Amendoim
Amendoim
Amendoim
DISTRITO DE ANGÓNIA.
PRODUÇÃO VEGETAL
ANGÓNIA.
Nota de apresentação
____________________
_____________________________________
Co – Orientador: Eng°
______________________
ANGÓNIA.
Autora:
i
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha família, em especial a minha mãe (Beda Injage) e aos
meus irmãos, meus tios, meu namorado por me apoiarem em toda minha vida.
ii
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a DEUS pela vida e estar sempre presentes em maus e bons
momentos da minha vida, e me ajudando a enfrentar, superar e vencer todas as dificuldades.
A minha mãe Beda Injage pela paciência que teve durante esses todos anos, dando-me
amor, educação, pelo esforço que tem feito por mim meu muitíssimo obrigado.
Aos meus irmãos, Naira Cabo Verde, Paula Cabo Verde, Maurício Cabo Verde,
Rivaldo cabo Verde, Marcela Amilton, Emerson Nacupe por estarem sempre do meu lado.
Aos meus tios, Betz Injage, Luck Injage, Rita Injage, Isaura Injage, Elsa Injage,
Geronimo Nacupe, em especial ao meu tio Betz Injage pelo apoio e incentivo, agradeço
bastante mesmo obrigado.
Ao meu tutor engenheiro Borges Brás pelo incansável esforço dedico para o sucesso
desta monografia, pela paciência na elaboração desta monografia, o meu muitíssimo obrigado.
Ao meu namorado pelo conselho, ajuda que tem me dado, meu muito obrigado.
Aos meus amigos Virgínia Tivir, a Helena Rimão, Carlos Quimbine, Getulio, Renato,
René Macueza, Carla Diaquino, Rofino Clemente, Fábio Anacleto pela amizade nos tempos
bons e difíceis na carreira estudantil.
Enfim, a todos que directa ou indirectamente contribuíram e tornaram possível a
realização da minha formação, o meu muito obrigado.
iii
Sumário
DECLARAÇÃO DE AUTORIA..................................................................................................i
DEDICATÓRIA..........................................................................................................................ii
AGRADECIMENTOS...............................................................................................................iii
RESUMO...................................................................................................................................vii
ABSTRACT.............................................................................................................................viii
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................................ix
LISTA DE TABELAS.................................................................................................................x
CAPITULO I. INTRODUÇÃO...................................................................................................1
1.1. Contextualização...............................................................................................................1
1.2. Problema............................................................................................................................2
1.3. Justificativa........................................................................................................................2
1.4. Hipóteses...........................................................................................................................3
1.5. OBJECTIVOS...................................................................................................................3
2.1.Ecofisiologia do Amendoim...............................................................................................4
2.2.Importância socio-económica............................................................................................4
2.2.1.Importância mundial....................................................................................................4
2.3.Temperatura.......................................................................................................................5
2.4.Disponibilidade hídrica......................................................................................................6
iv
2.7. Controlo de plantas daninhas............................................................................................8
2.8.Luminosidade e fotoperiodismo.........................................................................................8
2.9.Colheita..............................................................................................................................8
3.1. Materiais..........................................................................................................................10
3.2. Métodos...........................................................................................................................10
3.3.Preparo do solo.................................................................................................................12
3.4. Sementeira.......................................................................................................................12
3.5.Controlo de infestante......................................................................................................12
3.6.Controlo de pragas...........................................................................................................12
3.7. Colheita...........................................................................................................................12
3.8.Variáveis avaliadas...........................................................................................................12
3.8.1.Variavel vegetativa:...................................................................................................13
3.8.2.Variaveis Produtivas:.................................................................................................13
4.4. Rendimento.....................................................................................................................16
CAPÍTULO V. CONCLUSÃO.................................................................................................17
v
6.1. Deficiência Hidrica.........................................................................................................18
CAPÍTULO X. GLOSSÁRIO...................................................................................................26
vi
RESUMO
Com o objectivo de avaliar do desempenho produtivo de quatro (4) variedades do
amendoim (Arachis hypogaea l.) nas condições edafoclimáticas da vila ulónguè do distrito de
angónia, foi conduzido um experimento na Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade
Zambeze no periodo de Janeiro a Maio de 2018, num delineamento em blocos completamente
ao acaso com 4 tratamentos e 3 repetições, num universo de 12 parcelas, cada parcela foi
constituida por uma area de 8m2. Usou-se 4 quatro variedades , nomeadamente, Mamane,
Cingiro, CG7 e a local. Em que as variaveis avaliadas foram: altura da planta, número de
vagens por planta, peso de 100 grãos, rendimento grão. Os dados foram submetidos a análise
de variância (ANOVA). As variedades que melhor se expressam os rendimentos foram T3 e
T0.
vii
ABSTRACT
In order to evaluate the productive performance of four (4) peanut varieties (Arachis
hypogaea L.) under the edaphoclimatic conditions of the Ulónguè village of the Angónia
district, an experiment was conducted at the Faculty of Agricultural Sciences of the Zambezi
University from January to May 2018, in a completely randomized block design with 4
treatments and 3 replicates, in a universe of 12 plots, each plot was constituted by an area of
8m2. Four varieties were used, namely Mamane, Cingiro, CG7 and local. The evaluated
variables were: plant height, number of pods per plant, weight of 100 grains, grain yield. The
data were submitted to analysis of variance (ANOVA). The varieties that best express the
yields were T3 and T0.
viii
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1. Croqui da área
ix
LISTA DE TABELAS
TABELA 1. Produção de amendoim em Moçambique
x
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
%- Percentagem
º C- Graus Célsius
mm- Milímetro
USAID-
xi
CAPITULO I. INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
De acordo com FAGUNDES (2006), O amendoim cientificamente conhecido por
(Arachis hypogaea L.) é uma planta originária da América do Sul, na região compreendida
entre as latitudes 10º a 30º Sul, com provável centro de origem na região de Gran Chaco
(Paraguai), incluindo os vales dos rios Paraná e Paraguai. Assim sendo, a difusão do
amendoim iniciou-se pelos indígenas para as diversas regiões da América Latina, América
Central e México. Segundo NETO, et al., (2012), afirmam que o amendoim é a quarta
oleaginosa mais produzida no mundo.
1
A cultura do amendoim visa à obtenção de grãos, destinados principalmente à alimentação
humana. Os grãos podem ser consumidos na forma in natura, torrados ou empregados na
culinária da confecção de doces. Industrialmente, o grão é processado para a extracção do
óleo, sendo este de qualidade nobre e rico em ácido oleico, também utilizado na indústria de
conservas e de produtos medicinais. E ainda foi incluído na proposta de um programa de óleos
vegetais para fins energéticos no País (Pró-Diesel), no início dos anos oitenta (CAMARA,
2014).
1.2. Problema
Grande parte dos produtores da vila Ulónguè usam sementes de amendoim não
certificados, uma vez que as tais sementes apresentam baixo rendimento produtivo, baixa
qualidade do produto, geram plantas com grãos deficientes, tamanho reduzido e pouco atraente
para o comércio, consequentemente baixa renda do produtor.
1.3. Justificativa
O objectivo estudo deste tema é para identificar a variedade que apresenta o melhor
desempenho produtivo entre as variedades abaixo mencionadas, para melhor rendimento dos
produtores. A produção da cultura do amendoim vem ganhando espaço no que diz respeito, a
maximização da sua produção. O Amendoim é uma leguminosa, como o feijão. Sendo
leguminosa o amendoim produz nitrogénio em nódulos nas raízes que enriquece o solo para as
culturas que seguem como o milho, a mapira, a mandioca, e outras. Assim, uso de variedades
certificadas tem sido implementado de modo que a cultura possa expressar o seu máximo
potencial.
2
O Distrito de Angónia oferece condições para produção da cultura de amendoim
(Arachis hypogaea. L) e outras culturas. O uso de variedade não certificada na produção desta
cultura em particular, tem levado as baixas produções e produtividade desta cultura. Daí surge
a necessidade de estudar o desempenho produtivo de quatro (4) variedades do amendoim
(Arachis hypogaea L.) nas condições edafoclimáticas da vila Ulónguè do distrito de Angónia,
como alternativa de incrementar os rendimentos desta cultura no geral.
1.4. Hipóteses
Para se definir a melhor variedade que responde melhor no que diz respeito o
desempenho produtivo das variedades da cultura de amendoim (Arachis hypogaea), nas
condições edafoclimáticas de Angónia, enunciam-se as seguintes hipóteses:
Hipótese alternativa (H1)- Existe pelo menos uma variedade das quatro variedades do
amendoim que difere significativamente das outras variedades, quanto ao desempenho
produtivo.
1.5. OBJECTIVOS
1.5.1. Objectivo geral
Avaliar o desempenho produtivo de quatro (4) variedades do amendoim (Arachis
hypogaea L.) nas condições edafoclimáticas da vila Ulóngué do distrito de Angónia.
3
CAPITULO II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.Ecofisiologia do Amendoim
O amendoim cultivado, Arachis hypogaea L., pertence a família Fabaceae, subfamília
Faboideae e género Arachis. Essa espécie e subdividida em duas subespécies, Arachis
hypogaea L. subespécie hypogaea, cujos genótipos pertencem ao grupo Virgínia, e Arachis
hypogaea L. subespécie fastigiata, com os genótipos pertencentes aos grupos Valencia ou
Spanish (NOGUEIRA & TAVORA, 2005).
O ciclo fenológico e de 90 a 115 dias para as cultivares de ramos opostos e de 120 dias
para as variedades de ramos alternados. A Planta de amendoim e herbácea, erecta ou
prostrada, anual, atingindo altura da haste principal entre 50 a 60 cm. Possui crescimento
indeterminado, apresentando simultaneamente, a formação de estruturas vegetativas e
reprodutivas durante seu ciclo fenológico (NOGUEIRA & TAVORA, 2005).
2.2.Importância socio-económica
2.2.1.Importância mundial
O amendoim é a quarta cultura oleaginosa mais importante do mundo. De todo o óleo
alimentar produzido no mundo, cerca de 10% é produzido a partir de amendoim. Para
conhecermos quanto se produz e onde se produz o amendoim, podemos recorrer à base de
4
dados da FAO. De acordo com essa fonte, a área cultivada com amendoim em todo o mundo é
de cerca de 23 milhões de hectares. Outras fontes referem uma área de cerca de 25 milhões de
hectares. O continente asiático é o que mais contribui para a produção mundial e é onde se tem
verificado o maior aumento da produção.
2.3.Temperatura
A temperatura nas regiões tropicais geralmente encontra-se próxima as exigências da
cultura, com pequenas variações durante o ano. Contudo, nas regiões de elevadas altitudes a
temperatura é o factor climático de maior importância. A temperatura actua basicamente sobre
a velocidade de crescimento e duração das fases do estádio vegetativo. Temperaturas de 32 °C
a 34 °C são óptimas e proporcionam alta velocidade e percentagem de germinação. Em
condições óptimas o amendoim germina em aproximadamente 4 a 5 dias. Temperaturas abaixo
de 18°C reduzem o poder germinativo das sementes (NOGUEIRA & TÁVORA, 2005).
5
aumentam a translocação de N, P, K e carboidratos para os frutos, reduzem a respiração,
aumentam a taxa fotossintética, promovem maior acúmulo de carboidratos e a senescência das
folhas será mais lenta. Por outro lado, diferenças acima de 20º C entre as temperaturas diurnas
e nocturnas reduzem drasticamente a formação de flores (ARMANDO JÚNIOR, 1990).
2.4.Disponibilidade hídrica
A cultura do amendoim é considerada relativamente tolerante à seca, devido ao seu
sistema radicular profundo que permite explorar volume de solo das camadas mais profundas
as quais possuem maior disponibilidade de água. As necessidades hídricas variam de 450 a
700 mm durante o ciclo. A máxima exigência hídrica ocorre durante o florescimento e
frutificação. A falta de água no início do desenvolvimento faz com que ocorram problemas
como atraso e irregularidades na germinação (CATO et al., 2008).
6
2.5. Solos e nutrição
A cultura desenvolve-se bem em solos de textura arenosa, geralmente, estes solos
possuem boa drenagem e aeração, favorecendo o desenvolvimento das raízes e frutos, como
também o suprimento de nitrogênio para a fixação simbiótica, por outro lado, a baixa aeração
favorece o desenvolvimento de organismos patogênicos.
Como desvantagem, os solos arenosos apresentam baixa capacidade de reter água
podendo ocorrer reduções de produtividade, menor fertilidade, devido à baixa capacidade de
troca catiônica, e muitas vezes necessitam da correção da acidez por meio da aplicação de
calcário, assim como frequentes aplicações de fertilizantes. O produto final colhido nos solos
arenosos possui qualidade superior, pois nos solos argilosos grande parte das vagens colhidas
apresentam coloração mais escura, devido a partículas de argila que ficam aderidas ao fruto
(NOGUEIRA & TÁVORA, 2005).
Solos de textura argilosa, do ponto de vista da nutrição mineral são de maneio mais
fácil quando se pretende praticar uma agricultura moderna (NOGUEIRA & TÁVORA, 2005).
São solos mais coesos, menos erodidos, possuem maior capacidade em reter umidade, e nestes
solos, quando se realiza semeadura direta do amendoim e pratica-se rotação de culturas,
podem ter sua estrutura melhorada com relação à aeração, drenagem e disponibilidade de
nutrientes.
O pH considerado óptimo para a cultura situa-se entre 6 e 6,5 (SANTOS et al., 1996).
É importante manter o pH do solo dentro da faixa óptima de cultivo para que não ocorram
deficiências nutricionais, tais como: cálcio, molibdênio e fósforo.
Com relação ao nitrogênio os resultados dos estudos são contraditórios, havendo
respostas à aplicação em alguns estudos e em outros não (NOGUEIRA & TÁVORA, 2005).
2.8.Luminosidade e fotoperiodismo
A cultura do amendoim é considerada como planta neutra, ou seja, não há efeito do
fotoperíodo nas plantas. Em condições de campo a luz não é um fator limitante para a
fotossíntese, porém para que se tenha o desenvolvimento normal dos frutos faz-se necessário a
ausência de luz na extremidade dos ginóforos, sendo a frutificação subterrânea (NOGUEIRA
& TÁVORA, 2005).
2.9.Colheita
Segundo SUASSUCA, et al., (2006), colheita e beneficiamento é procedida de forma
manual ou a tracção animal. Em pequenas propriedades se utiliza, normalmente, a mão-de-
obra familiar nesta operação; após o arranque manual, as plantas são amontoadas para
secagem, de modo a reduzir a humidade das sementes, não é recomendado atrasar o período de
8
colheita uma vez que tal procedimento pode incorrer em germinação das sementes dentro da
própria vagem e no aparecimento de doenças, danificando a qualidade do produto.
9
CAPITULO III. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Materiais
Estacas- demarcação da área;
3.2. Métodos
3.2.1. Descrição da área de ensaio
O experimento foi conduzido na faculdade ciências agrárias a mais ou menos 800
quilômetros da estrada nacional número 304, no distrito de Angónia na vila Ulónguè. Está
situado na província de Tete sendo limitado a norte, nordeste e este pelo território da vizinha
Malawi, e sul pelo distrito de Macanga. O distrito apresenta as seguintes coordenadas:
14°42'57" de latitude Sul 34° 22' 23” longitudes a Este, e 1650 m de altitudes no município de
Angónia (MAE,2005).
10
3.2.3. Croquis do campo
13m
0,5m 9.5m
T0 2m T2 T3
4m
T2 T1 T0
0,5m
T1 T3 T2
T3 T0 T1
11
No tratamento quatro (T3) as três repetições foram var. CG7.
3.3.Preparo do solo
A preparação do solo foi realizada no mês de Dezembro e envolveu operações como limpeza
da área, lavoura, destorroamento e levantamento dos canteiros. Tendo como objectivo
proporcionar melhores condições para a sementeira, o crescimento, desenvolvimento da
cultura e por fim obter bons rendimentos.
3.4. Sementeira
No dia 24/01/2018 fez-se a sementeira para todos os tratamentos, com a profundidade
de 2 cm e espaçados de 60 cm entre linha e 30 cm entre planta. Ao fazer a sementeira, foram
deixadas cair uma semente por cova a cada 30cm. E fez-se a resementeira após 8 dias a
emergência.
3.5.Controlo de infestante
Durante o ciclo da cultura, foram necessárias apenas duas sachas usando enxada de cabo curto,
a primeira foi feita 29 dias após a emergência, foi no dia 23 de Fevereiro de 2018 e a segunda
sacha foi feita 33 dias após a realização da primeira sacha, foi no dia 26 de Março de 2018,
oportunidades em que se processou a amontoa, facilitando, com estas práticas, o
desenvolvimento das vagens e sua formação.
3.6.Controlo de pragas
Quanto ao controlo de pragas foram realizadas 2 pulverizações, usando Cipermetrina tendo
início aos 55 dias após a emergência,
3.7. Colheita
A colheita foi realizada manualmente, aos 125 dias após a sementeira. Neste processo
foi acompanhada com a contagem de número de vagem e número de grãos que cada planta
possuía. De seguida etiquetou-se e colocou-se nos sacos de acordo com a sua identificação
para evitar mistura dos tratamentos.
12
3.8.Variáveis avaliadas
Quanto as variáveis vegetativas, avaliou-se apenas altura da planta. E quanto as
variáveis produtivas foram avaliadas as seguintes: altura da planta, número de vagens por
planta, peso de 100 grãos e o rendimento.
3.8.2.Variaveis Produtivas:
Número de Vagens por Planta (NVP)
Após a colheita, colectou-se nas nove (9) plantas da área útil de cada parcela, sendo
obtido pela contagem do número total de vagens e calculada a média, por fim será achada a
média em cada tratamento, com base nas repetições.
Peso de 100 grãos (PCG)
Foi determinado através da pesagem de 100 grãos da área útil, os pesos serão
determinados em balança de precisão.
Número de grãos por vagem (NGV)
Foi obtido através da contagem do número total de grãos oriundos na noves (9) plantas
e dividindo o resultado pelo número total de vagens e por fim vai as medias será
achadas as médias em cada tratamento, com base nas repetições.
Rendimento dos grãos (RG)
Foi determinada através do peso de grãos da área útil em gramas, e em seguida
estipulados os dados para quilogramas por 1ha.
14
CAPÍTULO IV. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para o teste de comparação de média foi utilizado programa SISVAR e gerado um
arquivo de dados com número de variáveis:4, , número de repetições: 3, nível de significância:
5, número de tratamentos: 4, testes comparativos de médias Tukey. Foram realizados o teste
de comparação de média para as variáveis: AP; NVP;NGV; P100G; e rendimento.
15
T1 31.533333 a
C.V (%) 24.72
Médias seguidas de uma ou duas letras em comum na coluna, não diferem
estatísticamente pelo teste de Tukey a nivel de significância de 5% (∝=0 , 05 ¿ .
Tratamentos NGV
T0 2.200000 a
T2 2.066667 a
T3 2.166667 a
T1 2.033333 a
C.V (%) 5.79
16
4.4. Valores médios do peso de 100 grãos (PCG)
TABELA 6: Valores médios de peso de 100 grãos (PCG)
Tratamentos PCG (g/ ha)
T1 25.000000 a
T0 40.000000 b
T2 45.000000 c
T3 55.000000 d
C.V (%) 0.00
Médias seguidas de uma ou duas letras em comum na coluna, não diferem
estatísticamente pelo teste de Tukey a nivel de significância de 5% (∝=0 , 05 ¿ .
4.5. Rendimento
TABELA 7: Valores médios do rendimento
Tratamentos Rendimento ( Kg/ ha)
T1 270.833333 a
T2 322.916667 a b
T0 339.583333 b
17
T3 366.666667 b
C.V (%) 7.89
Médias seguidas de uma ou duas letras em comum na coluna, não diferem
estatisticamente pelo teste de Tukey a nível de significância de 5% (∝=0 , 05 ¿ .
18
CAPÍTULO V. CONCLUSÃO
De acordo com os resultados encontrado deste presente trabalho e dentro das condições edafo-
climáticos da vila de Ulónguè em que o ensaio foi realizado, concluiu-se que:
19
CAPÍTULO VI. CONSTRAGIMENTOS
6.1. Deficiência Hídrica
O déficit hídrico durante o desenvolvimento do amendoim prejudica vários processos
fisiológicos da planta e reduz sua produtividade. Como consequência do decréscimo da
disponibilidade de água, os estômas fecham minimizando a perda de água pela abertura
estomática e nesta condição a maior perda de água ocorre por transpiração cuticular
(SAMDUR et al., 2003),
Períodos de déficit hídrico superiores a 35 dias provocaram redução no crescimento de
plantas de amendoim, sem, contudo, paralisá-lo (Correia & Nogueira 2004). Com a deficiência
hídrica, há diminuição na taxa fotossintética, ocasionando redução no crescimento da planta e
afectando a formação e desenvolvimento de grãos, os quais influenciam directamente na
produção.
20
CAPÍTULO VII. RECOMENDAÇÕES
Conforme os resultados deste presente trabalho e das conclusões a que se chegou
permitiram dar uma visão sobre a necessidade de se fazer estudos similares nas
condições edafo-climáticos de Angónia-Ulónguè, para melhoria e eficiência na melhor
escolha de variedades.
Aos produtores usem sementes melhoradas.
21
CAPÍTULO VIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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GRÃO DA CULTURA DE AMENDOIM (Arachis hypogaea L.) EM FUNÇÃO
DE COMPASSOS DIFERENCIADOS,
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17. MACÊDO M. H. G. (2010). Amendoim
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171 p.
24
CAPÍTULO IX. ANEXOS
Figura 2: cultura do amendoim aos 55 dias após a emergência.
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Resultados de ANOVA
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
CV (%) = 12.52
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
CV (%) = 24.72
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
26
erro 8 0.120000 0.015000
CV (%) = 5.79
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
CV (%) = 0.00
41.2500000
Média geral:
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
CV (%) = 7.89
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CAPÍTULO X. GLOSSÁRIO
Estádios - Época; período; fase; estação.
Geocarpia - processo pelo qual uma flor aérea, após ser fecundada, produz um fruto
subterrâneo.
Ginóforos- sustentáculo que nasce do receptáculo da flor, e que contem somente órgãos
femininos
Hermafrodita - planta que possuem órgão reprodutor masculino e feminino em uma mesma
planta.
Indígenas – aquele que e originário dos pais de que se trata, ou original de determinado pais,
região ou lugar.
Monóica – espécie em que o mesmo individuo apresenta órgãos sexuais dos dois sexos.
Moléstias- mal-estar ou sofrimento físico.
Nódulos – estruturas tuberosas formadas a partir de raízes de plantas e aderidas a elas.
Repercutir- fazer alguma informação ganhar conhecimento, torna-la famosa, disseminá-la.
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