FAVAS
FAVAS
FAVAS
2 - BEJERECUM
3 - FAVA DE EXÚ
4 - GARRA DE EXU
5 - FAVA DE OBALUAYE
6 - DANDA DA COSTA
7 - IKIN
8 - FAVA DE OGUM
9 - FAVA TONCA
10 - FAVA DE JATOBA
11 - OROBO
12 - FAVA DE XANGO - ALIBÉ
13 - PIXURIN
14 - AMENDOIM
15 - COCO DO DENDE
16 - NOZ NOSCADA
17 - ATARÉ
18 - FAVA DE IANSÃ
19 - ARIDAN
20 - FAVA DE OXALÁ
21 - FAVA ARIO
22 - FAVA DE OXUM
23 - FAVA DE AGUÉ
24 - FAVA CUMARU
25 - FAVA OFA
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26 - LELECUN
27 - FAVA DE LOGUN
28 - FAVA DE OBALUAYE
29 - FAVA DE OSAIN
30 - FAVA DE OXOSSI
31 - FAVA DE KARITE
O Obí Gbanjá, possui dois cotilédones (gomos) e não deve ser usado
ritualisticamente, segundo os “padrões convencionais”, já que não possui
propriedades sagradas e “àse” para utilizações litúrgicas. Seu uso mais
comum são como alimentos e terapias alternativas, existem inúmeros
sacerdotes que o utilizam em ritualísticas restritas.
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clorídrico e outras substâncias tóxicas, que visam alterar a cor natural do
Obí, são comercializados livremente sem nenhuma inspeção dos órgãos
competentes. Após esta “técnica criminosa” o Obí fica branco e para não
comprometer ainda mais a sua estrutura, são mantidos em soluções
diluídas de formoldeído. Esta “aberração” alem de apodrecidos, mau
cheirosos e sobretudo venenosos, são oferecido as divindades e
compartilhado em uma espécie de comunhão litúrgica entre os devotos.
Em Cuba, após o domínio do socialismo o Obí teve que ser substituído
pelo coco, assim como inúmeros outros ingredientes, e a falta do principal
fruto da religião foi legado seu uso somente as cerimônias de iniciações e
consagrações dos Òrìsà e algumas ritualisticas das quais sua presença é
indispensável e insubistituivel.
Texto: Ifabemi
....Fruto africano muito usado nos Rituais Afro brasileiros que desenvolve
um importante papel na vida dos africanos em geral e de muitos
brasileiros.
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Este pequeno fruto marrom escuro que mais se assemelha a um pequeno
carroço de abacate é usado também na forma de refresco, chá ou
simplesmente mastigado ou ingerido. Geralmente tem dois a cinco gomos
interligados por uma fina mebrana que rompida, solta-os, mostrando seu
interior.
O Obi divide-se em dois gêneros: O banja com dois gomos e o abata de
três a sete gomos, sendo o mais comum o de sete gomos.
É costume nos rituais afro brasileiros usa-lonas orações matinais,
coloacndo-o na boca e fazendo os pedidos depois que, com os dentes
rompe-se gomos. Deixando cair numa toalha branca. Se todos os seus
gomos caírem com a parte interna para cima, significa que o pedido será
realizado o solicitador deverá mastigar e ingerir todos aqueles gomos no
período do dia , até antes de o sol se por.
Ha mais de 2 mil anos o africano, e ,recentemente o brasileiro, há
quatrocentos anos costuma consagrar a iniciação dos adeptos dos seus
rituais com um obi colocando com seus quatro gomos abertos sobre a
moleira(ponto mais alto da cabeça) do noviço(a)......
(Parte do texto retirado do livro Zumbi dos Palmares - Eduardo Fonseca
Júnior)
Lenda de Obi
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sua mão esquerda, de novo apanhando o ar. Após isso, Ele foi para fora,
mantendo Suas mãos fechadas e plantou o conteúdo das duas mãos no
chão. Suas mãos haviam apanhado no ar as orações e Ele as plantou. No
dia seguinte, uma árvore havia crescido no lugar onde Deus havia
plantado as orações que Ele apanhara no ar. Ela rapidamente cresceu,
floresceu e deu frutos. Quando as frutas amadureceram para colheita,
começaram a cair no solo.
Aiye pegou-as e as levou para Olodunmare, e Ele disse a ela para que
fosse e preparasse as frutas do jeito que mais lhe agradasse. Primeiro, ela
tostou as frutas, e elas mudaram sua textura, o que as deixou com gosto
ruim. No outro dia, Ela pegou mais frutas e as cozinhou, e elas mudaram
de cor e não podiam ser comidas. Enquanto isso, outros foram fazendo
tentativas, no entanto todas foram mal sucedidas. Foram então até
Olodunmare para dizer que a missão de descobrir como preparar as nozes
era impossível.
Quando ninguém sabia o que fazer, Elenini, a divindade do Obstáculo, se
apresentou como voluntária para guardar as frutas. Todas as frutas
colhidas foram então dadas a ela. Elenini então partiu a cápsula, limpou e
lavou as nozes e as guardou com as folhas para que ficassem frescas por
catorze dias. Depois, ela começou a comer as nozes cruas. Ela esperou
mais catorze dias e depois disso percebeu que as nozes estavam vigorosas
e frescas. Após isso, ela levou as frutas para Olodunmare e disse a todos
que o produto das preces, Obi, podia ser ingerido cru sem nenhum perigo.
Deus então decretou que, já que tinha sido Elenini, a mais velha divindade
em sua casa quem conseguiu decodificar o segredo do produto das
orações, as nozes deveriam ser dali por diante, não somente um alimento
do céu, mas também, onde fossem apresentadas, deveriam ser sempre
oferecidas primeiro ao mais velho sentado no meio do grupo, e seu
consumo deveria ser sempre precedido por preces.
Olodunmare também proclamou que, como um símbolo da prece, a
árvore somente cresceria em lugares onde as pessoas Respeitassem os
mais velhos. Naquela reunião do Conselho Divino, a primeira noz de cola
foi partida pelo Próprio Olodunmare e tinha duas peças.
Ele pegou uma e deu a outra para Elenini, a mais antiga divindade
presente. A próxima noz de cola tinha três peças, as quais representavam
as três divindades masculinas que disseram as orações que fizeram nascer
a árvore da noz de cola. A próxima tinha quatro peças e incluía assim Aiye,
a única mulher que estava presente na cerimônia. A próxima tinha cinco
peças e incluiu Orisa-Nla. A próxima tinha seis peças representando a
harmonia, o desejo das orações divinas.
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A noz de cola com seis peças foi então dividida e distribuída entre todos
no Conselho. Aiye então levou a noz de cola para a Terra, onde sua
presença é marcada por preces e onde ela só germina e floresce em
comunidades humanas onde existe respeito pelos mais velhos, pelos
ancestrais e onde a tradição é glorificada.
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Toda a família fica em silêncio, seguindo com atenção as palavras do chefe
da família. Terminada a oração de intercessão, o ancião proclama uma
série de exortações morais. Apela para a unidade, para a harmonia e para
a convivência em paz: "Há alegria na vida, não na morte. Viva quem
oferece noz-de-cola e quem a come! Deus, faça com que o meu inimigo
conserve a vida: se não existisse, acaso eu lutaria com a erva? O meu
inimigo é útil, porque quando discuto, posso aprender coisas novas!"
O ritual matutino termina com a invocação final. O ancião proclama-a com
solenidade. Pede vida e saúde para todos os presentes, e de modo
particular para si mesmo, que é o chefe da família. Nesta oração, faz
alusão à prece da lagartixa, a qual pode viver sem cauda, mas não sem
cabeça.
Comida em comum
A noz-de-cola tem um valor simbólico. É um fruto que deve ser comido
sempre em comum. Essa refeição pode ser realizada numa família, onde
todos se reúnem com os seus pais, ou pode ser feita por toda a aldeia, que
se junta ao redor do ancião, para celebrar um acontecimento especial. Em
qualquer dos casos, as nozes-de-cola são sempre distribuídas, partidas e
partilhadas entre todos os presentes.
Essa refeição em comum é símbolo da comunhão de bens, da fraternidade
e do respeito recíproco.
A noz-de-cola
A cola é um árvore da família das esterculiáceas, conhecidas na África
ocidental por árvores de noz-de-cola. Suas folhas são ovais e persistentes.
As flores são unissexuais ou poligâmicas, em forma de cálice. Os frutos são
lenhosos e contêm de cinco a nove sementes, de sabor amargo, ricas em
cafeína. São usadas como comida e também na medicina para despertar
energias vitais.
Os ibos
O povo ibo é formado por aproximadamente três milhões de pessoas. Esta
região é rica em cursos de água, como os rios Benue e Níger.
A terra é fértil. A vegetação florestal permite aos ibos cultivarem
diferentes espécies de árvores, que são importantes para a sua
alimentação e o seu comércio. Outra fonte de alimentação é a pesca, a
caça, a criação de ovelhas, cabras e frangos. O ano solar tem duas
estações: a das chuvas, que vai de maio a outubro, e a do tempo seco, de
novembro a abril.
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A noz de cola é o fruto do colateiro (cola acuminata) planta da família dos
sterculiacées, tais como o cacau, de origem da África tropical e da América
Latina.
A noz de cola é apreciada por seu gosto amargo e ardente e apreciada
sobretudo por suas propriedades tônicas e adestringentes. Ela contém
cafeína, é um bom estimulante nervoso e tônico para o coração. Ela tem a
reputação de facilitar a digestão e ter propriedades afrodisíacas.
Ela constitui junto com o vinho de palma (e o galo) os presentes que são
oferecidos aos”bakulu” (antepassados), nos casamentos e aos
estrangeiros (os que visitam os membros do clã)
Distribui-se entre os convidados em todas as cerimônias como símbolo de
boas vindas, símbolo de amizade ou para selar pactos de amizade ou
promover a reconciliação. Distribui-se como um gesto de saudação com
uma parte (da noz de cola) deslizando da palma da mão.