2 Deficiencia Intelectual Altas Habilidades Superdotacao Cenes
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Introdução
DISCIPLINA
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL,
ALTAS HABILIDADES E
SUPERDOTAÇÃO
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Deficiência Intelectual, Altas Habilidades e Superdotação |
Introdução
Sumário
Sumário ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
1 Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------- 4
2 Conceito dos termos alunos com altas habilidades / superdotados ------------------ 4
3 Traços comuns do alunado que apresenta altas habilidades / superdotação ------ 6
4 Identificação da superdotação na escola, família e sociedade ------------------------- 8
4.1 Modelo de sondagem inicial para a identificação da superdotação ------------------------------ 12
4.2 Indicadores Para Observação Em Sala De Aula --------------------------------------------------------- 14
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Introdução
10.1.2 A pesquisa como instrumento multidisciplinar no atendimento ao superdotado ------------------- 50
Referências ------------------------------------------------------------------------------------------------ 65
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Introdução
1 Introdução
Fonte: http://www.fasgvirtual.com.br/produto/altas-habilidades-superdotacao/
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Entretanto, não se pressupõe que todos os alunos superdotados e/ou com altas
habilidades apresentem todas essas características. Quando as apresentam, isso não
se dá, necessariamente, em simultaneidade e no mesmo nível. O importante é que
não se deve generalizar. Alunos podem ter desempenho expressivo em algumas áreas,
médio ou baixo em outras, dependendo do tipo de alta habilidade/superdotação.
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mais típicas de uma área do que de outras, conforme ressaltam Alencar e Fleith (2001).
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Uma das questões que envolvem grande reflexão sobre a superdotação tem sido
o processo de identificação deste aluno, uma vez que demanda investimentos
necessários para o desenvolvimento das expressões e talentos em áreas, que podem
ser específicas, como o canto, por exemplo, ou a um conjunto de áreas como:
criatividade, aptidões acadêmicas e capacidade intelectual.
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Observa-se que tais alunos, quando percebidos por seus professores, revelam:
Quando alguns sinais começam a ser percebido pela família, a escola e/ou
professor devem observar a criança atentamente e realizar um acompanhamento
permanente. Se é precoce, a criança deve ser estimulada adequadamente para
desenvolver seu potencial e continuar a apresentar comportamentos de
superdotação.
Segundo Winner (1998), a maioria dos pais percebe, antes que a criança atinja
cinco anos, pelo menos alguns destes sinais:
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É tarefa da escola trabalhar tais potencialidades para que não haja perda de
interesse da criança em continuar a apresentar seus talentos e habilidades.
O que observar:
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• Senso de humor;
• Baixo limiar de frustração;
• Senso crítico;
• Defesa de suas ideias e ponto de vista;
• Impaciência com atividades rotineiras e repetitivas;
• Perfeccionismo;
• Dispersão ou desatenção;
• Resistência em seguir regras;
• Desenvolvimento superior atípico em relação a pessoas de igual faixa etária;
• Originalidade e ideias inusitadas e diferentes.
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Características Gerais:
Professor: ______________________________________________
Instruções: Observe seu aluno, em várias situações, e assinale com um (x) apenas
quando ele demonstrar a característica mencionada no item.
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Indique em cada item os dois alunos de sua turma, menino ou menina, que, na
sua opinião, apresentam as seguintes características:
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Assim sendo, a inteligência deixa de ser vista somente como uma entidade
abstrata e isolada para ser vista, apreciada e entendida em sua forma dinâmica, isto é,
em ação junto ao outro ou outros que compõem o meio social. Esta inteligência se
consubstancia, para os demais, através dos chamados comportamentos inteligentes
(Sternberg, 1922). Há, portanto, vários tipos de comportamentos inteligentes e não
vários tipos de inteligência. Além de refletirmos sobre isso, é importante caminharmos
para outra questão: como se forma, no grupo social, e em cada pessoa, este conceito,
ou seja, qual seria a representação social da inteligência, ainda que tal conceito não
seja, necessariamente, o mesmo aceito pelos pesquisadores e estudiosos, incluindo,
portanto, o chamado conceito popular, isto é, aquele visto pelos não-especialistas.
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estes, consideraremos apenas duas das cinco questões apreciadas neste estudo.
Nos resultados, podemos observar, tanto em Portugal quanto no Brasil, que não
há coincidência entre o conceito de inteligência e as características do aluno
inteligente (35 % dos respondentes). Se tal discrepância aparece no grupo de
profissionais e nas demais pessoas de uma maneira geral? Abordaremos a questão
sucintamente.
Estas opiniões vão circulando, de modo informal, e também nos meios informais,
fazendo com que o indivíduo forme uma ideia a respeito de sua inteligência com base
naquilo que ouve de outros, muitas vezes adultos de significativa importância no
campo afetivo para ele (familiares, pais, etc.) ... vai se formando um residual de crenças
em tais afirmações que caracterizarão exatamente, a Representação Social da
Inteligência, objeto de nossa reflexão.
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poderá acreditar nestas impressões emitidas a seu respeito e guardar ou omitir futuros
outros comportamentos inteligentes e produções com o receio de que os mesmos
não sejam aceitos e elogiados, uma vez que, ao longo de sua história de vida, não se
sentia inteligente nem era percebido como inteligente.
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Portanto, estas pessoas são valiosas tanto quanto todas as demais pessoas, e não
podemos ignorá-las nem as esquecer, sendo necessário ofertar instrumentos e
oportunidades a todos e também a estes sujeitos com altas habilidades para cumprir
nosso papel social na importante área educacional.
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próprio grupo social; como já dizia o psicólogo Maslow, o ser humano precisa e deseja
o reconhecimento social (Maslow apud Mettrau, 1950). Propomos, assim que se
amplie conhecimento teórico acerca deste agrupamento nos diferentes campos do
saber acadêmico e, em especial, na Pedagogia, Psicologia e Medicina, bem como se
amplie também, e conjuntamente com este corpo teórico, um corpo prático de
conhecimentos através de Programas Especiais para pessoas com altas habilidades
(estudantes ou não, idosos ou jovens, a fim de assegurar a esta minoria a garantia de
atendimento conforme estabelece a LDB 9394/96 e a Resolução do CNE n.º 02/2001
que institui as Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica).
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6 Escola Inclusiva
Mas, em sala de aula, muitas barreiras podem ser enfrentadas e superadas graças
à criatividade e à vontade do professor que se percebe como profissional da
aprendizagem em vez de ser o tradicional profissional de ensino (Demo, 1997).
Enquanto uns valorizam as metodologias, outros colocam sua energia em torno dos
alunos, os aprendizes. Enquanto aquele é o professor que transmite conhecimentos,
este é o educador preocupado com a pessoa de seu aluno. Com muita propriedade
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Dentre as inúmeras mudanças que se espera sejam adotadas para a remoção das
barreiras para a aprendizagem em sala de aula, a preleção (aula expositiva, centrada
no educador) deverá ser substituída por estratégias mais participativas, como os
trabalhos em grupo, favorecedores das trocas de experiências e da cooperação entre
seus integrantes.
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Uma criança mais inteligente, esperando que a turma chegue ao nível em que ela
já estava, até mesmo antes do ensinamento escolar, e esperar que os outros aprendam
aquilo que já sabe, pode ter que matar tempo, por horas e horas, a cada dia, todos os
dias.
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para as quais a professora tenta atrelar a anuência do grupo de alunos, com o objetivo
de melhorar o nível conhecimento e habilidades básicas para todos. Mas, pelo fato de
ser único, todo o potencial e os recursos para enriquecimento que a criança bem-
dotada pode trazer para uma turma de alunos, podem ser perdidos pela
conformidade. Mais grave ainda é a possibilidade da criança perder sua
individualidade, suas características únicas, e esforçar-se para ser igual às outras.
Portanto, parece que assim como a memória pode ser positivamente utilizada
em trabalho criativo, também pode ser “abusada”, para se conseguir alta nota nos
exames escolares.
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6.2.1 Tédio
Uma criança com uma mente rápida e curiosa pode ter que suportar muito tédio
em uma sala de aula regular. Na América, Feldhusen e Kroll (1991) perguntaram a
crianças de escola primária sobre suas atitudes em relação a escola. As respostas ao
questionário de 227(duzentos e vinte sete) crianças bem-dotadas (identificadas por
Q.I.), foram comparadas com as respostas de um grupo de controle aleatório de 226
(duzentos e vinte seis) crianças. Embora os bem-dotados comumente tenham
começado na escola com atitudes positivas, eles mais frequentemente reclamaram de
tédio, quase sempre por falta de desafio apropriado.
Aprender a tolerar o tédio, para qualquer criança pode se tornar um hábito mal
adaptativo e desmoralizante, ou seja, abaixa a energia geral, e leva ao desencanto para
com a aprendizagem. Para aliviar essa experiência desagradável, os jovens podem
escapar pelo devaneio e “sonhar acordado”, ou intencionalmente provocar desordem
na sala (Freeman, 1992).
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quando encontrarem trabalho escolar mais difícil, nos níveis mais elevados.
Uma manobra mais elaborada, criada pelas crianças para lidar com o tédio, é o
“problema em três tempos”, que Freeman (1991) identificou via autodescrições. Para
evitar o aborrecimento de ter que ouvir muitas repetições dos professores, os alunos
que absorvem a informação da primeira vez, desenvolvem uma técnica de “desligar”
para a segunda e terceira, depois “ligar” outra vez quando vier algo novo, o que
envolve considerável habilidade mental, em várias áreas do funcionamento
psicológico.
Porém, até que essa técnica seja aperfeiçoada, eles perdem muitas partes das
aulas, e os professores por isso subestimam sua capacidade. Isto é
compreensivelmente um dado confuso para o professor, pois a criança parece ser
inteligente, mas mesmo assim não está aprendendo.
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média. Esse autor achou também que a razão mais generalizada para o desempenho
de nível baixo era falta de provisão adequada para a aprendizagem.
Embora o estudo não indique como essas crianças podem superar essas
dificuldades, ele sugere algumas linhas de orientação para que os professores
reconheçam a situação.
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matemática avançada.
4. Dificuldades no discurso, hesitação, desenvolvimento lento.
5. Algumas vezes, coordenação motora deficiente.
6. Desajeitado e sem tato nas relações humanas, mas algumas vezes com
capacidade excepcional de consciência social.
7. Dificuldade em memorização de informação dada em rotina, como, por
exemplo, tabuadas de multiplicação, mas memória superior para áreas em
que tem interesse.
8. Dificuldade em aprender língua estrangeira, especialmente em sala de aula,
mas, algumas vezes, uma capacidade excepcional na própria língua.
9. Pode ser superativo, distraído, sem atenção, desligado, vivendo “no seu
próprio mundo”.
Em uma revisão de muitos autores nos EUA, Deslile (1992), de acordo com Butler-
Por (1993), concluiu que todo subdesempenho é um comportamento aprendido, o
qual é sempre amarrado ao autoconceito do indivíduo, e, portanto, cada caso tem que
ser julgado individualmente. Deslile faz uma diferenciação útil entre subdesempenho
e falta de produção, ambos podendo apresentar o mesmo grau de baixo rendimento
e as mesmas baixas notas escolares:
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1. Entediado e inquieto.
2. Verbalmente fluente, mas fraco na linguagem escrita.
3. Prefere amizade com crianças mais velhas e com adultos.
4. Excessivamente autocrítico, ansioso, podendo se sentir rejeitado na família.
5. Hostil para com a autoridade.
6. Pensamento rápido.
7. Não sabe como estudar, ou como aprender as matérias escolares.
8. Aspirações muito baixas em vista das aptidões.
9. Não define seus próprios objetivos, e depende do professor para tomar
decisões.
10. Não planeja, não pensa numa dimensão de tempo(nem mesmo em futuro
próximo).
11. Fraco desempenho em testes e exames, mas faz perguntas inquisitivas e
criativas.
12. Pensa em termos abstratos.
13. Geralmente gosta de brincadeiras com palavras.
14. Trabalho de alto nível vai se deteriorando com o tempo.
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7.1 Que professor formar e o que oferecer aos alunos com altas
habilidades
Aqueles que se veem reforçados, encorajados e admirados pelos seus
comportamentos inteligentes sentem-se com mais valor social. Pensamos, juntamente
com Almeida (1994), Sternberg e Williams (1998), Gardner (1995), (Mettrau, 2000) e
inúmeros outros autores, que a inteligência não é somente uma propriedade
individual, mas um processo relacional entre o indivíduo e os seus companheiros que
constroem e organizam, juntos, as suas ações sobre o meio ambiente (Mettrau, 1995).
Básica por meio de tarefas e ações interessantes, lúdicas e prazerosas com apoio
de textos de jornal, revistas, temas televisivos, filmes, etc.
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Adequações curriculares
professor quanto poderão ser criadas pelos alunos vivendo um verdadeiro laboratório
de flexibilidade pensamento onde o vínculo afetivo será a prioridade.
Após vinte anos de trabalhos e pesquisas ininterruptos com eles e suas famílias
penso poder afirmar que a afetividade e a sensibilidade deles são e o elo mais forte e
mais difícil de serem atingidos.
8 Adequações curriculares
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Adequações curriculares
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Adequações curriculares
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Adequações curriculares
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A fase da alfabetização merece cuidados especiais, uma vez que o fato do aluno
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Esses alunos serão atendidos nas escolas comuns com os mesmos programas e
currículos dos demais educandos, podendo esses programas ser enriquecidos ou
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O espaço pode ser simples e com alguns recursos, nada de muita sofisticação. É
necessário que o superdotado conviva com a possibilidade de aprender a buscar, no
meio em que vive, a informação e conhecimentos necessários ao seu
desenvolvimento.
Se uma sala de recursos não tiver elementos básicos como estes como o aluno
vai encontrar esses conhecimentos necessários?
Talvez com crianças bem pequenas passa se utilizar sucatas, mas torna-se inviável
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trabalhar sem recursos em uma sala de Recursos para alunos do ensino médio e
superior.
Para que o aluno frequente a Sala de Recursos, ele deve antes se submeter a uma
avaliação/identificação (a ser realizada conforme os critérios estabelecidos em cada
sistema de ensino) e ser encaminhado para um Programa de Atendimento.
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regular, no mínimo duas vezes por semana, podendo exceder a este número conforme
as normas estabelecidas em cada município, devendo esses encontros serem
controlados pelo professor em fichas de registros.
Nesse horário, o trabalho difere das aulas comuns e não se destina à recuperação
dos conteúdos curriculares em que o aluno apresenta rendimento inferior ou a
realização de deveres de casa. É o momento da realização de trabalhos diversificados,
em que cada criança se dedica às áreas de seu interesse e/ou aptidões, bem como de
desenvolvimento de grupos de estudos e discussões de temas de interesse.
O professor não vai receber alunos preparados para escolher e planejar seus
trabalhos desde o primeiro dia de atendimento. Eles vêm do Ensino Regular e estão
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Quando estas são valorizadas pelo professor e pelos colegas, o aluno passa a
querer realizar mais e mais trabalhos, tanto na escola, quanto fora dela. Essa escola
passa a ser considerada local de apoio, de motivações, de estímulo ao crescimento,
de desenvolvimento e busca do saber.
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Estes, também foram resultados encontrados por Cropley (1993, p.96), quando
destaca que “Um número substancial de crianças superdotadas inicia a escola com
altas expectativas e grande entusiasmo (como é o caso da maior parte das crianças),
mas logo se tornam frustradas e entediadas. Muitas entram em uma espiral de
desapontamento, passando a rejeitar a instituição escola e/ou a duvidar de suas
próprias habilidades e mesmo seu valor como pessoa. Muitas lidam com esta questão
através do isolamento, hostilidade ou agressividade, mas podem também aprender
em uma idade precoce que tais problemas podem ser evitados adotando
deliberadamente a tática de ‘faking bad’. Este é um problema especialmente frequente
entre meninas e membros de grupos minoritários, dada a forte pressão para se
conformar aos valores antagônicos à alta realização na escola”. (apud. Alencar e
Virgolim, 1999, p.93).
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A partir da leitura do perfil do aluno realizada pela equipe avaliativa e por meio
de entrevistas com ele e sua família, o professor elabora uma ficha de definição do
programa a ser desenvolvido pelo aluno. Essa ficha deve conter dados relativos a seus
interesses, aptidões, necessidades a serem atendidas, por um determinado período
(um semestre, um bimestre ou um ano escolar).
Esse plano deve ser aplicado em alunos superdotados, de acordo com a faixa
etária, fazendo-se as adequações necessárias para os alunos de fase inicial do ensino
fundamental.
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c. Coleta de dados. Nesta etapa, o aluno deverá ter a orientação necessária para
buscar as informações pretendidas, em várias e diferentes fontes. O professor, nesse
caso, será um facilitador da aprendizagem e terá como papel orientar a busca de
informações nos mais variados contextos. Esta etapa inclui a leitura, interpretação e
compreensão de várias fontes de informação, entrevistas com especialistas,
investigações de campo, realização de experiências, entre outras. O aluno deve ser
orientado a registrar os aspectos interessantes desta busca de informações.
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Criatividade e inteligência
11 Criatividade e inteligência
Tradicionalmente, o conceito de criatividade é associado à área das artes e
produção artística. Embora algumas vezes seja apontada a relação entre criatividade
e produção científica, a Educação não tem conseguido operacionalizar essa ideia. É
necessário rever essa posição, especificamente no trabalho com crianças bem-
dotadas. O aluno tem a oportunidade de lidar com dados científicos, trabalhar o
conhecimento existente, reconfigurando o e modificando-o, ou seja, tem a
oportunidade de trabalhar criativamente dentro da área das ciências.
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Criatividade e inteligência
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Criatividade e inteligência
Mas aí também está um grande desafio para os educadores: visualizar vias para
estimular o pensamento, cultivar a intuição, libertar e exercitar a imaginação criadora,
prover tempo, espaço e meios apropriados para que o aluno talentoso possa
efetivamente pensar! Pensar nos seus próprios termos, da maneira mais produtiva e
satisfatória para ele, sobre aspectos de seu mundo físico, psicológico e social que lhe
captaram o interesse e estimularam a curiosidade. O pensar criativo envolve promover
interação pessoal e profunda entre dados existentes na situação e dados de natureza
subjetiva, interna, tais como impressões, sensações e significados, para captar o que
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Criatividade e inteligência
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Criatividade e inteligência
O aluno de perfil acadêmico apresenta uma certa disposição para executar, com
facilidade, atividades nas áreas acadêmicas e extracurricular e que exijam
conhecimento específico, interesses, desempenho, informações e atividades variadas
para registrar o conhecimento.
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Criatividade e inteligência
damas, Torre de Hanói, Lego e jogos coletivos como: futebol, vôlei, basquete,
bolinhas de gude, entre outros.
• Execução de exercícios lógicos e quantitativos;
• Visitas e passeios a locais de pesquisa em matemática;
• Encontros de discussões na área da matemática com profissionais de diversas
áreas: estatística, física, matemática, engenharia, mecânica, construção,
psicologia, educação, entre outros.
Não sei como o mundo me julga, mas a mim próprio, parece-me que
tenho sido uma criança que brinca na praia e que se diverte quando
encontra uma pedra mais lisa do que outra, ou uma concha mais bonita
do que as comuns, enquanto o imenso oceano de verdade jazia perante
mim como uma incógnita...“ (Isaac Newton apud Strother 1981).
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Música
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Criatividade e inteligência
musical.
Artes visuais
Dança
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Criatividade e inteligência
• Tempestade de ideias;
• Estruturação de ideias através de diagramas, esquemas e mapas;
• Exercícios de imaginação;
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Referências
• Resolução de problemas;
• Elaboração de estratégias em situações improváveis;
• Adivinhação através de pistas ou mapas informativos;
• Habilidades de questionamento de informações diversas: visuais, verbais,
cinestésicas e auditivas;
• Criação de slogans, textos e legendas com originalidade;
• Exploração de textos: (criação de títulos, desenvolvimento para um texto ou
conclusão de uma história);
• Análise de características ou qualidades de objetos (atributos);
• Exercícios de associação, fluência, originalidade, elaboração de ideias;
• Atividades de melhoramento de produtos e ideias;
• Atividades propondo analogias, metáforas e paradoxos.
Referências
ALENCAR, E.M.L.S. & FLEITH, D.S. (2001). Superdotação: determinantes, educação e
ajustamento. São Paulo: EPU.
_____. (2001a). Referencial curricular nacional para a educação infantil (vol. 1). Brasília:
MEC/ Secretaria de Educação Fundamental.
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Referências
_____. (2001b). Referencial curricular nacional para a educação infantil (vol. 2). Brasília:
MEC/ Secretaria de Educação Fundamental.
_____. (2001c). Referencial curricular nacional para a educação infantil (vol. 3). Brasília:
MEC/ Secretaria de Educação Fundamental.
FELDHUSEN, J.F. (1994). Learning and cognition of talented youth. In: J. Van Tassel-
Baska (Org.) Comprehensive curriculum for gifted learners (pp. 17-28). Needham
Heights, MA: Allyn and Bacon.
LEWIS, M. & LOUIS, B. (1991). Young gifted children. In: N. Colangelo & G.A. Davis
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Referências
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VIRGOLIM, A.M.R., FLEITH, D.S. & NEVES-PEREIRA, M.S. (2001). Toc toc... plim plim.
Lidando com as emoções, brincando com o pensamento através da criatividade (3a .
ed.). Campinas: Papirus.
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Referências
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