Universidade Estácio de Sá Curso Serviço Social
Universidade Estácio de Sá Curso Serviço Social
Universidade Estácio de Sá Curso Serviço Social
ALCÂNTARAS
FEVEREIRO/2022
FERNANDA DINIZ FERNANDES
ALCÂNTARAS
FEVEREIRO/2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................... 07
1. IDOSO ............................................................................................. 08
1.1 Envelhecimento.............................................................................................. 08
1.2 Idoso ................................................................................................... 11
1.3 Velhice ................................................................................................ 13
5. REFERÊNCIAS ............................................................................... 21
Dedico este trabalho aos meus avós
Raimunda e José e minha mãe Luiza, que
não tiveram a mesma oportunidade que
eu, mas que me criaram como exemplo de
simplicidade e humildade.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por me ajudar a enfrentar os obstáculos , e sendo
minha base para não desistir dos meus sonhos .
Agradeço meus pais Luiza e Francisco e ao meu esposo Wesley , por toda paciência,
e por toda força me incentivando a nao desistir
Agradeço aos meus amigos pela troca de informações , e por compartilhar os
momentos de angústia e alegria , e a todos que fizeram parte de alguma forma para
conclusão da etapa desse trabalho
FERNANDES, Fernanda Diniz. Proteção Social , e o Benefício de Prestação
Continuada para o Idoso no Brasil. 2022. 23p. Trabalho de Conclusão de Curso de
Serviço Social. Universidade Estácio de Sá, Alcâtara- Ceará.
RESUMO
2. PROTEÇÃO SOCIAL
I – instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos
e interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais
homogêneos do idoso ;II – promover e acompanhar as ações de alimentos,
de interdição total ou parcial, de designação de curador especial, em
circunstâncias que justifiquem a medida e oficiar em todos os feitos em que se
discutam os direitos de idosos em condições de risco; III – atuar como
substituto processual do idoso em situação de risco, conforme o disposto no
art. 43 desta Lei ;IV – promover a revogação de instrumento procuratório do
idoso, nas hipóteses previstas no art. 43 desta Lei, quando necessário ou o
interesse público justificar; V – instaurar procedimento administrativo e, para
instruí-lo: a) expedir notificações, colher depoimentos ou esclarecimentos e,
em caso de não comparecimento injustificado da pessoa notificada, requisitar
condução coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar; b) requisitar
informações, exames, perícias e documentos de autoridades municipais,
estaduais e federais, da administração direta e indireta, bem como promover
inspeções e diligências investigatórias ;c) requisitar informações e
documentos particulares de instituições privadas; VI – instaurar sindicâncias,
requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, para
a apuração de ilícitos ou infrações às normas de proteção ao idoso; VII – zelar
pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados ao idoso,
promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis; VIII – inspecionar
as entidades públicas e particulares de atendimento e os programas de que
trata esta Lei, adotando de pronto as medidas administrativas ou judiciais
necessárias à remoção de irregularidades porventura verificadas; IX –
requisitar força policial, bem como a colaboração dos serviços de saúde,
educacionais e de assistência social, públicos, para o desempenho de suas
atribuições; X – referendar transações envolvendo interesses e direitos dos
idosos previstos nesta Lei(BRASIL, 2003, p. 02).
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O discurso atual das políticas de atenção ao idoso prevê uma redistribuição de
atividades, prevendo a participação do Estado, da sociedade e da família nas ações
de proteção e assistência ao idoso. Assim, percebe-se o incentivo à participação dos
setores público e privado na atuação dessas políticas.
Segundo Teixeira (2008), entende-se que o setor privado compreende não
apenas o lucrativo, mas também atividades informais, domésticas e pessoais, e as
associações voluntárias, as cooperativas ou corporações privadas não lucrativas, as
organizações governamentais. Dessa maneira, a família vem sendo colocada como
um importante agente privado de proteção social, e parte fundamental dos arranjos de
proteção social. Há tempos os governos brasileiros vêm se beneficiando da
participação e voluntariedade da família na prestação dos cuidados aos seus
membros.
Os instrumentos legais já citados trazem, entre seus princípios, a família, nas
suas diversas formas e estruturas, como unidade fundamental mantenedora e
protetora dos idosos, mas não exclusiva. Visto que, “a família, a sociedade e o Estado
têm o dever de assegurar ao idoso todos os direitos da cidadania, garantindo sua
participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem estar e o direito a vida”
(BRASIL, 1999, p. 11).
Assim, o que se percebe um processo de descentralização das
responsabilidades sociais no trato da temática do envelhecimento, envolvendo a
família, a comunidade, a sociedade e o poder público. Segundo Teixeira (2008), não
se trata apenas de uma descentralização meramente técnica, fiscal ou administrativa,
mas também política e participativa, tendo a participação da sociedade civil na
execução da política, como instâncias de proteção social, com ou sem recursos do
Estado.
A Política Nacional de saúde do Idoso apresenta como pressuposto básico a
permanência do idoso em seu seio familiar. Vários estudos reforçam o importante
papel da família como determinante nos resultados do processo de reabilitação.
Assim, percebe-se a primazia por uma assistência ao idoso domiciliar, em detrimento
a asilar, na qual a família representa um papel importante de assistência e proteção,
geralmente assumida pelo cuidador familiar.
A descentralização, na sua dimensão participativa, portanto, política, não se
direciona apenas para a participação da sociedade civil na execução das políticas. Os
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poderes públicos têm que conviver com as conquistas dos movimentos pela
democratização do Estado e da sociedade a qual exige a participação das diversas
organizações da sociedade civil, nos espaços de deliberações das diretrizes de
políticas, logo, nas decisões, no planejamento, no controle e supervisão de planos,
programas e projetos que materializam a política, constituindo a dimensão moderna,
as mudanças (numa dialética de continuidades e mudanças) nas formas de enfrentar
a questão social, apesar de os limites dessas instâncias ser impostos pela ordem
social.
3. PROTEÇÃO CONTINUADA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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É gratificante que no final de uma jornada acadêmica, onde reuniu-se muita
luta e força de vontade, estudar sobre um tema bastante importante para o assistente
social que é o trabalho desenvolvido com pessoas idosas.
As leis existem em relação ao idoso, basta apenas que elas sejam realmente
efetivadas, é importante que o idoso seja acolhido e respeitado, quer no ambiente
social, quer no ambiente afetivo. O idoso é o retrato da história e da cultura de um
povo, portanto merece todo o respeito. Como prevê o Estatuto, todas as formas de
aumentar o respeito, todas as políticas públicas voltadas para sua proteção, cuidadas
e qualidade de vida precisam considerar a participação dos idosos, grupo social que
desponta como ator fundamental na trama das organizações sociais do século XXI.
Ricos ou pobres, ativos ou com algum tipo de dependência, muitos idosos sustentam
famílias, dirigem instituições e movimentam um grande mercado de serviços que vai
do turismo, ao lazer, à cultura, aos produtos farmacêuticos ou estéticos e à
assistência médica e social. Amar, respeitar e contar com os idosos é requisito
imprescindível de uma sociedade inclusiva e saudável.
REFERÊNCIA
ARAÚJO, F. C.S. Seguridade social. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1272, 25
dez. 2006.
BRASIL. Lei 10.141 ,de 1° de Outubro de 2003. Estatuto do Idoso. BRASÍLIA, DF:
Senado Federal, 2003.
FONSECA MM. Violência contra o idoso: suportes legais para intervenção. Rev.
Interação em Psicologia 2014 jul-dez; 2:121- 128
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010
OLIVEIRA, R.C.S Terceira idade: do repensar dos limites aos sonhos possíveis.
São Paulo: paulinas, 1999.