AA5-Augusto Schiapati Borges
AA5-Augusto Schiapati Borges
AA5-Augusto Schiapati Borges
São Carlos
2022
RESUMO
Implementou-se o Método dos Elementos Finitos por meio de uma aplicação na linguagem de
programação Visual Basic for Applications (VBA) diretamente ao software MS-Excel a fim de
tornar o processo de análise estrutural mais dinâmico e de permitir um dimensionamento
iterativo que atenda a qualquer esquema estático proposto facilitando a busca pela solução
ideal. Concluiu-se que a aplicação proposta é capaz de analisar estruturas reticuladas com
rigidez longitudinal e transversal, obtendo resultados precisos em relação aos deslocamentos
e reações para estruturas aporticadas e, além disso, está apta para calcular esforços internos
tanto para esquemas estáticos submetidos a cargas concentradas, quanto para cargas
distribuídas.
Palavras-chave: Análise Estrutural; Métodos dos Elementos Finitos; MS-Excel; Visual Basic
For Applications.
ABSTRACT
ABSTRACT
The Finite Element Method was implemented through an application in the Visual Basic for
Applications (VBA) programming language directly to the MS-Excel software in order to make
the structural analysis process more dynamic and to allow an iterative design that meets the
any proposed static scheme facilitating the search for the ideal solution. It was concluded that
the proposed application is capable of analyzing reticulated structures with longitudinal and
transverse stiffness, obtaining accurate results in relation to displacements and reactions for
ported structures and, in addition, is able to calculate internal forces both for static schemes
subjected to concentrated loads and for distributed loads.
Keywords: Structural Analysis; Finite Element Methods; MS-Excel; Visual Basic for
Applications.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5
1.1 OBJETIVOS .................................................................................................. 6
1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 7
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................ 9
2.1 ANÁLISE ESTRUTURAL .............................................................................. 9
2.2 MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS ..................................................... 10
2.3 MATRIZ DE RIGIDEZ PARA CARREGAMENTOS AXIAIS ........................ 12
2.4 MATRIZ DE RIGIDEZ PARA CARREGAMENTOS NORMAIS ................... 15
2.5 MATRIZ DE RIGIDEZ DE PÓRTICOS PLANOS ........................................ 19
3. METODOLOGIA ................................................................................................ 21
4. IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL ........................................................... 23
4.1 ENTRADA DE DADOS ............................................................................... 23
4.2 MÓDULO DE FUNÇÕES AUXILIARES ...................................................... 25
4.3 MÓDULO DE GERAÇÃO DA MALHA ........................................................ 26
4.4 MÓDULO DE ANÁLISE ESTRUTURAL ..................................................... 27
4.4.1 Matriz de transformação de coordenadas ............................................ 28
4.4.2 Matriz de rigidez................................................................................... 29
4.4.3 Vetor de carregamentos e reações ...................................................... 29
4.4.4 Vetor de deslocamentos/rotações........................................................ 30
4.4.5 Resolução do sistema de equações .................................................... 30
4.4.6 Esforços internos ................................................................................. 31
4.4.6.1 Momento fletor ................................................................................. 31
4.4.6.2 Esforço cortante ............................................................................... 32
4.4.6.3 Esforço normal ................................................................................. 32
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 34
5.1 EXEMPLO 1 ................................................................................................ 34
5.2 EXEMPLO 2 ................................................................................................ 41
5.3 EXEMPLO 3 ................................................................................................ 52
5.4 EXEMPLO 4 ................................................................................................ 56
5.5 EXEMPLO 5 ................................................................................................ 63
6. CONCLUSÃO .................................................................................................... 69
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 71
5
1. INTRODUÇÃO
Ao se projetar uma estrutura que serve a uma determinada função da sociedade, o
engenheiro responsável deve, sobretudo, preocupar-se com a segurança do objeto em
criação, uma vez que seu colapso pode significar um grande perigo para as pessoas a sua
volta. Deve-se preocupar, também, com a estética e funcionabilidade equacionando todas as
variáveis tendo em vista as restrições econômicas e ambientais (HIBBELER, 2013).
Nos dias de hoje, é exigido do engenheiro estrutural, cada vez mais, que seu
desempenho ao analisar e dimensionar estruturas seja bastante eficiente, retornando
resultados e possibilidades de estrutura no menor tempo possível, sem perda da qualidade e
segurança de suas concepções. Para isso, é importante que haja à sua disposição
ferramentas que o auxiliem em sua análise e que permita estudos sucessivos buscando
equilibrar custos, desempenho estrutural e estética.
O autor destaca ainda que, o MEF surgiu pela necessidade de análise de estruturas
de aeronaves tendo diversos avanços da década de 1940 até meados de 1970, momento em
que as bases matemáticas foram de fato estabelecidas e que o desenvolvimento de novos
elementos, estudos de convergência e outras áreas relacionadas se encaixaram na categoria.
6
Uma vez que o método possui bases teóricas bastantes sólidas e que este
conhecimento é largamente difundido nas universidades ao redor no mundo, este trabalho
tem como objetivo apresentar a teoria envolvida no Método dos Elementos Finitos e,
sobretudo, realizar sua implementação computacional integrada a um software de criação de
planilhas eletrônicas.
1.1 OBJETIVOS
Por fim, também foi objetivo deste trabalho que o desenvolvimento de uma ferramenta
simples e apta a funcionar em máquinas que possuam um software de planilhas corrobore a
praticidade de estudos da engenharia de estruturas como, por exemplo, a viabilidade de
estudos paramétricos que alcancem resultados otimizados de dimensionamento do ponto de
vista do consumo de materiais.
• Tipos de carregamentos;
• Condições de vinculação;
• Densidade da malha;
1.2 JUSTIFICATIVA
A necessidade da análise de estruturas em um tempo cada vez menor tem sido uma
demanda crescente tendo em vista a gama de softwares comerciais que se propõem a este
fim, auxiliando escritórios de engenharia com seus projetos. Neste contexto, os métodos
numéricos e, mais especificamente, o método dos elementos finitos vem sendo largamente
implementado nos softwares de análise estrutural.
(b) Sua teoria preconiza uma descrição simplificada da geometria de uma estrutura
por elementos de barra;
(c) Ser compatível com estruturas que possuam mais de um tipo de material e/ou
seção transversal;
A teoria do Método dos Elementos Finitos que foi apresentada nos capítulos deste
trabalho, bem como a implementação computacional, foi desenvolvida para elementos de
barra descritos por dois nós, cada um com a seguinte condição de graus de liberdade (GDL),
a depender da rigidez analisada:
• Treliças: elementos finitos com 2 nós com 1 grau de liberdade cada nó;
• Vigas: elementos finitos com 2 nós com 2 graus de liberdade cada nó;
• Pórticos planos: elementos finitos com 2 nós com 3 graus de liberdade cada
nó.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
específicas, entretanto, o método dos elementos finitos é o que se aplica de forma mais ampla,
simples e eficiente posto a necessidade da análise estrutural.
Neste trabalho adotou-se o Princípio dos Trabalhos Virtuais (PTV) entendendo-se que
numa estrutura em equilíbrio, quando imposto um campo de deslocamentos virtuais
compatíveis, o trabalho realizado pelas forças reais externas sobre os deslocamentos virtuais
é igual ao trabalho das tensões reais internas sobre as deformações virtuais (Pitangueira,
2016). Sinteticamente, pode-se escrever a equação:
Em que:
• δWi é o trabalho das forças internas e;
• δWe é o trabalho das forças externas.
Segundo Macedo (2020), o Método dos Elementos Finitos (MEF) parte do pressuposto
de que o deslocamento de um ponto qualquer de um elemento finito pode ser obtido em
função dos deslocamentos nodais deste mesmo elemento. Desta afirmação, é razoável que:
Em que:
• {𝑢𝑒𝑙,𝑖 } é o vetor de deslocamentos no interior do elemento “i”;
• [𝑁] é a matriz das funções de interpolação do elemento finitos (função de forma) e;
• {𝑎𝑒𝑙,𝑖 } é o vetor de deslocamentos nodais do elemento “i”.
Dias (2014), expõe que a deformação pode ser exprimida pela razão entre a variação
de um comprimento em relação ao seu comprimento inicial. Assim:
11
∂u1
𝜀𝑥 =
∂x
Em que:
• [𝑆] é a matriz de operação linear das derivadas parciais espaciais.
{𝜀 𝑒𝑙,𝑖 } = [𝑆][𝑁]{𝑎𝑒𝑙,𝑖 }
Em que:
• [𝐵] = [𝑆][𝑁] a matriz das derivadas parciais espaciais das funções de interpolação.
Em que:
1 υ 0
𝐸 υ 1 0
[𝐷] = [ 1 − υ]
1 − υ2 0 0
2
Em que:
• υ é o coeficiente de Poisson;
• [𝐷] é a matriz de elasticidade;
• [𝜎 𝑒𝑙,𝑖 ] é o tensor de tensões do elemento “i”.
Obedecendo o Princípio dos Trabalhos Virtuais, tem-se a equação a seguir e que após
a substituição de (4) se torna (7).
𝑇
{𝑎𝑒𝑙,𝑖 }{𝐹 𝑒𝑙,𝑖 } = ∫ {𝜀 𝑒𝑙,𝑖 } {𝜎 𝑒𝑙,𝑖 } 𝑑𝑉𝑜𝑙
𝑒𝑙,𝑖
Por fim, a partir das Equações (5) e (9) é possível deduzir que a matriz de rigidez do
elemento pode ser expressa através da Equação (10), como indicado por Macedo (2020).
Considerando-se uma barra reta cuja seção transversal se mantém constante e que
esteja submetida a um carregamento concentrado axial nas suas extremidades,
indubitavelmente o elemento sofrerá uma variação no seu comprimento (SOUZA, 2014).
13
Fonte: o Autor.
Em que:
• L é o comprimento da barra;
• 𝜃 é o ângulo da barra em relação ao sistema de coordenadas globais medido
no sentido anti-horário;
• 𝐹̅𝑖 são as forças nodais em coordenadas locais;
• 𝑎̅𝑖 são os deslocamentos nodais em coordenadas locais;
• 𝑥̅ e 𝑦̅ são os eixos do sistema de coordenadas locais da barra.
Em que:
• 𝑁1 (𝑥̅ ) e 𝑁2 (𝑥̅ ) são as funções interpoladoras ou funções de forma.
𝑁1 (𝑥̅ = 0) = 1
𝑁2 (𝑥̅ = 𝐿) = 1
14
De acordo com Macedo (2020), são diversas as possibilidades de solução para estas
funções, entretanto a mais simples e que chama a atenção é dada por um conjunto de
polinômios lineares, assim:
𝑁1 (𝑥̅ ) = 𝑐0 + 𝑐1 (𝑥̅ )
𝑁2 (𝑥̅ ) = 𝑑0 + 𝑑1 (𝑥̅ )
𝑥̅
𝑁1 (𝑥̅ ) = 1 −
𝐿
𝑥̅
𝑁2 (𝑥̅ ) =
𝐿
∂ 𝑥̅ 𝑥̅ 1 1
[𝐵] = [𝑆][𝑁] = [ ] [1 − ] = [− ] (12)
∂x 𝐿 𝐿 𝐿 𝐿
[𝐃] = 𝐄 (13)
1 𝐸 𝐸
− 1 1 2
−
[𝐵]𝑇 [𝐷][𝐵] = [ 𝐿] 𝐸 [− ]=[ 𝐿 𝐿2 ]
1 𝐿 𝐿 𝐸 𝐸
− 2
𝐿 𝐿 𝐿2
Por fim, solucionando a integral obtém-se a matriz de rigidez para elementos com
rigidez axial:
15
𝐸 𝐸
2
−
[𝑘 𝑒𝑙,𝑖 ] = ∫ [𝐵]𝑇 [𝐷][𝐵] 𝑑𝑉𝑜𝑙 = [ 𝐿 𝐿2 ] ∫ 𝑑𝑉𝑜𝑙
𝑒𝑙,𝑖
𝐸 𝐸 𝑒𝑙,𝑖
− 2
𝐿 𝐿2
𝐸𝐴 𝐸𝐴
−
[𝑘 𝑒𝑙,𝑖 ] = [ 𝐿 𝐿] (14)
𝐸𝐴 𝐸𝐴
−
𝐿 𝐿
Fonte: o Autor.
Em que:
• L é o comprimento da barra;
• 𝜃 é o ângulo da barra em relação ao sistema de coordenadas globais medido
no sentido anti-horário;
• 𝑆𝑖̅ são as forças e momentos nodais em coordenadas locais;
• 𝑎̅𝑖 são os deslocamentos e rotações nodais em coordenadas locais;
• 𝑥̅ e 𝑦̅ são os eixos do sistema de coordenadas locais da barra.
16
𝑢̅𝑦 (𝑥̅ ) = 𝑁1 (𝑥̅ )𝑎̅1 + 𝑁2 (𝑥̅ )𝑎̅2 + 𝑁3 (𝑥̅ )𝑎̅3 + 𝑁4 (𝑥̅ )𝑎4 (15)
Em que:
• 𝑁1 (𝑥̅ ), 𝑁2 (𝑥̅ ), 𝑁3 (𝑥̅ ) e 𝑁4 (𝑥̅ ) são as funções interpoladoras ou funções de forma.
Uma vez que não há rigidez e carregamentos axiais, não há campo de deslocamentos
nesta direção.
Segundo Azevedo (2005), para uma barra submetida a flexão plana os deslocamentos
angulares podem ser considerados pequenos o suficiente da utilização da aproximação:
tan 𝜃𝑏 ≅ 𝜃𝑏
Em que:
• 𝜃𝑏 é o ângulo de rotação da barra deformada.
Além disso, vale destacar que uma vez feita a aproximação acima tem-se a equação
da deformada em função apenas de x.
𝑑𝑎𝑖
𝜃(𝑥) =
𝑑𝑥
Ou seja,
17
𝑑𝑎1
𝑎2 (𝑥̅ ) =
𝑑𝑥̅
𝑑𝑎3
𝑎4 (𝑥̅ ) =
𝑑𝑥̅
𝑑𝑢̅𝑦
(𝑥̅ = 0) = 𝑎̅2
𝑑𝑥
𝑑𝑢̅𝑦
(𝑥̅ = 𝐿) = 𝑎̅4
𝑑𝑥
𝑁1 (𝑥̅ ) = 𝑐0 + 𝑐1 𝑥̅ + 𝑐2 𝑥̅ 2 + 𝑐3 𝑥̅ 3
𝑁2 (𝑥̅ ) = 𝑑0 + 𝑑1 𝑥̅ + 𝑑2 𝑥̅ 2 + 𝑑3 𝑥̅ 3
𝑁3 (𝑥̅ ) = 𝑒0 + 𝑒1 𝑥̅ + 𝑒2 𝑥̅ 2 + 𝑒3 𝑥̅ 3
𝑁4 (𝑥̅ ) = 𝑓0 + 𝑓1 𝑥̅ + 𝑓2 𝑥̅ 2 + 𝑓3 𝑥̅ 3
x=0 1 0 0 1 0 0 0 0
X=1 0 0 0 0 1 0 0 1
𝑥̅ 3 𝑥̅ 2
𝑁1 (𝑥̅ ) = 2 ( ) − 3 ( ) + 1
𝐿 𝐿
𝑥̅ 3 2𝑥̅ 2
𝑁2 (𝑥̅ ) = − +𝑥
𝐿2 𝐿
𝑥̅ 3 𝑥̅ 2
𝑁3 (𝑥̅ ) = −2 ( ) + 3 ( )
𝐿 𝐿
𝑥̅ 3 𝑥̅ 2
𝑁4 (𝑥̅ ) = 2 −
𝐿 𝐿
Azevedo (2003), elucida as condições das características das barras após sua
deformação uma vez admitido que uma seção plana se mantém plana após a deformação e
que o ponto situado no eixo do elemento se comporta como centro de rotação da seção.
Dentro dessas condições, é possível definir que:
𝑑2 𝑢̅𝑦
𝜎 𝑒𝑙,𝑖 = −𝐸 𝑦 (16)
𝑑𝑥̅ 2
Para esta condição de tensão, a matriz de rigidez assume a forma de uma integral
dupla na área e no comprimento.
𝐿
𝑒𝑙,𝑖
[𝑘 ] = ∫ [𝐵]𝑇 [𝐷][𝐵] ∫ 𝑦 2 𝑑𝐴 𝑑𝑥 (17)
0 𝐴
𝐼𝑧 = ∫ 𝑦 2 𝑑𝐴 (18)
𝐴
𝑑2 𝑁1 𝑑2 𝑁2 𝑑2 𝑁3 𝑑2 𝑁4
[𝐵] = [− − − − ] (19)
𝑑𝑥 2 𝑑𝑥 2 𝑑𝑥 2 𝑑𝑥 2
6 12𝑥 4 6𝑥 12 𝑥 6 2 6𝑥
[𝐵] = [ − 3 − − 2 − ]
𝐿2 𝐿 𝐿 𝐿2 𝐿3 𝐿 𝐿 𝐿2
6 12𝑥̅
− 3
𝐿2 𝐿
4 6𝑥̅
− 2 6 12𝑥̅ 4 6𝑥̅ 12𝑥̅ 6 2 6𝑥̅
[𝐵]𝑇 [𝐷][𝐵] = 𝐿 𝐿 𝐸 [ − − − 2 − ]
12𝑥̅ 6 𝐿2 𝐿3 𝐿 𝐿2 𝐿3 𝐿 𝐿 𝐿2
3
− 2
𝐿 𝐿
2 6𝑥̅
[ 𝐿 − 𝐿2 ]
[𝐵]𝑇 [𝐷][𝐵]
36(𝐿 − 2𝑥̅ )2 12(2𝐿 − 3𝑥̅ )(𝐿 − 2𝑥̅ ) 36 (2𝑥̅ − 𝐿)2 12(𝐿 − 3𝑥̅ )(𝐿 − 2𝑥̅ )
−
𝐿6 𝐿5 𝐿6 𝐿5
4(2𝐿 − 3𝑥̅ )2 12(2𝐿 − 3𝑥̅ )(𝐿 − 2𝑥̅ ) 4(𝐿 − 3𝑥̅ )(2𝐿 − 3𝑥̅ )
− (20)
=𝐸 𝐿4 𝐿5 𝐿4
36(𝐿 − 2𝑥̅ )2 6(2𝑥̅ − 𝐿)
𝐿6 𝐿3
4(𝐿 − 3𝑥̅ )2
[ 𝑆𝑖𝑚. ]
𝐿4
12 6 12 6
− 2
𝐿2 𝐿 𝐿 𝐿
6 6
𝐸𝐼 𝐿 4 − 2
[𝑘 𝑒𝑙,𝑖 ] = 𝐿 (21)
𝐿 12 6 12 6
− 2 − 2
−
𝐿 𝐿 𝐿 𝐿
6 6
[ 𝐿 2 − 4 ]
𝐿
aplicadas na mesma, podem ser obtidos de maneira direta, uma vez que o PTV seja
obedecido. Lima (2017, p.19) confirma matriz de rigidez contida na equação abaixo.
𝐸𝐴 𝐸𝐴
0 0 − 0 0
𝐿 𝐿
12𝐸𝐼 6𝐸𝐼 12𝐸𝐼 6𝐸𝐼
0 0 −
𝑎̅1 𝑆1̅
𝐿3 𝐿2 𝐿3 𝐿2
6𝐸𝐼 4𝐸𝐼 6𝐸𝐼 2𝐸𝐼 𝑎̅2 𝑆2̅
0 0 − 2 𝑎̅3 𝑆̅
𝐿2 𝐿 𝐿 𝐿 = 3̅
𝐸𝐴 𝐸𝐴 𝑎̅4 𝑆4
− 0 0 0 0 𝑎̅5
𝐿 𝐿 𝑆5̅
12𝐸𝐼 6𝐸𝐼 12𝐸𝐼 6𝐸𝐼 {𝑎̅6 } {𝑆̅ }
0 − − 0 − 2 6
𝐿3 𝐿2 𝐿3 𝐿
6𝐸𝐼 2𝐸𝐼 6𝐸𝐼 4𝐸𝐼
[ 0 𝐿2 𝐿
0 − 2
𝐿 𝐿 ]
21
3. METODOLOGIA
A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste trabalho, seguiu as seguintes
etapas: a revisão bibliográfica do Método dos Elementos Finitos (MEF), o desenvolvimento de
funções auxiliares que viabilizem a utilização de um software de planilhas como plataforma
base do algoritmo de análise estrutural, a implementação computacional do módulo gerador
da malha que refine a análise estrutural, a implementação do módulo de análise estrutural, a
análise estrutural de exemplos e a comparação dos resultados obtidos em relação aos
resultados do software FTOOL®.
4. IMPLEMENTAÇÃO
COMPUTACIONAL
...
Material Seção
E I A L θ
(MPa) (mm4) (mm²) (mm) (°)
Fonte: o Autor.
Uma vez definida a geometria da estrutura a partir da definição dos nós e comprimento
das barras, procede-se com a inserção das condições de vinculação e carregamentos. A
seção de vinculação está apta a qualquer condição bastando um input igual a “0” para
restringir o movimento indicado na coluna dX e dY para translação e dZ para rotação.
As cargas concentradas devem ser inseridas nas colunas da célula mesclada “F.
Nodais” sendo seu referencial dado pelo sistema de coordenadas globais. Esta escolha de
referencial foi feita em razão da necessidade de o carregamento ser inserido de maneira
repetida em nós compartilhados (respeitando a não ambiguidade de interpretação do sistema)
facilitando esta inserção para estruturas com barras com diferentes direções.
Fonte: o Autor.
Material Seção
E I A L θ
(MPa) (mm4) (mm²) (mm) (°)
80000 833 100 1000 90
80000 833 100 1410 -45
Fonte: o Autor.
25
De acordo com Azevedo (2003), a matriz das derivadas parciais espaciais das funções
de interpolação, a matriz B, avalia apenas o ponto que se pretende calcular um momento
fletor, por exemplo. Dessa forma, caso os deslocamentos sejam nulos em um elemento o
momento fletor calculado também será, desprezando a contribuição das cargas em seu
interior. Em razão deste fato, é necessário que uma barra seja discretizada em vários
elementos finitos quando submetida a carregamentos distribuídos.
O módulo de geração de malha gera sub elementos com base nas condições definidas
pelo usuário na aba de dados de entrada. Para isso, são mantidas as numerações criadas
para os nós principais que definem as extremidades das barras e, então, são gerados sub
barras com numeração não sequencial em relação aos nós principais. Isso significa que um
nó subsequente a um nó principal 𝑖, caso seja um produto da geração da malha, não será
dado por 𝑖 + 1. Essa lógica de fato não contribui para uma leitura simples dos resultados,
27
Fonte: o Autor.
Após a geração da lista de nós desejada, a aplicação define a numeração dos três
graus de liberdade de cada nó, sendo sempre criados sequencialmente. Assim:
Por fim, na aba de malha são geradas as variáveis de deslocamento (q) e reação (S)
de acordo com as condições impostas na aba de dados de entrada e que serão utilizadas pelo
funções de obtenção de resultados.
Para a análise estrutural propriamente dita, optou-se por subdividir cada processo em
uma rotina específica, sendo elas:
• GerarMatrizDeRigidezDosElementos
• EspalharMatrizesDeRigidez
28
• GerarMatrizDeForcasNodaisDosElementos
• GerarMatrizDeForcasDistribuidaDosElementos
• EspalharMatrizesDeCarregamentos
• GerarMatrizDeDeslocamentosDosElementos
• EspalharMatrizesDeDeslocamento
• ObterDeslocamentos
• ObterReacoes
• ObterMomentosFletores
• ObterCortantes
• ObterNormal
De maneira geral, a aplicação primeiro calcula e gera as matrizes que irão compor o
sistema de equações lineares a ser solucionado e então posiciona cada elemento 𝑎𝑖𝑗 em seu
respectivo lugar baseado no grau de liberdade daquele elemento, processo conhecido como
espalhamento. A seguir, os sistemas são de fato solucionados nas funções de obtenção de
resultados.
cos(𝜃) sen(𝜃) 0 0 0 0
−𝑠𝑒𝑛(𝜃) cos(𝜃) 0 0 0 0
[𝑇] = 0 0 1 0 0 0 (22)
0 0 0 cos(𝜃) 𝑠𝑒𝑛(𝜃) 0
0 0 0 −𝑠𝑒𝑛(𝜃) cos(𝜃) 0
[ 0 0 0 0 0 1]
Em que:
• [𝑘̅ 𝑒𝑙,𝑖 ] é a matriz de rigidez em coordenadas locais;
• [𝑘 𝑒𝑙,𝑖 ] é a matriz de rigidez em coordenadas globais.
Após a obtenção de cada elemento 𝑎𝑖𝑗 , a aplicação os posiciona por meio do processo
de espalhamento. Nesta etapa, as matrizes 6x6 geradas são lidas como 4 blocos de matrizes
3x3, a fim de promover uma melhor manipulação dos elementos, uma vez que cada nó possui
3 graus de liberdade enumerados sequencialmente. A Tabela 6 abaixo ilustra a lógica
empregada.
Graus de
𝑖 𝑖+1 𝑖+2 𝑗 𝑗+1 𝑗+2
liberdade
Fonte: o Autor.
Fica evidente que após a localização dos elementos destacados na tabela acima, a
matriz 3x3 que se forma quando tal elemento é identificado como 𝑎1,1 corresponde as posições
subsequentes na matriz de rigidez global.
Os carregamentos distribuídos, por sua vez, são substituídos por seus efeitos nos
nodais equivalentes, ou seja, forças de engastamento perfeito. Segundo Lima (2017), as
30
Considerando as funções de forma obtidas nas seções 2.3 e 2.4 para carregamentos
axiais e normal respectivamente, tem-se que:
𝐿
𝑒𝑙,𝑖
f𝐿̅ = ∫ 𝑁𝑞 𝑑𝑥
0
𝐿
𝑒𝑙,𝑖 𝑁1,𝐴𝑥𝑖𝑎𝑙 0 0 𝑁2,𝐴𝑥𝑖𝑎𝑙 0 0 𝑞𝑥
f𝐿̅ =∫ [ ] { } 𝑑𝑥
0
0 𝑁1,𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 𝑁2,𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 0 𝑁3,𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 𝑁4,𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 𝑞𝑦
Vale destacar, que para a solução do sistema pelo Método da Matriz Inversa, o
processo inclui a obtenção da matriz inversa de parte da matriz de rigidez global (elementos
relevantes para o cálculo dos deslocamentos nodais), o que pode gerar alguma aproximação,
uma vez que as funções nativas do MS-Excel trabalham com variáveis do tipo double e que
retornam valores sujeitos a arredondamento (Microsoft, 2022).
𝑀 = − ∫ 𝜎𝑦 𝑑𝑆 (24)
𝑆
𝑑2 𝑢̅𝑦
𝑀=∫ 𝐸 𝑦 𝑦 𝑑𝑆
𝑆 𝑑𝑥̅ 2
𝑀 = ∫ 𝐸[𝐵]{𝑎̅𝑒𝑙,𝑖 }𝑦 𝑦 𝑑𝑆
𝑆
𝑀 = 𝐸[𝐵]{𝑎̅𝑒𝑙,𝑖 } ∫ 𝑦 2 𝑑𝑆
𝑆
32
Pela definição de momento fletor dada na Equação (18) (AZEVEDO, 2003, p.221),
tem-se:
𝑀 = 𝐸𝐼[𝐵]{𝑎̅𝑒𝑙,𝑖 }
Importante destacar que esta formulação fornece o momento fletor em qualquer ponto
de um elemento finito em função da posição de interesse dentro de seus limites. A fim de
comparar os resultados da aplicação em desenvolvimento com a de outros softwares,
estruturou-se o algoritmo de maneira a permitir que sejam obtidos diversos momentos ao
longo de um mesmo elemento finito, viabilizando a obtenção de diversos resultados mesmo
quando solicitada uma malha mais esparsa.
𝑑[𝐵] 𝑒𝑙,𝑖
[𝑉] = 𝐸𝐼 {𝑎̅ }
𝑑𝑥̅
12 6 12 6
[𝑉] = 𝐸𝐼 [0 0 − ] {𝑎̅𝑒𝑙,𝑖 } (26)
𝐿3 𝐿2 3
𝐿 𝐿 2
𝑁 = 𝐸𝐴𝜀
𝑁 = 𝐸𝐴[𝐵]{𝑎̅𝑒𝑙,𝑖 }
33
Para [𝐵] obtido na Equação (12) compatibilizado com vetor de deslocamentos para
análise do pórtico, tem-se:
1 1
𝑁 = 𝐸𝐴 [− 0 0 0 0] {𝑎̅𝑒𝑙,𝑖 }
𝐿 𝐿
34
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nesta seção serão analisados exemplos de esquemas estáticos e seus resultados
comparados com o software FTOOL®. Nestas analises, será observada a precisão do
algoritmo em relação aos deslocamentos e esforços internos avaliando a influência da
densidade da malha utilizada e verificando a precisão dos resultados dos momentos fletores
dentro de um elemento finito, uma vez que a Equação (25) permite este cálculo em qualquer
posição definida pelos nós de extremidade.
𝑥𝑙𝑇𝑂𝑂𝐿𝑟𝑒𝑠 − 𝐹𝑇𝑂𝑂𝐿𝑟𝑒𝑠
∆𝑑𝑖𝑓 = % (27)
𝐹𝑇𝑂𝑂𝐿𝑟𝑒𝑠
Em que:
5.1 EXEMPLO 1
A Figura 9 retrata o esquema estático de uma viga simplesmente apoiada com vão
entre apoios de 2 metros e carregada uniformemente com 5 N/mm. Considerou-se ainda, uma
seção transversal com área de 350 cm², momento de inércia igual a 1,82 104 cm4 e material
com módulo de elasticidade próximo ao do concreto, E = 25000 MPa. Os dados de entrada
com as condições de vinculação podem ser observados na Tabela 7.
Fonte: o Autor.
35
Material Seção
E I A L θ
(MPa) (mm4) (mm²) (mm) (°)
25000 1,82E+08 35000 2000,00 0
Fonte: o Autor.
Nº Nós 5 17 FTOOL®
x dX dY rZ dX dY rZ dX dY rZ
mm mm mm rad mm mm rad mm mm rad
0 0 0,00000 -0,00037 0 0,00000 -0,00037 0 0,00000 -0,00037
125 0 -0,04537 -0,00036 0 -0,04537 -0,00036
250 0 -0,08875 -0,00033 0 -0,08875 -0,00033
375 0 -0,12840 -0,00030 0 -0,12840 -0,00030
500 0 -0,16286 -0,00025 0 -0,16286 -0,00025 0 -0,16286 -0,00025
625 0 -0,19090 -0,00020 0 -0,19090 -0,00020
750 0 -0,21161 -0,00013 0 -0,21161 -0,00013
875 0 -0,22430 -0,00007 0 -0,22430 -0,00007
1000 0 -0,22857 0,00000 0 -0,22857 0,00000 0 -0,22857 0,00000
1125 0 -0,22430 0,00007 0 -0,22430 0,00007
1250 0 -0,21161 0,00013 0 -0,21161 0,00013
1375 0 -0,19090 0,00020 0 -0,19090 0,00020
1500 0 -0,16286 0,00025 0 -0,16286 0,00025 0 -0,16286 0,00025
1625 0 -0,12840 0,00030 0 -0,12840 0,00030
1750 0 -0,08875 0,00033 0 -0,08875 0,00033
1875 0 -0,04537 0,00036 0 -0,04537 0,00036
2000 0 0,00000 0,00037 0 0,00000 0,00037 0 0,00000 0,00037
Fonte: o Autor.
36
Fonte: o Autor.
Fonte: o Autor.
Momentos
9 5 3 Referência
Elemento
X Local M5 nós M9 nós M17 nós MFTOOL®
Diferença Diferença Diferença
mm kN.m kN.m kN.m kN.m
0 0,104 - 0,026 - 0,007 - 0,000
62,5 0,339 11,83% 0,299 -1,07% 0,299 -1,07% 0,303
125 0,573 -2,22% 0,573 -2,22% 0,592 1,11% 0,586
187,5 0,807 -4,98% 0,846 -0,38% 0,846 -0,38% 0,850
250 1,042 -4,77% 1,120 2,38% 1,100 0,59% 1,094
37
Fonte: o Autor.
50,0% 25,0%
-1,5625
-16,7%
1375 -33,3% -1,875 0,0% -1,875
16,7%
-2,1875
50,0% -25,0% -12,5%
1500 -2,5
-50,0% 25,0% 12,5%
-2,8125
-10,0%
1625 -20,0% -3,125 0,0% -3,125
10,0%
-3,4375
-16,7% -8,3%
1750 -3,75 0,0% -3,75
16,7% 8,3%
-4,0625
-7,1%
1875 12,5% -4,375 0,0% -4,375
7,1%
-4,6875
2000 25,0% -12,5% -6,3% -5
Fonte: o Autor.
Fonte: o Autor.
Como a viga não está sendo solicitada por forças axiais, não há esforços normais (eixo
longitudinal da barra) neste exemplo.
41
5.2 EXEMPLO 2
Fonte: o Autor.
Material Seção
E I A L θ
4
(MPa) (mm ) (mm²) (mm) (°)
25000 1,73E+08 144000 2750,00 31,23
42
Fonte: o Autor.
X Local dX dY rZ dX dY rZ percentual
m mm mm rad mm mm rad
0 0,0000 0,0000 -0,0010 0,0000 0,0000 -0,0010 - - 0,03%
0,06 0,0304 -0,0520 -0,0010 0,0304 -0,0520 -0,0010 -0,01% 0,01% -0,03%
0,12 0,0606 -0,1037 -0,0010 0,0606 -0,1037 -0,0010 0,00% 0,01% 0,00%
Barra 1 (lance)
0,18 0,0904 -0,1547 -0,0010 0,0904 -0,1547 -0,0010 0,01% -0,01% 0,00%
0,24 0,1196 -0,2047 -0,0010 0,1196 -0,2046 -0,0010 -0,02% 0,03% 0,00%
0,30 0,1480 -0,2533 -0,0009 0,1480 -0,2533 -0,0009 -0,03% 0,00% 0,00%
0,36 0,1754 -0,3003 -0,0009 0,1754 -0,3003 -0,0009 -0,01% 0,02% 0,00%
0,42 0,2017 -0,3455 -0,0009 0,2017 -0,3455 -0,0009 -0,01% 0,01% 0,00%
0,48 0,2267 -0,3886 -0,0008 0,2267 -0,3886 -0,0008 0,01% 0,01% 0,00%
0,54 0,2504 -0,4294 -0,0008 0,2504 -0,4294 -0,0008 -0,02% 0,00% 0,00%
0,60 0,2725 -0,4677 -0,0007 0,2725 -0,4677 -0,0007 -0,01% 0,00% 0,01%
43
0,66 0,2930 -0,5032 -0,0007 0,2930 -0,5032 -0,0007 -0,02% 0,01% 0,01%
0,72 0,3117 -0,5359 -0,0006 0,3117 -0,5359 -0,0006 0,00% 0,01% 0,01%
0,78 0,3286 -0,5656 -0,0005 0,3286 -0,5656 -0,0005 0,01% 0,01% 0,00%
0,84 0,3437 -0,5922 -0,0005 0,3437 -0,5922 -0,0005 0,00% 0,00% 0,00%
0,90 0,3568 -0,6156 -0,0004 0,3568 -0,6155 -0,0004 0,00% 0,01% 0,00%
0,96 0,3679 -0,6356 -0,0003 0,3679 -0,6356 -0,0003 -0,01% 0,00% -0,01%
1,02 0,3769 -0,6522 -0,0003 0,3769 -0,6522 -0,0003 0,01% 0,01% -0,01%
1,08 0,3839 -0,6655 -0,0002 0,3839 -0,6655 -0,0002 0,00% 0,00% 0,01%
1,14 0,3888 -0,6753 -0,0001 0,3888 -0,6752 -0,0001 0,00% 0,01% -0,02%
1,20 0,3916 -0,6816 -0,0001 0,3916 -0,6816 -0,0001 0,01% 0,00% 0,00%
1,26 0,3924 -0,6845 0,0000 0,3924 -0,6845 0,0000 -0,01% 0,00% 0,01%
1,32 0,3910 -0,6840 0,0001 0,3910 -0,6840 0,0001 0,01% 0,00% -0,01%
1,38 0,3877 -0,6802 0,0001 0,3877 -0,6802 0,0001 0,00% -0,01% -0,04%
1,43 0,3824 -0,6731 0,0002 0,3824 -0,6730 0,0002 0,00% 0,01% 0,03%
1,49 0,3751 -0,6628 0,0002 0,3751 -0,6627 0,0002 0,01% 0,01% 0,01%
1,55 0,3661 -0,6494 0,0003 0,3661 -0,6494 0,0003 -0,01% 0,00% 0,00%
1,61 0,3552 -0,6331 0,0004 0,3552 -0,6331 0,0004 0,00% 0,00% -0,01%
1,67 0,3426 -0,6141 0,0004 0,3426 -0,6140 0,0004 0,01% 0,01% -0,01%
1,73 0,3285 -0,5924 0,0005 0,3285 -0,5924 0,0005 0,01% 0,00% 0,00%
1,79 0,3129 -0,5683 0,0005 0,3129 -0,5683 0,0005 0,02% 0,00% 0,00%
1,85 0,2960 -0,5420 0,0005 0,2960 -0,5420 0,0005 0,01% 0,00% 0,00%
1,91 0,2779 -0,5137 0,0006 0,2779 -0,5137 0,0006 0,01% 0,01% 0,01%
1,97 0,2588 -0,4837 0,0006 0,2588 -0,4837 0,0006 0,00% 0,01% 0,00%
2,03 0,2388 -0,4523 0,0006 0,2388 -0,4523 0,0006 -0,01% 0,00% 0,00%
2,09 0,2181 -0,4197 0,0007 0,2181 -0,4197 0,0007 -0,01% 0,00% 0,00%
2,15 0,1968 -0,3863 0,0007 0,1968 -0,3862 0,0007 0,02% 0,01% 0,00%
2,21 0,1753 -0,3523 0,0007 0,1753 -0,3523 0,0007 0,01% -0,01% 0,00%
2,27 0,1537 -0,3181 0,0007 0,1537 -0,3181 0,0007 -0,02% 0,01% 0,01%
2,33 0,1322 -0,2842 0,0007 0,1322 -0,2842 0,0007 -0,03% -0,01% -0,01%
2,39 0,1110 -0,2508 0,0007 0,1110 -0,2508 0,0007 0,01% 0,00% 0,00%
2,45 0,0905 -0,2184 0,0006 0,0905 -0,2184 0,0006 0,00% 0,00% 0,01%
2,51 0,0708 -0,1874 0,0006 0,0708 -0,1874 0,0006 0,00% 0,02% 0,01%
2,57 0,0522 -0,1583 0,0006 0,0522 -0,1583 0,0006 0,00% 0,02% 0,00%
2,63 0,0351 -0,1316 0,0005 0,0351 -0,1316 0,0005 0,01% -0,03% -0,01%
2,69 0,0197 -0,1076 0,0004 0,0197 -0,1076 0,0004 0,01% 0,01% 0,00%
2,75 0,0063 -0,0870 0,0004 0,0063 -0,0870 0,0004 0,00% 0,01% 0,01%
0,00 0,0063 -0,0870 0,0004 0,0063 -0,0870 0,0004 0,00% 0,00% 0,01%
0,06 0,0056 -0,0680 0,0003 0,0056 -0,0680 0,0003 0,00% 0,00% 0,01%
Barra 2 (patamar)
0,11 0,0049 -0,0524 0,0003 0,0049 -0,0524 0,0003 -0,01% 0,00% 0,00%
0,17 0,0042 -0,0397 0,0002 0,0042 -0,0397 0,0002 0,01% 0,01% -0,02%
0,22 0,0035 -0,0295 0,0002 0,0035 -0,0295 0,0002 0,00% -0,01% 0,02%
0,28 0,0028 -0,0213 0,0001 0,0028 -0,0213 0,0001 0,00% 0,01% 0,03%
0,33 0,0021 -0,0146 0,0001 0,0021 -0,0146 0,0001 -0,02% -0,02% -0,02%
0,39 0,0014 -0,0091 0,0001 0,0014 -0,0091 0,0001 0,03% 0,00% 0,01%
0,44 0,0007 -0,0044 0,0001 0,0007 -0,0044 0,0001 0,00% 0,01% -0,01%
0,50 0,0000 0,0000 0,0001 0,0000 0,0000 0,0001 - - 0,00%
Fonte: o Autor.
44
Fonte: o Autor
Para a análise dos esforços internos, utilizou-se a mesma malha discutida acima,
solicitando-se 2 momentos fletores ao longo de cada elemento finito, um no início da barra e
outro no final dela. Os resultados foram confrontados com a análise do FTOOL® na Tabela
16.
45
Elemento
3 FTOOL® 3 FTOOL®
Elemento Diferença Elemento Diferença
Barra 1 (Lance)
0,42 2,964 2,962 0,08% 2,15 0,741 0,738 0,31%
0,48 3,277 3,274 0,07% 2,21 0,247 0,245 0,94%
0,54 3,561 3,559 0,06% 2,27 -0,274 -0,276 -0,84%
0,60 3,817 3,815 0,06% 2,33 -0,822 -0,825 -0,28%
0,66 4,046 4,044 0,06% 2,39 -1,399 -1,401 -0,17%
Barra 1 (Lance)
Fonte: o Autor.
-5.13% -2.47%
4.29 2.33 -9.41
5.72% 2.47%
0.60 4.06 -9.64
-5.72% -2.35%
3.83 2.39 -9.88
6.46% 2.35%
0.66 3.59 -10.11
-6.46% -2.25%
3.36 2.45 -10.34
7.42% 2.25%
0.72 3.13 -10.57
-7.42% -2.15%
2.90 2.51 -10.81
8.71% 2.15%
0.78 2.67 -11.04
-8.71% -2.06%
2.43 2.57 -11.27
10.55% 2.06%
0.84 2.20 -11.50
-10.55% -1.98%
1.97 2.63 -11.73
13.37% 1.98%
0.90 1.74 -11.97
-13.37% -1.90%
1.50 2.69 -12.20
18.26% 1.90%
0.96 1.27 -12.43
-18.26% 2.75 -12.66 -1.83%
1.04
28.76% 0.00 12.70 -1.59%
1.02 0.81 12.50
-28.76% 1.64%
0.58 0.06 12.30
67.70% -1.64%
1.08 0.34 12.10
-67.70% 1.70%
0.11 0.11 11.90
-191.22% -1.70%
1.14 -0.12 11.69
191.22% 1.75%
-0.35 0.17 11.49
-39.64% -1.75%
1.20 -0.59 11.29
39.64% 1.82%
-0.82 0.22 11.09
-22.11% -1.82%
1.26 -1.05 10.89
22.11% 1.89%
-1.28 0.28 10.69
-15.33% -1.89%
1.32 -1.51 10.48
15.33% 1.96%
-1.75 0.33 10.28
-11.73% -1.96%
1.38 -1.98 10.08
11.73% 2.04%
-2.21 0.39 9.88
-9.50% -2.04%
1.43 -2.44 9.68
9.50% 2.13%
-2.68 0.44 9.48
-7.99% -2.13%
1.49 -2.91 9.27
7.99% 0.50 9.07 2.22%
-3.14
-6.89%
1.55 -3.37
6.89%
-3.61
-6.05%
1.61 -3.84
6.05%
-4.07
-5.40%
1.67 -4.30
5.40%
-4.53
-4.87%
1.73 -4.77
-5.00 4.87%
Fonte: o Autor.
48
Fonte: o Autor.
A análise do esforço normal foi feita observando os dados da Tabela 19 e por meio da
Figura 18.
-0,25% 0,29%
-57,58 1,97 -49,12
0,25% -0,29%
0,24 -57,44 -48,97
-0,25% 0,29%
-57,29 2,03 -48,83
0,25% -0,29%
0,30 -57,15 -48,68
-0,25% 0,30%
-57,01 2,09 -48,54
0,25% -0,30%
0,36 -56,86 -48,40
-0,25% 0,30%
-56,72 2,15 -48,25
0,25% -0,30%
0,42 -56,58 -48,11
-0,25% 0,30%
-56,43 2,21 -47,97
0,25% -0,30%
0,48 -56,29 -47,82
-0,25% 0,30%
-56,15 2,27 -47,68
0,26% -0,30%
0,54 -56,00 -47,54
-0,26% 0,30%
-55,86 2,33 -47,39
0,26% -0,30%
0,60 -55,72 -47,25
-0,26% 0,30%
-55,57 2,39 -47,11
0,26% -0,30%
0,66 -55,43 -46,96
-0,26% 0,31%
-55,28 2,45 -46,82
0,26% -0,31%
0,72 -55,14 -46,68
-0,26% 0,31%
-55,00 2,51 -46,53
0,26% -0,31%
0,78 -54,85 -46,39
-0,26% 0,31%
-54,71 2,57 -46,25
0,26% -0,31%
0,84 -54,57 -46,10
-0,26% 0,31%
-54,42 2,63 -45,96
0,26% -0,31%
0,90 -54,28 -45,82
-0,26% 0,31%
-54,14 2,69 -45,67
0,27% -0,31%
0,96 -53,99 -45,53
-0,27% 2,75 -45,38 0,32%
-53,85
0,27% 0,00 -45,37 0,00%
1,02 -53,71 -45,37
-0,27% 0,00%
-53,56 0,06 -45,37
0,27% 0,00%
1,08 -53,42 -45,37
-0,27% 0,00%
-53,28 0,11 -45,37
0,27% 0,00%
1,14 -53,13 -45,37
-0,27% 0,00%
-52,99 0,17 -45,37
0,27% 0,00%
1,20 -52,85 -45,37
-0,27% 0,00%
-52,70 0,22 -45,37
0,27% 0,00%
1,26 -52,56 -45,37
-0,27% 0,00%
-52,42 0,28 -45,37
0,27% 0,00%
1,32 -52,27 -45,37
-0,27% 0,00%
-52,13 0,33 -45,37
0,28% 0,00%
1,38 -51,98 -45,37
-0,28% 0,00%
-51,84 0,39 -45,37
0,28% 0,00%
1,43 -51,70 -45,37
-0,28% 0,00%
-51,55 0,44 -45,37
0,28% 0,00%
1,49 -51,41 -45,37
-0,28% 0,50 -45,37 0,00%
-51,27
0,28%
1,55 -51,12
-0,28%
-50,98
0,28%
1,61 -50,84
-0,28%
-50,69
0,28%
1,67 -50,55
-0,28%
-50,41
0,29%
1,73 -50,26
-50,12 -0,29%
Fonte: o Autor.
51
Fonte: o Autor.
5.3 EXEMPLO 3
Fonte: o Autor.
Material Seção
E I A L θ
(MPa) (mm4) (mm²) (mm) (°)
25000 7,47E+08 56000 1000,00 0,00
25000 1,82E+08 35000 1000,00 0,00
25000 1,82E+08 35000 1000,00 0,00
53
Fonte: o Autor.
54
Fonte: o Autor.
Fonte: o Autor.
56
5.4 EXEMPLO 4
Fonte: o Autor.
Material Seção
E I A L θ
(MPa) (mm4) (mm²) (mm) (°)
25000 1,01E+09 76000 3000,00 90,00
25000 1,01E+09 76000 3000,00 0,00
25000 1,01E+09 76000 3000,00 -90,00
Fonte: o Autor.
Fonte: o Autor.
58
A análise entre os momentos fletores foi realizada de maneira gráfica por meio da
Figura 26 que corresponde aos momentos calculados ao longo das barras com uma malha
composta por 2 nós na primeira barra, 16 nós na segunda e 2 na terceira (Figura 25),
solicitando-se da aplicação apenas os momentos nas extremidades dos elementos finitos. Os
valores dos gráficos plotados se encontram na Tabela 26.
Fonte: o Autor.
Momentos
2 FTOOL
Elem.
Elemento Diferença
Fonte: o Autor.
pouco mais acentuada. Em relação aos momentos máximos, nota-se uma divergência de
0,54% entre os resultados, sendo este comportamento acontecendo numa região da função
que descreve o momento fletor com uma taxa de variação próxima ou igual a zero (ponto de
inflexão), uma vez que o momento máximo aconteceria quando x = 1,50 m, ou seja, entre 1,4
e 1,6 m que foram calculados. Salienta-se novamente que as diferenças obtidas neste
exemplo ocorrem em razão da função de forma adotada para a aplicação, como nos exemplos
1 e 2.
Para a análise do esforço cortante, procedeu-se com mesma malha utilizada, 2 nós
para as barras verticais e 16 nós para a barra horizontal. Com relação ao esforço normal,
utilizou-se apenas 6 nós sendo 2 para cada barra.
x y V V Diferença
m m kN kN
0.0 0.0
(1)
100.00%
1.4 3.0 0.5
-100.00%
0.0
-100.00%
1.6 3.0 -0.5
100.00%
-1.0
-33.33%
1.8 3.0 -1.5
33.33%
-2.0
-20.00%
2.0 3.0 -2.5
20.00%
-3.0
-14.29%
2.2 3.0 -3.5
14.29%
-4.0
-11.11%
2.4 3.0 -4.5
11.11%
-5.0
-9.09%
2.6 3.0 -5.5
-6.0 9.09%
61
-7.69%
2.8 3.0 -6.5
7.69%
-7.0
3.0 3.0 -7.5 -6.67%
3.0 3.0
(3)
1.2445 1.2445 0.00%
3.0 0.0
Fonte: o Autor.
Fonte: o Autor.
Nós 4 FTOOL®
Elem.
Diferença
x y N N
m m kN kN
0.0 0.0
(2) (1)
-7.500 -7.5000
0.0 3.0 0.00%
0.0 3.0 -1.2445 -1.2445
62
3.0 3.0
3.0 3.0
(3)
-7.5000 -7.5000
3.0 0.0
Fonte: o Autor.
Fonte: o Autor.
Ao observar a Tabela 27, percebe-se que há pontos cuja diferença percentual atinge
100%, entretanto em valores absolutos esta diferença corresponde a 0,5kN, uma diferença
que se mostra constante ao longo do elemento 2 do pórtico em razão da malha utilizada.
63
5.5 EXEMPLO 5
O último exemplo traz uma situação prática da engenharia civil que representa a
análise dos efeitos do vento para uma estrutura aporticada com diversos pavimentos.
Restringiu-se a estrutura a um pórtico de 2 pavimento a fim de facilitar a interpretação e leitura
dos resultados, desta forma a Figura 29 apresenta a geometria do pórtico proposto, bem como
as forças horizontais nele aplicadas. A Tabela 29 traz os dados de entradas utilizados.
Fonte: o Autor.
2 2 30000 0 0 3 31900 0 0 0 0
3 4 0 0 0 5 0 0 0 0 0
4 5 0 0 0 6 0 0 0 0 0
5 7 0 0 0 8 0 0 0 0 0
6 8 0 0 0 9 0 0 0 0 0
7 2 30000 0 0 5 0 0 0 0 0
8 5 0 0 0 8 0 0 0 0 0
9 3 31900 0 0 6 0 0 0 0 0
10 6 0 0 0 9 0 0 0 0 0
Material Seção
E I A L θ
(MPa) (mm4) (mm²) (mm) (°)
35418 3.65E+09 175000 4500.00 90.00
35418 3.65E+09 175000 4000.00 90.00
35418 3.65E+09 175000 4500.00 90.00
35418 3.65E+09 175000 4000.00 90.00
35418 3.65E+09 175000 4500.00 90.00
35418 3.65E+09 175000 4000.00 90.00
30672 1.07E+10 200000 8000.00 0.00
30672 1.07E+10 200000 8000.00 0.00
30672 1.07E+10 200000 8000.00 0.00
30672 1.07E+10 200000 8000.00 0.00
Fonte: o Autor.
Fonte: o Autor.
Para a análise dos momentos fletores, manteve-se a malha composta apenas pelos
nós de origem e destino dos elementos finitos, uma vez que para uma estrutura carregada
exclusivamente por cargas pontuais notou-se, a partir dos exemplos anteriores, que os
esforços internos calculados se mantêm com alto grau de precisão em relação ao FTOOL®.
A Tabela 31 e a Figura 31 trazem os resultados obtidos para estes esforços, mostrando que
não há divergência entre os resultados obtidos e os valores de referência.
Elem.
Diferença Diferença
Elemento M9 nós M Elemento M9 nós M
Nó kN.m kN.m m kN.m kN.m
1 -50.652 -50.652 8 -12.0407 -12.0407
(1)
(6)
(7)
(8)
(9)
int. 2.221 2.221 int. 1.8894 1.8894
6 33.573 33.573 6 -16.7703 -16.7703
7 -49.418 -49.418 6 16.8028 16.8028
(10)
(5)
Fonte: o Autor.
Fonte: o Autor.
Para análise do esforço cortante, bem como do esforço normal, procedeu-se com a
mesma malha composta pelos nós que definem os elementos finitos, não havendo
divergência entre os resultados obtidos e os valores de referência.
Diferença Diferença
Elem
Nó
kN kN m kN kN
.
1 8
(1)
(6)
(8) (7)
5 8
(4) 5 3
(9)
15.676 15.676 -4.665 -4.6649
6 6
7 6
(10)
(5)
Fonte: o Autor.
Elem.
(6)
(7)
(8)
(9)
Fonte: o Autor.
Como pôde ser visto, não há divergências significativas entre os esforços calculados
por meio da ferramenta em MS-Excel e a de referência FTOOL® para o esquema estático em
questão.
69
6. CONCLUSÃO
A discussão trazida pela revisão bibliográfica e disponibilizada neste trabalho,
apresentou as formulações envolvidas no Método dos Elementos Finitos. Nesta etapa, o
objetivo foi o entendimento do processo de obtenção das funções de forma para elementos
finitos definidos por dois nós, das matrizes que conferem rigidez tanto axial quando transversal
às barras, e das formulações que definem os esforços internos: esforço normal, esforço
cortante e momento fletor.
Diante dos resultados levantados, ficou evidente que Método dos Elementos Finitos é
uma opção viável a ser implementada em um software comum de planilhas. As principais
vantagens desta implementação correspondem: à facilidade de alteração da geometria,
material e condições de carregamento, à possibilidade de parametrização das variáveis com
intuito de discernir uma concepção mais inteligente e ao baixo custo computacional envolvido
nas análises.
Durante o desenvolvimento dos exemplos pôde-se notar que, mesmo com o aumento
do número de nós das estruturas, o custo computacional envolvido não se mostrou impeditivo
ao uso da ferramenta proposta, o xlTOOL, sendo viável a criação de estruturas com dezenas
de nós.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, J. A O. Método dos elementos finitos aplicado a estruturas reticuladas.
Relatório técnico 04-DEC/E-25, Universidade do Minho, 2004.
DIAS, R. P. Formulação do método dos elementos finitos para a análise elástica linear
de pórticos planos. TCC (Graduação) – Curso de Engenharia Civil – Universidade
Tecnológica Federal do Paraná. Campo Mourão. 2014.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Education: Prentice-
Hall, 2010 HIBBELER, R. C