2a Jornada Da Neuroaprendizagem - Aula 3

Aprendizagem X Cognição
Aprendizagem é o processo de
aquisição de um conjunto de
habilidades ou determinado
conhecimento.
Cognição é definida como os
processos envolvidos na aquisição
dessas habilidades ou conhecimento
e inclui entidades como pensar,
conhecer, lembrar e resolver
problemas.
Funções Cognitivas
Neurociências
● Ciência especializada em estudar o funcionamento das redes neuronais e a
relação com o comportamento, com a cognição e com os mais variados
processos que envolvem o processamento de informações aplicadas à
aprendizagem, ao neurodesenvolvimento e ao comportamento.
Neurociências
● Processos de aprendizagem e relação com comportamentos.
● Influência positiva e negativa de fatores internos e externos.
● Estudos científicos para avaliar o que funciona e o que não funciona:
metodologia e evidências científicas.
Para que serve?
● Entender como o cérebro aprende.
● Modelos de processamento de informações.
● Associação de redes neuronais e tipos de
aprendizagem.
● Evidências acerca dos processos de apropriação
da aprendizagem da leitura e da escrita.
● Dados sobre neurodesenvolvimento.
● Resposta às intervenções: impacto no
funcionamento cerebral.
● Estudos de evidências científicas.
● Contribuir para as melhores práticas
pedagógicas:
eficácia, tempo e métodos.
Neuroplasticidade
● Capacidade do cérebro em aprender e se reprogramar para

novas experiências.
● Modifica-se e se modula neurobiologicamente em resposta

a estímulos do ambiente.
As práticas baseadas em evidências referem-se a práticas “que são
apoiadas por vários estudos de alta qualidade que utilizam desenhos de
pesquisa a partir dos quais a causalidade pode ser inferida e que
demonstram efeitos significativos nos RESULTADOS dos alunos” (COOK;
COOK, 2011).
Educação baseada em evidências: O que todo professor precisa saber
Práticas em Educação
Relevância Suficiência Veracidade

Conhecimento que Acúmulo de dados que Garantir que os dados
agrega, modifica ou comprovam que o (evidências) foram
coletados sem
complementa o que já resultado se sustenta
distorções.
se sabe sobre um tema, em diferentes
permitindo avanço. situações.
Tamanho de Efeito das Práticas em Educação

Transtornos Específicos de
Aprendizagem
13
O que é Dislexia?
“A dislexia é uma dificuldade específica
de aprendizagem de origem
neurobiológica.
Caracteriza-se por dificuldades com o

reconhecimento preciso e / ou fluente das palavras e
por habilidades precárias de ortografia e
decodificação.”
14
O que é Dislexia?
● Essas dificuldades geralmente resultam de um déficit no componente
fonológico da linguagem que geralmente é inesperado em relação a outras
habilidades cognitivas e ao fornecimento de instruções eficazes em sala de
aula.
● As consequências secundárias podem incluir problemas de compreensão e

redução da experiência de leitura que podem impedir o crescimento do
vocabulário e do conhecimento de base. ” (IDA, 2002)
Quais são as Comorbidades
15
A dislexia pode acontecer concomitante com outros

Transtornos de Neurodesenvolvimento ou Psiquiátricos
TDAH, DISCALCULIA, 60% dos pacientes com dislexia Pode ser categorizada como leve,
DISORTOGRAFIA também atendem aos critérios moderada e severa de acordo
TDC, TDL para pelo menos um distúrbio com o DSM - 5
neuropsiquiátrico
Funcionamento
16
Cognitivo na Dislexia
Booth e Burman (2001) descobriram que

pessoas com dislexia têm menos massa cinzenta
na área parietotemporal esquerda (Área A na
Figura 2) do que indivíduos não-disléxicos. Ter
menos massa cinzenta nessa região do cérebro
pode levar a problemas no processamento da
estrutura sonora da linguagem (consciência
fonológica).
Funcionamento
17
Muitas pessoas com dislexia também têm menos

substância branca nessa mesma área do que os leitores
comuns, o que é importante porque mais matéria branca
está correlacionada com o aumento da habilidade de
leitura (Deutsch, Dougherty, Bammer, Siok, Gabrieli e Wandell,
2005).
Heim e Keil (2004) descobriram que pessoas destras

com dislexia mostram um padrão de simetria (direita é
igual à esquerda)
Funcionamento
18
Shaywitz et al. (2002) estudaram 144 crianças destros

com e sem DR em uma variedade de tarefas dentro e fora
do aparelho. Eles compararam a ativação cerebral entre
os dois grupos de crianças em tarefas projetadas para
explorar vários processos componentes da leitura:
● Identificação dos nomes ou sons das letras;
● Repetindo palavras sem sentido;
● Repetindo e comparando significados de palavras
reais.
19
Funcionamento Cognitivo na Dislexia

20
Orton
MODELOS DE Intervenção
PRECOCE
DIAGNÓSTICA
REMEDIATIVA
Consciência Fonológica e o processo fonológico
CONSCIÊNCIA Discriminação fonológica:

FONOLÓGICA = SISTEMA capacidade de discriminar
ALFABÉTICO fonemas
Memória fonológica:
CF Produção fonológica:
capacidade de memorizar articulação das palavras e
palavras, sílabas e fonemas uso dos fonemas na fala
Cérebro e Leitura
24
Correspondência Grafofonêmica
Alfabetização
Consciência Conhecimento
Fonológica Alfabético
Esses componentes podem ser divididos em
habilidades, partindo de aspectos mais simples,
como a consciência de rimas e indo para a
aliteração, depois para a consciência de sílabas.
Para que, então, se ascenda à consciência

fonêmica, habilidade mais sofisticada da
consciência fonológica
(Seabra et al., 2012)

Consciênci Borboletinha tá na cozinha fazendo BORBOLETINHA / TÁ / NA
a chocolate para a madrinha COZINHA...
de palavras
Consciência
de sílabas Borboletinha BOR / BO / LE / TI / NHA
Consciência BORBOLET/ INHA

de rimas Borboletinha, Cozinha, COZ / INHA
(e aliteração) Madrinha MADR / INHA
Consciência de
fonemas Borboletinha B / O / R / B / O / L /E / T / I / N/ H /A
(Seabra, 2020)
RIMA
Talvez a consciência fonológica para
tarefas rimadas exija a memória de
trabalho verbal, pois as crianças têm
que inibir sua análise típica da fala
para o significado e, em vez disso,
concentram explicitamente sua
análise nos componentes fonéticos
da fala.
RIMA
● A ativação do DLPFC à esquerda é consistentemente observada
durante tarefas de fluência verbal fonológica programadas, nas
quais os participantes são solicitados a gerar o maior número
possível de palavras que começam com um som específico
(cf., Klumpp e Deldin 2010).
● Semelhante à fluência verbal fonológica, essa manipulação de
informações auditivo-verbais dirigidas a um objetivo durante a
rima pode requerer apoio de processos subsidiados pelo DLPFC
esquerdo.
30
A forma e não o significado
● A RIMA representa a correspondência fonêmica entre duas palavras

a partir da vogal e da sílaba tônica. Ex: sapato – ato, café – é.
● A equivalência deve ser sonora, não necessariamente gráfica, ex:

osso e pescoço.
● Quando eu trabalho com a rima eu estou focando na sonoridade.

31
EXPOR MUITO A CRIANÇA
Para os pesquisadores, que estudam

principalmente as dificuldades de leitura,
uma tarefa de rima foi uma escolha óbvia
para os participantes de seu estudo. "Nós
usamos rimas para chegar à estrutura
sonora das palavras", disse a Dra. Sally
Shaywitz, uma das principais
pesquisadoras do estudo de Yale.
32
Importância da Rima
A Dra. Reid Lyon, que dirige pesquisas sobre deficiências de leitura no

Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano em
Bethesda, Maryland, disse que especialistas em leitura usam rimas para
identificar crianças que podem ter problemas para aprender a ler.
Cerca de 80% dos alunos de jardim de infância encontrarão

prontamente, por exemplo, três palavras que rimam com "gato". Os
outros 20 por cento estão lutando para dificuldades que exigirão
remediação.
33
EXPOSIÇÃO TEXTOS, MÍSICAS, POESIAS, BRINCADEIRAS
livros, textos,
brincadeiras
músicas
NOMEAÇÃO:
Discriminação O quê rima com quê?
Separar o que rima e o

que não rima
O QUE VOCÊ VAI APRENDER:
- Sobre os processos cognitivos na - Ter segurança na avaliação,

leitura, escrita, e cálculo. diagnóstico e intervenção das
crianças e adolescentes com
- A diferenciar uma dificuldade e problemas de aprendizagem.
transtornos de aprendizagem.
- Ter um visão multidisciplinar dos

transtornos de aprendizagem.
MÓDULO 1 - BOAS-VINDAS
A1 - Boas-vendas ao vivo
A2 - Pesquisa: perfil do cursista
A3 - Criando uma rotina de estudos
A4 - Entendendo o plataforma
MÓDULO 2 - ALINHAMENTO
CONHECIMENTOS EM NEUROCIÊNCIAS
A1 - Estrutura geral do cérebro

A2 - Estrutura funcional do cérebro
A3 - Relação do cérebro com a aprendizagem
A4 - Aspectos genéticos e ambientais no neurodesenvolvimento
A5 - Quiz: teste seus conhecimentos
MÓDULO 3 - APRENDIZAGEM E
FUNÇÕES COGNITIVAS
A1 - Como o cérebro aprende

A2 - Influências pré, peri e pós-natais
A3 - Neurodesenvolvimento típico e atípico
A4 - Sinais precoces de transtornos do neurodesenvolvimento
A5 - O que fazer quando há sinais de atraso ou transtorno
A6 - Quiz: teste seus conhecimentos
MÓDULO 4 - COMO O CÉREBRO
APRENDE: FUNÇÕES COGNITIVAS
A1 - Percepção visual e auditiva

A2 - Atenção e memória
A3 - Funções executivas
A4 - Processamento da leitura e da escrita
A5 - Processamento do cálculo
A6 - Quiz: teste seus novos conhecimentos
MÓDULO 5 - DIFICULDADES E
TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
A1 - Diferenciando dificuldade de transtorno

A2 - Critérios diagnósticos para transtorno de aprendizagem
A3 - Intervenção antes do diagnósticos? RTI no DSM-5
A4 - A importância da avaliação multidisciplinar
MÓDULO 6 - ABORDAGEM
MULTIDISCIPLINAR NOS TRANSTORNOS
A1 - Avaliação médica
A2 - Avaliação Psicológica
A3 - Avaliação Neuropsicológica
A4 - Avaliação Fonoaudiológica
A5 - Avaliação Psicopedagógica
MÓDULO 7 - DISLEXIA E
DISORTOGRAFIA: AVALIAÇÃO
A1 - Histórico, definições e causas

A5 - Avaliação médica: diagnóstico e tratamento
MÓDULO 8 - DISLEXIA E
DISORTOGRAFIA: INTERVENÇÃO
A1 - Intervenção clínica Fonoaudiológica

A2 - Intervenção clínica Neuropsicológica
A3 - Intervenção clínica Psicopedagógica
A4 - Inclusão familiar
A5 - Orientação à família
MÓDULO 9 - DISCALCULIA:
AVALIAÇÃO
A1 - Histórica, definições e causas

MÓDULO 10 - DISCALCULIA:
INTERVENÇÃO
A1 - Intervenção clínica Fonoaudiológica

A2 - Intervenção clínica Neuropsicológica
A3 - Intervenção clínica Psicopedagógica
A4 - Inclusão escolar
MÓDULO 11 - TANV: AVALIAÇÃO
A1 - Histórico, definições e causas

MÓDULO 12 - TANV: INTERVENÇÃO
A1 - Avaliação clínica Fonoaudiológica

A2 - Avaliação clínica Neuropsicológica
A3 - Avaliação clínica Psicopedagógica
A4 - Inclusão escolar
MÓDULO 13 - CONCLUSÃO
A1 - Fechamento
A2 - Próximos passos
A3 - Pesquisa: avalie sua formação - NPS
(Satisfação do cliente)
BÔNUS 1 - Você sabe o que faz um
Neuropsicólogo, os testes que ele utiliza,
resultados e como fazer um raciocínio clínico?
AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA
Imagine aprender tudo sobre a avaliação Neuropsicológica e ainda
saber como e quando solicitar uma, e também quais os testes
utilizados. Você vai entender os resultados e como interpretá-los.
BÔNUS 2 - Desvendando o processamento

auditivo central - PAC
DUAS AULAS SOBRE PAC

Entenda completamente o que é, quando encaminhar, os detalhes do
processo de avaliação e quais áreas avaliadas e resultados.
BÔNUS 3 - A Psicomotricidade e os Transtornos
de aprendizagem
ATIVIDADES PSICOMOTORAS NAS DIFICULDADES E TRANSTORNOS

DE APRENDIZAGEM
Você vai aprender uma série de atividades psicomotoras que ajudam
em muito nas Dificuldades e Transtorno de Aprendizagem. São
atividades de aplicação imediata.
BÔNUS 4 - Farmacologia
MEDICAR OU NÃO?
Entenda como funciona a medicina que estuda as propriedades
químicas dos medicamentos e respectivas classificações dentro das
Dificuldades e Transtornos de Aprendizagem e suas indicações, efeitos
colaterais e como podem influenciar no atendimento clínico e familiar.
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Neuropsicológica R$ 150,00
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09 de Fevereiro
● Será às 8:00 da manhã

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Obrigada!
Luciana Brites

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Aprendizagem X Cognição

● Capacidade do cérebro em aprender e se reprogramar para

● Modiﬁca-se e se modula neurobiologicamente em resposta

Relevância Suﬁciência Veracidade

Tamanho de Efeito das Práticas em Educação

Caracteriza-se por diﬁculdades com o

● As consequências secundárias podem incluir problemas de compreensão e

A dislexia pode acontecer concomitante com outros

Booth e Burman (2001) descobriram que

Muitas pessoas com dislexia também têm menos

Heim e Keil (2004) descobriram que pessoas destras

Shaywitz et al. (2002) estudaram 144 crianças destros

Funcionamento Cognitivo na Dislexia

CONSCIÊNCIA Discriminação fonológica:

Para que, então, se ascenda à consciência

(Seabra et al., 2012)

Consciência BORBOLET/ INHA

A forma e não o significado

● A RIMA representa a correspondência fonêmica entre duas palavras

● A equivalência deve ser sonora, não necessariamente gráﬁca, ex:

● Quando eu trabalho com a rima eu estou focando na sonoridade.

EXPOR MUITO A CRIANÇA

Para os pesquisadores, que estudam

A Dra. Reid Lyon, que dirige pesquisas sobre deﬁciências de leitura no

Cerca de 80% dos alunos de jardim de infância encontrarão

EXPOSIÇÃO TEXTOS, MÍSICAS, POESIAS, BRINCADEIRAS

Separar o que rima e o

- Sobre os processos cognitivos na - Ter segurança na avaliação,

- Ter um visão multidisciplinar dos

A1 - Estrutura geral do cérebro

A1 - Como o cérebro aprende

A1 - Percepção visual e auditiva

A1 - Diferenciando diﬁculdade de transtorno

A1 - Histórico, deﬁnições e causas

A1 - Intervenção clínica Fonoaudiológica

A1 - Histórica, deﬁnições e causas

A1 - Intervenção clínica Fonoaudiológica

A1 - Histórico, deﬁnições e causas

A1 - Avaliação clínica Fonoaudiológica

BÔNUS 2 - Desvendando o processamento

DUAS AULAS SOBRE PAC

ATIVIDADES PSICOMOTORAS NAS DIFICULDADES E TRANSTORNOS

- Slides das aulas e Artigos

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Bônus 4: AULA - Farmacologia R$ 150,00

● Próxima turma do PENNSA

● Será às 8:00 da manhã

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