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16 - Donguismo

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Heresias e Práticas do movimento IGREJA LOCAL no Brasil


O movimento "Igreja Local" no Brasil, na prática, refere-se ao grupo "Árvore da Vida",
composto principalmente da Estância Árvore da Vida e da Editora Árvore da Vida. É
liderado por chineses que se consideram a única e verdadeira unidade da Igreja e os
demais grupos cristãos são considerados "divisões". Segundo tal visão "celestial",
todos os cristãos, para estar na unidade estabelecida por Deus, devem desligar-se
dos grupos onde congregam e engajar-se nesse movimento.

A IGREJA QUE INVOCA O NOME DE JESUS “TODA HORA” e “nega a vida da alma”.

(São meios usados como lavagem cerebral)

WATCHMAN NEE
O localismo (igreja local) é fruto de má interpretação e uso dos ensinamentos de
Watchman Nee com respeito a igreja.

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WITNESS LEE
Quem foi ele? O movimento "igreja local" apregoa suas origens com os ensinos de
Watchaman Nee, líder cristão chinês muito influente. O grande problema é que Ele sempre
se apresentou como o continuador do ministério de Watchaman Nee, todavia introduziu em
seus ensinos heresias absurdas.

Heresia 1 - Hoje não somos apenas homem, somos também Deus.

Heresia 2 - Ser cristão simplesmente quer dizer que nosso velho homem é regenerado por
Deus a fim de se tornar um homem Deus na nova criação.

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DONG YU LAN
Movimento liderado por um chinês que chegou no Brasil e instalou-se desde o início da
década de 60. Suas práticas impositivas e repetitivas destacam-se o “negar a vida da alma”
e o “invocar o nome do Senhor” que são usados por meio de lavagem cerebral.

O DONGUISMO teve mandado de Busca e Apreensão, que fora emitido (posteriormente


sustado), por conta de um Processo de Ocultação de Bens e Lavagem de Dinheiro
2

contra a Associação Árvore da Vida (AAV). Tomou a forma de uma organização


criminosa, uma fraude, um estelionato, cujas vítimas, em sua maioria, queriam viver e
praticar o evangelho em sua essência e pureza. Um filho de DONG YU LAN gerenciava uma
Empresa de Engenharia, que era na ocasião a única a realizar obras na Estância (lugar de
encontro das congregações, com auditório, alojamentos, casas e hotel). Ele alegou não
saber de nada, mas: “que a administração da EAV era uma espécie de caixa preta, da
exclusividade de Dong Yu Lan”.

O DONGUISMO transformou um grupo de cristãos buscadores da fé e da verdade em uma


estrutura hierárquica, sempre na esperança de cooptar um seguidor a mais, para fazê-lo
sujeito à liderança única e soberana de seu guru: Dong Yu Lan.

O DONGUISMO é uma aberração religiosa, que se perdeu na soberba. Dong Yu Lan


constituiu-se num caso típico e exemplar de um “falso profeta”, campeão em ameaças e
maldições não cumpridas.

Na busca para atingir o paraíso do reino na terra, centenas de pessoas foram


“enfeitiçadas” pelo formato diferente do cristianismo.

Jornal Árvore da Vida – Lançamentos

http://issuu.com/arvoredavida/docs/ad_revelacaodarealidadedavidadaigreja_1/1?
e=1981860/3011194

http://issuu.com/arvoredavida/docs/advol2_arvi/1?e=1981860/3073605

http://issuu.com/arvoredavida/docs/ogdepremio/1?e=1981860/2964571

(Clicando em cima dos livros dá para passar as páginas, são várias heresias, confira).

No livro de Dong diz que o ministério na vida da igreja para sermos aperfeiçoados é o:

_ Ministério da palavra (não busque o conhecimento da palavra porque a letra mata).

_Ministério dos serviços (o Bookafé e a colportagem vai trazer o Senhor de volta


encorajando venda de livros).

_ Ministério da oferta e riquezas materiais. (Diz que exercitar seu dom é dar dízimo e
oferta).

http://www.eismeaqui.com.br/estudos-biblicos/9629-saida-de-ex-membro-da-igreja-local-de-
dong-yu-lan
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Sábado, 26 de julho de 2014

SAÍDA DE EX-MEMBRO DA IGREJA LOCAL DE DONG YU LAN

Primeiramente gostaria de deixar claro que eu desejava fazer um Estudo acadêmico e


melhor referenciado, porém eu não disponho de tempo para tal. Quem sabe, no futuro, eu
possa fazer e compartilhar com os amigos.

Assim, premido pelo compromisso de minha declaração no Facebook acerca deste assunto,
vou tentar, dentro de minhas forças, apresentar algo sobre estes sistemas religiosos que
induzem ao erro, os quais eu tive contato direto ao longo de mais de 20 anos.

Eu apoiarei este assunto com o desenvolvimento do meu testemunho pessoal, que eu tornei
público (versão resumida) em minha página do Facebook, a fim de esclarecer minha saída
do Movimento da Igreja Local de Dong Yu Lan, ou o Donguismo.

Para maior esclarecimento, estarei encaminhando também alguns arquivos de livros


publicados sobre o assunto, em inglês e∕ ou traduzido ao Português por aplicativo (sem
revisão).

Para ainda ter tempo para melhorar a exposição, irei enviar o assunto em partes,
começando com o Localismo.

Se não entendermos o sistema de erro do localismo, não perceberemos o engano do


localismo de Witness Lee e a aberração do Donguismo.

O localismo é um sistema religioso extremamente faccioso e soberbo, que possui uma


roupagem “bíblica”, que surge num momento de decadência e degradação máxima da
Reforma Protestante e o Movimento Denominacional (recomendo o livro “Cristianismo
Pagão”, de Frank Viola, em Anexo).

Os filhos de Deus que já percebiam os desvios do protestantismo organizado foram muito


sensibilizados pela chamada “Restauração do Senhor”.

Não posso afirmar que o Espírito Santo não tenha usado algum impulso deste Movimento,
mas, não podemos tampouco negar que o Espírito Santo sopra onde quer, bem assim não
justificaria os desvios cometidos.

Eu entendo que em cada geração os crentes enfrentaram as suas dificuldades.

Há um conflito permanente a Igreja institucional e a não institucional (A Igreja Peregrina de


Edmund Hamer Broadbent, versão em espanhol, em Anexo).
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Não há também como negar que existe milhares de cristãos genuínos dentro do sistema
institucional, porém, para minha vida, quero deixar claro, que eu tomei a decisão de servir
fora dele e lutar para que os santos que ali estão sejam edificados.

Eu conheci pouco do catolicismo, mas seus erros são tão evidentes, que eu não creio
ser necessário apontá-los.

Eu conheci o movimento denominacional, mas seus erros são tão evidentes, que eu
não creio ser necessário apontá-los.

Eu conheci o localismo, o localismo de Witness Lee, e o Donguismo. Percorri as suas trilhas


e descobri os seus esconderijos.

Ele é sutil e perverso.

E depois de andar por ele por mais de 20 anos, eu tenho dever de expor aos meus amigos a
minha convicção.

Ainda não sei muito bem viver a vida cristã na liberdade do Espírito e sob o encabeçamento
único de Cristo, mas estou absolutamente convencido que é melhor do que gastar o tempo
na masmorra do localismo.

O Localismo de Witness Lee: (2ª parte do testemunho)


Se por um lado é possível aproveitar muita coisa de Watchman Nee, parece que WL se
apoiou no que era totalmente dispensável.

Sua capacidade administrativa, eloquência e ascetismo fizeram dele uma lenda viva e
representante único de seu próprio movimento.

A idolatria reinante é repugnante, mas aos olhos dos seus seguidores é motivo de orgulho.

Posso dizer que o 1º sintoma de que algo não ia bem no “reino da Dinamarca” foi esta fobia
por Witnees Lee.

Naquela época, ainda na década de 90, eu comecei a ver a liderança de Dong Yu Lan como
a única e última esperança da Restauração, para livrar-se do culto a WL e a submissão ao
seu braço administrativo, o Living Stream Ministry.

Não quero fazer deste testemunho um documento sobre Witness Lee e o seu Living Stream
Ministry, pois há muitas publicações sobre isto.

Eu sugiro, nesta linha crítica, a consulta do livro A Hope and A Future de John Myer, e do
5

SITE: www.LocalChurchDiscussions.com onde há várias matérias muito esclarecedores e


fundamentadas de Nigel Tomes e outros irmãos.

Ainda que esses artigos falem muito e de modo teológico sobre isto, eu creio ser ainda
importante fazer algumas considerações sobre o tema da igreja local.

Posso afirmar que, segundo minha percepção e experiência, existe 3 movimentos


extremamente sectários, dogmáticos e heréticos, que utilizam ensinamentos de
WATCHMAN NEE com respeito a igreja:

1) o LOCALISMO ou a IGREJA LOCAL,

2) o localismo de WITNESS LEE∕ Living Stream Ministry,

3) o DONGUISMO ∕ Árvore da Vida ∕ Bookafé.

O localismo é fruto de má interpretação e uso dos ensinamentos de Watchman Nee com


respeito a igreja. Não creio que seja possível imputar responsabilidade sobre Watchman
Nee o fato de pessoas terem desenvolvido este sistema de erro sobre uma suposta base da
unidade, ou base da igreja ou base da localidade, e que Watchman Nee tenha sido o seu
mentor e fundador.

Há vários artigos e livros de Watchman Nee condenando o localismo, em particular no


próprio livro: “A Vida Normal da Igreja Cristã”, que é utilizado de maneira contraditória como
uma espécie de Bíblia do localismo.

O localismo imagina que o “testemunho da igreja” pode ser “patenteado” como se fora um
produto ou uma invenção, com direito a propriedade ou direito de royalties.

Um determinado grupo se apresenta como se fora o dono do terreno da igreja e, a partir


deste ponto, quem desejar “participar do testemunho da igreja” precisa ir até este grupo e
“submeter-se” a sua liderança.

É bem possível que o conceito de submissão inerente à cultura chinesa, budista e


confucionista, tenha levado os seguidores do localismo a aderirem ao máximo o respeito à
autoridade ou da liderança no contexto da base da igreja local.

O livro “Autoridade e Submissão”, atribuído a Watchman Nee, constituiu-se na maior arma


para produzir um refém dos líderes eclesiásticos entre os que derem crédito à lógica da
teologia da igreja local.
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O localismo de Witness Lee absorve plenamente estas distorções, ao mesmo tempo que
cria uma espécie de linha sucessória de Watchman Nee para Witness Lee.

A eloquência para expor ensinamentos e interpretações da Bíblia e a extensa literatura de


WL torna-se a “isca” para pescar adeptos para este Movimento, que, mais cedo ou mais
tarde, irá exigir a declaração ou a aceitação de que Witness Lee é o oráculo desta era e o
enviado divino para conduzir uma suposta “restauração do Senhor”.

Existe toda uma teologia para convencer os seguidores que desejarem progredir dentro do
Movimento acerca de Witness Lee: ele é “o prudente construtor”, o “continuador
do Apóstolo Paulo”, “sem os seus ensinamentos a Noiva não poderá ser adornada para
o Noivo” …

Um verdadeiro adepto deste Movimento e Líder não poderá manter-se ou progredir se não
defender este adágio básico. Nada é mais importante do que isto.

Eu ouvi e vi sobre isto. Ninguém poderá me dizer o contrário. É certo que os incautos ou
iniciantes podem não ser obrigados a defender este conceito, em sua fase de introdução no
Movimento, porém isto será absolutamente indispensável para o seu progresso.

Em uma reunião de cooperadores realizada em Anahein, EUA, ao longo da década de 2000,


foi feita a seguinte afirmação sobre a “Restauração do Senhor” (eu estava presente e ouvi
muito bem): “- Vocês precisam saber o que é a Restauração do Senhor. Ela é:

1) o que Witness Lee disse,

2) o que Witness Lee fez, e

3) o que Witness Lee faria”.

Talvez algum partidário do localismo de Witness Lee tente reagir contra isto, porém eu
duvido que seja alguém com responsabilidade ou reconhecimento dentro do Movimento.

A questão que me chocou não foi com o que foi dito, mas que aquilo representava
exatamente o que o Movimento era.

Amigos, isto é o localismo de WL: 1) o que WL disse, 2) o que WL fez, e 3) o que WL faria.

As reuniões dos cooperadores em Anahein eram permeadas de considerações sobre isto.


Nada poderia ser mencionado ou promovido sem que estivesse apoiado nestes
fundamentos.
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Era a mais pura demonstração de idolatria. Não via a hora de sair dali. Mas não pensem que
é fácil tomar alguma posição, porque o conteúdo das mensagens era “fantástico”. O culto à
revelação de Witness Lee é o combustível de toda a estrutura do LSM e suas congregações
afiliadas.

Toda a teologia do localismo de Witness Lee e o seu Living Stream Ministry está centrada
nestes 3 itens. Se isto acabar o movimento desaparecerá.

Nada é mais essencial do que isto. O ensinamento das Escrituras, a prática do evangelho,
os treinamentos, as conferências, tudo é feito sobre a obra de Witness Lee, a quem alguns
de seus líderes dizem que darão conta no dia do juízo (eu ouvi um dos principais
cooperadores mencionar isto).

Você pode escolher: levantar-se e contestá-los, criando uma grande confusão onde você
não poderá mudar nada, ou, simplesmente, sair e seguir o seu próprio rumo.

Ainda hoje quando eu percebo que vários adeptos do Donguismo, por não suportarem suas
aberrações, voltam-se ao localismo de W L, eu vejo como os comunistas de Mao Tsé Tung
se converterem ao comunismo de Stálin, ou seja, a essência não mudará em nada.

O Donguismo (3ª Parte do testemunho)


O Donguismo constitui um sistema de erro que:

1) Fundamenta-se no equívoco teológico ∕doutrinário do localismo (que se caracteriza


principalmente em tomar ou estabelecer o limite da localidade como um outro fundamento,
além de Jesus Cristo);

2) É influenciado pelos aspectos mais negativos do movimento de Witness Lee∕LSM, tais


como o culto à personalidade de “O Profeta” e “O Apóstolo”, numa suposta linha
sucessória de Watchman Nee, e a promoção ministerial por meio da exploração e
negociação dos livros e conferências do “líder absoluto e supremo da restauração do
senhor”;

3) É inteiramente degradado pelo egocentrismo herético e místico de Dong Yu Lan, de suas


práticas impositivas e repetitivas (onde destacam-se o “negar a vida da alma” e “o
invocar” – que são usados como meios de lavagem cerebral, ao invés de levar os
crentes a uma saudável e livre experiência de vida), e de seu fascínio doentio da
comercialização da fé (chegando ao delírio de supor que o Espírito Santo lhe deu a
8

revelação de um negócio que será responsável pela volta de Cristo – chamado


Bookafé).

É difícil dizer até que ponto o Espírito Santo operou dentro dos limites do movimento de
Dong Yu Lan, mas uma coisa é certa, os seus vestígios estão em completa e absoluta
extinção.

Confesso que me é custoso relatar sobre o que me deixou exausto.

Falar do Donguismo é como voltar a uma época fúnebre, que só tem sentido porque o
Pai das luzes nos deu forças (a mim e a minha casa) para superá-la e, assim, sinto-me
devedor para com aqueles que ainda estão presos em suas armadilhas, ou aqueles que
podem estar sendo cooptados a participar deste sistema sino-americano, que encontrou
terreno entre os escravos desta Terra de Santa Cruz.

Um breve relato continuando a experiência com o localismo de Witness Lee:

“Durante 20 anos eu fui membro e líder atuante deste Movimento, também conhecido como
“Restauração do Senhor”. Sua doutrina era baseada nos ensinamentos dos chamados
Irmãos Unidos, que teve um grande impacto na China Comunista, onde destacou-se um
líder local, chamado Watchman Nee, que é muito conhecido no meio evangélico.

É possível que você saiba algo a respeito, mas é razoável mencionar que Watchman Nee foi
preso em 1950 e morreu em prisão chinesa em 1972. Seu movimento, porém, cresceu e
propagou-se no Oriente. Na década de 60 alguns de seus seguidores ou companheiros
foram para os EUA e de lá levaram os seus ensinamentos para vários países. Nesta altura a
obra de Watchman Nee já havia alcançado todos os Continentes.

Sob a influência dos escritos de Watchman Nee surgiram vários Grupos e Movimentos, entre
eles a conhecida Igreja Local.

Eu me deparei com um segmento deste Movimento em 1991, em Brasília. Este grupo era
liderado, e ainda é, por um chinês (Dong Yu Lan), que chegou ao Brasil e instalou-se desde
o início da década de 60. Como eu apreciava os ensinamentos de Watchman Nee, que me
pareciam corretos, à luz das Escrituras, passei a frequentar as reuniões e a servir as suas
comunidades.

Na altura eu era Capitão, logo promovido a Major (Infantaria/EB), e servindo na Presidência


da República, com uma carreira muito bem encaminhada e de sucesso.
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Em 1995, com apenas 4 anos dentro do Donguismo, ele mesmo me convidou a ser um de
seus Cooperadores.

Eu estava absolutamente fascinado pela ascensão religiosa. Isto me levou a tomar algumas
decisões (se conduzidas pelo Espírito ou não, não posso dizer, mas certamente Deus usa
Sua soberania para atingir Seus objetivos).

O encaminhamento normal da carreira militar me levava ao Curso de Comando e Estado


Maior, cuja Escola é no Rio de Janeiro.

Eu havia prestado Concurso em 92 e havia sido aprovado na 1ª tentativa (eu fui o 3º


colocado na EsAO, os 2 primeiros são dispensados do Concurso, portanto precisei fazer as
provas).

Assim, depois de ter o acesso garantido, e adiar a matrícula no Curso por 3 vezes, acabei
declinando de fazer a EsCEME (uma verdadeira loucura). Porém àquela altura eu estava
decidido a abandonar a carreira militar para dedicar-me ao serviço do evangelho em tempo
integral. Ninguém conseguia me fazer parar. Não havia argumentos que me fizessem
ponderar.

Eu tentava desesperadamente participar das Conferências, Treinamentos e


Aperfeiçoamentos promovidos pela Igreja Local de Dong Yu Lan ou Árvore da Vida (não há
como não identificar o Donguismo também assim).

Aquilo era a maneira de progredir. Estar presente em tudo. Eu fui muito dedicado na
profissão, e precisava manter o ritmo na religião, ainda que não admitisse que fosse
religião – eu dizia que era “a igreja”.

Não posso ignorar o plano de Deus. Hoje eu ainda me pergunto o porquê de haver mudado
meu rumo, deixado a profissão e me aprofundado nesta seita?

Por um lado, eu me penitencio por não ter acordado a tempo, mas, por outro, eu sinto que o
Pai precisava que um operador de forças especiais se infiltrasse nas entranhas desta máfia
religiosa e obtivesse os seus segredos.

Assim, no final dos anos 90 eu consegui deixar o EB para dedicar-me integralmente a “Obra
de Deus”. Minha última comissão foi no Centro de Inteligência do Exército. Minhas
despedidas foram regadas com um turbilhão de lágrimas. Elogios, recordações, vitórias e
medalhas foram lançadas como cinzas no mar das saudades. Mas eu não pensava em nada
senão em “seguir a Cristo e a igreja”.
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Neste período de quase 10 anos de convívio com a “igreja em Brasília” e a obra regional e
internacional, eu mergulhei ainda mais profundamente no serviço.

Desde 94 eu já estava envolvido com:

- Conferências para Jovens, locais, regionais, nacionais e internacionais;

- Vendi meu único imóvel que possuía no Rio de Janeiro para comprar um terreno e
construir um pequeno apartamento no Condomínio da Estância Árvore da Vida (não havia
qualquer documento, tudo era para a igreja, o proprietário adquiria uma cessão de uso),

- Coordenação de Projetos: eu queria participar de tudo, empreendimentos como o Expo


livro (um Projeto de Evangelização com ônibus transformados em bibliotecas); surgiu o
CEAPE (Centro de Aperfeiçoamento para Propagação do Evangelho), o qual eu preparei
quase que a totalidade das 80 lições, num trabalho hercúleo dentro das publicações de
Watchman Nee e Witness Lee; Escola do Evangelho, o qual eu fui o idealizador no sentido
de cuidar de jovens e adolescentes e prepará-los para anunciar o evangelho e a portarem-se
como cidadãos; Cooperativas de Livros, que estabelecia cotas aos associados, porém,
praticamente faliu, e não houve a restituição voluntária, senão “considerem como oferta”,
porém, quando o assunto foi apresentado, era como “um negócio ou investimento que
poderia dar lucro”.

- No início dos anos 2000, por conta do sucesso da Escola do Evangelho, promovemos a
visitação de todas as cidades do estado de Goiás, num Projeto denominado: “Verão 2000”,
ou seja, todos verão a Cristo neste verão. Ocupamos nossas férias com equipes das
cidades satélites e do Plano.

Durante o período que eu ainda trabalhava, a conciliação de meu trabalho na PR e as


responsabilidades de um irmão “Responsável e Cooperador” me faziam um verdadeiro
equilibrista.

Eu tinha uma fobia de querer fazer tudo.

Na verdade, eu cria que estava promovendo a volta do Senhor Jesus, introduzindo as


pessoas alcançadas na “Restauração do Senhor”.

Surgiu a obsessão de “conquista a terra” para Cristo.

Em 2000 eu tomei a liderança num Projeto de evangelização na África, onde dediquei a


maior parte do meu tempo ao longo de 10 anos.
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Eu percorri pessoalmente 25 Países, tendo coordenado congregações e obreiros em mais


de 40 Países, enquanto eram visitados 52 dos 54 Países do Continente.

Dentro do Movimento eu progredi e cheguei a ser considerado um líder e cooperador


internacional, tendo participado de diversas atividades e eventos por vários países,
principalmente nos Estados Unidos. Ali eu conheci a principal liderança do Movimento
Internacional da Igreja Local, também conhecido como Living Stream Ministry (LSM), que é
uma Instituição Religiosa e Editorial fundada para promover o ministério de seu líder
supremo, Witness Lee, um seguidor de Watchman Nee, conhecido por seus estudos

Bíblicos e críticas contundentes ao cristianismo evangélico e denominacional.

O Movimento da Igreja Local liderado por Dong Yu Lan no Brasil e América do Sul era
considerado parte do Ministério de Witness Lee, desde a chegada de Dong Yu Lan por aqui,
até o falecimento de Witness Lee em 1997.

Porém, desde a morte de Witness Lee, a relação entre a liderança do Living Stream Ministry
e Dong Yu Lan, que nunca foi boa, foi deteriorando até ao rompimento total destes
Movimentos e suas congregações em 2005, e oficialmente, em 2009, quando foi publicada
uma Carta de Quarentena a Dong Yu Lan.

Eu participei ativamente neste processo de separação do Living Stream Ministry com Dong
Yu Lan, principalmente porque considerava o Movimento de Witness Lee extremamente
idólatra, centralizador e autoritário. Estes desvios eram notórios e afetavam a consciência
dos irmãos, em particular aos que se relacionavam internacionalmente. Havia uma
expectativa, pelo menos de minha parte, de que com esse rompimento, o Movimento da
Igreja Local no Brasil e na América do Sul pudesse corrigir os seus desvios, e aproximar
os seus ensinamentos com a sua prática.

Quase que simultaneamente, e à medida que a obra na África progredia e era bem-
sucedida, os problemas com a liderança de Dong Yu Lan começaram a manifestar-se e
desenvolver-se, seja no campo do ensinamento, como na prática. Além disto comecei a
questionar a administração do Movimento.

Ainda que fosse considerado um Líder, eu não participava da sua administração, senão da
Obra na África, a qual eu gerenciava, seja a movimentação das pessoas, como dos
recursos. Na época nos foi concedida uma Procuração pela Associação Árvore da Vida,
para funcionarmos como uma Filial em Brasília, com a finalidade específica de apoiar a
evangelização na África.
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Eu julgava até ali, que tudo que estava fazendo era por Deus e para Deus, porém minha
consciência se tornava cada vez mais sensível, por conta das incoerências que eu
encontrava, em particular na crescente promoção do Líder, na sua Instituição, e nos
negócios que surgiam, com argumento de sustentar a Obra.

Em 2008 eu mudei para São Paulo, numa manobra logística desgastante, que comprometeu
seriamente meu orçamento familiar, bem como o cuidado com meus filhos. Há várias
versões sobre este tema, no entanto, naquela época eu sentia que deveria me aproximar da
liderança de Dong Yu Lan, para tentar de alguma maneira influenciar positivamente nos
rumos do Movimento. (Alguns defensores do Movimento disseram que eu havia ido a SP
para dar uma espécie de “golpe de estado em Dong Yu Lan”, quanta imaginação!)

Naquela altura eu já havia investido tudo que tinha, bens, família, e carreira na
convicção que aquele Movimento era a expressão da igreja restaurada na terra. Não
seria lógico, que diante de dificuldades, eu simplesmente me afastasse. Eu realmente queria
tornar “a igreja” em algo que recompensasse a consagração das pessoas.

A história é longa. As Notas do Facebook abordam em particular este processo de


rompimento. Estou anexando alguns arquivos que procuram descrever uma sequência de
acontecimentos.

Aí surgiu a questão administrativa e o temor da corresponsabilidade legal.

Em São Paulo eu tomei conhecimento de um Mandado de Busca e Apreensão, que fora


emitido (posteriormente sustado), por conta de um Processo de Ocultação de Bens e
Lavagem de Dinheiro contra a Associação Árvore da Vida (AAV).

Eram evidentes os sinais de irregularidades administrativas, em particular na Estância


Árvore da Vida, onde um filho de Dong Yu Lan gerenciava uma Empresa de Engenharia,
que era na ocasião a única a realizar obras na Estância (lugar de encontro das
congregações, com auditório, alojamentos, casas e hotel).

O fantasma de ser uma mero laranja, oferecendo credibilidade às operações, que, no


mínimo, pareciam pouco éticas por parte da cúpula do Movimento, começaram a me
assombrar.

Me preocupava em ser responsabilizado por algo que eu convivia, porém não conhecia
adequadamente, e, seguramente, não concordava.
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Depois do episódio do Mandado eu fui até a Estância falar com um dos principais líderes do
Movimento, que morava lá (Ezra Ma, o marqueteiro chefe de Dong Yu Lan).

Certamente, ele não ignorava qualquer coisa que ocorresse por lá. Então eu argumentei
com ele que diante de irregularidades, qual deveria ser a nossa posição?

Deveríamos apenas ficar sentados na 1ª fila e dar a entender aos irmãos que estávamos
aprovando tudo que se fazia?

Disse a ele com todas as letras que eu não seria laranja do Movimento, e que se houvesse
alguma situação irregular ou antiética, como a tal Empresa de Engenharia que tinha o
monopólio das obras da Editora Árvore da Vida, então que a situação fosse corrigida, porque
eles não deveriam esperar de minha parte solidariedade naquilo que não era justo e legal.

Ele alegou não saber de nada, mas: “que a administração da Editora Árvore da Vida era
uma espécie de caixa preta, da exclusividade de Dong Yu Lan”.

Argumentei que, se fosse assim, somente depois da queda do avião é que saberíamos o
seu conteúdo. Enfim nos despedimos. Eu creio que ele entendeu o recado, que não
poderiam “confiar” em mim os segredos administrativos.

Há outros episódios que marcaram meu descontentamento e frustração.

Houve um treinamento em Poços de Caldas (acho que foi em 2009, no 1º semestre) para
promover o “mover atual de Deus”, que na época era por meio de “banners e

expositores de livros”.

Aquilo perdeu completamente o sentido espiritual. Estava caracterizado uma espécie de


“lavagem cerebral”, que buscava “convencer” os participantes pelo método do
ambiente privado, permeado de testemunhos repetitivos, cansativos e teatrais, e sob a
presidência incansável e insaciável de Dong Yu Lan, até que todos se rendessem as
“evidências” de que aquilo realmente era obra do “Espírito Santo”. É bem provável de que
alguns já haviam percebido que eu estava quase no “limite”.

Eu creio que a partir daqui eu não tinha mais projeções de futuro naquele lugar. Minha
preocupação era como dar encaminhamento e cuidado aos irmãos e comunidades geradas
na África.
14

Em outubro de 2010, por conta de vários acontecimentos e discordâncias, eu rompi


completamente com aquele Movimento. Era certo que já não reconhecia o grupo como
“a igreja”, nem a sua liderança como “ungida de Deus”.

A principal motivação, que ainda me mantinha integrado ao Grupo, como já disse, era como
suprir e cuidar das famílias dos irmãos de tempo integral que serviam na África, uma vez
que os recursos eram provenientes das congregações sob a liderança de Dong Yu Lan.

Eu entendo que os acontecimentos que precederam este rompimento não ficaram


encobertos aos obreiros africanos, e a decisão do que fazer diante do evidente corte dos
recursos, por causa da separação ministerial, ficaria a critério de cada um. Isto acabou
acontecendo e, milagrosamente, o Pai Celestial providenciou cuidado a todos os que
preferiram preservar a pureza do seu serviço, ou seja, não aceitaram as imposições do

Movimento de Dong Yu Lan e também romperam o relacionamento com ele.

O episódio que culminou este processo de rompimento ocorreu no escritório da obra na


África, em Brasília. Os arquivos e as responsabilidades administrativas que eu exercia me
foram tomadas, sem aviso, como em uma operação policial (eu estava ausente, de viagem,
na África). Esta situação inusitada, que poderia ter sido realizada com transparência, porque
o direito daquela função estava sustentado por uma Procuração, foi levada a cabo de modo
grotesco.

Diante disto, me restaram duas opções: conduzir o meu prejuízo moral, financeiro e
profissional a um tribunal humano, ou seguir o meu caminho de recuperação. Assim eu e
minha casa decidimos assumir os danos, retomar nossas vidas e deixar o juízo para Deus.

Ainda que tenha perdido muitas coisas, inclusive a saúde física, preservei a fé, a coragem e
um companheiro: o Facebook.

O Movimento me execrou, orientando os seus seguidores que não falassem comigo. Porém,
alguns membros e companheiros, por me conhecerem, também romperam e continuaram a
amizade e o cuidado.

Voltei a trabalhar. Obtive oportunidades e hoje sou Consultor contratado por uma Grande
Empresa de Construção, em seu ramo de Defesa.

Pouco a pouco recuperei a saúde e a condição financeira.

Por tudo que vi e passei, estou absolutamente convencido que a religião do homem nada
tem a ver com o Senhor Jesus e com Deus, pelo contrário, sempre foram adversários.
15

Lamento perceber ainda, principalmente no Movimento de onde saí, o empenho de muitos


fiéis, consumindo seu tempo, recursos e a própria fé (como vi ocorrer com muitos que
saíram), servindo a religião e, dia a dia, decepcionando-se com ela.

É triste ver as propostas de consagração sendo apresentadas, em nome de Deus, e


pessoas dedicando seus bens, para apoiar ideias de uma mente doente e egocêntrica.

Não pretendo convencer ou converter as pessoas de nada, nem poderia, mas tampouco
posso ignorar fatos e experiências.

Seria um pecado calar-me. Alguns, mais tarde, na análise histórica dos acontecimentos,
poderão questionar se o silêncio não seria um crime de omissão.

Entendo que não há muito que eu possa fazer, em particular aos membros do
Movimento de Dong Yu Lan, porque as pessoas se amedrontam quando se fala

de líderes religiosos, no entanto confio no Pai celestial, que soberanamente tudo


vê, tudo controla e zela, para que seus filhos sejam cuidados.

Espero que todos ali sejam libertos e possam enfim experimentar a real liberdade no Espírito
e o encabeçamento único de Cristo.

Ainda ecoam em meus ouvidos uma reunião que foi promovida por Dong Yu Lan, na
presença dos diretores da Editora Árvore da Vida, em uma das salas nas instalações da
Editora AV e residência de Dong Yu Lan, em São Paulo, para tentar buscar o meu
“arrependimento”.

Ele discorreu sobre os meus “ataques” ao seu “ministério” e me deu a palavra.

Eu apenas repeti as observações que fizera na carta que eu escrevi a ele, apontando a
questão do desconforto diante da promoção de Dong Yu Lan e AV pelas congregações em
detrimento ao nome do Senhor, e da negligência à Palavra dos Apóstolos e do próprio
Senhor Jesus, em particular, pela ênfase nos ensinamentos e prática com respeito a
negócios.

Neste ponto ocorreu algo bem marcante. Quando eu mencionei que era inaceitável que a
“restauração” ignorasse as palavras do próprio Senhor Jesus, então eu comecei a citar o
verso que Jesus proferiu no templo: “está escrito: a minha casa …” (Lucas 19:46). Não
consegui terminar. Dong Yu Lan se pôs em pé e começou a gritar: “Chega! Chega! Você não
vai me convencer de nada. Se você quiser me seguir, me siga, se você não quiser me
seguir, não me siga” (Com tradução do chinês ao português).
16

Isto é o Donguismo!!!! Chega digo eu. Chega!!!!!!!!!! De Donguismo.

Eu espero que nenhuma alma permaneça sob domínio do Donguismo e que todos ali
possam experimentar uma vida cristã normal e saudável.

Hoje eu não tenho vínculo com qualquer Instituição religiosa, mas, sim, com as
pessoas, que creem no Senhor Jesus e desejem amá-Lo e ao próximo.

Me sinto atualmente muito melhor do que estava, mantendo a fé, a vida familiar e a vida
social saudáveis e na luz do Senhor.

Fui acusado de ambição religiosa e outras coisas. É certo que não posso abrir mão da
comissão que foi confiada a todos os que creem, mas tampouco fiz qualquer destas coisas
na busca de promoção pessoal ou de alguma posição religiosa. Sem dúvidas, quem mantém
tal ideia, não me conhece, ou jamais me conheceu.

O Donguismo tomou a forma de uma organização criminosa, uma fraude, um estelionato,


cujas vítimas, em sua maioria, queriam viver e praticar o evangelho em sua essência e
pureza.
O Donguismo transformou um grupo de cristãos buscadores da fé e da verdade em uma
estrutura hierárquica, separada por regiões, repleta de títulos de nomenclatura peculiar, com
fortíssima vocação ao proselitismo, fortemente inclinada à farsa para permear-se entre os
outros grupos, sempre na esperança de cooptar um seguidor a mais, para fazê-lo sujeito à
liderança única e soberana de seu guru: Dong Yu Lan.
Donguismo é uma aberração religiosa, que foi construída sob a sombra de uma boa ideia,
mas que se perdeu na soberba. Dong Yu Lan constituiu-se num caso típico e exemplar de
um “falso profeta”, campeão em ameaças e maldições não cumpridas (Entre elas a minha
destruição e de minha casa, como se eu fosse um rebelde e ele Moisés, a semelhança de
Coré, Datã e Abirão, porém sua profecia não se cumpriu).

Na busca para atingir o paraíso do reino na terra, centenas de pessoas foram


“enfeitiçadas” pelo formato diferente do cristianismo, mas, que, pouco a pouco, foi
retornando ao molde teatral dos cultos pagãos, misturados com a música e as pregações
eloquentes dos seguidores de Dong.

Que Dong Yu Lan possa verdadeiramente arrepender-se antes de partir desta vida, e
permitir que os santos voltem ao lugar de onde nunca deveriam sair: a liberdade do Espírito
e o encabeçamento único de Cristo.

Há muito a falar ainda, mas eu creio que é suficiente.

Helcio Bruno Almeida, vosso conservo e irmão.


17

Fonte: www.facebook.com/GuardaoBomDeposito/posts/437135519742954

O link do facebook do irmão Helcio Bruno Almeida pra quem quiser falar direto com ele:
https://www.facebook.com/helciob.dealmeida?fref=hovercard

Legenda:

WN - Watchman Nee

WL - Witness Lee

LSM - Living Stream Ministry

Donguismo - Fé centrada em Dong Yu Lan

DYL - Dong Yu Lan

AV - Árvore da Vida

EAV - Editora Árvore da Vida


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A Igreja Local de Witness Lee


http://www.iepaz.org.br/a-igreja-local-de-witness-lee/

I – HISTÓRIA

Witness Lee nasceu em 1905 em Chefoo, região da China. Teve influências cristãs e
budistas até que fez sua decisão por Cristo em 1925. Em 1927 Witness Lee começou a
estudar a revista publicada por Watchman Nee e começou a pregar para esse movimento.
Watchman Nee era membro da igreja dos Irmãos de Plimouth e depois se separou e criou
seu próprio grupo denominado o Pequeno Rebanho.

Por vários anos mais tarde, Lee presidiu o Pequeno Rebanho em Chefoo, até que foi
convidado a se dirigir para Xangai para ajudar Nee no trabalho e isso durou até 1946.
Depois que Nee foi preso, algumas diferenças de doutrinas e práticas entre Lee e outros
dirigentes do Pequeno Rebanho contribuiu para a separação do grupo. Assim, Lee criou o
seu próprio grupo em 1950, levando consigo muitos membros do Pequeno Rebanho e foi
trabalhar em Taiwan e Filipinas. Em 1962 Lee fundou a primeira igreja em Los Angeles, USA

II – EXCLUSIVISMO RELIGIOSO

Não tente ser neutro. Não procure reconciliar as denominações com a igreja local. Você
nunca conseguirá reconciliá-las. Você consegue reconciliar branco com preto? Sim, mas
serão cinza; nem preto e nem branco. (A Expressão Prática da Igreja, p.128).

Hoje em dia há principalmente dois tipos de crentes: um são as denominações, incluindo a


Igreja Católica Romana, e o outro é composto daqueles que estão fora das divisões e sobre
a base correta.
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RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)


Uma das características das seitas religiosas é o exclusivismo com que caracteriza os
grupos. Veem os adeptos de uma seita, na pessoa do seu fundador um tipo de pessoa
carismática que recebeu uma revelação especial de Deus e assim tornou-se o porta-voz
exclusivo dessa vontade divina para os homens. Nenhuma pessoa, até a chegada desse
líder, conseguiu interpretar a Bíblia de modo correto. É uma visão nova desconhecida de
todos e recebida diretamente de Deus.

Essa é a característica da Igreja conhecida vulgarmente como igreja sem nome ou Igreja
Local. O fundador Witness Lee não poupa o reconhecimento dessa singularidade religiosa
com que só poucos foram agraciados.

Essas palavras não são meramente um ensinamento, mas um forte testemunho do que
tenho praticado e experienciado por mais de cinquenta anos. Fui capturado por esta visão…
precisamos ter esta visão, e precisamos estar prontos para pagar o preço, até mesmo o
preço de nossa vida, por ela. (A Visão da Igreja, p.12 – 1991)

III – CONCEITO SOBRE A IGREJA CATÓLICA E AS DENOMINAÇÕES

O catolicismo romano e o protestantismo, assim como o judaísmo, estão todos nessa


categoria, tornando-se uma organização de Satanás, como seu instrumento para danificar a
economia de Deus. (Apocalipse (Versão Restauração), p. 28)

Visto que a ‘Mãe das Prostitutas’ é a igreja apóstata, as prostitutas, suas filhas, devem ser
todas as diferentes facções e grupos no cristianismo que mantêm, até certo ponto, o
ensinamento, as práticas e as tradições da Igreja Romana apóstata. A pura vida da Igreja
não possui nenhum mal transmitido da Igreja apóstata. (Idem, p. 107)

RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)


Embora Witness Lee repudie abertamente as denominações afirmando que elas são
divisões do corpo de Cristo não pode negar, historicamente, que a igreja local é uma divisão
de duas outras denominações.
20

IV – RESTAURAÇÃO DA IGREJA

A Igreja Local estabelece três pontos sobre sua posição em face das outras igrejas:

1) Denominacionalismo é pecado em detrimento do crescimento espiritual. A igreja precisa


ser unificada.

1) Só pode existir uma igreja em cada cidade e a Igreja Local é independente de todas as
igrejas.

2) Os crentes devem quebrar sua lealdade às suas igrejas e estabelecer uma igreja local.

Na vida da igreja, posicionamo-nos pela unidade única do corpo de Cristo. Cremos que a
oração do Senhor em João 17 será respondida na terra e que, quando formos aperfeiçoados
em unidade, o mundo crerá e saberá que o Pai enviou o Filho. (O Que Cremos e Praticamos
nas Igrejas Locais, p. 16)

A igreja local usa do mesmo artifício dos mórmons. Só que estes pregam a restauração pelo
nome da igreja enquanto que a Igreja Local fala do localismo. Frequentemente os membros
se utilizam da palavra restauração para afirmar que com o surgimento da igreja local, a
igreja foi restaurada na terra.

A restauração de Deus não começou no século vinte. Embora seja difícil fixar uma data
exata para o seu início, é conveniente estabelecê-la na época da Reforma. A restauração
passou por muitos estágios desde a Reforma… prosseguindo para a revelação de muitas
verdades preciosas da Bíblia através dos Irmãos de Plymouth e depois continuando até a
genuína experiência da vida interior. Agora ela atingiu o seu estágio atual com o
estabelecimento das genuínas igrejas locais (O que Cremos e Praticamos na Igreja Local, 5)

RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)


Admitir que as igrejas locais sejam as genuínas igrejas de Jesus Cristo implica em
reconhecer que todas as demais são falsas. É incrível que pessoas que se servem da Bíblia
para mostrar que suas doutrinas se baseiam na autoridade da Bíblia consigam, ao mesmo
tempo, negar a continuidade da Igreja fundada por Jesus no dia de Pentecostes. (At 2.37-
44). Jesus prometeu que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua igreja (Mt
16.18). Será que não lhe foi possível manter a integridade da sua Igreja e que a igreja por
ele fundada veio a apostatar precisando ser restaurada por Witness Lee? Não prometeu
Jesus estar conosco todos os dias até à consumação dos séculos (Mateus 28.20)? Como
aceitar essa arrogância religiosa de Witness Lee em afirmar que com o estabelecimento das
21

genuínas igrejas locais a igreja foi restaurada na terra? Isso é realmente característica de
seita – a exclusividade da revelação dada supostamente pelo Senhor Jesus ao líder
fundador.

Mesmo sem essa ocorrência, não pode negar essa condição ao declarar:

No que diz respeito às questões financeiras, as igrejas locais estão legalmente


registradas com relação ao governo, como entidades religiosas que não visam lucro. (O Que
Cremos e Praticamos nas Igrejas Locais, p. 17).

Essa não é situação legal de todas as denominações de estarem registradas como


entidades religiosas? Isso não faz da igreja local uma denominação igual às demais? Sem
dúvida que sim. Mas não é só isso. A igreja local é o fruto de uma segunda divisão de uma
denominação. Era conhecida originalmente como Irmãos de Plymouth, surgidos na história
em 1828.

Ironicamente, Witness Lee escreveu: Toda denominação foi estabelecida por algum mestre.
A história da igreja mostra que sempre que e onde quer que houvesse um grande mestre, lá
houve uma divisão. (A Expressão Prática da Igreja, p. 182). É exatamente isso que ele fez.

V – LOCALISMO

A igreja local alega frequentemente que a sua igreja está alicerçada numa base correta. A
expressão “base correta” da igreja quer dizer que num município só pode haver uma igreja
que represente o corpo de Cristo ou a sua igreja. Quando indagados: “Qual o nome da sua
igreja”? Respondem: “A s igrejas locais não tem um nome. O único nome que ostentamos e
honramos é o nome do Senhor Jesus Cristo. Tomar qualquer outro nome é insultá-lo. O
termo ‘igreja local’ não é um nome; é uma descrição da natureza e expressão locais da
igreja, isto é, a igreja numa localidade. Imprimir as palavras ‘igreja local’ com letras
maiúsculas é um erro sério, pois isto dá a impressão que o nome é ‘igreja local”. (O Que
Cremos e Praticamos nas Igrejas Locais, p. 13)

A jurisdição de uma Igreja local deve abranger a cidade toda na qual a Igreja está; não deve
ser maior nem menor que o limite da cidade. Todos os crentes dentro daquele limite devem
constituir a Igreja local única naquela cidade. (Apocalipse (Versão Restauração), p. 16)
22

Lee quer nos levar a crer que a igreja só é representada em um ajuntamento em qualquer
localidade. Em outras palavras, desde que haja uma igreja local em qualquer localidade, não
pode existir outra naquela mesmo localidade.

RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)


O grande historiador Philip Schaff, na sua obra História of Christian Church, p. 371 declara,
em grandes cidades, como em Roma, a comunidade cristã dividiu-se a si mesma em várias
assembleias em casas próprias, as quais, às vezes, eram dirigidas as cartas como a uma
unidade.

A mais óbvia contradição do LOCALISMO na Bíblia é encontrada em Rm 16.5. Paulo


escrevendo a igreja em Roma indagou de vários membros e daqueles que se reuniam em
casa de Aquila e Priscila. Embora vivessem em Roma, eles tinham uma igreja em sua casa,
independentemente para quem Paulo estava escrevendo. Se Aquila e Priscila tivessem sido
membros da igreja, ou se tivessem uma congregação submissa a ela, estariam presentes
por ocasião da leitura da carta aos romanos. A Igreja local ensina que a base da unidade é o
localismo, mas Jesus disse que a base é Ele próprio (Mateus 7.24-27). Em outras palavras,
se a nossa base de fé é uma fé viva em Jesus Cristo, não podemos falhar. Em Mateus
16.16-18 confirma isso. Pedro respondeu à pergunta de Jesus, “Tu és o Cristo, o Filho de
Deus vivo”. (Mateus 16.16) Jesus respondeu “Sobre esta pedra edificarei a minha igreja e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela”. (Mateus 16.18) A igreja local se acha com o
direito de decidir qual é a verdadeira igreja em uma localidade ou jurisdição.

VI – SÍNDROME DE PERSEGUIÇÃO

É comum em todas organizações religiosas admitirem que qualquer crítica contra sua igreja
ou organização religiosa, apontando os erros doutrinários ou prevenir as denominações
contra a forma de agir dos seus líderes, logo isso é tido como perseguição religiosa. Quando
outras igrejas discordam dos ensinos e práticas da igreja local eles recorrem aos tribunais
seculares. A igreja local em 24 casos nos Estados Unidos, China, Alemanha e agora no
Brasil (Instituto Cristão de Pesquisas e ABEC) recorreram aos tribunais reivindicando direito
de resposta.
23

Não importa se você é ou não religioso, pois desde que você persiga a igreja, você é parte
do dragão ou pelo menos um com ele. Os judeus antigos pensaram que estavam lutando
por Deus, mas não perceberam que estavam lutando junto com o dragão para perseguir o
povo de Deus, e para acusar dano e estorvar a economia de Deus. (Estudo Vida de
Apocalipse, vol. 2 p. 393)

O Jornal Batista de 16 de setembro de 1960 trouxe uma advertência contra a igreja local
mostrando sua intromissão entre os evangélicos na venda de sua literatura produzida pela
Editora Árvore da Vida. Essa editora é a que edita os livros e outras literaturas produzidas
para a igreja local. O artigo trazia o título A SEITA QUE SURGIU PARA MINAR AS
DENOMINAÇÕES. Dizia o artigo: Trata-se de um novo grupo que tem visitado nossas
igrejas e enganado alguns de nossos irmãos… Esse grupo, denominado por alguns como
‘Igreja Local”, penetra em nossas igrejas, pregando diversas distorções teológicas e
eclesiásticas… Foi repelido e a Editora Árvore da Vida ameaçou processar o Jornal Batista
se não permitisse o direito de resposta no próprio jornal. Na edição de 30 de dezembro de
1990, p. 4 o Jornal Batista se viu obrigado a publicar a defesa deles. A defesa foi redigida
nos seguintes termos: A Editora Árvore da Vida e os membros das igrejas que praticam a
visão da unanimidade do corpo de Cristo em cada cidade vem sendo vítimas de uma onda
de calúnias e ataques irresponsáveis e mentirosos desde o segundo semestre do ano
passado. Só porque o pastor batista fez um alerta no seu jornal se viu obrigado a ceder
espaço para direito de resposta que apresentava estarem eles sendo ‘vítimas de calúnias e
ataques irresponsáveis e mentirosos’.

VII – CONCEITO SOBRE AS DENOMINAÇÕES

Ensinam que ir a qualquer denominação quando se visita uma cidade é entrar numa
divisão porque para encontrar a igreja restaurada deve ir-se na igreja que está nesse
município.

Se você se mudar de São Paulo para Belo horizonte, não precisa se preocupar quanto a
qual ‘igreja’ você irá. É tão claro. Você irá à igreja naquela cidade, à igreja local. Não irá a
uma igreja chamada pelo nome de alguma rua, mas à igreja local naquela cidade; não à
igreja de alguma casa ou de alguma universidade, mas daquela cidade. Se você entrar em
qualquer outra coisa afora a igreja local daquela cidade, entrará numa divisão; se entrar na
igreja daquela cidade, entrará na unidade. (A Visão da Igreja, p. 10,11).
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VIII – PROSELITISMO ENTRE AS DENOMINAÇÕES

Damos boas-vindas a todos os verdadeiros crentes e buscamos comunhão com eles como
nossos irmãos e irmãs em Cristo. (O Que Cremos e Praticamos nas Igrejas Locais, p. 4)

RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)


Por um lado, como vimos, há uma exortação para os membros da igreja local se manterem
separados das demais denominações. Para não se misturarem. Por outro lado, na tentativa
de conquistarem novos membros entre as denominações, infiltram-se entre elas
demonstrando hipocritamente que somos todos irmãos e que devemos manter essa
unidade.

Não ensinam que os membros das igrejas locais não devem ser neutros e que a mistura de
preto com branco resulta em cinza? Como manter essa pretendida unidade senão admitindo
o intuito hipócrita de se introduzirem em nossas igrejas denominacionais para aliciarem
pessoas?

Está escrito: 2 João 1:10-11 Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o
recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más
obras.

IX – O USO DA BÍBLIA

Afirmam que creem que a Bíblia é a completa revelação divina verbalmente inspirada pelo
Espírito Santo. (O Que Cremos…, p. 3).

RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)


Witness Lee declara que uma pessoa que não pertença a igreja local não pode entender o
livro do Apocalipse, pois o livro não foi escrito para indivíduos, mas somente para os
membros da igreja local.

Se estivermos fora das igrejas locais, não teremos posição ou condição para recebermos o
livro de Apocalipse, pois este não foi escrito para cristãos individuais. Foi escrito para as
igrejas locais. Precisamos estar na igreja local. (A Expressão Prática da Igreja, p. 12)
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E por que declara isso? Porque tudo depende de um sentimento conhecido entre eles como
liberação do espírito para que se possa entender a Bíblia.

Diz ele: Tudo depende da liberação do espírito. (A Expressão Prática da Igreja, p. 146)

“A LETRA MATA”

Em nosso funcionar, precisamos liberar o espírito. ‘A letra mata, mas o Espírito dá vida’. A
letra significa doutrinas, formas, regulamentos, e até mesmo maneiras ou métodos. Todas
estas coisas são letras. Qualquer coisa além do Espírito é um tipo de letra, e essa mata”. (A
Expressão Prática da Igreja, p. 115)

Esqueça sobre ler, pesquisar, entender e aprender a Palavra. … a ideia que muitos de nós
temos a respeito da Bíblia, é que ela é uma espécie de ensino, um livro cheio de doutrinas.
Deste modo nós chegamos à Palavra com a intenção de entendermos e sabermos alguma
coisa…. Nós não devemos ir à Bíblia para aprender e entender somente. (Orar-Lendo a
Palavra, p. 7)

Simplesmente pegue a Palavra de Deus e ore lendo alguns versículos de manhã e à noite.
Não há necessidade de você exercitar a sua mente para tirar dela algum proveito e não é
necessário que você reflita sobre o que leu.

Por exemplo, ao orar-lendo Gálatas 2.19 (leia-se v. 20), apenas olhe para a página impressa
que diz: ‘Estou crucificado com Cristo’. Então com os olhos na Palavra e orando do fundo do
seu interior diga: Glória ao Senhor, Eu estou crucificado com Cristo’. Amém! ‘Eu estou’, Oh,
Senhor! ‘Estou crucificado’. Louvado seja o Senhor! ‘Crucificado com Cristo’, Amém! Aleluia!
“Estou crucificado com Cristo”. Contudo, Amém! ‘Eu vivo’, Ó Senhor! ‘Eu vivo’ Aleluia!
Aleluia! ‘Não eu, mas Cristo’. etc. … aí talvez, você abra em João 10.10 e leia: ‘eu vim para
que tenham vida’. Então com os seus olhos ainda na Bíblia você pode orar ‘Eu vim’, Amém!
‘Eu vim’. Aleluia! Eu vim para que tenham vida’. Louvado seja o Senhor! ‘Para que tenham
vida’. Aleluia! ‘Vida’ Amém! ‘Vida’ Ó Senhor! Vida. (Orar-Lendo a Palavra, p. 6)

Esse método contribui para que os ensinos da igreja local sejam aceitos sem discussão,
sem qualquer espírito de crítica, e sejam preferidos a quaisquer outros ensinos, inclusive a
Bíblia.

Sem dúvida que essa declaração de fé é aceita por todas as denominações evangélicas.
Nenhum de nós nega o que afirmam sobre a Bíblia. Mas, o problema não é esse. O
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problema é a importância que dão ao entendimento quando se lê ou se estuda a Bíblia. Para


a igreja local é coisa secundária entendermos o que lemos das Escrituras Sagradas.

Ora, ter uma Bíblia e recomendar que devemos lê-la sem procurar entender o que lemos é
perda de tempo. O modo correto de lermos a Bíblia é procurarmos entender o que lemos. Na
Parábola do Semeador Jesus ilustrou a importância de entendermos o que lemos, dizendo: “
Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um
produz cem, outro sessenta, e outro trinta.”(Mateus 13.23) Mas o que ouve a Palavra e não
a entende foi comparado à semente que caiu à beira do caminho e que as aves do céu
comeram e ficou infrutífera: Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o
maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração (v. 19)

Filipe foi enviado a pregar o evangelho ao eunuco. Está escrito: Atos 8:30 E, correndo Filipe,
ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês? E ele disse: Como poderei
entender, se alguém me não ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse.

O eunuco queria ler, mas também queria entender o que estava escrito. E assim deve ser
com todos os leitores da Bíblia.

Jesus ensinou também que não devemos ser repetitivos na oração: Está escrito: Mateus 6:7
E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem
serão ouvidos. Quando oramos precisamos ser específicos na nossa oração e não falarmos
palavras desconexas, sem sentido. Está escrito: 1 Coríntios 14:15. Que farei pois? Orarei
com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas
também cantarei com o entendimento.

X – CÂNTICO MÂNTRICO

Paralelamente a essa prática de orar-lendo a Palavra, existe um tipo de cântico repetitivo na


semelhança de um mantra oriental. Palavras chaves devem ser repetidas muitas vezes ao
dia para o que Witness Lee declara ser uma liberação do espírito (um tipo de êxtase
espiritual) e assim evitar a tentação. Os dizeres das palavras que devem ser repetidas é
assim indicado: Ó SENHOR, AMÉM, LELUIA!

Amamos dizer quatro palavras: ‘Ó Senhor, Amém, Aleluia! Portanto, essas quatro palavras
não são algo que inventamos, e sim algo que descobrimos na Bíblia. (A Expressão Prática
da Igreja, p. 157)
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RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)


A pergunta que se levanta é: não seria isso uma versão de um mantra cristão? Sabemos
que mantra é o uso repetitivo de certas palavras ou frases com entonação característica e
que, segundo creem os supersticiosos que disto se servem, libera determinado poder. A
prática do mantra é encontrada frequentemente entre os budistas e os hindus para entrar em
estado de consciência alterada, inclusive para desfrutar um êxtase. Um mantra muito
conhecido é usado pelos adeptos do Movimento Hare Krishina.

A igreja local usa termos como: sinta, teste, toque, beba, coma, libere o espírito, etc. para
provar o conhecimento de Deus e viver em santidade. É uma teologia conhecida como a
Teologia do Emocionalismo, subjetiva (Jr 17.9). É baseada em experiências emotivas. O
misticismo domina toda a sua teologia. Os membros são orientados a não questionar o que
lhes é ensinado, desde que assim fazendo estão procedendo como os pagãos. Todos os
estudos são exatamente harmonizados como Witness Lee ensina. Lee ensina a fechar a
mente quando nos aproximamos da Bíblia. A Bíblia condena essa posição At 17.11; 2 Tm
2.15; 3.5,15-17.

XI – O VALOR DAS DOUTRINAS

Witness Lee ensina: Posso dizer uma palavra franca, honesta e amorosa para esses
queridos? Esqueçam-se da doutrina e olhem para vocês mesmos! Quem e o que é você?
Pouco importa se a doutrina é correta ou não. (Estudo-Vida de Apocalipse, 362)

Ensinamentos bons, certos, bíblicos e até mesmo ensinamentos espirituais têm sido usados
pelo inimigo como substituto para o próprio Cristo. Muitos grupos de cristãos não se
fundamentam em Cristo, mas em seus ensinamentos. (A Estratégia de Satanás Contra
Igreja, p. 6)

RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)


Ora, se somos aconselhados a não usarmos nosso entendimento quando ouvimos ou lemos
a Bíblia, não podemos discernir se o que ouvimos e lemos está correto.

Por isso, Paulo recomendou muito cuidado com a doutrina de Deus, para não aceitarmos o
ensino diabólico ou de homens.
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Está escrito:1 Timóteo 4:1 Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos
apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrina de demônios;
pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência.

Está escrito: 2 Coríntios 11.14 E não é maravilha, porque o próprio Satanás se


transfigura em anjo de luz.

Paulo acentua muito a importância da doutrina de Deus. Disse ele:

Está escrito: 1 Timóteo 4.16 Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina: persevera


nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.

Está escrito: 1 Timóteo 6:3,4 Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não
conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é
segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de
palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas.

Está escrito: 2 Timóteo 1:13 Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens
ouvido, na fé e na caridade que há em Cristo Jesus”.

Admoestando-nos para o surgimento de falsos mestres para os nossos dias, Paulo adverte:

Está escrito: 2 Timóteo 4:3,4 Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina;
mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias
concupiscências.

Com isso, os membros da igreja local devem apenas liberar o espírito e se deixar guiar pelos
ensinos do seu líder fundador sem poder discernir se são corretos ou não.

Assim, quando formos às reuniões da igreja, devemos ser ousados para funcionar. Não
devemos pensar demais, mas simplesmente funcionar liberando o nosso espírito a fim de
expressarmos o Senhor. (A Expressão Prática da Igreja, p. 144)
29

XII – BATISMO REGENERACIONAL

Segundo o ensino do batismo regeneracional, erroneamente baseado em Jo 3.5 e Tt 3.5 o


batismo tem o poder de regenerar os que se lhes submetem. Assim crê a igreja local.

Para ser regenerado e entrar no reino de Deus, é preciso nascer, não só do Espírito mas
também da água. Por isso, o batismo é uma condição para a regeneração e a entrada no
reino de Deus. (Lição da Verdade – Nível Um, p. 92)

Assim como a fé é uma condição da salvação, também o batismo o é. (Idem, p. 93)

A água é não só o símbolo do batismo, mas também o meio da salvação. (Idem, p. 86)

Batizar as pessoas é tão importante quanto pregar-lhes o evangelho”. (Lições da Verdade


Nível Um, p. 79)

RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)


O eunuco de Candace havia ido a Jerusalém para adoração e voltava lendo o livro do
profeta Isaías (53.7,8). Ouvindo a explicação de Filipe sobre o Senhor Jesus, de quem
Isaías falara (At 8.32-35) declarou sua fé em Jesus (v. 36,37) na forma proposta em
Romanos 10.9,10, 13. Restava, porém, cumprir outro passo, não para a salvação, mas, sim,
como obediência à ordenança de Cristo, que era o batismo nas águas. (Mateus 28.19) E foi
isto que o eunuco pediu que Filipe fizesse: que o batizasse e ambos desceram às águas e
Felipe o batizou. O batismo não salva, nem é um sacramento, pois não contém em si a
graça salvadora. Trata-se de um testemunho público, de forma dramática, semelhante a um
funeral, no qual novo crente declara que assim como Cristo morreu, foi sepultado e
ressuscitou dentre os mortos, também ele, em Cristo, considera-se morto para o mundo e,
como tal, tem de ser sepultado (simbolicamente nas águas), Sepultados com ele no
batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os
mortos. (Cl 2.12). Mas, assim como Cristo ressurgiu dos mortos e vive para sempre (Ap
1.18), o cristão também emerge das águas batismais, espiritualmente ressurreto, para viver
uma nova vida em seu Salvador Jesus Cristo (Rm 6.2-11; Gl 2.20) Na ordem de pregar o
evangelho em Mateus 28.19, Jesus ordena a procedermos da seguinte forma: a) proclamar
o evangelho; b) discipular os novos convertidos; c) batizá-los em nome do Pai e do Filho e
do Espírito Santo.
30

Paulo declarou que Cristo o enviara para pregar o evangelho (Rm 1.16,17) mas não para
batizar, Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar… (1 Co 1.17)

XIII – TIPOLOGIA DO BODE EMISSÁRIO

Quando Deus fez com que o Senhor Jesus levasse os nossos pecados na cruz para sofrer o
julgamento e a punição de Deus em nosso lugar, Ele também fez com que todos os nossos
pecados fossem postos sobre Satanás, a fim de que este arcasse com eles para sempre.
Isso é revelado em tipologia na expiação registrada em Levítico 16. Quando o sumo
sacerdote fazia expiação pelos filhos de Israel, ele tomava dois bodes e os apresentava
diante de Deus. Um era para Deus e devia ser morto para fazer expiação pelos filhos de
Israel, enquanto que o outro era ‘por Azazel’, isto é, para Satanás, para levar os pecados
dos filhos de Israel (Lv 16.7-10, 15-22-IBB) (LIÇÕES DA VERDADE – NÍVEL UM, p. 126)

Deus pôs todos os nossos pecados sobre o Senhor Jesus a fim de que os levasse todos,
para sofrer a punição de Deus por nós e cancelasse a acusação contra nós diante Dele. Ele
então deu todos os nossos pecados de volta a Satanás a fim de que ele mesmo os
carregasse. Deus, assim, pode perdoar-nos dos nossos pecados e fazer com que eles nos
abandonem. (Idem, p. 127)

RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)


Os israelitas em seu calendário religioso celebravam sete festas anualmente. A Festa dos
Asmos, da Páscoa, de Pentecostes, das Trombetas, da Expiação e dos Tabernáculos (duas
festas com o mesmo título). Uma das mais importantes era a Festa da Expiação e que está
mencionada em Levítico16. Nesse dia solene os pecados dos israelitas eram removidos
deles na figura de dois bodes: um o bode expiatório, que era morto e o sangue era
aspergido no propiciatório do lugar santo dos santos do tabernáculo. Posteriormente o sumo
sacerdote saia do lugar santíssimo e colocava as mãos sobe à cabeça do bode emissário e
confessava os pecados do povo. O bode emissário era então conduzido ao deserto pela
mão de um guia e lá deixado. Essa cerimônia do Dia da Expiação tipificava as duas fases da
obra vicária de Cristo. Pela sua morte no Calvário, Cristo efetua plena redenção do pecado
do povo (Hebreus 9.11,12, 24; 10.10-12) a segunda fase tipificava a remoção da maldição
devida pelos pecados para nunca mais alcançar de novo aqueles que os cometeram. As
seguintes razões justificam nossa interpretação;
31

a) os dois bodes de Levítico 16.5,10 eram apresentados para expiação dos pecados dos
israelitas e não só o bode expiatório;

b) Está escrito: Levítico 16.22 Assim aquele bode (o emissário) levará sobre si todas as
iniquidades deles à terra solitária; e enviará o bode ao deserto.

c) Essa expressão levará sobre si todas as iniquidades deles à terra solitária se refere à obra
de Cristo profetizada em Isaías 53.11 está escrito: O trabalho da sua alma ele verá, e ficará
satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos: porque as
iniquidades deles levará sobre si.

d) Sabemos que Jesus é aquele de quem o profeta falava (Is 53.4-7, conforme interpretação
que lemos em At 8.30-35. E Jesus é o Cordeiro de Deus que leva os pecados do mundo (Jo
1.29). Podemos ver isso também em 1 Pe 2.24, levando ele mesmo em seu corpo os nossos
pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a
justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.

Entretanto, o que ensina sobre o dia da expiação Witness Lee? Ensina exatamente o que
ensinam os adventistas por meio de Ellen Gould White. Interpreta ele que o bode emissário
tipifica Satanás sobre quem os pecados dos crentes serão finalmente colocados. Satanás
seria então o co-redentor que carrega os pecados dos crentes da igreja local.

XIV – A TRINDADE

Procuram os obreiros da igreja local fazer entender aos evangélicos que creem na doutrina
da Trindade como nós cremos.

Ensinam, entretanto, que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são todos a mesma pessoa, bem
como o mesmo Deus e também que cada um deles é um passo ou estágio sucessivo na
revelação de Deus aos homens.

Alguns veem problema na palavra ‘processado’ e argumentam que é impossível que Deus
seja processado porque Ele é eterno e imutável. Bem ora Deus é eterno e imutável, contudo
Ele passou por um processo. (Como Receber o Deus Triúno Processado, p. 7)

As três Pessoas da Trindade tornam-Se os três passos sucessivos no processo da


economia de Deus. Sem esses três estágios, a essência de Deus nunca poderia ser
dispensada para dentro do homem. (A Economia de Deus, p. 13)
32

O ensino da igreja local sobre a natureza de Deus é modalístico estático. Lee ensina que o
Pai, Filho e o Espírito Santo são simultaneamente um ou outro e, ao mesmo tempo, o Pai é
o Filho e o Espírito. Esse ensino historicamente é conhecido como patripassionismo. O Pai
padeceu na cruz como o Filho. Lee declara:

Quando o Filho veio, não veio sozinho, não deixou o Pai nos céus. (A Economia Divina, p.
40)

Provavelmente nos disseram no passado que quando o Filho veio nascer como um homem,
Ele deixou o Pai no trono no céu, mas a Bíblia nos diz que quando o Filho veio, Ele veio com
o Pai. (Idem, p.41)

Ilustrando a sua forma de crer na Trindade assim escreve Witness Lee:

O Pai está ilustrado pela melancia inteira; o Filho, pelas fatias e, finalmente, o Espírito,

pelo suco. Agora você vê este ponto: o Pai não é apenas o Pai, mas é também o Filho. E o
Filho não é apenas o Filho, mas é também o Espírito. (Idem, p. 71)

Outra ilustração usada pelo mesmo escritor:

Alguns homens são de pouco propósito; por isso, sua aparência é sempre a mesma.
Contudo, um homem cheio de propósito terá várias aparências. Se você pudesse visitá-lo
em sua casa logo pela manhã, veria que ele é um pai ou um marido. Depois do café da
manhã, talvez vá a uma universidade para ser um professor. À tarde, no hospital, é possível
que o veja com um uniforme branco de médico. Em casa é um pai, na universidade é um
professor, e no hospital é um médico”. “O pai em casa, o professor na universidade e o
médico no hospital são três pessoas… (Ibidem, p. 53)

RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)


Diante das citações do escritor Witness Lee fica patente que ele não segue a doutrina
ortodoxa da Trindade, como ele procura transmitir quando pretende declarar que creem na
Trindade da forma correta. Ele mesmo reconhece que isso não procede.

Alguns teólogos tradicionais nos dizem que as três pessoas na Trindade divina: o Pai, o
Filho e o Espírito, não devem ser confundidos e devem ser mantidos claramente separados
o tempo todo. Mas a Bíblia ensina que Jesus, o Filho de Deus, tornou-se o Espírito. (Ibidem,
p. 71)
33

Está escrito: Lucas 3:22 ...e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu filho amado,
em ti me tenho comprazido. Como fica se o Pai e o Filho são a mesma pessoa? Jesus e o
Pai são um só Deus, não uma só pessoa. O Pai não veio com o Filho.

Está escrito: Mateus 5:16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que
vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

Está escrito: Mateus 5:48 Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está
nos céus.

Está escrito: Mateus 6:9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás no céu ...

Está escrito: Mateus 10:32,33 Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens,
eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.

A doutrina da Trindade é usualmente declarada nos seguintes termos: Na natureza do único


e eterno Deus há três pessoas eternamente distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Todas as três pessoas são Deus, embora o Pai não seja o Filho e nem o Espírito; o Filho
não seja o Pai e nem o Espírito; e o Espírito não seja o Pai e nem o Filho.

A distinção entre as três Pessoas da Trindade é observada na Bíblia, como passamos a


expor:

1. Pai e Filho são duas pessoas distintas:

a) como duas testemunhas:

Está escrito: João 5:31,32 Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é
verdadeiro. Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é
verdadeiro. Está escrito João 8:16-18 E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro,
porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou. E na vossa lei está também escrito
que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de
mim testifica também o Pai que me enviou.
34

b) O que envia e o enviado:

Está escrito: João 3:17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que
condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

Está escrito: Gálatas 4:4 Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho,
nascido de mulher, nascido sob a lei.

b) nas saudações:

Está escrito: 1 Coríntios 1:3 Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus
Cristo.

Está escrito Gálatas 1:1 Paulo apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum,
mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos).

2. O Pai não é o Espírito Santo

a) O Pai envia o Espírito Santo

Está escrito João 14:16 Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique
convosco para sempre.

Está escrito João 15:26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de
enviar, aquele Espírito de Verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim.

b) O Espírito Santo intercede junto ao Pai

Está escrito: Romanos 8:26,27… mas o mesmo Espírito intercede por nós, com gemidos
inexprimíveis”. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele
que segundo Deus intercede pelos santos.
35

3. Jesus não é o Espírito Santo

a) O Espírito Santo é outro Consolador

Está escrito: João 14:16 Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique
convosco para sempre.

Está escrito: 1 João 2:1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e,
se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.

b) O Espírito Santo glorifica a Jesus

Está escrito: João 16:14 Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há
de anunciar.

c) O Espírito Santo desceu sobre Jesus no momento do batismo

Está escrito: Mateus 3:16 Ë sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe
abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo com pomba e vindo sobre ele.

XV – JESUS COM NATUREZA AMALGAMADA

A pessoa de Jesus é motivo de controvérsias. Algumas seitas negam sua humanidade


afirmando que ele tinha um corpo fluídico, aparente; outros negam sua divindade, alegando
ser ele o Arcanjo Miguel, antes de tomar a forma humana. A igreja local ensina o
amálgama da sua natureza divina com a natureza humana. Seria como se
disséssemos que Jesus é 50% Deus e 50% homem formando nova natureza
misturada.

O princípio da encarnação é que em tudo Deus está amalgamado com o homem, e o


homem está amalgamado com Deus. (A Expressão Prática da Igreja, p. 146)

Podemos demonstrar esta relação mergulhando um lenço branco em tinta azul. A divindade
do pai podia ser originalmente comparada ao lenço branco. Este lenço, imerso em tinta azul,
representa o Pai no Filho encarnando-Se na humanidade. A peça branca agora tornou-se
azul. Assim como o azul foi adicionado ao lenço, assim também a natureza humana foi
36

adicionada à divina, e as naturezas antes eram separadas, agora tornaram-se uma. (A


Economia de Deus, p. 13,14)

Através da Sua encarnação, Ele trouxe Deus para dentro do homem e amalgamou a
essência divina de Deus com a humanidade. Em Cristo não há somente Deus, mas também
o homem. (Idem, p. 14)

RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)


1. Se o ensino de Witness Lee fosse correto teríamos de concluir que a natureza divina
amalgamada à natureza humana, faria com que essa nova natureza deixasse de ser
inteiramente divina e sua natureza humana deixasse de ser inteiramente humana. Então,
Jesus não seria absolutamente Deus nem absolutamente homem, mas metade de cada uma
delas. Jesus antes de tomar forma humana era absolutamente Deus como lemos:

Está escrito: João 1:1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus.

Está escrito: Hebreus 10:5 Pelo que... entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não
quiseste, mas corpo me preparaste.

Está escrito: Colossenses 2:9 Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da
divindade.

Está escrito: Romanos 9:5 Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o
qual é sobre todos, Deus bendito eternamente.

Está escrito: Isaías 7:14 comparado com Mateus 1:23 Eis que a virgem conceberá e dará
à luz um filho, e chama-lo-ão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.
37

XVI – A DEIFICAÇÃO DO HOMEM

A igreja local reage quando acusada de pregar a divindade do homem. Mas é isso que
compreendemos de suas afirmações.

Ele não quer que você seja um homem bom, mas quer que você seja um homem-Deus.
Você pode ser um ‘homem bom’, mas jamais poderá ser uma expressão de Deus se for
meramente isso. Deus fez o homem à Sua própria imagem com o objetivo de que este O
expresse. Ao nos tornarmos um homem-Deus, que é cheio Dele, nós O expressamos. Um
homem-Deus é uma expressão de Deus. (A Economia Divina, p. 17)

Um cristão não é meramente um homem bom mas um homem-Deus. (Idem, p. 19)

Explicando o que significa a expressão homem-Deus com relação a Jesus, assim definem:
Ele (Jesus) possuía duas naturezas: a divina e a humana. Ele era o Deus completo e o
homem perfeito, um homem-Deus. (A Economia Divina, p. 45)

RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)


Jesus era um homem-Deus e nós devemos tornar-nos um homem-Deus. Sendo assim,
temos a mesma natureza de Jesus e se Jesus era Deus completo nós igualmente nos
tornamos um Deus completo.

Isso se torna bem claro na seguinte declaração, quando somos o corpo vivo de Cristo em
certo lugar, realmente somos a casa de Deus e a coluna e base da verdade. Somos então o
aumento, a expansão, da manifestação de Deus na carne. É novamente Deus Se
manifestando na carne, mas de uma maneira mais ampla. (Idem)

Witness Lee deixa claramente implícito que pensa que Deus vai se expandindo. Tal ensino é
impossível.

Está escrito: Malaquias 3.6 Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó,
não sois consumidos.

Está escrito: Romanos 1:23 E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da


imagem de homem corruptível…
38

Como vemos, a igreja local ensina inequivocamente que a igreja (o corpo de Cristo) se torna
Deus e que Deus torna-se a igreja. Cada vez que alguém é adicionado à igreja, Deus tem de
expandir-se.
Para que não paire dúvida sobre esse ensino deificador do homem, a igreja local torna claro
que sua doutrina da Trindade processual na verdade constitui uma quarternidade.

O Pai está no Filho, o Filho está no Espírito, e o Espírito agora está no Corpo. Eles agora
são quatro em um: o Pai, o Filho, o Espírito e o Corpo. (A Expressão Prática da Igreja, p. 46)

Os mórmons tencionam se tornar deuses. É o ensino da exaltação do homem: o grande


propósito dos mórmons é futuramente tornar-se deuses. Esperam com a exaltação ganhar
um planeta e se tornarem deuses. A igreja local não quer esperar para o futuro essa nova
condição, mas proclama que já podemos ser homens-Deus.

A Bíblia nega essa condição de homem-Deus para o cristão e ensina mais que a pretensão
de o homem se tornar igual a Deus partiu primeiro de Lúcifer que queria ser igual a Deus
(Isaías 14.12-14; Ezequiel 28.14-16). Insinuou ao homem no Éden essa mesma
possibilidade (Gênesis 3.5) e levou nossos pais à queda (Romanos 5.12).

Somos filhos de Deus por adoção (Gálatas 4.4-6), diferentemente de Jesus que é Filho
unigênito, isto é, da mesma natureza do grego monógenos. O homem regenerado é
chamado nova criatura (2 Co 5.17). Repetindo: éramos criaturas de Deus (Gênesis 1.27) e
nos tornamos filhos de Deus por adoção quando recebemos a Jesus como Salvador e
Senhor (João.1.12; 1 João 3.1,2)

Não é isso o que ensina a igreja local. Ensina que, João 1.12 e 13 indicam que aqueles que
recebem o Senhor Jesus são nascidos de Deus. Nascimento envolve um relacionamento
íntimo e orgânico. Pelo fato de sermos nascidos de nossos pais, temos uma relação íntima e
orgânica com eles. … De acordo com a Bíblia, não, somos filhos legais de Deus nem
meramente Seus filhos adotivos”. (Como Receber o Deus Triúno Processado, p. 6)

O cristão é participante da natureza divina (2 Pedro 1.4) quando manifesta os atributos


morais de Deus, mas jamais podemos manifestar os atributos incomunicáveis de Deus: a
eternidade, onipotência, onisciência e onipresença. Isso é negado pela Bíblia: Assim diz o
Senhor Jeová: visto como se eleva o teu coração e dizes: Eu sou Deus, sobre a cadeira de
Deus me assento no meio dos mares (sendo tu homem e não Deus) e estimas o teu coração
39

como se fora o coração de Deus… (Ezequiel 28.2) Não executarei o furor da minha ira; não
voltarei para destruir Efraim, porque eu sou Deus e não homem. (Oséias 11.9)

Portanto, a doutrina de Deus, ensinada pela igreja local, é manifestamente contrária ao que
dizem as Escrituras. Ela ensina que Deus é mutável, primeiramente tendo-se transformado
de Pai em Filho, de Filho em Espírito Santo e então tendo-se transformado na própria igreja.
Ela nega as pessoas reais e distintas do Pai, do Filho e do Espírito Santo, preferindo falar
em estágios da manifestação de Deus aos homens. Como é lógico, essa posição que nega
o Pai, o Filho e o Espírito Santo são herética e devemos rejeitá-la.

Está escrito: 1 João 2:22 Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o
Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho.

XVII – O CORPO DE JESUS INVADIDO POR SATANÁS

Witness Lee identifica o pecado como Satanás. A princípio, Deus tencionou criar o homem
com o propósito de manifestar a si mesmo. Mas Satanás tentou o homem, de maneira tal
que o homem comeu da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ao assim fazer, o
homem absorveu Satanás. Enquanto Satanás continuar no homem, este não poderá
manifestar Deus. Em vista disso, Deus resolveu apossar-se do homem, o que conseguiu
fazer primeiramente através da encarnação, em Cristo. Então Deus conduziu Jesus à cruz, a
fim de que morressem tanto o homem quanto Satanás. Finalmente, Deus ressuscitou ao
homem e a Cristo (que é o próprio Pai) dentre os mortos, a fim de que, o homem pudesse
expressar plenamente a Deus.

Quando Cristo estava na cruz, Ele era um homem à ‘semelhança’ da serpente. A serpente é
Satanás, o diabo, o inimigo de Deus, mas Cristo Se encarnou como homem, tendo até a
semelhança da carne pecaminosa, que é a semelhança de Satanás. O homem foi feito puro,
mas um dia Satanás entrou no homem para possuí-lo. Satanás estava contente, pensando
que fora bem sucedido ao tomar posse do homem, que tinha Satanás dentro de si. (O
Homem e as Duas Árvores, p. 10)

Através da encarnação, Deus colocou o homem corruptível sobre Si e levou tal homem à
morte, na cruz. Ao mesmo tempo, Satanás, dentro deste homem caído, foi também levado à
morte. Assim, foi por meio desta morte na cruz que Cristo destruiu o diabo. (Idem, p. 11)
40

RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)


A Bíblia expõe claramente a distinção entre o pecado e Satanás. O pecado é ali desvendado
como a atitude que resulta em atos de desobediência e deslealdade para com Deus e a sua
Palavra (Romanos 3.23; 7.15,16, 25). Apesar do que, ocasionalmente o pecado seja
personificado como se fosse alguém dotado de vontade própria, podemos perceber isso tão
somente reflete uma linguagem figurada. Por outra parte, Satanás é apresentado como um
ser pessoal, como um anjo caído, com personalidade espiritual própria, Sujeitai-vos, pois, a
Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vos. (Tiago 4.7) Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo,
vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.
Como diz o texto ele anda em derredor, mas ele não está dentro do homem (1 Pedro 5.8)
Por conseguinte é incorreto confundir-se o pecado com Satanás.

Jesus é identificado como homem corruptível como homem caído e, tendo Satanás dentro
de si, foi levado à morte de cruz para pagar o preço da nossa redenção. É possível admitir
tanta blasfêmia contra nosso Senhor e Salvador a um só tempo? Não é o Jesus que
conhecemos na Bíblia, que foi concebido sem pecado pelo Espírito Santo (Lucas 1.31-35) e
de quem se fala como santo, inocente, imaculado separado dos pecadores. (Hebreus 7.26)

XVIII – O HOMEM HABITAÇÃO DE SATANÁS

Os membros da igreja local se irritam quando lhes fazemos a seguintes pergunta: Vocês
ensinam que Satanás está no corpo do homem? Não podemos tirar outra conclusão de que
isso é verdade, pois é o que lemos de suas publicações da Árvore da Vida:

Será que somos impressionados com o fato de que todos os três seres: Adão, Satanás e
Deus – estão em nós hoje? Somos bastante complicados. O homem Adão, está em nós; o
diabo, Satanás, está em nós; e o Senhor da vida, o próprio Deus, está em nós. Portanto, nós
nos tornamos um pequeno jardim do Éden. (A Economia de Deus, p. 189)

“Adão, o ego, está na nossa alma; Satanás, o diabo está em nosso corpo; e Deus, o Deus
Triúno, está em nosso espírito”. (Idem, p. 190)

Por isso, o homem tem não só a vida e natureza de Satanás, mas também o próprio
Satanás como tal espírito maligno operando dentro de si. (LIÇÕES DA VERDADE NÍVEL
UM, p. 13)
41

RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)


Está escrito 1 Coríntios 3:16 Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito
de Deus habita em vós.

Está escrito: 1 Coríntios 6:19,20 Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito
Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque
fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito,
os quais pertencem a Deus.

Está escrito: 1 João 3:8-10 Pode o cristão ser o templo do Espírito Santo e ao mesmo
tempo ser possesso? Quem comete pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o
princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.

Está escrito 1 João 5:18 Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas
o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca.

XIX – JOÃO BATISTA – O PROFETA DESVIADO de acordo com DONG YU

Quem poderia imaginar que João Batista algum dia pudesse ser acusado de traidor de
Jesus. Sim, o jornal Árvore da Vida traz artigo em que coloca João como um que se
tornou um fariseu integrando os homens chamados por Jesus de ‘a raça de víboras’.

João Batista é um exemplo de alguém que começou na linha da vida, na incumbência de


Deus, mas que no fim se desviou. Ele mesmo disse: Convém que ele cresça e que eu
diminua (João 3.30). Entretanto, em vez de diminuir, João cresceu. Ele gerou um
discipulado. Certa vez, quando João encontrou Jesus, dois de seus discípulos seguiram-No,
mas ele mesmo não foi. No início, ele foi totalmente contra os fariseus, chamando-os de
raça de víboras, mas depois igualou-se a eles. (Mateus 9.14)

João começou a perder totalmente a direção de Deus. Ele se orgulhou, até mesmo chegou a
competir com Cristo: tinha seus próprios discípulos e andava no seu próprio caminho. Por
isso o Senhor permitiu que sua cabeça fosse cortada. (Árvore da Vida ano 3 número 25, p.6)
42

RESPOSTA APOLOGÉTICA (resposta de defesa)

Como vemos, declarações absurdas, calúnias contra a honra de um profeta de

Deus da origem de João Batista. Jesus afirmou de João Batista que dos nascidos de
mulher não havia maior do que ele.

Ainda que houvesse uma hesitação por parte de João Batista, conforme está escrito em
Mateus 11:2,3 que diz: E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois
dos seus discípulos, a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro? Isto não
implica que ele se tornasse um traidor.

João Batista concluiu sua missão como um herói da fé.

Está escrito: Atos 13:25 Mas João, quando completava a carreira, disse: Quem pensais
vós que eu sou? Eu não sou o Cristo; mas eis que após mim vem aquele a quem não sou
digno de desatar as alparcas dos pés.
43

IGREJA LOCAL DE WITNESS LEE


DEUS SE TORNOU HOMEM PARA O HOMEM SE TORNAR DEUS?

Este senhor é Winess Lee. Quem foi ele? O


movimento "igreja local" apregoa suas origens com os ensinos de Watchaman Nee, líder
cristão chinês muito influente. Convertido a Cristo aos 18 anos de idade, no ano de 1920,
Watchman Nee teve um ministério que durou três por décadas. Preso pelo regime
comunista, ficou cerca de 20 anos preso, e faleceu em 1973. Os cristãos têm profundo
respeito por seus escritos. Todavia, Witness Lee, durante a tomada do poder pelos
comunistas, refugiou-se em Taiwan, e mais tarde foi morar nos Estados Unidos. O grande
problema é que Ele sempre se apresentou como o continuador do ministério de Watchaman
Nee, todavia introduziu em seus ensinos heresias absurdas. Uma delas, cria que todas as
igrejas necessitavam de restauração, e evidentemente a dele era a Igreja da Restauração
do Senhor. Escreveu muitas obras, e queremos nos concentrar aqui no seu
livreto O Dispensar, a Transformação e a Edificação da Trindade Divina Processada
nos Crentes. Nessa obra, Lee comete erros lamentáveis, totalmente sem respaldo bíblico.
Como somos livres em nos expressar contra um determinado ensino, fazemos isso com
profundo respeito aos adeptos do movimento por ele desenvolvido chamado IGREJA
LOCAL de WITNESS LEE.
44

Heresia sobre nós sermos "DEUS".


Observe como a Igreja Local de Witness Lee, nas palavras do próprio W. L., ensina a
maravilhosa semelhança que há entre o homem e Deus:

Heresia 1 - "Hoje não somos apenas homem, somos também Deus.


Somos homem, porém Deus. De semelhante modo, hoje Deus não é somente Deus; é
também homem. Ele é Deus, contudo homem. Como resultado, Deus e o homem, o homem
e Deus, são completamente semelhantes e tornam-se um casal que combina entre si. Que
maravilhoso!" - O Dispensar, a Transformação e a Edificação da Trindade Divina
Processada nos Crentes, página 10, primeira Edição, abril de 2008, Editora Árvore da Vida.

Refutação apologética - Onde a Bíblia ensina que somos também Deus? Em


lugar nenhum! Deus realmente se fez homem, na pessoa de Cristo Jesus. Jesus, de fato,
ensina que o Pai e o Filho fazem morada em nós (João 14:23), mas isso não significa que
somos Deus. Jesus assumiu a natureza humana e nos convidou a sermos um com Ele
(João 17:21-23), mas isso também não significa que somos Deus. Nós não temos a
natureza divina para sermos assim chamados. Outro absurdo é dizer que "Deus e homem
são completamente semelhantes". Em Hebreus 2:17 lemos que Jesus se fez semelhante
aos homens, ou seja, assumiu a natureza humana, mas Ele era perfeito, sem pecado, por
isso podia agir como Sumo Sacerdote. Mas nós não temos a natureza Divina em nós, somos
pecadores, falhos, infinitamente inferiores ao homem Jesus. O que Witness Lee faz aqui é
rebaixar a Deus e enaltecer o homem. O fato de sermos gerados filhos de Deus, por adoção,
conforme João 1:12, 13 não significa que somos Deus. Por isso mesmo Jesus é o único
Filho de Deus, pois Ele é Deus. Quando Jesus se fez homem, morreu por nós, salvou-nos
em sua graça, mas nunca a Bíblia nos autoriza a nos consideramos Deus pelo fato de, como
salvos, Cristo habitar em nós. Observe como são estranhas as Palavras de Witness Lee
ainda sobre esse assunto:
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Heresia 2 - "Qual é o significado de ser Cristão? Ser cristão simplesmente quer dizer
que nosso velho homem é regenerado por Deus a fim de se tornar um homem Deus na nova
criação. A partir desse dia, Deus continua a crescer em nós. Em tudo o que fazemos
precisamos lembrar que, enquanto antes vivíamos por nós mesmos, agora já não vivemos
sós, mas Deus vive conosco. Devemos deixar que Ele cresça em nós dia a dia. Quando Ele
cresce, somos renovados; quando Ele cresce, somos transformados; quando Ele cresce, o
resultado é que somos completamente transformados para nos tornar Ele. Ele e nós nos
tornamos uma só entidade." - O Dispensar, a Transformação e a Edificação da Trindade
Divina Processada nos Crentes, página 10, primeira Edição, abril de 2008, Editora Árvore da
Vida.

Refutação apologética
Aqui observamos certas verdades recheadas de heresias. Somos de fato regenerados por
Deus, mas não para sermos "homem Deus". A Bíblia não ensina isso. Até poderíamos
tolerar a expressão "Deus crescer em nós", como significando uma intimidade maior com
Ele, mas o resultado disso não seria para nos tornarmos Ele, e muito menos sermos uma só
entidade com Ele. Isso seria divinizar o homem.

O interessante é que Witness Lee, neste mesmo livro, na página 23, admite que muitos
cristãos achariam isso uma heresia. Mas para tentar justificar sua crença, em vez de usar a
Bíblia, apela afirmando que "na história da Igreja, durante a época dos pais da igreja, a
verdade com relação a Deus tornar-se homem para o homem tornar-se Deus era geralmente
aceita pelos santos, mas depois a igreja se desviou da visão com respeito a essa verdade.

"Infelizmente, Witness Lee não foi capaz demonstrar provas de que os pais da Igreja
ensinavam que Deus se fez homem para que o homem se tornasse Deus. E com certeza,
mesmo que alguém ensinasse essa heresia, isso não nos serviria como prova para
aceitarmos esse ensino, já que nos baseamos na Bíblia.
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Conclusão

Todas as vezes que conversei com adeptos da Igreja Local de WITNESS LEE, jamais fui
maltratado. Reconheço a educação desse povo e seu desejo de nos evangelizarem. De fato,
encaro-os como pessoas sinceramente enganadas por WITNESS LEE desejando nos ajudar
a pertencer à comunidade deles. Falam muitas verdades bíblicas ao nos abordar, todavia,
não podemos concordar com muitos ensinos deles. Então, o que faremos? Fugiremos
deles? De modo algum! Vamos ouvi-los, sem criar um compromisso de que eles venham
aos nossos lares nos ensinar e realizar cultos ali. Mas vamos raciocinar com eles sobre as
heresias que ensinam. Para isso, precisamos conhecer melhor suas crenças e saber
como refutá-las.

http://www.eismeaqui.com.br/estudos-biblicos/195-deus-odeia-e-ama-pecadores/6126-a-
igreja-local-de-witness-lee-e-uma-seita

A Igreja Local de Witness Lee É Uma Seita? Heresias / Modismo


Toda seita adiciona algo a Palavra de Deus (a Bíblia), subtrai algo da pessoa de Jesus,
multiplica por obras a obra da salvação e divide a fidelidade entre Deus e a
organização. Baseado nessas quatro operações, a Igreja Local de Witness Lee possui forte
identificação:

Adicionam algo à Bíblia: Para a Igreja Local é coisa secundária entendermos o


que lemos na Bíblia. Declara: “Tudo depende da liberação do espírito”. (A Expressão Prática
da Igreja, Witness Lee. Editora Árvore da Vida, 1989, p.146). Para eles a letra da Bíblia
mata: “Todos precisamos liberar o espírito. ‘A letra mata, mas o Espírito dá vida’. A letra
significa doutrinas, formas, estas coisas são letras. Qualquer coisa além do Espírito é um
tipo de letra, e essa mata”. (A Expressão Prática da Igreja, Witness Lee. Editora Árvore da
Vida, 1989, p.145). Ou seja, o texto bíblico não é eficaz sem o “espírito”.
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Subtraem algo da pessoa de Jesus: Que na encarnação de Cristo houve uma


fusão da natureza divina com a natureza humana. Chamam-na da “amálgama” de Deus com
o homem e vise versa (A Expressão Prática da Igreja, Witness Lee. Editora Árvore da Vida.
1a edição 1989, p.147. Também: A Economia de Deus, Witness Lee. Editora Árvore da Vida.
1a edição 1989, p.14).

Multiplicam por obras a obra da salvação: O batismo nas águas é uma


condição para a salvação (Lições da Verdade – Nível Um, Witness Lee. Editora Fonte de
Vida. Edição 1987, p.93).

Dividem a fidelidade entre Deus e a organização: As igrejas locais são


as genuínas igrejas que representam o corpo de Cristo (O que Cremos e Praticamos nas
Igrejas Locais, Editora Fonte de Vida, p.5).

CONCLUSÃO

Todo cristão verdadeiro sabe que só a Bíblia é a Palavra de Deus (Provérbios


30:5,6). E que ela é viva e eficaz (Hebreus 4:12). A questão da “letra mata” (2 Coríntios
3:6) é uma interpretação equivocada do texto bíblico, que se refere aos mandamentos que
nos condenavam, chamados por Paulo de “tábuas de pedra” (idem versículo 3). Em outro
texto Paulo diz: “E o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me
tornou para morte”. (Romanos 7:10).

Todo cristão verdadeiro sabe que a natureza de Cristo nunca se alterou, a


respeito de Jesus a Bíblia diz: “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para
sempre”. (Hebreus 13:8). Ou seja, a natureza e o caráter de Cristo são imutáveis. Ele não
poderia ser meio deus e meio homem. Na encarnação, Cristo apenas tomou mais uma
natureza (a humana), não desfazendo ou diminuindo a outra (a divina).

Todo cristão verdadeiro sabe que a salvação ocorre pela graça de Deus (Atos
15.11) por meio da fé (Efésios 2:8,9). O batismo nas águas, em si não tem poder para
salvar. As pessoas são batizadas, não para serem salvas, mas porque já estão salvas
(Romanos10:9; João 5.24).
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Todo cristão verdadeiro sabe que grupo nenhum salva, somente Jesus Cristo Salva
(Atos 4:12) e só Ele é o caminho (Jo.14.6). A necessidade da igreja é explícita, mas a
existência de uma única igreja verdadeira é flagrante exclusivismo e proselitismo
(Romanos15:20).

A verdadeira necessidade desta era é que voltemos à BÍBLIA, A NADA MAIS DO QUE A
BÍBLIA.
A igreja do Senhor Jesus não precisa de novos ensinos e muito menos da nova revelação
atualizadora vinda dos “ungidos”, porque a unção que dela recebemos é verdadeira:
ESTÁ ESCRITO: 1 João 2:27
“Mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira,
como ela vos ensinou, assim nele permanecereis”.

Sempre ficava desconfiado, mas reputava isso às coisas da minha "mente", fora do "espírito"
como se dizia...

O movimento "Cavalo Branco", éramos orientados a pregar o Evangelho com 4 chaves e


Batizar as pessoas no chuveiro de suas casas que fosse, sem deixar elas pensarem muito
para não "caírem na mente'; tinham que "invocar o Sr. e ser batizadas". Batizei várias
pessoas assim. Cheguei à conclusão que estava investindo minha vida, minha família, meu
dinheiro em algo falso e sem amor.

A Bíblia declara com todas as letras que, “NINGUÉM PODE LANÇAR OUTRO
FUNDAMENTO, ALÉM DO QUE FOI POSTO, O QUAL É JESUS CRISTO" (1 Co 3:11).

Os precursores dessa doutrina tentam contornar essa insuperável dificuldade, alegando que
Jesus Cristo de fato é o fundamento, mas que devemos lançá-Lo sobre a "base" da
localidade. Alguns, ao ouvirem essa ideia, talvez não tenham parado para ponderar antes
de aceitá-la. Uma análise crítica da questão, entretanto, imediatamente denunciará sua
fragilidade. Tal concepção, de certo modo, faz da "localidade" algo mais básico e
fundamental que o próprio Cristo, ou, na melhor das hipóteses, constitui "outro
fundamento", que não deveríamos lançar. A Bíblia é taxativa: NENHUM OUTRO!

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