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PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Resumo:
O trabalho faz uma reflexão sobre o tema diversidade e diferença nas práticas de
alfabetização de professores alfabetizadores do projeto AlfabetizaLucas que ocorreu
em 2020 numa parceria da UNEMAT/Campus de Sinop/MT e a Secretaria de
Educação da cidade de Lucas do Rio Verde/MT. O tema foi a Produção de texto escrito
na Alfabetização e o objetivo foi mostrar a importância de revermos textos de cunho
racista, homofóbico e misógino que circulam na escola e reescrevermos na
perspectiva do respeito e solidariedade. A formação se realizou via google meet. As
análises ocorreram através da interação no chat e da avaliação dos gestores realizada
pelas instituições envolvidas ao término do projeto. Constatamos que os professores
resistem a esses temas, não houve interação deles no chat, os gestores avaliaram
como positivo e necessária essa discussão desde os anos iniciais na rede de ensino.
Introdução
Desenvolvimento
O mesmo ocorre com a pauta de raça e etnia, ao não promovermos esse debate
nas escolas compactuamos com os índices de violência contra as pessoas que fazem
parte desses grupos mencionados. É urgente interromper o ciclo da intolerância e
preconceito tão em voga na sociedade atual. Um mundo pós pandemia de COVID 19
precisa estar munido e movido pela esperança, respeito e promoção da diversidade e
da diferença existente na sociedade.
Considerações finais
Referências
GOMES, Nilma Lino. Políticas públicas para a diversidade Sapere aude – Belo
Horizonte, v. 8, n. 15, p. 7-22, Jan./jun. 2017
MAIO, Eliane Rose; OLIVEIRA, M.; PEIXOTO, R.. Discussão sobre gênero nas
escolas: Ações e resistências. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 14, n. 28, p.
57-74, jan./abr. 2020. Disponível em: http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde.
Acesso em 02 fev de 2020.
CORREIA, Lajara J. L.; ABRAMOWICZ, Anete. As crianças falam sobre sua cor e
raça: inventando Margens. Revista Linha Mestra, n.24, Jan. -Jul., 2014. p.1909-
1912.
A EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL COMO
MEDIDA DE PROTEÇÃO À CRIANÇA
Resumo:
Esse estudo investiga como a escola de Educação Infantil lida com as situações de
abuso sexual que envolvem crianças. Busca compreender como a escola trata o
tema violência sexual infantil em seu currículo e verificar as medidas preventivas que
adotam para prevenir esse tipo de violência. A pesquisa terá abordagem qualitativa.
A coleta de dados ocorrerá por revisão bibliográfica e entrevistas com professores e
gestores. Buscamos mostrar a importância da Educação Sexual no currículo das
escolas como forma de orientar, prevenir e orientar sobre os abusos infantis. Por fim,
possibilitar o debate desse tema na escola e na comunidade compreendendo que a
escola, na maioria das vezes, é o lugar de refúgio para a criança, onde ela busca
proteção e segurança para ficar a salvo do agressor.
Introdução
Tendo em vista que a criança por sua condição física, afetiva e emocional é um
ser vulnerável. Entendemos que a criança deve ser protegida, mas não é sempre
que as famílias cumprem esse papel, e a criança fica mais indefesa quando são
submetida a violência sexual.
Por isso, a escola tem como obrigação moral e legal ajudar crianças em
situação de qualquer violência como também de denunciar aos órgãos competentes
que tem por obrigação proteger as crianças.
Considerações finais
Referências
MAIO, Eliane R.; OLIVEIRA, Marcio; PEIXOTO, Reginaldo. Discussão sobre gênero
nas escolas: Ações e resistências. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 14, n.
28, p. 57-74, jan./abr. 2020. Disponível em:
http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde. Acesso em 02 fev de 2022.
SANTOS, Creusa Teles dos. Abuso sexual com criança: uma demanda do
serviço social. 2014. 201 f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) - Pontifica
Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2014. Disponível em
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17699. Acesso em 01 jan. 2023.
OLIVEIRA, Ingrid. Das 4.486 denúncias de violação infantil em 2022, 18,6% estão
ligadas a abuso sexual. CNN Brasil. São Paulo, SP: CNN, 18/05/2022. Disponível
em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2022-tem-4-486-denuncias-de-abuso-
infantil-maioria-dos-casos-acontece-com-meninas/. Acesso em: 30 jun. 2022.
CERTIFICADO
Registro nº
2023.3571.0302
A Coordenação
REP’s - Revista Even. Pedagóg.
Número Regular: Educação, Diversidade e Diferença
Sinop, v. 11, n. 1 (28. ed.), p. 122-130, jan./jul. 2020
ISSN 2236-3165
http://sinop.unemat.br/projetos/revista/index.php/eventos/index
DOI: 10.30681/2236-3165
SEÇÃO ENTREVISTA
ANETE ABRAMOWICZ
1
MBEMBE, Achille. Necropolítica. Artes & Ensaios, Rio de Janeiro, n. 32, p. 123‑151, dez. 2016.
MBEMBE, Achille. A crítica da razão negra. Trad. Sebastião Nascimento. São Paulo: n-1 edições,
2018. p. 250.
mostra que escravidão sempre existiu na historia social, mas não pela cor da pele.
Também Achille Mbembe mostra a maneira pela qual o capitalismo é estruturado, ou
seja, no DNA do capitalismo, tem o racismo, tem o trabalho negro, não há como
pensar capitalismo sem trabalho negro. Assim como o gênero, a disputa está aí no
Brasil, qual será o sexo da nação, qual será a cor “própria” das meninas e dos
meninos etc. É uma disputa pela identidade nacional que perpassa todos os
marcadores sociais.
Para cada vida, uma linha. Para cada linha, uma pedagogia. Isso estava
debaixo do nosso nariz o tempo todo e não vimos. As pedagogias, no plural,
mantêm íntimas relações com o simulacro. De produção e de reprodução.
Elas querem distância da Ideia e não querem ser cópia de nada. O
movimento aberrante (LAPOUJADE, 2015) que animou a minha tese foi o
de pensar pedagogias, no plural. A redução de uma multidão qualquer a
2
uma única pedagogia era por demais incômodo .
Isto quer dizer que a pedagogia trabalha com a ideia de povo, esta ideia é
unificante: um povo, uma língua, uma cor, um sexo, há que se propor para
aquelas/es que pensam a educação na linha da multiplicidade, pensar na direção da
multidão e não do povo, pois multidão nada unifica, só se multiplica. Escrevemos em
um artigo na revista da Pró-Posições da UNICAMP (2009, p. 62) a ideia de que:
Se se quer produzir diferença é porque ela está ali e precisa fazer valer sua
potência política, precisa ser tirada do lugar do estranho, do horrível e da
aberração. Mas isso num movimento não de conversão em lucro para o
capital, que tem sido hábil em lhes retirar o que têm de único e talvez último,
que são sua potência e sua vida. A diferença precisa ser retirada da cena
onde foi satanizada para ser recolocada na multidão, onde a paisagem é
indefinida, onde não se sabe exatamente quem é quem e o que é o que,
mesmo porque ela é nômade: quem estava ali não está mais, quem chegou
3
já saiu .
2
MUNARI, Silvio. Linhas de errância: vidas precárias e pedagogias. Tese (Doutorado) – Programa
de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de São Carlos-PPGE/UFSCar, São Carlos,
2017. p. 111.
3
ABRAMOWICZ, Anete; LEVCOVITZ, Diana; RODRIGUES, Tatiane Cosentino. Infâncias em
Educação Infantil. Pro-posições, Campinas, v. 20, n. 3, p. 179-197, dez. 2009. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73072009000300012&lng=en&nrm=iso.
Acesso em: 13 jan. 2020.
Ele se pergunta:
Mas, como é possível que o colégio não foi capaz de proteger Alan da
violência? Sejamos breves: o colégio é a primeira escola de violência de
gênero e sexual. O colégio não só não pôde proteger Alan, senão que
facilitou as condições de seu assassinato social.
Ele continua:
4
PRECIADO, Paul B. Uma escola para Alan. Trad. e adap. de Inaê Diana Lieksa.
TRANSFEMINISMO: feminismo intersecional relacionado às questões Trans. 1 jan. 2017. Texto
original disponível no blog Parole de Queer. Disponível em: https://transfeminismo.com/uma-escola-
para-alan/.
5
PRECIADO, Paul B. Uma escola para Alan. Trad. e adap. de Inaê Diana Lieksa.
TRANSFEMINISMO: feminismo intersecional relacionado às questões Trans. 1 jan. 2017. Texto
original disponível no blog Parole de Queer. Disponível em: https://transfeminismo.com/uma-escola-
para-alan/.
6
PELBART, Peter P. Palestra na PUC de São Paulo, 2019. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/16FFWdF8SS5l-gP5mZ6-l_F7FalkT8n3I/view.
6 – Ivone Jesus Alexandre: De que forma a escola pode trabalhar essas diferenças
diante do contexto político atual? É possível ainda um trabalho emancipador?
Anete Abramowicz: Trabalhar com as diferenças não é uma tarefa fácil, pois é
preciso fazer e viver diferenças em si mesmo, ou seja, há que se produzir diferenças
em nós, e não é fácil. As crianças aprendem não aquilo que dizemos a elas, mas
aquilo que fazemos, nas nossas ações mais ínfimas e intimas. Este momento exige
uma ética do presente, somos responsáveis pelo nosso presente, uma vida boa, não
é aquela que desfrutamos a sós com nossas famílias restritas, dizia Judith Butler
(2014)8 é difícil uma vida boa tendo ao lado pessoas que nada têm, cujas existências
estão em risco devido sua cor, sua sexualidade, sua precariedade etc. Somos
totalmente responsáveis pelo nosso presente, o problema do fascismo é que ele
está espraiado no tecido social, está em nossa família, no nosso condomínio, na
nossa escola, é aí que temos que atuar permanentemente.
7
MBEMBE, Achille. Necropolítica. Artes & Ensaios, Rio de Janeiro, n. 32, p. 123-151, dez. 2016.
8
BUTLER, Judith. Qu´est-ce qu´une vie bonne? Paris: Éditions Payot & Rivages, 2014.
Correspondência:
Ivone Jesus Alexandre. Doutora em Sociologia pela Universidade Federal de São
Carlos (UFSCAR). Professora Adjunta da Universidade do Estado de Mato Grosso
(UNEMAT). Faculdade de Educação e Linguagem (FAEL), Curso de Pedagogia.
Integra o Núcleo de Estudos sobre Gênero, Raça e Alteridade (NEGRA). Participa
do grupo de pesquisa Diversidade Relações raciais e alteridade (DRAG). Sinop,
Mato Grosso, Brasil. E-mail: jesusalexandre.ivone@gmail.com
9
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.
10
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. 275 p.
11
GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador: saberes construídos na luta por
emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.
Universidade Federal de São Carlos. São Carlos, São Paulo, Brasil. E-mail:
aneteabramo@gmail.com
DECLARAÇÃO N° 00243/2023/SNP-FACHLIN/UNEMAT
Declaramos para os devidos fins, que o professora Dra. Ivone Jesus Alexandre, do Curso
de Pedagogia do Campus Universitário de Sinop, ORIENTOU a acadêmica Glenda
Vilhena Lisboa na disciplina de TCC no semestre letivo de 2022/1, com o tema: "A
violência contra a mulher em tempos de pandemia"
UNEMATDEL202300243A
Projeto de Pesquisa
Dados do Projeto Pesquisa
Código: PIS61-2023
Titulo do Projeto: Educação básica e ensino superior: mapeando os desafios da educação inclusiva para
a formação de professores
Tipo do Projeto: INTERNO ( Projeto Novo)
Categoria do Projeto: Pesquisa Científica
Situação do Projeto: INSTITUCIONALIZADO
Unidade: FAECS-JUA (11.01.16.01.01)
Centro: CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP - SNP (11.01.20)
Palavra-Chave: Educação inclusiva. Formação de professores. Educação básica. Ensino superior
E-mail: jesus.alexandre@unemat.br
Edital: Edital Projetos de Pesquisa ano de 2023
Cota: Cota de projeto de pesquisa 2023 (14/02/2023 a 31/12/2023)
Área de Conhecimento, Grupo e Linha de Pesquisa
Área de Conhecimento: Educação Permanente
Grupo de Pesquisa: Linha de Pesquisa: Educação inclusiva no ensino superior
Comitê de Ética
N° do Protocolo: Não possui protocolo de pesquisa em Comitê de Ética.
Resumo
Investigar as propostas de formação docente na educação básica e ensino superior com vistas a formação para a educação inclusiva no sentido
amplo, e que esteja atenta a necessidade dos alunos e para tanto, a formação tanto inicial quanto a formação continuada deve estar articulada.
Assim, no âmbito da educação básica e ensino superior (curso de Pedagogia e Letras) faremos o levantamento junto aos professores que atuam
com alunos com Síndrome de Espectro Autista, sem perder de vista a formação de educação inclusiva que atenda a diversidade étnicocultural,
percebendo a inclusão em um sentido amplo e ocorrerá na interface ensino, pesquisa e extensão. A pesquisa é qualitativa e os dados serão
gerados através de entrevistas e questionário junto aos professores que atuam na educação básica e licenciaturas (Pedagogia e Letras) que
recebem alunos autistas do campus da Unemat de Sinop. Os dados coletados subsidiarão as ações desenvolvidas por extensão universitária
com o objetivo de atuar na formação teórico metodológica dos acadêmicos negros cotistas, por ser um objetivo amplo terá um melhor recorte com
o desenvolvimento da pesquisa na medida que o próprio objeto, sujeitos e questões se desvendarão pela prática investigativa que é característica
da pesquisa qualitativa.
Introdução/Justificativa
(incluindo os benefícios esperados no processo ensino-aprendizagem e o retorno para os cursos e para os professores da UNEMAT em geral)
Ainda no século XXI vemos a resistência em aceitação do outro igual a mim enquanto ser humano, mas diferente socialmente, culturalmente e
subjetivamente. Aqueles que possuem um traço diferente físico ou cognitivo também é percebido dessa forma, é discriminado e excluso dos
espaços e segmentos sociais diversos.
Somos ainda educados para valorizar determinado tipo de ser humano, assim, temos dificuldade em aceitar as pessoas que portam alguma
diferença em relação a condição física, mental, cor, raça, gênero e sexualidade. Isso porque o local que realiza o processo de educação formal, a
escola reproduz muitas vezes esse pensamento, e dessa forma, mantem o ciclo da exclusão na medida que forma o pensar e o agir movidos por
um modelo universal de ser humano: homem, branco, heterossexual, rico e cristão. A escola, consciente ou inconscientemente, tem contribuído
para reproduzir tais modelos, através de práticas pedagógicas que invisibilizam os percebidos como diferentes e isso ocorre pela falta de
formação inicial e/ou continuada que entenda a diversidade e diferença como fundamentais para a sociedade brasileira, dentro de uma
perspectiva dos direitos humanos, e consequentemente, uma escola dentro dos fundamentos da educação inclusiva.
Sabe-se que historicamente a escolarização foi privilégios das elites dominantes e as propostas educacionais que existiam não eram voltada para
a população pobre, carente e marginalizada. Somente a partir de inúmeras denúncias de pesquisa mostrando a exclusão e as desigualdades que
o acesso a escola passou a ser um direito para todos. No entanto, somente o acesso não garante a igualdade e a inclusão de fato, principalmente
se aliada as questões de pobreza, a pessoa ainda ter uma deficiência, ser negra, ser mulher e ser homossexual. Assim, a escola, que é um dos
ambientes mais compartilhados na convivência humana, para que seja inclusiva precisa respeitar as particularidades dos alunos, suas
necessidades e potencialidades, igualando oportunidades para alcançar desenvolvimento de qualidade (BRASIL,2004), mas ainda ela é muito
seletiva e preconceituosa. Mesmo com as politicas públicas de inclusão, na prática, ainda há uma enorme dificuldade para que de fato o processo
inclusivo faça o aluno aprender, a ter autonomia, a ser respeitado em seus direitos como um cidadão. Muitos professores tem boa vontade com o
esse perfil de aluno, mas se sentem despreparados, primeiro porque também foi educado nessa escola preconceituosa e discriminadora,
segundo, porque a formação inicial foi escassa e a formação continuada não atende suas necessidades. Nesse sentido, pesquisar sobre a
inclusão e diversidade étnicocultural é fundamental para compreender as necessidades dos professores e os desafios encontrados no exercício
da docência, bem como a proposição de atividades de extensão e de ensino, que articulados, podem promover a melhoria da qualidade de
ensino, a aprendizagem e da formação docente. A escola como um local de formação humana necessita valorizar todos o segmentos que a
compõem, deve promover aprendizagens que valoriza os seres humanos em sua subjetividade, suas diferenças físicas, étnicas, raciais, gênero e
sexualidade para serem cidadãos plenos e com seus direitos legais reconhecidos. Nessa premissa, esse projeto de pesquisa em interface com a
extensão pretende, a partir de conhecimentos teóricos metodológicos específicos aos temas da educação inclusiva e diversidade etnocultural
contribuir para formação dos professores. É urgente o debate nos diferentes setores e segmentos sociais com uma formação que se paute no
respeito, solidariedade e valorização da diversidade humana para dirimir a violência, garantia dos direitos e promoção de uma educação inclusiva
e cidadã de fato.
Objetivos
O objetivo geral é analisar como os professores tem lidado com temas referentes educação inclusiva e diversidade etnocultural nas escolas,
como são trabalhados nas escolas de educação básica e nos cursos de licenciaturas (Pedagogia e Letras)do Ensino superior de Sinop,
realizando um estudo capaz de identificar quais são as principais dificuldades encontradas pelos professores dessas instituições em trabalhar
com essas questões em sala de aula.Verificar as dificuldades encontradas pelos professores da educação em relação a educação inclusiva, com
enfoque em alunos com autismo; e as pautas da diversidade etnocultural; -Promover formação teórico metodológica com os conceitos específicos
da temática: educação inclusiva no sentido amplo, inclusão de alunos autistas, direitos humanos e diversidade físicas e etnoculturais, etc.;-
Conhecer práticas ou projetos pedagógicos que contemplam a inclusão de alunos nas escolas de educação básica e ensino superior de Sinop; -
Subsidiar propostas de ação na forma de extensão universitária para estudos sobre a educação inclusiva com enfoque na diversidade física e
etnocultural, e especificamente, alunos com Síndrome de Espectro Autista.- Auxiliar na consolidação da pesquisa em educação inclusiva com
ênfase na Síndrome de Espectro Autista, diversidade física e etnocultural dentro da Universidade do Estado de Mato Grosso-campus de Sinop.
Metodologia
A definição dos materiais e métodos dessa pesquisa estão relacionados ao objeto, população alvo e o tempo. As turmas que recebem alunos
com TEA serão o campo da pesquisa. A definição desse campo ocorre por ser a gestão municipal e as escolas municipais mais acessíveis à
geração e coleta de dados. A Universidade e a rede de ensino municipal sempre desenvolveram atividades em parceria relacionadas à pesquisa,
ensino e extensão. O início se dará com o levantamento de turmas que possuem alunos com TEA das dificuldades que os professores enfrentam
para atender esses alunos. Depois, será realizada a análise da legislação, do material didático e de documentos que versam sobre a Educação
Inclusiva e Diversidade Etnocultural e que incidam nos espaços escolares. A coleta de dados será realizada acontecerá por meio de entrevistas,
questionários e conversas informais com os professores que atuam nas escolas, e especificamente com alunos com TEA na Educação básica da
educação infantil ao ensino superior, nos cursos de Pedagogia e Letras da UNEMAT campus Sinop. Iremos registrar como os profissionais
percebem esses temas, quais conhecimentos possuem propriedade e segurança ao desenvolvê-los e como os relaciona com suas práticas
cotidianas. Nesse momento de desenvolvimento da pesquisa será possível identificar os principais problemas a serem tratados com a
intervenção da extensão universitária, que é projeto com interface nessa pesquisa. A partir da análise dos dados, tópicos relacionados aos
conhecimentos sobre TEA, direitos humanos e diversidade etnocultural irão compor as temáticas em relação à educação inclusiva. inserido em
um processo de formação continuada ofertado aos professores. Desse modo, inicialmente, a pesquisa prevê a constituição de um espaço mensal
de discussão teórica de conceitos acerca dos fundamentos da Educação Inclusiva, especificamente em relação ao TEA e direitos humanos
somando a discussão de acesso e oportunidade para os grupos minoritários e inclusão dos grupos etnoculturalmente excluídos.
Referências
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na educação básica.
Resolução CNE/CEB, n.2, 11 set, 2001.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. 2015a. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com
Deficiência). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em 04 fev. 2023.
BRASIL.MEC. 1997a. Parâmetros Curriculares Nacionais (1ª a 4ª séries). Brasília: MEC/SEF, 10 volumes. Disponível em
http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=12640:parametros-curriculares-nacionais-1o-a-4o-series. Acesso em 25 fev.2023.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº9.394/96. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017.
CID 11. Classificação Internacional das Doenças 11. revisão: da concepção à implementação. Rev. Saúde Pública. 2020; v.54, n. 104.
COSTA, Mariane de Lima Vasconcellos; CAVALCANTE, Valéria Campos Cavalcante. Inclusão dos estudantes com deficiência em alagoas.
Revista Debates em Educação. v. 14, nº. 34, Jan./Abr. 2022, p. 411-429. Disponível em
https://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/11165. Acesso 02 jan. de 2022.
DSM-5. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: American Psychiatric Association; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento ... et
al.]; revisão técnica: Aristides VolpatoCordioli ... [et al.]. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
FERRARI, Marian A. L. Dias; SEKKEL, Marie Claire. Educação Inclusiva no Ensino Superior: Um Novo Desafio. PSICOLOGIA CIÊNCIA E
PROFISSÃO, 2007, v. 27, n. 4 , p. 636-647. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pcp/a/bv8ZgTdG4C7VMNZXzrDXdcz/?format=pdf&lang=pt.
Acesso em 05 fev. de 2023.
FERREIRA, Windiz Brazão. O conceito de diversidade no BNCC- Relações de poder e interesses ocultos. Revista Retratos da Escola, Brasília, v.
9, n. 17, p. 299-319, jul./dez. 2015. Disponível em: http//www.esforce.org.br. Acesso em 09 fev. de 2021.
MACIEL, Mariene Martins; GARCIA FILHO, Argemiro de Paula. Autismo: uma abordagem tamanha família. In: DIAZ, Félix; BORDAS, Miguel;
GALVÃO, Miranda, SOUZA, Elias dos S. Educação inclusiva, deficiência e contexto social: questões contemporâneas. - Salvador: EDUFBA,
2009. 354p., p. 224-235.
PACHECO, Renata Vaz; COSTAS, Fabiane Adela Tonetto. O processo de inclusão de acadêmicos com necessidades educacionais especiais na
Universidade Federal de Santa Maria. Revista Educação Especial. n. 27, p. 151- 167. Santa Maria, 2006. Disponível em:
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/4360/pdf. Acesso em 07 de fev. 2023.
Membros do Projeto
CPF Nome Categoria CH Dedicada Tipo de Participação
952.953.641-00 SAIDY KOTUBO MAGALHAES SOUZA SERVIDOR 1 COLABORADOR(A)
982.243.102-30 FRANCISCO JOSÉ GOMES PEREIRA DOCENTE 1 COLABORADOR(A)
860.711.229-53 PATRICIA ALZIRA PROSCÊNCIO DOCENTE 1 COLABORADOR(A)
593.256.669-87 IVONE JESUS ALEXANDRE DOCENTE 30 COORDENADOR(A)
002.714.771-13 VANIA CRISTINA MARQUES DISCENTE 1 COLABORADOR(A)
936.670.351-87 FABRICIA LIDIANE CAMILO PEDROSO DISCENTE 1 COLABORADOR(A)
2023
Atividades Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
ESTUDOS TEÓRICOS
LEVANTAMENTOS DOS NÚMEROS DOS ALUNOS COM
TEA NAS ESCOLAS PÚBLICAS
ESTUDOS TEÓRICOS
ENTREVISTAS COM OS PROFESSORES
ESTUDOS TEÓRICOS
PUBLICAÇÃO DE RESULTADOS
RELATÓRIO FINAL
2024
Atividades Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
ESTUDOS TEÓRICOS
LEVANTAMENTOS DOS NÚMEROS DOS ALUNOS COM
TEA NAS ESCOLAS PÚBLICAS
ESTUDOS TEÓRICOS
ENTREVISTAS COM OS PROFESSORES
ESTUDOS TEÓRICOS
PUBLICAÇÃO DE RESULTADOS
RELATÓRIO FINAL
2025
Atividades Jan Fev Mar Abr Mai
ESTUDOS TEÓRICOS
LEVANTAMENTOS DOS NÚMEROS DOS ALUNOS COM
TEA NAS ESCOLAS PÚBLICAS
ESTUDOS TEÓRICOS
ENTREVISTAS COM OS PROFESSORES
ESTUDOS TEÓRICOS
PUBLICAÇÃO DE RESULTADOS
RELATÓRIO FINAL
Avaliações do Projeto
Situação/Parecer Data da Avaliação Média
19/05/2023 0.0
AVALIAÇÃO REALIZADA
proxima reunião do colegiado
25/05/2023 0.0
AVALIAÇÃO REALIZADA
O presidente do Colegiado Regional é de Parecer Ad Referendum Favorável
a Institucionalização do Projeto de Pesquisa Educação básica e ensino
superior: mapeando os desafios da educação inclusiva para a formação de
professores, coordenado pela Profa. Dra. Ivone Jesus Alexandre.
16/05/2023 4.7
AVALIAÇÃO REALIZADA
O resumo carece de maior clareza quanto ao lócus da pesquisa. Considera-
se que seja possível identificar em que escola/s a pesquisa será realizada.
Apesar de dizer que o levantamento será feito junto aos professores que
atuam com alunos com SEA, não diz se tal levantamento se dará em uma
escola, ou mais de uma. Interessante pensar em localizar com precisão
onde, exatamente, a pesquisa acontecerá. O leitor precisa ter clareza do
foco da pesquisa e do lugar onde ela será realizada, desde o resumo. Em
geral, o resumo apresenta, minimamente, os objetivos da pesquisa. Apesar
da informação: "Os dados coletados subsidiarão as ações desenvolvidas por
extensão universitária com o objetivo de atuar na formação teórico
metodológica dos acadêmicos negros cotistas, por ser um objetivo amplo
terá um melhor recorte com o desenvolvimento da pesquisa na medida que o
próprio objeto, sujeitos e questões se desvendarão pela prática investigativa
que é característica da pesquisa qualitativa", não é possível saber onde os
dados serão coletados. E quando o assunto sobre "acadêmicos negros
cotistas" é inserido, a impressão que se tem é que são duas pesquisas
distintas. Ou duas intencionalidades em uma mesma pesquisa. De todo
modo, não está claro. Apesar das observações, destaca-se ser da maior
relevância as pesquisas que se preocupam com a temática da educação
inclusiva, sobretudo neste caso, em que a reflexão se voltará para os
estudantes com Síndrome de Espectro Autista/SEA.
Histórico do Projeto
Data Situação Usuário
09/03/2023 CADASTRO EM ANDAMENTO IVONE JESUS ALEXANDRE / jesus.alexandre
10/03/2023 SUBMETIDO IVONE JESUS ALEXANDRE / jesus.alexandre
10/03/2023 DISTRIBUÍDO PARA AD HOC MAYKON GUINTER ALBRECHT JAGNOW / maykon.guinter
(MANUALMENTE)
28/03/2023 DISTRIBUÍDO PARA AD HOC MAYKON GUINTER ALBRECHT JAGNOW / maykon.guinter
(MANUALMENTE)
04/04/2023 DISTRIBUÍDO PARA AD HOC MAYKON GUINTER ALBRECHT JAGNOW / maykon.guinter
(MANUALMENTE)
04/04/2023 DISTRIBUÍDO PARA AD HOC MAYKON GUINTER ALBRECHT JAGNOW / maykon.guinter
(MANUALMENTE)
16/05/2023 AGUARDANDO APROVAÇÃO DA REGIANE CRISTINA CUSTODIO / regianecustodio
FACULDADE
19/05/2023 AGUARDANDO APROVAÇÃO DO ALEXANDRE NASCIMENTO / alexandre.nascimento1
COLEGIADO REGIONAL
25/05/2023 AGUARDANDO PORTARIA JAIRO LUIS FLECK FALCAO / jairofalcao
18/07/2023 INSTITUCIONALIZADO MAYKON GUINTER ALBRECHT JAGNOW / maykon.guinter
ORÇAMENTO
Capital
Quantidade Preço Unitário Total (R$)
Especificação
(R$)
Passagens terrestres 8 134, 88 1.079,04
Subtotal 1079,04
Custeio
Quantidade Preço Unitário Total (R$)
Especificação
(R$)
notbook 01 1.799,00 1.799,00
Subtotal
Total 1.799,00
Do(a) Coordenador(a)
CRITÉRIOS PONTOS PONTUAÇÃO
PRODUÇÃO ACADÊMICA
Trabalhos completos e/ou resumos expandidos publicados em 3,0
0,5
eventos. *
Qualis A1 e A2 ou **FI≥2,0 12,0 24,0
* Será considerado no máximo 5 (cinco) pontos; **O fator de impacto (FI) será utilizado quando o periódico não possuir Qualis Capes; FI =
Fator de Impacto da revista; *** Será considerado no máximo 10 (dez) Orientações
ANEXO III – Declaração que não coordenou projeto de pesquisa com financiamento externo
Eu, Eu, IVONE JESUS ALEXANDRE, matricula n° 78800, lotado na Faculdade de Ciências Humanas e
Linguagem, no campus de Sinop, DECLARO para todos os fins que se fizerem necessários que
NUNCA coordenei projeto de pesquisa com financiamento externo.
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Assinatura
DO(A) ORIENTADOR(A)
Título do Artigo (conforme Qualis
ISSN Link do Artigo na Revista Ano de publicação
Curriculum Lattes) (o maior da revista)
Migrantes haitianos em
Sinop/ MT: direitos, trabalho https://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/
e-ISSN 1517-4689 A1 2020
e redes de sociabilidades view/25028
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Assinatura do participante
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Assinatura do participante