proposições referentes aos


trabalhos da Comissão;

IV - convocar e presidir as reuniões do colegiado;

V - decidir os casos de urgência, ad referendum da Comissão;

VI - convocar membro suplente da Comissão, quando necessário, para


subs tuir membro tular.

Art. 21. Aos membros da Comissão de É ca compete:

I - manter discrição e sigilo sobre os processos é cos instaurados e matérias


inerentes à sua função; e

II - par cipar de todas as reuniões da Comissão, salvo por mo vo


previamente jus ficado ao seu Presidente.

Art. 22. São deveres dos integrantes da Comissão de É ca, além dos previstos
neste Código para todos os agentes públicos:

I - manter discrição e sigilo sobre as matérias e procedimentos inerente à sua


função;

II - zelar pela aplicação deste Código e da legislação per nente.

§ 1º Está impedido de apurar denúncias sobre atos pra cados em


contrariedade às normas deste Código o integrante da Comissão que ver
envolvimento, mesmo que indireto, nos fatos ou ações representados.
§ 2º O integrante da Comissão que infringir disposição deste Código será,
automa camente, suspenso e subs tuído até a apuração defini va dos fatos e, se
penalizado, será dispensado, ficando vedado seu retorno e nova indicação para
integrar esse colegiado.

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CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande
CAPÍTULO II -
DOS PROCEDIMENTOS

Art. 23. O processo é co, em conformidade com este Código, cons tui-se de
procedimento de natureza sumária e pessoal, que será instaurado pela Comissão de
É ca, por determinação do Titular do Órgão, de o cio ou em virtude de representação
ou denúncia fundamentada, acompanhada da documentação com a qual se pretende
provar o alegado e da iden ficação do representado, ou em caso de omissão, por
determinação do Prefeito Municipal.

§ 1º Deverá ser encaminhada para apreciação da Corregedoria-Geral do


Município toda comunicação, informação, representação, denúncia, reclamação que
envolva conduta, comportamento ou a tude aé ca de agente público da
Administração Pública Municipal.

§ 2º As denúncias e reclamações encaminhadas serão recebidas, tratadas e


apuradas sob o tulo de 'representação', em conformidade com as disposições deste
Código, pela Comissão de É ca.

Art. 24. Se de imediato ou durante a instrução processual ficar evidenciado


que a representação envolve falta disciplinar, o Corregedor-Geral do Município
determinará a instauração de sindicância ou processo administra vo disciplinar,
conforme a gravidade da ocorrência, nos termos da Lei Complementar n. 190, de 22 de
dezembro de 2011.

Art. 25. Recebida a representação, a Comissão deverá analisá-la,


preliminarmente, sob o aspecto de admissibilidade, verificando a possibilidade
jurídica, a legi midade, a legalidade e o interesse de agir e, em caso de ofensa a
qualquer desses elementos, encaminhar manifestação ao Corregedor-Geral do
Município para deliberação.

Art. 26. Não havendo flagrante ofensa a elementos descritos no ar go


anterior, e antes da instauração do processo é co, a Comissão in mará o
representado para que, no prazo improrrogável de dez dias úteis, apresente defesa
prévia.

§ 1º Acolhida à defesa prévia, será arquivada a representação, não podendo

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CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande
ser recebida outra de igual teor, que discorra sobre o fato objeto da analise, salvo
existência de novas provas.

§ 2º Desacolhida a defesa prévia, será instaurado o processo é co,


in mando-se o representante e o representado para especificar as provas que
pretendam produzir e arrolar, cada um, até três testemunhas.

Art. 27. Autuada a representação, o representado será no ficado para, se


assim desejar, apresentar defesa no prazo de dez dias úteis, contado da sua
no ficação.

Art. 28. O representante e o representado, bem como as testemunhas


deverão ser convocados para as audiências com antecedência de três dias úteis para
que, no dia e horário designados pela Comissão de É ca, compareçam à audiência
para prestar depoimento ou firmar testemunho.

§ 1º A condução da audiência ficará a cargo do Presidente da Comissão, que


fará perguntas, bem como os outros membros, sendo vedadas quaisquer perguntas
por parte do representante ou representado, quando ouvidas as testemunhas.

§ 2º Iniciar-se-á as audiências do processo é co com o depoimento do


representante, vedada a presença do representado, que será ouvido, ao final, em
separado.

§ 3º Os depoimentos das testemunhas serão tomados com a presença do


representante e do representado, iniciando-se pelas do representante, sendo vedada
a presença das demais testemunhas, que serão ouvidas, separada e posteriormente.

§ 4º Os termos das audiências serão registrados em ata, assinada por todos


os presentes, membros da Comissão, representante, representado, quando houver, e
as testemunhas ouvidas.

Art. 29. A Comissão poderá avaliar a necessidade de realização de audiência


para depoimentos, pessoal e testemunhal, e instruir o processo é co com outras
provas documentais.

§ 1º Não havendo outras provas a produzir, lavra-se termo de encerramento


da instrução, cabendo ao Presidente elaborar o parecer e, em sessão reservada,
submeter ao julgamento da Comissão de É ca para encaminhar para deliberação do

20
Corregedor-Geral do Município.

§ 2º O processo é co deverá tramitar em sigilo até o seu término, só tendo


acesso aos documentos e às informações, além dos membros da Comissão, as partes.

Art. 30. Da decisão do Corregedor-Geral do Município caberá pedido de


reconsideração, com efeito suspensivo, no prazo de cinco dias úteis, contado da
in mação pessoal.

Art. 31. Os órgãos integrantes da Administração Pública Municipal, sob pena


de responsabilidades de sua chefia, atenderão com presteza as solicitações da
Comissão de É ca, inclusive quanto à requisição de técnicos e peritos, devendo
comunicar pronta e jus ficadamente a impossibilidade de atendimento, em caso de
caso fortuito ou força maior.

CAPÍTULO III
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES

Art. 32. A violação de disposições deste Código de É ca cons tui infração


é ca, sujeitando aquele que desrespeitá-las às sanções e medidas administra vas
estabelecidas neste Código.

Art. 33. A infringência a condutas, deveres ou vedações determinadas neste


Código acarretará em Censura É ca, aplicável a todos os agentes públicos,
independente de seu vínculo, a vo ou não, que responderem ao processo é co, com
parecer conclusivo procedente sobre condutas aé cas pra cadas em desfavor da
Administração Pública Municipal, consoante as disposições constantes neste Código.

§ 1º O ato de imposição da sanção mencionará sempre o fundamento legal e


a causa da sua aplicação.

§ 2º O exercício de apuração de falta é ca prescreve em dois anos.

§ 3º O prazo de prescrição começa a ser contado a par r da data do


conhecimento do fato.

§ 4º A instauração de processo é co interrompe a prescrição.

Art. 34. A sanção prevista deverá ser publicada no Diário Oficial do Município

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CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande
e registrada nos assentamentos funcionais do agente público, para todos os efeitos
legais e, quando for o caso, comunicada ao órgão de lotação do servidor cedido ou à
empresa que presta serviços ao município.

§ 1º Na hipótese de constar nos assentamentos funcionais registro de


aplicação de Censura É ca, a unidade de gestão de pessoas deverá prestar esta
informação nos procedimentos rela vos à designação de servidor para função de
confiança ou nomeação para cargo em comissão.

§ 2º É vedada a expedição de cer dão de penalidade aplicada, salvo quando


requerida pelo próprio interessado ou, devidamente jus ficada, por autoridade
pública para instrução de processo disciplinar ou judicial.

Art. 35. Sempre que a conduta do agente público ou sua reincidência ensejar,
além das sanções é cas aplicadas, a imposição de penalidade por infração disciplinar,
a Comissão de É ca deverá propor ao Corregedor-Geral do Município a instauração de
processo administra vo disciplinar, regido pelo Estatuto dos Servidores Públicos
Municipais.

Art. 36. A aplicação da sanção prevista neste Código, não implica em prejuízo
das penalidades previstas no regime jurídico específico aplicável ao cargo ou função, e
das responsabilidades penais, civis e administra vas estabelecidas em Lei.

TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 37. A autoridade que ver conhecimento de irregularidade envolvendo


agente público fica obrigada a dar ciência, imediatamente, por escrito, a
Controladoria-Geral de Fiscalização e Transparência, a fim de que seja verificada a
ocorrência de conduta que fere disposições deste Código de É ca.

Art. 38. Todo ato de posse em cargo efe vo ou em cargo em comissão deverá
ser acompanhado da prestação de compromisso de acatamento e observância das
regras estabelecidas neste Código de É ca.

Art. 39. A Comissão de É ca ao receber representações ou denúncias sobre


condutas irregulares de agentes públicos cedidos ao Município de Campo Grande/MS,
após sua apuração, submeterá o resultado ao Corregedor-Geral do Município para
encaminhamento ao tular do órgão de origem.

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CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande
Art. 40. Quando o assunto a ser apreciado pela Comissão de É ca envolver
parentes ascendentes, descendentes ou colaterais, até o terceiro grau, de membro
tular, este ficará impedido de par cipar do processo, assumindo, automa camente,
um suplente convocado pelo Presidente.

Parágrafo único. Eventuais conflitos de interesse que possam surgir em


função do exercício das a vidades profissionais de componente da Comissão deverão
ser informados ao Presidente.

Art. 41. O Regimento Interno da Comissão de É ca, que regulará o


funcionamento e a execução dos trabalhos, o rito e a instrução processual do
colegiado, será aprovado pelo Secretário Municipal da Controladoria-Geral de
Fiscalização e Transparência, mediante proposta subme da, no prazo de cento e
oitenta dias da publicação deste Código, pelo Presidente da Comissão.

Art. 42. Os casos omissos deste Código serão resolvidos pelo Secretário
Municipal da Controladoria-Geral de Fiscalização e Transparência.

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CÓDIGO DE ÉTICA dos agentes públicos do município de campo grande
Questões é cas: terminologias

É ca- Na filosofia significa o estudo do conjunto de valores morais de um


grupo ou indivíduo. A palavra "é ca" vem do grego ethos e significa caráter,
disposição, costume, hábito. Na filosofia clássica, a é ca não se resumia à moral
(entendida como "costume", ou "hábito", do la m mos, mores), mas buscava a
fundamentação teórica para encontrar o melhor modo de viver e conviver, isto é, a
busca do melhor es lo de vida, tanto na vida privada quanto em público.

É ca no serviço público - É o conjunto de regras e preceitos de ordem


valora va e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.

Compliance - No âmbito ins tucional e corpora vo, compliance é o conjunto


de disciplinas a fim de cumprir e se fazer cumprir as normas legais e regulamentares,
as polí cas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as a vidades da
ins tuição ou empresa, bem como evitar, detectar e tratar quaisquer desvios ou
inconformidades que possam ocorrer.O termo compliance tem origem no verbo em
inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna,
um comando ou um pedido.

Moral - É a diferenciação de intenções, decisões e ações entre aquelas que


são dis nguidas como próprias e as que são impróprias. A palavra "moral originou-se a
par r do intento dos romanos traduzirem a palavra grega êthica.A tradução la na do
termo êthica para mores "esqueceu" o sen do de êthos (a dimensão pessoal do ato
humano), privilegiando o sen do comunitário da a tude valora va. Dessa tradução
incompleta resulta a confusão que muitos, hoje, fazem entre os termos é ca e moral.A
é ca pode encontrar-se com a moral pois a suporta, na medida em que não existem
costumes ou hábitos sociais completamente separados de uma é ca individual.

Valores morais- São valores morais que afetam a conduta das pessoas. Esses
valores morais podem também ser considerados valores sociais e é cos, e cons tuem
um conjunto de regras estabelecidas para uma convivência saudável dentro de uma
sociedade.

Valores Públicos - São aqueles nos quais os discursos pela tolerância,


respeito, inclusão, compreensão e convivência respeitam a diversidade pelo
reconhecimento do caráter democrá co e potencialmente inclusivo que
representam.

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Comissão da prefeitura de elaboração do Código de É ca dos agentes
públicos de Campo Grande ( decreto n. 3.899, de 21 de dezembro de 2017)

Celso Ivanoe Salina – Presidente


Gabriela Fonseca Alves
Marcelino Pereira dos Santos
Dante Teixeira de Godoy Filho
Sônia Maria da Silva Abreu

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