Madeline Hunter - 01 Por Posse (Rev)
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Madeline Hunter - 01 Por Posse (Rev)
Por Posse
Um amor incomum
+++
Era meio da tarde, antes que Addis percebesse que Moira não
estava no acampamento. Quando ela não se juntou a ele no jantar,
ele assumiu que ela havia decidido deixar os cavaleiros para discutir
a guerra sem uma mulher presente. Como era seu hábito, seus
olhos procuravam por ela depois disso sempre que ele caminhava
pelo acampamento, mas ela nunca aparecia. Disse a si mesmo que
ela rezava na abadia ou visitava os doentes, mas a cada hora crescia
uma inquietante preocupação. Finalmente o levou aos homens que
cuidavam dos animais.
Lá ele descobriu que ela havia cavalgado de manhã cedo.
O torpor imediatamente o absorveu. Bem ali, na frente do
cavalariço nervoso, seu corpo tornou-se uma casca desprovida de
sentimentos ou sensação. A pequena parte de sua mente que não
sucumbia existia separada de qualquer consciência física.
Ela não voltaria. Ele apenas sabia disso. Ela havia saído como
dissera, mas antes do que havia avisado.
Ele esperava sentir raiva ou dor quando acontecesse não esse
vazio horrível. Ele olhou para o cavalariço, percebendo vagamente o
crescente desconforto do homem. Seus sentidos se dispersaram e
sua mente entorpecida tentou entender por que ela não havia
esperado os poucos dias restantes.
Ele não deveria ter deixado ela esta manhã. Ele vira como a
presença de Raymond e Thomas Wake a incomodara na última
refeição da noite e passara a noite tentando acalmá-la. Os dois
homens tinham sido muito corteses, mas cada um representava algo
em sua mente e ele podia senti-la espiritualmente recuando para as
sombras, embora ela continuasse com a compostura sorridente até
o final do jantar.
Pelo menos, pensou ele, os dois homens tinham sido corteses.
Se ele soubesse que Raymond ou Thomas haviam dito algo para
apressar sua partida, ele mataria o homem.
Fazê-lo agora não levantaria seu sangue. Porque ele não tinha
sangue. Ou ossos. Ou substância.
O cavalariço aliviou o peso de um pé para o outro, ansioso por
ser dispensado. O movimento o trouxe de volta para alguma
compreensão de onde ele estava. — Ela levou alguma coisa com
ela?
— Apenas uma cesta.
Nenhum baú ou roupas. Não, eles eram coisas da mãe dele.
Ela não os levaria com ela. Apenas uma cesta. Conhecendo Moira
prática, ela poderia viver por um mês fora com uma cesta.
— Ela disse onde ela estava indo?
O cavalariço deveria ter perguntado, e agora ele se encolheu
enquanto sacudia a cabeça.
Addis se afastou e suas pernas desincorporadas o levaram para
o topo da colina. Ele examinou cegamente, sabendo que não havia
nada para ver de qualquer maneira. Ela estava fora há horas. Ele
mandaria um homem para a abadia na pequena chance de ela ter
ido falar com o abade, mas ele sabia que ela não estaria lá.
Seus sentidos começaram a endireitar-se. As partes de seu
corpo começaram a despertar, encontrando uma a outra.
Emoção escorria no vazio. Ele estreitou os olhos e olhou para a
estrada que ela deveria ter tomado.
Uma fúria profana repentinamente se dividiu, como raios se
espalhando pelo chão. Nenhuma palavra. Nenhum sinal. Ela lhe
devia isso, droga! Eles deviam um ao outro isso. Mesmo que ela
tivesse adivinhado que ele lutaria para dissuadi-la, ela lhe devia a
chance de fazê-lo. Ela achava que isso era apenas sobre sua vida e
seu futuro e suas escolhas?
Ele se agarrou à raiva porque sabia do perigo do mar em que
servia como jangada. Ele sentiu aquele torpor antes. Recentemente
em Barrowburgh. Uma vez nas terras do Báltico. Há muito tempo
atrás, em sonhos, lembrados apenas como jornadas em desespero.
Não era um mar tempestuoso, mas de calma sedutora, calorosa e
acolhedora, com redemoinhos tão reconfortantes que podiam levar a
pessoa a um sono eterno.
Ele se lembrou de olhar para ela antes de sair da barraca de
manhã. Ela parecia calma e serena, sua pele luminosa sob o
abundante cabelo castanho. Ela havia se mexido e notado ele lá, e
levantou uma hesitante mão que ele beijou...
Se esse fosse o último toque e visão dela, ele tinha o direito de
saber. Se a noite passada fosse as últimas horas, ela deveria ter dito
a ele para ele poder falar de coisas que tinham significado.
Ele olhou para as centenas de homens espalhados abaixo dele.
Ele estava temendo essa batalha porque a vitória significava perdê-
la, mas agora ele ansiava por tê-la feito. Ele rasgaria essas muralhas
se isso significasse acabar com isso. Ele se sentaria na cadeira do
seu pai e reivindicaria os direitos de seu nascimento. Ele garantiria
seu poder e tornaria seu poder conhecido.
E então, quando ele cumprisse seu dever, ele a encontraria.
Ele pisou no acampamento e despertou alguns homens para
procurá-la e enviou outro para a abadia.
Sem esperança, claro, mas ele se asseguraria de que ela não
voltasse. Fervendo com frustração e desapontamento, ele circulou
pelo acampamento, informando aos cavaleiros e séquitos que eles
iriam se mover no dia seguinte. Como uma colher mexendo uma
panela, seu progresso transformou o exército em uma atividade de
preparação.
A raiva o sustentou até a noite, quando ele se encontrou
sentado com Raymond pelo fogo do lado de fora de sua tenda. Seu
velho amigo tinha sido inteligente o suficiente para não comentar
sobre a ausência de Moira ou sua mudança de temperamento.
Eles falaram do amanhã e do plano a ser executado, até que
Raymond partiu.
Addis ficou ao lado do fogo. Ele não entrara na tenda o dia
todo e não queria agora. Continha roupas que traziam seu perfume
e outros objetos de sua vida. Se ele visse e tocasse aqueles
remanescentes de sua presença, ele poderia perder a jangada.
À distância, uma pequena comoção descia a colina. Como um
redemoinho minúsculo, entrou no acampamento e correu entre os
fogos e as tendas. Addis observou, distraído por um momento de
seus pensamentos. À medida que se aproximava, se materializou em
Richard e Pequeno John puxando um camponês entre eles.
— Pegamos outro — Richard se regozijou, jogando o homem
no chão. —, Simon deve estar com poucos espiões se ele estiver
usando seus fazendeiros. Não respondeu nossas perguntas. Disse
que ele era do vínculo de Barrowburgh e falaria apenas para você.
O homem olhou ao redor com os olhos arregalados, seu olhar
finalmente travando em Addis. Ele era um jovem, não muito mais do
que um garoto, e Addis achou que ele parecia familiar. Para sua
surpresa, o espião se arrastou para frente e se ajoelhou.
— Eu não sou de Simon, meu senhor. Eu sou Gerald, filho de
Lucas, da aldeia de Whitly.
— Eu me lembro de você. O que você está fazendo aqui?
— Procurando por você e seu exército.
Essa não foi uma resposta bem-vinda. — Como você sabia que
o exército estava aqui?
— Eu não sabia, meu senhor. Não tinha certeza. Ela disse que
estava perto e que saberíamos quando você se movesse e eu pensei
sobre isso e decidi que deveria estar ao sul de Whitly se
soubéssemos primeiro...
Ele congelou quando as palavras apressadas fizeram sentido.
— Ela?
— Sim. A mulher Moira. — Gerald enfiou a mão por baixo da
túnica e tirou um pano.
Addis abriu-o sobre os joelhos. Um véu. Um dos dela. Alívio e
medo afogaram os vestígios de sua raiva.
— Onde ela está?
— É por isso que vim procurá-lo, meu senhor. Ela estava na
aldeia quando Owen chegou e ele a reconheceu e a levou. Meu pai
também...
Addis levantou-se e entrou na noite antes de Gerald terminar.
Ele pressionou o véu contra o rosto e inalou o cheiro sombrio de seu
cabelo. Ela não havia partido, mas só tinha ido visitar a aldeia onde
tudo começara.
E Owen a encontrou lá. Simon tinha Moira e ela sabia a
localização do exército. Ele poderia usar tortura para obter essa
informação se achasse que ela a possuía.
Uma alegria profunda se agitou nele, misturada com culpa
sincera que ele tinha tão rapidamente julgado mal e um terror
alucinante por seu perigo.
Ele chamou por Richard.
— Quanto tempo demora para chegarmos a Barrowburgh?
Apenas os homens. As carroças e suprimentos podem seguir. Uma
marcha forçada.
— Cinco horas aproximadamente.
Ele examinou os céus. A noite começara a escurecer com as
nuvens, mas elas se romperam para revelar o disco brilhante da lua
cheia. — Antes do amanhecer, então, se saíssemos logo.
— Certamente antes do amanhecer, mas com certeza você não
pode pensar em marchar à noite.
— Eu penso. Espalhe a informação. Quero todo homem pronto
o mais breve possível. Nós não esperaremos pelo dia seguinte. Nós
vamos agora e carregamos o que precisamos.
— Tem estado a ameaçar a chuva e, mesmo que se detenha,
podemos perder metade dos homens no escuro.
— A lua saiu. Não nos faltará a luz.
Richard parecia perto de exasperação. — As nuvens poderiam
cobri-lo novamente em um piscar de olhos.
Addis olhou para Menulius. — Elas não vão. — Ele se virou e
sorriu para o administrador perplexo. — A lua vai brilhar para nós
esta noite. Acontece que ela me deve esse pequeno favor.
Capítulo XXI
Ela se ajoelhou no solar como uma suplicante. Simon andou
em volta dela em frustração furiosa.
— Ele ainda está em Londres — ela disse novamente. As
palavras vieram como um murmúrio através de seus lábios inchados.
Seu temperamento se acendeu e ele olhou significativamente
para Owen. Ela se preparou. O cavaleiro balançou e outro tapa
aterrou em seu rosto, desequilibrando-a com sua força.
Logo seria um punho em vez de uma palma. Eles passaram
horas tentando ganhar a informação de Lucas enquanto ela assistia.
Ela chegou perto de falar para poupá-lo, mas os olhos do reeve
imploraram para ela ficar em silêncio.
Eles haviam levado seu corpo inconsciente para longe e então
se voltaram para ela.
— Ela sabe onde ele está — disse Owen sem rodeios. Ele
estava gostando disso. Um brilho doentio iluminou seus olhos
mesmo quando ele agia quase entediado com seu dever. — Ela era
sua prostituta em Londres e se ela está aqui agora, ela veio com ele.
— Não — ela argumentou, lutando contra um medo miserável
que a incitou a rastejar por misericórdia. — Ele está cansado de mim
e eu voltei para Darwendon e para minha casa. Parei para visitar na
aldeia, é tudo, e procurar abrigo até de manhã...
Outro golpe estalou em seu rosto. A dor se dividiu em sua
cabeça e ela sentiu o gosto do sangue.
Quanto tempo até o amanhecer? Se ela resistisse por tempo
suficiente, talvez qualquer movimento que Simon fizesse não
pegasse Addis de surpresa. O exército na abadia superava em muito
as forças de Simon, até mesmo inchado como eles estavam por sua
antecipação de problemas, mas um exército despreparado poderia
ser devastado por muitos menos homens.
Os olhos de Simon a varreram. — Darwendon, eh? Você é
escrava dele então, mas você não parece ser uma serva. Se ele
tivesse jogado sua escrava puta de lado, ela não estaria ainda
usando aquele manto de lã, mulher, ou linho em seu pescoço.
— Eles eram presentes. Ele me deixou ficar com eles. Ele não é
mesquinho.
— Bem satisfeito, ele foi? Sim, imagino que ele foi.
Seu sangue gelou com os sorrisos maliciosos que manchavam
os dois rostos dos homens. — Aparentemente não satisfeito o
suficiente, já que fui deixada para fazer o meu próprio caminho
através do reino sem nada a não ser as roupas nas minhas costas.
— Ela tentou parecer ressentida e irritada. — E esse vestido é uma
pequena compensação pelo que ele me custou. Perdi uma colheita
inteira por causa de sua insistência em servi-lo em Londres. Se ele
estivesse em qualquer lugar neste condado, eu ficaria feliz em
aponta-lo para você.
Simon a estudou de maneira astuta. — Onde aprendeu a falar
assim? Sua maneira está muito acima do seu lugar.
Ela não conseguia decidir se explicar poderia ajudar ou
machucar, então ela não disse nada. Owen deu um passo à frente e
puxou seu cabelo tão cruelmente que ela achou que seu pescoço iria
quebrar. Ele levantou até que os joelhos dela deixaram o chão.
— Hawkesford — ela suspirou. — Eu morava em Hawkesford
quando menina.
— Hawkesford? — A resposta surpreendeu Simon. Ele agarrou
seu queixo e levantou seu rosto. Olhos perigosos e perspicazes a
inspecionaram. Ele olhou o tempo suficiente para que ela visse algo
dentro daquele olhar. Medo.
Por baixo de sua violência e raiva, dentro dessas muralhas e
seu poder, Simon tentou esconder o terror de um homem caçado. O
conhecimento deu a ela coragem.
— Hawkesford — ele refletiu novamente. — Lady Claire teve
uma amiga lá nascida de servos. Ela falava dela às vezes. Essa seria
você?
Ela se recusou a responder. Ele recuou e sorriu. — Sim, é você.
Se você fosse daquela casa e sua amiga, eu acho que você sabe
sobre o garoto. Onde ele está?
— Que garoto?
Owen a colocou de pé e a jogou contra a parede. Dois rostos,
um pálido e impassível, o outro corado e impaciente, olhou para ela.
— O menino dela. Brian. Onde ele está?
Ela se sentiu grata por Addis nunca ter dito a ela onde a doce
criança se escondia. Eles poderiam quebrá-la, mas sua fraqueza
nunca poderia ajudá-los a enredar Brian. — Eu não sei.
Owen bateu com o punho em seu corpo e sua consciência
cambaleou. Se não fosse pelo apoio da parede, ela teria caído. —
Você perde seu tempo — ela respirou. — Eu não sou ninguém.
Ninguém. Uma escrava sem importância. Addis de Valence não
confidencia para sua prostituta quando seu exército se move e onde
seu filho está escondido. Você sabe como é com as designadas
como eu. Se eu soubesse alguma coisa, eu diria a você e, no
máximo, barganharia por alguma moeda.
O rosto de Simon se aproximou mais. O cheiro de cebola em
sua respiração e de medo em seu corpo fez seu estômago
contorcido levantar. — Você sabe. Claire falou de sua lealdade.
Quando ela foi para a cama para o nascimento daquele menino, ela
pediu que você fosse chamada para cuidar dele, se ela morresse.
Nascida ou não de servo, acho que você conhecia os feitos nas
casas de Valence e Orrick. Eu acho que você ainda os conhece. E se
você mentir para ajudá-lo agora, eu me pergunto se você não é
mais que uma prostituta para ele.
— Você fala bobagem e bate em uma mulher indefesa por
nada. Uma mulher como eu poderia ser mais que uma prostituta
para você? Seu nascimento é ainda maior que o seu. Um filho de
Barrowburgh tem apenas um uso para mulheres nascida de pais
humildes.
— Ela fala demais enquanto não responde nada — disse Owen.
— Deixe-me lidar com ela. Se ele vier, ela me dirá.
Simon a considerou, debatendo suas opções. Uma esperança
piedosa tomou conta dela, perigosa porque reconhecia e liberava o
terror que vinha lutando por horas. Uma mudança na opinião de
Owen dizia que os instintos de seu predador haviam percebido a
nova vulnerabilidade que a chance de suspensão havia criado.
— Ela vai me dizer — repetiu Owen.
Simon assentiu e se virou. — Não a mate, no entanto. Ela pode
ser útil.
Sim, ele apreciava isso. Demais. Ele mostrou-se bem treinado
em criar sofrimento sem causar o dano que a faria cair. Ela rezou
por inconsciência, mas nunca chegou. Golpes rasos e metódicos e
tapas rapidamente a levaram à beira da resistência. Descrições
obscenas do que aconteceria em seguida atacavam ainda mais sua
firmeza. Dor e fraqueza começaram a empurrá-la ao ponto em que
ela poderia vender sua alma para parar isso. Sabendo que ela estava
prestes a quebrar, vendo isso chegando, ela encontrou uma gota
final de coragem rebelde. Franzindo os lábios rachados, ela deixou a
bile que a sufocou aumentar e ela cuspiu em seu rosto.
Um punho de retaliação colidiu com ela. O aposento rodou e o
chão de pedra veio correndo. Sua mente distinguiu vermelho e
depois branco e depois nada.
+++
Fim
Sobre a Autora
Madeline Hunter trabalhou como balconista de
supermercado, funcionária de escritório, revendedora de arte e
escritora freelancer. Ela é Ph.D. na história da arte, que ela
atualmente leciona em uma universidade do leste. Ela mora na
Pensilvânia com seu marido, seus dois filhos adolescentes, um vira-
lata gordinho e adorável e um gato preto com uma atitude
importante.
[←1]
Lehmann: sobrenome poligenético que significa vassalo, isto é, possuidor de feudo
outorgado por outrem. É a aglutinação das palavras alemãs lehngut (feudo) e mann
(homem). Originalmente aparece relacionado a região sudeste de Brandemburgo.
Aparece também com alguma frequência em torno da região da Floresta Negra, na
porção ocidental de Baden-Württemberg. De qualquer maneira, o sobrenome e suas
variantes aparecem em todas as regiões da Alemanha, mesmo que com menor
frequência.
Variantes: Lehman - variante simples, comum nas Américas.
[←2]
Villein: (na Inglaterra medieval) um inquilino feudal inteiramente sujeito a um senhor
ou senhorio a quem ele pagava dívidas e serviços em troca de terras.
[←3]
Hallmote: um tribunal entre os Saxões, tendo jurisdição civil e criminal. Um tribunal
mantido pelo governo de um feudo dentro de seu salão.
[←4]
Longhouse: é um tipo de casa de uma sala longa, proporcionalmente estreita e
construída por povos em várias partes do mundo, incluindo Ásia, Europa e América
do Norte. Muitos foram construídos a partir da madeira e muitas vezes representam a
forma mais antiga de estrutura permanente em muitas culturas. Os tipos incluem a
longa casa neolítica da Europa, a casa medieval de pedra Dartmoor, que também
abrigava gado, e os vários tipos de Longhouses construídos por diferentes culturas
entre os povos indígenas das Américas.
[←5]
Virgate: Uma medida inglesa antiga de área de terra de valor variável, muitas vezes
igual à cerca de 30 acres (12 hectares).
[←6]
Reise: palavra alemã que significa jornada, viagem
[←7]
Reeve: (na Inglaterra medieval) um administrador senhorial que supervisionava os
assuntos diários do feudo: muitas vezes um servo feudal eleito por seus
companheiros.
[←8]
Balestra: Arma medieval consistente em um arco de aço ou de madeira, usado na
posição horizontal, preso a uma corda que se retesa ao ser puxada, e dispara dardos
ou flechas. Também é chamada de besta.
[←9]
Mummer: ator em uma mímica mascarada tradicional, especialmente de um tipo
associado ao Natal e popular na Inglaterra no século XVIII e inicio do século XIX.
[←10]
Surcotte: Um sobretudo ou surcote inicialmente era uma vestimenta externa
comumente usada na Idade Média por homens e mulheres na Europa Ocidental.
Pode referir-se a um casaco usado sobre outras roupas ou a própria roupa mais
externa.
[←11]
Falo: Os termos falo e fálus, usualmente, remetem à simbologia dada às
representações da imagem de um pênis ereto. O falo era adorado pelos povos
antigos como um símbolo da fecundidade da natureza.
[←12]
Aríete: é uma antiga máquina de guerra que foi largamente utilizado nas Idades
Antiga e Média, para romper muralhas ou portões de castelos, fortalezas e
povoações fortificadas.
[←13]
Poterna: em arquitetura militar, é uma porta secundária, dissimulada nas muralhas
de um castelo ou fortaleza, conduzindo para o exterior, permitindo aos ocupantes das
instalações, sair ou entrar sem atrair as atenções nem serem vistos.
[←14]
Heriot: (na Inglaterra medieval) um dever de morte pago pelos villeins e inquilinos
livres ao seu lorde, freqüentemente consistindo no melhor animal ou propriedade do
homem morto.