O documento discute o câncer de mama, incluindo sua anatomia, fatores de risco, exames de rastreamento, estágios, tratamentos e procedimentos. É fornecido detalhes sobre mamografia, ultrassonografia, biópsias, cirurgias, radioterapia e hormonioterapia no tratamento do câncer de mama. Recomendações para o acompanhamento pós-tratamento também são apresentadas.
O documento discute o câncer de mama, incluindo sua anatomia, fatores de risco, exames de rastreamento, estágios, tratamentos e procedimentos. É fornecido detalhes sobre mamografia, ultrassonografia, biópsias, cirurgias, radioterapia e hormonioterapia no tratamento do câncer de mama. Recomendações para o acompanhamento pós-tratamento também são apresentadas.
O documento discute o câncer de mama, incluindo sua anatomia, fatores de risco, exames de rastreamento, estágios, tratamentos e procedimentos. É fornecido detalhes sobre mamografia, ultrassonografia, biópsias, cirurgias, radioterapia e hormonioterapia no tratamento do câncer de mama. Recomendações para o acompanhamento pós-tratamento também são apresentadas.
O documento discute o câncer de mama, incluindo sua anatomia, fatores de risco, exames de rastreamento, estágios, tratamentos e procedimentos. É fornecido detalhes sobre mamografia, ultrassonografia, biópsias, cirurgias, radioterapia e hormonioterapia no tratamento do câncer de mama. Recomendações para o acompanhamento pós-tratamento também são apresentadas.
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 5
Câncer de Mama
Mama: glândula sudorípara que mudou sua configuração: tecido glandular +
lipídico e tecido fibroso segurando (ligamento de cooper) 99% da drenagem linfática vai para a axila Ca insitu: está dentro da membrana basal. Quando ele ultrapassa a membrana basal, ele é chamado de invasivo Unidade funcional da mama: lóbulo + ducto terminal (onde os Ca de mama se desenvolvem) Fator de risco: mutáveis e imutáveis - Mulher - Idade > 52 anos (quanto maior a idade, maior o risco) - Menarca precoce - Nuliparidade - Ausência de lactação - Menopausa tardia - Uso de ACO por mais de 10 anos (é muito discutido, mas saiu estudos que correlacionam isso) - Reposição hormonal (principalmente por conta da progesterona) - Obesidade (MEV reduz esse risco) - Lesões proliferativas (carcinoma lobular: marcador de risco; hiperplasias lobulares atípicas; hiperplasias ductais atípicas) - Ingestão de álcool diretamente - Alta densidade da mama - Exposição à radiação 15% apenas dos CAs de mama têm ligação com história familiar (apenas parentes de primeiro grau com CA de mama, CA de ovário antes dos 50 anos). O risco aumenta quanto mais parentes do primeiro grau ela tiver com acometimento e antes dos 50 anos Mutação no BRCA1 e BRCA2 (mais associado ao CA de mama masculino) e TP53 são genes mutados que podem originar o CA de mama Exame físico: nódulo com consistência endurecida, de crescimento insidioso, localizando-se na parte externa e lateral da mama, unilateral com contornos irregulares e imprecisos Mamografia é utilizada para o rastreio, depois que achar algo, utilizamos o USG para ver o “estrago” MS: > 50 anos, bianual até os 69 anos Para a aula: > 40 anos, anual até os 74 anos Mulheres de alto risco (acompanhamento é com o Mastologista) rastreamento 10 anos antes do diagnóstico mais precoce do familiar: RM a partir dos 25 e mamografia a partir dos 36 anos (juntos anualmente ou separados de 6/6 meses) Mamografia é capaz de localizar CA insitu a partir de 2mm, por isso é tão utilizada Exame físico consegue-se ver microcalcificações a partir de 1cm Site: NCCN é o site utilizado para tudo de mama Tyrer cuzick ou Gail (site para medir risco de Ca em 5 anos e até o final da vida) Incidência da mamografia: parte mais escura é gordura, área branca é o tecido mamário (médio-lateral-oblíqua (nos mostra o músculo peitoral maior) e craniocaudal (cima pra baixo) Mulheres com prótese: faz mamografia com 10kg em cada lado e utiliza a manobra de ECKLUND com 20kg (põe a prótese para trás e faz com os 20kg de pressão propriamente ditos) Classificação BI-RADS Categoria 0: exame incompleto (achou algo e precisa de outro exame para entender o que é) Categoria 1: normal (controle anual) Categoria 2: achados benignos (controle anual) Categoria 3: provavelmente benigno (seguimento de curto prazo 6 meses ou individualizado) (nódulo ovo deitado é isso: bem delimitado) Categoria 4: Suspeito (nódulo que tem irregularidades, lobulado) - 4 A: suspeita leve: - 4 B: suspeita moderada: - 4 C: suspeita forte: Categoria 5: altamente suspeito (nódulo espiculado) (biópsia) Categoria 6: carcinoma diagnosticado (excisão cirúrgica quando clinicamente apropriado) USG: método complementar, rápido, dinâmico, sem radiação, usado para guiar procedimentos invasivos e indicado principalmente em pacientes com mamas densas ou jovens Procedimentos invasivos Biópsia: core-biopsy (agulha grossa) – melhor para nódulo PAAF: agulha fina – melhor para cisto, abcesso e para quando não se tem a core Mamotomia: agulha grossa que entra na mama, marcada por computador e retira uma parte Marcação cirúrgica Carcinoma invasivo não-especial Tipo mais comum (70-80% dos casos): células muito unidas, compactas, em forma de nódulos Carcinoma invasivo lobular: células em fila indiana (espalhado, pode ser bilateralmente ou em várias partes da mama) (assimétrico) Estadiamento clínico Tis – carcinoma in situ T1 – até 2cm T2 – > 2 a 5 T3 – acima de 5 T4 - Linfonodos: N0 (não tem linfonodo nenhum) N1 (1 linfonodo na axila do lado do tumor) N2 (aglomerado de linfonodos na axila do lado do tumor) N3 (qualquer lugar que não seja na axila do lado do tumor, supra, infra, clavicular, cervical) Metástase: M0 (nenhuma metástase) M1: metástase à distância Mx: ainda precisa de exames para saber se tem metástase Patten: tira o peitoral menor Madden: tira nenhum músculo (retira mama + esvaziamento axilar completo) Mastectomia simples: retirada da mama + avaliação linfonodal (BLS) Cirurgia conservadora: retirada do quadrante localizado do tumor + pele + fáscia + avaliação linfonodal sempre que feita, é necessário fazer radioterapia adjuvante Indicação da cirurgia conservadora: desejo do paciente – relação tumor/volume da mama favorável (<20%) – capacidade de realizar a ressecção com margens livres – estádios inicias do câncer de mama – acesso à radioterapia adjuvante (se não tiver acesso, grávida na hora, não pode fazer, tem que ser mastectomia) Avaliação da axila em casos em que não é feito o esvaziamento axilar: faz-se a biópsia do linfonodo (marcado com corante azul) sentinela antes (no momento) da cirurgia Complicação do esvaziamento axilar: linfedema, escapula alada, parestesia da parte medial do braço, lesão da veia axilar Tratamento complementar Radioterapia (controle local para prevenir recidiva no local da doença, causa fibrose por conta das queimaduras causadas pela radiação) e quimioterapia (controle de micrometástases – mata todas as células que estão proliferando no corpo, por isso há queda de cabelo) Hormonioterapia: Tamoxifeno: ação agonista no osso e no endométrio/Ação antagonista na mama (obs: maior risco de eventos tromboembólicos) Anastrozol: maior risco de osteoporose e fratura Seguimento pós-câncer de mama NCCS: de 6-6 meses, por 5 anos: anamnese e exame físico - Não muda para o paciente fazer exames para descobrir metástases, pois não muda a propedêutica (apenas paliativo será feito de qualquer forma) Principal local de metástase: esqueleto axial pulmões fígado cérebro (1º - 2º - 3º - 4º) Carcinoma inflamatório: é quando um câncer de mama infiltra na derme (evolução rápida demais, altamente agressivo, podendo fazer metástases precoces). Faz quimio para estabilizar antes de operar, depois faz Madden, depois radioterapia e pode-se utilizar outras terapias depois (hormônios, por exemplo) Linha láctea: folhetos embrionários (se algum desses permanecerem ou não se desenvolverem completamente, podem ocorrer distúrbios do desenvolvimento) Descarga papilar: sinais se é fisiológico ou não(<2x/semana, só quando aperta, bilateral, sai por vários pontos, coloração variável fisiológico) (a partir de 2x/semana, espontâneo, unilateral, uniductal, sangue ou água de rocha) Sinal do “ponto-gatilho”: apertar como se fosse um relógio e ver se sai secreção (1 hora, 9 horas tal hora saiu secreção para fazer no exame físico e anotar) Cistos mamários: simples (com água, não dá câncer) (bolinha cheia de líquido e fica preta no USG) (só mexe no cisto quando há desconforto para a mulher: PAAF e só manda para a citologia se for sangue). Cisto complexo: área líquida + área sólida (um ducto que tem um papiloma dentro, por exemplo): BI-RADS não se faz a biópsia, pois pode extravasar sangue, faz a retirada. Fibroadenoma: parece muito com o tecido da mama, ovo deitado (BI-RADS 3), esponjoso, endurecido – normalmente em pacientes mais jovens e pode ter influência hormonal (na gestação, na reposição hormonal, ele pode crescer) Tumor Filoides: parecido com o fibroadenoma, porém cresce muito rápido, normalmente acomete pacientes mais velhos (40-55 anos) e seu problema é que ele fica voltando: sempre que detectamos um, temos que retirar com pelo menos 1cm de borda Mastite Granulomatosa Idiopática: comum em multíparas: massa dolorosa, com sinais flogísticos, com formação de abscesso, unilateral, poupando região subareolar e causa muitas cicatrizes na mama (vai e volta, vai e volta) Abscesso subareolar recidivante: muito comum em pacientes fumantes (90% dos casos): dor local, retração papilar, fistulas. Costuma melhorar apenas se o paciente parar de fumar Mastalgia: 67% dos casos relacionados com o ciclo menstrual (cíclica) (fase lútea), bilateral e componente da TPM. Acíclica, sem relação com o ciclo menstrual. Costocondrite, fratura de costela, podem ser causas. Estresse, tabagismo, abuso de café, antidepressivos Faz anamnese, exame físico, se mais de 40 anos, faz mamografia, USG pode ser pedido para complementar: orientação verbal (olha: Ca de mama dificilmente da dor, quando é dor, não costuma ser Ca, trocar sutiã, exercício físico, dieta pobre em gordura, compressa de água quente, analgésicos em geral) Ginecomastia: proliferação benigna da glândula mamária masculina, 5/9% de incidência. Pode ser fisiológica ou patológica ou adquirida (bomba) Grau 1, 2 e 3 (3 já tem pitose, quedinha da mama pra baixo) hCG+LH+T+E2, TSH, T4, Prolactina e USG testicular Cirurgia é indicada em ginecomastia idiopática sem melhora depois de 18 meses Lateral: em cima por convenção