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Aula Revisao Metabolismo CArboidratos

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Bioquímica

Gliconeogênese
e
Revisão do
metabolismo de
carboidratos
Por que estudar metabolismo da glicose?

A glicose é o centro do metabolismo dos carboidratos, pois


praticamente todos os glicídios podem ser convertidos em glicose.

Glicose é a principal fonte de energia das células.

Algumas células utilizam APENAS glicose como fonte de energia:


• Hemácias
• Tecido nervoso

Distúrbio do metabolismo da glicose leva a diversas doenças
Por que estudar metabolismo da glicose?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil,


mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da
população nacional.

Logo,

Metabolismo fisiológico

Metabolismo na doença

Tratamento da doença
Metabolismo da glicose

Glicogênese
GLICOSE GLICOGÊNIO
Glicogenólise

Via
fos das
Glicólise
Gliconeogênese

fat pen NADPH


o to s e- RIBOSE-5P

PIRUVATO
Glicólise
Principal via metabólica do metabolismo da glicose e para produção
de energia
Sequência de 10 reações enzimáticas, que
Glico  glicose
ocorre no citosol de todas as células, nas quais
Lise  quebra
uma molécula de glicose é convertida em duas
moléculas de 3 carbonos (piruvato), com saldo
Via catabólica
final de 2 moléculas de ATP

Origem da glicose:
- Dieta (amido e glicogênio)
- Glicogênio de reserva (hepático e muscular)
- Síntesea partir de precursores não
glicídicos (Ex: aminoácidos)
Fases da Glicólise

Fase preparatória (investimento): gasto energético (2


ATP) e formação de 2 moléculas de gliceraldeído-3-
fosfato (GAP)

Fase de recuperação (pagamento): produção de 4 ATP


na oxidação de 2 GAP → 2 Piruvatos e formação de 2
NADH
Glicose
Hexocinase: inibida por glicose-
6-fosfato
Glicose-6P

Frutose-6P
Fosfofrutocinase:
- enzima chave na regulação da glicólise.
Frutose-1,6-bisP - sujeita a diversos tipos de regulação
(demanda energética, concentração de
intermediários de vias metabólicas,
hormônios)

2 Fosfoenolpiruvato
Piruvato cinase: alta concentração
de ATP inativa a enzima
2 Piruvato
Glicólise com O2 (aeróbica): Na presença de oxigênio, o
piruvato e NADH vão para a mitocôndria onde são oxidados na cadeia
transportadora de elétrons.

Glicólise sem O2 (anaeróbica): Em condições anaeróbicas


ocorre a fermentação lática, no citosol:
- Piruvato é convertido em lactato
- NAD+ é regenerado.

Quando acontece ?
- Baixa pressão de O2
- Bloqueio na cadeia
respiratória (cianeto)
- Exercício vigoroso
Glicólise anaeróbica
(fermentação láctica)
Ciclo de Krebs e Fosforilação
Oxidativa
Características do Ciclo de Krebs
 Ocorre dentro da matriz mitocondrial em condições de
aerobiose

 Acetil-CoA proveniente do catabolismo de carboidratos,


lipídios e proteínas é oxidada a CO2

 Intermediários podem ser usados para rotas catabólicas e


anabólicas (ANFIBÓLICA);

 Extrai energia dos nutrientes na forma de coenzimas reduzidas


(NADH e FADH2)
Respiração celular

1 . GLICÓLISE 
Citoplasma
1 2. CICLO DE KREBS 
2 3
Matriz mitocondrial

3. FOSFORILAÇÃO
OXIDATIVA
 Cristas mitocondriais
Ciclo de Krebs 8 reações
Oxaloacetato → Citrato 4 reações de
oxidação
Passos
irreversíveis:
1, 3 e 4

Isocitrato → -cetoglutarato

Succinato -cetoglutarato → Succinil-CoA



Fumarato
Ciclo de Krebs 8 reações Passos
4 reações de irreversíveis:
oxidação 1, 3 e 4
- Três passos irreversíveis → três pontos de regulação da
velocidade do ciclo:

- Quem é capaz de aumentar ou diminuir a velocidade do ciclo


de Krebs?
*necessidade de ATP: ↑ATP-→ ciclo inibido
↓ATP → ciclo estimulado

*[NADH] e [FADH2]: acúmulo indica que a cadeia respiratória


está lenta (inibida), desacoplada

*acúmulo de acetil-CoA

* formação de 2 ATP (por molécula de glicose), 2 NADH e


1FADH2
Respiração celular

1 . GLICÓLISE 
Citoplasma
1 2. CICLO DE KREBS 
2 3
Matriz mitocondrial

3. FOSFORILAÇÃO
OXIDATIVA
 Cristas mitocondriais
Como as biomoléculas são oxidadas para a obtenção
de energia
e-
e -
Estágio 1 Aminoácidos e-
Ácidos graxos Acetil-CoA
Glicose

Estágio 2
Acetil-CoA CO2
e- e-
e-
e -

ADP
e- e- + Pi
Estágio 3 + H+
e- e- e-
+ O2
H2O
e-
e -
e- ATP
Cadeia transportadora de elétrons
Complexos protéicos ancorados na membrana mitocondrial interna
Componentes
Citoplasma da Cadeia
Respiratória

Complexos protéicos

Espaço Ubiquinona:
Intermembrana Também chamada de
Coenzima Q

Citocromos:
Grupamentos heme
Succinato H2O com ferro.
Fumarato ½ O2 + 2H+
Três classes: a, b, c;
FADH2 FAD ADP + Pi
NADH NAD+ ATPsintase: Porção

Matriz
ATP F0 e F1

Seta azul = transporte


de elétrons
Metabolismo do Glicogênio:
Glicogenólise: quebra
Glicogênese: síntese
Metabolismo do Glicogênio
*Glicogênio:
Polímero de glicose ramificado (aumentam a solubilidade e a
velocidade de síntese e degradação).
Sintetizado quando há excesso de glicose e/ou não há necessidade
de produção de energia

*Os organismos desenvolveram mecanismos de armazenar um


suprimento de glicose de forma rapidamente mobilizável

*Três principais fontes de glicose plasmática:


dieta
degradação de glicogênio
gliconeogênese (síntese de glicose a partir de intermediários não
glicídicos)

*Distúrbios do metabolismo do glicogênio causam doença (Doença de


Pompe (deficiência de 1-6 glicosidase) e Doenças do armazenamento de
glicogênio.
Funções do Glicogênio
Músculo: Fonte rápida de glicose para produção
de ATP durante a contração muscular (aeróbico
e/ou anaeróbico).
Músculo Fígado: Mantem a concentração de glicose
sanguínea quando a glicose da dieta não está
disponível (jejum noturno, entre as refeições).

Fígado

Glicose no sangue
Ciclo de Cori
Glicogênio muscular contribui de forma indireta para manutenção
da glicemia através do Ciclo de Cori
Gliconeogênese
Fontes de glicose
E no jejum e exercício prolongados?
Dieta
Dieta Gliconeogênese
(Formação de novo de glicose)
Síntese de glicose a partir de
GLICOSE
compostos não-carboidratos

glicogenólise
Fígado
PARA MANTER A CONCENTRAÇÃO
DE GLICOSE NO SANGUE
(GLICEMIA)
Fontes de carbono para a
gliconeogênese

Aminoácidos
Glicerol (triacilgliceróis) Lactato
(proteínas)

Jejum (10 – 18h) Jejum prolongado

Cérebro Cérebro

Eritrócitos Eritrócitos
Outros Outros
tecidos tecidos
90 % fígado 60 % fígado
10 % rins 40 % rins
Gliconeogênese = síntese de novo da glicose

NÃO é uma mera reversão da glicólise

10 Passos:
Sete passos da glicólise são conservados;
Três passos são diferentes:
Passos 1, 3, e 10 Hexocinase, Fosfofrutocinase, Piruvato cinase

Os novos passos fornecem um caminho energeticamente favorável e novos


mecanismos de regulação
Glicólise Gliconeogênese
Hexoquinase Glicose-6-fosfatase

Fosfohexose isomerase

Fosfofrutoquinase-1 Frutose-1,6-bifosfatase

Aldolase

Triose fosfato isomerase

Gliceraldeído 3-fosfato
desidrogenase

Fosfoglicerato cinase

Fosfoglicerato mutase

Enolase

PEP carboxiquinase
Piruvato quinase

Piruvato carboxilase
Como as biomoléculas são oxidadas para a obtenção
de energia
e-
e -
Estágio 1 Aminoácidos e-
Ácidos graxos Acetil-CoA
Glicose

Estágio 2
Acetil-CoA CO2
e- e-
e-
e -

ADP
e- e- + Pi
Estágio 3 + H+
e- e- e-
+ O2
H2O
e-
e -
e- ATP
Glicerol (TG)
Gliconeogênese

Precursores não-glicídicos com, no


mínimo, três carbonos em suas
estruturas

Alguns aminoácidos

Lactato
Alguns aminoácidos
Gliconeogênse = síntese de novo da glicose

Alguns aminoácidos formam intermediários do ciclo de Krebs que podem


entrar na via gliconeogênica
Regulação da
gliconeogênese

Relação [INSULINA]
[GLUCAGON]

“Estado de Jejum”
“liga” gliconeogênese e “desliga”
glicólise

- Maior expressão de enzimas


gliconeogênicas
- Fosforilações (F2,6-Bisfosfatase ativa;
piruvato quinase inativa) O destino do piruvato depende
da concentração de acetil-CoA
Regulação da
gliconeogênese
ANABOLISMO

+ Alimentado
Alimentado
e Repouso

Exercício
Jejum
e/ou Jejum

CATABOLISMO

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