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Volume II - Peças Profissionais

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

Alexandre Teixeira

CURSO DE
PRÁTICA TRABALHISTA
2ª FASE DA OAB
De acordo com a
Reforma Trabalhista

VOLUME II
PEÇAS PROFISSIONAIS
19ª edição

SISTEMA ALEXANDRE TEIXEIRA DE ENSINO

1 Prof. Alexandre Teixeira

renato paula de abreu - alexsandrobmzivp@gmail.com - IP: 177.65.223.92


Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

2021

2 Prof. Alexandre Teixeira

renato paula de abreu - alexsandrobmzivp@gmail.com - IP: 177.65.223.92


Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

Alexandre Teixeira

CURSO DE
PRÁTICA TRABALHISTA
2ª FASE DA OAB
De acordo com a
Reforma Trabalhista

VOLUME II
PEÇAS PROFISSIONAIS
19ª edição

SISTEMA ALEXANDRE TEIXEIRA DE ENSINO

3 Prof. Alexandre Teixeira

renato paula de abreu - alexsandrobmzivp@gmail.com - IP: 177.65.223.92


Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

2021
Copyright© 2020 – TEIXEIRA, Alexandre.
Conselho editorial: Aline Barbosa Mesquita e Alexandre Teixeira
Central de Atendimento: Tel.: 85 9.9681.5000
Avenida Santos Dumont, 2626 – Loja 30A – Aldeota – Fortaleza/CE
Revisão e organização: Alexandre Teixeira
Capa e Diagramação: Gilderley (Gil)

TEIXEIRA, Alexandre. Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças


Profissionais, Alexandre Teixeira – Fortaleza - Ceará, 2022. 223p.
SATE / 2023

ISBN: 978-85-69612-001
CDD: 343

1. Direito do Trabalho. II. Peças

Todos os direitos reservados. Nenhum excerto desta obra pode ser reproduzido ou
transmitido, por quaisquer formas ou meios, ou arquivado em sistema ou banco de dados,
sem a autorização do autor.

NOTA DA EDITORA
As informações e opiniões apresentadas nesta obra são de inteira responsabilidade do(s)
autor (es).
A Editora SATE se responsabiliza apenas pelos vícios do produto no que se refere à sua
edição, considerando a impressão e apresentação. Vícios de atualização, opiniões, revisão,
citações, referências ou textos compilados são de responsabilidade de seu(s) idealizador
(es).

Impresso no Brasil
Impressão gráfica:
SATE

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

Índice
1 – RECLAMAÇÃO TRABALHISTA:
Emanuele x Comercial Pedra Branca Ltda......................................................10

2 – RECLAMAÇÃO TRABALHISTA:
Caetano x Restaurante Mistura Fina Ltda......................................................13

3 – RECLAMAÇÃO TRABALHISTA:
Tereza x Saco de Plástico Ltda.........................................................................16

4 – RECLAMAÇÃO TRABALHISTA:
Fábio x Zeta......................................................................................................20

5 – RECLAMAÇÃO TRABALHISTA:
Ana x Delta.......................................................................................................23

6 – RECLAMAÇÃO TRABALHISTA:
Natanael x Beta Serviços e Alfa Empreendimentos Ltda................................26

7 – RECLAMAÇÃO TRABALHISTA:
Joviniano x Gama Serviços e Reflorestamento Sempre Verde Ltda...............29

8 – INQUÉRITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE:


Top Secrets Ltda x Paulo Maluko ........ ...........................................................32

9 – INQUÉRITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE:


Empregador x Altair.........................................................................................35

10 – RECLAMAÇÃO TRABALHISTA:
Lula Molusco x Siri Cascudo.............................................................................37

11 – RECLAMAÇÃO TRABALHISTA:
Paolo Bald x Salão de Beleza Ltda – modelo 1................................................40

12 – RECLAMAÇÃO TRABALHISTA:
Paolo Bald x Salão de Beleza Ltda – modelo 2................................................43

13 – AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO:


Empregador x Empregado...............................................................................46

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14 – AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO:


Empresa LV Ltda x José....................................................................................48

15 – AÇÃO DE CUMPRIMENTO:
Sindicato das Doidinhas dos Estados do Ceará e Pernambuco x Empresa
malukete Ltda..................................................................................................51

16 – AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE:


Shortinhos Bitch Ltda x Sindicato das Piriguetes do Estado do Ceará............54

17 – AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE POSSE:


Shortinhos Bitch Ltda x Sindicato das Piriguetes do Estado do Ceará............57

18 – AÇÃO DE INTERDITO PROIBITÓRIO:


Shortinhos Bitch Ltda x Sindicato das Piriguetes do Estado do Ceará............60

19 – EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA RELATIVA:


Delta Serviços Ltda x Juiz da 1ª Vara do Trabalho de Anápolis-GO e João....63

20 – EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA RELATIVA:


Tragédia Grega x Juiz da Vara do Trabalho de Parnaíba-PI e José da Silva
Sauro................................................................................................................65

21 – EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO:
Cervejarias Maltus S.A. x Juiz da Vara do Trabalho e Albino.........................67

22 – EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA RELATIVA:


Ivanhoé x Juiz da 2ª Vara do Trabalho de Poços de Caldas-MG e Urêiasseca
Ltda...................................................................................................................69

23 – CONTESTAÇÃO:
Fiat Lux Ltda x José Bonifácio..........................................................................71

24 – CONTESTAÇÃO:
Agenor x Pedro.................................................................................................74

25 – CONTESTAÇÃO:
Kapa Econômica Federal x Sigmund................................................................78

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26 – CONTESTAÇÃO:
Empresa x Freud...............................................................................................81

27 – CONTESTAÇÃO:
Empresa x Clodoaldo.......................................................................................84

28 – CONTESTAÇÃO:
José Doidinho x Gama......................................................................................87

29 – CONTESTAÇÃO:
Cacarecos Ltda x Galego Mascate da Silva.....................................................90

30 – CONTESTAÇÃO:
Empresa x Ariosvaldo......................................................................................93

31 – CONTESTAÇÃO:
Defuntina x Hades...........................................................................................96

32 – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO:
Bonifácio x Almanaque..................................................................................100

33 – RECURSO ORDINÁRIO:
Sociedade de Economia Mista x Merival.......................................................102

34 – RECURSO ORDINÁRIO:
Empresa x Ismênia.........................................................................................105

35 – RECURSO ORDINÁRIO:
Dona Chocotona x Fulaniene.........................................................................109

36 – RECURSO ORDINÁRIO:
Empregado x Empregador.............................................................................113

37 – RECURSO DE REVISTA:
Oxiurose S.A. x Ana Furúnculo.......................................................................116

38 – RECURSO DE REVISTA:
Estado de São Paulo x Pedro.........................................................................119

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39 – EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA:
Empregado x Empregador.............................................................................122

40 – RECURSO ORDINÁRIO ADESIVO:


Empregador x Empregado.............................................................................125

41 – AGRAVO DE INSTRUMENTO:
Empregado x Empresa...................................................................................127

42 – AGRAVO DE INSTRUMENTO:
Estado de São Paulo x Pedro.........................................................................130

43 – RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL:


Empresa x Empregado...................................................................................133

44 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO:
Empresa x Empregado...................................................................................135

45 – CONTRARRAZÕES EM RECURSO ORDINÁRIO:


Reclamante x Reclamado..............................................................................138

46 – EMBARGOS À EXECUÇÃO:
Empresa x Empregado...................................................................................141

47 – AGRAVO DE PETIÇÃO:
Empregador x Empregado.............................................................................144

48 – EMBARGOS DE TERCEIROS:
BC Ltda x João Pedro......................................................................................147

49 – HABEAS CORPUS:
Advogado x Adonias......................................................................................150

50 – EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE:
Caloteira S.A. x Betolândio............................................................................152

51 – AÇÃO DE EXECUÇÃO:
Maria Boca de Biquara x Helena Rubinstein Cosmetics S.A........................154

52 - MANDADO DE SEGURANÇA:
Sociedade de Economia Mista x Juiz da Vara do Trabalho e Empregado....156

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53 – AGRAVO DE REGIMENTO:
Empregado x Empregador.............................................................................159

54 – AÇÃO RESCISÓRIA:
Chico da Fedorenta x Empresa......................................................................162

55 – AÇÃO ORDINÁRIA:
Sindicato dos Médicos do Ceará x Sindicato dos Profissionais Médicos do
Ceará..............................................................................................................165

56 – AÇÃO ORDINÁRIA:
Lojas Baia x União..........................................................................................168

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01. EMANUELE começou a trabalhar para a empresa PEDRA BRANCA


COMERCIAL LTDA. na função de vendedora externa em 02.03.08. Seu salário era
pago a base de comissões sobre as vendas realizadas numa média mensal de R$
1.200,00. Duas vezes por semana viajava para cidades do interior recebendo de seu
empregador ajudas de custo no valor de R$ 700,00 mensais. Nos outros dias da
semana executava as vendas na capital. Seu trabalho era externo às dependências
da empresa. No entanto, tanto no início do expediente, quanto no final ia até a
empresa prestar contas das vendas realizadas. Em 30.05.12 foi sumariamente
despedida e ao indagar seu empregador sobre suas verbas trabalhistas rescisórias e
indenizatórias este respondeu que ela não tinha vínculo empregatício porque era
autônoma, não tinha controle de jornada porque trabalhava externamente, logo
sem qualquer direito trabalhista ou anotação na CTPS. Como advogado de
Emanuele, promova a ação competente para a garantia de seus direitos.

Espaço do aluno

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ___ª VARA DA CIDADE-ESTADO

EMANUELE, nacionalidade..., estado civil…, profissão…, endereço completo, por


intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem perante V. Exa.
propor RECLAMAÇÃO TRABALHISTA nos termos do art. 840, § 1º CLT,
contra EMPRESA PEDRA BRANCA COMERCIAL LTDA, pessoa jurídica, inscrita no
CNPJ sob o nº…, endereço completo, pelos motivos de fato e de direito a seguir
expostos:
I – DOS FATOS
(5 LINHAS)
II – DA JUSTIÇA GRATUITA
A reclamante requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei,
conforme comprovantes em anexo, nos termos do art. 790 § 3º da CLT.

III – DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO

A reclamante tem direito ao reconhecimento do vínculo empregatício com


anotação e baixa na CTPS, pois, trabalhava habitualmente dois dias da semana no
interior e os demais na capital, com subrodinação, prestando contas todos os dias
com seu empregador tanto no início quanto no fim da jornada e onerosidade,
percebendo salário mensal de R$ 1.200,00 mais ajuda de custo, nos termos dos
arts. 13 e 29 e arts. 2º e 3º da CLT.

IV – DO PEDIDO:

EMANUELE requer o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE da presente


reclamação trabalhista, reconhecendo o vínculo empregatício e condenando a
reclamada à anotação e baixa na CTPS.

Requer, ainda, a condenação da reclamada a pagar 42 dias de aviso prévio no valor


de R$____, 30 dias de saldo de salários no valor de R$____, décimo terceiro 10/12
de 2008 no valor de R$____, integrais 2009 no valor de R$____, 2010 no valor de
R$____ e 2011 no valor de R$____ , proporcional 6/12 de 2012 no valor de R$____,
férias dobradas de 2008 +1/3 no valor de R$____, 2009 +1/3 no valor de R$____e
2010 + 1/3 no valor de R$____, férias simples 2011 + 1/3 no valor de R$____e

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proporcional de 4/12 + 1/3 de 2012 no valor de R$____, depósitos de FGTS do


período no valor de R$____e indenização de 40% sobre FGTS no valor de R$ ___.

Requer a citação/notificação da empresa reclamada para comparecer a audiência e


contestar a ação, sob revelia e pena de confissão quanto à matéria de fato; o
pagamento das parcelas incontroversas na primeira audiência, sob pena de pagá-
las acrescidas de multa de 50% sobre seu valor (art. 467 CLT); pagamento da multa
prevista no § 8º do art. 477 da CLT no valor de R$____ por não ter havido
pagamento das verbas na época própria, liberação das guias de FGTS e do seguro-
desemprego, sob pena de indenização, nos termos da súmula 389, inc. II, TST e os
benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei, nos termos do § 3º do
art. 790 da CLT.

Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios de


sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$____, nos termos
do art. 791-A da CLT.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$____.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Cidade, dia, de mês de ano.

ADVOGADO / OAB

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02. CAETANO foi inicialmente contratado em 30.09.10, por prazo determinado


de dois anos, em decorrência de aumento extraordinário de serviços, para prestar
serviços de garçom no RESTAURANTE MISTURA FINA LTDA., Anápolis-GO, tendo
sido seu contrato de trabalho rescindido antecipadamente sem justa causa em
22.06.11. Sabe-se que CAETANO recebia salário mínimo, o que constava de sua
CTPS. Por fora, recebia gorjetas que nunca repercutiram em suas verbas
trabalhistas. Descobriu, também, que não havia qualquer depósito relativo ao
FGTS. Ao ser dispensado, recebeu apenas saldo de salários e as gorjetas relativas ao
período trabalhado, sem nunca ter gozado férias ou recebido 13º salário.
Inconformado com a despedida e com o não recebimento de seus direitos,
CAETANO procura você para defendê-lo judicialmente. Promova a peça processual
adequada para a defesa dos interesses de CAETANO.

Espaço do aluno

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ___ª VARA DE ANÁPOLIS-GO

CAETANO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., endereço completo, por


intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem perante V.Exa. nos termos do
art. 840, § 1º da CLT, propor RECLAMAÇÃO TRABALHISTA contra RESTAURANTE
MISTURA FINA LTDA, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço
completo, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
I – DOS FATOS
(5 LINHAS)
II – DA JUSTIÇA GRATUITA
O reclamante requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei,
conforme comprovantes em anexo, nos termos do art. 790 § 3º da CLT.

III – DA INTEGRAÇÃO DAS GORJETAS

O reclamante tem direito que as gorjetas integrem sua remuneração com reflexos
no FGTS, 13º salario, férias e indenização do art. 479 da CLT, nos termos do art.
457, caput, da CLT.

IV – DO PEDIDO

CAETANO requer o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE da presente


reclamação trabalhista, com a integração das gorjetas à remuneração do
empregado com reflexo nas férias, décimo terceiro, FGTS, e indenização do art. 479
da CLT no valor de R$____.

Requer, ainda, a condenação da reclamada ao pagamento de férias proporcionais


9/12 + 1/3 (2010/2011) no valor de R$____, décimo terceiro salário proporcional
(3/12) ano 2010 no valor de R$____e décimo terceiro proporcional (6/12) ano 2011
no valor de R$____, depósitos de FGTS do período (2010/2011) no valor de R$____
e indenização do art. 479 da CLT correspondente à metade da remuneração
relativa aos 15 meses que ainda faltavam para terminar o contrato, no valor de
R$____.

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Requer a citação/notificação da empresa reclamada para comparecer a audiência e


contestar a ação, sob revelia e pena de confissão quanto à matéria de fato; o
pagamento das parcelas incontroversas na primeira audiência, sob pena de pagá-
las acrescidas de multa de 50% sobre seu valor, art. 467 CLT, pagamento da multa
prevista no § 8º do art. 477 da CLT no valor de R$____ , liberação das guias do FGTS
e os benefícios da justiça gratuita, uma vez que é pobre nos termos do § 3º do art.
790 da CLT.

Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários


advocatícios de sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de
R$____, nos termos do art. 791-A da CLT.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$____.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia, de mês de ano.

ADVOGADO / OAB…

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03. Saco de Plástico Ltda. rescindiu sem justa causa o contrato de trabalho de
sua empregada TEREZA, sem qualquer pré-aviso, tampouco lhe pagando as verbas
trabalhistas rescisórias e indenizatórias a que tinha direito. Sabe-se que TEREZA
teve seu contrato de trabalho iniciado em 05.03.2008 e demitida em 25.08.12, e
que só não gozou seu último período de férias, objeto de regulares queixas por
parte da trabalhadora. TEREZA trabalhava segundas, quartas e sextas-feiras das
08hs às 20hs, com duas horas de intervalo. Às terças e quintas-feiras ficava até às
22hs. Aos sábados das 08 às 12h. À época de sua dispensa, sua CTPS foi baixada
com a data de 25.08.12, recebendo apenas o saldo de salários e décimo do
período, salvo décimo terceiro e férias da rescisão. Novembro é a data-base de sua
categoria. TEREZA trabalhava dois domingos por mês sem a respectiva folga.
Devido a proximidade do período de compra de material escolar, trabalhou sem
descanso nos dias 25.12.08 e 01.01.09 e nunca recebeu nenhum adicional. Ao
dirigir-se à CEF, descobriu que os depósitos do FGTS nunca haviam sido feitos.
Como advogado(a) da empregada, elaborar a medida judicial cabível, postulando o
quanto for devido.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ª VARA DA CIDADE-ESTADO

TEREZA, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., endereço completo, por


intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem perante V. Exa., nos termos do
art. 840, §1º, da CLT, promover RECLAMAÇÃO TRABALHISTA contra SACO DE
PLÁSTICO LTDA, pessoa jurídica..., inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo,
pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS
(5 linhas)

II – DA JUSTIÇA GRATUITA
A reclamante requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei,
conforme comprovantes em anexo, nos termos do art. 790 § 3º da CLT.

III – DAS HORAS EXTRAS


A reclamante tem direito a duas horas extras com adicional de 50% as segundas,
quartas e sextas, pois trabalhava das 08hs às 12hs e das 14hs às 20hs e quatro
horas extras com adicional de 50% as terças e quintas das 08hs às 12hs e das 14hs
às 22hs, nos termos do art. 7º inc. XVI CF e art. 59, caput, CLT.

IV – DAS HORAS DO INTERVALO INTERJORNADA


A reclamante tem direito a uma hora, com adicional de 50% às quartas e sextas,
pois trabalhava às terças e quintas-feiras até às 22hs e iniciava sua jornada às
08:00hs do dia seguinte com apenas 10 horas de intervalo, nos termos do art. 66,
CLT e §4º do art. 71, CLT.

V – DA INDENIZAÇÃO ADICIONAL
A reclamante tem direito a indenização adicional OU complementar por ter sido
demitida no dia 06.10.12, portanto, nos 30 dias que antecedam a sua data-base
(novembro), nos termos do art. 9º da Lei 7.238/84, súmulas 242 e súmula 182 do
TST.

VI – DA RETIFICAÇÃO DA CTPS
A reclamante tem direito a retificação da sua CTPS para que conste como data de
saída o dia 06.10.12 em decorrência da projeção de 42 dias de aviso prévio, nos
temos da OJ 82, SDI-1, TST e § 1º art. 487, CLT.

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VII – DOS REPOUSOS SEMANAIS


A reclamante tem direito a dois domingos por mês, trabalhados e não
compensados, pagos em dobro OU com adicional de 100%, nos termos do art. 70
da CLT, súmula 146 TST, art. 7º inc. XV da CF.

VIII – DOS FERIADOS

A reclamante tem direito aos feriados de 25.12 e 01.01, trabalhados e não


compensados, pagos em dobro OU com adicional de 100%, nos termos do art. 70
da CLT, súmula 146 TST, art. 7º inc. XV da CF.

IX – DO PEDIDO
TEREZA requer o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE da presente
reclamação trabalhista condenando a reclamada no seguinte:
a) pagamento de 02 horas extras diárias prestadas às segundas, quartas e
sextas- feiras com adicional de 50% no valor de R$____e de 04 horas extras
prestadas às terças e quintas com adicional de 50% no valor de R$____;

b) o pagamento de 1 hora às quartas e sextas-feiras com adicional de 50%


sobre o valor da hora normal pelo desrespeito ao intervalo interjornada, no valor
de R$____;

c) pagamento de 42 dias de aviso prévio indenizado no valor de R$____,


férias vencidas simples de 2011 + 1/3 no valor de R$____e proporcional (7/12) de
2012 + 1/3 no valor de R$____, 13º salário proporcional de 2012 (9/12) no valor de
R$____, depósitos de FGTS no valor de R$____ e multa de 40% sobre os depósitos
de FGTS no valor de R$____, indenização adicional/complementar no valor de
R$____, dois domingos por mês mais feriados com adicional de 100% no valor de
R$____, liberação das guias FGTS, liberação das guias do seguro desemprego, pena
de indenização dos valores (súmula 389, II, TST) no valor de R$____.

d) retificação da CTPS para ser anotada como data de saída o dia 06.10.12;

Requer a citação/notificação da empresa reclamada para comparecer a audiência e


contestar a ação, sob revelia e pena de confissão quanto a matéria de fato; o
pagamento das parcelas incontroversas na primeira audiência, sob pena de pagá-
las acrescidas de multa de 50% sobre seu valor (art. 467, CLT) no valor de R$ ;
pagamento da multa prevista no § 8º do art. 477, da CLT no valor de R$____, os

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benefícios da justiça gratuita, por ser pobre na forma da lei, nos termos do § 3º do
art. 790 da CLT.

Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios de


sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$____, nos termos
do art. 791-A da CLT.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$____

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, de Dia de Mês de Ano.

ADVOGADO/OAB

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04. FÁBIO trabalhava desde agosto de 1997 para a pessoa jurídica ZETA,
exercendo a função de auxiliar administrativo, no cargo de supervisor de contas,
nível 1. Atendendo aos interesses da empresa, Fábio foi remanejado para o cargo
de encarregado de recebimento de mercadorias, com a mesma remuneração.
Nessa função, FÁBIO passou a auxiliar na carga e descarga de caminhões dos
fornecedores da ZETA. É importante ressaltar que o cargo de supervisor de contas
possui plano de carreira, para o qual o empregado sobe um nível a cada 5 anos de
tempo de serviço na função, com acréscimo de 50% do valor total da remuneração
do cargo anterior, enquanto o cargo de encarregado de recebimento de
mercadorias não possui plano de carreira. Em 8 de janeiro de 2006, FÁBIO foi
demitido sem justa causa, recebendo todos os seus direitos trabalhistas com base
na remuneração de encarregado de recebimento de mercadorias, tendo sido o
termo de rescisão de contrato de trabalho devidamente homologado no respectivo
sindicato da categoria. Considerando a situação hipotética apresentada, elabore
uma reclamação trabalhista em que FÁBIO pleiteie seu direito ao
reenquadramento funcional, informando a legislação aplicável e os direitos
advindos desse reenquadramento (relativos às verbas rescisórias e retroativos).
Observações: Não há necessidade de apresentação de cálculos nem de
especificação de valores. A ação tramitará no rito ordinário. O valor da causa será
meramente estimativo.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ª VARA DA CIDADE-


ESTADO

FÁBIO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., endereço completo, por


intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem perante V.Exa. propor a
presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, art. 840, § 1º, CLT, contra EMPRESA
ZETA, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo, pelos
motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS

(5 linhas)

II – DA JUSTIÇA GRATUITA

O reclamante requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da


lei, conforme comprovantes em anexo, nos termos do art. 790, § 3º da CLT.

III – DA NULIDADE DA ALTERAÇÃO

O reclamante tem direito ao reenquadramento na função de supervisor de


contas nível 1 porque a alteração do contrato foi nula uma vez que lhe trouxe
prejuízos uma vez que reclamante foi remanejado para a função de encarregado
de recebimento de mercadorias que não possui quadro organizado de carreira
de modo que não poderá subir de nível a cada cinco anos, nos termos do art.
468 da CLT.

IV – DO REENQUADRAMENTO E DIFERENÇAS SALARIAIS

O reclamante tem direito às diferenças salariais, pois quando de sua dispensa já


estava com mais de cinco na empresa pelo que requer o reenquadramento para
supervisor de contas nível 2 e aumento salarial de 50% com pagamento das
diferenças salarias a partir de agosto de 2002, nos termos do art. 468 da CLT.

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V – DO PEDIDO

FÁBIO requer o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE da presente


Reclamação, declarando a nulidade da alteração realizada e reconhecendo o
direito do autor ao reenquadramento funcional no cargo de supervisor de contas
nível 1 e, por já ter mais de cinco anos da função à época de sua dispensa o
reenquadramento para o nível 2 com o pagamento das diferenças salariais e
reflexos de 50% a partir de 2002 sobre saldo de salários, no valor de R$ ____,
aviso prévio, no valor de R$ ____, repouso semanal remunerado, no valor de R$
____, férias do período + 1/3, no valor de R$ ____, décimos terceiros do período,
no valor de R$ ____, depósitos de FGTS, no valor de R$ ____ e indenização de
40% sobre os depósitos de FGTS, no valor de R$_____ .

Requer a citação/notificação da empresa reclamada para comparecer a


audiência e contestar a ação, sob revelia e pena de confissão quanto a matéria
de fato; o pagamento das parcelas incontroversas na primeira audiência, sob
pena de pagá-las acrescidas de multa de 50% sobre seu valor (art. 467 CLT);
pagamento da multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT. Requer os benefícios da
justiça gratuita por ser pobre na forma da lei, nos termos do § 3º do art. 790 da
CLT.

Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios


de sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$____ , nos
termos do art. 791-A da CLT.

Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$____ .

Termos em que

Pede e espera deferimento.

Cidade, de dia de mês de ano.

ADVOGADO / OAB

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05. ANA foi admitida na empresa DELTA, no dia 2 de julho de 2009, para
exercer as funções de assistente administrativo, recebendo um salário mensal de
R$ 1.200,00. Apesar de todo o zelo profissional que ANA emprega ao desenvolver
suas funções, a proprietária da empresa DELTA, senhora MARIA, em diversas
situações acusava-a de ser incapaz, chamando-a de burra e incompetente. Tais
acusações são feitas em alta voz e na presença de outros empregados e de clientes
da empresa. Inicialmente, ANA, com receio de perder o emprego, desconsiderou as
ofensas, mas elas se intensificaram. ANA já não suporta a situação, mas não quer
simplesmente pedir demissão e ceder às pressões feitas por MARIA. ANA gozou
férias nos meses de agosto de 2010 e agosto de 2011. Como advogado(a) de ANA
defenda seus interesses.

Espaço do aluno
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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ª VARA DA CIDADE- ESTADO

ANA, nacionalidade…, estado civil…, profissão..., endereço completo, por


intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem perante V.Exa. propor
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, nos termos do art. 840, § 1º CLT, contra EMPRESA
DELTA, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº…, endereço completo, pelos
motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS

(5 LINHAS)

II – DA JUSTIÇA GRATUITA

A reclamante requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei,
conforme comprovantes em anexo, nos termos do art. 790 § 3º da CLT.

III – DA RESCISÃO INDIRETA: ASSÉDIO MORAL

A reclamante tem direito à rescisão indireta do contrato porque sofreu assédio


moral do empregador na medida em que o empregador por diversas vezes a
chamou de burra, incompetente e incapaz, apesar de todo o zelo profissional com
o que prestava seus serviços, sendo tratada com rigor excessivo e ferida em sua
honra, nos termos das alíneas “b” e “e” do art. 483 da CLT.

IV – DO ASSÉDIO MORAL: DANO E INDENIZAÇÃO

A reclamante tem direito a uma indenização por dano moral no valor de R$____,
pois apesar de todo o zelo profissional com que a mesma prestava seus serviços o
empregador a chamou, por diversas vezes, de burra, incompetente e incapaz na
frente de colegas e clientes, humilhando-a e causando-lhe constrangimentos, nos
termos dos arts. 186 e 927 do Código Civil, art. 5, incs. V e X da CF, art. 483, “b” e
“e” da CLT, arts. 223-A da CLT.

V – DO PEDIDO

ANA requer o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE a presente reclamação,


reconhecendo a despedida indireta, o assédio moral e a indenização por danos

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morais, condenando a Reclamada ao pagamento de dano morais no valor de


R$____, bem como condenação ao pagamento de aviso prévio no valor de R$____ ,
saldo de salários no valor de R$____, décimo terceiro no valor de R$____, férias +
1/3, FGTS no valor de R$____e 40% sobre os depósitos de FGTS no valor de
R$____, liberação das guias do FGTS e seguro desemprego, sob pena de
indenização (Súmula 389, inciso II, do TST) no valor de R$ .

Requer a citação/notificação da reclamada para comparecer a audiência e


contestar a ação, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato; o
pagamento das parcelas incontroversas na primeira audiência, sob pena de pagá-
las acrescidas de multa de 50% sobre seu valor (art. 467 CLT) no valor de R$____;
pagamento da multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT no valor de R$____.

Requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei, nos termos
do § 3º do art. 790 da CLT.

Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios de


sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$____, nos termos
do art. 791-A da CLT.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$____.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Cidade, dia de mês de ano.


ADVOGADO
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06. ALFA EMPREENDIMENTOS LTDA. firmou contrato com BETA SERVIÇOS


LTDA. para a prestação de serviços de processamento de dados na empresa ALFA.
NATANAEL, processador de dados, contratado de BETA, iniciou os serviços em
22.06.09, estendendo-se até 15.10.12, quando seu contrato de trabalho foi
rescindido sem justa causa nada recebendo a título de verbas rescisórias e
indenizatórias. Durante o período, NATANAEL, nunca gozou férias e nem recebeu
13º salários do período. Quando de sua saída, a empresa BETA não pagou
nenhuma verba rescisória e/ou indenizatória a NATANAEL, sob a alegativa de que
não tinha recursos. NATANAEL procurou a empresa ALFA, tomadora dos serviços, e
dela questionou sobre seus direitos. A empresa ALFA mostrou a NATANAEL o
contrato de terceirização entre as duas empresas em que a empresa ALFA fica
isenta de qualquer responsabilidade pelos créditos trabalhistas dos empregados de
BETA, documento este registrado em Cartório. Como advogado de NATANAEL, faça
a peça processual adequada para a defesa de seus direitos.

Espaço do aluno
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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ª VARA DA CIDADE- ESTADO

NATANAEL, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., endereço completo, por


intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem perante V.Exa. propor
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, com fulcro no art. 840, § 1º CLT, contra BETA
SERVIÇOS, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo, e,
subsidiariamente, contra ALFA EMPREENDIMENTOS LTDA, pessoa jurídica,
inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo, pelos motivos de fato e de
direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS
(5 linhas)

II – DA JUSTIÇA GRATUITA
O reclamante requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da
lei, conforme comprovantes em anexo, nos termos do art. 790 § 3º da CLT.

III – DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA


O reclamante tem direito de reclamar sua rescisão de ALFA, pois esta tem
responsabilidade subsidiária por ser tomadora de serviços do reclamante
Natanael numa relação de terceirização, nos termos da súmula 331, IV, TST

IV – DA NULIDADE DA CLÁUSULA DE ISENÇÃO


O reclamante tem direito de reclamar sua rescisão de ALFA uma vez que a
cláusula contratual de isenção de responsabilidade é nula, pois ALFA é tomadora
de serviços do reclamante NATANAEL numa relação de terceirização tendo
responsabilidade subsidiária pelos créditos do reclamante, nos termos do 9º da
CLT.

V – DO PEDIDO
NATANAEL requer o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE da presente
reclamação, reconhecendo a nulidade da cláusula de isenção de
responsabilidade ALFA e condenando a empresa BETA e subsidiariamente a
empresa ALFA no pagamento de 39 dias de aviso prévio no valor de R$____,
saldo de salários de 15 dias no valor de R$____, décimo terceiro de 6/12 de 2009
no valor de R$____, integrais 2010 e 2011 no valor de R$____, proporcional
11/12 de 2012, no valor de R$____ , férias dobradas de 2009 + 1/3 no valor de
R$____, 2010 + 1/3 no valor de R$____ e simples 2011 + 1/3 no valor de R$____,
e proporcionais de 5/12 + 1/3 de 2012 no valor de R$____, depósitos de FGTS do

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período, no valor de R$____ e indenização de 40% sobre os depósitos de FGTS


no valor de R$____.

Requer a citação/notificação das reclamadas para comparecerem a audiência e


contestarem a ação, sob pena de revelia e confissão quanto a matéria de fato; o
pagamento das parcelas incontroversas na primeira audiência, sob pena de
pagá- las acrescidas de multa de 50% sobre seu valor (art. 467 CLT); pagamento
da multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT no valor de R$____. Liberação das
guias de FGTS e seguro- desemprego, sob pena de indenização, nos termos da
súmula 389, II, TST no valor de R$____.

Requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei, nos
termos do § 3º do art. 790 da CLT.

Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios


de sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$ , nos
termos do art. 791-A da CLT.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$____

Termos em que,
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07. JOVINIANO, empregado da empresa GAMA SERVIÇOS LTDA., foi


contratado como avaliador de riscos ambientais pela empresa de
REFLORESTAMENTO SEMPRE VERDE, com salário de R$ 1.200,00 mensais. Walter,
empregado da empresa GAMA, também avaliador de riscos ambientais na dita
empresa de reflorestamento, percebia como salário a quantia de R$ 2.000,00. É
sabido que, os dois empregados eram terceirizados em serviços na mesma
empresa tomadora e prestavam serviços ao mesmo estabelecimento, cobrindo a
mesma área ambiental e enviavam relatórios semanais para REFLORESTAMENTO
SEMPRE VERDE LTDA. que sempre elogiava o trabalho de ambos, pelo que os dois
foram inclusive agraciados com diversos prêmios de produtividade. Joviniano, no
entanto, sentia-se preterido porque ganhava menos que Walter e por isso
procurou as empresas GAMA E SEMPRE VERDE para reclamar seus direitos, pelo
que a primeira disse que não tinha dinheiro e a segunda afirmou que nada tinha a
ver com o caso. GAMA demite JOVINIANO sem justa causa nada lhe pagando a
título de verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias. Como advogado do
sindicato da categoria de JOVINIANO, atualmente desempregado, promova a peça
cabível pleiteando o que for necessário.

Espaço do aluno

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO ª VARA DA CIDADE-ESTADO

JOVINIANO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., endereço completo, por


intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem perante V.Exa. propor
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA nos termos do art. 840, § 1º CLT contra GAMA
SERVIÇOS, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo, e,
subsidiariamente, contra SEMPRE VERDE, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o
nº..., endereço completo, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS
(5 linhas)

II – DA JUSTIÇA GRATUITA
O reclamante requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei,
conforme comprovantes em anexo, nos termos do art. 790 § 3º da CLT.

III – DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA


O reclamante tem direito de cobrar suas verbas trabalhistas da empresa Sempre
Verde, pois ela tem responsabilidade subsidiária uma vez é a tomadora de serviços
de Joviniano e Walter, em contrato de terceirização com Gama, nos termos da
súmula 331, inc. IV do TST.

IV – DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL
O reclamante tem direito às diferenças salariais (R$ 800,00) em decorrencia da
equiparação salarial Walter, pois ambos prestavam serviços para o mesmo
empregador, a empresa Gama; com a mesma perfeição técnica, uma vez que
ambos tinham a mesma produtividade e recebiam prêmios; prestavam serviços no
mesmo estabelecimento, pois cobriam a mesma área ambiental; exerciam a
mesma função, na medida em que ambos eram avaliadores de riscos ambientais,
nos termos do art. 461 e seus §§ 1º, 2º e 3º da CLT e art. 5º da CLT.

V – DO PEDIDO
JOVINIANO requer o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE da presente
reclamação, reconhecimento da equiparação salarial de Joviniano a Walter com o
pagamento, integração e reflexo das diferenças salariais no aviso prévio, décimo
terceiro do período, férias do período mais 1/3, depósitos de FGTS e indenização
de 40% sobre FGTS e saldo de salários tudo com o salário de R$ 2.000,00 OU sobre
o valor da diferença de R$ 800,00 no valor de R$____.

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

Requer a condenação subsidiária de GAMA e SEMPRE VERDE no pagamento de


aviso prévio no valor de R$____, saldo de salários no valor de R$____, décimo
terceiro do período no valor de R$____, férias do período mais 1/3 no valor de
R$____ , depósitos de FGTS no valor de R$____ e indenização de 40% sobre FGTS
no valor de R$____, tudo com o salário de R$ 2.000,00 OU sobre o valor da
diferença de R$ 800,00.

Requer ainda a citação/notificação das empresas reclamadas para comparecerem à


audiência e contestarem a ação, sob revelia e pena de confissão sob a matéria de
fato; o pagamento das parcelas incontroversas na primeira audiência, sob pena de
pagá-las acrescidas de multa de 50% sobre seu valor (art. 467 CLT); pagamento da
multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT no valor de R$____. Liberação das guias
de FGTS e seguro desemprego, pena de indenização das mesmas (súmula 389, II
TST) no valor de R$____.

Requer, por último, os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei,
nos termos do § 3º do art. 790 da CLT.

Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios de


sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$____, nos termos
do art. 791-A da CLT.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$____.

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08. PAULO MALUCO é empregado da empresa TOP SECRETS LTDA., onde


exerce a função de operador de telemarketing. Diante da proximidade das eleições
sindicais, registrou sua candidatura e em seguida foi eleito para o cargo de
dirigente do sindicato de sua categoria profissional. Ato contínuo, Paulo convocou
Assembléia Geral para incitar o sindicato patronal à elaboração de Convenção
Coletiva. Após várias rodadas de negociações, restaram frustradas as tentativas de
composição amigável. Por falta de convergência de interesses, restou
impossibilitada a instauração de instância ante a redação do § 2º do art. 114 da
CF/88, e o sindicato profissional resolveu deflagrar greve em conformidade com a
lei, pelo que as atividades daquela categoria paralisaram naquele período. Poucos
dias depois, indignado com as intransigências de seu empregador junto ao
movimento paredista, Paulo Maluco, utilizando-se de seu poder político junto ao
sindicato de sua categoria profissional e a seus colegas de trabalho, descumpriu
ordens expressas de seu empregador, fazendo entrar no pátio da empresa a Kombi
do sindicato que começou a instar os outros empregados através de autofalantes a
aderirem à greve. Ante as represálias, Paulo adentrou os sanitários munido de um
pé-de-cabra e começou a depredar as instalações. Terminada a ação, policiais
entraram no local e levaram Paulo para a delegacia com a consequente lavratura
do boletim de ocorrência. Como advogado da empresa, promova judicialmente o
quê de necessário em prol dos seus interesses.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ª VARA DA CIDADE-


ESTADO

TOP SECRETS LTDA, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço
completo, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem perante V.Exa.
propor INQUÉRITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE nos termos do
art. 853 da CLT e art. 840, §1º, CLT, contra PAULO MALUCO, nacionalidade...,
estado civil..., profissão..., endereço completo, pelos motivos de fato e de direito
a seguir expostos:

I – DOS FATOS
(5 linhas)

II – DAS FALTAS GRAVES COMETIDAS


A reclamante tem direito de rescindir o contrato do empregado por justa causa
uma vez que ele cometeu a falta grave, pois mesmo diante das ordens expressas
do empregador (insubordinação), o empregado adentrou os sanitários e
depredou o ambiente com o uso de um pé-de-cabra (mau procedimento), nos
termos do art. 482, “b”e “h”da CLT.

III – DO PEDIDO
TOP SECRETS LTDA requer o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE da
presente ação, com o reconhecimento das faltas graves (ato de insubordinação e
mau procedimento) cometidas pelo reclamado e o reconhecimento da dispensa
com justa causa do empregado.

Requer a citação/notificação do reclamado para, querendo, comparecer a


audiência e contestar a ação, sob revelia e pena de confissão quanto à matéria
de fato.

Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios


de sucumbência no valor de 15% sobre o valor da causa, no valor de R$ , nos
termos do art. 791-A da CLT.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

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09. Altair, representante dos empregados no CNPS, é acusado de cometer


falta grave por seu empregador na medida em que foi pego mal utilizando
computador da empresa para baixar fotos e filmes de sexo explícito repassando-os
a seus colegas durante o horário de expediente causando constrangimento para
alguns e acabando por tirar a atenção de outros, o que gerou grande
descontentamento em seu empregador. Como advogado deste, promova a peça
processual adequada para a defesa de seus interesses.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ª VARA DA CIDADE- ESTADO

EMPREGADOR, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo,


por intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem perante V.Exa. propor
INQUÉRITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE nos termos dos arts.
840, §1º e 853, CLT contra ALTAIR, nacionalidade, estado civil, profissão,
endereço completo, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS
(5 linhas)

II – DA FALTA GRAVE COMETIDA


O reclamante tem direito de rescindir o contrato de trabalho do empregado por
justa causa, pois cometeu a falta grave de incontinência de conduta ao enviar
fotos de sexo explicito utilizando o computador da empresa causando
constrangimento para alguns e acabou por tirar a atenção de outros, conforme
prevista na letra “b” do art. 482, CLT.

III – DO PEDIDO
EMPREGADOR requer o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE da presente
ação com o reconhecimento da falta grave cometida de incontinência de
conduta autorizando a extinção do contrato por justa causa.

Requer a citação/notificação do reclamado para comparecer a audiência e


contestar a ação, sob revelia e pena de confissão quanto à matéria de fato.

Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios


de sucumbência no valor de 15% sobre o valor da causa no valor de R$____ , nos
termos do art. 791-A da CLT.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB

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10. Lula Molusco empregado de Siri Cascudo Ltda. exerce a função operador
de máquinas. Registrou sua candidatura e em seguida foi eleito para o cargo de
dirigente do sindicato de sua categoria profissional. Tempos depois, Lula Molusco
convocou Assembleia Geral para incitar o sindicato patronal à elaboração de
Convenção Coletiva. Após várias rodadas, restaram frustradas as tentativas de
composição em negociação coletiva. Por falta de convergência de interesses, ficou
impossibilitada a instauração de instância ante a redação do § 2º do art. 114 da
CF/88, tendo o sindicato profissional resolvido fazer piquetes no passeio público
existente defronte a empresa. Lula era dos mais fervorosos ativistas, conclamando
os empregados do estabelecimento a reivindicarem melhores condições de
trabalho, para isso utilizando-se de alto-falantes estrategicamente instalados na
Kombi do sindicato. Indignado com a atitude de Lula, seu empregador, resolveu
rescindir o contrato de trabalho por justa causa porque achou que aquela atitude
era incompatível com os regulamentos internos de sua empresa. Como advogado
de Lula, defenda seus direitos.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ª VARA DA CIDADE-


ESTADO

LULA MOLUSCO, nacionalidade..., estado civil..., operador de máquinas,


endereço completo, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem
perante V.Exa. propor RECLAMAÇÃO TRABALHISTA nos termos do art. 840, § 1º,
CLT, contra SIRI CASCUDO LTDA, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº...,
endereço completo, Estado..., pelos motivos de fato e de direito a seguir
expostos:

I – DOS FATOS
(5 linhas)

II – DA JUSTIÇA GRATUITA
O reclamante requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da
lei, conforme comprovantes em anexo, nos termos do art. 790 § 3º da CLT.

III – DA INEXISTÊNCIA DE FALTA GRAVE


O reclamante tem direito a nulidade da dispensa por justa causa OU ao
reconhecimento da dispensa sem justa causa, pois não cometeu falta grave uma
vez que, como dirigente sindical, tem o direito de livremente divulgar o
movimento de greve, nos termos do art. 9º, CF, art. 6º, inc. I da Lei 7.783/89, art.
543, caput, da CLT.

IV– DA ESTABILIDADE: REINTEGRAÇÃO


O reclamante tem direito de ser reintegrado no emprego com a percepção dos
salários do afastamento por ser dirigente sindical estável e não ter cometido
falta grave e, ainda que tivesse cometido falta grave, não houve apuração
mediante inquérito judicial, PELO QUE REQUER A REINTEGRAÇÃO LIMINAR EM
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA PROVISÓRIA (URGÊNCIA), nos termos do art. 659, inc.
X da CLT e art. 300 e § 2º do CPC.

V – DA CONVERSÃO EM INDENIZAÇÃO
Caso desaconselhável a reintegração, indenizar o período estabilitário com o
pagamento de salários e demais vantagens, nos termos do art. 496 da CLT.

VI – DO PEDIDO
LULA MOLUSCO requer a concessão de liminar em antecipação de tutela (tutela
provisória) tutela de urgência para o fim de reintegrar o reclamante no emprego,

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bem como o pagamento dos salários e demais verbas vencidas e vincendas


desde o afastamento até a efetiva reintegração.

No mérito, JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE da presente reclamação


confirmando a liminar anteriormente concedida, condenando a empresa-
reclamada a reintegrar em definitivo o reclamante até o final do período
estabilitário, com o pagamento dos salários e seus reflexos no período do
afastamento.

Caso não seja possível a reintegração na forma do art. 496, CLT, requer o
pagamento da indenização substitutiva no valor de R$____ .

Requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei,


perfazendo os requisitos do § 3º do art. 790, CLT.

Requer ainda a citação/notificação da reclamada para, querendo, comparecer a


audiência sob revelia e pena de confissão quanto à matéria de fato.

Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios


de sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$____ , nos
termos do art. 791-A da CLT.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$____ .

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO OAB

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11. PAOLO BALD, conhecido profissional, foi contratado por uma empresa para
prestar serviços atendendo a clientes da alta sociedade da cidade em que morava.
Em janeiro de 2008, foi constatado que era soropositivo à moléstia grave e
incurável (HIV) sem relação com o trabalho, sendo afastado de suas funções para a
percepção de benefício previdenciário. Seu empregador foi notificado pelo INSS
sobre o motivo de seu afastamento logo após seu retorno ao trabalho. Em janeiro
de 2009, efetivamente retornou aos serviços, mas foi logo comunicado por seu
empregador que não mais seria necessário à empresa, que o dispensou, recebendo
TODAS as verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias a que tinha direito.
Insatisfeito com a atitude de seu empregador procura você, que, na qualidade de
advogado do sindicato da categoria dos maquiadores, deverá propor a peça
processual adequada para a defesa dos interesses de seu cliente. Registre-se que o
ambiente de trabalho está desfavorável ao empregado.

Espaço do aluno
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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ª VARA DA CIDADE – ESTADO

PAOLO BALD, nacionalidade..., estado civil..., maquiador, endereço completo, por


intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem perante V. Exa. propor
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA nos termos do art. 840 e § 1º, CLT, contra EMPRESA,
pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo, pelos motivos de
fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS
(5 linhas)

II – DA JUSTIÇA GRATUITA
O reclamante requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei,
conforme comprovantes em anexo, nos termos do art. 790 § 3º da CLT.

III – DA TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL DO FEITO


O reclamante tem direito à tramitação preferencial do feito por ser portador de
HIV, moléstia grave e incurável, nos termos do art. 1.048, inc. I do CPC.

IV – DA DISPENSA DISCRIMINATÓRIA
O reclamante tem direito ao reconhecimento de sua dispensa como
presumidamente discriminatória, pois o empregado é portador do vírus HIV, que é
doença que gera estigma e preconceito, nos termos do art. 1º da Lei 9.029/95 e
súmula 443 do TST.

V – DA INDENIZAÇÃO DOBRADA
O reclamante tem direito ao pagamento de uma indenização dobrada desde o
afastamento até a primeira decisão que reconhecer a discriminação, pois a
dispensa foi discriminatória e o ambiente de trabalho tornou-se desfavorável e não
quer ser reintegrado, nos termos do inciso II do art. 4º da Lei 9.029/95 e súmula 28,
TST.

VI – DO DANO E SUA INDENIZAÇÃO


O reclamante tem direito a uma indenização por dano moral no valor de R$___,
pois a dispensa do empregado foi discriminatória por ser doença grave e incurável
e que causa estigma e preconceito atentando contra a dignidade do trabalhador
que sofreu constrangimento e abalos psicológicos, nos termos dos arts. 187 e 927
do C.C., art, 1º, III da CF, art. 5º, incs. V e X da CF, art. 7º, inc. I da CF e súmula 443

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do TST.

VII – DO PEDIDO
PAOLO BALD requer a tramitação preferencial do feito e o JULGAMENTO
TOTALMENTE PROCEDENTE da presente reclamação reconhecendo a dispensa
discriminatória e o pagamento de uma indenização por dano moral no valor de
R$____.
.
Requer o pagamento dos salários dobrados desde o afastamento até a primeira
decisão judicial que reconhecer a dispensa discriminatória, no valor de R$_____ .

Requer a citação/notificação da reclamada para comparecer à audiência e


contestar a presente ação, sob revelia e pena de confissão quanto à matéria de
fato.

Requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei, nos termos
do § 3º do art. 790 da CLT.

Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios de


sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$_____, nos
termos do art. 791-A da CLT.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$_____.

Termos em que,
Pede e espera deferimento,
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

12. PAOLO BALD, conhecido profissional, foi contratado por uma empresa
para prestar serviços atendendo a clientes da alta sociedade da cidade em que
morava. Em janeiro de 2008, foi constatado que era soropositivo à moléstia grave e
incurável (HIV) sem relação com o trabalho, sendo afastado de suas funções para a
percepção de benefício previdenciário. Seu empregador foi notificado pelo INSS
sobre o motivo de seu afastamento logo após seu retorno ao trabalho. Em janeiro
de 2009, efetivamente retornou aos serviços, mas foi logo comunicado por seu
empregador que não mais seria necessário à empresa, que o dispensou, recebendo
TODAS as verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias a que tinha direito.
Insatisfeito com a atitude de seu empregador procura você, que, na qualidade de
advogado do sindicato da categoria dos maquiadores, deverá propor a peça
processual adequada para a defesa dos interesses de seu cliente.

Espaço do aluno
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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ª VARA DA CIDADE- ESTADO

PAOLO BALD, nacionalidade..., estado civil..., maquiador, endereço completo, por


intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem perante V. Exa. propor
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA nos termos do art. 840 e § 1º, CLT, contra EMPRESA,
pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo, pelos motivos de
fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS
(5 linhas)

II – DA JUSTIÇA GRATUITA
O reclamante requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei,
conforme comprovantes em anexo, nos termos do art. 790 § 3º da CLT.

III – DA TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL DO FEITO


O reclamante tem direito à tramitação preferencial do feito por ser portador de
HIV, moléstia grave e incurável e nos termos do art. 1048, I, CPC.

IV – DA DISPENSA DISCRIMINATÓRIA
O reclamante tem direito ao reconhecimento de sua dispensa como
presumidamente discriminatória, pois o empregado é portador do vírus HIV, que é
doença que gera estigma e preconceito, nos termos do art. 1º da Lei 9.029/95 e
súmula 443 do TST.

V – DA REINTEGRAÇÃO
O reclamante tem direito de ser reintegrado ao emprego com pagamento de
indenização relativa ao período de afastamento, pois a dispensa foi discriminatória
por ser o trabalhador portador de vírus do HIV que é doença que gera estigma e
preconceito, PELO QUE REQUER SUA REINTEGRAÇÃO LIMINAR EM ANTECIPAÇÃO
DE TUTELA DE PROVISÓRIA (URGÊNCIA), nos termos do art. 1º da Lei 9.029/95,
súmula 443 do TST, art. 659, inc. X da CLT e art. 300 e § 2º do CPC.

VI – DO DANO E SUA INDENIZAÇÃO


O reclamante tem direito a uma indenização por dano moral no valor de R$_____,
pois a dispensa do empregado foi discriminatória, por ser portador do vírus HIV
que é doença grave e incurável e que causa estigma e preconceito atentando
contra a dignidade do trabalhador que sofreu constrangimento e abalos

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psicológicos, nos termos dos arts. 187 e 927 do C.C., art, 1º, III da CF, art. 5º, incs. V
e X da CF, art. 7º, inc. I da CF e súmula 443 do TST.

VII – DO PEDIDO
PAOLO BALD requer a tramitação preferencial do feito e a concessão liminar em
antecipação de tutela (tutela de urgência) para a reintegração do reclamante no
emprego, bem como o pagamento dos salários e demais verbas vencidas e
vincendas desde o afastamento até a efetiva reintegração, no valor de R$____.

No mérito, o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE da presente reclamação


reconhecendo a dispensa discriminatória e confirmando a liminar anteriormente
concedida, condenando a empresa-reclamada a reintegrar em definitivo o
reclamante com o pagamento dos salários e demais verbas vencidas e vincendas
desde o afastamento até a efetiva reintegração no valor de R$ . Requer o
pagamento de uma indenização por dano moral no valor de R$_ _ _ .

Requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei, nos termos
do § 3º do art. 790 da CLT.

Requer ainda a condenação do reclamando ao pagamento de honorários


advocatícios de sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de
R$_ _ _ , nos termos do art. 791-A da CLT.

Requer a citação/notificação da reclamada para comparecer a audiência e


contestar a presente ação, sob revelia e pena de confissão quanto à matéria de
fato. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$ .

Termos em que,
Pede e espera deferimento,
Cidade, dia de mês de ano.
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13. Determinado empregado foi admitido aos serviços de uma empresa em


22.06.06, percebendo mensalmente a quantia de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos
reais) a título de salários. Devido à crise econômico-financeira pela qual tem
passado a empresa, esta por diversas vezes tentou negociar redução de salários
com o sindicato da categoria profissional (art. 7º, inc. VI, CF/88), mas sem qualquer
êxito. Não tendo alternativa, em 08.10.12 resolveu extinguir o estabelecimento no
qual trabalhava o empregado em questão. É sabido que a categoria a que pertence
o empregado é bastante forte, prevendo sua Convenção Coletiva melhores
condições tais como o dobro do aviso prévio mínimo previsto em lei. Dada a
extinção do estabelecimento, os empregados, inclusive o da presente questão, com
os ânimos exaltados e sob orientação do sindicato, recusaram-se a receber as
verbas rescisórias e indenizatórias, apesar de regularmente convocados para tanto.
É sabido que o empregado não gozou seu último período completo de férias e que
sua data-base é no mês de janeiro. Como advogado da empresa, promova a peça
processual adequada para a defesa de seus interesses evitando a mora. Leve em
consideração para o ajuizamento da ação, o 10º dia após a notificação da demissão
que será necessariamente dia útil.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ª VARA DA CIDADE – ESTADO.

CONSIGNANTE, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo, por
intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem perante V.Exa. propor AÇÃO DE
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO nos termos dos arts. 539 e seguintes do CPC contra
CONSIGNADO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., endereço completo, pelos
motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS
(5 linhas)

II – DO PEDIDO
CONSIGNANTE requer o depósito de 78 dias de aviso prévio no valor de R$ , 08
dias de saldo de salário no valor de R$____ , férias simples + 1/3 ano 2011 no valor de
R$_____e férias proporcionais 6/12 + 1/3 ano 2012 no valor de R$_____, FGTS da
rescisão no valor de R$ , 13º salário integral de 2012, no valor de R$_____,
indenização de 40% sobre FGTS no valor de R$_____, indenização adicional no valor
de R$_____. Requer ainda o depósito das guias de seguro-desemprego e guias de
levantamento dos depósitos de FGTS, bem como o JULGAMENTO TOTALMENTE
PROCEDENTE da presente ação de modo a dar quitação ao termo de rescisão
trabalhista em anexo, com a extinção da obrigação do empregador.

Requer a notificação do consignado para que levante os depósitos ou apresente sua


resposta até a primeira audiência, sob revelia e pena de confissão quanto à matéria de
fato.

Requer a condenação do consignado ao pagamento de honorários advocatícios de


sucumbência no valor de 15% sobre o valor da causa (ou condenação), no valor de
R$_____, nos termos do art. 791-A da CLT.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$___.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB

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14. JOSÉ, funcionário da EMPRESA LV LTDA., admitido em 11/5/2008,


ocupava o cargo de recepcionista, percebendo salário fixo mensal. Em 06/6/2009,
JOSÉ afastou-se do trabalho mediante a concessão de benefício previdenciário de
auxílio-doença. Cessado o benefício em 20/7/2009 e passados dez dias sem que
José tivesse retornado ao trabalho, a empresa convocou-o por meio de notificação,
recebida por JOSÉ mediante aviso de recebimento. JOSÉ não atendeu à notificação
e, completados trinta dias de falta, a EMPRESA LV LTDA. expediu edital de
convocação, publicado em jornal de grande circulação, mas, ainda assim, JOSÉ não
retornou ao trabalho. Preocupada com a rescisão do contrato de trabalho, com a
baixa da CTPS, com o pagamento das parcelas decorrentes e para não incorrer em
mora, a empresa procurou profissional da advocacia. Considerando a situação
hipotética acima apresentada, na qualidade de advogado(a) da EMPRESA LV LTDA.,
elabore a peça processual adequada a satisfazer-lhe judicialmente o interesse.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA ª VARA DO TRABALHO DE CIDADE – ESTADO

EMPRESA LV LTDA., pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço


completo, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem perante V.Exa.
propor AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO nos termos dos arts. 539 e
seguintes do CPC contra JOSÉ, nacionalidade..., estado civil..., profissão...,
endereço completo, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS
(5 linhas)

II – DO ABANDONO DE EMPREGO
O consignante tem direito de rescindir o contrato do empregado por justa causa,
pois o mesmo cometeu falta grave de abandono de empregado por não retornar
ao trabalho depois de mais de 30 dias da cessação do benefício previdenciário,
apesar de convocado por duas vezes, nos termos da súmula 32, TST e art. 482,
“i”, CLT.

III – DO PEDIDO
CONSIGNANTE requer o depósito da quantia relativa às férias vencidas de
2008/2009 + 1/3 no valor de R$____ e saldo de salários de 06 dias no valor de R$
___, bem como o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE da presente ação
de modo a dar quitação ao termo de rescisão trabalhista com justa causa em
anexo, com a extinção da obrigação do empregador.

Requer a citação/notificação do consignado para que levante os depósitos ou


apresente sua resposta até a primeira audiência, sob revelia e pena de confissão
quanto a matéria de fato.

Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios


de sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$ , nos
termos do art. 791-A da CLT.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$______ .

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Pede e espera deferimento.

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15. Após várias rodadas de negociações, o SINDICATO DAS DOIDINHAS DOS


ESTADOS DO CEARÁ E PERNAMBUCO celebrou convenção coletiva de trabalho
com a CONFEDERAÇÃO DOS PLAYBOYS em que ficou ajustado que o pagamento
das horas extraordinárias das trabalhadoras integrantes da categoria das doidinhas
seria remunerado em percentual de 100% sobre o valor da hora normal. Após a
cessação do movimento paredista, as trabalhadoras voltaram ao trabalho e a
EMPRESA MALUQUETE LTDA., com sede em Fortaleza-CE, descumprindo a
garantia prevista em CCT, remunerou as horas extraordinárias com adicional de
50% sobre o valor da hora normal como determina o art. 7º, inc. XVI da CF. Como
advogado do SINDICATO DAS DOIDINHAS DOS ESTADOS DO CEARÁ E
PERNAMBUCO promova ação necessária para defesa dos interesses dos
integrantes de referida categoria profissional.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ª VARA DE FORTALEZA-CE


SINDICATO DAS DOIDINHAS DOS ESTADOS DO CEARÁ E PERNAMBUCO, pessoa
jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo, atuando na qualidade de
substituto processual (art. 8º, inc. III da CF/88), por intermédio de seu advogado
abaixo assinado, nos termos dos arts. 840, §1° e 872 e § único, ambos da CLT,
propor AÇÃO DE CUMPRIMENTO em desfavor da EMPRESA MALUQUETE LTDA.,
pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo, pelos motivos de
fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS

(5 LINHAS)

II – DO PAGAMENTO DAS HORAS EXTRAS COM ADICIONAL DE 100%

O reclamante tem direito de exigir o cumprimento da cláusula de Convenção


Coletiva de Trabalho descumprida para que a Empresa Maluquete pague as horas
extras com adicional de 100% OU pague as diferenças de 50% das horas extras, nos
termos do art. 872 e seu parágrafo único da CLT.

III – DO PEDIDO

SINDICATO DAS DOIDINHAS DOS ESTADOS DO CEARÁ E PERNAMBUCO requer


o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE da presente ação, determinando
V.Exa. que a EMPRESA MALUQUETE LTDA. cumpra a norma estabelecida em
convenção coletiva de trabalho condenando-a a cumprir a convenção coletiva e
pagar as horas extras com adicional de 100% OU a diferença de 50% das horas
extras sobre o valor da hora normal de trabalho no valor de R$_____.

Requer ainda a citação/notificação da empresa reclamada para, querendo,


comparecer a audiência, sob revelia e pena de confissão quanto a matéria de fato;
o pagamento das parcelas incontroversas na primeira audiência sob pena de pagá-
las acrescidas de multa de 50% sobre seu valor (art. 467 CLT).

Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios de


sucumbência no valor de 15% sobre o valor da condenação no valor de R$____.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

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Dá-se à causa o valor de R$___.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO/OAB

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16. Deflagrada greve pelo SINDICATO DAS PIRIGUETES do Estado do Ceará,


referido sindicato foi às ruas reivindicar melhores condições de trabalho. Diante
das intransigências do sindicato da categoria econômica, o sindicato profissional
deu início ao grito de guerra do movimento paredista determinando a invasão da
Empresa SHORTINHOS BITCH LTDA. a fim de forçar o sindicato dos patrões a
aceitar a reivindicação dos trabalhadores, bem como forçar as trabalhadoras que
ainda não aderiram a greve fazê-lo. A invasão e a ocupação se deram com a
escalada dos muros da empresa e a abertura dos portões e a tomada da posse da
empresa no dia seguinte ao início da greve. Indignado com a ocupação do
estabelecimento e com a atitude desvairada do SINDICATO DAS PIRIGUETES, a
empresa SORTINHOS BITCH procura você que na qualidade de advogado deverá
propor a medida cabível.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ___ª VARA DO TRABALHO DA


CIDADE DE ________ - ESTADO DO CEARÁ
SHORTINHOS BITCH LTDA., pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço
completo, vem, por seu advogado, propor AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE
COM PEDIDO LIMINAR nos termos dos arts. 319 e 560 do CPC, em desfavor de
SINDICATO DAS PIRIGUETES DO ESTADO DO CEARÁ, pessoa jurídica, inscrita no
CNPJ sob o nº..., endereço completo, pelos motivos de fato e de direito a seguir
expostos:
I – DOS FATOS
(5 LINHAS)
II – DO ESBULHO
Os trabalhadores, ao se instalarem nas dependências da empresa impedem o
acesso de trabalhadores que não querem aderir ao movimento, bem como o
acesso de clientes, não empregando meios pacíficos para a deflagração da greve,
pelo que requer a expedição de mandado liminar de reintegração de posse do
autor no imóvel, nos termos dos arts. 561 e 562, CPC.
III – DO PEDIDO
Ante o exposto, o autor requer a concessão de medida liminar de reintegração na
posse no imóvel com a expedição de mandado reintegratório, pena de multa diária
de R$ ____, reversível em favor do autor.
No mérito, JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE a presente ação,
confirmando a liminar requerida, determinando que o réu desocupe
imediatamente o imóvel, condenando o mesmo ao pagamento de honorários
sucumbenciais.
Requer ainda a citação/notificação da ré para, querendo, contestar a presente ação
sob as penas da lei.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.
Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$ ____, nos termos
do art. 791-A da CLT.
Dá-se à causa o valor de R$ ____.
Termos em que,

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Pede e espera deferimento.


Cidade, dia, de mês de ano.
ADVOGADO
OAB

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17. Deflagrada greve no SINDICATO DAS PIRIGUETES do Estado do Ceará,


referido sindicato foi às ruas reivindicar melhores condições de trabalho. Diante
das intransigências do sindicato da categoria econômica, no dia seguinte ao início
da greve, o sindicato deu início ao grito de guerra do movimento paredista
determinando o acampamento dos grevistas bem em frente ao estabelecimento
comercial de SHORTINHOS BITCH LTDA., um dos maiores empregadores da região,
dia após dia os grevistas tentam invadir o local com a escalada dos muros da
empresa e a derrubada dos portões, mas sem qualquer sucesso, estando a posse
ainda em mãos da empresa, tudo com o fim de forçar o sindicato dos patrões a
aceitar a reivindicação dos trabalhadores, bem como forçar as trabalhadoras que
ainda não aderiram a greve fazê-lo. Indignado com as tentativas e com a atitude
desvairada do SINDICATO DAS PIRIGUETES, SHORTINHOS BITCH LTDA. procura
você que na qualidade de advogado deverá propor a medida cabível.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ___ª VARA DO TRABALHO DA


CIDADE DE ______ ESTADO DO CEARÁ

SHORTINHOS BITCH LTDA., pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço
completo, por intermédio de seu advogado, vem, perante V. Exa. propor AÇÃO DE
MANUTENÇÃO DE POSSE nos termos dos arts. 319 e 560 do CPC, em desfavor de
SINDICATO DAS PIRIGUETES DO ESTADO DO CEARÁ, pessoa jurídica, inscrita no
CNPJ sob o nº..., endereço completo, pelos motivos de fato e de direito a seguir
expostos:
I – DOS FATOS
(5 LINHAS)
II – DA TURBAÇÃO
Apesar de ainda estar na posse, devido à turbação o autor tem receio de perdê-la
com a consequente instalação dos grevistas nas dependências da empresa, o que
impediria o acesso dos trabalhadores, bem como de clientes, de modo que os
grevistas não estão empregando meios pacíficos para divulgação da greve, pelo
querequer a expedição de mandado liminar de manutenção de posse, nos termos
dos arts. 2º e 6º inc. I da Lei 7.783/89 e art. 561, CPC.
III – DO PEDIDO
Ante o exposto, o autor requer a concessão de medida liminar de manutenção de
posse no imóvel com a expedição de mandado, pena de multa diária de R$ ____,
reversível em favor do autor, nos termos do art. 567, CPC.
No mérito, JULGAR PROCEDENTE a presente ação, confirmando a liminar
requerida, determinando que o réu cesse a turbação, condenando o mesmo ao
pagamento de honorários sucumbenciais.
Requer ainda a citação/notificação da ré para, querendo, contestar a presente ação
sob as penas da lei.
Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$ ___, nos termos
do art. 791-A da CLT.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.
Dá-se à causa o valor de R$ ____.

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Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia, de mês de ano.

ADVOGADO
OAB

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18. Deflagrada greve no SINDICATO DAS PIRIGUETES do Estado do Ceará, a


dirigente do referido sindicato conclamou suas colegas de trabalho a reivindicarem
melhores condições de trabalho. Diante das intransigências do sindicato da
categoria econômica, o sindicato profissional deu início ao grito de guerra do
movimento paredista e no dia seguinte determinou o acampamento dos grevistas
bem em frente ao estabelecimento comercial de SHORTINHOS BITCH LTDA., um
dos maiores empregadores da região, dia após dia os grevistas ameaçam invadir o
local com a escalada dos muros e derrubada dos portões como forma de forçar o
sindicato dos patrões a aceitar a reivindicação dos trabalhadores, bem como forçar
as trabalhadoras que ainda não aderiram a greve fazê-lo. Indignado com as
constantes ameaças desvairadas de invasão, SHORTINHOS BITCH LTDA. procura
você que na qualidade de advogado deverá propor a medida cabível.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ___ª VARA DO TRABALHO DA


CIDADE DE _____ ESTADO DO CEARÁ

SHORTINHOS BITCH LTDA., pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço
completo, por intermédio de seu advogado, vem, perante V. Exa. propor
INTERDITO PROIBITÓRIO, nos termos dos arts. 319 e 567 do CPC, em desfavor de
SINDICATO DAS PIRIGUETES DO ESTADO DO CEARÁ, pessoa jurídica, inscrita no
CNPJ sob o nº..., endereço completo, pelos motivos de fato e de direito a seguir
expostos:
I – DOS FATOS
(5 LINHAS)
II – DA AMEAÇA DE TURBAÇÃO E ESBULHO
É que desde o dia seguinte ao início da greve, os trabalhadores ameaçam escalar
muros e derrubar portões da empresa para a invasão do estabelecimento. No
entanto, caso isso aconteça, os grevistas se instalarão nas dependências da
empresa impedirão o acesso de trabalhadores que não querem aderir ao
movimento, bem como o acesso de clientes, de modo que os trabalhadores não
estão empregando meios pacíficos para divulgar a greve, pelo que requer a
expedição de mandado liminar de interdito, pena de multa diária de R$ _____,
reversível em favor do autor, nos termos dos arts. 567 do CPC, nos termos dos arts.
2º e 6º inc. I da Lei 7.783/89.
III – DO PEDIDO
Ante o exposto, o autor requer a concessão liminar de mandado proibitório a fim
de que o réu se abstenha de praticar qualquer ato ou ameaça no sentido de turbar
ou esbulhar a posse do autor, pena de multa diária de R$ ____, reversível em favor
do autor.
No mérito, JULGAR PROCEDENTE a presente ação, confirmando a liminar
requerida, determinando que o réu se abstenha definitivamente de praticar
qualquer ato ou ameaça no sentido de turbar ou esbulhar a posse do autor,
condenando o mesmo ao pagamento de honorários sucumbenciais.
Requer, ainda, a citação/notificação da ré para, querendo, contestar a presente
ação sob as penas da lei.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

Reque a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios de


sucumbência no valor de 15% sobre a condenação, no valor de R$ ____, nos
termos do art. 791-A da CLT.
Dá –se à causa o valor de R$ ____.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia, de mês de ano.
ADVOGADO
OAB

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19. João, domiciliado em Anápolis-GO, foi contratado pela empresa Delta


Serviços Ltda., sediada na Cidade de Juazeiro do Norte-CE, para prestar serviços na
cidade de Palmas-TO na função de gari com salário mensal de R$ 500,00. Após a
alegação de cometimento de suposta falta grave, João foi dispensado sem justa
causa, recebendo suas verbas rescisórias e indenizatórias de conformidade com a
lei. Quase dois anos após a rescisão do contrato, a empresa Delta Serviços Ltda. é
surpreendida com reclamação trabalhista oriunda da 1ª Vara do Trabalho de
Anápolis-GO. Redija a peça processual competente para evitar a prorrogação de
competência.

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 1ª VARA DO TRABALHO DE ANÁPOLIS – GO

Processo nº:
DELTA SERVIÇOS LTDA, já qualificado nos autos, por intermédio de seu advogado
abaixo assinado, vem perante V.Exa. propor EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA
RELATIVA nos termos dos arts. 799 e 800 da CLT em desfavor do JUÍZO DA 1ª
VARA DO TRABALHO DE ANÁPOLIS – GO tendo como interessado JOÃO, já
qualificado nos autos, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DA INCOMPETÊNCIA
A 1ª Vara do Trabalho de Anapolis-GO é incompetente para processar e julgar a
reclamação, sendo competente uma das Varas do Trabalho de Palmas-TO por ser
o local da prestação de serviços, nos termos do art. 651, caput, da CLT.

II – CONCLUSÃO
DELTA SERVIÇOS LTDA requer o acolhimento da presente exceção de
incompetência relativa, com a declaração da incompetência da 1ª Vara do
Trabalho de Anápolis-GO e a declaração da competência de uma das Varas do
Trabalho de Palmas-TO, para onde devem ser remetidos os autos da reclamação
trabalhista.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.


Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB

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20. Em 02.01.2005, José da Silva Sauro de passagem por Belo Horizonte –


Minas Gerais foi ali contratado pela empresa de teatro Tragédia Grega, sediada em
Mossoró-RN, para prestar serviços em Porto Alegre – Rio Grande do Sul. Não sendo
mais seus serviços necessários, a empresa dispensou José em 04.04.2006, quando
este trabalhava em Fortaleza – Ceará. Atualmente, o reclamante mantém suas
atividades em Parnaíba-PI onde pretende ficar por pelo menos dois anos dada suas
atividades terem tornado-se populares no meio, local escolhido para a propositura
da reclamação trabalhista. Como advogado da empresa, promova a peça
processual adequada aos interesses jurisdicionais da empresa.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA ª VARA DO TRABALHO DE PARNAÍBA – PI


PROCESSO nº

TRAGÉDIA GREGA LTDA, já qualificada nos autos, por intermédio de seu


advogado abaixo assinado, vem perante V.Exa. propor EXCEÇÃO DE
INCOMPETÊNCIA RELATIVA nos termos dos arts. 799 e 800 da CLT em desfavor
de JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DE PARNAÍBA – PI tendo como interessado
JOSÉ DA SILVA SAURO, já qualificado nos autos, pelos motivos de fato e de direito
a seguir expostos:
I – DA INCOMPETÊNCIA
A Vara do Trabalho de Parnaiba-PI é incomepetente para processar e julgar a
reclamação, sendo uma das Varas do trabalho de Belo Horizonte-MG ou
Fortaleza-CE ou PortoAlegre-RS porque o empregador realizou atividades
circenses fora do local do contrato e por terem sido locais de prestação de
serviços, nos termos do art. 651, § 3º da CLT.

II – CONCLUSÃO
TRAGÉDIA GREGA LTDA requer o acolhimento da presente exceção de
incompetência relativa, com a declaração da incompetência da Vara do Trabalho
de Parnaíba-PI e a declaração da competência de uma das Varas do Trabalho de
Belo Horizonte-MG ou Porto Alegre-RS ou Fortaleza-CE, a escolha do empregado,
para onde devem ser remetidos os autos da reclamação trabalhista.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB

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21. ALBINO, engenheiro mecânico, ingressou com reclamação trabalhista


contra CERVEJARIAS MALTUS S.A.. pleiteando pagamento de suas verbas
rescisórias que ainda não foram quitadas. A reclamação foi distribuída a Juiz de
Vara que, por coincidência, é pai da atual namorada do reclamante. Como
advogado(a), elabore a medida processual cabível para a defesa dos interesses da
reclamada.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA ______ª VARA DO TRABALHO DE CIDADE –


ESTADO

Processo nº:
CERVEJARIA MALTUS S.A.., já qualificado nos autos, por intermédio de seu
advogado abaixo assinado, vem perante V.Exa. propor EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO
nos termos dos arts. 799, 801 e 802, CLT em desfavor do JUIZ DA VARA DO
TRABALHO tendo como interessado ALBINO, já qualificado nos autos, pelos
motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DA SUSPEIÇÃO
O Juiz do processo é suspeito por amizade íntima com o reclamante, uma vez que o
Juiz é pai de sua atual namorada, o que compromete a imparcialidade do
magistrado e, consequentemente, do julgado, nos termos dos arts. 799 e 801 letra
“b”, ambos da CLT.

II – DO PEDIDO
CERVEJARIA MALTUS S/A. requer o acolhimento da presente exceção de
suspeição, devendo V.Exa declarar-se suspeito com a convocação do juiz suplente
para processar e julgar a reclamação trabalhista proposta.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB

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22. IVANHOÉ foi contratado pela fábrica de cotonetes UREIASSECA LTDA.,


sediada na Cidade de Poços de Caldas-MG. Ivanhoé, vendedor, representava
referida empresa em todo o Estado de Minas Gerais, tendo por base comercial a
agência situada no Município de Confins-MG, local em que prestava contas e se
munia de todo o material propagandístico necessário para a realização de suas
atividades. Sabe-se que Ivanhoé foi demitido por justa causa e que se recusou a
receber suas verbas trabalhistas rescisórias, voltando descontente para Varginha,
sua cidade natal distante a apenas alguns quilômetros de Confins. A fim de evitar a
mora, a empresa ingressou com Ação de Consignação em Pagamento na 2ª Vara do
Trabalho de Poços de Caldas. Como advogado de Ivanhoé redija a peça adequada a
defesa de seus interesses territoriais.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 2ª VARA DO TRABALHO DE POÇOS DE CALDAS


/ MG

PROCESSO Nº
IVANHOÉ, já qualificado nos autos, por intermédio de seu advogado abaixo
assinado, nos termos dos arts. 799 e 800 da CLT, vem opor EXCEÇÃO DE
INCOMPETÊNCIA RELATIVA em desfavor do JUÍZO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE
POÇOS DE CALDAS / MG, tendo como interessado UREIASSECA LTDA, já
qualificado nos autos, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DA INCOMPETÊNCIA
A Vara do Trabalho de Poços de Caldas-MG é incompetente para processar e julgar
a ação de consignação em pagamento, sendo competente a Vara do Trabalho de
Confins-MG, por ser a localidade da agência a que o empregado era subordinado,
pois lá prestava contas, nos termos do § 1º do art. 651 da CLT.

II – CONCLUSÃO
IVANHOÉ requer o acolhimento da presente exceção de incompetência relativa,
com a declaração da incompetência da Vara do Trabalho de Poços de Caldas-MG e
a declaração da competência da Vara do Trabalho de Confins-MG, para onde
devem ser remetidos os autos da ação de consignação em pagamento.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO OAB

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23. José Bonifácio foi contratado pela empresa FIAT LUX Ltda. como
vendedor. Em sua CTPS constava sua condição de externo e atividade incompatível
com fixação de horário. Naquele ano, registrou-se candidato e ato contínuo foi
eleito dirigente sindical de sua categoria, permanecendo no cargo até a extinção de
seu mandato, período em que foi o “cabeça” da deflagração de várias greves do
sindicato de sua categoria profissional, chegando, inclusive, por vezes, a enfrentar
seu empregador em negociações coletivas. No ano seguinte, registrou-se
novamente para o cargo de dirigente sindical. No entanto, o sindicato de sua
categoria não informou ao empregador acerca do respectivo registro. Ainda sem
qualquer comunicação sobre o registro, foi dispensado por justa causa por ter
cometido ato de improbidade (batimento de cartão de ponto por outro
empregado), fato devidamente comprovado mediante sindicância interna. Sabe-se
que o empregado gozou todas as suas férias. Inconformado com a atitude da
empresa, ingressou com Reclamação Trabalhista distribuída para a 54ª Vara do
Trabalho de Olinda-PE requerendo sua reintegração no emprego, bem como a
nulidade de sua dispensa posto que, alegadamente estável, somente poderia ser
dispensado caso cometesse falta grave devidamente apurada através de inquérito
judicial. Requereu ainda o pagamento das horas extraordinárias por trabalhar além
da oitava hora diária, pois visitava o primeiro cliente às 09:00 da manhã e o último
às 21:00. Como pedido alternativo, requereu o pagamento da indenização relativa
ao período estabilitário bem como todas as parcelas devidas pela rescisão sem
justa causa. Como advogado da empresa, defenda seus direitos em peça processual
adequada.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA 54ª VARA DE OLINDA –


PERNAMBUCO

Processo nº
FIAT LUX, já qualificada nos autos, por intermédio de seu advogado abaixo
assinado, vem perante V.Exa. apresentar CONTESTAÇÃO nos termos do art. 847,
CLT a Reclamação Trabalhista contra si proposta por JOSÉ BONIFÁCIO, já
qualificado nos autos, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DA INEXISTÊNCIA DE ESTABILIDADE
O reclamante não tem direito de ser reintegrado porque não tem estabilidade, pois
não houve comunicação pelo sindicato ao empregador dentro de 24 horas do
registro da candidatura do empregado ao cargo de dirigente sindical e quando
houve a rescisão do contrato, ainda não havia sido feita qualquer comunicação, nos
termos do § 5º do art. 543, CLT e súmula 369 inc. I TST.

II – DA DISPENSA POR JUSTA CAUSA


O reclamante foi dispensado por justa causa porque cometeu falta grave (ato de
improbidade) ao bater o cartão de ponto por outro empregado, fato apurado em
sindicância interna, nos termos do art. 482, a, CLT.

III – DA INEXISTÊNCIA DE HORAS EXTRAS


O reclamante não tem direito às horas extras pois exerce a função de vendedor
externo sem qualquer controle ou fixação de jornada, inclusive com a anotação da
condição de externo na CTPS, nos termos do art. 62, caput e inciso I da CLT.

IV – CONCLUSÃO
FIAT LUX requer o JULGAMENTO IMPROCEDENTE da Reclamação Trabalhista
reconhecendo a inexistência de estabilidade e, consequentemente, qualquer
direito à reintegração, inexistência de horas extras, inexistência do direito às verbas
indenizatórias e rescisórias, reconhecimento da dispensa por justa causa.

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

Requer a condenação do reclamante ao pagamento de honorários advocatícios de


sucumbência no valor de 15% sobre o valor da causa, R$ ____, nos termos do art.
791-A da CLT.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

24. Em 22.04.06, PEDRO ingressou com reclamação trabalhista contra a


empresa ALFA EMPREENDIMENTOS e subsidiariamente contra DELTA
CONSTRUÇÕES e AGENOR. Alega em sua peça vestibular que prestou serviços para
Alfa na qualidade de servente de pedreiro para a construção de uma clínica médica
através de contrato por prazo determinado de dois anos, com início em 02.04.02 e
término antecipado, sem justa causa, em 02.02.04. É sabido que Agenor,
proprietário da clínica, firmou contrato de empreitada com Delta e que esta
subempreitou os serviços para Alfa e que no ato da rescisão foram pagas as férias
proporcionais, indenização do art. 479 da CLT e que trabalhou dentro do modulo
semanal normal. Ao final da reclamação, requereu o pagamento de 2 horas extras
por dia, aviso prévio, férias dobradas, indenização de 40% sobre os depósitos de
FGTS e honorários advocatícios de 20%. Como advogado de AGENOR, elabore a
peça processual competente para a defesa de seus interesses.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA ____ª VARA DO TRABALHO DA CIDADE –


ESTADO

Processo nº
AGENOR, já qualificado nos autos, vem perante V. Exa. por intermédio de seu
advogado abaixo assinado, nos termos do art. 847 da CLT,
apresentar CONTESTAÇÃO à Reclamação Trabalhista contra si proposta por PEDRO,
á qualificado nos autos, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – PRELIMINAR: ILEGITIMIDADE DA PARTE


O reclamado é parte ilegítima uma vez que é dono da obra, sem responsabilidade
pelos créditos trabalhistas do reclamante, pelo que requer a extinção do feito sem
julgamento de mérito, nos termos do art. 337, inc. XI do CPC e inc. VI do art. 485,
CPC, OJ n. 191, SDI-1, TST, art. 455, CLT.

II – PRELIMINAR: DA INÉPCIA DO PEDIDO DE HORAS EXTRAS


O pedido de horas extras é inepto porque não tem causa de pedir pois não houve a
informação do horário de entrada e de saída PELO QUE REQUER A EXTINÇÃO DO
PEDIDO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, nos termos do art. 330, inc. I, §1º e inc. I
do CPC, art. 337, inc. IV do CPC e art. 485, inciso I CPC.

III – PREJUDICIAL DE MÉRITO: PRESCRIÇÃO BIENAL


O direito do reclamante foi atingido pela prescrição bienal, uma vez que o contrato
foi extinto em 02.02.04 e a reclamação proposta em 22.04.06, portanto mais de 2
anos após a extinção do contrato, PELO QUE REQUER A EXTINÇÃO DO FEITO COM
SOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art. 7º, inc. XXIX da CF, art. 487, II, CPC, art.
11, CLT.

IV – DA INEXISTÊNCIA DE AVISO PRÉVIO


O reclamante não tem direito ao recebimento do aviso prévio porque seu contrato
é por prazo determinado, nos termos do art. 487, caput, da CLT.

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V – DA INEXISTÊNCIA DE FÉRIAS DOBRADAS


O reclamante não tem direito ao pagamento de férias dobradas por não ter
acabado o período concessivo, pois o contrato de trabalho por prazo determinado
teve início em 02.04.02 e término antecipado em 02.02.04, nos termos do art. 134
e § único do art. 146, ambos da CLT.

VI – DA INVIABILIDADE DA MULTA SOBRE O FGTS


O reclamante não tem direito à indenização de 40% sobre FGTS porque seu
contrato é por prazo determinado e faz jus apenas à indenização do art. 479 da CLT
que foi paga, nos termos da súmula 125 do TST.

VII – DA INEXISTÊNCIA DE HORAS EXTRAS


O reclamante não tem direito às horas extras porque nunca trabalhou além do
módulo semanal normal, de 8 horas por dia e 44 horas semanais, nos termos do
art. 7o, inc. XIII da CF.

VIII – INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE


O reclamado não tem responsabilidade pelos créditos trabalhistas do reclamante
porque é dono da obra uma vez que celebrou contrato de empreitada para
construção da clínica, nos termos da OJ n. 191, SDI-1, TST.

IX – DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS


O reclamante não pode pedir honorários advocatícios de 20% porque na Justiça do
Trabalho, a condenação máxima é de 15%, nos termos do art. 791-A da CLT.

X – CONCLUSÃO
AGENOR requer se digne V.Exa. acolher a presente contestação em todos os seus
termos, acolhendo a preliminar de ilegitimidade, extinguindo o feito sem solução
de mérito. Caso Exa. não acolha a preliminar, que extinga o pedido de horas extras
porque totalmente inepto. Caso ultrapassadas as preliminares, acolha a prejudicial
de mérito: Prescrição Bienal, extinguindo o feito com solução de mérito.

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No mérito, requer o JULGAMENTO TOTALMENTE IMPROCEDENTE da presente


reclamação, reconhecendo a inexistência dos direitos ao aviso prévio,
responsabilidade, férias vencidas dobradas e indenização de 40% sobre os
depósitos de FGTS.
Requer a condenação do reclamante ao pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência no valor de 15% sobre o valor da causa, R$ ____, nos termos do art.
791-A da CLT.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO/OAB

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25. Sigmund começou a trabalhar para o banco Kapa Econômica Federal na


condição de aprendiz aos 14 anos de idade. Terminado seu contrato de
aprendizagem, aos 16 anos foi admitido como caixa bancário com jornada de
trabalho de 6 horas diárias e 30 horas semanais. Após um ano de efetivos serviços
assumiu a função de gerente, recebendo em razão disso, gratificação de função, e
com jornada de trabalho de 8 horas/dia e quarenta semanais. Em decorrência de
desentendimentos com a direção da empresa, seis meses após sua promoção, foi
demitido sem justa causa e que suas verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias
foram quitadas. Sabe-se que Sigmund tem 18 anos incompletos e, utilizando-se do
jus postulandi, ingressou com reclamação trabalhista pleiteado sua reintegração ao
emprego em decorrência do fato de, por ser menor, o empregador somente
poderia dispensa-lo sem justa causa caso houvesse a imediata contratação de
substituto menor de idade,o que efetivamente não ocorreu. No ensejo, pleiteou
igualmente o pagamento da sétima e oitava horas como extraordinárias por
trabalhar além da sexta hora permitida para a categoria dos bancários. Como
advogado da empresa elabore sua defesa.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DA CIDADE –


ESTADO

Processo nº
KAPA ECONÔMICA FEDERAL, já qualificado nos autos, por intermédio de seu
advogado abaixo assinado, vem perante V.Exa. apresentar CONTESTAÇÃO nos
termos do art. 847, CLT a Reclamação Trabalhista contra si proposta por SIGMUND,
já qualificado nos autos, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – PRELIMINAR: DA INCAPACIDADE PROCESSUAL


Há incapacidade processual do reclamante, porque à época do ingresso da
reclamação trabalhista era menor de 18 anos e deveria estar representado em
juízo, pelo que requer a suspensão do feito para que a irregularidade seja sanada,
nos termos dos arts. 337, inc. IX e 76 do CPC, art. 793, CLT.

II – DA INEXISTÊNCIA DE HORAS EXTRAS


O reclamante não tem direito às horas extras porque era gerente bancário com
gratificação de função, de modo que sua jornada passa a ser de 8 horas por dia, nos
termos da súmula 102, incs. II e IV TST e § 2º do art. 224 da CLT.

III – DA INEXISTÊNCIA DO DIREITO A REINTEGRAÇAO – VALIDADE DA DISPENSA


O reclamante não tem direito de ser reintegrado porque o empregador não está
obrigado a contratar outro menor para substitui-lo por falta de previsão legal, nos
termos do art. 7o, inc. I da CF.

IV – DA INCAPACIDADE DO RECLAMANTE
O reclamante não tem capacidade processual por ser menor de 18 anos pelo que
deveria estar representado em juízo, pelo que se requer a suspensão do feito para
que a irregularidade seja sanada, nos termos do art. 76 do CPC, art. 793, CLT
V – CONCLUSÃO
KAPA ECONÔMICA FEDERAL requer seja acolhida a preliminar de incapacidade

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processual com o saneamento do processo. No mérito, requer o JULGAMENTO


TOTALMENTE IMPROCEDENTE da presente reclamação, incapacidade processual
do reclamante e saneamento do feito, inexistência de horas extras e inexistência
do direito à reintegração.
Requer a condenação do reclamante ao pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência no valor de 15% sobre o valor da causa, R$ ____, nos termos do art.
791-A da CLT.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB

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26. Freud, presidente da CIPA, foi despedido com justa causa após ser pego
realizando pequenos furtos dentro da empresa. No dia marcado para recebimento
das verbas rescisórias lá não compareceu. Dias depois, a empresa recebe
notificação de reclamação trabalhista em que Freud alega ter sido despedido sem
justa causa e pede, consequentemente, sua reintegração ao emprego já que a falta
grave supostamente por si cometida não foi apurada mediante inquérito judicial
como determina a lei. Sabe-se que a empresa, dois dias antes da distribuição da
reclamação trabalhista de Freud, ingressou com ação de consignação em
pagamento alegando falta grave e o depósito da quantia devida com efeito de
pagamento. Como advogado da empresa defenda seus direitos.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DA CIDADE -


ESTADO

Processo nº
EMPRESA, já qualificada nos autos, por intermédio de seu advogado abaixo
assinado, nos termos do art. 847, CLT, vem apresentar perante V.Exa.,
CONTESTAÇÃO à Reclamação Trabalhista contra si proposta por FREUD, já
qualificado nos autos, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – PRELIMINAR DE CONEXÃO
Há conexão entre a ação de consignação em pagamento e a reclamação trabalhista
uma vez que têm a mesma causa de pedir, pois tratam da mesma relação de
emprego entre EMPRESA e FREUD, PELO QUE SE REQUER A CONEXÃO DAS AÇÕES,
nos termos dos arts. 55, 56, 58 e 286, I do CPC, OJ 130 inc. IV SDI-2 TST, art. 337,
inc. VIII do CPC.

II – PRELIMINAR DE PREVENÇÃO
Há prevenção do juízo da Ação de consignação em pagamento pois dois dias antes
da distribuição da reclamação trabalhista de Freud, a empresa ingressou com ação
de consignação em pagamento, PELO QUE SE REQUER QUE A RECLAMAÇÃO SEJA
REMETIDA PARA O JUÍZO PREVENTO - DA CONSIGNAÇÃO - QUE FOI A PRIMEIRA
AÇÃO DISTRIBUÍDA, nos termos dos arts. 55, 56, 58 e 286, I do CPC, OJ 130 inc. IV
SDI-2 TST, art. 337, inc. VIII do CPC.

III – DA INEXISTÊNCIA DO DIREITO À REINTEGRAÇÃO


O reclamante não tem direito de ser reintegrado porque o presidente da CIPA não
tem estabilidade por ser nomeado pelo empregador, nos termos do art. 164, §§ 1º
e 5º da CLT e art. 10, II, a do ADCT.

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IV – DO COMETIMENTO DE FALTA GRAVE


O reclamante foi dispensado por justa causa porque cometeu falta grave de ato de
improbidade, uma vez que foi pego realizando pequenos furtos dentro da empresa,
nos termos do art. 482, a, CLT.

V- DESNECESSIDADE DO INQUÉRITO
O reclamante nao tem direito à apuração da falta gave mediante inquérito por falta
de previsão legal, nos termos do art. 5º, II, CF.

VI – CONCLUSÃO
EMPREGADOR requer que V.Exa. acolha as preliminares de conexão e prevenção,
remetendo o presente feito ao juízo prevento (o da consignação em pagamento) a
fim de evitar sentenças contraditórias. No mérito, requer o JULGAMENTO
IMPROCEDENTE da presente reclamação com o reconhecimento da inexistência do
direito à reintegração e existência de falta grave.
Requer a condenação do reclamante ao pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência no valor de 15% sobre o valor da causa, R$ ____, nos termos do art.
791-A da CLT.
Protesta provar o alegado por todos os meios em direito admitidos.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO
OAB

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27. Clodoaldo é gerente de marketing de um supermercado e à época de sua


dispensa, 22.06.04, percebia a quantia de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) a título de
salário acrescido da gratificação de função. Contava com 6 anos de empresa. Em
sua rescisão constavam as seguintes verbas e valores, sem ressalva: a) aviso prévio
– R$ 4.000,00; b) saldo de salários (22 dias) – R$ 2.000,00; c) Férias vencidas +1/3:
R$ 5.500,00; d) férias proporcionais + 1/3: R$ 3.500,00; e) 40% sobre FGTS: R$
10.000,00. Em 23.06.06, ingressou com reclamação trabalhista distribuída para a
35ª Vara do Trabalho de Fortaleza-CE alegando que seu salário, na verdade, não
era R$ 4.000,00, mas, sim, R$ 5.000,00 porque R$ 1.000,00 eram pagos por fora e,
além disso, afirma que prestou duas horas extras por dia no primeiro ano de
trabalho (das 08h00min às 20h00min, com 2 horas de intervalo) e que tais verbas
deveriam repercutir nas rescisórias e indenizatórias constantes do recibo. Por fim,
pede honorários advocatícios de 15%. Como advogado da empresa, elabora a peça
competente.

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA 35ª VARA DE FORTALEZA –


CEARÁ

Processo nº
EMPRESA, já qualificada nos autos, por intermédio de seu advogado abaixo
assinado, vem perante V.Exa. nos termos do art. 847 CLT apresentar
CONTESTAÇÃO a Reclamação Trabalhista contra si proposta por CLODOALDO, já
qualificado nos autos, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DA PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO BIENAL


O direito do reclamante foi atingido pela prescrição bienal uma vez que o
contrato foi extinto em 22.06.04 e só ingressou com reclamação trabalhista em
23.06.06, portanto mais de dois anos após o fim do contrato, PELO QUE REQUER
A EXTINÇÃO DO PRESENTE FEITO COM JULGAMENTO DE MÉRITO, nos termos do
art. 487, inc. II CPC e art. 7º inc. XXIX CF.

II – PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO QUINQUENAL: HORAS EXTRAS


O direito às horas extras foi atingido pela prescrição quinquenal, pois o
reclamante somente pode reclamar os cinco anos anteriores a data da
reclamação (23.06.06), ou seja, os direitos anteriores a 23.06.01 estão todos
prescritos, PELO QUE PELO QUE REQUER A EXTINÇÃO DOS PEDIDOS COM
JULGAMENTO DE MÉRITO, nos termos do art. 487, inc. II CPC e art. 7º inc. XXIX CF,
Súm. 308, I, TST e art. 11, CLT.

III – DA QUITAÇÃO DAS VERBAS


O reclamante não tem direito de cobrar diferenças salariais uma vez que assinou
o recibo de quitação sem qualquer ressalva, dando quitação às parcelas
constantes do termo de rescisão com salário no valor de R$ 4.000,00, nos termos
do art. 477, §2º da CLT e súmula 330, I, TST.

IV – DA INEXISTÊNCIA DE DIREITO ÀS HORAS EXTRAS


O reclamante não tem direito às horas extras, pois exerce as funções de gerente,

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possuindo encargo de gestão, e com salário mensal de R$ 4.000,00,


compreendida a gratificação sobre o salário do cargo efetivo, nos termos do art.
62, inc. II e § único da CLT.

V – CONCLUSÃO
EMPREGADOR requer o acolhimento da prejudicial de prescrição bienal, com a
extinção do feito com solução de mérito e prescrição quinquenal do pedido de
horas extras, extinguindo-se este pedido com solução de mérito. No mérito,
requer o JULGAMENTO TOTALMENTE IMPROCEDENTE da presente reclamação
com o reconhecimento da quitação das verbas, inexistência de direito às horas
extras e inexistência dos honorários advocatícios reclamados.
Requer a condenação do reclamante ao pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência no valor de 15% sobre o valor da causa, R$ ____, nos termos do art.
791-A da CLT.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
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ADVOGADO / OAB

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28. José Doidinho era dirigente sindical e vivia conclamando seus


companheiros de fábrica a reivindicarem melhores condições de salário. Vez ou
outra aparecia na porta da empresa munido de megafones incitando seus colegas a
comparecerem à Assembleia Geral de Greve para deliberação acerca do
movimento paredista. Seu empregador, a empresa Gama, passou a não mais
suportar tais atividades proibindo, inclusive com reforço policial, a instalação da
Kombi do sindicato de José Doidinho nas calçadas defronte a empresa. O
sindicalista não se deu por rendido e ao invés de uma levou cinco veículos Kombi,
caixas de som e artistas de rua que ficaram em frente a empresa comunicando os
empregados da mesma acerca da greve que havia sido deflagrada. O empregador
entendeu que José Doidinho havia cometido falta grave e suspendeu seu contrato
de trabalho em 25.05.06 para a instauração do competente Inquérito Judicial para
Apuração de Falta Grave, que foi devidamente protocolado em 27.06.06. Como
advogado de José Doidinho elabore sua defesa, levando em consideração que os
dias 25.05.06 e 27.06.06 são dias úteis e discorrendo, de forma fundamentada,
acerca das atitudes do empregador.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DA CIDADE –


ESTADO

Processo nº
JOSÉ DOIDINHO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., endereço completo,
por intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem perante V. Exa., apresentar
CONTESTAÇÃO nos termos do art. 847, CLT ao Inquérito Judicial para Apuração de
Falta Grave contra si proposta por GAMA, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o
nº..., endereço completo, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DA PREJUDICIAL DE DECADÊNCIA
Houve decadência do direito do reclamante em apurar a falta grave do empregado,
uma vez que o empregado foi suspenso no dia 25.05.06 e o inquérito judicial
somente foi protocolado no dia 27.06.2006, portanto, depois de 30 dias da data da
suspensão, pelo que requer a extinção do feito com solução de mérito, nos termos
da Súmula 403 do STF, súmula 62 do TST, art. 487, inc. II do CPC e art. 494, CLT e
art. 853 da CLT.

II – DA INEXISTÊNCIA DE FALTA GRAVE


O reclamado não cometeu falta grave, pois, como dirigente sindical, pode divulgar
livremente a greve e não pode ser impedido de exercer suas funções sindicais, tais
como empregar meios pacíficos para aliciar trabalhadores a aderirem à greve, nos
termos dos arts. 9º, CF e 543, caput da CLT, art. 6º, inc. I da Lei 7.783/89.

III – CONCLUSÃO
JOSÉ DOIDINHO, EMPREGADO, requer o acolhimento da prejudicial de decadência
extinguindo o presente feito com solução de mérito. No mérito, JULGAR
TOTALMENTE IMPROCEDENTE o presente Inquérito Judicial para apuração de falta
grave, devendo o reclamado ser readmitido nas suas funções e receber os salários
e demais vantagens do período de afastamento.

Requer a condenação do reclamante ao pagamento de honorários advocatícios de

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sucumbência no valor de 15% sobre a causa R$ ____, nos termos do art. 791-A da
CLT.

Protesta provar o alegado por todos os meios em direito admitidos.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO
OAB

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29. GALEGO MASCATE DA SILVA é trabalhador autônomo devidamente


registrado no Conselho Regional de sua categoria autônoma, com escritório próprio
e auxiliado por seus próprios empregados, prestou serviços em regime de
exclusividade para a empresa CACARECOS LTDA. durante quatro anos, iniciando
seus serviços em 22.06.08, sendo dispensado em 13.03.13. Inconformado com a
rescisão de seu contrato de representação comercial ingressou com Reclamação
Trabalhista contra a empresa CACARECOS LTDA. requerendo pagamento das
comissões de 10% (dez por cento) sobre as vendas por si realizadas e por seus
auxiliares fora de sua zona de representação exclusiva. Alega também que durante
a prestação de serviços, sofreu grave acidente de trabalho por ter sido atropelado
por motorista visivelmente embriagado o que lhe casou danos morais e materiais.
Ao final, requereu o pagamento das comissões e indenização por danos moral e
material por ter gasto com medicamentos, sem anexar comprovantes, pelo
acidente sofrido. Como advogado da empresa elabore a medida judicial cabível.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DA CIDADE –


ESTADO

Processo nº:
CACARECOS LTDA., pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço
completo, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, nos termos do art.
847, CLT, vem perante V. Exa. apresentar CONTESTAÇÃO à Reclamação Trabalhista
contra si proposta por GALEGO MASCATE DA SILVA, nacionalidade..., estado civil...,
profissão..., endereço completo, pelos motivos de fato e de direito a seguir
expostos:

I – PRELIMINAR: DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA


A Justiça do Trabalho não tem competência para processar e julgar ações de
cobrança de honorários OU remuneração de profissionais liberais, por terem
natureza civil, pelo que requer a remessa para a Justiça competente (Justiça
Comum), nos termos da súmula 363 STJ, art. 114 inc. I CF, art. 337, inc. II do CPC e
art. 485, inc. IV do CPC, art. 795, §2º, CLT.

II – DA INEXISTÊNCIA DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR DANO MORAL


O empregador não tem obrigação de indenizar pelo dano moral, pois não teve
culpa no acidente OU a culpa foi de terceiro que estava dirigindo embriagado, nos
termos do art. 7º, inc. XXVIII CF, art. 186 do C.C.

III – DA INEXISTÊNCIA DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR DANO MATERIAL


O empregador não tem obrigação de indenizar pelo dano material, pois não teve
culpa no acidente OU a culpa foi de terceiro que estava dirigindo embriagado,
tampouco há prova do valor gasto com remédios e tratamentos, nos termos do art.
7º, inc. XXVIII CF, art. 186 do C.C.

IV – DA INEXISTÊNCIA DO DIREITO ÀS COMISSÕES


O reclamante não tem direito as comissões, pois as vendas foram realizadas fora de

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sua zona de representação, nos termos do art. 31 da Lei 4.886/65.

V – DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA
A Justiça do Trabalho não tem competência para processar e julgar ações de
cobrança de honorários OU remuneração de profissionais liberais, por terem
natureza civil, pelo que requer a extinção do feito sem julgamento de mérito, nos
termos da súmula 363 STJ, art. 114 inc. I CF, art. 337, inc. II do CPC e art. 485, inc. IV
do CPC, art. 795, §2º, CLT.

VI – CONCLUSÃO
CACARECOS LTDA. requer se digne V.Exa. acolher a preliminar de incompetência
absoluta da Justiça do Trabalho, devendo os presentes autos serem remetidos à
justiça comum estadual, com a extinção do feito sem solução de mérito.
No mérito, JULGAR TOTALMENTE IMPROCENDENTE a presente reclamação
trabalhista reconhecendo a inexistência de indenização por danos materiais e
morais e inexistência do direito às comissões.
Requer a condenação do reclamante ao pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência no valor de 15% sobre a causa R$ ____, nos termos do art. 791-A da
CLT.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Termos em que pede e espera deferimento.


Cidade de dia de mês de ano.
ADVOGADO
OAB

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30. Ariosvaldo recebia mensalmente a quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais)


a título de salário. Sua dispensa foi motivada pelo dano causado ao empregador
dolosamente ao dirigir carro da empresa sem habilitação e em estado de
embriaguez, fato constatado por colegas de trabalho ao chegar na empresa. O
prejuízo sofrido pelo empregador foi de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) relativo à
colisão do veículo contra um poste de luz, tudo devidamente apurado em
sindicância interna em que foi constatado o dolo do empregado e o prejuízo.
Devidamente convocado para receber suas verbas rescisórias, Ariosvaldo não se
conformou com o desconto da quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais) de suas
verbas rescisórias por força da compensação prevista no § 5º do art. 477, CLT e
ingressou com reclamação trabalhista alegando nulidade da dispensa com justa
causa, reconhecimento da dispensa sem justa causa, seus consectários legais e a
devolução dos valores cobrados, num total de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
Proponha a medida cabível para a defesa dos interesses do empregador.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DA CIDADE –


ESTADO
Processo nº:
EMPRESA, já qualificado nos autos, por intermédio de seu advogado abaixo
assinado, vem perante V.Exa. apresentar CONTESTAÇÃO, nos termos do arts. 847
da CLT à reclamação trabalhista contra si proposta por ARIOSVALDO, já
qualificado nos autos, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DO COMETIMENTO DE FALTA GRAVE


A dispensa por justa causa é válida, pois o empregado cometeu falta grave de
indisciplina ao apoderar-se de veículo da empresa sem qualquer autorização e
embriaguez em serviço ao dirigir embriagado e colidir referido veículo contra
poste de luz, tudo apurado em sindicância interna, nos termos do art. 482, alíneas
“f” e “h” da CLT.
II – DA VALIDADE DO DESCONTO
O desconto realizado é valido OU o reclamante não tem direito a devolução do
desconto porque é valido, uma vez que causou prejuízos ao empregador agindo
com dolo ao colidir veiculo da empresa quando estava embriagado, nos termos
do § 5º do art. 477 e § 1º do art. 462 da CLT.

III – DA RECONVENÇÃO
A EMPRESA vem apresentar RECONVENÇÃO, nos termos do art. 343 do CPC, em
desfavor de ARIOSVALDO, já qualificado nos autos, pelos fundamentos fáticos e
jurídicos a seguir:

IV – DO DANO E SUA REPARAÇÃO


O empregador tem direito a uma indenização por dano material no valor de R$
28.000,00 por ter danificado veiculo da empresa ao colidir o mesmo contra poste
de luz ao dirigir embriagado, nos termos do art. 949 e 950 do CC..

V – DO PEDIDO
EMPRESA requer o JULGAMENTO TOTALMENTE IMPROCEDENTE da reclamação

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trabalhista, reconhecendo a dispensa com justa causa e a validade dos descontos.


Requer, ainda, o julgamento procedente da reconvenção para o fim de condenar
o reclamante ao pagamento da quantia de R$ 28.000,00 relativa ao dano material
sofrido.
Requer a condenação do reclamante ao pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência no valor de 15% sobre a causa R$ ____, na reclamação. Na
reconvenção, seja condenado a pagar honorários de 15% sobre a condenação, no
valor de R$ ____, nos termos do art. 791-A da CLT.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.
Dá-se à causa o valor de R$ 28.000,00.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB

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31. DEFUNTINA COVAS, empregada da empresa HADES PRESTAÇÃO DE


SERVIÇOS LTDA., foi contratada pela FUNERÁRIA AGORA É SUA VEZ LTDA. na
função de tanatopraxista (maquiadora de cadáveres) no dia 22.06.2013 e
despedida por justa causa no dia 01.09.2017. Durante todo o contrato trabalhou no
período noturno das 22h às 7h de segunda à sexta-feira. Aos sábados trabalhava
das 22h às 02:00h do dia seguinte com folga aos domingos. É sabido que na função
a empregada estava sujeita ao manuseio de produtos sabidamente tóxicos como o
formaldeído (formol) nos termos do Anexo 11 da NR-15 da Portaria nº 3.214/78
(quadro nº 1 – limites de tolerância) sem nunca ter recebido qualquer adicional. De
acordo com seu empregador, sua dispensa foi motivada pelo cometimento de falta
grave, desídia no desempenho de suas funções, uma vez que os parentes dos
defuntos reclamaram que a tanatopraxia estava muito mal feita, o que acabou
causando prejuízos ao empregador. No entanto, a empregada alegou que os
produtos comprados pela empresa para o serviço já estavam com o prazo de
validade vencido, o que foi devidamente comunicado por DEFUNTINA COVAS a
prestadora de serviços ao empregador diversas vezes. A empresa demitiu
DEFUNTINA por justa causa e a notificou para receber as verbas da rescisão.
DEFUNTINA se recusou a receber as verbas sob a alegativa de que a demissão e as
verbas não condiziam com o contrato de trabalho. Sabe-se que DEFUNTINA nunca
recebeu 13º nem gozou férias do período, tampouco houve depósitos de FGTS.
HADES PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LTDA. ingressou com Ação de Consignação em
Pagamento distribuída para a 10ª Vara do Trabalho de Fortaleza sob o nº 0000447-
63.2017-5.07.0010 pedindo o depósito do saldo de salários de 01 (um) dia
trabalhado no mês de setembro e férias vencidas + 1/3 de 2016/2017 com efeito
de pagamento e quitação do contrato de trabalho com justa causa. Intimada da
ação de consignação em pagamento, DEFUNTINA COVAS procura você que, como
advogado do sindicato da categoria profisisonal dos tanatopraxistas, deverá propor
a medida judicial que melhor atenda os interesses da trabalhadora. Como
advogado do sindicato da categoria dos tanatopraxistas promova a medida judicial
cabível.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 10ª VARA DO TRABALHO DE FORTALEZA –


ESTADO DO CEARÁ

Processo nº 0000447-63.2017-5.07.0010

DEFUNTINA COVAS, qualificação completa, por intermédio de seu advogado abaixo


assinado vem apresentar, com base no art. 847 da CLT, CONTESTAÇÃO à ação de
consignação em pagamento contra si proposta por HADES PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS LTDA, qualificação completa, e o faz pelos fundamentos de fato e de
direito a seguir aduzidos:

I – DA JUSTIÇA GRATUITA
A reclamante requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei,
conforme comprovantes em anexo, nos termos do art. 790 § 3º da CLT.

II - DA RECUSA JUSTIFICÁVEL
A reclamante tem direito as verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias relativas
a uma dispensa sem justa causa porque não cometeu qualquer falta grave, pois os
serviços foram malfeitos por culpa do empregador que comprou os produtos
vencidos, o que foi comunicado pela reclamante, nos termos do art. 544 inc. II do
CPC.

III – DA RECONVENÇÃO
A reclamante vem apresentar RECONVENÇÃO, nos termos do art. 343 do CPC, em
desfavor de HADES PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LTDA. e FUNERÁRIA AGORA É SUA
VEZ LTDA., qualificação completa, pelos fundamentos fáticos e jurídicos a seguir:

IV – DA TERCEIRIZAÇÃO
reclamante OU reconvinte tem direito que a FUNERÁRIA responda de forma
subsidiária por seus créditos por ser a tomadora de serviços de DEFUNTINA numa
relação de terceirização, nos termos da sumula 331, inc. IV, TST.

V – DO ADICIONAL NOTURNO

A reclamante OU reconvinte tem direito ao pagamento do adicional noturno de


20% sobre as horas diurnas das 22h as 07h da manhã do dia seguinte, nos termos
do art. 73 da CLT e sumula 60, II do TST.

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VI – DAS HORAS EXTRAS


A reclamante OU reconvinte tem direito ao pagamento de duas horas extras por
dia com adicional de 50% por trabalhar das 5h às 7h da manhã, nos termos do art.
59 CLT, art. 7º inc. XVI CF e sumula 60, II do TST.

VII – DA INSALUBRIDADE
A reclamante OU reconvinte tem direito ao pagamento de adicional de
insalubridade de 40% (grau máximo) sobre o valor do salário mínimo por trabalhar
manuseando formol que é agente nocivo à saúde, nos termos do art. 189 da CLT.

VIII – INEXISTÊNCIA DE FALTA GRAVE


A reclamante OU reconvinte tem direito a reconhecimento da dispensa sem justa
causa porque não cometeu qualquer falta grave, pois os serviços foram malfeitos
por culpa do empregador que comprou os produtos vencidos, o que foi
comunicado pela reclamante, nos termos do art. 482 da CLT.

IX – DO PEDIDO
DEFUNTINA COVAS requer se digne V.Exa. julgar totalmente improcedente a ação
de consignação em pagamento reconhecendo a recusa como justificável por não
ter sido o contrato de trabalho extinto por justa causa, tampouco corretas as
verbas depositadas. Requer ainda o julgamento procedente da reconvenção para
reconhecer a ilicitude a terceirização, o reconhecimento do vínculo empregatício
com a FUNERÁRIA AGORA É SUA VEZ LTDA bem como sua responsabilidade
solidária.

Requer ainda o pagamento de adicional noturno das 22h às 7h no valor de R$ ____,


adicional de insalubridade no valor de R$ ____, 2 horas extras por dia no valor de
R$ ____, pagamento de aviso prévio de 42 dias no valor de R$ ____, 13º salário dos
anos de 2013 (6/12) no valor de R$ ____, 2014 no valor de R$ ____, 2015 no valor
de R$ ____, 2016 no valor de R$ ____ e décimo terceiro de 2017 (9/12) no valor de
R$ ____, férias dobradas 2013/2014 + 1/3 no valor de R$ ____, 2014/2015 + 1/3 no
valor de R$ ____, 2015/2016 + 1/3 no valor de R$ ____ e proporcionais 4/12 + 1/3
2017/2018 no valor de R$ ____, depósitos de FGTS do período no valor de R$ ____,
indenização de 40% sobre os depósitos de FGTS no valor de R$ ____.

Requer a citação/notificação das empresas HADES PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LTDA


e FUNERÁRIA AGORA É SUA VEZ LTDA para comparecerem a audiência e
contestarem a ação, sob pena de revelia e confissão quanto a matéria de fato. O

98 Prof. Alexandre Teixeira

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pagamento das parcelas incontroversas na primeira audiência, sob pena de multa


de 50%, art. 467, CLT. Liberação das guias de levantamento de FGTS e seguro
desemprego, sob pena de indenização. Pagamento da multa do § 8º do art. 477 da
CLT, no valor de R$ ____.

Requer os benefícios da justiça gratuita, por ser pobre na forma da lei e estar
assistido por sindicato de sua categoria profissional.

Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios de


sucumbência no valor de 15% sobre a causa R$ ____, na reclamação. Na
reconvenção, que o empregador seja condenado a pagar honorários advocatícios
de 15% sobre a condenação, nos termos do art. 791-A da CLT.
Protesta prova o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$ ______.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Cidade de dia de mês de ano.

ADVOGADO / OAB

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32. "A" moveu reclamação trabalhista contra "B", pleiteando o recebimento


de horas extras, adicional de insalubridade e verbas rescisórias. "B", em defesa,
primeiramente alegou a prescrição total em face de o empregado "A" ter sido
demitido em 10.05.1996 e a reclamatória ter sido proposta somente em
10.12.1998, contestando após o mérito, alegando, inclusive, justa causa para a
dispensa do empregado. Na audiência de instrução, "B" chegou atrasado e lhe foi
aplicada a pena de confissão, tendo sido julgada a ação totalmente procedente. A
referida sentença foi omissa quanto à prescrição alegada. Como advogado de "B",
utilize o instrumento judicial adequado.

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ª VARA DA CIDADE – ESTADO

Processo nº:

“B”, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo, por
intermédio de seu advogado abaixo assinado, nos termos do art. 897-A da CLT vem
opor EMBARGOS DE DECLARAÇÃO COM EFEITOS INFRINGENTES em desfavor da
sentença que julgou procedente reclamação trabalhista proposta por “A”,
nacionalidade..., estado civil..., profissão..., endereço completo, pelos motivos de
fato e de direito a seguir expostos:

I – DO CABIMENTO DOS PRESENTES EMBARGOS


O art. 897-A é claro ao estabelecer que caberão embargos de declaração da
sentença, inclusive com efeito modificativo, quando houver omissão, contradição,
obscuridade e erro material no julgado.

II – DA OMISSÃO A SER SANADA


O juiz, ao proferir a sentença deixou de se pronunciar sobre a alegação de
prescrição bienal do direito do autor de ingressar com reclamação trabalhista,
havendo o equivocado julgamento procedente da reclamação trabalhista,
evitando- se, assim, a negativa de prestação jurisdicional, nos termos do art. 5º,
inciso XXXV da CF.

III – CONCLUSÃO
“B” requer o pronunciamento de V.Exa. da prejudicial de prescrição bienal alegada
sanando a omissão e conferindo efeito modificativo ao julgado para extinguir o
feito com solução de mérito, art. 487, inc. II do CPC.

Requer também a intimação da parte contrária para se manifestar sobre os


presentes Embargos de Declaração.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO OAB

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33. Merival prestou serviços à determinada sociedade de economia mista


período de 04 (quatro) anos que, utilizando-se do direito de demitir seus
empregados públicos, dispensou o empregado pagando-lhe todas as suas verbas
rescisórias. Inconformado, ingressou Merival com reclamação trabalhista em que
requereu a nulidade da dispensa, sua reintegração ao emprego, os salários de todo
o período em que ficou afastado, bem como seus reflexos nas demais verbas
trabalhistas. Devidamente instruída, a reclamação foi julgada totalmente
procedente, determinando a imediata reintegração do reclamante ao emprego e o
pagamento de todos os salários do período em que ficou afastado, contando o
período do afastamento para férias, décimo terceiro, tempo de serviço e FGTS.
Como advogado da empresa estatal atue em prol de seus direitos.

Espaço do aluno

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DA CIDADE –


ESTADO

Processo nº:

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, já qualificada nos autos, por intermédio de seu


advogado abaixo assinado, nos termos do art. 895, inc. I da CLT, vem interpor
RECURSO ORDINÁRIO contra decisão de V.Exa. que julgou procedente reclamação
trabalhista contra si interposta por MERIVAL, já qualificado nos autos, fazendo-o
pelas razões anexas, remetendo-o ao Tribunal Regional do Trabalho da ____ª
Região para a devida reforma.

Custas processuais recolhidas. Depósito recursal realizado. Recurso tempestivo,


pois interposto no prazo de 08 dias. Notificação da parte recorrida para
contrarrazões.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR RELATOR DA ______ª TURMA DO


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ___ª REGIÃO

RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

I – DA INEXISTÊNCIA DO DIREITO A REINTEGRAÇÃO

O recorrido não tem direito de ser reintegrado uma vez que não tem estabilidade
por ser empregado público de sociedade de economia mista e ainda poder ser
dispensado a qualquer momento sem a necessidade de motivação do ato, não
havendo que se falar em pagamento do período de afastamento, nos termos do
art. 41 da CF, Súmula 390, inc. I TST e OJ 247, inc. I, SDI-1 do TST.

II – CONCLUSÃO

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA requer o CONHECIMENTO e PROVIMENTO do


recurso para a REFORMA DA DECISÃO para excluir da condenação a reintegração
do empregado e o pagamento do período de afastamento, julgando a reclamação
trabalhista totalmente improcedente com a condenação do reclamante em
honorários advocatícios de 15%.

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Termos em que,

Pede e espera provimento.

Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO / OAB

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34. Ismênia ingressou com reclamação trabalhista em 02.02.2004 em que


buscou o pagamento de direitos trabalhistas oriundos de seu contrato de trabalho
extinto em 22.06.2001. Pleiteou o pagamento de duas horas extras diárias por
trabalhar além da sexta, em turnos de revezamento, bem como adicional de
insalubridade em decorrência do contato da empregada com lixo do escritório,
comprovado por laudo pericial juntado pela própria reclamante. Com a inicial, a
reclamante juntou convenção coletiva de sua categoria que constava cláusula
prevendo a prorrogação de sua jornada para 08 horas diárias. A notificação da
empresa deu-se no dia 05.02.04 e a audiência de julgamento marcada para o dia
08.02.04. Compareceu a empresa-reclamada à audiência e postulou seu
adiamento uma vez que não havia tido tempo de preparar sua defesa. O juízo a
quo, ignorando seus apelos, indeferiu o pedido entendendo que o comparecimento
espontâneo da reclamada supriria a notificação fora do prazo, o que foi decidido,
sob protestos do advogado da empresa. Decretada a confissão ficta ante a ausência
de contestação, o juiz acolheu integralmente os dois pedidos, julgando totalmente
procedente a reclamação, sem a produção de quaisquer provas. Como advogado
da empresa elabore a medida processual adequada.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DA CIDADE –


ESTADO

Processo nº:

EMPRESA, já qualificada nos autos, por intermédio de seu advogado abaixo assinado,
nos termos do art. 895, inc. I da CLT vem interpor RECURSO ORDINÁRIO contra
decisão dessa Vara do Trabalho que julgou procedente reclamação trabalhista
proposta por ISMÊNIA, já qualificada nos autos, fazendo-o pelas razões anexas,
remetendo-o ao Tribunal Regional do Trabalho da ____ª Região para reforma da
decisão.

Custas processuais recolhidas. Depósito recursal realizado. Recurso tempestivo, pois


interposto no prazo de 08 dias. Notificação da parte recorrida para contrarrazões.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR RELATOR DA _____ª TURMA DO


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ___ª REGIÃO

RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

I – PRELIMINAR: DO CERCEIO DE DEFESA

A recorrente teve o seu direito de defesa cerceado uma vez não teve tempo hábil
para preparar a sua defesa já que sua notificação se deu no dia 05.02.04 e a audiência
foi designada para o dia 08.02.04, não tendo sido respeitado o prazo de 05 dias
previsto em lei, pelo que se requer o reconhecimento da nulidade de sentença por
cerceio de defesa, nos termos dos art. 794 da CLT, art. 5º inc. LV da CF e art. 841 CLT.

II – PRELIMINAR: CERCEIO DE DEFESA POR FALTA DE PERÍCIA

A recorrente teve seu direito de defesa cerceado porque não foi realizada a perícia
obrigatória para a averiguação da insalubridade, pelo que requer a nulidade da
sentença, nos termos do arts. 195, caput e §2º, art. 189 da CLT e inc. IX do art. 93,

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CF.

III – PREJUDICIAL: PRESCRIÇÃO BIENAL

O direito da recorrida foi atingido pela prescrição bienal, pois o contrato de trabalho
foi rescindido em 22.06.01 e a reclamação trabalhista proposta apenas em 02.02.04,
portanto, mais de dois anos após a extinção do contrato de trabalho, pelo que requer
a extinção do feito com solução de mérito, nos termos do art. 487, inc. II CPC e art. 7º
inc. XXIX CF, art.11, CLT.

IV – DA INEXISTÊNCIA DE HORAS EXTRAS

A recorrida não tem direito às horas extras porque há convenção coletiva de trabalho
prevendo jornada de 8 horas diárias para o regime de revezamento, nos termos da
súmula 423, TST.

V – DO LIXO DE ESCRITÓRIO

A recorrida não tem direito ao adicional de insalubridade porque o lixo de escritório


não está classificado como insalubre nas portarias dos órgãos do trabalho, nos
termos da súmula 448, I, TST.

VI – DO DIREITO DE DEFESA

A recorrente teve seu direito de defesa cerceado, pois não teve tempo hábil para
preparar a sua defesa já que sua notificação se deu no dia 05.02.04 e a audiência foi
designada para o dia 08.02.04, não tendo sido respeitado o prazo de 05 dias previsto
em lei, pelo que se requer o reconhecimento da nulidade de sentença por cerceio de
defesa, nos termos dos arts. 794 da CLT, art. 5º inc. LV da CF e art. 841 CLT.

VII – DA NECESSIDADE DE PERÍCIA PARA INSALUBRIDADE

O recorrente teve seu direito de defesa cerceado porque não foi realizada a perícia
obrigatória para a averiguação da insalubridade, pelo que requer a nulidade da
sentença e a realização de perícia, nos termos do arts. 195, caput e § 2º e 189 da CLT
e inc. IX do art. 93 da CF.

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

VIII – CONCLUSÃO

EMPRESA requer o CONHECIMENTO e PROVIMENTO do recurso para a REFORMA DA


DECISÃO para o reconhecimento da nulidade de sentença por cerceio de defesa por
nulidade da citação e cerceio de defesa por falta de perícia, com o retorno dos autos
à Vara do Trabalho para defesa e perícia. Acolher a prejudicial de prescrição bienal
extinguindo o feito com solução de mérito. No mérito, declarar a inexistência do
direito às horas extras, o direito de defesa da recorrente, inexistência de
insalubridade e a necessidade de perícia.

Termos em que,

Pede e espera provimento.

Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO / OAB

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35. FULANIENE ingressou com reclamação trabalhista em 02.02.2024, em que


buscou reconhecimento de vínculo de emprego doméstico com DONA
CHOCOTONA, relação de emprego supostamente havida entre 15.03.2010 e
01.12.2021, por fazer faxina 2 vezes por semana. Reclamou também o pagamento,
integração e reflexo do adicional de insalubridade em decorrência do contato da
empregada com lixo doméstico, comprovado por laudo pericial juntado pela
própria reclamante. Sabe-se que à causa foi atribuído o valor de R$ 10.000,00 (dez
mil reais) e que a reclamante, em sua petição inicial, afirmou não saber onde se
encontrava DONA CHOCOTONA, pois a mesma, segundo alegou, havia mudado de
endereço, pelo que requereu a citação por edital de pronto deferida pelo juiz. Ante
o não comparecimento de DONA CHOCOTONA à audiência de julgamento, foi
decretada sua revelia e cominada a pena de confissão ficta quanto a matéria de
fato nos termos do art. 844, CLT, não sendo produzida qualquer prova, pelo que o
Juiz acolheu integralmente os pedidos, julgando totalmente procedente a
reclamação. Como advogado de DONA CHOCOTONA elabore a medida processual
adequada.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DA CIDADE –


ESTADO

Processo nº

DONA CHOCOTONA, já qualificada nos autos, por intermédio de seu advogado, nos
termos do art. 895, inc. I da CLT vem por seu advogado abaixo assinado, interpor
RECURSO ORDINÁRIO contra decisão dessa Vara do Trabalho que julgou
procedente reclamação trabalhista proposta por FULANIENE, já qualificada nos
autos, fazendo-o pelas razões anexas, remetendo-o ao Tribunal Regional do
Trabalho da ____ª Região para reforma da decisão.

Custas processuais recolhidas. Depósito recursal realizado. Recurso tempestivo,


pois interposto no prazo de 08 dias. Notificação da parte recorrida para
contrarrazões.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR RELATOR DA ___ª TURMA DO


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ___ª REGIÃO

RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

I – PRELIMINAR: CERCEIO DE DEFESA - NULIDADE DE CITAÇÃO

Houve nulidade de citação, pois a citação foi feita por edital e no procedimento
sumaríssimo a citação não pode ser feita por edital, pelo que requer a nulidade de
sentença por cerceio de defesa, o arquivamento do processo e a condenação do
reclamante em custas processuais, nos termos do art. 852-A, caput, CLT, inc. II § 1º
do art. 852-B da CLT, art. 5º inc. LV da CF e art. 794 da CLT.

II – PRELIMINAR: CERCEIO DE DEFESA POR FALTA DE PERÍCIA

A recorrente teve seu direito de defesa cerceado, uma vez que a pericia obrigatória
para a averiguação da insalubridade não foi realizada, pelo que requer a nulidade
da sentença por falta de perícia e o retorno dos autos à Vara para a realização da
perícia, nos termos do art. 195, caput e § 2º da CLT e inc. IX do art. 93 da CF.

III – PREJUDICIAL: PRESCRIÇÃO BIENAL

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A recorrida teve seu direito atingido pela prescrição bienal, uma vez que o
contrato foi extinto em 01.12.2021 e a reclamação trabalhista foi proposta em
02.02.2024, portanto, mais de dois anos após a extinção do contrato, pelo que
requer a prescrição bienal do seu direito de ação e extinção do feito com
julgamento de mérito, nos termos do art. 487, inc. IV CPC e art. 7º inc. XXIX CF, art.
11, CLT.

IV – PREJUDICIAL: PRESCRIÇÃO QUINQUENAL

O direito da recorrida foi atingido pela prescrição quinquenal, pois só pode


reclamar direitos dos cinco anos anteriores a data da reclamação (02.02.2024), ou
seja, os direitos anteriores a 02.02.2019 estão todos prescritos, pelo que requer o
reconhecimento da prescrição quinquenal e extinção do feito com solução de
mérito, nos termos do art. 487, inc. IV CPC e art. 7º inc. XXIX CF, art. 11, CLT.

V– DA INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO

É que a recorrida não tem direito ao vinculo empregatício como domestica porque
prestava serviços sem continuidade por apenas dois dias na semana, sendo mera
diarista doméstica, nos termos do art. 1º da LC 150/15.

VI – DO LIXO DOMÉSTICO

A recorrida não tem direito ao adicional de insalubridade porque o lixo doméstico


não está classificado como insalubre nas Portarias dos órgãos do trabalho e não
tem direito ao adicional de insalubridade por falta de previsão legal, nos termos da
súmula 448, inc. I, TST e inc. XXXIII e paragrafo único do art. 7º da CF.

VII – INEXISTENCIA DE INSALUBRIDADE PARA EMPREGADO DOMÉSTICO

A recorrida não tem direito ao adicional de insalubridade por falta de previsão


legal, nos termos da súmula 448, inc. I, TST e inc. XXXIII e parágrafo único do art. 7º
e inc. da CF.

VIII – NULIDADE DE CITAÇÃO

Houve nulidade de citação, pois a citação foi feita por edita e no procedimento
sumaríssimo a citação não pode ser feita por edital, pelo que requer a nulidade de

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

sentença por cerceio de defesa, o arquivamento do processo e a condenação do


reclamante em custas processuais, nos termos do art. 852-A, caput, CLT, inc. II § 1º
do art. 852-B da CLT, art. 5º inc. LV da CF e art. 794 da CLT.

IX – CERCEIO DE DEFESA POR FALTA DE PERÍCIA

A recorrente teve seu direito de defesa cerceado, uma vez que a pericia obrigatória
para a averiguação da insalubridade não foi realizada, pelo que requer a nulidade
da sentença por falta de perícia e o retorno dos autos à Vara para a realização da
perícia, nos termos do art. 195, caput e § 2º da CLT e inc. IX do art. 93 da CF.

X – CONCLUSÃO

RECORRENTE requer CONHECIMENTO e PROVIMENTO do recurso para a


REFORMA DA DECISÃO, acolhendo a preliminar de nulidade de citação e falta de
perícia para que os autos retornem à Vara do Trabalho para nova citação e
realização de nova perícia. Requer o acolhimento da prejudicial de prescrição
bienal com a extinção do feito com solução de mérito, o acolhimento da prescrição
quinquenal com a extinção do feito com solução de mérito e, no mérito, o
reconhecimento da nulidade de citação, necessidade de perícia, inexistência de
vínculo empregatício doméstico, inexistência de insalubridade julgando a
reclamação trabalhista totalmente improcedente.

Termos em que,

Pede e espera provimento.

Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO / OAB

36. Determinado empregado domiciliado em Areia Branca-RN, contratado

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para prestar serviços em Mossoró-RN, ingressou com reclamação trabalhista na


Vara Única desta cidade, pleiteando verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias
em decorrência da rescisão de seu contrato de trabalho sem justa causa. Ao ser
notificada, a empresa-reclamada ingressou com petição de exceção de
incompetência relativa requerendo que aquele juízo se desse por incompetente
remetendo os autos para a Vara Única de Limoeiro do Norte-CE, local do domicílio
da empresa e da contratação do empregado. O juiz, atendendo ao pedido, deu-se
por incompetente e determinou a remessa do processo para a Vara Única de
Limoeiro. Como advogado do empregado elabore a peça necessária para a defesa
de seus interesses.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DO TRABALHO DE


MOSSORÓ – ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Processo nº:

RECORRENTE-EMPREGADO, já qualificado nos autos, por intermédio de seu advogado


abaixo assinado vem, nos termos dos artigos 799, §2º, CLT, art. 895, inc. I, CLT e súm.
214, c, TST interpor RECURSO ORDINÁRIO contra decisão dessa Vara do Trabalho que
acolheu Exceção de Incompetência Relativa proposta por RECORRIDO-EMPREGADOR,
já qualificado nos autos, fazendo-o pelas razões anexas, remetendo-o ao Tribunal
Regional do Trabalho da 21ª Região para reforma da decisão.

Recurso tempestivo, pois interposto no prazo de 08 dias. Notificação da parte


recorrida para contrarrazões.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ RELATOR DA ____ª TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL


DO TRABALHO DA 21ª REGIÃO

RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

I – DA COMPETÊNCIA DA VARA DO TRABALHO DE MOSSORÓ

A Vara do Trabalho de Limoeiro-CE e incompetente para processar e julgar a


reclamação trabalhista, sendo competente a Vara do Trabalho de Mossoró-RN por ser
o local da prestação de serviços, nos termos do art. 651, caput da CLT.

II – CONCLUSÃO

RECORRENTE requer o CONHECIMENTO e PROVIMENTO do recurso para


REFORMA DA DECISÃO para reconhecer a competência da Vara do Trabalho de
Mossoró-RN.

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Termos em que pede e espera provimento.

Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO

OAB

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37. ANA FURÚNCULO empregada da farmacêutica OXIUROSE S.A. ingressou


com reclamação trabalhista pleiteando a integração ao salário e reflexos da parcela
paga pela empresa a título de ajuda custo (ajuda-combustível) por utilizar veículo
de sua propriedade para a prestação de serviços à empresa reclamada. Julgada
totalmente improcedente na primeira instância, ANA FURÚNCULO interpõe
recurso ordinário para o TRT de Minas Gerais, ao qual é dado provimento sob a
seguinte ementa:

“REEMBOLSO DE COMBUSTÍVEL E AJUDA DE CUSTO – POSSIBILIDADE DE


INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO – Mesmo que comprovado que os valores pagos a título
de reembolso de combustível e de ajuda de custo se destinavam ao ressarcimento
de despesas realizadas em prol do trabalho, ainda que não ultrapassem 50% do seu
salário, defere-se a natureza salarial das ajudas de custo a fim de lhes atribuir
caráter salarial. (TRT 3ª R. – RO 01366.2006.136.03.00.1 – 1ª T. – Relª Desª
Deoclécia Amorelli Dias – DJMG 24.01.2007).

A empresa farmacêutica OXIUROSE S.A., inconformada, contrata você como


advogado. Defenda seus interesses propondo a medida cabível, tomando como
paradigma a decisão abaixo, obedecendo aos requisitos previstos em lei para o
cabimento, conhecimento e posterior provimento da medida a ser adotada:

“AJUDA DE CUSTO – INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO – O – valor pago a título de ajuda de


custo, no caso vertente, era para custear as despesas decorrentes do exercício da
profissão de vendedor viajante e não ultrapassaram 50% do valor do seu salário,
sendo correto concluir, então, que não deve integrar a remuneração obreira, por
não ter natureza salarial, conforme determina o parágrafo 2º do art. 457 da CLT,
mormente se o reclamante, na inicial, limitou-se a afirmar que recebia tal parcela,
nada alegando acerca do seu desvirtuamento. Recurso ao qual se nega provimento,
no particular. (TRT 23ª R. – RO 01570.2003.004.23.00-8 – Cuiabá – Rel. Juiz José
Simioni – DJMT 06.12.2004 – p. 19).

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL


REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

Processo nº: 01366.2006.136.03.00.1


OXIUROSE S.A., já qualificada nos autos, vem, por intermédio de seu advogado
abaixo assinado, nos termos do artigo 896 alínea “a” da CLT, interpor RECURSO DE
REVISTA contra decisão de que deu provimento ao Recurso Ordinário de ANA
FURÚNCULO, já qualificada nos autos, fazendo-o pelas razões anexas, remetendo-o
ao Tribunal Superior do Trabalho para a devida reforma.

Custas processuais recolhidas. Depósito recursal realizado. Recurso tempestivo,


pois interposto no prazo de 08 dias. Notificação da parte recorrida para
contrarrazões.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO RELATOR DA _____ª TURMA DO TRIBUNAL


SUPERIOR DO TRABALHO

RAZÕES DE RECURSO DE REVISTA


I – PREQUESTIONAMENTO E DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL
É que o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, interpretou o disposto no § 2º
do art. 457 da CLT entendendo que a verba paga ao empregado a título de ajuda de
custo deve ter natureza salarial:
“REEMBOLSO DE COMBUSTÍVEL E AJUDA DE CUSTO – POSSIBILIDADE DE
INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO – Mesmo que comprovado que os valores pagos a título
de reembolso de combustível e de ajuda de custo se destinavam ao ressarcimento
de despesas realizadas em prol do trabalho, defere-se a natureza salarial das
ajudas de custo a fim de lhes atribuir caráter salarial. (TRT 3ª R. – RO
01366.2006.136.03.00.1 – 1ª T. – Relª Desª Deoclécia Amorelli Dias – DJMG
24.01.2007)”.
No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região interpretou o mesmo
dispositivo de lei federal de modo a não reconhecer a natureza salarial da verba

117 Prof. Alexandre Teixeira

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

paga como ajuda de custo, por ter natureza meramente compensatória:


“AJUDA DE CUSTO – INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO – O valor pago a título de ajuda de
custo, no caso vertente, era para custear as despesas decorrentes do exercício da
profissão de vendedor viajante e não ultrapassaram 50% do valor do seu salário,
sendo correto concluir, então, que não deve integrar a remuneração obreira, por
não ter natureza salarial, conforme determina o parágrafo 2º do art. 457 da CLT,
mormente se o reclamante, na inicial, limitou-se a afirmar que recebia tal parcela,
nada alegando acerca do seu desvirtuamento. Recurso ao qual se nega provimento,
no particular. (TRT 23ª R. – RO 01570.2003.004.23.00-8 – Cuiabá – Rel. Juiz José
Simioni – DJMT 06.12.2004 – p. 19)”.
Pelo que requer o reconhecimento da divergência e o cabimento do Recurso de
Revista, nos termos do art. 896, parágrafo 1-B, incisos I e II da CLT e Súmula 337,
inciso I, “b” do TST.
II – DA NATUREZA INDENIZATÓRIA DA AJUDA DE CUSTO
As ajudas de custo têm natureza indenizatória pois são fornecidas pelo empregador
ao empregado para o trabalho, sendo indispensáveis à prestação de serviços, não
podendo ter natureza salarial, nos termos do § 2º do art. 457 da CLT e inc. I, § 2º do
art. 458 da CLT.
III – CONCLUSÃO
OXIUROSE S.A. requer CONHECIMENTO e PROVIMENTO do recurso para a
REFORMA DA DECISÃO a fim de reconhecer a natureza compensatória das ajudas
de custo.

Termos em que,
Pede e espera provimento.
Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO
OAB

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

38. Pedro ingressou com reclamação trabalhista contra o Estado de São Paulo
para ver reconhecido o vínculo de emprego entre ambos, ainda que não tenha
havido prévia aprovação em concurso público. A ação foi julgada improcedente
pelo juiz do trabalho. Foi interposto recurso ordinário contra a sentença,
repetindo-se os argumentos trazidos na petição inicial. O tribunal regional do
trabalho (TRT) deu provimento ao recurso, por entender caracterizada a existência
de relação de emprego, na forma dos art.s 2.º e 3.º da CLT, pois o serviço foi
prestado de forma pessoal, onerosa e com subordinação, devendo os autos
retornar à Vara do Trabalho para julgamento das verbas trabalhistas rescisórias e
indenizatórias, sob a seguinte ementa:

“VÍNCULO EMPREGO. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.


INEXIGIBILIDADE DE CONCURSO PÚBLICO – mesmo diante da
inexistência de concurso público reconhece-se vinculo
empregatício com a administração pública quando preencher
o trabalhador todos os requisitos dos arts. 2º e 3º da CLT,
mormente quando se tratar de hipossuficiente cuja única fonte
de renda para sustento próprio e de sua família é sua mão de
obra que não pode ser explorada por aquele que dos
necessitados deveria cuidar. Motivos suficientes, portanto,
para afastar a incidência do § 2º inc. II do artr. 37 da CF face
ao princípío superior da dignidade da pessoa humana do
trabalhador. Retornem os autos à Vara de origem para
julgamento das verbas trabalhistas pleiteadas na inicial” (TRT
2ª R. – RO 01366.2006.136.03.00.1 – 1ª T. – Relª Desª
Deoclécia Amorelli Dias – DJ 24.01.2017)

Sabe-se que PEDRO recebia religiosamente seus salários bem como houve
depósitos de FGTS. Como advogado do Estado de São Paulo promova a medida
cabível.

Espaço do aluno

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL


DO TRABALHO DA ____ ª REGIÃO

Processo nº: 01366.2006.136.03.00.1

ESTADO DE SÃO PAULO, já qualificado nos autos, vem, por intermédio de seu advogado,
nos termos do artigo 896 alínea “c” da CLT, interpor o presente RECURSO DE REVISTA
contra decisão que deu provimento ao Recurso Ordinário de PEDRO, já qualificado nos
autos, fazendo-o pelas razões anexas, remetendo-o ao Tribunal Superior do Trabalho.
Recurso intempestivo, pois interposto no prazo de 08 dias. Notificação da parte
recorrida para contrarrazões.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO RELATOR DA ____ª TURMA DO TRIBUNAL


SUPERIOR DO TRABALHO
RAZÕES DE RECURSO DE REVISTA
I – DO PRESQUESTIONAMENTO
É que a decisão do TRT da 2a Região reconheceu a validade do contrato de trabalho de
empregado com a Administração Pública sem a realização de concurso público:
“VÍNCULO EMPREGO. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. INEXIGIBILIDADE
DE CONCURSO PÚBLICO – mesmo diante da inexistência de
concurso público reconhece-se vinculo empregatício com a
administração pública quando preencher o trabalhador todos os
requisitos dos arts. 2º e 3º da CLT, mormente quando se tratar de
hipossuficiente cuja única fonte de renda para sustento próprio e de
sua família é sua mão de obra que não pode ser explorada por
aquele que dos necessitados deveria cuidar. Motivos suficientes,
portanto, para afastar a incidência do § 2º inc. II do artr. 37 da CF
face ao princípío superior da dignidade da pessoa humana do
trabalhador. Retornem os autos à Vara de origem para julgamento
das verbas trabalhistas pleiteadas na inicial” (TRT 2ª R. – RO
01366.2006.136.03.00.1 – 1ª T. – Relª Desª Deoclécia Amorelli Dias
– DJ 24.01.2017).

No entanto, decisão afrontou de forma direta e literal o § 2º do inc. II do art. 37 da


Constituição Federal que declara o ato administrativo de contratação nulo de pleno
direito:

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Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos


Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(…)
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração;
(…)
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a
nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos
da lei.
Pelo que se requer o reconhecimento da ofensa a dispositivo da constituição federal e o
cabimento do presente recurso de revista, nos termos do art. 896, “c “e parágrafo 1o-B,
inciso II da CLT.

II – DA NULIDADE DO CONTRATO DE EMPREGO

O contrato com a Administração Pública é nulo de pleno direito pois não houve concurso
público de provas ou de provas e títulos, nos termos do § 2º do inc. II do art. 37 da CF.

III – CONCLUSÃO
ESTADO DE SÃO PAULO requer CONHECIMENTO e PROVIMENTO do recurso para a
REFORMA DA DECISÃO a fim de declarar nulo o contrato de trabalho com a
administração pública sem concurso.
Termos em que pede e espera provimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO
OAB

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39. Após julgamento de seu Recurso de Revista perante a 4ª Turma do


Tribunal Superior do Trabalho, esta entendeu que o empregado que se aposenta
espontaneamente tem seu contrato de trabalho rescindido e caso queira continuar
trabalhando celebra com seu empregador novo contrato de emprego, de modo
que negou provimento ao Recurso de Revista interposto para afastar da
condenação a indenização dos 40% sobre os depósitos do FGTS de todo o contrato
de trabalho, recaindo esta apenas sobre os depósitos pós-aposentadoria, sob a
seguinte ementa:

“APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. EXTINÇÃO DO CONTRATO.


INDENIZAÇÃO DE 40% FGTS PÓS APOSENTADORIA – o
requerimento espontâneo por parte do empregado de sua
aposentadoria equivale à rescisão por pedido de demissão.
Caso o empregado opte por continuar trabalhando celebra
com o empregador novo contrato de trabalho. Rescindido o
novo contrato sem justa causa,a indenização de 40% sobre os
depósitos de FGTS recairá apenas sobre o período pós-
aposentadoria”.(TST–RR 01366.2006.136.03.00.1 – 4ª T. – Relª
Minª Maria Joaquina de Amaral Ferreira Goes – DJ
24.01.2017).

Como advogado do empregado, proponha a medida judicial cabível.

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DA 4ª TURMA DO TRIBUNAL


SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº 01366.2006.136.03.00.1

EMBARGANTE-EMPREGADO, já qualificado nos autos, por intermédio de seu


advogado, nos termos do art. 894, inc. II da CLT, vem interpor EMBARGOS DE
DIVERGÊNCIA contra decisão que negou provimento a RECURSO DE REVISTA
proposto contra EMBARGADO-EMPREGADOR, já qualificado nos autos, fazendo-o
pelas razões anexas, com a remessa à Seção de Dissídios Individuais 1, TST para
reforma.

Recurso tempestivo, pois interposto no prazo de 08 dias. Notificação da parte


contrária para contrarrazões.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO RELATOR DA SEÇÃO DE DISSÍDIOS


INDIVIDUAIS DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

I – DO PREQUESTIONAMENTO E DA DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL

A decisão da 4ª Turma do TST entendeu que aposentadoria espontânea do


empregado extinguira o contrato de trabalho e a indenização de 40% FGTS recairia
apenas sobre o período pós-aposentadoria:

“APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. EXTINÇÃO DO CONTRATO. INDENIZAÇÃO


DE 40% FGTS PÓS APOSENTADORIA – o requerimento espontâneo por parte do
empregado de sua aposentadoria equivale à rescisão por pedido de demissão. Caso
o empregado opte por continuar trabalhando celebra com o empregador novo
contrato de trabalho. Rescindido o novo contrato sem justa causa, a indenização de
40% sobre os depósitos de FGTS recairão apenas sobre o período pós-
aposentadoria”. (TST – RR 01366.2006.136.03.00.1 – 4ª T. – Relª Minª Maria
Joaquina de Amaral Ferreira Goes – DJ 24.01.2017).

No entanto, a OJ 361, SDI-1, TST entende que a aposentadoria espontânea não


extingue o contrato de trabalho e a indenização de 40% FGTS recai sobre todo o
período contratual :

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“OJ. 361, SDI-1, TST. APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. UNICIDADE DO


CONTRATO DE TRABALHO. MULTA DE 40% DO FGTS SOBRE TODO O PERÍODO.A
aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho se o
empregado permanece prestando serviços ao empregador após a jubilação. Assim,
por ocasião da sua dispensa imotivada, o empregado tem direito à multa de 40% do
FGTS sobre a totalidade dos depósitos efetuados no curso do pacto laboral”.

Pelo que requer o reconhecimento da divergência e o cabimento dos presentes


Embargos de Divergência, nos termos do art. 894, II, CLT e sumula 337, inc. I do
TST.

II – DA REFORMA DA DECISÃO

O empregado tem direito à indenização de 40% sobre os depósitos de FGTS de


todo o período porque aposentadoria espontânea não é causa de extinção do
contrato de trabalho se o empregado permanece prestando serviços ao
empregador depois da jubilação, por força do Princípio da Unicidade Contratual,
por força da OJ 361 da SDI-1 do TST, OJ 219, SDI – II, TST e art. 896, b, §1º, CLT.

III - CONCLUSÃO

EMBARGANTE requer CONHECIMENTO e PROVIMENTO do presente recurso para


a REFORMA DA DECISÃO para o fim de reconhecer a incidência da indenização de
40% sobre os depósitos de FGTS de todo o contrato de trabalho e não apenas do
período pós-aposentadoria.

Termos em que,

Pede e espera provimento.

Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO / OAB

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40. Determinado empregado ingressou com reclamação trabalhista


pleiteando o pagamento de adicional de periculosidade sobre salários e demais
vantagens de natureza salarial relativo aos últimos dez anos de trabalho.
Notificado, compareceu o empregador alegando prescrição quinquenal, art. 7º, inc.
XXIX da CF, e que o adicional de periculosidade deve ser calculado sobre o salário
base sem o acréscimo de nenhum outro adicional, art. 193, CLT. Encerrada a
instrução, em sua sentença, o juiz julgou o pedido parcialmente procedente pelo
que acolheu a prescrição quinquenal, mas condenou o reclamado a pagar ao
reclamante os últimos cinco anos de adicional de periculosidade sobre o salário
base acrescido das demais vantagens salariais. O reclamante, inconformado
ingressa com recurso ordinário pedindo a reforma da decisão quanto à aplicação da
prescrição quinquenal. O reclamado deixa passar em branco o prazo recursal
comum às partes. Admitido o recurso do reclamante na origem, o juízo a quo
determina a apresentação de contrarrazões pelo empregador. Agora,
inconformado com a decisão que julgou a reclamação trabalhista parcialmente
procedente, elabore a medida legal cabível a ser apresentada no mesmo prazo que
as contrarrazões ao recurso ordinário interposto.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA TRABALHO DA


CIDADE - ESTADO

Processo nº:
RECORRENTE - EMPREGADOR, já qualificado nos autos, por intermédio de seu
advogado, nos termos do artigos 997 § 1º do CPC, 895, inc. I da CLT e súmula 283,
TST, vem interpor RECURSO ORDINÁRIO ADESIVO, contra decisão dessa Vara do
Trabalho que julgou parcialmente procedente Reclamação Trabalhista proposta por
RECORRIDO - EMPREGADO, já qualificado nos autos, fazendo-o pelas razões anexas,
remetendo-o ao Tribunal Regional do Trabalho da ____ª Região para reforma da
decisão.

Custas processuais recolhidas. Depósito recursal realizado. Recurso tempestivo, pois


interposto no prazo de 08 dias. Notificação da parte recorrida para contrarrazões.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR RELATOR DA _____ª TURMA DO


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ___ª REGIÃO
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO ADESIVO
I – DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE SOBRE SALÁRIO BASE
O reclamante não tem direito a que o adicional de periculosidade seja pago sobre as
vantagens, mas apenas sobre o valor do salário base sem vantagens, nos termos do
art. 193, caput, § 1º, CLT e súmula 191, TST.
II – CONCLUSÃO
RECORRENTE requer o CONHECIMENTO e PROVIMENTO do presente recurso, para a
REFORMA DA DECISÃO a fim de que o adicional de periculosidade seja pago com
base no salário contratual sem nenhuma outra vantagem.
Termos em que,
Pede e espera provimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO
OAB

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41. Analise a seguinte situação hipotética: empregado transferido provisoriamente


é dispensado sem justa causa, não tendo recebido pagamento de adicional de
transferência. Ajuíza reclamação para cobrar referidas parcelas. Os pedidos são
julgados totalmente improcedentes em primeiro grau. Publicada a sentença em
02.05.17, o empregador opõe embargos de declaração para sanar obscuridade. Em
05.08.17 (segunda-feira) é publicada decisão julgando improcedentes os embargos.
Em 13 de agosto do mesmo ano, o empregado apresenta recurso ordinário. O Juiz
da Vara nega seguimento ao recurso em despacho com o seguinte teor:

“Vistos etc.
Nego seguimento ao Recurso Ordinário interposto porque intempestivo, pois o
prazo final foi o dia 10.05.17 e o recurso interposto dia 13.08.17; inexistente, uma
vez que só há assinatura do advogado na folha de apresentação; defeituoso de
representação porque o advogado recorrente só se fez acompanhar de procuração
tácita.
Intime-se”.

Como advogado do empregado, apresente a medida processual cabível.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DA CIDADE-


ESTADO

Processo nº:
EMPREGADO-AGRAVANTE, já qualificado nos autos por intermédio de seu
advogado abaixo assinado, nos termos do art. 897, “b” da CLT, interpor AGRAVO
DE INSTRUMENTO contra decisão que negou seguimento a RECURSO ORDINÁRIO
da sentença que julgou improcedente Reclamação Trabalhista contra EMPRESA-
AGRAVADA, já qualificado nos autos, fazendo-o pelas razões anexas, remetendo-o
ao Tribunal Regional do Trabalho da ____ª Região para reforma da decisão.
Recurso tempestivo, pois interposto no prazo de 08 dias. Notificação da parte
contrária para apresentação das contrarrazões.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ RELATOR DA _____ª TURMA DO TRIBUNAL


REGIONAL DO TRABALHO DA ____ ª REGIÃO

RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO


I – DA TEMPESTIVIDADE DO RECURSO ORDINÁRIO
O recurso ordinário interposto no dia 13/08/17 é tempestivo porque os Embargos
de Declaração interromperam o prazo do recurso Ordinário, que se reiniciou dia
em 05.08.17 e terminou no dia 13.08.17, nos termos do art 897-A § 3º CLT.

II – DA VALIDADE DO RECURSO ORDINÁRIO

O recurso ordinário é válido, desde que seja assinado ou na folha de rosto ou nas
razões, nos termos da OJ 120, II, SDI-1, TST.

III – DA INEXISTÊNCIA DE DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO

Não há defeito de representação no Recurso Ordinário, pois é possível a


interposição de recurso mediante procuração tácita, nos termos da súmula 383, I
do TST.

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IV – CONCLUSÃO

EMPREGADO-AGRAVANTE requer o CONHECIMENTO e PROVIMENTO do recurso


para a REFORMA DA DECISÃO a fim de dar seguimento/destrancar o recurso
ordinário interposto.
Termos em que,
Pede e espera provimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO
OAB

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42. PEDRO ingressou com reclamação trabalhista contra o ESTADO DE SÃO


PAULO para ver reconhecido o vínculo de emprego entre ambos, ainda que não
tenha havido prévia aprovação em concurso público. A ação foi julgada
improcedente pelo juiz do trabalho. Foi interposto recurso ordinário contra a
sentença, repetindo-se os argumentos trazidos na petição inicial, e,
sucessivamente, solicitando-se a condenação do reclamado ao pagamento das
verbas decorrentes do contrato de trabalho havido entre as partes (aviso prévio,
13.º salário proporcional, férias em dobro e simples acrescidas de um terço,
depósitos do FGTS e indenização de 40% sobre o saldo do FGTS). O Tribunal
Regional do Trabalho (TRT) deu provimento ao recurso, por entender caracterizada
a existência de relação de emprego, na forma dos art.s 2.º e 3.º da CLT, mesmo
diante da previsão do art. 37, inciso II e § 2.º, da CF/88, pois o serviço foi prestado
de forma pessoal, onerosa e com subordinação, cabendo ao ente público arcar com
as verbas decorrentes do contrato de trabalho. Ao reformar a sentença, o TRT
reconheceu a existência do contrato nulo, mas entendeu ser ele capaz de gerar
efeitos jurídicos, pelo que determinou o retorno dos autos à vara de origem para
exame dos demais pedidos da inicial. Dessa decisão interpôs o Estado recurso de
revista, cujo seguimento foi negado, sob o argumento de que as decisões
interlocutórias são irrecorríveis (art. 893, § 1.º, da CLT e Súmula 214/TST). Em face
da situação hipotética acima descrita, redija a medida cabível e apresente
argumentos fundamentados, considerando que, em sua decisão, o TRT reconheceu
ser devido o pagamento de todas as verbas trabalhistas em hipótese de contrato
nulo.

Espaço do aluno

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

Processo nº:
ESTADO DE SÃO PAULO, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço
completo, por intermédio de seu advogado, nos termos do art. 897, “b” da CLT,
interpor AGRAVO DE INSTRUMENTO contra decisão que negou seguimento a
RECURSO DE REVISTA do acórdão que deu provimento a recurso ordinário de
PEDRO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., residente e domiciliado na
Rua..., nº..., Bairro..., Cidade..., Estado..., fazendo-o pelas razões anexas. Requer
seja recebido o apelo em seu efeito devolutivo, remetendo-o ao Tribunal Superior
do Trabalho para reforma da decisão.
Recurso tempestivo, pois interposto no prazo de 08 dias. Requer a notificação da
parte contrária para contrarrazões no prazo de 8 dias.
Termos em que,
Pede e espera seguimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO
OAB

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO RELATOR DO TRIBUNAL SUPERIOR DO


TRABALHO

RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

I – DO CABIMENTO DO RECURSO DE REVISTA


É cabível o Recurso de Revista de decisão interlocutória, pois o reconhecimento de
verbas trabalhistas em contrto nulo com a Administração Pública, contraria a
Súmula 363, TST, nos termos da Súmula 214, a, TST.

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II – CONCLUSÃO

ESTADO DE SÃO PAULO requer o CONHECIMENTO e PROVIMENTO para a


REFORMA DA DECISÃO para julgamento do recurso de revista.

Termos em que,
Pede e espera provimento.
Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO
OAB

132 Prof. Alexandre Teixeira

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

43. A determinado Recurso de Revista foi negado provimento por não ter se
verificado, quando da análise de seu mérito, a divergência jurisprudencial
apontada. Inconformado com a decisão, Alvarenga interpôs Embargos para a SDI,
recebidos na origem. No entanto, não foi dada a empresa a oportunidade para
oferecimento de contrarrazões de acordo com o art. 900, CLT, cerceando seu
direito de defesa. Impetrado Mandado de Segurança contra a decisão do Ministro
do TST para a SDI-2, no mérito a este foi negada a segurança, sob o argumento de
que as contrarrazões são mera formalidade e não são obrigatórias. Como advogado
do impetrante atue em prol de seus interesses.

Espaço do aluno
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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO


TRABALHO

Processo nº:
EMPRESA, já qualificado nos autos, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem
perante V.Exa., nos termos do artigo 102, II, a, CF e art. 1.027 do CPC, interpor RECURSO
ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL, em face da decisão que negou o MANDADO DE
SEGURANÇA proposto contra Ministro da Seção de Dissídios Individuais do Tribunal
Superior do Trabalho, tendo como interessado o Recorrido, já qualificado nos autos,
fazendo-o pelas razões anexas, remetendo-o ao Supremo Tribunal Federal para reforma da
decisão.

Custas processuais recolhidas. Depósito recursal realizado. Recurso tempestivo, pois


interposto no prazo de 08 dias. Notificação da parte recorrida para contrarrazões.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO RELATOR DA _____ª TURMA DO SUPREMO


TRIBUNAL FEDERAL
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
I – DO CERCEAMENTO DE DEFESA
Houve Cerceio de Defesa pois não foi dado ao recorrido a oportunidade de apresentar
contrarrazões, nos termos do art. 5º inc. LV da CF, art. 900 da CLT e art. 6, Lei 5.584/70.
II – CONCLUSÃO
EMPRESA requer o CONHECIMENTO e PROVIMENTO para a REFORMA DA DECISÃO a fim
de garantir o direito do recorrente às contrarrazões.

Termos em que, pede e espera provimento.


Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO/OAB

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44. Deflagrada greve pelo SINDICATO DOS METALEIROS dos Estados do Ceará
e Pernambuco, foi dado grito de guerra com a determinação, pelo Sindicato
profissional, da invasão da empresa METAL PESADO S.A. a fim de forçar o sindicato
da categoria econômica a aceitar as reivindicações dos trabalhadores. Referida
empresa resolveu ingressar com ação possessória no intuito de se ver reintegrada
na posse de seu estabelecimento. O Juiz do trabalho declarou sua incompetência
absoluta por entender tratar-se a matéria de direito civil e, portanto, fora da
competência da Justiça do Trabalho. Inconformado com a decisão, o sindicato
patronal promoveu Recurso Ordinário da decisão, o qual foi provido. Apresentado
o competente Recurso de Revista, a decisão foi reformada para reconhecer a
incompetência da Justiça do trabalho para ações possessórias. Propostos Embargos
para a SDI, ante a divergência existente entre as turmas sobre a matéria, a seção
também negou a competência trabalhista, consolidando o entendimento da Corte.
Mais uma vez, inconformado, com a decisão desfavorável a empresa METAL
PESADO S.A. procura você que na qualidade de advogado deverá propor a medida
cabível.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO


TRABALHO

Processo nº:
METAL PESADO S.A., pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo,
por intermédio de seu advogado, nos termos do artigo 102, III, a, CF/88 interpor RECURSO
EXTRAORDINÁRIO da decisão que negou provimento aos EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA
contra SINDICATO DOS METALEIROS DOS ESTADOS DO CEARÁ E PERNAMBUCO, pessoa
jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo, fazendo-o pelas razões anexas com
a remessa ao Supremo Tribunal Federal para reforma da decisão.

Custas processuais recolhidas. Depósito recursal realizado. Recurso tempestivo, pois


interposto no prazo de 08 dias. Notificação da parte recorrida para contrarrazões.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO RELATOR DA _____ª TURMA DO SUPREMO


TRIBUNAL FEDERAL

I – DO PRESQUESTIONAMENTO
É que a decisão ao entender que a Justiça do Trabalho não é competente para processar e
julgar ações possessórias contrariou diretamente o disposto no art. 114, inc. II da CF.

II – PRELIMINAR: DA REPERCUSSÃO GERAL


É que a questão discutida no presente caso apresenta repercussão geral uma vez que a
competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar ações possessórias contraria o
entendimento pacificado na Súmula Vinculante 23 do Supremo Tribunal Federal, nos
termos do § 3º do art. 102 da CF, Lei 11.418/06 e § 2º do art.1.035 CPC.

III – DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO


A Justiça do Trabalho é competente para processor e julgar ação de reintegração de posse
decorrente do exercício abusivo do direito de grevre, na medida em que a invasaõ do
estabelecimento comercial por ordem do Sindicato tornou a greve abusiva, nos termos do
art. 114, inc. II da CF e Súmula Vinculante 23 do STF.

136 Prof. Alexandre Teixeira

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

IV – CONCLUSÃO
METAL PESADO S.A. requer o acolhimento da preliminar de repercussão geral da
questão envolvida no presente caso e o CONHECIMENTO e PROVIMENTO do recurso para a
REFORMA DA DECISÃO a fim de declarar a competência da Justiça do Trabalho para
processar e julgar ação possessória decorrente do exercício do direito de greve.

Termos em que,
Pede e espera provimento.
Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO
OAB

137 Prof. Alexandre Teixeira

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45. A reclamante ingressou com reclamação trabalhista que foi julgada


procedente no valor de R$ 20.000,00 para condenar a reclamada ao pagamento do
aviso prévio de 33 (trinta e três) dias não concedido por sua empregadora ABC S.A.
quando da rescisão contratual ocorrida em 15.10.2013. Inconformada com a
sentença, a recorrente interpôs Recurso Ordinário alegando que a concessão do
aviso prévio proporcional é direito apenas daqueles cujos contratos se iniciaram
após a entrada em vigor da Lei 12.506/11, ou seja, 13/10/2011. O recurso ordinário
foi interposto um dia após o prazo recursal, por força do último dia do prazo ter
caído em feriado municipal. Não houve qualquer comprovação do feriado por parte
da recorrente. O recurso também se fez acompanhar do comprovante das custas
no valor de R$ 380,00; depósito recursal realizado no valor de R$ 9.185,00. Sabe-se
ainda que a procuração do advogado do recorrente não menciona o representante
legal da empresa, mas apenas seu outorgante. Recebido o recurso ordinário em
seu efeito devolutivo, foi intimado o recorrido a se manifestar sobre o mesmo.
Como advogado do empregado, promova a peça processual necessária. Considere
o valor oficial do depósito recursal para recurso ordinário R$ 9.189,00.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA ____ª VARA DO TRABALHO DE CIDADE – ESTADO

Processo nº:
RECORRIDO-RECLAMANTE, já qualificado nos autos, por intermédio de seu advogado
abaixo assinado, nos termos do artigo 900 da CLT e art. 6o da Lei 5.584/70, vem
apresentar CONTRARRAZÕES ao RECURSO ORDINÁRIO interposto por ABC S.A., já
qualificado nos autos, fazendo-o pelas razões anexas, remetendo-o ao Tribunal Regional
do Trabalho da ____ª Região para manutenção da decisão.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ RELATOR DA _____ª TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL


DO TRABALHO DA ___ª REGIÃO

CONTRARRAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO


I – PRELIMINAR DE DESERÇÃO: INSUFICIÊNCIA DE CUSTAS
Há deserção do Recurso Ordinário pela insuficiência no recolhimento das custas, caso
não recolha a diferença no prazo legal de cinco dias, nos termos do art. 789, caput e
inciso I da CLT e OJ 140 da SDI-1, TST.
II – PRELIMINAR DE DESERÇÃO: INSUFICIÊNCIA DE DEPÓSITO RECURSAL
Há deserção do Recurso Ordinário pela insuficiência no recolhimento do depósito
recursal, caso não recolha a diferença no prazo legal de cinco dias, nos termos do art. 7º
da Lei 5.584/70 e OJ 140, SDI-1, TST.

III – PRELIMINAR DE DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO

Há defeito de representação do recurso ordinário, caso não junte nova procuração no


prazo legal de cinco dias, pois a procuração não qualifica o representante legal da
empresa, pelo que deve ser considerada inexistente, nos termos do art. 337, IX, CPC, §
1º do art. 654 do CC e súmula 456, I, TST.
IV – PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE
Há intempestividade do Recurso Ordinário, uma vez que não foi provado o feriado
municipal para a prorrogação do prazo quando da interposição do recurso, nos termos
da súmula 385, inc. I do TST.

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

V – DO DIREITO AO AVISO PRÉVIO


O Reclamante tem direito ao aviso prévio proporcional de 33 dias, pois quando foi
demitido em 15/10/13, já estava vigente a lei do aviso prévio proporcional, nos termos
da súmula 441, TST e art 1º da lei 12.506/13.
VI - CONCLUSÃO
RECORRIDA-RECLAMANTE requer o recebimento das presentes contrarrazões para o
NÃO CONHECIMENTO e IMPROVIMENTO do recurso para a MANUTENÇÃO da decisão
recorrida, para garantir o direito ao aviso prévio proporcional.

Termos em que,
Pede espera e deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO / OAB

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

46. Em determinado processo sob o rito sumaríssimo, o reclamante não indicou de


forma correta o nome e o endereço do reclamado, tendo o juízo determinado sua
citação por edital. Ausente a audiência em que deveria se defender, não
compareceu o reclamado pelo que o processo foi julgado a sua revelia, aplicando-
se-lhe a confissão ficta quanto a matéria de fato. Inexistindo qualquer recurso, a
sentença transitou em julgado. Em sua parte dispositiva, condena o reclamado nos
seguintes termos: “... Isto posto, julgo procedente o pedido, para condenar o
reclamado a pagar ao reclamante o que se apurar em liquidação de sentença a
título de adicional de insalubridade, com reflexo em férias, décimo terceiro salário
e FGTS, acrescido de multa de 40%...” Iniciado o processo de execução, o
reclamante apresenta cálculos de liquidação no valor de R$ 15.000,00, a título de
adicional de insalubridade, com reflexo em férias, décimo terceiro salário, aviso
prévio, repouso semanal remunerado e FGTS, acrescido de multa de 40%. Os
cálculos feitos pelo reclamante são reputados corretos e o juízo, em consequência,
determina de plano a citação do reclamado, para pagamento, fazendo-se, a seguir,
a penhora, em dinheiro, de sua conta-salário. Apresente, como advogado do
reclamado, a medida processual adequada na hipótese, com indicação do
fundamento legal para a medida escolhida e do fundamento legal para a alegação a
ser nela apresentada.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DA CIDADE –


ESTADO

Processo nº:
EMPRESA-EMBARGANTE, já qualificada nos autos, por intermédio de seu advogado
abaixo assinado, nos termos do art. 884, caput da CLT vem apresentar EMBARGOS
À EXECUÇÃO em desfavor de EMPREGADO-EMBARGADO, já qualificado nos autos,
pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS
(05 linhas)

II – PRELIMINAR DE NULIDADE DE CITAÇÃO


Houve nulidade de citação, pois a citação foi por esdital e no procedimento
sumaríssimo é vedada a citação por edital, pelo que requer o arquivamento da
presente ação com a condenação do réu em custas processuais, nos termos do art.
852-A, inc. II § 1º do art. 852-B da CLT, art. 5º inc. LV da CF e art. 794 da CLT.

III – DA DESCONSTITUIÇÃO DA PENHORA

A penhora é nula, pois conta-salário do autor é impenhorável mesmo para


pagamento de créditos trabalhistas, nos termos do art. 833, inc. IV do CPC e OJ 153,
SDI-2, TST.

IV – DO EXCESSO DE EXECUÇÃO

Houve excesso de execução, pois a sentença exequenda não determinou o


reflexo do adicional de insalubridade no aviso prévio e repouso semanal
remunerado, de modo que a liquidação violou a coisa julgada, nos termos do art. 5º,
inc. XXXVI da CF e art. 879 § 1º da CLT.

V - DA NULIDADE DE CITAÇÃO
Houve nulidade de citação, pois a citação foi por esdital e no procedimento
sumaríssimo é vedada a citação por edital, nos termos do art. 852-A, inc. II § 1º do

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

art. 852-B da CLT, art. 5º inc. LV da CF e art. 794 da CLT.

VI – DO PEDIDO

EMPRESA-EMBARGANTE requer o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE dos


presentes embargos à execução, acolhendo a preliminar de nulidade da citação pela
inexistência de citação válida com o arquivamento da presente ação com a
condenação do réu em custas processuais, reconhecendo o excesso de execução
com a exclusão do aviso prévio e repouso semanal remunerado da liquidação, bem
como determinar a nulidade da penhora sobre a conta-salário do empregado.

A citação/notificação do embargado para, no prazo legal, responder à presente, sob


as penas da lei.

Requer a condenação do reclamando ao pagamento de honorários advocatícios de


sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$ ____, nos termos
do art. 791-A da CLT.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$____

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO
OAB

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47. Versando a reclamação trabalhista, entre outros, sobre pedido de


adicional de periculosidade na base de 30% sobre salário-base do empregado
acrescido das demais vantagens, a sentença de mérito, transitada em julgado,
reconheceu a procedência parcial do pleito relativamente a alguns pedidos, tendo
fixado o percentual do adicional de periculosidade em 30% do salário-base sem o
acréscimo de qualquer outra vantagem. Ofertados os cálculos pelo Reclamante, os
fez com aplicação do percentual de 30% de seu salário-base e vantagens.
Impugnados os cálculos pela Reclamada sob o fundamento de que a decisão
liquidanda determinara a aplicação do percentual de 30% do salário-base sem
vantagens, mesmo assim entendeu o Juízo da Execução, em sua sentença de
liquidação, fixar a aplicação do percentual sobre o salário-base mais vantagens, ao
argumento de que o salário sem vantagens é irrisório, não refletindo fielmente a
compensação financeira da periculosidade, dando uma diferença de R$ 2.000,00.
Homologou ainda o cálculo da correção monetária partir do mês da prestação dos
serviços, o que manteve na apreciação dos Embargos à Execução ofertados pela
Executada, assegurando para a empresa uma perda de R$ 300,00. Intimado da
decisão que julgou os embargos do devedor, oferecer a medida judicial que
entender cabível para a defesa dos interesses da executada.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA _____ª VARA DO TRABALHO DA CIDADE -


ESTADO
Processo nº:
EMPREGADOR, já qualificado nos autos, por intermédio de seu advogado abaixo
assinado, nos termos do art. 897, “a”, da CLT, AGRAVO DE PETIÇÃO contra decisão
que julgou totalmente improcedentes os Embargos à Execução opostos em
desfavor de EMPREGADO, já qualificado nos autos,, fazendo-o pelas as razões
anexas, remetendo-o ao Tribunal Regional do Trabalho da ___ª Região para
reforma da decisão.
Recurso tempestivo, pois interposto no prazo de 08 dias. Notificação da parte
contrária para apresentação das contrarrazões.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ RELATOR DA ____ª TURMA DO TRIBUNAL


REGIONAL DO TRABALHO DA ____ª REGIÃO

RAZÕES DO AGRAVO DE PETIÇÃO

I – DO EXCESSO DE EXECUÇÃO

Houve excesso de execução, pois a sentença de liquidação não


determinou a aplicação de 30% sobre o salário-base com vantagens, mas apenas
sobre o salário base, sem vantagens, de modo que a liquidação violou a coisa
julgada, o que deu uma diferença de R$ 2.000.00, nos termos do art. 5º, inc. XXXVI
da CF e art. 879 § 1º da CLT.

II – DA CORREÇÃO MONETÁRIA

O cálculo da correção monetária está errado, pois época própria para a


aplicação do índice de correção monetária é a do mês do vencimento da obrigação,
o que deu uma diferença de R$ 300,00, nos termos do art. 39 da Lei 8.177/91 e
súmulas 200, 211 e 381 do TST.

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III – CONCLUSÃO
AGRAVANTE requer o CONHECIMENTO e PROVIMENTO do recurso para a
REFORMA DA DECISÃO a fim de diminuir o valor da execução pelo cálculo da
periculosidade sobre o salário base do empregado sem vantagens, bem como
aplicar o índice de correção monetária a partir do mês do vencimento da
obrigação.
Termos em que,
Pede e espera provimento.
Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO
OAB

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48. João Pedro, antigo sócio da empresa BC LTDA., desligou-se da sociedade


no ano de 1998, tendo sido o ato devidamente formalizado perante a Junta
Comercial. No momento oportuno, José da Silva, sob o argumento de ter
trabalhado, de janeiro de 2003 a julho de 2006, para a referida empresa, pleiteou
verbas rescisórias e outros direitos trabalhistas, que alegou não ter recebido. Por
ocasião do ajuizamento da reclamação trabalhista e audiência inaugural, setembro
de 2006, a reclamada, fazendo-se representar por preposto, contestou o feito,
tendo, contudo, juntado cópia de contrato social desatualizado, ou seja, anterior à
data da saída de João Pedro. Julgada procedente em parte a ação, com o trânsito
em julgado e homologação da conta de liquidação, o oficial de justiça, após a
citação da executada, não mais encontrou a empresa no endereço indicado pelo
que determinou o juiz a automátiva penhora da conta-salário do já referido ex-
sócio, João Pedro, em janeiro de 2008. Considerando a situação hipotética acima,
redija, na condição de advogado contratado por João Pedro, a medida processual
cabível.

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA ____ª VARA DO TRABALHO DA CIDADE -


ESTADO

Processo nº:
JOÃO PEDRO, já qualificado nos autos,, por intermédio de seu advogado abaixo
assinado, nos termos do § 2º do art. 896, CLT e art. 674 do CPC, vem opor
EMBARGOS DE TERCEIRO em desfavor de JOSÉ DA SILVA, já qualificado nos autos,
fazendo-o pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
I – DOS FATOS
(05 linhas)
II – PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA
João Pedro é parte ilegítima por não ter responsabilidade pelos créditos
do exequente por ter sido excluído formalmente da sociedade em 1998 e a
reclamação ajuizada apenas em 2006, portando, mais de dois anos após a exclusão
do sócio da sociedade, pelo que requer a extinção do feito sem solução de mérito,
nos termos do art. 485 inc. VI do CPC, art. 10-A da CLT, arts. 1032 e 1.051 do
Código Civil.
III – DA CONTA SALÁRIO
A penhora é nula, pois a conta-salário é impenhorável mesmo para
pagamento de créditos trabalhistas, nos termos do art. 833, inc. IV, CPC e OJ 153,
SDI-2, TST.

IV - DA ILEGITIMIDADE PASSIVA
João Pedro é parte ilegítima por não ter responsabilidade pelos créditos
do exequente por ter sido excluído formalmente da sociedade em 1998 e a
reclamação ajuizada apenas em 2006, portando, mais de dois anos após a exclusão
do sócio da sociedade, nos termos do art. 485 inc. VI do CPC, art. 10-A da CLT, arts.
1032 e 1.051 do Código Civil.

V – DO PEDIDO
Diante do exposto, JOÃO PEDRO requer se digne V.Exa. receber a
presente ação em todos os seus termos, julgando-a totalmente procedente para o

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fim conhecer a ilegitimidade do embargante para o fim de exclusão do pólo passivo


da presente execução, bem como desconstituir a penhora realizada sobre bem de
sua propriedade.
Requer a citação/notificação da parte contrária para impugnação, sob as
penas da lei.
Requer a condenação do reclamando ao pagamento de honorários
advocatícios de sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$
____, nos termos do art. 791-A da CLT.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.
Dá-se à causa o valor de R$ ___.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade de dia de mês de ano.
ADVOGADO
OAB

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49. Após citação em processo de execução trabalhista, Adonias nomeou à


penhora de dois condicionadores de ar marca/modelo Admiral, uma televisão
marca/modelo Telefunken em cores, um refrigerador Prosdócimo, dois
processadores Pentium 200 e Pogobol, um Genius, 04 (quatro) LPs do Menudo, LPs
da Xuxa, um videogame Atari, um par de tênis Kichute, uma boneca Barbie e um
boneco Ken, um boneco do Fofão, um par de tênis Montreal ganho no programa
Domingo no Parque do Sílvio Santos, sem contar com inúmeros cartões do jogo
Super Trunfo, totalizando R$ 1.000,00. O oficial de justiça ao lavrar o auto de
penhora, perguntou se Adonias, como proprietário dos bens, gostaria de ficar como
depositário. A resposta foi negativa. Sem ter outra alternativa, o oficial de justiça,
mesmo à revelia de Adonias, o nomeou compulsoriamente depositário fazendo
constar da certidão da penhora. Algum tempo depois, o juiz determinou que
Adonias apresentasse os bens ou depositasse o valor correspondente. Adonias
respondeu processualmente que vendera os bens e que não os tem mais,
tampouco a quantia equivalente. O juiz da execução determinou a prisão de
Adonias, o que de fato aconteceu, diante do fato de ser o fiel depositário. Como
advogado de Adonias defenda seu direito constitucional de ir e vir.

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DO TRIBUNAL REGIONAL DO


TRABALHO DA ____ª REGIÃO

ADVOGADO, nacionalidade..., estado civil..., portador da OAB nº..., com endereço


profissional completo, nos termos do art. 5º, inc. LXVIII, CF e art. 114, inc. IV
ambos da CF e Lei 8.038/90, impetrar HABEAS CORPUS em favor de ADONIAS,
nacionalidade..., estado civil..., profissão..., endereço completo, por intermédio de
seu advogado abaixo assinado, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS
(05 linhas)

II – DA LIBERDADE
A prisão do depositário infiel é nula, pois além de não mais existir a prisão
civil por dívida do depositário, o paciente não assinou o termo de depósito não
sendo nem depositário, pelo que requer sua liberdade liminar em antecipação de
tutela de urgência (provisória), nos termos da OJ 89 SDI-2 TST, súmula vinculante
25 do STF e art. 300, § 2º do CPC e art. 5º, inciso LXVIII da CF.

III – DO PEDIDO
ADVOGADO requer a concessão da liminar em antecipação de tutela para
determinar a liberdade do paciente, determinado ainda à autoridade coatora que
mande expedir o competente mandado de soltura do paciente.
No mérito, confirmar a presente ordem de habeas corpus na sentença.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, de dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB

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50. Após trabalhar por vários anos em uma empresa, BETOLÂNDIO ingressou
com reclamação trabalhista contra a empresa CALOTEIRA S.A. requerendo vínculo
empregatício e verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias a que tinha direito.
Designada audiência de julgamento nos termos do art. 841 da CLT, na
oportunidade, após o pregão, compareceram as partes pelo que o juiz fez a
proposta de conciliação. Após as negociações de praxe, foi celebrado acordo no
qual o empregador se comprometeu a pagar ao empregado a quantia de R$
1.200,00 reais 30 dias após a homologação por sentença. O termo de conciliação
foi devidamente homologado, mas por descuido da secretaria da Vara do Trabalho,
foi assinado apenas pelo reclamante e pela autoridade judiciária, o que passou
despercebido por todos. Passado o prazo para pagamento da quantia avençada,
não houve quitação. Requerer o advogado do reclamante, nos termos do art. 876 e
seguintes da CLT, a execução da sentença homologatória de acordo não cumprida.
Iniciado o processo de execução, as partes foram intimadas para a apresentação
dos cálculos de liquidação. Sabe-se que ainda não houve penhora. A empresa
CALOTEIRA S.A. procura você que, na qualidade de advogado, deverá defendê-la
opondo medida cabível para pôr fim ao processo de execução.

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA …..ª VARA DO TRABALHO DA CIDADE –


ESTADO
CALOTEIRA S.A., pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo,
por intermédio de seu advogado, vem apresentar EXCEÇÃO DE PRÉ-
EXECUTIVIDADE em desfavor de BETOLANDIO, nacionalidade..., estado civil...,
profissão..., endereço completo, pelos motivos de fato e de direito a seguir
expostos:

I – DA INEXIGIBILDIADE DO TÍTULO EXECUTIVO


O título executivo é inexigível (não é exigível) pois o termo de acordo não foi
assinado pelo empregador, pelo que requer a nulidade da execução, nos termos do
art. 846 § 1º da CLT

II – CONCLUSÃO
CALOTEIRA S.A. requer a nulidade da execução e o consequente arquivamento dos
presentes autos.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, de dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB

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51. MARIA BOCA DE BIQUARA foi contratada para prestar serviços na função de
maquiadora na empresa HELENA RUBINSTEIN COSMETICS S.A. trabalhando por
cinco anos consecutivos. Insatisfeita com as normas da empresa que reduziram seu
percentual de produtividade, procurou a gerência para resolver sua situação e esta
disse que nada poderia fazer pelo que, na oportunidade, MARIA BOCA DE
BIQUARA avisou que iria procurar advogado e ingressar com reclamação
trabalhista para reaver todas as suas perdas bem como reflexos. A empresa propôs
a MARIA que procurasse a Comissão de Conciliação Prévia existente no âmbito da
empresa. A empregada aceitou. Na data designada para a sessão de conciliação,
compareceram a empregada e empregador e lá realizaram acordo com valor de R$
50.000,00 (cinquenta mil reais) pagos em 10 (dez) parcelas iguais, mensais e
consecutivas de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) cada, ficando ainda estipulado uma
multa de 100% (cem por cento) sobre o valor do acordo no caso de
inadimplemento de qualquer obrigação. Ficou ainda estipulado a aplicação do
disposto no art. 891 da CLT. Acordo homologado perante a CCP sem qualquer
ressalva. Para a surpresa da empregada, a empresa atrasou o pagamento da sexta
parcela do acordo. Inconformada, MARIA BOCA DE BIQUARA procura você que, na
qualidade de advogado, deverá propor a medida cabível para a melhor defesa dos
interessas de sua cliente.

Espaço do aluno
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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA _____a VARA DO TRABALHO DA CIDADE / UF

MARIA BOCA DE BIQUARA, nacionalidade, estado civil, ocupação, endereço


completo, por intermédio de seu advogado abaixo assinado vem propor a presente
AÇÃO DE EXECUÇÃO com fulcro no art. 876, CLT e 798 do CPC contra HELENA
RUBINSTEIN COSMETICS S.A., pessoa jurídica, CNPJ, endereço completo, e o faz
pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:

I – DOS FATOS
(5 LINHAS)

II – DA JUSTIÇA GRATUITA
A reclamante requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei,
conforme comprovantes em anexo, nos termos do art. 790 § 3º da CLT.

III – DA OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA


O executado não pagou a sexta parcela do acordo, havendo ainda clausula penal de
100% sobre o valor do acordo no caso de descumprimento, pelo que requer a
execução e pagamento das cinco parcelas restantes no valor de R$ 25.000,00, sem
prejuízo da cláusula penal no valor de R$ 50.000,00, acrescidos de juros e correçao
monetária, nos termos do art. 891 da CLT, art. 829 da CLT e art. 39 e paragrafo
primeiro da Lei 8.177/91.

III – DO PEDIDO

Diante do exposto, requer a expedição do mandado de citação e penhora do


executado para pagamento da quantia de R$ 75.000,00 com juros e correção
monetária, conforme planilha em anexo, no prazo de 03 (três) dias na forma do art.
829, CPC.
Requer a condenação do reclamando ao pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$ ____, nos termos
do art. 791-A da CLT.
Dá-se à causa, o valor de R$ 75.000,00.

Termos em que,
Pede espera deferimento.
Cidade, de dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB

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52. Empregado público de determinada Sociedade de Economista Mista é


dispensado sem justa causa por ato unilateral de seu empregador. Inconformado,
ingressa com reclamação trabalhista com pedido liminar de antecipação de tutela
para se ver reintegrado no emprego com base no art. 659, X, CLT e art. 41 da CF/88
e o pagamento liminar dos salários do afastamento. Na audiência, após o
recebimento da contestação, requer o advogado do reclamante que o juiz aprecie
o pedido de reintegração, o que é atendido prontamente com o deferimento da
medida liminar que determinou a reintegração e o pagamento das verbas relativas
ao período do afastamento, sob protestos do advogado da parte reclamada. Como
advogado do empregador, opere em sua defesa, propondo a ação cabível com
vistas a atacar o ato que deferiu a medida liminar requestada.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DO TRIBUNAL REGIONAL DO


TRABALHO DA ____ª REGIÃO

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº...,


endereço completo, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, nos termos
do art. 1º da Lei 12.016/09 e art. 5º, LXIX, CF vem impetrar MANDADO DE
SEGURANÇA contra ato ilegal do JUIZ DA __ª VARA DO TRABALHO, órgão do
Poder Judiciário, que concedeu medida liminar de reintegração a EMPREGADO,
nacionalidade, estado civil, ocupação, residente e domiciliado na Rua, nº, Bairro,
Cidade, Estado, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
I – DOS FATOS
(05 linhas)
II – DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO
A liminar de reintegração do empregado é ilegal pois, por ser empregado de
sociedade de economia mista, além de não ter a estabilidade do art. 41 da CF pode
ser dispensado a qualquer momento sem motivação do ato, pelo que requer a
concessão de liminar em antecipação de tutela de urgência (provisória) para
impedir a reintegração do empregado, nos termos do art. 41 da CF, súmula 390 inc.
II TST, inc. II do § 1º do art. 173 da CF, OJ 247, inciso I, SDI-1 do TST, § 2º art. 300,
CPC, art. 7º, § 1º da Lei 12.016/09
IV – DO PEDIDO
IMPETRANTE requer a concessão da liminar para sustar o ato judicial que
determinou a reintegração do empregado, bem como o pagamento dos salários do
período do afastamento.
No mérito, seja a demanda julgada totalmente procedente, confirmando a liminar
para sustar em definitivo a decisão que determinou a reintegração do empregado e
o pagamento dos salários do afastamento.
Requer a intimação da autoridade coatora para apresentar as informações no
prazo de 10 dias, bem como intimar o empregado interessado para manifestar-se
sobre a presente ação.
Requer ainda a intimação do Ministério Público do Trabalho para dizer se tem
interesse no feito.
Dá-se à causa o valor de R$ ____.

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Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO
OAB

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53. Determinado empregado ingressou com Recurso de Revista para o


Tribunal Superior do Trabalho alegando, dentre outras coisas, que o acórdão
regional recorrido interpretou lei federal de forma diversa de outro regional. A
controvérsia girou em torno do art. 2º, § 2º da CLT na medida em que o tribunal
recorrido (7ª Região) considerou que as demais empresas componentes do grupo
econômico somente seriam legitimadas passivos na execução caso tivessem
participado do processo de conhecimento. Como decisão paradigma, colacionou
aresto da 12ª Região em que o tribunal sustentou tese diversa, embora idênticos os
fatos, de modo que a empresas do grupo mesmo que não tenham participado do
processo de conhecimento são legitimadas no processo de execução e podem ter
seus bens penhorados para a garantia do juízo. Em primeiro juízo de
admissibilidade, o Presidente do TRT o recebeu e, por estarem presentes os
pressupostos de admissibilidade, determinou seu imediato seguimento para o TST.
Em decisão monocrática, o Ministro relator da 4ª Turma do Tribunal Superior do
Trabalho negou conhecimento ao RR interposto por entender que o recolhimento
das custas foi feito a menor e que não poderia abrir prazo para o recorrente
complementar o valor dado o princípio da celeridade do processo do trabalho.
Como advogado do empregado, promova a medida cabível.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO RELATOR DA 4ª TURMA DO TRIBUNAL


SUPERIOR DO TRABLHO
Processo nº:
EMPREGADO-AGRAVANTE, nacionalidade..., estado civil..., profissão, endereço
completo, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, nos termos do § 12
do art. 896 da CLT, vem interpor o AGRAVO contra decisão que negou
conhecimento a RECURSO DE REVISTA proposto contra decisão de V.Exa. que
manteve sentença que julgou improcedente Reclamação Trabalhista contra
EMPRESA-AGRAVADA, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço
completo, recebendo-o em seu efeito devolutivo para o fim da dar conhecimento
ao Recurso de Revista, fazendo-o pelas razões em anexo, às quais fazem parte
integrante desta petição de rosto.
Finalmente, requer o Agravante a notificação da parte contrária para apresentação
da contraminuta no prazo de 8 dias (art. 900, CLT).

Termos em que,
Pede e espera seguimento.
Cidade, dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB

EXCELENTÍSSIMO SENHORES MINISTROS DA 4ª TURMA DO TRIBUNAL SUPERIOR


DO TRABALHO
RAZÕES DE AGRAVO
I – DA REFORMA DA DECISÃO
O recurso de revista deve ser conhecido, pois, apesar de ter havido recolhimento a
menor das custas, o Relator deveria ter dado prazo de cinco dias para
complementação do recolhim
ento, o que não fez, nos termos da OJ 140, SDI-1, TST.
II- CONCLUSÃO

EMPREGADO-AGRAVANTE requer a 4ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho

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conheça do presente Agravo porque cabível e tempestivo para dar-lhe provimento,


dando conhecimento ao Recurso de Revista para reformar a decisão e dar prazo de
cinco dias para recolhimento da diferença das custas processuais.

Termos em que,

Pede e espera provimento.

Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO

OAB

54. CHICO DA FEDORENTA foi dispensado por justa causa e ajuizou

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reclamação postulando o pagamento, entre outros títulos, de férias vencidas. Em


sede de decisão monocrática de primeiro grau, o pedido é julgado totalmente
improcedente, sob a alegação de que a gravidade da falta praticada – agressão
física e sequestro de superior hierárquico – afasta a possibilidade de qualquer
crédito ao empregado dada a natureza hedionda do ato, mesmo sob a rubrica de
férias vencidas. Tendo o prazo legal decorrido sem a interposição de recurso,
operou-se o trânsito em julgado da decisão. Objetivando desconstituir a decisão,
apresente a medida processual cabível.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ___ª

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REGIÃO

CHICO DA FEDORENTA, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., endereço


completo, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, nos termos do
parágrafo único do art. 836 da CLT e art. 966 do CPC, vem propor AÇÃO
RESCISÓRIA, em desfavor de EMPRESA, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº...,
endereço completo, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
I – DOS FATOS
(05 linhas)
II – DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA
O autor é miserável na forma da lei por encontrar-se desempregado e, por ser
pobre na forma da lei, requer a dispensa do depósito prévio de 20% do valor da
causa previsto no parágrafo único do art. 836 da CLT e § 3º do art. 790 da CLT.
III – DA ILEGALIDADE DA DECISÃO
A decisão que negou o direito do empregado as férias vencidas e ilegal, pois,
apesar de ter cometido falta grave, este fato nao lhe retira o direito à remuneração
de férias vencidas simples ou em dobro por ser direito adquirido do empregado,
pelo que requer a nulidade da sentença para novo julgamento por violação direta
do art. 146, caput, da CLT e art. 5º, inc. XXXVI da CF, nos termos do art. 966, inc. V
do CPC.
IV – DO PEDIDO
CHICO DA FEDORENTA requer o julgamento TOTALMENTE PROCEDENTE da
presente ação rescisória para o fim de ser rescindida a decisão atacada proferindo
novo julgamento de modo a reconhecer o direito do autor à remuneração de férias
vencidas.
Requer a citação/notificação da parte contrária para contestar a presente ação, a
condenação em honorários advocatícios no percentual de 15% sobre o valor da
causa, nos termos do art. 791-A da CLT, os benefícios da justiça gratuita para a
dispensa do depósito prévio de 20% do valor da causa previsto no parágrafo único
do art. 836 da CLT e § 3º do art. 790 da CLT.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.
Dá-se à causa o valor de R$ ____.

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Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB

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55. Por vários anos, o Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará vem
representando a contento referida categoria profissional. No entanto, nas últimas
eleições a chapa da situação manteve-se na direção sindical e a vencida,
inconformada por ter perdido as eleições, a outra chapa resolveu não mais
reconhecer a legitimidade da entidade sindical e constituiu um novo Sindicato dos
Profissionais Médicos do Ceará, cujo contrato social foi arquivado no cartório de
registro de pessoas, mas seu estatuto não foi arquivado no órgão competente do
Ministério do Trabalho e Emprego competente. Já próximo à data base da
categoria dos médicos, ambas entidades profissionais provocaram o sindicato
patronal à negociação coletiva alegando, cada um delas legitimidade para à
negociação. Como advogado do Sindicato dos Médicos do Ceará promova a
medida competente para validar sua legitimidade exclusiva quanto à negociação
coletiva.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DO TRABALHO DA


CIDADE – ESTADO

SINDICATO DOS MÉDICOS DO CEARÁ, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº...,
endereço completo, vem, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, propor
AÇÃO ORDINÁRIA, nos termos do art. 282, CPC, em desfavor de SINDICATO DOS
PROFISSIONAIS MÉDICOS DO CEARÁ, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº...,
endereço completo, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS
(5 LINHAS)

II – DA UNICIDADE SINDICAL
É que foi criado o Sindicato dos Profissionais Médicos do Ceará. No entanto, à
época da criação do sindicato já existia o Sindicato dos Médicos do Ceará que
representa a categoria dos médicos desrespeitando o princípio da unicidade
sindical, pelo que requer o reconhecimento de sua ilegitimidade para participar de
qualquer negociação coletiva da categoria médica no Ceará, nos termos do art.
516, CLT e inc. II do art. 8º da CF.

III – DO PEDIDO
Ante o exposto, SINDICATO DOS MÉDICOS DO CEARÁ requer se digne V. Exa.
Acolher a presente ação porque cabível, julgando-a totalmente procedente a fim
de declarar a legitimidade do autor para as negociações coletivas da categoria dos
médicos do Ceará, condenando o réu ao pagamento de custas e honorários
sucumbenciais, estes em valor a ser arbitrado pelo Juízo.
Requer-se a citação/notificação do réu para comparecer à audiência, sob pena de
revelia, contestando a presente ação, sob pena de confissão quanto à matéria de
fato.
Requer a condenação do reclamando ao pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$ ___, nos termos
do art. 791-A da CLT.

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Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.


Dá-se à causa o valor de R$ _____.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade de dia de mês de ano.
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56. Lojas Baía Ltda., recém inaugurada, ainda não havia registrado em livro
próprio todos os seus empregados, tampouco assinado e anotado as carteiras de
trabalho e previdencia social dos mesmos. Pedim, auditor fiscal do trabalho, muito
ocupado em razão da quantidade de diligências, forneceu a amigo seu, Zuzé,
credencial de AFT e o designou para fiscalizar as Lojas Baía Ltda. Lá chegando, Zuzé
constatou o óbvio: não estavam os empregados registrados e lavrou o auto de
infração. Inconformado, Lojas Baía procura você que na qualidade de advogado
deverá propor a medida judiciál cabível abordando os seguintes pontos: critério da
dupla visita e validade do auto de infração.

Espaço do aluno
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA ____ª VARA DO TRABALHO DA CIDADE –


ESTADO

LOJAS BAÍA LTDA, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço completo,
por intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem propor AÇÃO ORDINÁRIA,
nos termos do art.282, CPC, em desfavor de UNIÃO, pessoa jurídica, inscrita no
CNPJ sob o nº..., endereço completo, na pessoa de seu procurador, pelos motivos
de fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS
(5 LINHAS)

II – DA NULIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO


É que foi lavrado auto de infração e aplicada multa às Lojas Baía Ltda. No entanto,
o estabelecimento foi recém inaugurado devendo ser obedecido ao critério da
dupla visita, além do fato de que quem aplicou a multa não estava autorizado a
fazer a fiscalização, pelo que requer a nulidade do auto de infração e da multa
aplicada, nos termos do art. 627, “b” e § 1º do art. 630 da CLT.

III – DO PEDIDO
LOJAS BAÍA LTDA quer se digne V.Exa. acolher a presente ação porque cabível e, no
mérito, julgá-la totalmente procedente para declarar nulo o auto de infração
contra si lavrado.
Requer a citação/notificação da União na pessoa de seu procurador para que
compareça a audiência, sob pena de revelia, e conteste a ação, sob pena de
confissão.
Requer a condenação do reclamando ao pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência no valor de 15% sobre a condenação no valor de R$ ___, nos termos
do art. 791-A da CLT.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.
Dá-se à causa o valor de R$ _____.

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Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade de dia de mes de ano.
ADVOGADO
OAB

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C.H.I.B.A.T.A.
Curso HiperIntensivo para Bacharéis que Tentam ser Advogados (e
nada!)

MÓDULO I

TESES DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO

1) Que ao passar no setor pessoal, foi informada que receberia apenas a


remuneração dos 5 meses trabalhados, por ser mera prestadora de serviços,
apesar de trabalhar todos os dias da semana das 08 às 12h e das 14 às 18h,
obedecendo as diretrizes da empresa quanto as suas funções e com salário de R$
1.200,00;

2) Que trabalhava por 3 dias na semana em determinada residência com as funções


de fazer a faxina em toda a casa, de acordo com as ordens da família, das 08 às
17h, com uma hora de intervalo, e com diárias que perfaziam, quando somadas, R$
1.200,00 por mês. Ao ser dispensada a família disse que, por ser diarista doméstica,
não teria direito a quaisquer verbas trabalhistas;

3) Que trabalhava na função de vendedora externa e que seu salário era pago a
base de comissões sobre as vendas realizadas numa média mensal R$ 1.200,00.
Duas vezes por semana, viajava para cidades do interior e, nos outros dias da
semana, executava as vendas na capital. No entanto, tanto no início do expediente,
quanto no final ia até a empresa prestar contas das vendas realizadas. Quando foi
despedida, ao indagar seu empregador sobre suas verbas trabalhistas, este
respondeu que ela não tinha vínculo empregatício porque era autônoma e externa;

4) Que fazia a segurança privada de um famoso curso preparatório para a OAB por
dois dias na semana por 03 anos consecutivos, trabalhando 08 horas por dia com
uma hora de intervalo de acordo com as instruções do tomador de serviços.
Percebia mensalmente a quantia de R$ 2.500,00. Após os 03 anos, o tomador não
mais teve interesses na continuação dos serviços. Indagou quanto aos seus direitos
trabalhistas que foram negados pelo empregador sob o argumento de que era
Policial Militar e não poderia ser empregado por haver proibição expressa nas
regras da corporação.

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TESES DE CONTRATO DE TRABALHO

1) Que foi admitida mediante contrato de experiência e, quando de sua demissão,


o período de experiência já contava com 180 dias e que, por isso, seu empregador
nem lhe deu aviso prévio e tampouco indenização de 40% sobre os depósitos de
FGTS;

2) Que foi admitida mediante contrato de trabalho por prazo determinado de um


ano o qual foi prorrogado por dois períodos de seis meses. Quando de sua saída, o
empregador lhe negou o pagamento de aviso prévio e indenização de 40% sobre
depósitos de FGTS porque seu contrato era por prazo determinado com duração
máxima de dois anos;

3) Que foi admitida como empregada doméstica em determinada residência


mediante contrato de experiência com início em 15/06/2015 e fim em 15/09/2015.
Quando de sua saída, o empregador não lhe pagou nem aviso prévio e lhe negou a
indenização devida sobre o FGTS porque o contrato tinha sido de três meses;

4) Que foi admitido mediante contrato de terceirização temporária por 180 dias
para as funções de programador e dentro das necessidades normais da empresa.
Ao final de 180 dias, foi demitido sem o pagamento de aviso prévio ou indenização
sobre FGTS.

TESES DE ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

1) Que a empresa, alegando necessidades setoriais de mercado, determinou que


saísse do período diurno, das 12:00 às 16:00 e das 17:00 as 21:00 e passasse a
trabalhar no período noturno das 22:00 às 05:00 horas da manhã do dia seguinte
em decorrência das necessidades da empresa, apesar de que isso impossibilitaria a
continuidade dos seus estudos para concurso das 08:00 às 12:00;

2) Que foi contratada para a função de coordenadora acadêmica de um famoso


curso preparatório para a OAB e passou a exercer, também, as funções de
professora, sem receber qualquer diferença salarial;

3) Que foi transferida para outra cidade por três anos para exercer as funções de
coordenadora de filial de um famoso curso preparatório para a OAB e que,
passados esses três anos, poderia retornar a cidade de origem. Durante o período
nunca receber qualquer valor a título de adicional de transferência, porque o

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

empregador considerou a transferência definitiva;

4) Que foi transferida para outra cidade para exercer as funções de auxiliar de
coordenação da filial de um famoso curso preparatório para a OAB, sem que tenha
sido indagada sobre sua vontade. O empregador a transferiu alegando real
necessidade de serviço.

TESES DE JORNADA DE TRABALHO

1) Que foi contratado na função de caixa de supermercado para trabalhar das


08:00 às 16:30 horas, com 30 minutos de intervalo para repouso e alimentação;

2) Que foi contratado na função de caixa de supermercado para trabalhar das


08:00 às 16:00 horas, sem qualquer intervalo para repouso e alimentação

3) Que às terças e quintas-feiras sua saída da empresa se dá às 22:00hs e na


quarta-feira pela manhã inicia suas atividades às 08:00hs;

4) Que a empresa o contratou para trabalhar no período noturno das 22:00 às


05:00 horas da manhã do dia seguinte, sem o pagamento de qualquer adicional;

TESES DE REMUNERAÇÃO E SALÁRIO

1) Que na função de caixa, BETA ganhava R$ 1.200,00, portanto, menos que uma
colega, ALFA, admitida um ano e meio antes na função de caixa, cujo salário era R$
2.000,00. Ambas trabalhavam para a filial da empresa PUNTO LTDA.. Sabe-se que
ALFA foi admitida três anos antes de BETA e que, por isso, o empregador pagava
salários diferentes;

2) Que o empregador, durante todo o contrato de trabalho, além do salário fixo,


forneceu cesta básica ao empregado. Quando de sua saída suas verbas rescisórias
foram pagas em cima do salário fixo;

3) Que o empregador, durante todo o contrato de trabalho, além do salário fixo,


cedeu ao empregado, para que ele lá morasse com a sua família, uma casa na Vila
Ceará. Quando de sua saída suas verbas rescisórias foram pagas somente sobre o
salário fixo;

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4) Que o empregador não pagou qualquer adicional a empregado de posto de


gasolina que trabalha diretamente com a bomba de abastecimento, três dia na
semana, porque alegou que a sua exposição não era permanente;

TESES DE NULIDADE DO DESCONTO SALARIAL

1) que o empregador adiantou ao empregado a quantia de R$ 2.000,00 e, quando


de sua demissão sem justa causa, descontou o valor integral de sua rescisão. Sabe-
se que o salário do empregado é R$ 1.000,00;
2) que Dona Etelvina, empregadora doméstica, a fim de tentar se livrar da crise,
virou uma Consultora/Revendedora de produtos JEQUITI. Sua maior cliente era sua
empregada doméstica, de nome Fulaniene. Fulaniene ganhava R$ 1.200,00 mensais
e adorava comprar os produtos. Quando de sua demissão, Dona Etelvina
descontou a quantia de R$ 200,00 de suas verbas rescisórias em razão de produtos
comprado, mas ainda não pagos;

3) Que o empregador descontava mensalmente 10% do seu salário a título de vale


transporte;

4) Que o empregador descontava mensalmente 25% dos seus salários a título de


vale refeição uma vez que a empresa era cadastrada no PAT – Programa de
Alimentação do Trabalhador.

TESES DE ESTABILIDADE E REINTEGRAÇÃO

1) Que é trabalhador portador de deficiência em empresa com mais de cem


empregados e que foi demitido sem justa causa. Ressalte-se que o empregador
ainda não contratou substituto para o empregado demitido;

2) Que foi admitido aos serviços da empresa DOR DE CABEÇA LTDA. para a função
auxiliar de chatice. O empregado, a fim de dar mais dor de cabeça ainda ao
empregador, era o último empregado a chegar na empresa, mas, em compensação,
era o primeiro a sair. Não mais suportando a situação, demitiu sumariamente o
empregado por justa causa. Sabe-se que o regulamento interno de empresa prevê
a apuração de falta grave cometida por empregado mediante sindicância interna;

3) Que registrou sua candidatura ao cargo de direção sindical no dia 01.04.2019.


Duas semanas depois, o empregado demitiu o empregado sem justa causa,
começando a contar a partir daí o aviso prévio indenizado. Indignado, o empregado

174 Prof. Alexandre Teixeira

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argumentou que ele havia registrado a candidatura e, portanto, seria estável. O


empregador, por sua deixou claro que não houve por parte do sindicato qualquer
comunicação. Três semanas após a sua demissão, recebe o empregador
comunicação e-mail do sindicato informando sobre o registro da candidatura do
empregado. O empregador manteve a demissão do empregado;

4) Que foi admitida aos serviços da empresa CHUPETA DE BALEIA LTDA na


vendedora de shakes para emagrecimento rápido. Acometida de uma doença
alérgica rara, a empregada teve que tomar remédios a base de corticoide e acabou
adquirindo um sobrepeso de 30kgs. A empresa, vendo que a empregada não mais
fazia o perfil para vender os shakes mágicos, a demitiu sem justa causa pagando-
lhe todas as verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias.

TESES DE NULIDADE DA DISPENSA COM JUSTA CAUSA

1) Que quando de sua demissão estava grávida havia 2 meses e foi demitida pelo
motivo de ter faltado o trabalho para realizar vários exames médicos;

2) Que foi demitida por justa causa do colégio no qual era professora, desídia no
desempenho das funções, por ter faltado por nove dias consecutivos logo após o
seu casamento;

3) Que, na função de tanatopraxista (maquiadora de cadáveres) foi despedida por


justa causa, pois os clientes da funerária VOCE É O PRÓXIMO LTDA. estavam
reclamando que a tanatopraxia estava muito mal feita. Sabe-se que a empregada
por diversas vezes informou ao empregador que os produtos fornecidos pela
empresa estavam com os prazos de validade há muito vencidos;

4) Que é empregado do restaurante SUVACO DE COBRA e que seu sindicato de


classe deflagrou greve de acordo com a lei. O empregado, além de aderir à greve,
começou a colar cartazes nos flanelógrafos da empresa para que os demais
trabalhadores soubessem da greve e pudessem a ela aderir. O empregador,
inconformado, entendeu que o empregado havia extrapolado os limites e o
demitiu por justa causa.

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

C.H.I.B.A.T.A. MÓDULO II

Desenvolvendo as teses na Peça Profissional na Segunda Fase Trabalho. Depois de


ler as páginas 62 a 65 do Livro I: Teoria, desenvolva cada uma das teses abaixo
utilizando a técnica do É que ... . No entanto, ... , pelo que ... , nos termos ... .

Como advogado, o que você pediria caso seu cliente lhe contasse ... :

TESES DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO

1) Que foi admitida como diarista em uma República Estudantil para a prestação de
serviços de lavar, passar cozinhar, limpar por três vezes na semana aos estudantes
que ali residem e que dividem, entre si, o pagamento do valor das diárias no final
de cada dia, das 08:00h às 18:00h, com duas horas de intervalo para repouso e
alimentação; Que ao ser demitida somente lhe foi paga a diária pactuada por ser,
alegadamente, diarista;

2) Que é enfermeira pós-graduada e foi admitida como cuidadora de idoso em


determinada residência. Ao cuidar de Seu Domingo, aplicava-lhe injeções,
ministrava-lhe remédios e cuidava de suas úlceras de pressão por três vezes na
semana, com o pagamento do valor das diárias no final de cada dia, das 08:00h às
18:00h, com duas horas de intervalo para repouso e alimentação. Que ao ser
demitida somente lhe foi paga a diária pactuada por ser, alegadamente, autônoma
de nível superior;

3) Que foi admitido como garçom no restaurante CARNE DE GATO – ME para


trabalhar somente duas vezes por semana, sábados e domingos, das 10:00 às 14:00
e das 16:00 às 20:00, mediante pagamento de diárias mais gorjetas. Sabe-se que o
trabalhador atende às mesas de acordo com as diretrizes da empresa. Quando de
sua saída, o restaurante somente lhe pagou as diárias dos dias trabalhados,
alegando que era mero prestador de serviços por trabalhar apenas nos finais de
semana quando o movimento no restaurante é mais intenso;

4) Que foi contratado em São Paulo, via whatsapp e mediante contrato escrito,
para desenvolver e dar manutenção a site de propriedade do tomador de serviços
situado em Fortaleza-CE. Sabe-se que a empresa fornece senha de acesso ao site
pessoal e intransferível e que deve estar atento, entre 08:00 e 18:00h, às
ocorrências de acesso ao site, upload de vídeos e outras. Não mais demonstrando
interesse na continuidade dos serviços, a empresa rescindiu o contrato e pagou

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apenas o valor mensal ajustado, sob a alegativa de que não trabalhava nas
dependências da empresa.

TESES DE CONTRATO DE TRABALHO

1) Que ao ser demitida sem justa causa, foi informada que não receberia nem aviso
prévio e nem indenização de 40% sobre os depósitos de FGTS, uma vez que seu
contrato de experiência, iniciado em 22.06.2016 e findo em 01.10.2016, havia
chegado a seu termo;

2) Que alegando necessidades setoriais de mercado, a empresa a enquadrou na


função de auxiliar de conferência de cargas, mantendo o mesmo salário de R$
900,00 mensais, mas sem a possibilidade de promoção profissional a cada cinco
anos, com aumento salarial de 50%, prevista no plano de cargos e salários existente
para a antiga função de caixa;

3) Que foi contratado para trabalhar na Cidade de Fortaleza-CE e após três anos de
serviços o empregador, à sua revelia, o transferiu para a filial da empresa na cidade
de Juazeiro do Norte-CE, sob o argumento que sua experiência seria necessária no
novo local;

4) Que foi contratado para trabalhar na Cidade de Fortaleza-CE e, após três anos de
serviços, o empregador, com a sua anuência, o transferiu definitivamente para a
filial da empresa na cidade de Juazeiro do Norte-CE, sob o argumento que sua
experiência seria necessária para gerenciar o novo estabelecimento. Sabe-se que o
empregado arcou com todas as despesas da mudança como, por exemplo,
passagens aéreas suas e de sua família, bem como a mudança de toda a mobília;

TESES DE JORNADA DE TRABALHO

1) Que foi contratado para trabalhar das 08:00h às 18:00h, com duas horas de
intervalo para repouso e alimentação, nos quinze primeiros dias do mês de
segunda a sexta-feira e quatro horas no sábado, com repouso aos domingos e, nos
quinze dias subseqüentes, das 18:00h às 22:00h, e das 23 às 02:30h com uma hora
de intervalo, recebendo apenas adicional de hora noturna;

2) Que foi contratado para a função de encarregado de carga e descarga de câmara


refrigerada do frigorífico SÓ O OSSO LTDA. e trabalha das 08:00h às 18:00h, com
duas horas de intervalo para repouso e alimentação;

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3) Que foi contratado para a função de digitador da empresa DATILOGRAFIA LTDA.


e trabalha das 08:00h às 18:00h, com duas horas de intervalo para repouso e
alimentação;

4) Que é jornalista do jornal MÍDIA GOLPISTA LTDA. sendo o responsável interno


pelo editorial do periódico com jornada de 08:00h às 16:00h, com uma hora de
intervalo para descanso, sem nunca ter recebido qualquer adicional;

5) Que o horário de trabalho do empregado é das 08:00 às 12:00 e das 14:00 às


18:00 no BANCO USURA S.A. na função de caixa executivo, com gratificação de
função de 1/3 do salário, sem nunca ter recebido qualquer adicional de horas
extras além da sexta, sob o argumento de possuir cargo de confiança e gratificação.

TESES DE REMUNERAÇÃO E SALÁRIO

1) Que é gerente de investimentos do BANCO USURA S.A. e trabalha de 10:00h às


19:00h, com uma hora de intervalo para descanso, sem nunca ter recebido
qualquer adicional e com gratificação de função inferior a um terço do salário
efetivo;

2) Que trabalha como mineiro de superfície para a empresa PEDRA DURA LTDA. na
montagem de explosivos para na extração de granito e que a empresa forneceu
todos os EPIs necessários e por isso não pagou qualquer adicional;

3) Que trabalha na coleta de lixo nas ruas da cidade, onde trabalha como gari da
empresa BEM LIMPIM LTDA. de segunda a sábado e que a empresa forneceu todos
os EPIs necessários e por isso não pagou qualquer adicional;

4) Que foi contratado para trabalhar das 22:00h às 07:00h da manhã do dia
seguinte sem o pagamento de qualquer adicional;

5) Que recebe salário contratual de R$ 2.000,00, além do auxílio alimentação no


valor de R$ 320,00 em decorrência do registro do empregador junto ao PAT –
Programa de Alimentação do Trabalhador. Ocorre que o registro foi cancelado pela
empresa e o empregador continuou fornecendo o auxílio no mesmo valor de R$
320,00, só que, agora, em espécie. Quando da sua dispensa, recebeu sua rescisão
apenas sobre o valor contratual.

178 Prof. Alexandre Teixeira

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TESES DE DESCONTOS

1) Que o empregador descontou as contribuições sindical, confederativa,


assistencial e as mensalidades devidas ao sindicato do seu salário, apesar de não
sindicalizado e não ter consentido os descontos;

2) Que o empregador descontou a contribuição sindical do empregado equivalente


a um dia de remuneração no mês de março sem qualquer anuência por parte do
empregado;

3) que o empregador descontou dos salários do empregado valores relativos a


dano material causado por ele, empregado, à empresa, acusando-o de
culposamente ter danificado veículo. Sabe-se que não há qualquer previsão no
contrato para tal desconto;

4) Que é professor de um famoso curso preparatório para o exame da Ordem dos


Advogados do Brasil e quando voltou de sua lua-de-mel de nove dias, viu que
haviam sido descontados dos seus salários seis dias, em decorrência de faltas
injustificadas;

5) Que é empregada de um supermercado e que quando recebeu seu salário viu


que haviam sido descontados valores equivalentes a um dia de salário por ter
faltado injustificadamente ao doar sangue e não comparecer ao trabalho neste dia.

TESES DE INDENIZAÇÃO

1) Que a empregadora, DONA REDONDA, no ambiente de trabalho chamou a


trabalhadora de burra, incompetente e incapaz na frente de colegas de trabalho e
de clientes da empresa. Apesar de todo o zelo profissional com o qual executava
suas funções, as acusações se intensificaram;

2) Que o empregador acessou o e-mail pessoal do empregado, sob o argumento de


que ele estaria enviando fotos e vídeos de sexo explícito através deste meio para
seus colegas durante o horário de trabalho;
3) Que foi admitida aos serviços da empresa CHUPETA DE BALEIA LTDA na função
de vendedora de shakes para emagrecimento rápido. Acometida de uma doença
alérgica rara, a empregada teve que tomar remédios à base de corticoide e acabou
adquirindo um sobrepeso de 30kgs. A empresa, vendo que a empregada não mais
fazia o perfil para vender os shakes mágicos, a demitiu sem justa causa pagando-

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

lhe todas as verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias.

4) Que o empregador retirou a trava de segurança da prensa mecânica para que o


empregado produzisse com mais rapidez e facilidade. Em determinado momento, o
empregado teve o dedo decepado pela máquina o que lhe causou abalos
emocionais;

5) Que o empregador retirou a trava de segurança da prensa mecânica para que o


empregado produzisse com mais rapidez e facilidade. Em determinado momento, o
empregado teve o dedo decepado pela máquina causando-lhe a perda do
movimento do restante da mão;

6) Que o empregador retirou a trava de segurança da prensa mecânica para que o


empregado produzisse com mais rapidez e facilidade. Em determinado momento, o
empregado teve o dedo decepado pela máquina causando-lhe a perda do
movimento do restante da mão e veio a gastar R$ 2.500,00 com tratamento
fisioterápico;

7) Que o empregador retirou a trava de segurança da prensa mecânica para que o


empregado produzisse com mais rapidez e facilidade. Em determinado momento, o
empregado teve o dedo decepado pela máquina causando-lhe a perda do
movimento do restante da mão e ficou impossibilitado de digitar trabalhos de
conclusão de curso, o que lhe rendia R$ 500,00 por mês;

8) Que o empregador retirou a trava de segurança da prensa mecânica para que o


empregado produzisse com mais rapidez e facilidade. Em determinado momento, o
empregado teve o dedo decepado pela máquina causando-lhe a perda do
movimento do restante da mão, com comprovada perda de 20% de sua capacidade
para o trabalho;

9) Que foi comunicado de sua dispensa sem justa causa no mês de julho de 2019,
com aviso prévio indenizado, após completar um ano e seis meses de trabalho.
Sabe-se que a data base da categoria é setembro e, quando de sua saída, o
empregador pagou somente as verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias de
praxe.

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TESES DE RESCISÃO DO CONTRATO

1) Que a empregadora, DONA REDONDA, no ambiente de trabalho chamou a


trabalhadora de burra, incompetente e incapaz na frente de colegas de trabalho e
de clientes da empresa. Apesar de todo o zelo profissional com o qual executava
suas funções, as acusações se intensificaram e empregada não quer simplesmente
pedir demissão;

2) Que foi demitida pela empresa em decorrência de factum principis, eximindo-se


o empregador de pagar a indenização de 40% sobre FGTS, que ficaria a cargo da
autoridade competente. A empregada era enfermeira em hospital particular
interditado definitivamente pela autoridade pública competente devido à falta de
registro sanitário;

3) Que foi demitida pela empresa em decorrência de força maior, com o


pagamento da indenização de 20% sobre FGTS. Em horário fora do expediente
normal, a empresa foi soterrada e arrastada pelas fortes chuvas da região, não
tendo mais o empregador condição de continuar a atividade empresarial em
decorrência da extinção do estabelecimento. Sabe-se que a empresa foi construída
em local declarado de risco pelas autoridades competentes;

4) Que após a morte do empregador constituído em empresa individual o


empregado optou pela rescisão do contrato pelo que nem pôde levantar FGTS e
nem recebeu indenização de 40% sobre os depósitos de FGTS, pois os sucessores
do empregador falecido entenderam que o empregado havia pedido demissão.

TESES DE JORNADA DE TRABALHO

1) Que o empregado trabalha em mina manuseando explosivos das 22h às 5hs da


manhã do dia seguinte, sem o pagamento de qualquer adicional;

2) Que trabalha em hospital, com grau médio de risco, das 08:00 às 12:00h e das
14:00 às 20:00h, mediante autorização prévia do órgão competente e sem receber
qualquer adicional;

3) Que trabalha em regime de compensação de jornada – banco de horas – e que


trabalha 12 horas por dia em uma semana e 04 horas por dia na semana seguinte.
Ao indagar seu empregador pelas horas extras, este respondeu que há regime de
compensação previsto em CCT;

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4) Que trabalha na função de açougueiro no frigorífico SÓ O OSSO LTDA. das 08:00


as 17:00h, com duas horas de intervalo para repouso e alimentação. Sabe-se que o
empregado leva vinte minutos por dia, 10 minutos na entrada e 10 minutos na
saída, para uso e troca do fardamento na empresa, segundo as normas do
empregador, sem o pagamento de qualquer adicional.

TESES DE DESCONTO SALARIAL

1) Que é professor de um famoso curso preparatório para o exame da Ordem dos


Advogados do Brasil e, quando da morte de seu genitor, faltou por nove dias
consecutivos. Ao receber seu contracheque, viu que haviam sido descontados dos
seus salários, sete dias, em decorrência de faltas injustificadas;

2) Que é frentista de posto de gasolina e que teve descontado de seus salários


cheque sem provisão de fundos de cliente do posto. Sabe-se que o empregado
obedeceu rigorosamente às regras previstas em CCT para recebimento do cheque
no valor de R$ 300,00;

3) Que teve descontado à sua revelia, no mês de março, o valor equivalente à


contribuição sindical sob o argumento de que o desconto é obrigatório e, portanto,
autorizado por lei.

4) Que teve descontado dos seus salários valores relativos a dano por si causado
quando trocou, acidentalmente, os produtos de limpeza e ao invés de tirar as
manchas dos móveis, os encardiu. Sabe-se que o contrato de trabalho é silente
sobre descontos salariais.

TESES DE REINTEGRAÇÃO/ESTABILIDADE

1) Que foi admitido na empresa na função de auxiliar de máquinas nível. Por ser
trabalhador de extrema importância, o empregador, mediante aditivo contratual,
comprometeu-se a demitir o empregado somente quando a vaca do curral que fica
em frente a empresa tossisse. Diante da crise econômica, resolveu reduzir seu
quadro de pessoal e demitir o empregado auxiliar de máquinas nível 1, sem que a
condição prevista em contrato fosse implementada;

2) Que é portador de vírus do HIV e tão logo retornou da licença previdenciária seu
empregador o dispensou, segundo alegou, sem justa causa com o pagamento de

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

todas as verbas típicas da dispensa;

3) Que quando foi admitida aos serviços da empresa, já sofria de tendinite. Ao


ocupar a função de digitadora por dois anos seguidos, a tendinite se agravou e
entrou em benefício do auxílio-doença acidentário. Após seis meses de licença,
retornou aos serviços e foi demitida. Ao indagar seu empregador acerca de sua
estabilidade, este respondeu que a doença era preexistente à relação de trabalho e
manteve sua decisão;

4) Que foi admitida mediante contrato de experiência de noventa dias. Ao final do


prazo, o empregador não demonstrou qualquer interesse em continuar a relação e
ao comunicar a empregada de sua decisão, esta o informou que estava grávida
havia 3 semanas. O empregador manteve a demissão alegando se tratar de
contrato de experiência;

5) Que foi admitida mediante contrato de experiência de noventa dias. Ao final do


prazo, o empregador não demonstrou qualquer interesse em continuar a relação e
comunicou a empregada sua decisão. Rescisão paga e assinada. Um mês após a
rescisão do contrato, descobriu que estava grávida de dois meses. Ao procurar o
ex-empregador para reaver seu emprego, este alegou que ela não tinha
estabilidade porque não informou seu estado gravídico à época da demissão.

C.H.I.B.A.T.A. MÓDULO III

NO EXERCICIO ABAIXO, APENAS INDIQUE DE FORMA SIMPLES QUAL A PRELIMINAR

a) uma reclamação trabalhista é proposta contra o dono da obra?

b) quando o juiz determina a citação do reclamado por edital quando o


reclamante atribuiu à causa o valor de R$ 25.000,00?

c) quando uma reclamação trabalhista é proposta contra a Fazenda Pública


pelo inadimplemento das obrigações do empregador numa terceirização?

d) quando o reclamante deixa arquivar o processo por duas vezes por faltar à
primeira audiência ou a única de julgamento?

e) quando há conluio entre quem recebeu a notificação e o reclamante

f) quando se pede horas extras sem declinar a jornada ou horários?

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g) quando determinado empregado propõe reclamação trabalhista


requerendo vínculo e verbas, ela transita em julgado, e depois o empregado
propõe outra reclamação trabalhista contra o mesmo empregador requerendo
vinculo empregatício e dano moral?

h) quando uma ação de consignação em pagamento é distribuída para uma


vara e uma reclamação trabalhista correspondente à mesma relação de emprego é
distribuída para outra vara do trabalho?

i) quando em determinada reclamação trabalhista se pede vinculo e verbas,


faz-se acordo dando ampla e geral quitação e depois o empregado ingressa com
reclamação contra o mesmo empregador requerendo dano material e estético
oriundo da mesma relação jurídica de emprego?

j) quando numa reclamação trabalhista se pede o pagamento das verbas


sem ter pedido de vínculo empregatício quando o empregador não assina ou anota
CTPS?

k) quando se requer o julgamento perante a Justiça do Trabalho de crime de


anotação falsa de CTPS?

l) quando determinado empregado ingressa com reclamação trabalhista


requerendo equiparação salarial e, enquanto a ação ainda está em curso, o mesmo
empregado com outra contra o mesmo empregador requerendo equiparação
salarial e horas extras?

m) quando profissional liberal ingressa com reclamação trabalhista


requerendo sua remuneração/honorários contra o tomador de serviços?

n) quando empregado ingressa com reclamação trabalhista contra empresa


que adquiriu outra empresa pertencente a grupo econômico e à época da sucessão
o grupo era idôneo financeiramente?

o) quando o reclamante verbal não reduz a reclamação trabalhista a termo?

p) quando nos fatos se narra que o empregado não recebeu as férias de 2009
e no final se pede a de 2010?

q) quando o menor de 18 anos ingressa sozinho com reclamação trabalhista?

r) quando a reclamação trabalhista é proposta mais de dois anos após a

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cessação do contrato de trabalho?

s) quando se ingressa com inquérito judicial para apuração de falta grave


depois de trinta dias da data da suspensão do contrato?

t) quando a alteração contratual se deu em 22.06.2005 e a reclamação


trabalhista requerendo a nulidade de dita alteração é proposta em 14.12.2014?

u) quando se ingressa com reclamação trabalhista contra sócio excluído


legalmente da sociedade há mais de 2 anos?

v) quando se ingressa com reclamação trabalhista requerendo a nulidade de


cláusula contratual e depois com reclamação trabalhista requerendo a nulidade de
todo o contrato?

w) quando se ingressa com reclamação trabalhista atribuindo à causa o valor


de R$ 27.000,00 e não se liquida o pedido de adicional noturno?

x) quando servidores estatutários e temporários ingressam com reclamação


trabalhista contra a administração pública?

y) quando se requer a condenação do reclamado no pagamento da


contribuição previdenciária de todo o período?

z) quando maior de 60 anos ou pessoa que tem doença grave ingressa


com ação?

a.1) Numa relação de terceirização entre a ONU e a empresa Delta, um empregado


ingressa com reclamação trabalhista contra a ONU?

DESENVOLVA AS TESES DE PRELIMINAR ABAIXO. O QUE VOCE ALEGARIA CASO ...

a) Chegasse reclamação trabalhista contra João, seu cliente, que contratou a


empresa CONSTRUPOOLS para a construção de uma piscina em sua casa de praia. A
empresa, por sua vez, já possuía equipe pronta para a obra e deu início à
construção. No entanto, passando por comprovadas dificuldades financeiras,
apesar de receber o valor de João, não efetuou o repasse a seus empregados, pelo
que os mesmos ingressaram com reclamação trabalhista contra CONSTRUPOOLS e
João;

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Curso de Prática Trabalhista – 2ª Fase da OAB – Volume II – Peças Profissionais

b) Chegasse reclamação trabalhista contra a empresa SATEONLINE Ltda., sua


cliente, que resolveu adquirir a empresa PINTACOR pertencente ao grupo
econômico EDSON QUEIROGA, cuja responsabilidade para com os empregados do
grupo é solidária. Ao ser realizada auditoria em todas as empresas do grupo,
constatou-se sua idoneidade financeira. No entanto, logo após a aquisição, por
motivos de força maior devidamente comprovados, uma das empresas do grupo
passou por dificuldades financeiras, tendo os empregados desta, ingressado com
reclamações trabalhistas contra o grupo e, solidariamente, contra a empresa
SATEONLINE Ltda. com base nos arts. 10 e 448 da CLT;

c) Chegasse reclamação trabalhista de Dona Redonda contra o Município de


Saramandaia, seu cliente, após ter sido contratada mediante concurso público
como merendeira temporária para atender a excepcional interesse público na
distribuição de merenda escolar, já que o concurso para provimento do cargo
efetivo estava suspenso por liminar, requerendo o desvirtuamento da contratação
e os direitos trabalhistas daí advindos;

d) Chegasse sentença de Juiz do Trabalho condenando seu cliente a pagar


contribuição previdenciária sobre todo o período trabalhado, inclusive sobre os
salários pagos ao empregado durante a vigência do contrato de trabalho;

e) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em que


fora narrado o não pagamento de duas horas extras diárias por extrapolar a oitava
trabalhada, pagamento do 13o salário do ano de 2014, adicional de horas noturnas
das 22h às 5h da manhã do dia seguinte e, consequentemente, o pedido de
pagamento das duas horas extras com adicional de 50% e adicional de horas
noturnas de 20% sobre as horas diurnas. Pedidos liquidados;

f) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em


que fora narrado a admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão sem justa
causa em 03.03.2016 requerendo o pagamento de aviso prévio de 45 dias, férias
2010 a 2014 dobradas mais o terço, férias 2015 simples mais o terço e
proporcionais 10/12 mais o terço, décimos terceiros salários de 2010-2016,
vencidos e proporcionais, depósitos de FGTS e indenização de 40% e dano moral.
Pedidos liquidados;

g) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em


que fora narrado a admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão sem justa

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causa em 03.03.2016 requerendo o pagamento de aviso prévio de 45 dias, férias


2010 a 2014 dobradas mais o terço, férias 2015 simples mais o terço e
proporcionais 10/12 mais o terço, décimos terceiros salários de 2010-2016,
vencidos e proporcionais, depósitos de FGTS e indenização de 40%. Ao receber o
cliente (empregador) em seu escritório de advocacia, este informou a você que
fora feito acordo dando ampla e geral quitação em comissão de conciliação previa,
sem qualquer ressalva. Pedidos liquidados;

h) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em


que fora narrado a admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão sem justa
causa em 03.03.2016, requerendo o pagamento das comissões sobre as vendas
realizadas durante todo o período. Sabe-se que o empregado aderiu ao PDV
previsto em CCT, sem ressalva, em que além do pagamento de todas as verbas
trabalhistas rescisórias e indenizatórias, o empregado recebeu cinco meses de
salários a título de adesão voluntária ao programa de demissão. Pedidos
liquidados;

i) Chegasse em seu escritório sentença que reconheceu a revelia e a


confissão ficta do empregador após sua citação por edital por ter
comprovadamente criado obstáculos e embaraços citação/notificação nos termos
do parágrafo primeiro do art. 841 da CLT. A sentença reconheceu a admissão do
empregado em 22.06.2010 e demissão sem justa causa em 03.03.2016 condenando
o empregador no pagamento de aviso prévio de 45 dias, férias 2010 a 2014
dobradas mais o terço, férias 2015 simples mais o terço e proporcionais 2016 10/12
mais o terço, décimos terceiros salários de 2010-2016, vencidos e proporcionais,
depósitos de FGTS e indenização de 40%. À causa foi dado o valor de R$ 35.000,00.
Pedidos liquidados;

j) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em


que fora narrado a admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão sem justa
causa em 03.03.2016 requerendo o pagamento de aviso prévio de 45 dias, férias
2010 a 2014 dobradas mais o terço, férias 2015 simples mais o terço e
proporcionais 10/12 mais o terço, décimos terceiros salários de 2010-2016,
vencidos e proporcionais, depósitos de FGTS e indenização de 40% com audiência
marcada para o dia 22.01.2017. Ao conversar com seu cliente, o empregador, este
comunicou que não havia sido a primeira reclamação trabalhista: em 2016, o
reclamante já havia ingressado com idêntica reclamação trabalhista que agora está
no TRT aguardando o julgamento do recurso ordinário. Pedidos liquidados;

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k) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista


requerendo dano moral em virtude de o empregador ter humilhado o empregado
na frente de colegas de trabalho e clientes após ter derrubado todos os pratos
postos em uma mesa de restaurante no qual o empregado era garçom, no valor de
R$ 60.000,00. Ao conversar com seu cliente, o empregador, este lhe informou que
anos antes havia feito acordo judicial com ampla e geral quitação com o mesmo
empregado em reclamação trabalhista em que este pedia vínculo empregatício
como garçom e todas as verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias;

l) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em


que fora narrado a admissão do empregado em 22.06.2015 e demissão sem justa
causa em 03.03.2016, requerendo o pagamento de aviso prévio de 30 dias, R$
880,00, férias proporcionais 10/12 + 1/3 2015-2016, R$ 977,00, décimo terceiro
proporcional 6/12 de 2015, R$ 440,00, décimo terceiro proporcional 4/12 de 2016,
R$ 293,00, saldo de salários de três dias, R$ 88,00, depósitos de FGTS do período,
R$ 810,00, e indenização de R$ 40% sobre os depósitos de FGTS, R$ 324,00, deu-se
à causa o valor de R$ 100.000,00;

m) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em


que fora narrado a admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão sem justa
causa em 03.03.2016, requerendo o pagamento de aviso prévio de 45 dias, férias
2010 a 2014 dobradas mais o terço, férias 2015 simples mais o terço e
proporcionais 10/12 mais o terço, décimos terceiros salários de 2010-2016,
vencidos e proporcionais, saldo de salários de três dias, depósitos de FGTS e
indenização de 40%, deu-se à causa o valor de R$ 20.000,00;

n) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em


que fora narrado a admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão, sem justa
causa, em 03.03.2016, requerendo o pagamento de aviso prévio de 45 dias,
férias 2010 a 2014 dobradas mais o terço, férias 2015 simples mais o terço e
proporcionais 10/12 mais o terço, décimos terceiros salários de 2010-2016,
vencidos e proporcionais, depósitos de FGTS, indenização de 40% e
benefício da justiça gratuita. O reclamante afirmou que fora contratado como
executivo de empresa multinacional aqui no Brasil, com salário compatível com o
cargo e que já arrumou novo emprego equivalente. Pedidos liquidados;

o) A empresa Suvaco de Cobra Ltda. ingressasse com reclamação trabalhista contra


seu ex-empregado Chico da Fedorenta, distribuída para a 32a Vara do Trabalho de

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Fortaleza-CE em 22.06.16 cobrando dano material, pois ao dirigir os veículos da


empresa o fazia em alta velocidade vindo a empresa a pagar diversas multas de
trânsito. Sabe-se que Chico foi despedido por justa causa por desrespeitar as
ordens da empresa que eram de dirigir dentro dos limites de velocidade. Em
22.07.17, Chico da Fedorenta ingressou com reclamação trabalhista pleiteando a
nulidade da dispensa com justa causa, reconhecimento da dispensa sem justa
causa e pagamento de todas as verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias,
distribuída para a 23a Vara do Trabalho da mesma cidade;

p) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em


que fora narrado a admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão sem justa
causa em 03.03.2016, requerendo o pagamento de aviso prévio de 45 dias, férias
2010 a 2014 dobradas mais o terço, férias 2015 simples mais o terço e
proporcionais 10/12 mais o terço, décimos terceiros salários de 2010-2016,
vencidos e proporcionais, depósitos de FGTS e indenização de 40%, assinada por
advogado sem procuração nos autos. Pedidos liquidados;

q) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista


proposta em 23.02.2017 em que fora narrado a admissão do empregado
em 22.06.2010 e demissão sem justa causa em 03.03.2016, requerendo o
pagamento de aviso prévio de 45 dias, férias 2010 a 2014 dobradas mais o terço,
férias 2015 simples mais o terço e proporcionais 10/12 mais o terço, décimos
terceiros salários de 2010-2016, vencidos e proporcionais, depósitos de FGTS e
indenização de 40%. Sabe-se que em 30.09.15 a mesma reclamação havia sido
proposta, mas foi arquivada porque o reclamante não compareceu à audiência
inaugural e que no dia seguinte ao arquivamento da primeira, foi proposta uma
segunda, em idênticos termos, mas igualmente arquivada pelo mesmo motivo em
15.12.2016. Pedidos liquidados;

DESENVOLVA AS TESES ABAIXO:

TESES DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO

1) Chegasse reclamação trabalhista requerendo vínculo de empregado doméstico


alegando que trabalhava por 2 dias na semana em determina residência, com as
funções de fazer a faxina em toda a casa, de acordo com as ordens da família das
08:00 às 17:00h, com uma hora de intervalo, e com diárias que perfaziam, quando
somadas, R$ 1.200,00 por mês. Ao ser dispensada a família disse que, por ser

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diarista doméstica, não teria direito a quaisquer verbas trabalhistas;

2) Chegasse reclamação trabalhista requerendo a manutenção do pagamento da


gratificação de função no valor de 40% do seu salário, retirada pelo empregador
em virtude de ter sido revertido à função anterior, deixando de ocupar a função de
confiança. Alega que assumiu a função por 12 anos;

3) Chegasse reclamação trabalhista requerendo o pagamento de adicional de


transferência no valor de 25% sobre o salário, em virtude de ter sido transferido
definitivamente para a cidade de Cuiabá, Mato Grosso.

4) Chegasse reclamação trabalhista requerendo o pagamento de indenização de


aviso prévio e indenização de 40% sobre depósitos de FGTS após a extinção de se
contrato de trabalho após o retorno de empregado que estava de licença. Sabe-se
que o reclamante foi contatado como substituto de empregado aposentado por
invalidez o que lhe foi dito no momento da celebração do contrato;

5) Chegasse reclamação trabalhista de teletrabalhador, requerendo o


ressarcimento dos gastos com equipamentos tecnológicos de sua propriedade para
a prestação dos serviços contratados, alegando alteridade. Sabe-se que o contrato
de trabalho não prevê o ressarcimento dos gastos.

TESES DE REMUNERAÇÃO E SALÁRIO

1) Chegasse reclamação trabalhista requerendo o pagamento de adicional de


penosidade no percentual de 20% sobre o salário contratual do empregado;

2) Chegasse reclamação trabalhista requerendo a integração ao salário das diárias


para viagem no valor de R$ 600,00, por ultrapassarem 50% do salário do
empregado;

3) Chegasse reclamação trabalhista requerendo a integração ao salário das ajudas


de custo percebidas pelo empregado para a prestação de serviços, no valor de R$
600,00;

4) Chegasse reclamação trabalhista requerendo a integração ao salário do valor


relativo às mensalidades do curso de pós-graduação em Direito do Trabalho e
Previdenciário, pagas pelo empregador, para que o empregado tenha graduação de
nível superior;

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5) Chegasse reclamação trabalhista requerendo a integração ao salário dos valores


relativos ao auxílio alimentação no valor de R$ 350,00 mensais;

6) Chegasse reclamação trabalhista requerendo pagamento de diferencias salariais


em decorrência de substituição de empregado. Alega o reclamante que após a
demissão de seu chefe, cujo salário era R$ 20.000,00, foi contratado para substituí-
lo, mas, para sua surpresa, no final do mês recebeu apenas R$ 10.000,00 de salário.

1) Chegasse reclamação trabalhista requerendo o pagamento das horas excedentes


à oitava, devido ao fato de a empresa ficar em local de difícil acesso e o empregado
levar uma hora no percurso casa-trabalho-casa em condução fornecida pelo
empregador;

2) Chegasse reclamação trabalhista requerendo o pagamento de 15 minutos extras


por dia, com adicional de 50%, pelo fato de a empregada não ter gozado de
descanso entre a jornada normal de trabalhe e o início das horas extraordinárias;

3) Chegasse reclamação trabalhista requerendo o pagamento de 15 minutos extras


por dia, com adicional de 50%, pelo fato de o empregado menor não ter gozado de
descanso entre a jornada normal de trabalhe e o início das horas extraordinárias;

4) Chegasse reclamação trabalhista requerendo o pagamento de 30 minutos extras


por dia, com adicional de 50%, pelo fato de o empregado trocar o fardamento
quando chega e quando sai da empresa. Sabe-se que o empregador não exige que
a troca seja feita na empresa;

5) Chegasse reclamação trabalhista requerendo o pagamento de 30 minutos extras


por dia, com adicional de 50%, pelo fato de o empregado permanecer nas
dependências da empresa após o expediente, por esperar que seu colega de
trabalho termine seu turno para que ambos possam ir para a parada de ônibus
juntos;
TESES DE DESCONTOS

1) Chegasse reclamação trabalhista requerendo a devolução de desconto efetuado


em decorrência de dano causado culposamente à empresa ao sair do banheiro e
deixar a torneira da pia aberta, encharcando o piso de madeira da sala vizinha.
Sabe-se que há expressa previsão contratual;

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2) Chegasse reclamação trabalhista requerendo a devolução de desconto efetuado


em decorrência de dano dolosamente causado ao desrespeitar aviso de “não abrir
a porta” vindo a mesma a baixo e quebrando a mesa de vidro onde ficava o
aparelho de fax;

3) Chegasse reclamação trabalhista requerendo a devolução de desconto efetuado


em seu salário, decorrente de cheque sem provisão de fundos emitido por cliente
da empresa POSTO MARIA GASOLINA LTDA., recebido pelo empregado (frentista),
o qual não checou se o cliente era cadastrado. Sabe-se que a CCT da categoria
prevê as normas para que os empregados de postos recebam cheques de clientes;

4) Chegasse reclamação trabalhista requerendo a devolução de desconto efetuado


em seu salário, decorrente de adiantamento salarial;

5) Chegasse reclamação trabalhista requerendo a devolução de desconto efetuado


em seu salário, decorrente de plano de saúde médico e hospitalar. Sabe-se que o
empregado anuiu expressamente e por escrito o desconto;

TESES DE DANO E INDENIZAÇÃO

1) Chegasse reclamação trabalhista requerendo pagamento de indenização por


dano estético, relativo à perda do rim esquerdo, decorrente de queda da escada da
empresa enquanto estava trabalhando;

2) Chegasse reclamação trabalhista requerendo pagamento de indenização por


dano material, em decorrência de ter gasto com tratamento hospitalar
fisioterápico em decorrência de acidente do trabalho. Sabe-se que o reclamante
não juntou qualquer documentação;

3) Chegasse reclamação trabalhista requerendo pagamento de indenização pela


perda de uma chance decorrente do fato de o empregador, por ter se negado a lhe
fornecer carta de recomendação, não conseguiu vaga de emprego em outra
empresa;

4) Chegasse reclamação trabalhista requerendo pagamento de indenização por


dano moral, em decorrência de acidente de trabalho sofrido por empregado que,
no trajeto empresa-banco, a mando do empregador, foi atropelado por motorista
embriagado ficando estendido no asfalto, de forma humilhante, durante várias
horas esperando a ambulância do SAMU;

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5) Chegasse reclamação trabalhista requerendo pagamento de indenização por


dano moral no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) em decorrência do
empregador ter dito na frente de alunos que a funcionária não iria casar nunca,
pois ficaria no caritó para titia, do tipo vitalina aperreada. A funcionária sempre
levou na esportiva, pois dizia a todos que aquilo não a incomodava porque ela
mesma sabia que não pretendia casar e sabia do carinho e confiança que o
empregador cultivava por ela. Ao ser demitida, dando ouvidos a um monte de alma
sebosa, resolveu acionar o empregador na justiça. Sabe-se que a funcionária
ganhava salário mínimo.

COMO O IMPUGNAR

01) pedido de pagamento de adicional de periculosidade de empregado que


permanece exposto habitualmente a periculosidade, mas por tempo
extremamente reduzido?

02) pedido de responsabilidade do segundo concessionário por débitos


trabalhistas decorrentes de extinção do contrato de trabalho antes da concessão
do serviço público?

03) decisão que nega horas extras - após a sexta - ao empregado, ao julgar
válida cláusula de CCT que, regulando período anterior a sua vigência, estabeleceu
jornada de oito horas diárias para turno ininterruptos de revezamento?

04) decisão que nega seguimento a recurso ordinário do empregador que,


condenado por litigância de má fé (art. 18 do CPC), não recolhe a multa quando da
interposição do recurso (art. 35 do CPC)

05) pedido de empregado comissionista misto (salário + comissões) de


pagamento de horas normais mais o adicional de 50% sobre a parte variável do
salário?

06) pedido de empregados do Porto do Pecém (terminal privativo) de


pagamento do adicional de risco de vida previsto no art. 14 da Lei 4.860/65?

07) pedido de indenização pelos frutos percebidos pelo empregador pela


posse de má fé dos valores que deveriam ter sido pagos ao empregado em virtude
de prestação de horas extras?

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08) pedido de nulidade de execução em que se cobra do executado juros e


correção monetária quando nem a petição inicial requereu, nem a sentença
condenou em juros e correção monetária?

09) do pedido de fruição da correção monetária a partir do mês da prestação


de serviços?

10) do pedido de fruição dos juros de mora de 1% a.m. a partir do mês de


vencimento da obrigação de pagar do empregado?

11) da correção monetária do dano moral desde a interposição da reclamação


trabalhista?

12) da decisão judicial que determinou a aplicação da taxa de juros PQP aos
débitos trabalhistas desde a propositura da ação?

VOCÊ FOI CONTRATADO COMO ADVOGADO(A). NOS CASOS ABAIXO, O QUE


VOCÊ ALEGARIA CASO SEU CLIENTE LHE CONTASSE ... :

1) Que foi contratado para trabalhar na escala de 12h x 36h das 19:00h de
um dia às 07:00h do dia seguinte, sem a concessão de qualquer intervalo;

2) Que contratou vigilante para trabalhar na escala de 12h x 36h das 19:00h
de um dia às 07:00h e este ingressou com reclamação trabalhista pedindo o
pagamento do adicional de horas noturnas de 05:00 às 07:00 da manhã;

3) Que contratou vigilante para trabalhar na escala de 12h x 36h das 19:00h
de um dia às 07:00h do dia seguinte, sem a concessão de qualquer intervalo, mas
com o pagamento do intervalo com adicional de 50%. Sabe-se que o empregado se
sentia constrangido por ter que se alimentar na guarita do prédio para o qual
prestava serviços durante o horário de expediente, pois entre uma colherada e
outra, tinha que abrir o portão ou atender o interfone. Ingressou com reclamação
trabalhista requerendo indenização por dano moral;

4) Que contratou vigilante para trabalhar na escala de 12h x 36h das 07:00h
às 19:00h do mesmo dia. De quinze em quinze dias, a escala do trabalhador
coincidia com os domingos e no dia 07.09.19 coincidiu com o feriado da

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Independência e este ingressou com reclamação trabalhista pedindo o pagamento


dobrado dos domingos e feriados trabalhados e não compensados;

5) Que foi contratada para trabalhar de segunda a sábado. De quinze em


quinze dias, sua escala coincidia com os domingos e no dia 07.09.19 coincidiu com
o feriado da Independência, sem qualquer compensação;

6) Que contratou cuidadora de idoso para trabalhar na escala de 12h x 36h


das 07:00h às 19:00h do mesmo dia. De quinze em quinze dias, a escala do
trabalhador coincidia com os domingos e no dia 07.09.19 coincidiu com o feriado
da Independência e este ingressou com reclamação trabalhista pedindo o
pagamento dobrado dos domingos e feriados trabalhados e não compensados;

7) Que foi contratado para trabalhar em regime de banco de horas mediante


acordo escrito entre empregado e empregador em que a compensação ocorria
dentro do período de um ano e as duas horas extras prestadas numa semana eram
compensadas na outra;

8) Que foi contratado para trabalhar em empresa em que, tradicionalmente,


as horas extras prestadas num mês eram compensadas no outro mês de forma
tácita;

C.H.I.B.A.T.A. MÓDULO IV

DEIXE DE PREGUIÇA E ANTES DE FAZER OS EXERCÍCIOS ESTUDE SOBRE PRESCRIÇÃO

1) FÓRMULA MÁGICA PARA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL / PARCIAL

Houve prescrição quinquenal / parcial, de modo que o reclamantesó pode reclamar


os cinco anos anteriores à data da reclamação _______________
OU
Os direitos anteriores a ________________ estão prescritos, pelo que requer a
extinção do feito com solução de mérito pela prescrição quinquenal, nos termos do
art. 7º, XXIX da CF e art. 11 da CLT.

195 Prof. Alexandre Teixeira

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2) FÓRMULA MÁGICA PARA PRESCRIÇÃO BIENAL

Os direitos do reclamante foram atingidos pela prescrição bienal, pois o contrato


foi extinto no dia ___________ e o reclamante tinha até ______________ para
ingressar com a reclamação, mas só ingressou com ação no dia _____________ ,
portanto mais de 02 anos após a rescisão do contrato, pelo que requer a extinção
do feito com solução de mérito pela prescrição bienal, nos termos do art. 7º, XXIX
da CF e art. 11 da CLT.

3) FÓRMULA MÁGICA PARA PRESCRIÇÃO TOTAL

Os direitos do reclamante foram atingidos pela prescrição total, de modo que o só


pode reclamar as alterações/descumprimentos do contrato até cinco anos da data
da reclamação _______________ , ou seja, os as alterações/descumprimentos
contratuais anteriores a ________________ estão prescritos, pelo que requer a
extinção do feito com solução de mérito pela prescrição total, nos termos do art.
7º, XXIX da CF, art. 11, § 2º da CLT e súmula 294, TST.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1) Reclamação trabalhista proposta em 23.02.2019 reclamando direitos


trabalhistas oriundos do extinto contrato de trabalho que se iniciou em 13.03.2010
e findou em 22.07.2018;

2) Reclamação trabalhista proposta em 03.03.2019 reclamando direitos


trabalhistas oriundos do extinto contrato de trabalho que se iniciou em 02.09.2011
e findou em 28.11.2015;

3) Reclamação trabalhista proposta em 13.07.2017 reclamando direitos


trabalhistas oriundos do extinto contrato de trabalho que se iniciou em 25.05.2012
e findou em 13.10.2016;

196 Prof. Alexandre Teixeira

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4) Reclamação trabalhista proposta em 30.09.2018 reclamando direitos


trabalhistas oriundos do extinto contrato de trabalho que se iniciou em 14.05.2012
e findou em 22.07.2015.

5) Chegasse inquérito judicial para apuração de falta grave proposto em


01.09.2019 requerendo a apuração da falta cometida por dirigente sindical
suspenso no dia 15.07.2019;

C.H.I.B.A.T.A MÓDULO V

O QUE PODERÁ SER ALEGADO EM EMBARGOS À EXECUÇÃO OU DE TERCEIROS


QUANDO …

a) for julgada pela Justiça Estadual ação de indenização por danos morais
decorrentes da relação de trabalho tendo sentença transitada em julgado e, após a
EC 45, os autos remetidos para a Justiça do Trabalho para a
execução do julgado?

b) for avaliado por oficial BWM X1 ano/modelo 2016/2016 no valor de R$


50.000,00 quando o valor de mercado do mesmo veículo ano e modelo é R$
165.000,00?

c) for executado crédito trabalhista fundado em Lei Federal que na época da


condenação tina presunção de constitucionalidade, mas que agora, na execução,
foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal?

d) tiver havido pagamento do valor total da execução (principal, juros, correção


monetária, contribuição previdenciária e despesas processuais) ocorrido na Vara do
Trabalho perante o Diretor de Secretaria que recebeu a quantia mediante recibo
em duas vias, tendo uma ficado com o eclamado e a outra, por erro, não juntada
ao processo?

e) a sentença exequenda tiver condenado o reclamado ao pagamento de horas


extras com reflexos, horas noturnas com reflexos e horas extras pelo intervalo
intrajornada não respeitado, sem reflexos, e a sentença de liquidação tiver incluído
os reflexos das horas extras do intervalo intrajornada não concedido?

f) a penhora tiver recaído sobre bem de família, conta-salário ou outro bem


absolutamente impenhorável?

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g) o processo de conhecimento tiver corrido à revelia do ora executado, pois


apesar de o procedimento ter sido sumaríssimo o Juiz determinou a citação por
edital?

h) a penhora recair sobre bem de sócio já excluído da sociedade há mais de dois


anos e que não é parte do processo de execução?

i) a penhora recair sobre bem de sócio já excluído da sociedade há mais de dois


anos, tendo o juízo determinado a desconsideração da pessoa jurídica da sociedade
e citado dito sócio para compor o pólo passivo como parte do processo de
execução, já que o contrato social que existente nos autos desde o processo de
conhecimento está desatualizado?

j) Em processo de execução oriundo da 150ª Vara do Trabalho de São Paulo-SP é


expedida carta precatória para a Vara do Trabalho de Barretos-SP para a penhora
de veículo automóvel Volvo S60T6. Recebida a carta, é penhorado automóvel
idêntico pertencente a um irmão do executado. Este opõe os Embargos de
Terceiros na Vara do Trabalho de Barretos-SP que se julga competente para
processá-los e julgá-los.
k) Em processo de execução oriundo da 150ª Vara do Trabalho de São Paulo-SP é
expedida carta precatória para a Vara do Trabalho de Barretos-SP. Recebida a
carta, o Juízo de Barretos-SP determina a penhora veículo
automóvel Volvo S60T6 pertencente a um irmão do executado. Este opõe os
Embargos de Terceiros na Vara do Trabalho de São Paulo-SP que se julga
competente para processá-los e julgá-los.

l) Em processo de execução oriundo da 150ª Vara do Trabalho de São Paulo-SP é


expedida carta precatória para a Vara do Trabalho de Barretos-SP. Recebida a
carta, o Juízo de Barretos-SP determina a penhora veículo
automóvel Volvo S60T6 pertencente ao executado que avalia o bem em R$
75.000,00 quando seu valor de mercado é R$ 400.000,00. O executado opõe os
Embargos a Execução na Vara do Trabalho de São Paulo-SP que
se julga competente para processá-los e julgá-los.

m) Em processo de execução oriundo da 150ª Vara do Trabalho de São Paulo-SP é


expedida carta precatória para a Vara do Trabalho de Barretos-SP para a penhora
de veículo automóvel Volvo S60T6 avaliado em R$ 75.000,00 quando seu valor de
mercado é R$ 400.000,00. Recebida a carta, é penhorado automóvel pertencente

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ao executado. Este opõe os Embargos a Execução na Vara do Trabalho de Barretos-


SP que se julga competente para processá-los e julgá-los.

n) Em liquidação de sentença é determinada da aplicação de juros de mora de 1%


ao mês a partir da data do vencimento da obrigação.

o) Em liquidação de sentença é determinada a aplicação da correção monetária a


partir do mês da prestação de serviços.

C.H.I.B.A.T.A. MÓDULO VI

PABLO, QUAL É A PEÇA?

01) Empregado ingressou com reclamação trabalhista requerendo


indenização por dano moral e estético por ter perdido o testículo esquerdo e dano
material pelas despesas com o tratamento por conta do abalo psicológico sofrido.
Contestada a ação, o empregador sustentou não haver dano estético porque é
órgão interno e não houve deformidade física externa, assim como não ficaram
comprovadas as despesas. Em sentença, a reclamação foi julgada parcialmente
procedente pelo que o juiz reconheceu o dano moral e estético, mas rejeitou o
pedido de indenização por danos materiais. Publicada a decisão, o empregado
ingressa com a medida cabível. Empregador deixa transcorrer o prazo recursal in
albis. Como advogado do empregador, proponha a medida cabível para reverter a
decisão no prazo previsto em lei.

02) Determinado Tribunal Regional do Trabalho, ao apreciar os recursos


ordinários simultâneos de empregado e empregador num mesmo processo,
entendeu que empregado que se aposenta espontaneamente tem o contrato de
trabalho rescindido e, portanto, indenização de 40% somente recairia sobre os
depósitos de FGTS pós aposentadoria. Ao apreciar o recurso ordinário do
reclamado, entendeu que a época própria para a correção monetária do dano
moral seria a data do ajuizamento da ação. Publicada a decisão, você é contratado
pelo empregador para propor a medida cabível.

03) Em sede de liquidação de sentença, foi homologada conta de liquidação


reconhecendo como época inicial de incidência da correção monetária o mês da
prestação de serviços e juros de mora de um por cento ao mês a partir da sentença

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no processo de cognição. Penhorada a conta bancária do executado, no prazo de


cinco dias o credor opõe impugnação à sentença de liquidação e o devedor,
embargos à execução. Em uma única sentença, ambas as medidas são julgadas
improcedentes. O devedor apresenta a medida cabível para a reforma da decisão.
O credor deixa transcorrer o prazo sem qualquer requerimento. Inconformado com
a decisão, agora o credor procura você, como advogado, para propor a medida
judicial cabível.

04) Determinada Turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao apreciar os


recursos de revista simultâneos de empregado e empregador num mesmo
processo, entendeu que empregado que se aposenta espontaneamente tem o
contrato de trabalho rescindido e, portando, indenização de 40% somente sobre os
depósitos de FGTS pós aposentadoria. Ao apreciar o recurso de revista do
reclamado, entendeu que a época própria para a correção monetária do dano
moral seria a data do ajuizamento da ação. Publicada a decisão, você é contratado
pelo empregador para propor a medida cabível.

05) Empregado ingressou com reclamação trabalhista requerendo


indenização por dano moral e estético por ter perdido o testículo esquerdo e dano
material pelas despesas com o tratamento por conta do abalo psicológico sofrido.
Contestada a ação, o empregador sustentou não haver dano estético porque é
órgão interno e não houve deformidade física externa, assim como não ficaram
comprovadas as despesas. Em sentença, a reclamação foi julgada parcialmente
procedente pelo que o juiz reconheceu o dano moral e estético, mas rejeitou o
pedido de indenização por danos materiais. Publicada a decisão, o empregado
ingressa com a medida cabível. Empregador deixa transcorrer o prazo recursal in
albis. Recebida a medida do empregado, o juiz intima o empregador para
apresentar a medida cabível.

06) Determinado Tribunal Regional do Trabalho, ao apreciar os recursos


ordinários simultâneos de empregado e empregador num mesmo processo,
entendeu que empregado que se aposenta espontaneamente tem o contrato de
trabalho rescindido e, portanto, indenização de 40% somente sobre os depósitos
de FGTS pós aposentadoria. Ao apreciar o recurso ordinário do reclamado,
entendeu que a época própria para a correção monetária do dano moral seria a
data do ajuizamento da ação. O empregado, inconformado, apresentou a medida
cabível por divergência jurisprudencial. O empregador não apresentou qualquer

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medida. Mais tarde, arrependido por não ter recorrido da decisão que divergiu de
uma OJ do TST, contrata você para, no prazo legal, apresentar a medida cabível.

07) Em sede de liquidação de sentença, foi homologada conta de liquidação


para reconhecendo como época inicial de incidência da correção monetária o mês
da prestação de serviços e juros de mora de um por cento ao mês a partir da
sentença no processo de cognição. Penhorada a conta bancária do executado, no
prazo de cinco dias o credor opõe impugnação à sentença de liquidação e o
devedor embargos à execução. Em uma única sentença, ambas as medidas são
julgadas improcedentes. O devedor apresenta a medida cabível para a reforma da
decisão. O credor deixa transcorrer o prazo sem qualquer requerimento. Recebida
a medida do devedor, o Juiz intima o credor para apresentar a medida cabível.

08) Determinada turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao apreciar os


recursos de revista simultâneos de empregado e empregador num mesmo
processo, entendeu que empregado que se aposenta espontaneamente tem o
contrato de trabalho rescindido e, portando, indenização de 40% somente sobre os
depósitos de FGTS pós aposentadoria. Ao apreciar o recurso de revista do
reclamado, entendeu que a época própria para a correção monetária do dano
moral seria a data do ajuizamento da ação. O empregado, inconformado,
apresentou a medida cabível por divergência jurisprudencial. O empregado não
apresentou qualquer medida. Mais tarde, arrependido por não ter recorrido da
decisão que divergiu de uma OJ do TST, contrata você para, no prazo legal,
apresentar a medida cabível.

09) Empregado ingressou com reclamação trabalhista requerendo


indenização por dano moral e estético por ter perdido o testículo esquerdo e dano
material pelas despesas com o tratamento por conta do abalo psicológico sofrido.
Contestada a ação, o empregador sustentou não haver dano estético porque é
órgão interno e não houve deformidade física externa, assim como não ficaram
comprovadas as despesas. Em sentença, a reclamação foi julgada parcialmente
procedente pelo que o juiz reconheceu o dano moral e estético, mas rejeitou o
pedido de indenização por danos materiais. Publicada a decisão, você é contratado
pelo empregador para propor a medida cabível.

10) Determinado Tribunal Regional do Trabalho, ao apreciar os recursos


ordinários simultâneos de empregado e empregador num mesmo processo,

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entendeu que empregado que se aposenta espontaneamente tem o contrato de


trabalho rescindido e, portando, indenização de 40% somente sobre os depósitos
de FGTS pós aposentadoria. Ao apreciar o recurso ordinário do reclamado,
entendeu que a época própria para a correção monetária do dano moral seria a
data do ajuizamento da ação. O empregado, inconformado, apresentou a medida
cabível por divergência jurisprudencial. O empregado não apresentou qualquer
medida. Recebida a medida do empregador, o Desembargador intima o empregado
para apresentar a medida cabível.

11) Em sede de liquidação de sentença, foi homologada conta de liquidação


para reconhecendo como época inicial de incidência da correção monetária o mês
da prestação de serviços e juros de mora de um por cento ao mês a partir da
sentença no processo de cognição. Penhorada a conta bancária do executado, no
prazo de cinco dias o credor opõe impugnação à sentença de liquidação e o
devedor embargos à execução. Em uma única sentença, ambas as medidas são
julgadas improcedentes. Publicada a decisão, você é contratado pelo credor para
propor a medida cabível.

12) Determinada turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao apreciar os


recursos de revista simultâneos de empregado e empregador num mesmo
processo, entendeu que empregado que se aposenta espontaneamente tem o
contrato de trabalho rescindido e, portando, indenização de 40% somente sobre os
depósitos de FGTS pós aposentadoria. Ao apreciar o recurso de revista do
reclamado, entendeu que a época própria para a correção monetária do dano
moral seria a data do ajuizamento da ação. O empregado, inconformado,
apresentou a medida cabível por divergência jurisprudencial. O empregado não
apresentou qualquer medida. Recebida a medida do empregador, o Ministro intima
o empregado para se manifestar sobre a mesma.

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C.H.I.B.A.T.A. MÓDULO VII

QUAL A MEDIDA CABÍVEL?


Após entrevista com seu cliente ou ainda durante a entrevista, um(a) bom(oa)
Advogado(a) já vai pensando qual a medida correta para atender o pleito do
cliente. De posse da CLT e/ou do CPC, indique a medida cabível para cada
situação abaixo, acompanhada do dispositivo legal / jurisprudencial.

01) Pedir a nulidade/desconstituição de sentença de vara transitada em julgado?

02) Pedir o reconhecimento de falta grave cometida por empregado eleito


dirigente sindical de sua categoria?

03) Evitar a mora com o depósito de quantia ou coisa com efeito de pagamento?

04) Atacar decisão de Juiz do Trabalho que antecipou os efeitos da tutela na


sentença e evitar a execução provisória do julgado?

05) Atacar decisão de juiz em processo de execução que acolhe exceção de pre-
executividade e reconhece a nulidade de citação ocorrida no processo de
conhecimento?

06) Pedir o pagamento de verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias assim


como indenização por danos e/ou reintegração?

07) Atacar decisão de TRT que nega seguimento a recurso de revista?

08) Recorrer de decisão do TST que negou segurança em writ de sua competência
originária?

09) Recorrer de decisão do TRT que julgou RO que afrontou de forma direta e literal
a CF?

10) Impugnar reclamação trabalhista com pedido de liminar?

11) Atacar liminar concedida por Juiz do Trabalho em reclamação trabalhista antes
da sentença?

12) Atacar decisão de Juiz do Trabalho que antecipou tutela na sentença?

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13) Impugnar conta de liquidação bem como excesso de penhora?

14) Recorrer de decisão que julgou improcedentes embargos à execução?

15) Atacar decisão de turma do TST que julgou RR e divergiu de uma decisão da
SDI?

16) Atacar decisão de TRT que ao julgar RO interpretou lei federal de forma
divergente de uma súmula?

17) Atacar a penhora de bens de quem não tem relação com o processo de
execução?

18) Cessar a turbação na posse em decorrência de greve abusiva?

19) Atacar decisão de turma do TST em RR que afrontou a CF?

20) Pedir direito previsto exclusivamente em cláusula de ACT ou CCT ou SN


descumpridos?

21) Recorrer de decisão que julgou reclamação trabalhista parcialmente procedente


após recurso de uma parte e inexistência de recurso da outra parte?

22) Atacar decisão de Juiz do Trabalho que determinou a prisão civil por dívida de
depositário infiel mesmo quando se recusou a assinar o termo de depósito?

23) Atacar decisão monocrática do relator que negou seguimento ou


conhecimento a recurso de revista no TST?

24) Cobrar valor não pago em acordo feito em CCP e não cumprido?

25) Evitar a turbação da posse em decorrência de greve abusiva?

26) Requer a nulidade da transferência abusiva/ilegal/ilícita de empregado?

27) Atacar decisão de Juiz do Trabalho que concede liminar impeditiva de


transferência de empregado?

28) Atacar decisão de Juiz do Trabalho que nega liminar impeditiva de


transferência de empregado?

204 Prof. Alexandre Teixeira

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29) Discutir a execução, arguindo matéria que pode extinguir o processo, sem que
tenha havido penhora?

30) Atacar decisão do Juiz do Trabalho que negou seguimento a Agravo de


Petição?

31) Atacar decisão do TRT que julgou improcedente Agravo de Petição por
violação à Constituição Federal ou que discuta matéria previdenciária?

32) Discutir execução em que o sócio saiu da sociedade há mais de 2 anos, foi
desconsiderada a personalidade jurídica da empresa, o sócio foi citado no
processo de execução após penhora de bem de sua propriedade?

33) Discutir execução em que o sócio saiu da sociedade há mais de 2 anos com a
determinação de penhora de bem de sua propriedade?

QUAL A JUSTIÇA COMPETENTE PARA PROCESSAR E JULGAR


(indique o dispositivo legal/jurisprudencial)

1) Reclamação trabalhista de servidor público estatutário contra a


Administração Pública?

2) Reclamação trabalhista de servidor público temporário contra a


Administração Pública?

3) Reclamação trabalhista de servidor público celetista contra a


Administração Pública?

4) Reclamação trabalhista de empregado público da Administração Pública


indireta?

5) Reclamação trabalhista de empregado brasileiro contra ente de direito


público externo (embaixadas e consulados e respectivos embaixadores e
cônsules)?

205 Prof. Alexandre Teixeira

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6) Execução de sentença trabalhista contra ente de direito público externo


(embaixadas e consulados e respectivos embaixadores e cônsules)?

7) Reclamação trabalhista de empregado brasileiro contra organismos


internacionais?

8) Ações possessórias (reintegração de posse, manutenção e interdito


proibitório) decorrente do exercício abusivo do direito de greve?

9) Ação de cobrança de contribuição sindical proposta por sindicato contra


empregado ou empresa?

10) Ação de conflito de competência entre Varas do Trabalho de uma mesma


região?

11) Ação de conflito de competência entre Varas do Trabalho de regiões


diferentes?

12) Ação de conflito de competência entre Vara do Trabalho e Juiz de Direito


investido em jurisdição trabalhista de uma mesma região?

13) Ação de conflito de competência entre Vara do Trabalho e Juiz de Direito


investido em jurisdição trabalhista de regiões diferentes?

14) Ação de conflito de competência entre Juízes de Direito investidos em


jurisdição trabalhista de uma mesma região?

15) Ação de conflito de competência entre Juízes de Direito investidos em


jurisdição trabalhista de regiões diferentes?

16) Ação de conflito de competência entre Vara do Trabalho e uma Vara


Cível?

17) Ação de conflito de competência entre Juiz de Direito investido em


jurisdição trabalhista e uma Vara Cível?

18) Ação de conflito de competência entre dois TRTs de regiões diferentes?

206 Prof. Alexandre Teixeira

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19) Ação de conflito de competência entre um TRT e um TJ?

20) Ação de conflito de competência entre o TST e o STJ?

21) Ação de conflito de competência entre a 10a Vara do Trabalho de


Fortaleza- CE e o TRT da 7a Região, Ceará?

22) Reclamação trabalhista da viúva e herdeiros de empregado morto em


acidente de trabalho contra a empresa para a qual trabalhava?

23) Ação ordinária de nulidade de auto de infração ou mandando de


segurança contra ato de auditor fiscal do trabalho que multou empresa
por descumprimento das leis trabalhistas?

24) Execução de contribuição previdenciária decorrente de sentença


trabalhista homologatória de acordo ou condenatória?

25) Execução de contribuição previdenciária sobre os salários pagos durante a


vigência do contrato de trabalho ou execução de contribuição
previdenciária de todo o contrato de trabalho?

26) Ação criminal de anotação falsa de carteira de trabalho?

QUAL O ÓRGÃO COMPETENTE PARA PROCESSAR E JULGAR ...


(indique o dispositivo legal/jurisprudencial)

1) Ação de conflito de competência entre Varas do Trabalho de uma mesma


região?
2) Ação de conflito de competência entre Varas do Trabalho de regiões diferentes?
3) Ação de conflito de competência entre Vara do Trabalho e Juiz de Direito
investido em jurisdição trabalhista de uma mesma região?
4) Ação de conflito de competência entre Vara do Trabalho e Juiz de Direito
investido em jurisdição trabalhista de regiões diferentes?
5) Ação de conflito de competência entre Juízes de Direito investidos em jurisdição

207 Prof. Alexandre Teixeira

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trabalhista de uma mesma região?


6) Ação de conflito de competência entre Juízes de Direito investidos em jurisdição
trabalhista de regiões diferentes?
7) Ação de conflito de competência entre Vara do Trabalho e uma Vara Cível?
8) Ação de conflito de competência entre Juiz de Direito investido em jurisdição
trabalhista e uma Vara Cível?
9) Ação de conflito de competência entre dois TRTs de regiões diferentes?
10) Ação de conflito de competência entre um TRT e um TJ?
11) Ação de conflito de competência entre o TST e o STJ?
12) Ação de conflito de competência entre a 10a Vara do Trabalho de Fortaleza-CE
e o TRT da 7ª Região, Ceará?
13) Ação rescisória de decisão de Vara do Trabalho transitada em julgado?
14) Ação rescisória de acórdão de TRT transitado em julgado?
15) Ação rescisória de acórdão do TST transitado em julgado?
16) Mandando de segurança contra ato de Juiz do Trabalho?
17) Mandando de segurança contra ato de Desembargador do TRT?
18) Mandando de segurança contra ato de Ministro do TST?
19) Dissídio coletivo envolvendo a jurisdição de um único TRT?
20) Dissídio coletivo envolvendo a jurisdição de mais de um TRT?
21) Agravo de Instrumento para destrancar recurso ordinário?
22) Agravo de Instrumento para destrancar recurso de revista?
23) Recurso ordinário de mandado de segurança ou ação rescisória ou habeas
corpus ou habeas data de competência originária dos TRTs?
24) Ação de cumprimento de CCT, ACT ou SN?
25) Reclamação trabalhista proposta em localidade em que não haja Vara ou Juiz
do Trabalho?

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QUAL A CONSEQUÊNCIA?

01) Do pedido de nulidade de alteração contratual por desvio de função?


02) Do pedido de nulidade de contrato de trabalho com a administração pública?
03) Do pedido de nulidade de alteração contratual por acumulo de funções?
04) Do pedido de nulidade de dispensa sem justa causa de empregado estável?
05) Do pedido de nulidade de alteração contratual em que o empregado foi
remanejado para outra função com o mesmo salário, mas com menos vantagens?
06) Do pedido de nulidade de dispensa de empregado por ato discriminatório?
07) Do pedido de nulidade de contrato de experiência por excesso de prazo?
08) Do pedido de nulidade de sentença por cerceio de defesa já que não foi dada a
oportunidade para o réu apresentar defesa?
09) Do pedido de nulidade de desconto por ilegalidade?
10) Do pedido de nulidade de transferência de empregado abusivamente
transferido para outro Estado?
11) Do pedido de nulidade de contrato de aprendizagem de trabalhador de 16 anos
de idade?
12) Do pedido de nulidade de determinação abusiva de transferência de
empregado, mas que ainda não ocorreu efetivamente?
13) Do pedido de nulidade de sentença por falta de perícia válida?
14) Do pedido de nulidade de sentença por cerceio de defesa já que o autor não
teve a oportunidade de apresentar testemunha?
15) Do pedido de nulidade de sentença por não ter tido o réu a chance de juntar
documento?
16) Do pedido de nulidade de execução por ter o processo de conhecimento
corrido à revelia do executado por nulidade de citação?

209 Prof. Alexandre Teixeira

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17) Do pedido de nulidade de sentença por qualquer motivo?


18) Do pedido de nulidade de citação no processo de conhecimento?
19) Do pedido de nulidade de citação no processo de execução com bem já
penhorado?
20) Do pedido de nulidade de sentença feito em recurso de revista por não ter
havido perícia?
C.H.I.B.A.T.A. MÓDULO VIII
(QUAL A MEDIDA DA MEDIDA DA MEDIDA…)

JUBIRACOLÂNDIO DA SILVA foi admitido aos serviços da empresa PÉ DE CHINELO


LTDA. na função de vendedor com salário fixo mensal mais comissões de 1% (um
por cento) sobre as vendas realizadas no dia 22.06.2010. Durante todo o contrato
de trabalho prestou duas horas extras por dia, pois trabalhava das 08-12hs e das
14-20hs de segunda a sexta-feira as quais nunca foram pagas. Foi demitido sem
justa causa em 03.03.2016 sem que sua CTPS tenha sido anotada ou baixada,
tampouco lhe foram pagos as férias do período trabalhado, décimos terceiros, não
houve quaisquer depósitos de FGTS nem pagamento da indenização pela dispensa
sem justa causa.
Ao procurar advogado, este entrou com a medida cabível (
, art. ) requerendo vínculo empregatício, anotação e baixa da CTPS do
empregado, aviso prévio proporcional, saldo de salários, pagamento dos décimos
terceiros do período, férias de todo o período mais o terço constitucional,
depósitos de FGTS, indenização de 40% sobre o depósitos de FGTS e o pagamento
de duas horas extras por dia com adicional de 50% sobre o valor da hora normal
com reflexos nas verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias descritas
(descrever todas). Deu-se à causa o valor de R$ 40.000,00. Distribuída a medida
cabível ( , art. ) para a 55ª Vara do Trabalho de Fortaleza-CE, sob o
número 0001323-74.2016.5.07.0055. O diretor de secretaria determinou a
imediata notificação do reclamado intimando-o ao mesmo tempo para comparecer
a audiência de conciliação designada para o dia 23.02.2017.

Na data da audiência, compareceu o preposto da empresa acompanhado de seu


advogado pelo que foi feita a primeira proposta de conciliação. Frustrada a
primeira tentativa de conciliação, a empresa reclamada apresentou a medida
cabível ( , art. ) impugnando de forma específica e fundamentada todos os

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pedidos feitos na inicial e acompanhada de contrato social da empresa, carta de


preposição, procuração ad juditia e documentos sobre os quais se manifestou o
reclamante no prazo de cinco dias. Designada audiência para o dia 22.07.2017 para
depoimento pessoal das partes sob pena de confissão e oitiva de testemunhas sob
pena de encerramento das provas. Na data designada, as partes compareceram e
foram ouvidas juntamente com suas testemunhas num máximo de três para cada
parte.

Ainda em audiência, o Juiz sentenciou a reclamação trabalhista julgando-a


totalmente procedente pelo que reconheceu o vínculo empregatício determinado a
assinatura e baixa da CTPS do empregado, determinou o pagamento do aviso
prévio proporcional ao tempo de serviço, saldo de salários, décimos terceiros do
período, férias do período mais o terço constitucional, depósitos de FGTS do
período, indenização de 40% sobre os depósitos de FGTS e condenou ainda o
empregador a pagar ao empregado duas horas extras de segunda a sexta-feira
prestadas na vigência do contrato de trabalho.

Publicada a decisão em audiência nos termos do art. 852 da CLT, o advogado do


reclamante observa que a decisão foi omissa quanto aos reflexos das horas extras
nas demais verbas trabalhistas, pelo que no prazo de cinco dias da data da
publicação da decisão apresenta a medida cabível ( , art. )para
saneamento da omissão. O juiz, entendendo que a medida apresentada (
, art. ) trará efeito modificativo ao
julgado, intima a empresa para apresentar a medida cabível (
, art. ). Julgada a medida apresentada ( , art. ), o
juiz, de forma fundamentada, deixou de condenar o empregador ao pagamento
dos reflexos das duas horas extras diárias nas demais verbas (descrever todas). No
prazo de oito dias, somente a empresa apresentou a medida cabível (
art. ) pelo que o Juiz da 55a Vara do Trabalho
recebeu a medida apresentada pela empresa ( ,art.
) dando-lhe seguimento e intimando o empregado para apresentar
a medida cabível ( , art. ).

No mesmo prazo da medida anterior, ( , art. ), o


empregado resolveu apresentar a medida cabível ( , art. )
naquilo em que a decisão lhe foi desfavorável. Recebida a medida (
, art. ) pelo Juiz da Vara a esta foi dado seguimento com a

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intimação do empregador para a apresentação da medida cabível (


, art. ).
Autos distribuídos para o Desembargador Relator da 1a Turma do TRT da 7a
Região, à medida do reclamante ( , art. ) foi negado
conhecimento por intempestiva. Conhecida a medida do reclamado (
,art. ). O Relator preparou o relatório do acórdão e enviou os autos ao
Desembargador Revisor. De volta ao Relator, foi elaborado o voto e designada
sessão de julgamento. Na sessão de julgamento na 1ª Turma do TRT, por
unanimidade de votos, foi negado provimento à medida apresentada (
, art. ) pela reclamada pelo que, dentro do prazo legal, foi
apresentada pela empresa a medida cabível ( , art. ) por
divergência jurisprudencial. Encaminhada a referida medida ( ,art.
) ao Desembargador Presidente do TRT, este negou
seguimento à medida ( ,art. ) por entender que a
divergência jurisprudencial não era atual. Intimada da decisão denegatória de
seguimento da medida ( , art. ) por si
proposta, a empresa apresenta a medida cabível (
,art. ).
O Desembargador Presidente do TRT recebe a medida ( ,art.
) dando-lhe seguimento, pelo que intima o empregado-reclamante para
apresentar a medida cabível ( , art. ) e a medida
cabível ( , art. ). Encaminhados os autos para
a instância superior, são eles distribuídos para a 4ª Turma do TST. O Ministro
Relator ao receber os autos elabora o relatório e remete ao Ministro Revisor que,
após a devida revisão, devolve os autos ao Relator. No gabinete do Ministro Relator
da 4ª Turma do TST, o voto é preparado e designada sessão de julgamento. Na data
designada, os Ministros da 4a Turma do TST, por unanimidade, dão provimento à
medida proposta ( ,art. )
entendendo pela reforma da decisão denegatória de seguimento da medida (
, art. ), julgando na mesma sessão e medida (
, art. ).
A 4ª Turma do TST ao julgar a medida ( , art. ) divergiu de
uma orientação jurisprudencial da Corte, pelo que o empregador, demonstrando a
divergência entre a decisão da 4a Turma do TST e uma OJ, apresentou a medida
cabível ( ,art. ) para a Seção de Dissídios Individuais do
Tribunal Superior do Trabalho. O Presidente da 4ª Turma ao apreciar a
medida proposta ( , art. ),

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determinou a intimação do empregado recorrido para apresentar a medida


cabível ( , art. ). Encaminhados e
distribuídos os autos para o Ministro Relator da SDI, este elaborou relatório e
enviou ao Ministro Revisor que, após a revisão, devolveu ao Ministro Relator. Com
o voto em mãos, o Ministro Relator designou sessão de julgamento pelo que na
data marcada foi julgada a medida ( , art. ). Por unanimidade
de votos, foi negado provimento à medida ( , art. )
tendo a decisão, no entanto, afrontado de forma direta e literal a Constituição
Federal. Intimado da decisão, o empregador apresentou a medida cabível (
, art. ) pelo que o Ministro Presidente do TST lhe deu
seguimento, sem, contudo ter intimado o empregado para apresentar a medida
cabível ( , art. ).

O empregado, inconformado, alegando cerceio de defesa diante do fato de que


não lhe foi dada oportunidade para a apresentação da medida (
, art. ), diante do ato ilegal de autoridade
apresentou a medida cabível ( , art. )
distribuída para a SDI-2 do TST. Recebida a medida ( , art. )
com pedido de liminar pelo Ministro da SDI-2, este intimou a autoridade
Ycoatora que apresentou a medida cabível ( , art. ).
Apreciado o pedido de liminar pelo Ministro da SDI-2, este deferiu liminar no
sentindo de suspender o processo até o julgamento da medida ( , art. _)
impetrada contra decisão do Presidente do TST.

Designada sessão de julgamento, a medida ( , art. ) foi


julgada pelo que os Ministros da SDI-2 negaram a segurança sob o argumento de
que a medida ( ,art. ) são mera formalidade e são uma
medida facultativa de modo que os defeitos do recurso interposto (
, art. ) podem ser conhecidos de ofício pelo Tribunal
independente da apresentação da medida ( , art. )
pelo que não se configura cerceio de defesa. Intimado da decisão, o empregado
apresenta a medida cabível ( , art. ) ao Presidente do
TST que recebe a mesma e intima o empregador para apresentar a medida
cabível ( ,art. ). Encaminhados o autos ao STF, o Ministro Relator
elabora o relatório e encaminha ao Revisor que, após a revisão, devolve o processo
ao Relator. Designada sessão de julgamento é dado provimento a medida
( , art. ), pelo que deve ser concedida a segurança para o fim de

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dar ao impetrante a oportunidade para oferecimento da medida (


,art. ).
De volta ao TST, o Presidente intimou o empregado para que apresentasse a
medida ( ,art. ).
Determinado o seguimento dos autos para o STF, o Ministro Relator elabora o
relatório e encaminha ao Revisor que, após a revisão, devolve o processo ao
Relator. Designada sessão de julgamento é negado provimento a medida
( , art. ). Não havendo mais nenhuma medida prevista
em lei, a decisão transita em julgado e retorna à Vara do Trabalho de origem para a
execução definitiva da sentença.
Requerida a execução definitiva pelo advogado do credor, o Juiz intima as partes
para a apresentação dos ( ,art. ).
Apresentados os ( ,art. ) tanto pelo
credor quanto pelo devedor, os autos seguem conclusos para a análise do juiz pelo
que decide pelo acolhimento dos ( ,art. )
apresentados pelo credor. Intimado o devedor para se manifestar sobre a (,
art. ), este impugna os ( , art. ) alegando
excesso de execução. Rejeitada a ( , art. ) do
devedor, o juiz resolve homologar os cálculos do devedor por sentença.
O devedor, alegando inexigibilidade do título executivo, apresentou a medida
( , art. ) que foi prontamente rejeitada pelo juiz da execução.
Intimado da decisão, o devedor apresenta a medida (
,art. ) a qual se nega seguimento.
Citado o devedor para pagar o valor em 48 horas ou nomear bens à penhora no
mesmo prazo, este quedou-se inerte pelo que o oficial de justiça retornou e
realizou a penhora forçada dos bens do devedor, inclusive, um automóvel de
propriedade de seu primo cuja transferência estava feita junto ao DETRAN, sem,
contudo ter chegado o documento do veículo em nome do novo proprietário.
Intimado da penhora do devedor, este no prazo de cinco dias apresentou a medida
( , art. ). O primo do devedor quando foi pegar o novo
documento do veículo foi informado que o bem havia sido penhora por força de
mandado judicial. Dentro do prazo, o primo apresentou a medida (
,art. ) pelo que os autos foram conclusos a julgamento.
Julgadas as medidas ( ,art. ) e(
,art. ) o juiz liberou o carro do primo do devedor, mas manteve o restante da
execução em todos os seus termos. Intimado da decisão, o devedor apresentou a
medida ( , art. ) a qual foi dado seguimento. O juiz da

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vara intima o credor para apresentar a medida ( , art. ).


Encaminhados os autos ao TRT, o Desembargador Relator elabora o relatório e
encaminha ao Revisor que, após a revisão, devolve o processo ao Relator.
Designada sessão de julgamento é negado provimento a medida ( ,
art. ). Inconformado com a decisão, o devedor apresenta a medida (
, art. ) por violação direta e literal de lei
federal. O Desembargador Presidente do TRT recebe a medida e lhe nega
seguimento por incabível uma vez que não houve ofensa direta e literal à
Constituição Federal.

C.H.I.B.A.T.A. MÓDULO IX

Apesar de todos se preocuparem apenas com as peça processual, o


maior responsável pela reprovação dos candidatos ao Exame de Ordem são as
quatro questões subjetivas. A OAB/FGV exige não apenas que o candidato as
responda, mas o faça demonstrando um raciocínio lógico-jurídico talvez
nunca lhe ensinado antes, mas que certamente fará parte de sua vida
profissional.

Abaixo, algumas técnicas para que você as responda corretamente:

1) procure descobrir qual o problema exposto na pergunta, pois só se


pode resolver um problema se você souber qual é. Sem isso, sua pesquisa ou
resposta não terá qualquer serventia;
2) uma vez encontrado o problema, busque palavras-chave para sua
pesquisa. As palavras-chave são as palavras principais que dizem respeito ao
problema exposto.
3) a pesquisa deve começar pelo livro de súmulas: de posse das
palavras-chave procure cada uma delas no índice de súmulas por assunto. Ao
encontrar uma súmula ou OJ leia-as com atenção. Você não deve utilizar a
primeira que falar sobre o assunto. Se a súmula ou a OJ realmente for
adequada, seu conteúdo se encaixará perfeitamente ao problema proposto
sem tirar nem pôr qualquerinformação;
4) se por um acaso você não encontrar nenhuma súmula ou OJ que se
encaixe perfeitamente ao problema, parta para a CLT e no índice remissivo
por assunto faça nova busca com as mesmas palavras-chave. Se a resposta

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estiver na CLT, o dispositivo de lei também se encaixará perfeitamente ao


problema da questão solucionando o caso em seus detalhes;
5) caso não haja dispositivo na CLT que resolva a adequadamente a
questão, parta para o vade-mécum e em seu índice remissivo por assunto
pesquise dispositivos do Código Civil ou do Código de Processo Civil ou de
legislação extravagante ou da Constituição Federal e verifique se algum se
adequa ao caso, solucionando a questão em seus detalhes;
6) Se a resposta ainda assim não for encontrada, a solução
será entendimento não sumulado do TST ou STF. Para isso, você deverá ter
lido todo o livro Prática Trabalhista volume I: teoria entregue no começo do
curso.

QUESTÃO 01: Antecipando os efeitos da tutela na sentença, o juiz da 98ª Vara


do Trabalho de Fortaleza-CE determinou a imediata reintegração de
empregado público ao emprego sob o fundamento de que além de ser
portador da estabilidade provisória prevista no art. 41, CF/88, sua dispensa
seria válida somente com motivação do ato pela autoridade competente, bem
como determinou o pagamento dos salários do período do afastamento.
Pretendendo conferir efeito suspensivo ao recurso, a fim de evitar a execução
provisória do julgado, responda:
a) No caso de concessão dos efeitos da tutela antes da sentença qual o
recurso cabível? Fundamente.
b) No caso de concessão dos efeitos da tutela na sentença, qual a
medida cabível para impugnar a decisão? Fundamente.
c) qual a medida processual adequada para conferir efeito suspensivo à
recurso? Fundamente.

QUESTÃO 02: Orosimbo é cabo eleitoral do Prefeito Justo Veríssimo no


Município de Brocotó-CE. Devido ao fato de que o curral eleitoral mantido por
Orosimbo foi decisivo para a eleição de Justo, este “arrumou emprego” em
certa empresa pública municipal. Quatro anos se passaram e Justo não
conseguiu se reeleger. Seu sucessor, do partido da oposição, quando assumiu
a Prefeitura do Município de Brocotó-CE tratou logo de despedir Orosimbo
que, indignado com a atitude do Prefeito, recorreu à Justiça do Trabalho e
reclamou vínculo empregatício e o pagamento das verbas trabalhistas
rescisórias e indenizatórias.
a) É possível o reconhecimento de vínculo empregatício? Fundamente.
b) quais as verbas devidas? Fundamente.

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QUESTÃO 03: OROZIMBO NONATO ingressou com reclamação trabalhista


contra a empresa HI S.A. e, solidariamente, contra HELLO LTDA. em virtude de
dano moral sofrido em que ambas concorreram para ocorrência do fato. Na
audiência em que deveria apresentar defesa, a empresa HI S.A. compareceu
e ofereceu contestação. A empresa HELLO LTDA. não compareceu e, no ato,
foi requerido pelo advogado do reclamante sua revelia e confissão ficta, o que
foi prontamente deferido pelo juiz. Com base na assertiva responda de forma
fundamentada:
a) Sendo duas as empresas reclamadas representadas por distintos
advogados, osprazos serão contados em dobro? (0,40)
b) Agiu certo o magistrado ao aplicar a confissão ficta à empresa HELLO
LTDA. que não compareceu à audiência em que deveria apresentar sua
defesa?
c) Havendo condenação solidária das duas empresas, a empresa HI
S.A., que pretende sua exclusão da lide, interpõe recurso ordinário para o
TRT e realiza o depósito recursal. Caso a empresa HELLO LTDA. queria
igualmente interpor recurso contra a decisão, deverá efetuar o depósito
recursal?

QUESTÃO 04: Sérgio Alcântara moveu ação contra a empresa Delta


Promoções e Imagens, da qual foi empregado, pleiteando o pagamento de
indenização por dano moral de R$ 10.000,00 e horas extras. Na sentença foi
deferido o pagamento de indenização por dano moral de R$ 5.000,00 e as
horas extras no quantitativo desejado na petição inicial. Somente a empresa
interpôs recurso ordinário, e o TRT da Região manteve a sentença em todos
os seus aspectos. Então, o reclamante interpôs recurso de revista
pretendendo a majoração da indenização por dano moral para R$ 10.000,00,
tal qual desejado na exordial. Diante da situação, responda,
fundamentadamente, aos itens a seguir.
a) Analise a possibilidade de Sérgio interpor recurso de revista no caso
apresentado, justificando.
b) Caso a empresa opusesse embargos declaratórios contra o acórdão
proferido pelo TRT, informe em que situação, à luz da jurisprudência
consolidada, o autor teria de ser intimado para se manifestar.

QUESTÃO 05: Em reclamação trabalhista movida por uma empregada contra

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o ex- empregador, o pedido de indenização por dano moral foi julgado


improcedente na sentença. Inconformada, a empregada recorreu e o TRT
deferiu parcialmente este pedido. Irresignada com o valor deferido, que
entendia insuficiente, a empregada ainda manejou recurso de revista, sendo
mantida pelo TST a quantia já fixada. Adveio em seguida o trânsito em
julgado. Diante dessa situação, responda aos seguintes itens.
a) A partir de quando será computada a correção monetária do pedido
de dano moral? Justifique sua resposta.
b) Se os juros não fossem requeridos na petição inicial, analise se
haveria julgamento extra petita se o juiz os deferisse. Justifique sua resposta.

QUESTÃO 06: Determinado supermercado de abrangência nacional


desclassificou todos os candidatos obesos que pretendiam a vaga de operador
de caixa pelo fato de não dispor de cadeiras ergonomicamente adaptadas. O
Ministério Público do Trabalho do Ceará ingressou com Ação Civil Pública por
Dano Moral Coletivo em Fortaleza em 22.06.2012 e o Ministério Público do
Trabalho de Pernambuco propôs idêntica Ação na cidade do Recife em
22.07.1012.
a) Como se define a competência territorial para processar e julgar
ações civis públicas quando o dano é de âmbito supra regional?
b) Qual a vara do trabalho competente para processar e julgar as Ações
Civis Públicas propostas?

QUESTÃO 07: Em 2018, CHICO DA FEDORENTA trabalhou em escala de turnos


ininterruptos de revezamento das 08:00h às 12:00h e das 14:00 às 18:00 na
primeira quinzena do mês e das 22:00h às 05:00h com uma hora de intervalo nos
quinze dias subsequentes. Em 2020, após intensas negociações coletivas, foi
elaborado instrumento normativo do tipo Convenção Coletiva de Trabalho
estabelecendo a jornada de oito horas diárias para quem trabalhasse em turnos de
revezamento. Referido instrumento, inclusive, que os empregados que
trabalharam antes da vigência da CCT também teriam jornada de oito horas diárias.
Com base no caso, responda corretamente:

a) Com relação ao período anterior ao ano 2020, é válido o instrumento


normativo? Fundamente.

b) CHICO DA FEDORENTA tem direito a horas extras pelo período trabalhado


anteriormente à CCT?

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QUESTÃO 08: MARIA LAMBISGÓIA empregada da empresa GATO VÉI LTDA. há dez
anos recebe vale refeição (ajuda alimentação). Pouco tempo depois de completar
dez de benefício, o empregador resolveu aderir ao PAT (Programa de Alimentação
do Trabalhador) e avisou aos todos os empregados da empresa, incluindo
LAMBISGÓIA, que a partir daquele dia a verba (refeição) teria natureza
indenizatória pelo que cessariam os reflexos nos demais direitos trabalhistas dos
empregados. Com base no caso, responda corretamente:
a) Após a adesão da empresa ao PAT, o vale refeição (ajuda alimentação) que a
empregada já vinha recebendo perderá sua natureza salarial? Fundamente. (Valor:
0,50)
b) Após a adesão da empresa ao PAT, o vale refeição (ajuda alimentação) terá
natureza salarial para os empregados admitidos após a referida adesão?
Fundamente. (Valor: 0,50)

QUESTÃO 09: Determinado acórdão do TRT da 7ª Região, Ceará, transitou em


julgado tendo o tribunal negado férias vencidas a empregado que cometeu falta
grave porque falta grave cometida (extorsão mediante sequestro do empregador)
era crime hediondo o que afastou, por este motivo, o direito adquirido do
empregado. Inconformado, o empregado procura seu advogado para propor a
competente ação rescisória para desconstituição do julgado. Apresentada a petição
inicial de ação rescisória com base no art. 966, inc. V do CPC, nela é apontada como
norma jurídica violada o art. 137, caput, da CLT e não o art. 146, caput, da CLT. Com
base no caso responda corretamente:
a) Na ação rescisória acima, caso haja a capitulação errada do dispositivo legal tido
como violado, o que deverá ser alegado em sede de preliminar na contestação?
Fundamente. (Valor: 0,50)
b) No caso das demais hipóteses de cabimento – da ação rescisória – previstas no
art. 966 do CPC (à exceção do inciso V), a capitulação errônea do dispositivo
prejudicará o processamento da ação? Fundamente. (Valor: 0,50)

QUESTÃO 10: O SINDICATO DAS QUENGAS DE PEREOPÊUBA DO NORTE ingressou


com reclamação trabalhista na Vara Única do Trabalho daquela cidade na
qualidade de substituto processual para a condenação da empresa OLD CAT LTDA.
ao pagamento de adicional de hora noturna previsto em lei. Devidamente
instruída, a ação foi julgada procedente pelo que a empresa interpôs recurso
ordinário que foi conhecido, mas ao final improvido pelos fundamentos da própria
sentença. Irresignada, a empresa ingressa com ação rescisória para o Tribunal
Regional do Trabalho da 25ª Região. Recebida a petição inicial de ação rescisória, o

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Desembargador relator resolve suspender o processo e determinar a citação de


todos trabalhadores da categoria das quengas da cidade. Com base no caso
responda corretamente:
a) Agiu corretamente o relator ao entender pela existência de litisconsórcio passivo
necessário? Fundamente. (Valor: 0,50)
b) No caso de sucumbência haverá condenação em honorários advocatícios?
Fundamente. (Valor: 0,50)

QUESTÃO 11: CHICO MUNDIÇA empregado da empresa EU SOU AMIGO DO DONO


S.A. ingressou com reclamação trabalhista requerendo o reconhecimento do
vínculo empregatício entre janeiro de 2010 e dezembro de 2015 com o pagamento
de aviso prévio, saldo de salários, décimos, férias, depósitos de FGTS, indenização
de 40% sobre FGTS. Devidamente instruída, a reclamação foi julgada totalmente
procedente pelo que condenou a empresa no pagamento da quantia de R$
100.000,00, dos quais R$ 70.000,00 (setenta mil reais) a título de verbas salariais
sobre as quais incidirá contribuição previdenciária. Com base na assertiva,
responda corretamente:
a) De quem é a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições
previdenciárias e fiscais resultante de crédito do empregado relativa à condenação
judicial? Fundamente. (Valor: 0,50)
b) Em se tratando de descontos previdenciários em sede de condenação
trabalhista, qual o critério de apuração? Fundamente. (Valor: 0,50)

QUESTÃO 12: Ao ser julgado recurso ordinário pelo TRT da 2ª, entendeu a turma
do tribunal, por maioria de votos, condenar o empregador a pagar vinte dias úteis
de férias a empregado doméstico bem como lhe negar férias proporcionais e
dobradas. O empregador em sede de recurso de revista argumentou que a
concessão de férias de apenas vinte dias úteis para o empregado doméstico
contraria dispositivo de lei federal e demonstrou divergência jurisprudencial acerca
do direito dos domésticos às férias proporcionais e dobradas. O recurso de revista
foi admitido na origem, mas apenas sob o fundamento de contrariedade à lei
federal, sendo negado seguimento quanto à divergência jurisprudencial. Sobre o
caso concreto responda corretamente:

a) Analise se há necessidade de adoção de alguma medida para destrancar (dar


seguimento) quanto à divergência jurisprudencial. Fundamente. (Valor: 0,50)
b) Caso o recurso de revista trancado tivesse se insurgido contra decisão do TRT
que reconheceu a nulidade de contrato de trabalho celebrado com a Administração
Pública, sem concurso, mas reconhecesse o direito ao pagamento de todas as

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verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias, para a interposição do agrafo de


instrumento haveria necessidade de depósito recursal? Fundamente. (Valor: 0,50)

QUESTÃO 13: Em determinado processo, o TRT da 7ª região, ao julgar recurso


ordinário interposto contra decisão de Vara do Trabalho que julgou procedente
reclamação trabalhista, entendeu por manter integralmente a condenação imposta
pela primeira instância. A empresa reclamada interpôs recurso de revista com base
na alínea “c” do art. 896 da CLT argumentando que a decisão violou o art. 114, inc. I
da CF quando reconhecer a competência da Justiça do Trabalho para processar e
julgar ações propostas por servidores públicos temporários contra a administração
pública. O Presidente do TRT ao exercer o juízo de admissibilidade, negou
seguimento ao recurso interposto argumentando que a tese sobre a incompetência
da Justiça do Trabalho não havia sido prequestionada na decisão regional que
decidiu o recurso ordinário. A empresa reclamada interpôs recurso de agravo de
instrumento aduzindo que como a competência da Justiça do Trabalho é matéria
de ordem pública não careceria de prequestionamento.

a) Analise a possibilidade de o agravo de instrumento ser ou não provido.


Fundamente. (Valor: 0,50)
b) Caso o acórdão do TRT que julgou o recurso ordinário tivesse contrariado
orientação jurisprudencial do TST, analise a possibilidade de cabimento de recurso
de revista caso à causa tivesse sido dado o valor de R$ 35.000,00. (Valor: 0,50)

QUESTÃO 14: IMPÁFIA DA SILVA, Juíza do Trabalho da 98ª Vara do Trabalho de


Fortaleza-CE, ao se manifestar sobre pedido da parte de intimação de testemunha
que, embora devidamente intimada, não compareceu à audiência na qual deveria
depor, negou a intimação da mesma sob protestos do advogado a teor do disposto
nos arts. 795 e parágrafo único do art. 825 da CLT. Inconformado com a decisão
interlocutória da juíza IMPÁFIA DA SILVA, o advogado LERO WHITE MARTINS
impetra mandado de segurança contra o ato perante o TRT 7ª Região-CE
requerendo sua liminar suspensão. O Desembargador Relator, em decisão
monocrática, indefere a petição inicial de mandado de segurança e o advogado
interpõe recurso ordinário contra a decisão. Com base no caso apresentado
responda corretamente:
a) Analise a possibilidade de o recurso ordinário ser recebido como agravo
regimental. Fundamente. (Valor: 0,50)
b) Caso o mandado de segurança tivesse tido julgamento de mérito, da decisão do
TRT seria possível o recebimento do recurso de revista como recurso ordinário?
Fundamente. (Valor: 0,50)

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QUESTÃO 15: Em sede de execução definitiva o reclamante-exequente, INOCÊNCIO


COITADINHO, não aceitou a carta de fiança bancária que cobria integralmente a
execução – acrescida de 30% – que o executado nomeou a penhora, pois não
obedecia à ordem preferencial prevista na lei processual civil que é
preferencialmente dinheiro. O juiz da 158ª do Trabalho de Fortaleza-CE
determinou a imediata penhora da conta bancária do executado. Com base no caso
apresentado responda corretamente:
a) Está correta a decisão judicial? Fundamente. (Valor: 0,50)
b) Garantida a execução ou penhorados os bens, qual a medida cabível para o
executado discutir a execução e em que prazo? Fundamente. (Valor: 0,50)

QUESTÃO 16: Em sede de execução trabalhista contra a Fazenda Pública, executa-


se sentença no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) decorrente de reclamação
trabalhista plúrima com cinco reclamantes com crédito individualizado de R$
20.000,00 (vinte mil reais) cada. O advogado dos reclamantes requereu a dispensa
do precatório e a execução direta da Fazenda Pública informando que o crédito a
ser executado de cada reclama2qnte está dentro do limite legal – execução de
pequeno valor – para dispensa de precatório. O Juiz da Vara de Execuções
Trabalhistas negou o pedido afirmando que o crédito exequendo é superior a
sessenta salários mínimos e, portanto, fora do limite legal para dispensa de
precatório, pelo que determinou a formação do precatório para pagamento dos
credores, obedecendo-se a ordem de precedência. Com base no caso apresentado,
responda corretamente:
a) Analise o acerto ou desacerto da decisão judicial. Fundamente. (Valor: 0,50)
b) No caso de formação de precatório e quebra da ordem de precedência no
pagamento do precatório, qual a medida cabível? Fundamente. (Valor: 0,50)

222 Prof. Alexandre Teixeira

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