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Goiás Colônia

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Colégio Estadual Francisco

Modesto da Silva
Nome: Melriany Soares de Oliveira
Disciplina: História
Professor: Edilaine

Goiás Colonial
Expedições das Entradas e
Bandeiras
Bandeiras
Deu-se o nome de Bandeiras às expedições
financiadas pela Coroa Portuguesa, no Brasil
colonial, a fim de expansão territorial, extração de
minérios, captura de escravos e acúmulo de
riquezas. Os membros dessas expedições eram
conhecidos como bandeirantes.
Em 1682, uma expedição saiu de São Paulo com o
intuito de angariar novas riquezas pelo sertão do
Brasil, liderada por Bartolomeu Bueno da Silva.
Chegaram a terras desconhecidas e inóspitas,
onde hoje é o estado de Goiás.

Entradas
As expedições denominadas entradas tiveram
como objetivo a captura de índios para o trabalho
escravo e a procura por metais preciosos, como
ouro, prata e diamante. Logo após a crise do
açúcar, iniciada em meados do século XVI, tanto a
Coroa portuguesa como particulares organizaram
expedições para explorar outros tipos de riqueza
no interior da colônia.
A descoberta de metais preciosos nas regiões de
Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso iniciou o
povoamento delas e as disputas pelas minas,
provocando conflitos armados e a imediata
intervenção portuguesa para organizar o fluxo de
pessoas no local, mas também obter lucros com a
mineração.

O Que Foram as Entradas e


Bandeiras
Entradas e bandeiras foram expedições realizadas
no século XVIII, em direção ao interior do Brasil,
com o objetivo de encontrar metais preciosos e
aprisionar índios para serem mão de obra escrava.
As diferenças entre as duas expedições são:

● as entradas foram financiadas pela Coroa


portuguesa e tiveram como ponto de partida o
litoral;

● as bandeiras foram expedições particulares


saídas de São Paulo.

Processo de ocupação do
território governo
A ocupação do território de Goiás foi iniciada no
século XVIII, por meio da descoberta de reservas
de ouro na região. A maior parte dos pioneiros do
povoamento goiano veio de São Paulo, por meio
das bandeiras, que desbravavam as áreas
próximas ao território paulista.As reservas de ouro
propiciaram o desenvolvimento econômico e a
projeção política de Goiás, que foi desmembrado
de São Paulo em 1744.
No século XIX, com a decadência da produção de
ouro, a maior parte da população local passou a se
dedicar às atividades agropecuárias. O estado,
então, se tornou um dos principais polos agrícolas
do Brasil. No mesmo século, ocorreu a expansão
da rede urbana do estado, por meio do êxodo rural
e da instalação de meios produtivos nas cidades.

Povoamento
A história do povoamento de Goiás está ligada à
exploração de ouro. O período de extração aurífera
propiciou a fundação de cidades históricas do
estado, como Goiás e Pirenópolis. Na atualidade, o
estado possui centros urbanos importantes, com
uma boa infraestrutura de serviços, e uma
economia baseada no setor primário.
A Cidade de Goiás surgiu durante o ciclo do ouro.
Foi fundada em 1727, por Bartolomeu Bueno da
Silva Filho (apelidado de o Anhanguera), com o
nome de Arraial de Sant'Anna. Em 1739, tornou-se
Vila Boa de Goyás em homenagem a Bartolomeu e
aos índios Goyazes, que já habitavam o território, e
em 1918 se tornou Goiás
Mineração
A mineração em Goiás teve seu auge no século
XVIII. Os bandeirantes fixavam população de
acordo com as descobertas dos minerais. No
arraial de Pilões não foi diferente, bandeirantes
descobriram ouro e diamante nos rios Claro e
Pilões e, logo iniciou o povoamento que, em alguns
casos, compõem o urbano nacional atual.

Goiás no século XIX


No século XIX, Goiás viveu um período de
retração econômica e reestruturação das
atividades. Com o esgotamento do ouro, muita
gente foi embora. As pessoas que ficaram
encontraram na agricultura e na pecuária a
alternativa. A agricultura e a pecuária sempre
existiram em Goiás

Grupo Indígenas em Goiás


Karajá: Habitantes seculares das margens do
rio Araguaia nos estados de Goiás, Tocantins e
Mato Grosso, os Karajá têm uma longa convivência
com a Sociedade Nacional, o que, no entanto, não
os impediu de manter costumes tradicionais do
grupo como: a língua nativa, as bonecas de
cerâmica, as pescarias familiares, os rituais como a
Festa de Aruanã e da Casa Grande (Hetohoky), os
enfeites plumários, a cestaria e artesanato em
madeira e as pinturas corporais, como os
característicos dois círculos na face. Ao mesmo
tempo, buscam a convivência temporária nas
cidades para adquirir meios de reivindicar seus
direitos territoriais, o acesso à saúde, educação
bilingüe, entre outros.

Tapuio: O passado de cunho mitológico dos


tapuios não remonta aos tempos imemoriais de
seus ancestrais que dominavam um território
vastíssimo, correspondente a uma boa parcela do
atual estado de Goiás. O passado dos tapuios
coincide com o da fundação da aldeia do Carretão,
no século XVIII, quando partes de diferentes povos
indígenas da região são ali assentadas e perdem
sua autonomia tribal.

Avá-Canoeiro: Segundo a literatura


histórica, os antigos “Canoeiro” da bacia do Rio
Tocantins, povo de língua tupi, preferiam a morte a
se render ao inimigo e assim ficarfamosos como o
povo que mais resistiu ao colonizador no Brasil
Central, recusando-se terminantemente a
estabelecer qualquer contato pacífico. Desde o
início do século 19, após embates e fuga dos
colonizadores, parte do grupo que vivia nas
cabeceiras do Rio Tocantins se dirigiu à região do
médio Rio Araguaia, onde passou a disputar o
mesmo território com os Karajá e Javaé, que
habitavam a região há séculos. Com a separação
dos Avá-canoeiro há cerca de 170 anos, os dois
grupos – do Rio Araguaia e do Rio Tocantins –
passaram a ter uma história distinta, tendo em
comum apenas a vivência do genocídio.
Disputa entre oligarquias
Bulhões-Caiados
A Revolução de 1909 foi um conflito que durou
três meses, ocorrida no estado brasileiro de
Goiás. O movimento iniciou-se quando o sogro
do ex-presidente estadual de Goiás, José Xavier
de Almeida, Hermenegildo de Morais, foi
indicado para ser o candidato governista à
presidência estadual e sua inscrição foi
homologada para o pleito daquele ano, além
deste ter sido eleito em 2 de março daquele ano.
O fato provocou uma reação armada do grupo
político de Leopoldo de Bulhões, Eugênio
Rodrigues Jardim e de Antônio Ramos Totó
Caiado, que resultou na derrubada da família
Xavier de Almeida e no retorno do grupo de
ambos, além da formação do Partido Democrata,
que dominou a política goiana nos anos
seguintes.
Durante os períodos do Segundo Reinado e da
República Velha, Goiás foi palco de disputas
políticas entre oligarquias rurais. Famílias
tradicionais como a Ramos Caiado, Fleury,
Xavier de Almeida, a família Bulhões, dentre
outras. Com a Proclamação da República do
Brasil, deu-se predominância do grupo de
Leopoldo de Bulhões, ligado ao governo federal
e que exerceria mais tarde, o ministério da
Fazenda em dois governos. Porém, em 1901 a
1909 ascendeu a família Xavier de Almeida, com
a eleição de José e de seu grupo político, como
Miguel da Rocha Lima. Inicialmente ligado aos
Bulhões, José Xavier distanciou-se cada vez
mais e homologou seu sogro, Hermenegildo
Lopes de Morais, para a candidatura do governo
estadual, ao invés de um candidato ligado aos
Bulhões. A ação levou à união de Totó Caiado e
de Bulhões, na formação de tropas que ficaram
conhecidas como Legião Democrata.

Cidade de Goiás
Em 1683, Bartolomeu Bueno da Silva, a frente
de numerosa bandeira, da qual fazia parte seu
filho, de igual nome, chegou ate o rio das
Mortes, seguindo o roteiro que Manuel Correia
traçara em 1647. Ali, com o auxilio do
bandeirante Pires de Campos, que lhe indicou
um guia, atingiu as cabeceiras de um rio que
depois se chamou rio Vermelho. Foi nesse local
que Bartolomeu usou a artimanha do prato de
aguardente com fogo para impressionar os
nativos, sendo cognominado Anhanguera -
diabo velho. De regresso, alem de ouro, trouxe
grande numero de índios cativos.
Cerca de quarenta anos depois, Bartolomeu
Bueno da Silva Filho foi incumbido, pelo
governo de São Paulo, de chefiar uma bandeira
de cem homens, com o fim de localizar o lugar
onde estivera com seu pai. Tendo encontrado o
aldeamento dos índios guaiases, ou Goiás, e
vestígios da roça cultivada pelo Anhanguera,
fundou, em 1726, o arraial da Barra, hoje
Buenolândia, e no ano seguinte, os de Ouro
Fino, Ferreiro e Santana, originando-se deste
último a atual cidade. Foi sede administrativa da
Capitania e do Estado de Goiás, de 1744 ate
1937, quando se deu a transferência oficial da
Capital estadual para Goiânia.
O distrito e freguesia foram criados em 1729,
com a denominação de Santana de Goiás. Por
fora da Carta regia datada de 11 de fevereiro de
1736, foi criado o Município, que recebeu o nome
de vila Boa de Goiás, instalado em 25 de julho de
1739. Em 8 de novembro de 1744, recebeu
qualidade de sede administrativa da Capitania de
Goiás, por fora do Alvará que a criou. A sede
municipal coube foros de cidade, e o topônimo
do Município foi simplificado para Goiás, por
efeito da Carta de lei de 17 de setembro de 1818.
Perdeu a qualidade de sede de governo em
obediência ao Decreto estadual n.° 1 816, de 23
de marco de 1937, que oficializou a transferência
da Capital do Estado para Goiânia.

Pedro Ludovico Teixeira


Pedro Ludovico Teixeira foi um político, médico e
jornalista brasileiro. Ele serviu por quatro vezes
como governador e interventor federal de Goiás.
Sob sua administração foi iniciada e concluída a
construção na nova capital Goiânia.
Ele nasceu em 23 de outubro de 1891 na cidade de
Goiás e faleceu em 16 de agosto de 1979 na cidade
de Goiânia Formado pela Faculdade de Medicina
do Rio de Janeiro (1915). Um dos líderes da
Revolução de 1930, em Goiás, interventor federal
no estado (1930-1933) e governador de 1935 a 1937,
foi responsável direto pela mudança da capital de
Goiás para Goiânia.
Pedro Ludovico Teixeira, político goiano, fazia
parte do núcleo de oposição em Goiás que se
esboçava em Rio Verde, Inhumas e Anápolis,
contra o poderio político dos Caiado. Pedro
Ludovico reuniu um grupo de 120 voluntários de
Goiás e Triângulo Mineiro com a intenção de
invadir o sudoeste goiano. Perto de Rio Verde,
Pedro Ludovico foi preso pelas tropas caiadistas (4
de outubro de 1930).

Bartolomeu Bueno da Silva


Bartolomeu Bueno da Silva, o primeiro Anhanguera
(termo tupi que significa "diabo velho", nascido e
morto em data desconhecida) foi um explorador
sertanista português. Seu filho, homônimo, também
participou de expedições territoriais no período
colonial.
Anhanguera fez parte dos primeiros bandeirantes
que, movidos pelas dificuldades econômicas,
partiram de São Paulo para desbravar o interior do
Brasil. A localização geográfica de São Paulo, que se
assentava num centro de circulação fluvial e terrestre,
favoreceu a partida de bandeiras para o interior do
Brasil. Descobriu que os indígenas já usavam
ouro, mas não tinham o mesmo uso que os
colonizadores para aquele metal. Não apenas
escravizou os índios, como também levou o ouro que
detinham, através de um truque: pegando uma
pequena vasilha, encheu-a de cachaça, colocou fogo
e ameaçou colocar fogo no rio. Os povos tradicionais
da região ficaram com medo e anunciaram o local do
ouro. Recebeu, assim, o título de Anhanguera,
segundo a lenda. Outros autores, no entanto,
sugerem que o termo "Anhanguera" é proveniente da
aldeia dos Anhanguera, povo do Tocantins que teria
sido escravizado por Bartolomeu Bueno da Silva
Primeiro Mapa de Goiás
Atual Mapa de Goiás

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