Dissertação Parcial 2
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Capı́tulo 1
Preliminares
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Notação: Para x ∈ U , denotaremos por f : (Cn , x) → (Cp , f (x)) ou f : (Cn , x) →
Cp o germe de uma aplicação f : Cn → Cp numa vizinhança de x. A partir daqui,
sempre que for necessário falar de um germe, denotaremos apenas por um de seus
representantes.
Definição 1.2.4. Definimos por On,p o conjunto dos germes de aplicações analı́ticas
de Cn em Cp . Quando p = 1 denotamos apenas On .
Observação: Seja f ∈ On e g, h ∈ On,p , então g = (g1 , . . . , gp ) e h = (h1 , . . . , hp ),
onde gi , hj ∈ On , ∀i, j = 1, . . . , p. Definindo a multiplicação de um elemento de On
por um de On,p como
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2. Suponha que posto(f ) = posto(dx f ) = dim (Contra-domı́nio) = m. Então
dim(Im(dx f )) = m, logo, dx f é sobrejetora.
j k f : (Cn , 0) → J k (Cn , Cp )
x 7→ (x, f (x), σ)
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1.3 Conjuntos Singulares
1.3.1 Singularidades de primeira ordem
Definição 1.3.1. Seja f : (Cn , 0) → Cp um germe de aplicação de classe C ∞ . O
conjunto singular de f, denotado por Σf , é o conjunto de todos os seus pontos
singulares. A imagem de Σf é chamada de conjunto de bifurcação.
Definição 1.3.2. Seja f ∈ On,p . Para cada i = 1, . . . , min{n, p} o conjunto de
singularidades de 1ª ordem Σi (f ) é definido como o conjunto:
Σi f = {x ∈ Cn : posto(N(D(f ))) = i}
• Se x ̸= 0 e y ̸= 0, então u = v = 0. Assim, Σ0 f = {x ̸= 0 e y ̸= 0}
• Se x ̸= 0 e y = 0, então u = 0 e v pode ser qualquer. Ainda, se x = 0 e y ̸= 0,
então v = 0 e u pode ser qualquer. Assim, Σ1 f = ({x = 0} ∪ {y = 0}) − {(0, 0)}
• Se x = 0 e y = 0, então u e v podem ser quaisquer, logo observamos que
posto(N(D(f ))) = 2 se e somente se, (x, y) = (0, 0). Portanto, Σ2 (f ) = {(0, 0)}.
Observe que neste exemplo Σi f é subvariedade de codimensão i para todo i.
Exemplo 1.3.4. Considere f : C2 → C2 definida por (x, y) 7→ (x2 + y, y 2 ). Temos
2x 1
D(f ) = .
0 2y
Note que Σ2 f = ∅ pois posto(N (D(f ))) ̸= 2 para qualquer (x, y) pertencente a
C2 .
Temos que posto (N D(f )) = 1 apenas se x = 0 ou y = 0, incluindo (0, 0). Logo,
Σ1 f = {x = 0} ∪ {y = 0}.
Como posto(N(D(f ))) = 0 somente para x ̸= 0 e y ̸= 0 obtemos que Σ0 f é
formado por todos os pontos fora dos eixos de coordenadas.
(x, y) 7→ x2 + y, y 2 + 4sx , s ̸= 0.
2x 1
Então D (fs ) = . Se fixarmos s ̸= 0, então
4s 2y
2x 1 u (2x).u + v = 0
=0⇔
4s 2y v (4s).u + (2y).v = 0
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Assim, da primeira equação obtemos v = −2xu, substituindo na segunda equação,
temos que 4su − 2y.2xu = 0 ⇔ u(s − xy) = 0. Se u = 0, então da primeira equação,
v = 0, logo, nos pontos onde u = 0 é solução, estão em Σ0 f . Portanto, para Σ1 f ,
devemos ter que s − xy = 0. Sendo assim, os pontos de Σ1 f são dados por uma
hipérbole xy = s, que é uma subvariedade.
Logo, o conjunto de singularidade Σ1 fs mudou de um par de retas se intercep-
tando para um par de curvas disjuntas.
Definição 1.3.5. Em J 1 (n, p) definimos o seguinte conjunto:
Σi = j 1 f (x) ∈ J 1 (n, p) : posto N(j 1 f (x)) = i
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O resultado a seguir é consequência imediata dos Teoremas 1.3.6, 1.2.11 e 1.2.6
(ELIRIS).
∂ 2f ∂ 2f ∂ 2f
∂x1 ∂x1 ∂x1 ∂x2 . . . ∂x1 ∂xn
∂ 2f ∂ 2f ∂ 2f
...
∂x2.∂x1 ∂x2.∂x2 .
H(f ) = ∂x2 ∂xn
..
.. .. .. .
∂ f 2 2 2
∂ f ∂ f
...
∂xn ∂x1 ∂xn ∂x2 ∂xn ∂xn
Definição 1.3.9. Um ponto crı́tico de uma aplicação f ∈ On,p tal que a matriz
hessiana é não singular é chamado não degenerado.
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Demonstração: É suficiente mostrar que, qualquer menor de ordem s de (1.2)
pertence a ∆s I.
Cada gi pode ser escrito como uma combinaçāo linear de fk , com coeficientes em
∂gi
On . Portanto, cada ∂z j
pode ser escrito como a mesma combinaçāo linear de ∂f k
∂zj
mais um elemento de I.
Usando a multilinearidade do determinante temos que qualquer menor s × s de
(1.2) pertence ao ideal gerado por I e pelos menores s × s da matriz Jacobiana:
∂f1 ∂f1
∂x1
· · · ∂z n
.. .. ..
. . .
∂fp ∂fp
∂x1
··· ∂zn p×n
I ⊆ ∆n I ⊆ ∆n−1 I ⊆ . . . ⊆ ∆1 I
I = ∆0 I ⊆ ∆1 I ⊆ ∆2 I ⊆ . . . ⊆ ∆n I (1.3)
Definição 1.3.15. Se I é um ideal próprio de On , ou seja I ̸= On , a extensão
jacobiana crı́tica de I é o último ideal ∆i1 I na seqüência (1.3) que é próprio.
Considerando I ′ = ∆i1 I a extensāo jacobiana crı́tica de I denotamos por ∆i1 i2 I
a extensão jacobiana crı́tica de I ′ .
Desta maneira, obtemos uma sequência crescente ∆i1 I, ∆i1 i2 I, . . . de sucessivas
extensões jacobianas crı́ticas de I e dizemos que I tem sı́mbolo de Boardman
(i1 , i2 , . . .).
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2. O sı́mbolo de Boardman do ideal I = ⟨xy, x2 + y 2 ⟩ em O2 , é (2, 0).
Definição 1.3.19. Agora, podemos estender nossa definiçāo. Como qualquer germe
f : (Cn , x) → (Cp , y) é K-equivalente a um germe de aplicaçāo f0 : (Cn , 0) → (Cp , 0).
Definimos o sı́mbolo de Boardman de f como sendo o sı́mbolo de Boardman de f0 .
Definição 1.3.22. Definimos Σi1 ,i2 ,...,ik como o subconjunto do espaço dos jatos
composto daqueles jatos que têm um representante de germe de tipo Σi1 ,i2 ,...,ik .
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matriz jacobiana de f , este ideal é próprio se e somente se, todos os menores de
ordem (n − s + 1) sāo zero em zero, ou seja, se e somente se, o posto do núcleo
da matriz jacobiana é maior ou igual a s. Portanto, ∆s I é crı́tico se, e somente se,
este posto é exatamente s e concluimos que o 1-jato j 1 (f ) pertence ao conjunto de
singularidades de 1a ordem Σs .
Teorema 1.3.23. Uma condição necessária e suficiente para que o conjunto Σi1 ,i2 ,...,ik ⊆
J k (n, p) seja não vazio é que as seguintes condiçōes estejam satisfeitas:
1. n ≥ i1 ≥ i2 ≥ . . . ≥ ik ≥ 0;
2. i1 ≥ n − p;
3. se i1 = n − p então i1 = i2 = . . . = ik .
12 caso: i1 = n − p.
22 caso: i1 > n − p.
Escolhemos:
fi = xi , se 1 ≤ i ≤ n − i1
n−i
X2 n−i
X3
2
fn−i1 +1 = xj + xj 3 + . . .
n−i1 +1 n−i2 +1
fi = 0, se n − i1 + 2 ≤ i ≤ p
Exemplo 1.3.24. Os únicos conjuntos de tipo Σi não vazios no espaço dos jatos
J 2 (2, 2) são: Σ2,2 , Σ2,1 , Σ2,0 , Σ1,1 , Σ1,0 e Σ0,0 .
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1.4 Extensões Jacobianas
A partir daqui, usaremos On para denotar o anel das funções analı́ticas de (Cn , 0)
em C. Sempre consideraremos f : (Cn , 0) → (Cp , 0) e I um ideal de On finitamente
gerado.
V (I) = {p ∈ Cn | f (p) = 0, ∀f ∈ I}
∆t (f, I) = I + It (D (f1 , . . . , fp , g1 , . . . , gr )) .
1. t = 1: ∆1 (f, I) = I + I1 (D(f1 , f2 , g1 , g2 , g3 ))
y x
0 1
D(f1 , f2 , g1 , g2 , g3 ) = 0 2y ⇒ I1 (D(f1 , f2 , g1 , g2 , g3 )) = ⟨1, x, y, xy⟩
y x
2xy x2
Logo, ∆1 (f, I) = I + I1 (D(f1 , f2 , g1 , g2 , g3 )) = ⟨y 2 , xy, x2 y⟩ + ⟨1, x, y, xy⟩ = C2 ,
pois 1 é um dos geradores.
1. k ≥ 1;
2. n ≥ i1 ≥ . . . ≥ ik ≥ 0;
3. i1 ≥ n − p;
4. se i1 = n − p então i1 = i2 = . . . = ik .
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Se i = (i1 , i2 , . . . , ik ) o comprimento de i denotado por |i| é o número k.
Segue da definição anterior que: B(n, p) ⊂ B(n + 1, p + 1) ⊂ B(n + 2, p + 2) ⊂ . . .
Observação: Note que os sı́mbolos de Boardman de B(n, p) são k-uplas, que sa-
tisfazem as 4 condições da definição anterior. Portanto, o conjunto é muito grande,
sendo impossı́vel de mapeá-lo.
Exemplo 1.4.5. 1. Seja n = p = 2.
Os vetores (1), (1, 1), (1, 1, 1), (1, 1, 1, 1), (1, 1, 1, 1, 1), . . . são sı́mbolos de Bo-
ardman. Portanto, relembremos a notação 1(k) , sendo a k-upla com todas as
entradas sendo o valor 1.
2. Seja n = 4, p = 1. Os vetores (2), (2, 1) ∈ B(n, p). Já o sı́mbolo (1, 1) ∈
/
B(n, p), pois i1 ≱ n − p.
Definição 1.4.6. Sejam f : (Cn , 0) → (Cp , 0) germe de aplicação analı́tica e i =
(i1 , . . . , ik ) ∈ B(n, p). Se define, indutivamente, a extensão jacobiana iterada
de f em relação a i, como segue:
(
∆n−i1 +1 (f, {0}) se k = 1
Ji1 ,...,ik (f ) =
∆n−ik +1 f, Ji1 ,...,ik−1 (f ) se k > 1
y x
0 1
Ji1 ,i2 = J2,1 (f ) = J2 (f ) + I2−1+1 (D(f, g)) = ⟨1, x, y⟩ + I2
0 0 =
1 0
0 1
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Definição 1.4.9. Uma deformação a k-parâmetros
de f : (Cn , 0) → (Cp , 0) é
k n p
um germe de aplicação h : C × C , (0, 0) → (C , 0) com h(0, x) = f (x). Um des-
dobramento a k-parâmetros correspondente é o germe h̃ : Ck × Cn , (0, 0) →
Ck × Cp , (0, 0) dado por h̃(u, x) = (u, h(u, x))
1. O posto de f é n − i1 ;
Exemplo 1.4.12. Seja f : (C3 , 0) → (C2 , 0), definida por f (x, y, z) = (xy, yz),
definida por f (x, y, z) = (xy, yz), n = 3, p = 2 e i = (1, 1)
2. Vamos determinar o posto de (f, g), mas precisamos determinar Ji1 (f ) para
encontrar g.
Ji1 (f ) = J1 (f ) = ∆i1 −n+1 (f, {0}) = I3 (Df ) = ⟨0⟩, pois Df é uma matriz
2 × 3. Assim, g = (g1 ) = (0). Logo,
y x 0
D(f, g) = 0 z y ⇒ posto(f, g) = posto(D(f, g)) = 2 ⇒ posto(f, g) =
0 0 0
3 − 1 = n − i2 .
Portanto, de 1 e 2 concluı́mos que f é um germe do tipo Σi .
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Definição 1.4.14. Dado i = (i1 , . . . , ik ) ∈ B(n, p) definimos:
ν(i, n, p) = (p − n + i1 ) µ (i1 , . . . , ik ) − (i1 − i2 ) µ (i2 , . . . , ik ) . . . (ik−1 − ik ) µ (ik )
onde µ(i) é o número de vetores j = (j1 , . . . , jk ), de coordenadas inteiras, tais que
js ≤ is , ∀s; j1 ≥ . . . ≥ jk ≥ 0 e j1 > 0
Notações: Como ν(i, n, p) somente depende da diferença n − p abreviaremos esta
notação escrevendo ν(i) no lugar de ν(i, n, p), quando não houver confusão.
Teorema 1.4.15. Seja i ∈ B(n, p), então o subconjunto Σi é uma subvariedade
regular de J k (Cn , Cp ) de codimensão ν(i).
Demonstração: Este teorema foi provado por Boardman [[4], pag. 408] e Morin
[[18], pag.15]. Iremos descrever numa subseção adiante os resultados que levam à
demonstração de Morin.
Observação: Levando em conta que J k (Cn , Cp ) = Cn × Cp × J k (n, p), então a
codimensão de Σi em J k (Cn , Cp ) é a mesma em J k (n, p)
Exemplo 1.4.16. Caso k = 1. Neste caso, µ(i) = i e, portanto, ν(i) = i(p − n + i).
Exemplo 1.4.17. Suponha i1 = i2 = . . . = ik = 1. Temos µ(1, . . . , 1) = k, logo, a
codimensão de Σ1k em J k (n, p) será (p − n + 1)k. Note que, no caso n = p ⇒ ν(i) =
k.
j(j−1)
Exemplo 1.4.18. Caso k = 2. Para k = 2, temos que µ(i, j) = i(j + 1) − 2
e
portanto, a codimensão de Σi,j em J 2 (n, p) é dada pela fórmula:
j
(p − n + i)i + [(p − n + i)(2i − j + 1) − 2i + 2j]
2
Definição 1.4.19. As subvariedades Σi1 ,...,ik de J k (n, p) são chamadas de conjun-
tos de singularidade de Thom-Boardman.
O próximo resultado é uma consequência imediata do Teorema 1.2.11 (ELÍRIS).
Teorema 1.4.20. O conjunto de todas as aplicações f ∈ On,p tais que j k f é trans-
versal a todas as subvariedades de Thom-Boardman Σi1 ,...,ik é denso em On,p .
Definição 1.4.21. Para cada germe de mapa f : (Cn , 0) → (Cp , 0) e sı́mbolo de
Boardman i ∈ B(n, p), definimos a multiplicidade algébrica de f em relação a i,
denotada por ei (f ), como a multiplicidade, no sentido Hilbert-Samuel, do anel local
On /Ji (f ). Pode ser expresso usando a fórmula limite para a multiplicidade (ver [3])
como
d! On
ei (f ) = lim d dimC k ,
k→∞ k mn + Ji (f )
onde mn é o ideal máximo de On e d é a dimensão de On /Ji (f ) .
Observação: Quando o anel On /Ji (f ) tem dimensão zero, este invariante é dado
por
On
ei (f ) = dimC .
Ji (f )
Neste caso, este invariante coincide com o invariante ci (f ) definido em [23] (Re-
ferência do artigo), que por sua vez generaliza os invariantes mencionados na In-
trodução.
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1.4.1 Ideal de Morin
A demonstração do Teorema 1.4.15 é feita por indução em k, é baseada na cons-
trução de um ideal ∆i definido no anel de polinômios C [z i α ] cujas variáveis são as
coordenadas do espaço de jatos J k (n, p).
É demonstrado
∗ que para um germe genérico f o ideal Ji (f ) é obtido via o pull-
back j f deste ideal ∆i . Ou seja (j k f )∗ (∆i ) = Ji (f ), onde (j k f )∗ é o homomor-
k
i
z(α
com cada τ i (x1 , . . . , xn ) = 1 ,α2 ,...,αn )
xα1 1 . . . xαnn .
P
α!
1≤|α|≤k
Assim, identificamos J k (n, p) com CN para algum N e utilizando a notação de
ı́ndices múltiplos, podemos escrever zα = (zα1 , . . . , zαp ) com α = (α1 , . . . , αn ) , |α| =
α1 + . . . + αn e α! = (α1 + . . . + αn )! tal que
X zα
τ (x) = xα
α!
1≤|α|≤k
′ (t)
V ∆i = Σi ∪ Σi ∪ . . . ∪ Σi
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Observação: Se σ ∈ Σi , os germes de Σi e V (∆i ) em σ coincidem. Da decom-
posição de V (∆i ), dada pelo Teorema anterior, segue que a codimensão de V (∆i ),
em cada σ ∈ J k (Cn , Cp ), é igual ao mı́nimo dos ν i(t) para os quais o germe do
conjunto de Σi(l) em σ é não vazio, l ∈ {1, . . . , t}. Por fim, mostra-se que V (∆i ) é
regular de codimensão ν(i) (ARTIGO FAZ REFERENCIA A [2], [11], [21]).
̸ R e se ab ∈ q ⇒
Definição 1.5.2. Um ideal q em um anel A é primário se q =
√
a ∈ q ou bn ∈ q para algum n > 0. Se q é primário e p = q, então q é dito
p−primário.
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Definição 1.5.6. Se I é gerado por um sistema de parâmetros de M dizemos que
I é um ideal de parâmetros de M .
M/ ⟨x1 , . . . , xi ⟩ M, ∀i = 2, . . . , n.
Demonstração: Este lema não será demonstrado, pois estamos interessados apenas
em seu uso para a definição seguinte. Porém a demonstração pode ser vista em
(REFERÊNCIA [3] DO ARTIGO).
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Definição 1.5.10. Se R satisfaz essas condições equivalentes, é chamado de anel
Cohen-Macaulay.
Proposição 1.5.11. Suponha que (R, m) é um anel local de dimensão d tal que o
campo fundamental k = R/m é infinito. Seja I um ideal de definição de R. Então,
existem elementos a1 , . . . , ad tais que
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