Apostila Geracao Transmissao e Distribuicao Deener
Apostila Geracao Transmissao e Distribuicao Deener
Apostila Geracao Transmissao e Distribuicao Deener
APOSTILA REFERE
RE FERENTE
NTE A GERAÇÃO TRANSMISSÃO
TRANSMISSÃO E DISTRIBU
DISTRIBUIÇÃO
IÇÃO DE
DE ENERGIA
ELÉTRICA SEUS EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIAS
TECNOLOGIAS APLICADAS.
APLICADAS.
Elaborada
Elaborada pelo Eng. André Marci
arcioo Modesto em01
em01-maio
aio-20
-2011 Revisão 01
eNG
eNG
Conteúdo
1. INTRODUÇÃ
INTR ODUÇÃO:
O: ............................
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1.1. DEF
DEFINIÇÃO
INIÇÃO DE ENERGIA
ENE RGIA E P OTÊNCIA
OTÊ NCIA ........
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....... 4
1.1.1 E NERGI
NE RGIA
A.............................
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................. 4
1.1.2 P OTÊNCIA
OTÊ NCIA ..........................
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.................5
1.2. HISTÓRIA
HIST ÓRIA DOS SISTE
SIS TEMAS
MAS ELÉ
E LÉTRIC
TRICOS
OS DE P OTÊNCIA
OTÊ NCIA..........
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....6
1.3. O QUE É GERAÇÃO E COGERAÇÃO? .................................................................. 9
1.3.1. GE
GERAÇ
RAÇÃO
ÃO ..........................
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................. 9
1.3.2. COGERA
COGE RAÇÃO
ÇÃO............
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......... 10
1.3.3. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO ........................ 13
2. O SIS
S ISTE
TEMA
MA DE GE
GERAÇ
RAÇÃO
ÃO ................................
.................................................
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......................
........ 15
2.1. MÁQUINA P RIMÁRIA......................
RIMÁR IA.......................................
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2.2. TRANSFORMADO
TRANSFORMADORES
RES ....
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.... 15
2.3. CONTROLE, COMANDO E PROTEÇÃO ........................................................... 15
3. MÁQUINA P RIMÁRIA
RIMÁR IA............................
..........................................
...............................
................................
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......................
........16
3.1. HIDRÁULIC
HIDRÁ ULICAS
AS ..........................
...........................................
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...............................
..............16
3.2. DIESE
DIE SELL ...............................
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...............................
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........ 20
3.3. TERMELÉTRICAS .....
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3.4. TERMONUCLEARES
TERMONUCLEARES ...
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3.5. TURBINAS
TURBINAS EÓLICAS
EÓLICAS ....
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..26
4. GERADOR
GE RADORES
ES.................
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................................
.............................
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...............................
..............30
4.1. NOÇÕES
NOÇÕE S DE APLIC
AP LICAÇÕ
AÇÕES
ES .......................
........................................
................................
.............................
...........................
............. 30
4.2. TIPOS DE ACIONAM
ACIONAMENTOS..
ENTOS....
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4.3. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO....................................................................... 32
4.4. LIGAÇÕES NO SISTEMA TRIFÁSICO .................................................................. 36
4.5. GERADORE
GER ADORES
S COM EXCITAÇ
EXC ITAÇÃO
ÃO P OR E SCOVAS
SC OVAS .........
..............
..........
.........
.........
..........
..........
..........
.........
....40
4.6. CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE .................................................................... 42
4.7. P OTENCIA
OTE NCIA NOMINAL ....................
..................................
...............................
................................
.............................
......................
........ 43
43
Na história da sociedade, a energia elétrica, desde a sua descoberta, sempre ocupou lugar
de destaque, tendo em vista
vista a dependência
dependência da qualidade de vida e do progresso econôm
econômico
ico da
qualidade do produto e dos serviços relacionados à energia elétrica, que por sua vez dependem de
como as empresas de eletricidade projetam, operam e mantêm os sistemas elétricos de potência.
A eletricidade é a forma mais fácil de se transportar energia para a sua utilização nos
processos
processos de manufatura.
anufatura. Ela
E la surgiu
s urgiu como
como forma de substituir a energia da máquina
máquina a vapor,
pilastra mestra da atual revolução industrial.
Com o crescimento do setor industrial no Brasil a partir do inicio dos anos 90, o
aumento da demanda de energia elétrica superou a capacidade de crescimento do sistema de
geração das concessionárias de energia levando o governo a considerar possibilidade de
produção
produção de energia elétrica por empresas
empresas do set
setoror privado, com o objetivo de atrair
investimentos
investimentos no set
setor
or e assim
assim “desafogar”
“desafogar” o sistem
s istema a elétr
elétrico
ico Brasileiro.
Brasileiro.
1.1.1 ENERGIA
Dizer, por exemplo, que um país como a Dinamarca possui 1.000MW de potência eólica
instalada, não quer dizer quanta energia as turbinas produzem. As turbinas eólicas funcionam
cerca de 75% das horas do ano, mas funciona com capacidade máxima apenas durante um
numero limitado de horas no ano.
Para calcular a quantidade de energia produzida por uma turbina eólica é necessário
conhecer a distribuição da velocidade do vento por cada turbina. No caso acima citado, as turbinas
retornam, na média, 2.300 horas de funcionamento a plena carga por ano. Para calcular a energia
total produzida multiplica-se os 1.000MW de potência instalada pelas 2.300 horas de
funcionamento a plena carga, que é igual a 2.300.000 [MWh] ou 2,3 [TW.h] de energia. Em outras
áreas, tais como a Escócia, ou o oeste da Irlanda, encontramos turbinas que trabalham, na média,
3.000 horas a plena carga, e até mais. No entanto na Alemanha não são encontradas turbinas que
trabalham mais que 2.000 horas por ano a plena carga.
Unidades de potência.
1 kW =1.359 CV
Iniciou pesquisa em 1820 sobre campos elétricos e magnéticos a partir do anunciado de Oersted
(Oe – intensidade de campo magnético).
Descobriu que as correntes agiam sobre outras correntes.
Elaborou completa teoria experimental e matemática lançando as bases do eletromagnetismo.
A unidade de corrente elétrica foi escolhida em sua homenagem (ampère).
1.3.1. GERAÇÃO
1.3.2. COGERAÇÃO
A cogeração é a forma mais eficiente de gerar calor e energia elétrica a partir de uma
mesma fonte de energia. Comparando a utilização de combustível fóssil com a quantidade de calor
que é normalmente gasta no processo de geração de energia, a cogeração alcança níveis de
eficiência 3 vezes maior, podendo chegar a 4 vezes, do que no processo convencional de geração.
No entanto a cogeração passou a ser utilizada há muito pouco tempo. No meio da década de 80,
com o preço do gás natural relativamente baixo, a cogeração tornou-se uma alternativa atrativa
como uma nova forma de geração de energia elétrica. De fato, a cogeração é um dos maiores
responsáveis pela grande diminuição da construção de usinas hidrelétricas e termonucleares
ocorrida na década de 80. Hoje a cogeração corresponde a mais da metade da capacidade das
novas usinas instaladas na América do Norte na ultima década.
O sistema de produção de energia elétrica do Brasil pode ser classificado como um sistema
hidrotérmico de grande porte, com forte predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos
proprietários.
A maior parte da capacidade instalada é composta por usinas hidrelétricas, que se
distribuem em 14 diferentes bacias hidrográficas nas diferentes regiões do país de maior
atratividade econômica. São os casos das bacias dos rios Tocantins, Madeira, Parnaíba, São
Francisco, Paraguai, Paranaíba, Grande, Paraná, Tietê, Paraíba do Sul, P aranapanema, Iguaçu,
Uruguai e J acuí onde se concentram as maiores centrais hidrelétricas.
[Fonte: http://www.ons.com.br/conheca_sistema/mapas_sin.aspx]
Figura Integração eletroenergética no Brasil.
Os dez agentes de maior capacidade instalada no país são apresentados na Tabela 1.4.
2.2. TRANSFORMADORES
Uma vez gerada a energia elétrica, existe a necessidade de se compatibilizar o nível da
tensão de saída com a tensão do sistema ao qual o grupo gerador será ligado. O equipamento
utilizado para elevar ou rebaixar o nível de tensão é o transformador. Desta forma um grupo
gerador que gera energia a uma tensão de 13.8 kV pode ser ligado a uma linha de transmissão de
69kV desde que um transformador de 13,8/69 kV faça o ajuste da tensão
3.1. HIDRÁULICAS
Existem várias formas de conseguir um desnível aproveitável: Por represamento, onde uma
barragem acumula as águas dos rios em alturas necessárias para obtenção dessa energia. Neste
caso as casas de máquinas são localizadas nos pés das barragens. Por Desvio, onde uma parte
do rio é desviada de seu curso normal para aproveitar-se um desnível de terreno. Ou por
derivação, onde parte da água de um rio é desviada e jogada em outro rio aproveitando-se o
desnível entre os dois rios. Nestes últimos as casas de máquinas são localizadas o mais próximo
possível da jusante dos desníveis.
Turbina Francis:
A Turbina Francis é uma turbina hidráulica que foi desenvolvida pelo engenheiro
estadunidense J ames B. Francis em 1849. Turbinas Francis são adequadas para operar entre
quedas de 40 m até 400 m. A Usina hidrelétrica de Itaipu assim como a Usina hidrelétrica de
Tucuruí, Usina Hidrelétrica de Furnas, Usina Hidrelétrica de Foz do Areia, AHE de Salto Pilão e
outras no Brasil funcionam com turbinas tipo Francis com cerca de 100 m de queda de água.
Figura 4.1.1.
A turbi na Kaplan
A turbina Kaplan é uma turbina hidráulica. É adequada para operar entre quedas até 60 m.
A única diferença entre as turbinas Kaplan e a Francis é o rotor. Este assemelha-se a um propulsor
de navio (similar a uma hélice). Um servomotor montado normalmente dentro do cubo do rotor, é
responsável pela variação do ângulo de inclinação das pás. O óleo é injetado por um sistema de
bombeamento localizado fora da turbina, e conduzido até o rotor por um conjunto de tubulações
rotativas que passam por dentro do eixo.
O acionamento das pás é conjugado ao das palhetas do distribuidor, de modo que para
uma determinada abertura do distribuidor, corresponde um determinado valor de inclinação das
pás do rotor. As Kaplans também apresentam uma curva de rendimento "plana" garantindo bom
rendimento em uma ampla faixa de operação. A usina hidroelétrica de Três Marias funciona com
turbina Kaplan.
Figura 4.1.3.- Corte longitudinal em uma turbina tipo hélice , kaplan, de eixo vertical . 1-
rotor, 2- pá, 3- palheta diretriz, 4- tampa intermediaria, 5- tampa externa, 6- tampa interna, 7- anel
periférico, 8- caixa, 9- palheta fixa, 10- tubo de sucção, 11- eixo, 12- flange de acoplamento.
A turbi na Pelton
A turbina Pelton é uma turbina hidráulica de ação, isto é, funciona à pressão atmosférica. É
constituída por uma roda e um ou mais injectores, cuja função é transformar a energia de pressão
do escoamento em energia cinética, orientando esse mesmo escoamento para a roda. É mais
adequada para grandes quedas úteis ( entre os 350 m até 1100 m). Este modelo de turbina opera
com velocidades de rotação maiores que as outras, e tem o rotor de característica bastante
distintas. Os jactos de água provinientes dos injectores ao chocarem com as pás do rotor (em
forma de dupla colher) geram o impulso que faz com que a roda se mova. Temos uma desse
sistema de turbina em funcionamento na usina de Henry B orden em Cubatão SP na Serra do
Mar.
Figura 4.1.4. – Corte transversal em uma turbina Pelton de dois injetores, de eixo horizontal
a coroa em uma única peça. 1- rotor, 2- pá, 3- coroa de pás, 4- tampa, 5- desviador frontal, 6- poço,
7- blindagem, 8- canal de fuga, 9-eixo de turbina, 10- injetor, 11- freio de jato, 12- agulha,
13-cruzeta Pelton, 14- defletor.
3.2. DIESEL
O motor Diesel é uma maquina térmica, ou seja, transforma energia térmica em energia
mecânica através do mesmo principio de funcionamento dos motores a explosão, como os
conhecidos motores de automóveis. Esses motores são chamados de máquinas térmicas a pistão
ou motores de combustão interna. Seu objetivo é a obtenção de trabalho através da liberação da
energia química do combustível.
Figura 4.2.1 – Grupo gerador com motor Diesel 1- Máquina térmica motora, motor Diesel. 2-
Máquina elétrica geradora. 3- Árvore, através da qual o motor Diesel fornece a potência para o
gerador. 4- Saída dos produtos da combustão. 5 - Entrada ou saída do fluido refrigerante.
A figura 4.2.1 mostra um grupo gerador onde um motor Diesel é a máquina térmica motora
que está acoplada a um alternador, máquina elétrica geradora ou operadora. Observa-se que o
motor Diesel fornece na árvore um trabalho em uma unidade de tempo, potência, entregando ao
meio externo, através de seus sistemas de refrigeração e nos produtos de combustão, calor. Tal
potência e calores são resultado da liberação de uma energia química liberada através de reações
exotérmicas entre um combustível, no caso o óleo Diesel, e um comburente, no caso o oxigênio do
ar. Os motores a pistão de combustão interna podem ser classificados de várias maneiras, entre as
quais algumas merecem destaque:
O maior motor a diesel estacionário do mundo utilizado em navios, mas quem também pode
ter sua aplicação em centrais elétricas.
É fabricado pela companhia Wartsila-Sulzer, sediada em Helsinque, na Finlândia. Esses
motores são usados nos maiores navios de transporte de contêineres do mundo, como o Emma
Maersk.
As instalações de potência com turbinas a vapor podem visar apenas a obtenção de energia
elétrica ou mecânica ou simultaneamente elétrica ou mecânica e vapor para o processo. Essas
centrais podem trabalhar em circuito aberto ou fechado, sendo o circuito aberto muito utilizado
quando se pretende utilizar calor para o processo.
3.4. TERMONUCLEARES
Toda a energia renovável (exceto a geotérmica e a das marés), bem como a energia dos
combustíveis fósseis, é proveniente do Sol. O sol irradia 1014 kwh por hora de energia para a terra.
Cerca de 1 a 2% dessa energia proveniente do Sol é convertida em energia eólica. Isto
corresponde a cerca de 50 a 100 vezes mais do que a energia convertida em biomassa por todas
as plantas do planeta.
Diferenças de temperatura fazem com que o ar circule. As regiões em volta do equador, na
latitude 0o, são mais atingidas pelo calor do sol do que o restante do globo. Se não houvesse a
rotação da terra o ar simplesmente circularia na direção dos pólos a 10 km de altitude, desceria e
retornaria ao equador.
Uma vez que o globo está rodando, todo o movimento do hemisfério norte é dirigido para a
direita, se observarmos este fenômeno em uma posição fixa olhando para o equador (no hemisfério
sul ela tende para a esquerda). Essa força aparente de curvatura é conhecida como força de
Coriolis (nome do matemático francês Gustave Gaspard Coriolis 1792 – 1843).
A força de Coriolis é um fenômeno visível. Por exemplo, os trilhos das estradas de ferro
desgastam mais de um lado que do outro, os rios são mais profundos em uma margem que na
outra (O lado depende de em qual hemisfério você está). Isto também funciona para os ventos.
No hemisfério norte, por exemplo, o vento tende a rodar no sentido anti-horário, enquanto
no hemisfério sul, é no sentido horário. Estes dois fatores (as diferenças de temperatura e a força
de Coriolis) aliados à geografia, que impõe obstáculos à passagem dos ventos e considera as
costas dos continentes, definem o movimento dos ventos. Uma turbina eólica obtém potência
convertendo a força dos ventos em um torque atuando nas pás do rotor. A quantidade de energia
que o vento transfere para o rotor depende da densidade do ar, da área do rotor, e da velocidade
do vento.
Para “captar” a energia cinética do vento e transferir para a flange do rotor transformando
em energia cinética de rotação, as pás do rotor e são desenhadas conforme as asas de um avião.
Ou seja, o desenho aerodinâmico cria regiões de diferentes pressões em torno das pás fazendo
com que elas se
s e movam.
movam. Em
Em uma
uma turbina de 600kW
600kW moderna, as pás do rotor medem cerca de 20
metros.
O ampliador
ampliador é um dispositivo mecânico que transmite
transmite potência através
através de dois eixos
girando em velocidades diferentes. Em uma turbina de 600kW, por exemplo, o ampliador transmite
uma potência recebida da turbina através do eixo de baixa rotação a uma velocidade de 19 a 30
RPM para um gerador através do eixo de alta rotação a uma velocidade de aproximadamente 1500
RPM, isto é, 50 vezes mais rápido. Por causa das perdas em função do atrito mecânico das
engrenagens, a temperatura do ampliador aumenta e um sistema de refrigeração a óleo é
responsável pela manutenção
anutenção da temperat
temperaturaura dentro
dentro de faixas aceitáveis. O eixo de alta
alta rotação
interliga
interliga o ampliador
ampliador e o gerador. Ele
E le esta
es ta equipado
equipado com
com um
um freio
freio a disco
disco mecânico de eme mergência
que é usado no caso do freio aerodinâmico falhar ou quando a turbina está em manutenção.
O gerador usado nas turbinas eólicas é um gerador de indução ou gerador assíncrono, que
utiliz
utilizaa o mesmo
mesmo princí
princípio
pio de funcioname
funcionamento
nto do
do motor
motor assíncrono.
assí ncrono. Esta
Es ta caracterís
característtica torna os
geradores de turbinas eólicas mais baratos e com um menor custo de manutenção. No entanto isso
só é possível
poss ível porque
porque a pot
potência máxima
áxima das turbinas
turbinas eólicas
eólicas fica compreend
compreendidaida em
em umuma faix
faixa que
vai de 500 a 1500kW. O controlador eletrônico é um computador que monitora continuamente as
condições do vento na turbina e controla o mecanismo de direcionamento da turbina, que tem a
função de manter a turbina sempre perpendicular à incidência do vento. No caso de algum defeito,
como o sobreaquecimento do gerador ou do ampliador, o controlador comanda a parada da turbina
e avisa o computador do operador via linha telefônica através de um modem.
O gerador elementar foi inventado na Inglaterra em 1831 por MICHAEL FARADAY, e nos
E stados
stados Unidos, mais
mais ou menos
menos na mesma
mesma época,
época, por J OSE
OS EP H HENRY
HE NRY . Este
E ste gerado
geradorr consistia
consistia
basicamente de um ímã que se movimentava dentro de uma espira, ou vice-versa, provocando o
aparecimento de uma F.E.M. registrado num galvanômetro.
4.1. NOÇÕES
NOÇÕES DE APL
APLICAÇÕES
ICAÇÕES
Aliment
Alimentação
ação de Fazendas,
F azendas, Sítios,
S ítios, Garim
Garimpos,
pos, Carros
Carros de Som
S om;;
P equenos
equenos Cent
Centros
ros de Geração de Energ
E nergia
ia para uso Geral;
Grupos Diesel de Emergência;
Telecomunicações;
Aplicações Específicas
E specíficas para uso Naval, Usinas de Açúcar
A çúcar e Álcool, Madeir
Madeireiras,
eiras,
Arrozeiras, Petroquímica, etc.
A - GRUPO DIESEL
São geradores acionados por Motores Diesel;
Potência: 50 a 1500 kVA
Rotação: 1800 rpm (IV pólos)
Tensão: 220, 380 ou 440 V - 50 ou 60 Hz.
B - HIDROGERADORES
São geradores acionados por Turbinas Hidráulicas;
Potência: até 20.000 kVA
Rotação: 360 a 1800 rpm (XX a IV pólos)
Tensão: 220 a 13.800 V
C - TURBOGERADORES
São geradores acionados por Turbinas a Vapor;
Potência: até 20.000 kVA
Rotação: 1800 rpm ( IV pólos )
Tensão: 220 a 13.800 V
Admitamos que a bobina gira com velocidade uniforme no sentido da flecha dentro do
campo magnético "B" também uniforme (Figura 4.2).
Se "v" é a velocidade linear do condutor em relação ao campo magnético, segundo a lei da
indução (FARADAY), o valor instantâneo da F.E.M. induzida no condutor em movimento de rotação
é determinada por:
A cada giro das espiras teremos um ciclo completo da tensão gerada, para uma máquina de
um par de pólos. Os enrolamentos podem ser construídos com um número maior de pares de
pólos, que se distribuirão alternadamente (um norte e um sul). Neste caso, teremos um ciclo a cada
par de pólos. Sendo "n" a rotação da máquina em "RPM" e "f" a freqüência em ciclos por segundo
(HERTZ) teremos:
LIGAÇÃO TRIÂNGULO:
Chamamos "tensões/correntes de fase" as tensões e correntes de cada um dos três
sistemas monofásicos considerados, indicados por Vf e If. Se ligarmos os três sistemas
monofásicos entre si, como indica a figura 4.7 .a, podemos eliminar três fios, deixando apenas um
em cada ponto de ligação, e o sistema trifásico ficará reduzido a três fios U, V e W.
A tensão entre dois quaisquer destes três fios chama-se "tensão de linha" (Vl), que é a
tensão nominal do sistema trifásico. A corrente em qualquer um dos fios chama-se "corrente de
linha" (Il).
Como as correntes estão defasadas entre si, a soma deverá ser feita graficamente, Pode-se
mostrar que
Exemplo: Temos um sistema trifásico equilibrado de tensão nominal 220 V. A corrente de
linha (Il) medida é 10 A. Ligando a este sistema uma carga trifásica composta de três cargas iguais
ligadas em triângulo, qual a tensão e a corrente em cada uma das cargas?
Temos VF =V1 =220V em cada uma das cargas.
LIGAÇÃO ESTRELA:
das tensões das duas fases as quais estão ligados os fios considerados, ou seja,
Exemplo: Temos uma carga trifásica composta de três cargas iguais, cada carga é feita
para ser ligada a uma tensão de 220V, absorvendo, 5,77A. Qual a tensão nominal do sistema
trifásico que alimenta esta carga em suas condições normais (220V e 5,77A) Qual a corrente de
linha (IL)?
Temos VF =220V (nominal de cada carga)
VL =1,732 x 220V = 380V
IL =IF =5,77 A.
A) LIGAÇÃO SÉRIE-PARALELA:
O enrolamento de cada fase é dividido em duas partes (lembrar que o número de pólos é
sempre par, de modo que este tipo de ligação é sempre possível).
Ligando as duas metades em série, cada metade ficará com a metade da tensão de fase
nominal da máquina. Ligando as duas metades em paralelo, a máquina poderá ser alimentada com
uma tensão igual à metade da tensão anterior, sem que se altere a tensão aplicada a cada bobina.
Veja os exemplos numéricos da figura 4.9
B) LIGAÇÃO ESTRELA-TRIÂNGULO:
É comum para partida de motores assíncronos a ligação estrela-triângulo. Nesta ligação, o
enrolamento de cada fase tem as duas pontas trazidas para fora do motor. Se ligarmos as três
fases em triângulo cada fase receberá a tensão da linha, por exemplo, (figura 4.10b) 220 Volts. Se
ligarmos as três fases em estrela (figura 4.10a), o motor pode ser ligado a uma linha com tensão
igual a 220 x 3 =380 V sem alterar a tensão no enrolamento que continua igual a 220 Volts por
fase. Este tipo de ligação exige 6 terminais acessíveis no motor e serve para quaisquer tensões
nominais duplas, desde que a segunda seja igual a primeira multiplicada por 3 .
Exemplos: 220/380V - 380/660V - 440/760V. Note que uma tensão acima de 600 Volts não
é considerada baixa tensão, mas entra na faixa da alta tensão, em que as normas são outras, nos
exemplos 380/660 e 440/760V, a maior tensão declarada serve somente para indicar que o motor
pode ser religado em estrela-triângulo, pois não existem linhas dessas tensões.
No gerador SL, o campo é alimentado em corrente contínua por escovas e anéis coletores,
e a tensão alternada é retirada do estator (fig.4.11), neste sistema normalmente o campo é
alimentado por uma excitatriz chamada de excitatriz estática. A tensão de saída do gerador é
mantida constante para qualquer carga e fator de potência, pois esta verifica constantemente a
tensão de saída. Quando acionado na rotação nominal o processo de escorvamento se inicia pela
tensão residual do gerador.
VANTAGENS:
Menor tempo de resposta na recuperação de tensão;
Menor queda de tensão na partida de motores de indução.
DESVANTAGENS:
Exige manutenção periódica no conjunto escovas e porta escovas;
Não é aconselhável a utilização em centro de processamento de dados,
telecomunicações, devido a possibilidade de gerar rádio interferência em função de
mau contato das escovas.
GTA (antigo BTA) - Gerador brushless (sem escovas) sem excitatriz auxiliar. Utiliza um
enrolamento auxiliar independente, alojado nas ranhuras da armadura (bobina auxiliar). Serve para
fornecer a tensão para o regulador de tensão. (figura 4.12). A bobina auxiliar é um bobinado
auxiliar que fica alojado em algumas ranhuras do estator principal da máquina. Sua função é
fornecer potência para alimentar o campo da excitatriz principal, regulada e retificada pelo
regulador de tensão.
Vantagens:
Não utiliza escovas e porta-escovas conseguindo-se com isso, manutenção
reduzida, solicitando cuidados apenas na lubrificação dos rolamentos.
Não introduz rádio-interferências ocasionado pelo mau contato das escovas.
Deformações na forma de onda gerada, provocada pelas cargas, não interferem na
regulação, pois o regulador é alimentado por uma bobina auxiliar, independente da
tensão de saída.
Admite facilmente o controle de tensão manual.
Meio refrigerante: Na maioria dos casos o ar ambiente de temperatura não superior a 40°C
e isento de elementos prejudiciais.
Altitude (não superior a 1000m sobre o nível do mar). Até nestes valores de altitude e
temperatura ambiente considera-se condições normais que o gerador deve fornecer, sem sobre
aquecimento, sua potência nominal.
ALTITUDE
Gerador funcionando em altitude acima de 1000m apresentam problemas de aquecimento
causado pela rarefação do ar e conseqüentemente diminuição do seu poder de arrefecimento.
TEMPERATURA AMBIENTE.
Nos catálogos a potência aparente é dada em kVA, sendo válida para os fatores de
potência entre 0,8 e 1,0 (Indutivos). Para fatores de potência menores que 0,8, a potência deve ser
reduzida, isto implica, portanto que o Cos(Ɵ) também deve ser conhecido. Portanto, se um gerador
for conectado a carga com fatores de potência distintos, é preciso averiguar antes, quais os
componentes de potência ativa e reativa, e daí determinar a potência aparente total, bem como o
fator de potência geral.
Muitas vezes, não é possível conhecer a potência exata das fontes consumidoras. Neste
caso a potência do gerador é determinada a partir da potência de acionamentos e, como fator de
potência pode adotar 0,8.
Da potência útil do motor de acionamento, diminuímos as perdas do gerador, para obter a
potência ativa que fica a disposição nos terminais do gerador.
Onde:
PG - potência do gerador [kW]
PM - potência do motor acionante [kW]
ή(G) - rendimento do gerador (%)
Exemplos:
Numa indústria deve ser instalado um Grupo Diesel para fornecer eletricidade às suas
instalações, onde existem as seguintes fontes consumidoras.
Como foi visto acima, o limite de temperatura depende do tipo de material empregado. Para
fins de normalização, os materiais isolantes e os sistemas de isolamento (cada um formado pela
combinação de vários materiais) são agrupados em Classes de isolamento, cada qual definida pelo
respectivo limite de temperatura, ou seja, pela maior temperatura que o material pode suportar
continuamente sem que seja afetada sua vida útil.
Classe E(120°C);
Classe B(130°C);
Classe F(155°C);
Classe H (180°C).
O gerador completo, pode ser desmontado numa série de unidades funcionais, que são
mostradas a seguir. A composição dos geradores depende do tipo de máquina.
O rotor acomoda o enrolamento de campo, cujos pólos são formados por pacotes de
chapas. Um enrolamento em gaiola, para amortecimento compensa serviços em paralelo, e com
carga irregular.
O rotor da excitatriz principal está montado sobre o eixo da máquina principal. O rotor é
laminado e suas ranhuras abrigam um enrolamento trifásico ligado em estrela. O ponto comum
desta ligação estrela é inacessível. De cada ponto da ligação estrela saem dois fios para os
retificadores girantes, assentados os suportes dissipadores. Dos dois fios, um é ligado ao
retificador sobre o suporte positivo e o segundo, ao mesmo retificador sobre os suporte negativo.
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
Quando o fabricante projeta um gerador e o oferece à venda, ele tem que partir de certos
valores adotados para:
Características de carga alimentada;
a) Geração
Onde a força hidráulica dos rios ou a força do vapor superaquecido é convertida em energia
nos chamados geradores.
b) Transmissão
Os pontos de geração normalmente encontram-se longe dos centros de consumo. Torna-se
necessário elevar a tensão no ponto de geração, para que os condutores possam ser de seção
reduzida, por fatores econômicos e mecânicos, e diminuir a tensão próxima do centro de consumo,
por motivos de segurança. O transporte de energia é feito em linhas de transmissão, que atingem
até centenas de milhares de Volts e que percorrem milhares de quilômetros.
c) Distribuição
Como dissemos acima, a tensão é diminuída próximo ao ponto de consumo, por motivos de
segurança. Porém, o nível de tensão desta primeira transformação, não é ainda o de utilização,
uma vez que é mais econômico distribuí-la em média tensão. Então, junto ao ponto de consumo, é
realizada uma segunda transformação, a um nível compatível com o sistema final de consumo
(baixa tensão). Como podemos notar, é imprescindível a manipulação do nível de tensão num
sistema e potência, quer por motivos econômicos, quer por motivos de segurança, ou ambos. Isto é
possível graças a um equipamento estático, de construção simples e rendimento elevado,
chamado transformador.
Se aplicarmos uma tensão U1 alternada ao primário circulará por este enrolamento uma
corrente IL alternada que por sua vez dará condições ao surgimento de um fluxo magnético também
alternado.
A maior parte deste fluxo ficará confinada ao núcleo, uma vez que é este o caminho de
menor relutância. Este fluxo originará uma força eletro motriz (f.e.m.) E 1 no primário e E 2 no
secundário proporcionais ao número de espiras dos respectivos enrolamentos, segundo a relação:
Grupo A
Quando a tensão do secundário está em fase com a tensão do primário;
Grupo B
Quando a tensão do secundário está defasada em 30º da tensão do primário.
Dois transformadores de grupos diferentes não podem ser ligados em paralelo.
Tabela 5.1.
Tabela 5.2
Em um sistema elétrico, temos três tipos de potências: potência aparente, a ativa e reativa.
Estas potências estão intimamente ligadas de tal forma que constituem um triângulo, o
chamado triângulo das potências.
Além disto, as concessionárias de energia cobram pesadas multas sobre a tarifa deenergia
para aqueles que apresentarem fator de potência inferior a 0,92.
EXEMPLO:
Cálculo da potência aparente requerida por dois Equipamentos com fator de potência
(cos ᵠ) diferentes.
POTÊNCIA NOMINAL
Entende-se por potência nominal de um transformador, o valor convencional de potência
aparente, que serve de base ao projeto, aos ensaios e às garantias do fabricante e que determina
o valor da corrente nominal que circula, sob tensão nominal, nas condições especificadas na
respectiva norma.
TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS
A potência nominal de um transformador trifásico é a potência aparente definida pela
expressão:
Potência nominal =Un . In . 3/1000 (kVA)
a) Transformadores monofásicos para instalação em postes: 5, 10, 15, 25, 37.5, 50, 75 e
100 kVA;
b) Transformadores trifásicos para instalação em postes 15, 30, 45, 75, 112.5 e 150kVA;
a) Potência;
b) Tensões Primárias e derivações;
c) Tensão Secundária;
d) Frequência;
e) Normas aplicáveis;
f) Acessórios;
g) Valores de Impedância, corrente de excitação e perdas;
h) Qualquer outra característica importante: dimensões especiais por exemplo.
Fixação do transformador;
A cada cinco anos, ou a critério do usuário, devem ser realizados os seguintes ensaios e
procedimentos com o transformador desenergizado.
Resistência de isolamento;
REVISÃO COMPLETA
Retirada do conjunto núcleo-bobinas (parteativa) para inspeção e limpeza;
Manutenção do tanque (interno e externo) e dos radiadores;
Efetuar tratamento do líquido isolante ou substituí-lo caso haja necessidade;
Substituição das gaxetas das tampas e das buchas do transformador;
Verificar os terminais;
Verificar os flanges e parafusos;
Secagem do conjunto núcleo-bobinas e reaperto geral;
Montagem do transformador;
Execução dos ensaios.
ENSAIOS
É recomendável a execução dos seguintes ensaios no transformador antes de sua
energização:
a) Análise do líquido isolante;
b) Análise cromatográfica;
c) Medição do fator de potência do transformador e fator de potência e capacitância das
buchas, se providas de derivações capacitivas;
d) Medição da resistência de isolamento do transformador e da fiação de painéis e o
acionamento(s) motorizado(s);
e) Medição da relação de transformação em todas as fases e posições do comutador de
derivações sem tensão;
f) Simulação da atuação de todos os dispositivos de supervisão, proteção e sinalização,
verificação do ajuste e/ou;
g) Medição da relação de transformação, saturação e polaridade dos TC. Curto-circuito e
aterrar todos os secundários do TC que não tiverem previsão de uso, em só transformador provido;
h) Verificar as tensões e isolação dos circuitos auxiliares antes de sua energização;
i) Após energização dos painéis e acionamentos motorizados, verificar sentido de rotação
dos motores dos ventiladores;
j) Medição da resistência elétrica em todos os enrolamentos, em todas as fases e posições
do comutador de derivações;
k) Instalação do secador de ar / sílica-gel.
6.2. PROTEÇÃO
Figura 6.1
Figura 6.2
diminuir o tempo total de não liberação de potência, durante a verificação de dano, etc.
Evidentemente, relês rápido devem ser associados a disjuntores rápidos, de modo a dar um
tempo de operação total pequeno. De fato, com o aumento da velocidade do releamento, mais
carga pode ser transportada sobre um sistema, do que resulta economia global aumentada (evita-
se as vezes, a necessidade de duplicar certas linhas ).
Os equipamentos de manobra são componentes do sistema elétrico que não tem somente a
função de estabelecer a união entre geradores, transformadores, consumidores e linhas de
transmissão e separa-los e secciona-los de acordo com as exigências desse serviço, como
também são utilizados para a proteção de todos os componentes elétricos contra a atuação
perigosa de sobrecargas, correntes de curto-circuito e contatos à terra.
f) Contatores : são dispositivos de manobra para circuitos de baixa tensão, com a função
de uma chave, não manual, eletromagnética, que tem uma única posição de repouso e
é capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais de
operação, inclusive sobrecargas no funcionamento.
c) Ao lado de alguns outros dispositivos não constituídos por meio de relês, tais como
para-raios, indicadores de circulação de óleo, termostatos, etc., os seguintes elementos
fazem parte do primeiro grupo.
1) relês térmicos contra sobrecarga;
2) relês temporizados, a máximo de corrente, contra curtos-circuitos;
a) Isolar a parte defeituosa do sistema, tão próximo quanto possível de sua origem,
evitando a propagação das consequências;
b) Fazer esse isolamento, no mais curto tempo possível, visando a redução dos
danos.
Costumamos dizer que dois dispositivos em série, ou cascata, estão coordenados se seus
ajustes são tais que ao segundo dispositivo, mais próximo da fonte, é permitido eliminar a falta
caso o primeiro, mais próximo do defeito, falhe na atuação. Denomina-se tempo ou degrau de
coordenação o intervalo de tempo que separa as duas hipóteses anteriores, e que deve cobrir pelo
menos o tempo próprio do disjuntor, mais o tempo próprio do relê e uma certa margem de
tolerância; por exemplo, em sistemas industriais (disjuntores até 8Hz) tal degrau é da ordem de 0,4-
0,5[s].
Diagramas Unifilares;
Diagramas Trifilares;
Diagramas funcionais;
Diagramas Construtivos (sinópticos, disposição de aparelho, etc.).
DIAGRAMA UNIFILAR
É um diagrama onde se representa o circuito elétrico por uma de suas fases, daí o nome
unifilar. Neste diagrama devem aparecer destacadamente as partes as partes de força do sistema
(aquelas que se destinam à condução de energia, como finalidade principal).
Figura 6.3.
DIAGRAMA FUNCIONAL
DIAGRAMAS CONSTRUTIVOS
Diagrama de Fiação
Este diagrama mostra a ligação dos cabos de comando interligando os equipamentos entre
casa de comando e o cubículo ou pátio onde os equipamentos e encontram. Como os cabos de
comando sempre terminam em réguas de bornes, uma listagem indicando onde começa e termina
cada ligação é bastante útil.
Os símbolos para representação dos componentes elétricos são apresentados nas Figuras
a seguir:
No diagrama acima, verifica-se a localização de cada relé e sua função, conforme descrito
na tabela abaixo:
Relé direcional de sobrecorrente (função 67) que deverá atuar para defeitos na rede
da CPFL;
Relé de sobrecorrente de fase e neutro, instantâneos e temporizados (função 50/51 e
50/51 N) que deverão atuar para defeitos internos ao autoprodutor;
Relé de sobretensão (função 59);
Relé de subfrequência (função 81), que poderá ser o mesmo dos geradores;