Orientaà à Es Pedagogicas 3 Trimestre-2
Orientaà à Es Pedagogicas 3 Trimestre-2
Orientaà à Es Pedagogicas 3 Trimestre-2
Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso
aprendemossempre. Paulo Freire
O segundo semestre do ano letivo é desafiador e agora nessa última etapa o desafio esta sendo ainda maior. Os estudantes das turmas dos
9º anos estão passando por um processo de avaliações externas SABE/SAEB dedicando-se aos estudos e simulados, assim, é notório que estejam
ansiosos para o término do ano letivo e usufruir a tão esperadas férias. Essa fase a apreensão já toma conta, nem só dos estudantes,também das
famílias, dos docentes e de toda equipe diretiva e pedagógica. Porém, há muito para fazer antes da chegada das férias. Esse é, inclusive,um
período crucial para recomposição das aprendizagens. Assim, é importante que os estudantes e professores continuem em harmonia para que
os momentos desta etapa final sejam proveitosos. Estabelecer metas diárias, desde que sejam realistas, podem ser um grande incentivo,seguir um
passo a passo para cumpri-las encorajando a rotina de estudos.
Estabelecer metas diárias, desde que sejam realistas, podem ser um grande incentivo,seguir um passo a passo para cumpri-las encorajando a rotina
de estudos.
Para otimizar a vida de todos, o ideal é preparar aulas mais leves e envolventes, que motivem o engajamento. Essa especificidade deve
constarno planejamento pedagógico, realizado previamente pensando-se em todas as etapas finais do ano letivo.
É hora de realizar diagnostico das dificuldades e focar em temas prioritários, realize um balanço, levem em conta todos os avanços ocorridos
duranteo ano letivo, retomando a avaliação diagnóstica inicial para fazer um paralelo. Promovendo atividades em equipe, as rodas de conversa são
essenciais, para coletar informações sobre as experiências, pergunte, por exemplo, o que eles acreditam que aprenderam bem, o que ainda têm
dificuldades e qual foi a importância da vida escolar para eles ao longo de 2023.
Avaliação formativa
A avaliação formativa é uma composição de práticas que propõe a utilização de uma diversidade de métodos avaliativos para verificar de forma
profunda e individualizada o processo de ensino-aprendizado dos estudantes. Os modelos tradicionais de avaliação atribuem pouco protagonismo dos
alunos no processo de aprendizagem, a forma da aplicação de provas tradicionais na maioria das vezes visa somente reprodução de conteúdo enão
absorção de conhecimento.
Um excelente instrumento de avaliação formativa, fomentam a curiosidade, propõe interação, os estudantes aprendem a lidar com opiniões diversas
e de forma coletiva definirem um consenso. Além, de ser uma forma de promover respeito e enfrentar o bullying escolar.
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Outros instrumentos avaliativos
• Estudo de caso;
• Produção audiovisual
• Produção oral e escita;
• Gincanas temáticas;
• Pesquisas;
• Oficinas;
• Tradução de textos;
• Construção de paineis
• Análise de vídeos
• Resoluções
• Desafios
• Construção e aplicação de jogos educativo
Avaliação suplementar
Após realização das atividades avaliativas referentes a III trimestre, o aluno que não alcançar a pontuação mínima exigida para aprovação
direta, deverá realizar a Avaliação Suplementar (AS), com o objetivo de conquistar apenas a pontuação necessária para atingir a média exigida para
aprovação.
A AS valerá será oferecida somente aos alunos que não obtiveram a média anual para aprovação direta.A Avaliação Suplementar poderá ser
constituída por diferentes instrumentos avaliativos, conforme ocorre a cada trimestre, possibilitando ao aluno o desempenho de diversas habilidades
e competências
A Avaliação Suplementar deve abordar os principais conhecimentos dos componentes curriculares e deve ser realizada presencialmente nas
escolas de origem, nos dias e horários agendados pela escola, de acordo com cronograma para as avaliações de final do ano letivo.
Conselho de Classe na promoção da eficácia e equidade
As escolas da Rede de Municipal de Ensino em detrimento da RESOLUÇÃO CME nº 01, de 17 de dezembro de 2019, realizaram Conselhos de
Classe entre os trimestres. Esses Conselhos buscaram discutir, em especial, estratégias de recomposição da aprendizagem. agora, neste III Trimestre
chega o momento do Conselho de Classe de caráter deliberativo, esse instrumento também constitui uma ferramenta de avaliação de todo processo
ensino aprendizagem do ano letivo.
O momento exige reflexão de toda equipe e para facilitar a reflexão alguns questionamentos são fundamentais. A formulação das propostas com
vista à intervenção na prática e melhoria a ação educativa durante os Conselhos Trimestrais, foram realizadas? Foram aplicadas propostas
curriculares alternativas para estudantes com dificuldades específicas? Houve adaptações curriculares para estudantes com deficiência? São
apenas alguns questionamentos que apontam a ponta do iceberg. Assim, compreendemos que o conselho não é um momento de discussão e desabafo
com relação ao estudante, destituída de encaminhamentos. É importante resgatar todos os documentos para discutir todo percurso feito durante o ano
letivo com propósito de recompor aprendizagens dos estudantes que não conseguiram alcançar avanços esperados.
Ao deliberar aprovação ou reprovação do estudante é preciso pensar em todo percurso, como um processo referente não apenas ao aluno como
indivíduo; é preciso levar em consideração todos envolvidos no processo e em particular todos os aspectos do currículo. Após refletir sobre as
abordagens, paute a organização e realização do Conselho de Classe, levando em conta::critérios e instrumentos de avaliação utilizados, formas de
acompanhamento dos alunos em seu percurso, as fichas de registro do desempenho do estudante para o acompanhamento no decorrer do ano letivo,
os encaminhamentos com a família, as propostas de organização dos estudos complementares. É hora de pontuar observações concretas relacionadas
à aprendizagem, evitando a discussão de aspectos comportamentais, discuta o aproveitamento do aluno tomando como base as avaliações
diagnósticas, em especial a do início do ano letivo, apresente as ações concretizadas e não concretizadas que estão registradas nas atas
dosde Classe trimestrais, reflitam sobre o currículo da escola apontando as alterações necessária. Tracem estratégias sobre tipo de
encaminhamento que será direcionado ao aluno, em especial para aqueles que após todos os recursos serem esgotados, não alcançaram a promoção.
E por fim, registre todos os encaminhamentos traçados na reunião em ata e torne público a todos integrantes da comunidade escolar.
Pensando em otimizar e alinhar o processo a Coordenação Pedagógica Municipal em parceria com a Assessoria Pedagógica SEDEC e em
consonância com o Calendário oficial do município, ano letivo 2023 organizou datas, para finalizarmos o ano letivo com tranquilidade, parceria e
sucesso!
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Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança – por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros básicos de infraestrutura para instituições de educação infantil. Brasília,
MEC, SEB, 2006.
, Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2017. Disponível em
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/12/BNCC_19dez2018_site.pdf.
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Nova Escola. São Paulo, set. 2008. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialético-libertadora do processo do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad,
1994.