2.2 Raios X - Parte 2

Unidade 2: Raios X – parte 2
Prof. José Alfredo Júnior

Unidade 2: Raios X
Parâmetros técnicos para geração de raios X
No painel de controle estão os parâmetros técnicos básicos que devem

ser selecionados no equipamento, para que seja possível a geração de
Raios X.
Unidade 2: Raios X
Tensão de Pico (kVp)
A tensão de pico determina a qualidade do feixe de radiação. Ela está diretamente relacionada com a
penetrabilidade do feixe de radiação, ou seja, quanto maior o valor da tensão de pico maior será o seu poder de
penetração. E também aumentará a quantidade de raios X produzido.
É importante salientar que se eu seleciono uma tensão de 90 kVp, não terei somente raios X com esse valor de
tensão.
Unidade 2: Raios X
A tensão de pico determina a qualidade do feixe de

radiação. Ela está diretamente relacionada com a
penetrabilidade do feixe de radiação, ou seja,
quanto maior o valor da tensão de pico maior será o
seu poder de penetração. E também aumentará a
quantidade de raios X produzido.
É importante salientar que se eu seleciono uma

tensão de 90 kVp, não terei somente raios X com
esse valor de tensão.
Fonte: Tauhata, L., Salati, I. P. A., Di Prinzio, R., Di Prinzio, M. A. R. R. Radioproteção e Dosimetria: Fundamentos - 9ª revisão
novembro/2013 - Rio de Janeiro - IRD/CNEN. 345p.
Unidade 2: Raios X
A quantidade de raios X varia com as mudanças no kVp. Essa relação é proporcional ao quadrado das tensões:
𝐼1 𝑘𝑉𝑝12
=
𝐼1 é a dose inicial recebida

𝐼2 é a dose final recebida
𝑘𝑉𝑝1 é o valor inicial selecionado
𝑘𝑉𝑝2 é o valor final selecionado
Unidade 2: Raios X
Exemplo: Foi utilizado uma técnica de 54 kVp com 8 mAs, resultando em uma intensidade de 0,24 mGy. Qual a
intensidade que terei ao utilizar 63 kVp.
=
0,24 𝑚𝐺𝑦 542
=
𝐼2 632
0,24 𝑚𝐺𝑦 2916

=
𝐼2 3969
0,734 𝐼2 = 0,24 mGy
𝐼2 = 0,326 mGy
Unidade 2: Raios X
Corrente Elétrica (mA) e Tempo exposição(ms)
Na maioria dos equipamentos pode-se escolher separadamente a corrente, que é medida em miliampere, e o
tempo de exposição.
Esses dois parâmetros nos permitem escolher o produto corrente tempo ou “mAs”.
O mAs está diretamente ligado a dose a que o paciente está exposto. Por exemplo, se aumentarmos a corrente
de 200 mA para 400 mA e mantermos o tempo de exposição igual, na teoria dobraremos a dose desse paciente.
Pois estaremos dobrando a quantidade de elétrons que fluirá do catodo em direção ao anodo.
Para isso temos a equação da quantidade de Raios X
𝐼1 𝑚𝐴𝑠1
=
𝐼2 𝑚𝐴𝑠2
𝑚𝐴𝑠1 é o valor inicial selecionado
𝑚𝐴𝑠2 é o valor final selecionado
Unidade 2: Raios X
Corrente Elétrica (mA) e Tempo exposição(ms)
Exemplo: Para um exame de tórax foi utilizado a tensão de 110 kVp e 10 mAs, a intensidade de raios X obtida
(dose) foi de 0,32 mGy. Se eu utilizar 25 mAs qual será essa intensidade?
𝐼1 𝑚𝐴𝑠1
=
𝐼2 𝑚𝐴𝑠2
0,32 𝑚𝐺𝑦 10 𝑚𝐴𝑠

=
𝐼2 25 𝑚𝐴𝑠
0,32 𝑚𝐺𝑦 . 25 𝑚𝐴𝑠

= 𝐼2
10 𝑚𝐴𝑠
𝐼2 = 0,8 mGy
Unidade 2: Raios X
Distância
Outro parâmetro que influencia na intensidade do feixe de radiação é a distância, ou seja, quanto maior a distância
menor será a intensidade que chegará no paciente.
A intensidade do raios X obedece a lei do inverso do quadrado da distância.
𝐼1 𝑑22
= 2
𝐼2 𝑑1
𝑑1 é a distância inicial do alvo ao paciente
𝑑2 é a distância final do alvo ao paciente
Unidade 2: Raios X
Exemplo: Foi feita uma radiografia com uma distância foco-pele (DFP) de 100 cm, onde se obteve uma dose de 1,3
mGy. Qual será a dose se essa radiografia for feita com DFP de 150 cm?
𝐼1 𝑑22
= 2
𝐼2 𝑑1
1,3 𝑚𝐺𝑦 150𝑐𝑚2

=
𝐼2 100𝑐𝑚2
1,3 𝑚𝐺𝑦 22500

=
𝐼2 10000
2,25 𝐼2 = 1,3 mGy
𝐼2 = 0,577 mGy
Unidade 2: Raios X
Referências
➢ Física das Radiações / Emico Okuno, Elisabeth Mateus Yoshimura. – São Paulo: Oficina de Textos, 2010
– 1ª Reimpressão 2014.
➢ SALVAJOLI, J., SOUHAMI, L., FARIA, S. Radioterapia em Oncologia. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu,
2013.
➢ RADIOLOGIC SCIENCE FOR TECHNOLOGISTS: PHYSICS, BIOLOGY, AND PROTECTION, ELEVENTH EDITION
Copyright© 2017 by Elsevier, Inc. All rights reserved.
➢ Tauhata, L., Salati, I. P. A., Di Prinzio, R., Di Prinzio, M. A. R. R. Radioproteção e Dosimetria:

Fundamentos - 9ª revisão novembro/2013 - Rio de Janeiro - IRD/CNEN. 345p.
Obrigado!
prof.joseterra@unyleya.edu.br

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No painel de controle estão os parâmetros técnicos básicos que devem

Tensão de Pico (kVp)

Tensão de Pico (kVp)

A tensão de pico determina a qualidade do feixe de

É importante salientar que se eu seleciono uma

Tensão de Pico (kVp)

𝐼1 é a dose inicial recebida

Tensão de Pico (kVp)

0,24 𝑚𝐺𝑦 2916

0,734 𝐼2 = 0,24 mGy

Para isso temos a equação da quantidade de Raios X

Corrente Elétrica (mA) e Tempo exposição(ms)

0,32 𝑚𝐺𝑦 10 𝑚𝐴𝑠

0,32 𝑚𝐺𝑦 . 25 𝑚𝐴𝑠

1,3 𝑚𝐺𝑦 150𝑐𝑚2

1,3 𝑚𝐺𝑦 22500

2,25 𝐼2 = 1,3 mGy

➢ Tauhata, L., Salati, I. P. A., Di Prinzio, R., Di Prinzio, M. A. R. R. Radioproteção e Dosimetria:

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