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Educação Permanente em Saúde em FOCO

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WBA0129_v2.

APRENDIZAGEM EM FOCO

EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE


APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Bruna Argôlo Soares
Leitura crítica: Danielle Leite de Lemos Oliveira

A disciplina Educação permanente em saúde é de singular


importância para o entendimento sobre educação em saúde
com objetivo de mudanças no processo e cotidiano de trabalho
profissional na área da saúde.

Os problemas elencados, a partir da detalhada observação do


dia a dia de trabalho dos profissionais da saúde, são listados
estrategicamente por critérios, escalonando as prioridades em
ordem crescente para planejamento das ações resolutivas desses
problemas em educação permanente em saúde que refletem a
necessidade cada vez mais crescente de implementar a Política de
Educação Permanente em Saúde, considerando a importância do
planejamento e execuções das ações para a saúde.

As mudanças provocadas pela educação permanente em saúde no


ambiente de trabalho do indivíduo, refletem diretamente no seu
aprimoramento teórico e capacitação técnica, que gera mudanças
no formato e disposição da assistência à saúde do indivíduo e da
comunidade.

Os temas abordados trazem importante objetos para reflexão


nesta disciplina. Dessa forma, os objetivos dessa disciplina são:
compreender como se dão os processos em educação em saúde
e educação permanente em saúde; identificar os sujeitos do
processo de educação permanente; descrever as etapas de um
plano de ação em educação permanente em saúde, juntamente
com os polos de educação permanente em saúde; entender as
diretrizes e a política de educação permanente em saúde, sabendo

2
diferenciar educação permanente de educação continuada e;
caracterizar como se configura o financiamento das ações de
educação permanente em saúde e como são feitas as avaliações
dessas ações.

Bons estudos!

INTRODUÇÃO

Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira


direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática
profissional. Vem conosco!

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TEMA 1

Educação Permanente em Saúde:


conceitos e definições

INÍCIO
______________________________________________________________
Autoria: Bruna Argôlo Soares
Leitura crítica: Danielle Leite de Lemos Oliveira

TEMA 1
TEMA 2
TEMA 3
TEMA 4
DIRETO AO PONTO

A educação em saúde é uma prática executada, prioritariamente,


no campo das ciências da saúde, e saúde coletiva, organizando-
se com instituições e agentes responsáveis pelo cuidado e
processo de ensino-aprendizagem, realizada por meio de
diversas estratégias educacionais, dentro e fora do espaço
convencionalmente conhecido como setor saúde.

O Sistema Único de Saúde (SUS), implementado pela Lei


Orgânica da Saúde nº 8080 de 19 de setembro de 1990, oferece
atendimento de baixa, média e alta complexidade à população. O
SUS reafirma a necessidade de formação profissional continuada
e reconhece a importância de formar a capacitar indivíduos para
atuar em diferentes realidades e contextos.

A Educação Permanente em Saúde (EPS) caracteriza-se como uma


proposta pedagógica, política e ética com objetivo de transformar
a atenção a saúde, melhorar e ampliar a capacitação e qualificação
de profissionais e fomentar a organização dos serviços de saúde,
visando uma perspectiva intersetorial.

A educação permanente em saúde, requer pensamento crítico


e reflexivo a respeito do cotidiano profissional e de rotina do
local de atendimento em saúde e relacionamento com o público
e pacientes, permitindo um olhar amplificado da realidade e,
também, propondo ações que possam transformar a prática do
serviço de saúde e levem o indivíduo à autonomia e emancipação
quanto ao seu cuidado com sua saúde, da sua família e
comunidade, seja na prevenção de doenças e/ou promoção do
bem-estar físico, mental, social e espiritual (FALKENBERG et al.,
2014).

5
Enquanto transformadora da prática e da autonomia do indivíduo,
a EPS detém de ferramentas que podem auxiliar na prestação de
serviços, cuidados e assistencial à saúde da população ao nível
individual, familiar e comunitário. Dessa forma, os profissionais
e instituições envolvidas no processo de identificação das
prioridades e realização da EPS dentro das necessidades dos
serviços devem atentar para além de transformar o saber
existente, também, proporcionar escuta ativa e resolutiva dos
problemas de saúde de sua comunidade.

Figura 1 – O Processo da Educação Permanente em Saúde

Fonte: elaborada pelo autor.

Como processo contínuo e ininterrupto, a educação em saúde,


mais precisamente, a educação permanente em saúde, deve
refletir a transformação da realidade em que o indivíduo está
inserido, considerando seus saberes antecedentes e contribuindo
para a nova formação e/ou transformação do conhecimento. Da
mesma forma, profissionais envolvidos no processo de educar
para a saúde, devem estar em constante atualização e produção
de conhecimento, a fim de melhorar a assistência prestada e

6
dispor de informações de qualidade e resolutividade para os
profissionais a serem capacitados.

Referências bibliográficas

FALKENBERG, Mirian B. et al. Educação em saúde e educação na


saúde: conceitos e implicações para a saúde coletiva. Ciência &
Saúde Coletiva, 19(3), p. 847-852, 2014.

PARA SABER MAIS

As tendências educacionais e pedagógicas elucidam e incorporam


a necessidade de se compreender conceitos importantes
para o saber em educação em saúde, propiciando o maior
aproveitamento e aprendizado relacionado a esse processo de
compartilhamento e transmissão do conhecimento.

Alguns conceitos são fundamentais para compreender e elaborar


uma educação em saúde, e serão apresentados a seguir.

• Educação em saúde: processo educativo de construção de


conhecimentos em saúde que visa à apropriação temática
pela população.

• Educação permanente em saúde: caracteriza-se pela


aprendizagem no trabalho, incorporando o aprender e
o ensinar ao cotidiano das organizações e ao trabalho.
Conforme Pelizzari (2002), a EPS se baseia na aprendizagem
significativa e na possibilidade de transformar as práticas
profissionais e acontece no cotidiano do trabalho.

• Aprendizagem significativa: segundo Berbel (1998), ocorre


quando o conhecimento prévio se relaciona com o conteúdo

7
ministrado ou dispensado ao educando, tornando o
conhecimento relevante para o aluno. O estudante amplia,
atualiza e ressignifica conceitos anteriores, atribuindo novos
significados a seus conhecimentos.

• Processo ensino aprendizagem: para Paulo Freire, não existe


ensino sem aprendizagem. Como descreve Pelizzari (2002),
na relação de ensino-aprendizagem, educador e educando
trocam experiências e saberes a todo momento, e ainda,
trocam de papeis, ou seja, o educando aprende ao mesmo
tempo em que troca informações e saberes, e o educador
ao mesmo tempo que ensina aprende com o educando nas
trocas de informações e vivências.

• Metodologia da problematização: metodologia de ensino,


de estudo e de trabalho, sendo utilizada, prioritariamente,
em situações em que os temas estejam relacionados com
a vida em sociedade e com ações e problemas cotidianos,
elencando o problema e traçando ações para sua resolução.

Referências bibliográficas

BERBEL, Neusi A. N. A problematização e a aprendizagem


baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes
caminhos? Londrina, 1998.

PELIZZARI, Adriana et al. Teoria da aprendizagem significativa


segundo Ausubel. Rev. PEC, Curitiba, v. 2, n. 1, p. 37-42,
2001/2002.

8
TEORIA EM PRÁTICA

Pense na seguinte situação: você é um profissional de saúde da


Unidade de Saúde da Família em seu bairro e identificou durante
a realidade do dia a dia de trabalho nessa unidade, a necessidade
de realizar uma ação de educação permanente em saúde com
os colaboradores que trabalham com você, a fim de transformar
conceitos e saberes que eles trazem consigo e que necessitam
de atualização. Ao conversar com a equipe, você definiu a melhor
metodologia para trabalhar o tema sobre lavagem das mãos.

Pensando na realidade observada e diante ao conceito de


educação permanente em saúde, como você pode explicar para
os colaboradores o que é educação permanente em saúde e a
importância de sua utilização na transformação da realidade.

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo


professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no
ambiente de aprendizagem.

LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Indicação 1

No artigo Educação permanente em saúde segundo os profissionais


da gestão de Recife, Pernambuco, os autores discutem como
a educação permanente em saúde tem sido utilizada como
dispositivo para prática de trabalho na atenção primária a saúde.
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da
Kroton.

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LIMA, Sayonara A. V.; ALBUQUERQUE, Paulette C.; WENCESLAU,
Leandro D. Educação permanente em saúde segundo os
profissionais da gestão de Recife, Pernambuco. Trab. Educ.
Autoria: Nome do autor da disciplina
Saúde, Rio de Janeiro, v. 12 n. 2, p. 425-441, maio/ago. 2014.
Leitura crítica: Nome do autor da disciplina

Indicação 2

No artigo Política de formação e educação permanente em saúde


no Brasil: bases legais e referências teóricas, os autores buscam
descrever e destacar os principais marcos teóricos relacionados
à educação permanente em saúde, buscando relacioná-los à
incorporação de novos projetos e referenciais. Para realizar a
leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da Kroton.

GIGANTE, Renata L.; CAMPOS, Gastão W. de S. Política de formação


e educação permanente em saúde no brasil: bases legais e
referências teóricas. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3,
p. 747-763, set./dez. 2016.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes
neste Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas,
além de questões de interpretação com embasamento no
cabeçalho da questão.

10
1. “Trata-se de um processo educativo de construção de
conhecimentos em saúde que visa à apropriação temática pela
população”. Estamos descrevendo qual conceito pedagógico?

a. Educação permanente em saúde.


b. Aprendizagem significativa.
c. Processo ensino aprendizagem.
d. Educação em saúde.
e. Metodologia da problematização.

2. Entende-se que a educação permanente em saúde


considera o conhecimento e saberes prévios que os
indivíduos e profissionais trazem consigo. Considerando
isso a EPS tem como objetivo?

a. Transformar a atenção a saúde.


b. Somente a transmissão do conhecimento.
c. Acompanhar o tratamento dos pacientes.
d. Criar cursos de Pós-graduação.
e. Fomentar o incentivo financeiro para instituições.

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GABARITO

Questão 1 - Resposta D
Resolução: : Quando tratamos de um processo construtivo
do conhecimento com objetivo de transmitir conhecimento à
população, estamos falando da educação em saúde.
Questão 2 - Resposta A
Resolução: A educação permanente em saúde, tem como
objetivo transformar a realidade em que o indivíduo (e
profissional) está inserido, modificando e aprimorando os
saberes e práticas dos envolvidos no processo do cotidiano
das ações de saúde.

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TEMA 2

Construção da educação
permanente em saúde

INÍCIO
______________________________________________________________
Autoria: Bruna Argôlo Soares
Leitura crítica: Danielle Leite de Lemos Oliveira

TEMA 1
TEMA 2
TEMA 3
TEMA 4
DIRETO AO PONTO

A educação permanente em saúde (EPS), atua como


transformadora da realidade onde o indivíduo está inserido.
A EPS dispõe de ferramentas e metodologias pedagógicas que
facilitam e auxiliam no compartilhamento de conhecimento com a
população.

A EPS possui estratégia pedagógicas e educacionais para execução


e implementação do plano de ação em educação permanente
em saúde. As formas para transmissão e compartilhamento
de experiências e conhecimentos pautam-se na aprendizagem
significativa, que é quando o interlocutor ou professor atua
como facilitador do processo de aprendizagem, estimulando o
aluno/participante em seu desenvolvimento e considerando suas
expectativas e conhecimentos prévios advindos da vivência em
sociedade.

A metodologia baseada em problemas ou problematizadoras,


também é uma importante ferramenta no que tange à
aplicabilidade da educação permanente em saúde, pois essa
metodologia auxilia no embasamento para o planejamento e
tomada de decisões dentro do plano de ação para educação
permanente em saúde, fomentando a criação de ações que
sejam aplicáveis e realmente necessárias para a transformação
do conhecimento, refletindo na melhor prestação de serviço à
população.

Para compreender o plano de educação permanente em


saúde é necessário que se tenha seus conceitos definidos para
que a prática seja efetiva, de baixo custo financeiro e de alto
aproveitamento e aplicabilidade pelos profissionais e educandos,
e de alta aceitação e replicação junto ao público-alvo.

14
Prioritariamente, deve-se providenciar um grupo de trabalho
para execução do plano. Nesse plano, devem estar contidas
informações referentes ao território em que o plano será
executado, perfazendo-se de um diagnóstico situacional da área,
com informações de espaço geográfico e delimitação territorial,
assim como de gestão social, polícia e econômica desse local
escolhido. É necessário, assim, delimitar os problemas e descrevê-
los, elencando prioridades que precisarão ser resolvidas em
uma ordem de necessidade e organização, priorizando os mais
urgentes. Após delimitar os problemas é necessário a elaboração
do plano propriamente dito, descrevendo a matriz que será usada,
estratégias pedagógicas, com programação das ações que serão
executadas, assim como dos responsáveis, custos financeiros, e
prazos para cumprimento das atividades (BRASIL, 2017).

O último passo, que também é muito importante, é o


monitoramento e avaliação do plano de ação em educação
permanente. Esse monitoramento se dá a partir de indicadores
elaborados para acompanhar o cumprimento das metas
pactuadas e ações contidas no plano e após a execução da
atividade faz-se a avaliação, também por indicadores, das
atividades propostas, analisando se elas foram cumpridas e
se os processos propostos inicialmente foram elaborados e
implementados da forma que foi descrito, e ainda, se houve
real mudança e aplicabilidade do conteúdo ministrado e
compartilhado (BRASIL, 2017).

15
Figura 1 – Esquematizando o plano de ação.

Fonte: elaborada pelo autor.

Referências bibliográficas

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.


Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções
Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites
Virais. Cinco passos para elaboração de plano de educação
permanente em saúde para as IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.
Brasília: Ministério da Saúde, 2017.

PARA SABER MAIS

Para aplicar o plano de ação de educação permanente em


saúde é necessário engajamento dos sujeitos responsáveis. A
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde retrata a
importância dos sujeitos no processo de ensino e aprendizagem
(BRASIL, 2004). Nessa política, a formação do profissional
não deve ser restrita ao caráter técnico e de conhecimento
científico, mas sim a formação com desenvolvimento de recursos

16
humanos, conhecimento capaz de modificar a realidade em que
esses sujeitos estão inseridos, considerando suas experiências
e vivências sociais para enriquecer ainda mais o processo de
definição de metas e objetivos a serem alcançados.

A educação permanente em saúde (EPS), tem o objetivo de educar


para o trabalho e pelo trabalho, ou seja, auxiliar no processo
de compartilhamento do conhecimento por meio da vivência
diária do trabalho assistencial ou de gestão, com gerenciamento
das políticas de saúde para que elas possam subsidiar e serem
construídas a partir do olhar holístico e plural dos profissionais em
suas diferentes áreas de atuação e com as experiências e vivências
de saúde e vida da população.

Para que a EPS possa cumprir seu objetivo educacional é


necessária escuta ativa dos sujeitos inseridos no processo de
planejamento e ação. Afinal, esses sujeitos fazem parte da
realidade em que a EPS está inserida, seja como profissional,
gestor ou parte da população, inseridas em uma comunidade, que
apresenta necessidades e tem determinantes e condicionantes do
seu processo de adoecer e de saúde, o que impacta diretamente
na assistência dispensada à essa população, dessa forma, deve-
se dar chance para que o indivíduo expresse suas questões e
vivências subjetivas relacionadas à sua saúde e da comunidade.

Para compreender os sujeitos envolvidos no processo de


construção de um plano de educação permanente em saúde,
basta refletir sobre quais pessoas são indispensáveis na
elaboração desse plano, quais pessoas precisam compor o grupo
de trabalho para que o plano consiga abordar e englobar toda a
comunidade e grupos profissionais e ser resolutivo. De acordo
com Pedrosa (2011), são eles: os gestores, seja municipal ou
estadual que implementam políticas e estratégias institucionais
para a operacionalização do plano; os profissionais da saúde e os

17
que trabalham na unidade de saúde onde o plano será executado,
as instituições parceiras, sejam escolas, creches, igrejas, grupos
sociais dos bairros ou da comunidade e a população em geral que
tenha disponibilidade e engajamento para participar do plano.

Compondo a equipe de trabalho, considerando os sujeitos


envolvidos no processo, a aplicação do plano de ação em
educação permanente em saúde, torna-se mais eficaz e
plausível de execução, pois cada indivíduo terá papel ímpar na
contribuição e aplicabilidade das ações descritas, assim como
no monitoramento e avaliação desse plano, o que refletirá,
diretamente, na qualidade dos serviços de saúde aos profissionais
e para a população.

Referências bibliográficas

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 198, de 13 de fevereiro


de 2004. Institui a Política Nacional de Educação Permanente
em Saúde como estratégia do Sistema Único de Saúde para a
formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor e dá
outras providências. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

PEDROSA, José Ivo dos Santos. Planejamento e monitoramento


das ações de educação em saúde através dos indicadores de
promoção da saúde: uma proposta. Rev. bras. saúde matern.
infant., Recife, 1(2), p. 155-165, maio/ago. 2001.

TEORIA EM PRÁTICA

Reflita sobre a seguinte situação: você é um profissional da


saúde que trabalha em uma unidade básica de saúde de um
determinado bairro. Você identificou a necessidade de educação

18
em saúde sobre higienização das mãos para prevenção do
coronavírus, que é um vírus transmitido, também, por meio do
contato com as mãos infectas e mucosas. Mas, para executar essa
educação permanente, antes, é preciso criar um plano de ação,
e a primeira etapa desse plano é a criação do grupo de trabalho
para planejar e esquematizar o plano. Quais sujeitos você deve
escolher para compor esse grupo de trabalho? Qual a importância
dos sujeitos para planejamento e execução do plano de ação em
educação permanente em saúde? Por que deve-se escolher esses
participantes com cautela e responsabilidade?

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo


professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no
ambiente de aprendizagem.

LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Indicação 1

No artigo Concepções educativas que permeiam os planos regionais


de educação permanente em saúde, os autores buscam conhecer
as concepções educativas que subsidiam os Planos Regionais de
Educação Permanente em Saúde. Traz o conceito de educação
permanente em saúde, assim como as propostas educativas que
devem ser abrangentes e suficientes para permear a elaboração
desse plano. Trata, ainda, dos principais objetivos da educação
permanente em saúde e sobre seu papel transformador. Para
realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da Kroton.

19
SILVA, Luiz A. A. da et al. Concepções educativas que permeiam
os planos regionais de educação permanente em saúde. Texto
Contexto Enferm, Florianópolis, 20(2), p. 340-348, abr./jun. 2011.

Indicação 2

O artigo Concepções educativas que permeiam os planos regionais


de educação permanente em saúde é um relato de experiência com
um exemplo de ação de educação permanente em saúde que
contribuiu para auxiliar os pacientes em seu autocuidado. Para
realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da Kroton.

CASTRO, Renata C.; CANELA, Adriana de F. Concepções educativas


que permeiam os planos regionais de educação permanente em
saúde. R. pesq.: cuid. fundam. [online], 2 (ed. supl.), p. 995-998,
out./dez. 2010.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes
neste Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas,
além de questões de interpretação com embasamento no
cabeçalho da questão.

20
1. Para compreender o plano de educação permanente em
saúde é necessário que se tenha seus __________ definidos para
que a __________ seja efetiva, de baixo custo financeiro e de alto
aproveitamento e __________ pelos profissionais e educandos.

a. Princípios; educação; aplicação.


b. Conceitos; prática; concordância.
c. Conceitos; prática; aplicabilidade.
d. Direitos; aprendizagem; ensinamento.
e. Princípios; educação; aplicabilidade.

2. Para que a educação permanente em saúde possa


cumprir seu objetivo educacional, faz-se necessário uma
ferramenta importante junto aos sujeitos inseridos no
processo de planejamento e ação. Considerando isso,
qual é essa ferramenta?

a. Escuta qualificada.
b. Escuta ativa.
c. Ferramenta da pedagogia.
d. Ferramenta da ação.
e. Não há ferramentas necessárias.

GABARITO

Questão 1 - Resposta C
Resolução: Para compreender o plano de educação
permanente em saúde é necessário que se tenha seus
conceitos definidos para que a prática seja efetiva, de baixo
custo financeiro e de alto aproveitamento e aplicabilidade

21
pelos profissionais e educandos, e de alta aceitação e
replicação junto ao público-alvo.
Questão 2 - Resposta B
Resolução: A escuta ativa é uma ferramenta importante no
processo de escolha dos sujeitos para compor o plano de
ação em educação permanente em saúde.

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TEMA 3

Diretrizes da educação
permanente em saúde

INÍCIO
______________________________________________________________
Autoria: Bruna Argôlo Soares
Leitura crítica: Danielle Leite de Lemos Oliveira

TEMA 1
TEMA 2
TEMA 3
TEMA 4
DIRETO AO PONTO

O pacto pela saúde foi firmado em três dimensões, sendo


Pacto pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão, possibilitando
a efetivação de acordos entre as esferas de gestão do Sistema
Único de Saúde (SUS) (federal, estadual e municipal), promovendo
inovações nos instrumentos de gestão, com vistas a alcançar
maior efetividade e qualidade aos usuários, ao mesmo tempo
em que redefini as responsabilidades da coletividade em função
das demandas de saúde da população em busca da melhoria do
acesso e dos serviços prestados.

Esse pacto, em suas três dimensões, foi publicado e homologado


com Portaria nº 399, de 22 de fevereiro de 2006, com diretrizes e
perspectivas para melhorias ao SUS com ações de educação em
saúde e educação para o trabalho (BRASIL, 2006).

Para compreensão das dimensões desses pactos é necessário


entender os princípios que o norteiam dentro do SUS. O SUS
possui seus princípios doutrinários e organizativos, também
chamados diretrizes organizacionais, aos quais as normativas
institucionais devem ser baseadas – respeitando e incorporando
em seus textos – nos planejamentos e ações das perspectivas
direcionadas por meio desses princípios.

Os princípios doutrinários são a universalidade, equidade e


integralidade. A universalidade, descreve que a saúde é um direito
de cidadania de todo e qualquer indivíduo, cabendo ao Estado
assegurar que todos esses direitos sejam cumpridos. A equidade,
traz como objetivo diminuir as desigualdades, destaca que apesar
de todos possuírem direito ao acesso à saúde, os indivíduos
possuem características diferentes que devem ser respeitadas,
devendo-se investir onde a carência de prestação de serviço é

24
maior, a integralidade considera as pessoas como um todo, que
deve ter suas necessidades atendidas integralmente, ou seja,
incluir ações de promoção da saúde, prevenção de doenças, e
tratamento e a reabilitação.

Constando nos princípios organizativos do SUS, temos a


regionalização e hierarquização, descentralização e a participação
popular. A regionalização é entendida como um processo de
articulação entre serviços existentes com objetivos de cumprir
com a assistência integral aos indivíduos. A hierarquização, diz
respeito ao atendimento em todos os níveis de complexidade,
esses níveis devem ser planejados a partir de dados
epidemiológicos e conhecimento das características da população
que será atendida. A descentralização, significa redistribuir as
responsabilidades e poderes entre os três níveis de gestão do
governo (municipal, estadual e federal). E a participação popular,
traz a necessidade e importância da participação da sociedade
no dia a dia dos serviços de saúde, com a criação dos Conselhos
de Saúde e das Conferências de Saúde que serão os espaços
para diálogos e planejamento das ações de saúde junto aos
representantes da população.

25
Figura 1 – Princípios doutrinários e organizativos (diretrizes
organizacionais) do Sistema Único de Saúde

Fonte: elaborado pelo autor.

Referências bibliográficas

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Departamento


de Apoio à Descentralização. Coordenação-Geral de Apoio à
Gestão Descentralizada. Diretrizes operacionais. Pactos pela
Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. Brasília: 2006. Disponível
em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/PactosPelaVida_
Vol1DiretOperDefesaSUSeGestao.pdf. Acesso em: 5 set. 2020.

26
PARA SABER MAIS

A Portaria nº 198 de 13 de fevereiro de 2004, institui a Política


Nacional de Educação Permanente em Saúde como estratégia do
Sistema Único de Saúde para a formação e o desenvolvimento de
trabalhadores. Essa portaria, descreve em seu art. 1º, parágrafo
único, que a condução local e regional dessa política será efetivada
mediante criação de um colegiado de gestão que passa a ser
denominado como “Pólo de Educação Permanente em Saúde para
o SUS” (BRASIL, 2004. p. 1). Esses polos têm as seguintes funções:

I. Formar e desenvolver trabalhadores de saúde, construindo


estratégias que qualifiquem a atenção e a gestão em
saúde, fortalecendo o controle social com objetivo de
produzir impacto positivo sobre a saúde do indivíduo e da
comunidade.
II. Formar gestores com ações e serviços voltados para a
integração da rede de atenção à saúde que atenda os
usuários em todas as suas necessidades.
III. Estabelecer negociações com diversos setores, propondo
políticas voltadas para formação e desenvolvimentos por
meio dos princípios do SUS;
IV. Incentivar a transformação das práticas em saúde e
educação para saúde no contexto do SUS e das instituições
de ensino e pesquisa, implementando as diretrizes
curriculares para todos os cursos na área da saúde.
V. Formular políticas que fomentem a formação de
formadores, fortalecendo a capacidade dos docentes e a
capacidade de gestão com base no SUS.
VI. Realizar pactuações e negociações entre os atores das ações
de educação permanente em saúde e serviços do SUS,
assim como com docentes e estudantes da área da saúde.

27
VII. Definir relações com cooperação de outras regiões
territorialmente delimitadas dentro dos Estados e do país
como um todo.

A estreita relação dos polos de educação permanente em saúde


com as instituições de ensino e pesquisa técnicas e superiores, se
dá por meio de uma cooperação entre os polos e as instituições
desde o início da implantação da Política Nacional de Educação
Permanente, a fim de discutir e negociar processos e projetos
relacionados à educação permanente no âmbito do SUS e dos
sistemas de saúde (FRANÇA et al., 2017).

Referências bibliográficas

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 198, de 13 de fevereiro


2004. Institui a Política Nacional de Educação Permanente em
Saúde como estratégia do Sistema Único de Saúde [...]. Brasília:
Ministério da Saúde, 2007. Disponível em: https://www.nescon.
medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/1832.pdf. Acesso em: 2 set.
2020.

FRANÇA Tânia et al. Política de Educação Permanente em Saúde no


Brasil: a contribuição das Comissões Permanentes de Integração
Ensino-Serviço. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 22(6),
p. 1817-1828, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csc/
v22n6/1413-8123-csc-22-06-1817.pdf. acesso em 02 set. 2020.

TEORIA EM PRÁTICA

Reflita sobre a seguinte situação em seu ambiente de trabalho


hipotético: Você é um profissional de saúde de um determinado
município de pequeno porte, que trabalha no sistema de

28
gestão em saúde para o sistema único de saúde da Secretaria
Municipal de Saúde e precisa criar e definir um polo de educação
permanente em saúde no seu município a fim de implementar a
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. No entanto,
as pessoas as quais você precisa apresentar o projeto de criação
desse polo, não compreendem a definição e funções deste espaço.
Considerando o conhecimento adquirido sobre esses polos de
educação permanente em saúde, você, enquanto gestor do seu
setor de saúde, como descreveria para essas pessoas o que é e
quais as funções dos polos de educação permanente em saúde?

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo


professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no
ambiente de aprendizagem.

LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Indicação 1

O objetivo deste trabalho foi o de compreender o significado


atribuído pelos profissionais da rede hierarquizada de saúde
de Belo Horizonte (MG), ao princípio da resolutividade nas
ações cotidianas de saúde. Profissionais descrevem o que é
resolutividade e fatores que dificultam sua concretização. Para
realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da Kroton.

TORRES, Lilian M. et al. Significado atribuído por trabalhadores da


saúde de Belo Horizonte-MG ao princípio da resolutividade nas
ações cotidianas. Rev Bras Enferm, Brasília, 65(5), p. 822-828, set./
out. 2012.

29
Indicação 2

Esse documento traz informações e normativas a respeito da


Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, suas
diretrizes, e atribuições em todas as esferas de gestão (municipal,
estadual e federal). Para realizar a leitura, acesse a plataforma
Biblioteca Virtual da Kroton.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e


da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação em
Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde.
Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes
neste Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas,
além de questões de interpretação com embasamento no
cabeçalho da questão.

1. A __________ institui a Política Nacional de Educação


Permanente em Saúde como estratégia do Sistema Único de
Saúde para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores.

a. Resolução nº 335 de 27 de novembro de 2003.

30
b. Portaria nº 1.996 de 20 de agosto de 2007.
c. Lei nº 8080 de 19 de setembro de 1990.
d. Resolução nº 338, de 06 de maio de 2004.
e. Portaria nº 198 de 13 de fevereiro de 2004.

2. O SUS possui seus princípios doutrinários e organizativos


(diretrizes organizacionais), aos quais as normativas
institucionais devem ser baseadas. Considerando isso,
quais são os princípios doutrinários do Sistema Único de
Saúde?

a. Regionalização e hierarquização e participação social.


b. Descentralização e polos de educação.
c. Universalidade, equidade e integralidade.
d. Universalização, educação e ensino-aprendizagem.
e. Normatizações, portarias e resoluções.

GABARITO

Questão 1 - Resposta E
Resolução: A Portaria nº 198 de 13 de fevereiro de 2004
(BRASIL, 2004) é a portaria que institui a Política Nacional de
Educação Permanente em Saúde como estratégia do Sistema
Único de Saúde para a formação e o desenvolvimento de
trabalhadores.
Questão 2 - Resposta C
Resolução: Os princípios doutrinários do Sistema Único de
Saúde são a universalidade, equidade e integralidade.

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TEMA 4

Financiamento e avaliação da
educação em saúde

INÍCIO
______________________________________________________________
Autoria: Bruna Argôlo Soares
Leitura crítica: Danielle Leite de Lemos Oliveira

TEMA 1
TEMA 2
TEMA 3
TEMA 4
DIRETO AO PONTO

A educação permanente em saúde, valoriza o conhecimento


adquirido por meio do trabalho e as experiências que o
profissional traz consigo da vivência de trabalho. Atua como
uma ferramenta fundamental no que tange à aprendizagem
significativa e na transformação de conceitos e saberes dentro
dos serviços de saúde, pois vincula o cotidiano ao processo de
aprendizagem, orientando as ações educativas para integração do
trabalho de forma multiprofissional.

A Lei nº 8080 de 1990 (BRASIL, 1990), cria o Sistema Único de


Saúde e “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção
e recuperação da saúde”, e também descreve em seu texto
os princípios do SUS, entre eles os princípios organizacionais
(descentralização, hierarquização, regionalização e participação
popular). O princípio da descentralização diz respeito à
distribuição de recursos nas esferas de gestão, municipal, estadual
e federal, e dispões sobre a autonomia dos municípios na
administração de seus recursos financeiros.

No mesmo ano da criação do SUS foi sancionada a Lei nº 8142,


que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão
do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde.
Por meio dessa lei, ficou estabelecido a destinação e repasse
dos recursos financeiros para o SUS e como deveria ser o
monitoramento e avaliação desses recursos (BRASIL, 1990a).

Após a publicação dessas leis, importantes normativas foram


implementadas para a gestão dos recursos financeiros, como a
Emenda Constitucional 29/2000, que definiu e dividiu a vinculação
de recursos financeiros da seguridade social, com percentuais

33
mínimos de investimento, a Portaria de nº 3.992 do Ministério da
Saúde publicada em 28 de dezembro 2017, alterou as normas
sobre financiamento e a transferência dos recursos federais para
as ações e os serviços públicos de saúde do SUS e a Portaria nº
1996 de 20 agosto de 2007 que dispõe sobre as diretrizes para
a implementação da Política Nacional de Educação Permanente
que traz em seu corpo a descrição da dispensação e gestão dos
recursos financeiros para as ações de educação permanente em
saúde (BRASIL, 2007; 2017).

Figura 1 – Linha do tempo: financiamento da educação


permanente em saúde

Fonte: elaborada pela autora.

34
Referências bibliográficas

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 8.080, de 19 de setembro


de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção
e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos
serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília:
D.O.U., 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/l8080.htm. Acesso em: 12 set. 2020.

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 8.142, de 22 de


dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade
na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as
transferências intergovernamentais de recursos financeiros na
área da saúde e dá outras providências. Brasília, 1990a. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8142.htm. Acesso
em: 12 set. 2020

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3992, de 28 de


dezembro de 2017. Altera a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS,
de 28 de setembro de 2017, para [...]. Brasília: Ministério da Saúde,
2007. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
gm/2017/prt3992_28_12_2017.html. Acesso em: 12 set. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.996, de 20 de agosto


de 2007. Dispõe sobre as diretrizes para a implementação da
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília:
Ministério da Saúde, 2007. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.
br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt1996_20_08_2007.html. Acesso em:
12 set. 2020.

35
PARA SABER MAIS

O Colegiado de Gestão Regional é um importante gerenciador


das ações de educação permanente em saúde, e deve instituir
processo de planejamento regional para essas ações definindo
as prioridades e responsabilidades de cada esfera de gestão
(municipal, estadual e federal) na educação permanente em
saúde.

São atribuições do Colegiado de Gestão Regional no âmbito da


Educação Permanente em Saúde:

I. Elaborar e definir coletivamente o Plano de Ação Regional


de Educação Permanente em Saúde para cada região, de
acordo com as diretrizes regionais estaduais e nacionais
para a educação em saúde em consonância com os pactos e
compromissos de gestão de cada esfera e das necessidades
de formação e desenvolvimento dos trabalhadores da
saúde.
II. Submeter para homologação o Plano Regional de Educação
Permanente em Saúde à Comissão Intergestores Bipartite
(CIB).
III. Planejar e pactuar a gestão dos recursos financeiros
necessários para educação permanente em saúde.
IV. Promover e fomentar a participação nas Comissões de
Integração Ensino-Serviço, dos gestores das instituições que
atuam na área de formação e desenvolvimento de pessoal
para o setor saúde, assim como dos trabalhadores da
saúde, dos movimentos sociais e dos conselhos de saúde da
sua área de abrangência.
V. Executar o acompanhamento, monitoramento e
avaliação das ações e estratégias de educação em saúde
implementadas.

36
VI. Fazer periodicamente a avaliação da composição e do
trabalho das Comissões de Integração Ensino-Serviço e
propor, quando necessário, alterações.

Referências bibliográficas

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.996, de 20 de agosto


de 2007. Dispõe sobre as diretrizes para a implementação da
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília:
Ministério da Saúde, 2007. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.
br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt1996_20_08_2007.html. Acesso em:
13 set. 2020.

TEORIA EM PRÁTICA

Reflita sobre a seguinte situação: você é um profissional da saúde


e elaborou um plano de ação em educação permanente em saúde
para prover das ações de educação permanente em saúde no
território de abrangência da unidade onde trabalha. Nesse plano
você colocou todas as etapas necessárias, inclusive a previsão
orçamentária, que diz respeito aos recursos financeiros que serão
necessários para a execução das ações de educação permanente
em saúde. Após aplicação de uma ação descrita no plano, você
precisará avaliá-la. De que formas são feitas as avaliações das
ações do plano de educação permanente em saúde? E como você
vai determinar se o objetivo da educação permanente em saúde
foi atingido?

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo


professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no
ambiente de aprendizagem.

37
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Indicação 1

Este artigo descreve a evolução histórica do financiamento em


saúde nos diferentes poderes do Estado enquanto gestor desses
recursos. Para realizar a leitura, busque pela referência indicada
abaixo na internet.

SANTOS, Alethele O.; DELDUQUE, Maria C.; ALVES, Sandra M. C. Os


três poderes do Estado e o financiamento do SUS: o ano de 2015.
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 32(1):e00194815, jan./2016.

Indicação 2

O artigo analisa o papel das Comissões Permanentes de


Integração Ensino-Serviço na implementação da Política de
Educação Permanente em Saúde. Para realizar a leitura, busque
pela referência indicada abaixo na internet.

FRANÇA, Tânia et al. Política de Educação Permanente em


Saúde no Brasil: a contribuição das Comissões Permanentes de
Integração Ensino-Serviço. Ciência & Saúde Coletiva [online], v.
22, n. 6, 2017, p. 1817-1828.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber

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Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes
neste Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas,
além de questões de interpretação com embasamento no
cabeçalho da questão.

1. O princípio da __________ diz respeito à distribuição de recursos


nas esferas de gestão, municipal, estadual e federal, e dispõe
sobre a autonomia dos municípios na administração de seus
recursos financeiros.

a. Descentralização.
b. Universalização.
c. Integralização.
d. Hierarquização.
e. Equidade.

2. Constitui-se como responsável por ações de educação


permanente em saúde, e deve instituir processo de
planejamento regional definindo as prioridades e
responsabilidades de cada esfera de gestão na educação
permanente em saúde. De qual grupo de trabalho
estamos falando?

a. Comissão de Educação Permanente em Saúde.


b. Colegiado de Gestão Federal.
c. Grupo de ação de educação para população.
d. Colegiado de Gestão Regional.

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e. Ministério da educação.

GABARITO

Questão 1 - Resposta A
Resolução: O princípio da descentralização é o que dispõe
da distribuição de recursos financeiros nas esferas de gestão,
municipal, estadual e federal.
Questão 2 - Resposta D
Resolução: O Colegiado de Gestão Regional é um importante
gerenciador das ações de educação permanente em saúde, e
deve instituir processo de planejamento regional para essas
ações definindo as prioridades e responsabilidades de cada
esfera de gestão (municipal, estadual e federal) na educação
permanente em saúde.

40
BONS ESTUDOS!

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