A Doutrina Da Ressurreição Dos Mortos
A Doutrina Da Ressurreição Dos Mortos
A Doutrina Da Ressurreição Dos Mortos
2. Os gregos. Não eram só os saduceus que negavam a ressurreição dos mortos: os gregos também 8. Seu significado. A ressurreição de Cristo não consistiu apenas no fato de Ele tornar a
procediam da mesma forma (At 17.32; 1 Co 15.12). Na atualidade, os céticos, os materialistas e até viver, pois, se assim fosse, não haveria diferença das ressurreições registradas no Antigo
grupos religiosos negam, de igual modo, a doutrina bíblica da ressurreição. Testamento, nem Jesus poderia ser considerado “as primícias dos que dormem” (1 Co
15.20); nem o “primogênito dentre os mortos” (Cl 1.18). A ressurreição de Cristo significa
3. A insensatez dos incrédulos. Negar a ressurreição de Jesus é tolice. Se a ressurreição de Jesus não
a sua glorificação e exaltação (Jo 7.39; Rm 6.4; Fp 3.20,21); a vitória esmagadora sobre
fosse um fato real, o Cristianismo teria morrido em seu nascedouro. A Bíblia, porém, afirma que o
Satanás, o pecado, a morte e o inferno (1 Co 15.54-56; Ap 1.17,18). É a viga mestra e o
túmulo de Jesus foi encontrado vazio (Mt 28.6). Onde, pois, estava o corpo crucificado? O próprio
pilar do cristianismo. Cristo foi o primeiro a ressuscitar dos mortos para jamais voltar a
Jesus falou acerca da sua morte e ressurreição ao terceiro dia (Jo 2.19-22).
morrer (1 Co 15.20). Ele é o nosso precursor, a garantia de que, no final, ressuscitaremos
para a vida eterna. Jesus determinou que sua morte e ressurreição fossem o centro da
4. “Segundo as Escrituras” (v.4). As evidências da ressurreição do Mestre já se encontravam nas
pregação do Evangelho (Lc 24.44-47).
“Escrituras” desde o Antigo Testamento (Sl 16.8-10; Os 6.2). O primeiro argumento para fundamentar
a doutrina do Cristo ressuscitado tem sua base na Palavra de Deus. Depois temos as provas factuais,
CONCLUSÃO. A morte expiatória de Jesus foi uma realidade divina; mostra que o homem
pois a ressurreição de Jesus é um fato incontestável. A Bíblia afirma que Jesus “… se apresentou vivo,
pode encontrar o perdão dos seus pecados, e assim ter paz com Deus (Rm 4.25). A
com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias” (At 1.3). A
ressurreição de Jesus prova que a sua morte expiatória foi aceita pelo Pai. Ele ressuscitou
expressão “infalíveis provas”, no original grego, só aparece aqui, em todo o Novo Testamento, e
e os que já dormem no Senhor, quando do arrebatamento da Igreja, também
distingue-se do vocábulo “testemunho” e de outros termos similares. É uma palavra técnica para
ressuscitarão para a vida eterna juntamente com Ele.
“prova incontestável” refere-se, por conseguinte, à prova baseada em fatos que, por si só, suscitam
credibilidade. Essas provas infalíveis e incontestáveis jamais puderam ser refutadas. As autoridades
religiosas de Jerusalém lutaram muito para neutralizá-las, mas não o conseguiram (Mt 28.11-15).
5. Evidências das testemunhas pessoais (v.5). Paulo afirmou que Jesus se apresentou vivo a Pedro
(Lc 24.34), depois aos demais apóstolos durante 40 dias (At 1.3). Eles pagaram um preço muito alto
pelo que viram e testemunharam. Foram perseguidos, presos, torturados e mortos porque
afirmaram que Jesus estava vivo (At 12.1-3). Isso está também registrado na história, e não apenas
no Novo Testamento. Quem estaria disposto a morrer por uma mentira? Talvez algum insensato, mas
não tanta gente. De fato, Cristo ressuscitou. Aleluia!