CLIMATOGEOGRAFIA
CLIMATOGEOGRAFIA
CLIMATOGEOGRAFIA
Genita Paulo
Código:81230623
Genita Paulo
Código:81230623
Tutor:
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Índice
1. Introdução.........................................................................................................................3
1.1. Objectivos:.....................................................................................................................4
1.1.1. Objectivo geral:.........................................................................................................4
1.1.2. Objectivos específicos:..............................................................................................4
1.2. Metodologia:.................................................................................................................4
2. Descrição da Província de Niassa.....................................................................................5
2.1. Localização geográfica da província de Niassa............................................................5
2.2. Demografia....................................................................................................................5
2.3. Economia.......................................................................................................................6
3. Fundamentação teórica.....................................................................................................6
3.1. Conceito de Mudanças climáticas.................................................................................6
3.2. Actividades humanas que desencadeiam o aquecimento global e as mudanças
climáticas..................................................................................................................................7
3.3. Consequências das mudanças climáticas......................................................................7
4. A dinâmica climática da província....................................................................................9
4.1. Alteração dos níveis de temperatura e precipitação......................................................9
4.2. O impacto do fluxo termo-pluviométrico na agricultura.............................................10
5. Os efeitos naturais e antrópicos das mudanças climáticas..............................................10
6. Conclusão........................................................................................................................11
7. Referências Bibliográficas..............................................................................................12
1. Introdução
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1.1. Objectivos:
1.2. Metodologia:
A metodologia adoptada para a realização da pesquisa consta de amplo
levantamento bibliográfico, com consultas a materiais como livros, artigos e textos com
informações consideradas relevantes para a composição do trabalho.
2. Descrição da Província de Niassa
A província do Niassa está localizada na região norte de Moçambique, e tem fronteira, a norte
com a Tanzânia, a sul com as províncias de Nampula e Zambézia, com a província de Cabo
Delgado a este e a oeste com o Malawi, com o qual também divide o Lago Niassa, um dos
Grandes Lagos Africanos. Esta é a maior em termos de área com 122.827 Km².(INGC, 2009).
2.2. Demografia
De acordo com os resultados finais do Censo de 2017, a província tem 1 713 751
habitantes numa área de 129 056km², e, portanto, uma densidade populacional de 13,3 habitantes
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por km², a menor entre as províncias do país. Quando ao género, 51,4% da população era do
sexo feminino e 48,6% do sexo masculino. (INGC, 2009).
2.3. Economia
A estrutura económica da província é essencialmente agrícola, seguida da pesca. A agricultura
tem um peso em cerca de 80%, constituindo a maior e principal fonte de emprego e renda
familiar.
3. Fundamentação teórica
Não podemos deixar de citar que as mudanças climáticas podem afetar negativamente também a
economia, prejudicando, por exemplo, o cultivo de várias espécies de valor econômico. As
mudanças climáticas observadas na atualidade apresentam, em grande parte, influência das ações
dos seres humanos, os quais liberam uma grande quantidade de gases de efeito estufa, que são
responsáveis pela intensificação do efeito estufa, um processo chamado de aquecimento global.
As actividades humanas são responsáveis por eliminar uma grande quantidade de gases-estufa na
atmosfera, como o gás metano, dióxido de carbono e óxido nitroso. Esses gases têm aumentado
sua concentração, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis, tais como petróleo e
carvão mineral, e ao desmatamento. Podemos reduzir as emissões desses gases e,
consequentemente, frear o aquecimento global e as mudanças climáticas com atitudes como:
Reduzir o desmatamento;
Investir em programas de reflorestamento e conservação das nossas áreas naturais;
Utilizar com maior frequência biocombustíveis, como o etanol, em substituição a
combustíveis fósseis, tais como a gasolina e óleo diesel;
Sempre que possível, preferir o transporte compartilhado no lugar de veículos privados;
Utilizar com menor frequência veículos motorizados;
Promover o uso de energias renováveis não convencionais, como a energia solar e eólica;
Economizar energia elétrica e água;
Evitar o desperdício;
Reciclar
Não é de hoje que estamos sendo alertados a respeito de como nossas atitudes em relação ao
planeta, como o uso exacerbado dos recursos naturais e a grande poluição, estão a cada dia mais
afetando nossa qualidade de vida e a sobrevivência de várias outras espécies.
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Relatórios do IPCC alertam para vários problemas relacionados com as mudanças climáticas, tais
como o aumento do nível do mar, ocasionado pela elevação da temperatura e consequente degelo
das geleiras. Isso afetará diretamente a população que vive em áreas costeiras em todo o mundo,
em razão da submersão desses locais.
Além disso, muitos lugares sofrerão com o aumento das enchentes e das tempestades,
acentuando, assim, os problemas já existentes de alagamento e deslizamento de terras. Em
contrapartida, em outras regiões, o nível de chuva deverá cair, causando grande seca.
Outro problema grave relacionado com as mudanças climáticas diz respeito à disponibilidade de
alimentos. Estima-se que a agricultura será bastante afetada com o aumento da temperatura, pois
diversas espécies de plantas, tais como milho e arroz, têm sua produtividade afetada até mesmo
por mínimas alterações no padrão normal. (LIMA. 2011).
Além de destruir plantações, as mudanças climáticas elevarão o preço dos produtos oferecidos.
Isso provavelmente dificultará o acesso da população a alimentos básicos, tanto pela sua falta
quanto pelo elevado valor. O problema também causará grande migração da população rural para
a cidade, uma vez que a renda dos produtores será diretamente afectada. (LIMA. 2011).
Os impactos das mudanças climáticas podem ser catastróficos se não diminuirmos as emissões
de gases poluentes. Como alguns problemas, infelizmente, são inevitáveis, são necessárias
políticas públicas capazes de lidar com a nova realidade que nos aguarda, principalmente no que
diz respeito ao aumento da pobreza e desaceleração do crescimento econômico. (INGC, 2009).
4. A dinâmica climática da província
Província de elevada pluviosidade, tal como Nampula, com um número muito elevado de dias de
precipitação e menor duração média do período de seca. Apresenta tendência negativa da
pluviosidade sazonal geral na zona norte, devido, principalmente, à redução da pluviosidade em
Novembro e Dezembro e menos dias de precipitação. Consequentemente, a cobertura da
vegetação apresenta tendência decrescente na fase inicial da estação. Tal como em Cabo
Delgado, o El Niño leva a grande aumento da pluviosidade de Outubro a Dezembro e apresenta
pouco ou nenhum impacto de Janeiro a Março. O La Niña apresenta, também, pouco efeito.
Evidentemente, a temperatura média anual da Província de Niassa nos últimos 5 anos está acima
dos 20oC, comparando com os anos anteriores que rondava no intervalo de 19 a 20oC em média.
Tal manifestação climática diminui o nível de humidade do solo, pelo facto de registarse maior
evaporação, deixando a terra seca e relativamente quente em todos os períodos do ano.
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4.2. O impacto do fluxo termo-pluviométrico na agricultura
O Plano Estratégico do Niassa 2018-2029, revelou que em 2015 foi realizado um estudo
sobre riscos e adopção às mudanças climáticas de agricultores da Província de Niassa, onde a
percepção dos agricultores de Lichinga ajudaram a perceber que nos últimos anos, o aumento da
temperatura e a diminuição da precipitação, proporcionam o início tardio da queda da chuva, de
Outubro para finais de Novembro ou início de Dezembro e a redução da estacão chuvosa,
constituindo principais entraves para o desenvolvimento da agricultura e consequente baixo
rendimento neste sector económico (GPN, 2017).
A acção antrópica contribuiu na emissão de gases para atmosfera através da combustão orgânica
e inorgânica, e, no outro sentido, pelo facto de devastar a flora para fins económicos. Outra sim,
é a responsabilização aos enventos técnicos que precipitaram a revolução industrial e agrária,
aliadas à tecnologia. Com estes condicionantes, o acúmulo de gases de efeito estufa, dentre os
quais se destacam o dióxido de carbono, metano e os óxidos nitrosos, aumentou no século XVIII,
tendo despertado atenção a humanidade sobre a poluição atmosférica e outros problemas
ambientais surgidos de suas acções (OLIVEIRA, 2011).
Uma das prioridades das nações a nível do mundo é o efeito das mudanças climáticas.
Com este propósito e reconhecendo a gravidade de elevados índices de aquecimento a nível
do globo, aliadas ao aumento de poluentes e a devastação da floresta, em 2007 as Nações
Unidas elaboraram a convenção sobre as mudanças climáticas
6. Conclusão
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7. Referências Bibliográficas