Mapas Mentais Neoped - 2023
Mapas Mentais Neoped - 2023
Mapas Mentais Neoped - 2023
RESUMAPAS
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Os Mapas Mentais foram elaborados com muito carinho e fazem parte da minha
rotina de estudos.
Você pode usar no formato digital (PDF) ou imprimir e colocar em fichários, pastas e
etc, tem um espacinho nas bordas lateral direta e superior para furar ou encadernar
caso deseje.
@fisioterapia_neoped
@fisioterapia_neoped
Desenvolvimento pulmonar fetal Traumatismo craniano encefálico em ped Oncologia pediátrica
Circulação fetal Gasometria arterial21 Oncologia pediátrica: tratamento
Sistema respiratório do RN Valores de referência dados vitais neo/ped GMFM
Classificação neonatal Oxigenoterapia PEDI
Apgar Oxigenoterapia dispositivos Intervenção precoce
Prematuridade Ventilação Mecânica Não Invasiva Abordagem Neuroevolutiva Bobath
Avaliação do RN de risco VNI modalidades e parâmetros Hidroterapia
Reflexos primitivos VNI monitorização e complicações Método Therasuit e Pediasuit
Golden Hour do RN de alto risco VM conceitos importantes Equoterapia
Posicionamento terapêutico em neonatologia Ventilação Mecânica Realidade Virtual
ESM de RN e lactente em UTI VM fases do ciclo ventilatório Paralisia cerebral
Desenvolvimento Infantil VM parâmetros neo/ped Paralisia cerebral: GMFCS
Cardiopatia Congênita VM modos ventilatórios básicos Órteses ortopédicas
Encefalopatia Hipóxico- Isquêmica VM modos avançados Paralisia cerebral: tratamento
Sepse Neonatal Ventilação Oscilatória de Alta Frequência Hidrocefalia
Asfixia Perinatal Ventilação com Volume Garantido Infecção pelo Zica vírus
Hipertensão Pulmonar Persistente do RN VM nas doenças obstrutivas Microcefalia
Apneia da prematuridade VM nas doenças restritivas Deformidades craneanas
Taquipneia transitória do RN Desmame da VM em RN Síndrome de Down
Síndrome do desconforto respiratório do RN Desmame da VM em crianças e Síndrome de West
Síndrome da aspiração de mecônio adolescentes Síndrome de Rett
Hernia diafragmática congênita Extubação acidental Espinha Bifida
Bronquiolite viral aguda Lesão pulmonar induzida pela VM Paralisia braquial perinatal
Pneumonia na infância Aspiração de via aérea artificial Torcicolo muscular congênito
Asma Oxido nítrico inalatório Distrofia muscular de Duchene
Fibrose cística Circulação extracorpórea Artogripose
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(17ª à 26ª semana): ocorre a
→ O sistema respiratório deriva do intestino formação dos bronquíolos respiratórios e o aumento da
primitivo. vascularização;
→ O primeiro esboço é o sulco laringotraqueal A respiração é possível ao final da fase, pois alguns sacos
→ As etapas se sobrepõe parcialmente:
que se forma na endoderme da face ventral da terminais de parede fina (alvéolos primordiais) se
faringe. desenvolveram e o tecido pulmonar é bem vascularizado
(da oitava à 16ª semana): os pulmões (passa a ser vascular pela formação de novos vasos).
→ Esse sulco se aprofunda e forma o
assemelham histologicamente a uma glândula exócrina; há o Feto nascido em 24 a 26 semanas possa sobreviver se
divertículo laringotraqueal → cresce em sentido receber cuidado intensivo adequado, mas como o
crescimento dos ductos nos segmentos broncopulmonares;
ventral e caudal, se distanciando do intestino sistema respiratório e outros sistemas estão imaturos
A respiração não é possível
anterior. acaba não sobrevivendo.
→ A partir do tubo laringotraqueal se
desenvolve a laringe, a traqueia, os brônquiose (26ª semana ao nascimento): ,
os pulmões. muitos mais sacos terminais se desenvolvem e seu
epitélio torna-se muito fino (alvéolos primordiais) e o
→ A endoderme invaginada formará o epitélio
epitélio dos alvéolos diferencia-se nos pneumócitosdo
de revestimento e glandular.
tipo I e nos pneumócitosdo tipo II;
→ tecido conjuntivo, cartilagem, s vasos e o
O contato íntimo entre as células epiteliais e
músculo liso irão se desenvolver a partir do
endoteliais forma a barreira sangue-ar (hematoaérea),
mesênquima esplâncnico que envolve a porção que possibilita a troca de gases adequada para
ventral do intestino anterior. sobrevivência.
→ Na extremidade do tubo laringotraqueal, Os pneumócitos tipo II, que secretam o surfactante
pulmonar.
desenvolve-se uma dilatação que se divide em
dois brotos broncopulmonares
(do nascimento até os oito anos):
→ Desde os primeiros estágios do
inicialmente ocorre aumento de tecido conjuntivo
desenvolvimento o brônquiodireito é mais longo
entre os sacos alveolares, mas depois há uma
e reto que o esquerdo.
diminuição, favorecendo as trocas gasosas.
→ Por volta da 5a semana, no broto direito, O desenvolvimento alveolar geralmente é
aparecem dois brotos secundários, e no broto concluído até os 3 anos de idade, mas novos
esquerdo, somente um → cada broto alvéolos podem ser adicionados até
broncopulmonar secundário ramifica repetidas aproximadamente 8 anos de idade
vezes por divisões dicotômicas
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Veia umbilical →transporta o sangue oxigenado da placenta levando oxigênio e nutrição ao feto.
Ao se aproximar do fígado o sangue passa diretamente para o ducto venoso → comunica a veia
umbilical com a veia cava inferior °
Percorrendo a veia cava inferior, o sangue chega no átrio direito e é direcionado através do forame
oval para o átrio esquerdo °
Nesse compartimento o sangue com alto teor de oxigênio vindo da veia cava se mistura com o
sangue pouco oxigenado vindo das veias pulmonares.
O ducto arterial, ao desviar o sangue da artéria pulmonar para a artéria aorta ° , protege os
pulmões da sobrecarga e permite que o ventrículo direito se fortaleça para a sua total capacidade
funcional ao nascimento.
Após o nascimento o ducto arterial, o ducto venoso, o forame oval e os vasos umbilicais não são mais necessários. → ocorre o fechamento do forame oval e o
ducto venoso e arterial se contraem.
O aumento de pressão no átrio esquerdo que pressiona a sua válvula leva ao fechamento do forame oval. → mediado pela bradicinina, liberada pelos pulmões
durante a sua distensão inicial.
A bradicinina tem potentes efeitos contráteis na musculatura lisa, atuando na dependência do alto teor de oxigênio do sangue aórtico → quando a pressão de
oxigênio for maior que 50mmHg no sangue que passa através do ducto arterial promove a sua contração.
O fechamento do ducto venoso ocorre pela contração do seu esfíncter, possibilitando que o sangue que entra no fígado percorra os sinusóides hepáticos.
A mudança do padrão circulatório fetal para o padrão adulto não ocorre repentinamente → Algumas alterações ocorrem com a primeira respiração e outras após
horas e dias
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→ Maior complacência no RN e lactante por → Costelas mais horizontalizada e aumento do
possuí menos fibras elásticas. → A alveolização é a ultima etapa diâmetro ântero-posterior.
do desenvolvimento fetal. → Zona de aposição diminuída.
→ A traqueia é mais curta - diâmetro de 4 a → O n° de alvéolos menor faz com →Musculatura respiratória tem poucas fibras
6mm, podendo chegar a 2mm em prematuros. que seja pequeno a superfície de tipo I (resistente a fadiga)
troca gasosas. → Maior complacência da caixa torácica devido
a minimização incompleta das costelas
(+cartilaginosa).
Peso (g)
2800
2600
2400
2200
2000
Extremo Baixo Peso < 1000gr 1800
1600
Muito Baixo Peso < 1500gr 1400
1200
Baixo Peso < 2500gr 1000
800
Peso Normal > 2500gr 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44
Idade gestacional
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→ Proposta em 1953 pela médica Virgínia O surgimento de uma pontuação inferior que
Apgar, inicialmente sendo uma rápida 7, ao 1º minuto, é mais comum em bebês que
análise clínica do recém-nascido. nasceram:
° ° → Após mudanças, a escala tornou-se • prematuros
padrão de avaliação do bebê, sendo •Após uma gravidez de risco;
realizada na sala de parto e a pontuação é • Por cesárea;
anotada na caderneta da criança.. • Após uma complicação no parto
de 0 a 3 – Asfixia grave
PONTOS 0 1 2 de 4 a 6 – Asfixia moderada
de 7 a 10 – Boa vitalidade, boa adaptação
Frequência
Ausente < 100/min > 100/min
Cardíaca
Respiração Ausente Fraca/Regular Forte, Choro → O resultado é afetado pela idade gestacional, uso de medicações pela
Movimentos gestante, condições neurológicas do recém-nascido e possíveis manobras
Tônus Flexão de Pernas e
Flácido Ativos/ Boa de intervenção cardiorrespiratória.
Muscular Braços
Flexão → O resultado do primeiro minuto geralmente está relacionado com o pH
Cianótico/ Cianose de do cordão umbilical e traduz asfixia intraparto.
Cor da Pele Rosado
Pálido Extremidades → Já o Apgar do quinto minuto se relaciona com eventuais
Irritabilidade Algum Espirros/ sequelas neurológicas.
Ausente → Escore menor que 7 é indicativo de asfixia
Reflexa Movimento Choro
perinatal.
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- Hipotonia
- Ausência de maturação neurológica, muscular e tônica
- Insuficiência do colo uterino
para adaptação gravitacional
- Útero bicórneo
- Mobilidade reduzida
- Eclâmpsia
- Ajuste sensorial negativo
- Diabetes Gestacional
- Imaturidade na adaptação vestibular (ausência do → Redução de volume da substancia branca
- Mal formação fetal
referencial materno proprioceptivo) e cinzenta do córtex e tálamo
- Quedas
- Prejuízo na interação comportamental → Desenvolvimento atrasado dos
- Pessoas com baixa estatura
- Estimulo sensorial dolorosos e invasivos (luz intensa, Níveis sulcos cerebrais
- fator psicológico grave
sonoros excessivos) → Afilamento do corpo caloso
→ Diminuição do volume do cerebelo
IDADE TÍPICA DE
REFLEXO ESTIMULAÇÃO COMPORTAMENTO APARECIMENTO /
DESAPARECIMENTO
Moro O examinador coloca o bebê sobre o Como reação observa-se Nascimento /
antebraço apoiando a cabeça com a extensão, abdução e elevação de 6 meses
outra mão, a mão que sustenta a cabeça ambos os membros inferiores,
move-se para baixo desencadeando um seguida de retorno á posição
deslocamento abrupto da cabeça do flexora inicial. Pode ser seguida de
bebê para trás choro
Sucção Toca-se a bochecha ou lábio inferior do Inicia os movimentos de sucção. Nascimento/
bebê com o dedo. Esse reflexo também 6 meses
se manifesta quando a mãe toca o bico
do peito no lábio do bebê.
Preensão Acaricia-se a palma da mão do bebê. Assume a posição em garra Nascimento /
palmar (flexionando e abduzindo) 4 meses
Preensão Coloca o dedo na palma do pé do bebê, Flexão de todos os dedos. Nascimento /
plantar no nível das metatarsofalangeanas 12 meses
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IDADE TÍPICA DE
APARECIMENTO
REFLEXO ESTIMULAÇÃO COMPORTAMENTO
/DESAPARECIMENTO
Tônico cervical assimétrica Movimentos espontâneos ou pela Vira a cabeça para o lado, Nascimento /
(RTCA) rotação da cabeça para um ou outro assume a posição de 3 meses
lado realizado pelo examinador “esgrimista”, estende braços e
enquanto a outra mão estabiliza o pernas para o mesmo lado da
tronco do bebê face e flexiona os membros do
lado oposto (occipital)
Marcha Segura-se o bebê por baixo dos Faz movimentos semelhantes 1 mês /
braços, com pés nus tocando uma ao do caminhar 4 meses
superfície plana.
Natatório Bebê é colocado na água com o Faz movimentos natatórios 1 mês /
rosto voltado para baixo. coordenados. 4 meses
Tônico labiríntico Origina-se nos órgãos otolíticos do Em decúbito dorsal provoca Reflexo patológico
labirinto, o efeito de pende da aumento do tônus extensor e Não é visto em bebê
posição da cabeça em ventral aumento do tônus típico
flexor
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Intervenção não invasiva que promove
simetria, equilíbrio muscular e do
movimento - Auxilia na expansibilidade torácica do lado não
dependente.
- Permite melhor visualização
- Favorece ação dos MM. Intercostais
- Favorece movimentos assincrônicos.
- Favorece alinhamento médio
- Manter a cabeça na linha média - Alinhamento biomecânico - Inserir um rolo posterior atrás da cabeça,
- Dar suporte na região dos ombros - Promover a regulação do estado tronco e das coxas
(coxim), prevenindo sua retração neurocomportamental e autorregulação - Manter os membros superiores e inferiores
- Colocar rolinhos embaixo das pernas para - Experiências sensórios-motoras levemente flexionados e na linha média
promover a flexão de quadril e pernas - Melhora na relação V/Q -Manter a cabeça totalmente lateralizada e
- Colocar rolo em forma de U (ninho), - Melhorar as condições biomecânica toraco-abdominal alinhada ao tronco
apoiando todo o RN e mantendo-o em - Otimizar volumes pulmonares - Manter ombros alinhados e paralelos a pelve
contenção.
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A estimulação sensório-motora (ESM) para RN
A imaturidade do organismo do RN e o
e lactentes (UTI) é uma intervençãoprecoce
ambiente estressor de UTIN são fatores que Inclui intervenções de ESM que fornecem apenas
que inclui uma série de estratégias com o representam riscos para o desenvolvimento. um tipo de estimulação sensorial a recém-
objetivo de melhorar o DNPM → pela
nascidos e lactentes, em conformidade com a
promoção de estímulos sensoriais e com base os fisioterapeutas atuantes nas unidades de hierarquia do desenvolvimento fisiológico dos
no nível de desenvolvimento funcional, na IG cuidado neonatal compreendam o processo subsistemas sensoriais como tátil → vestibular →
ao nascer e no peso de desenvolvimento típico e o impacto da
paladar → olfatório → auditivo → visual
prematuridade e da internação no
desenvolvimento dos RNs.
O objetivo primário da ESM é organizar os
sistemas do corpo humano, como tátil,
cinestésico, vestibular, olfatório, paladar,
auditivo, visual e/ou uma combinação deles
Os exercícios/mobilização (passiva ou ativa
assistida)podem ser iniciados para recém-
nascidos pré-termo clinicamente estáveis
Estimulação multissensorial com elevado risco de doença
- Considerar a instabilidade clínica, a sedação,
osteometabólica e IG inferior a 32 semanas
infecção vigente, ou condições que não
Combina diferentes tipos de estímulos que não precisam, e/ou peso ao nascer inferior a 1.000g. O
represente segurança..
necessariamente, ser oferecidos ao mesmo tempo. Seus protocolo de Moyer- Mileur.
- Não devem está em uso de suporte
benefícios dependem da maturidade do sistema nervoso central e
ventilatório.
dos subsistemas sensoriais de recém-nascidos
- A monitoração dos bebês prematuros - ATVV (auditory, tactile, vestibular and visual intervention) – *Mais
durante a aplicação da EMS é fundamental conhecido Inclui intervenções de ESM que combinam
- Atenção nos sinais fisiológicos e - H-HOPE (hospital to home transition — optimizing premature infant’s dois ou mais tipos de estímulo sensorial,
comportamentais de estresse - evitar environment) (tradução transição do hospital para casa — otimizando o como estimulação tátil-cinestésica, massagem
sobrecarga sensorial. ambiente do bebê prematuro) terapêutica, controle pele a pele e
- SMT Touch (sensori-tonico-motor touch) estimulação multissensorial
Saturação sensorial.
Reflexos Primitivos e Reflexos Tônicos: Respostas motoras automáticas e
involuntárias que modificam tônus e/ou postura corporal, mas não denotam
controle motor.
º Proliferação (5ª/6ª -16ª/20ª s IG) Reações Posturais de Endireitamento /Retificação: Respostas motoras
General movements (GMs)
Migração (6ª/7ª - 20ª/24º s IG) organizadas, que promovem alinhamento corporal ou mudança de postura e
Organização Cortical (16ª-24ª s IG) retificação do corpo.
Movimentos espontâneos
normalmente presentes no → padrões de aquisição de habilidades não
repertório dos bebês nos são predeterminados. Levado em conta a mudança e a auto-
primeiros meses de vida. organização para o desenvolvimento do sistema. Este processo ocorre
de maneira contínua e dinâmica
Frequentemente apresentam hiperinsuflação pulmonar, sendo desconforto respiratório nas primeiras horas
importante as manobras de desinsuflação e posicionamento
visando à melhora do padrão respiratório do RN. Gemido, Batimento de asas, Tiragem intercostal,
Avaliar necessidade de oxigenoterapia, VNI. Retração esternal
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A quantidade inapropriada de surfactante
O surfactante é um complexo lipoprotéico, promove o aumento da tensão superficial alveolar
produzido pelos pneumócitos tipo II, que atua
reduzindo a tensão superficial ao nível da Redução acentuada da complacência
Decorrente da deficiência do surfactante alveolar interface ar-líquido alveolar
associada à imaturidade estrutural dos pulmões,
Diminuição da CRF
complicada pela má-adaptação do RN à vida
extrauterina e pela imaturidade de múltiplos órgãos
Múltiplas áreas de atelectasia
Estabiliza os alvéolos impedindo o seu colapso
na final da expiração e possui funções
Alterações na V/Q,
→ Incidência e gravidade da doença relacionam-se imunológicas de proteção dos pulmões contra
diretamente com o grau da prematuridade lesões e infecções
Shunt intrapulmonar
Oxigenação reduzida
Secreções gastrintestinais,
Bile, Ácidos biliares, Muco,
Suco pancreático, Detritos
celulares, Líquido
amniótico, Sangue Ao atingir o trato respiratório, o mecônio pode
causar:
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É caracterizada por inflamação
aguda, edema e necrose das células
epiteliais que revestem as vias vírus sincicial O vírus leva uma infecção de vias
aéreas de pequeno calibre, respiratório (VSR), Influenza e aéreas superiores, com a aspiração da
aumento da produção de muco e parainfluenza, adenovírus, rinovírus, secreção causa infecção das vias aéreas
broncoespasmos coronavírus, bocavírus e inferiores causando necrose epitelial e
metapneumovírus humanos. iniciando uma resposta inflamatória..
O aparecimento de edema e
exsudato é o resultado da
obstrução parcial mais evidente na
No geral e baseado em hidratação, oxigenação, expiração e leva ao
fisioterapia respiratória e medicamentos aprisionamento do ar nos alvéolos.
(broncodilatadores, adrenalina, mucolíticos e
corticoides inalatório)
Rinorreia, tosse, baixa aceitação alimentar
Febre / letargia
Taquipneia/apneia/dispneia Observam-se achados como atelectasia,
Os objetivos são: manter as vias aéreas Ruídos adventícios: sibilos inspiratórios e hiperisuflação, opacidade ao redor do
desobstruídas, reduzir hiperinsuflação pulmonar, expiratórios, roncos, estertores hilo pulmonar e espessamento do
prevenir atelectasias e realizar o recrutamento peribrônquico, que não são exclusivo
alveolar quando necessário da BVA.
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Os vírus ou bactérias comumente encontrado
nas vias aéreas superiores da criança pode
Crianças com comprometimento da imunidade apresenta
infectar o pulmão por inalação ou por meio de
maior riscos (prematuridade, baixo peso ao nascimento,
gotícula, durante a tosse ou espirro.
→ Pode ser transmitida por diversas subnutrição ou desnutrição adequada)
formas, sendo as três vias principais:
inalatória, aspirativa e hematogênica
Definida como inflamação aguda das
E causada por diversos agentes estruturas do parênquima pulmonar
→ Lesões pneumônicas em pulmão direito são infecciosos, incluindo do vírus,
comuns na transmissão por via aspirativa, já que o bactérias e fungos.
brônquio principal direito é mais largo e
verticalizado em relação ao brônquio esquerdo
Espirometria:
VEF1 > 80% do previsto
Índice de Tiffeneau (VEF1/CVF) < 86%; - Reduzir desconforto respiratório e dispneia Nesse momento os objetivos da fisioterapia são a
Obstrução ao fluxo aéreo que melhora - Melhorar a mecânica respiratória redução do trabalho respiratório e a melhora do
total ou parcialmente com broncodilatador - Melhorar o condicionamento cardiorrespiratório broncoespasmo (utilizado como recurso o CPAP ou
(aumento do VEF1 em 7%); - Promover a higiene brônquica, quando necessária binível associado ou não ao broncodilatador.
- Melhorar a qualidade de vida
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O quadro clinico pode está relacionado com as A FC afeta todas as glândulas exócrinas do organismo, o que
formas puramente respiratória, digestivas ou mistas compromete o funcionamento de praticamente todos os
órgão e sistemas.
- Doença pulmonar obstrutiva crônica com
Produção de muco
perda irreversível da função pulmonar.
espesso e viscoso
- Deficiência nas enzimas pancreáticas
- Obstruções intestinais Os sistemas e
Obstrução das vias Diminuição do
- Infertilidade (nos homens) são os mais
aéreas clearance mucociliar
atingidos
Colonização e infecção
bacteriana + processo
inflamatório
- A intervenção visa á realização de
uma terapêutica intensiva e precoce. - Teste do pezinho
- Teste do suor (padrão ouro): baseia-se
- Acompanhamento nutricional no nível de cloro no suor (= ou < 60
Tratamento farmacológico (Antibióticos mmol/l em duas amostras)
/ Dornase alfa (Pulmosyme) / Salina, iso Doença genética autossômica recessiva causada pela mutação - Teste de analise de mutações
ou hipertônica) do gene regulador da condutância transmembrana da fibrose
cística (CFTR) que leva a problemas funcionais da proteína
decodificada a partir dele.
<
>
→Por conta das alterações
cardiovasculares que ocorrem nos Ph ≥7,25 ≥7,25 7,35-7,50 7,35-7,45
primeiros dias de vida, os valores PaCO2 45-65 50-70 80-100 80-100
de normalidade sofrem variação
de acordo com a idade gestacional PaO2 40-50 40-60 30-40 35-45
e o tempo de vida pós natal. HCO3- 22-26 22-26 22-26 22-26
@fisioterapia_neoped
acima de 37,5°
Neonato 85 - 205
36°a 37,5°
0 - 2 anos 100 - 190
abaixo de 35,5°
1 - 10 anos 60 - 140
> 10 anos 60 - 100
Tempo inspiratório (segundos) Constante de tempo por idade Constante de tempo por idade
Fluxo (L/min) Idade e doença Idade e doença
@fisioterapia_neoped
→ antes da instalação - Sinais de fadiga da musculatura respiratória
→ antes, durante e 2h após a instituição - Bradipneia, taquipneia ou dispneia
→ antes, durante e 2h após a instituição - Padrão respiratório paradoxal
→ antes e 2h após a instituição - Uso de musculatura acessória
→ antes, durante e 2h após a instituição - Cianose
→ antes da instalação - Bradicardia, taquicardia
→ antes, durante e 2h após a instituição
→ antes, durante e 2h após a instituição
→ durante e 2h após a instituição
→ antes, durante e 2h após a instituição
A falha da VNI está relacionada ao agravamento da
→ durante e 2h após a instituição
insuficiência respiratória ou a não melhora após 1-2h de uso
→ antes, durante e 2h após a instituição
(manter a 34°C) → antes, durante e 2h após a instituição
→ durante e 2h após a instituição
→ antes, durante e 2h após a instituição
(Considerado por
- Intolerância ao uso da máscara alguns autores)
- Correção lenta da hipoxemia - Fio2 ≥ 60% com PEEP ≥ 8cmH2O é considerado falha,
- Distensão gástrica necessitando de ventilação invasiva
- Hipoxemia transitória - Piora ou não melhora da gasometria arterial com PH
- Lesão de pele, formação de escaras ou até <7,15 a 7,25 e PCO2 > 60 a 70mmHg.
necrose facial e nasal - Em neonatologia – Fio2 > 40 a 60%, com uso de PEEP
- Ressecamento da mucosa nasal e ocular ≥ 6-8mmHg
- Vômitos seguido de broncoaspiração
@fisioterapia_neoped
–
→ Soma das fases inspiratória e → Quantidade de ciclos ventilatórios por → Corresponde a quantidade de ar ofertada
minuto. → Definida com a média das leituras
expiratória. pelo ventilador a cada ciclo ventilatório.
→ Pode ser determinada pelo ventilador, instantâneas da pressão na via aérea
→ A duração de um ciclo (janela de → Medido em litros (l) ou mililitros (ml) durante um único ciclo respiratório.
tempo) pode ser determinada de paciente ou por ambos.
diversas formas, dependendo da MAP = (PIP x Tinsp.) + (PEEP x T exp.)
modalidade ventilatória utilizada. –
(Tinsp + T exp)
→ Esse ajusto pode ser feiro no Tinsp,
→ Representa a proporção de oxigênio → Produto do VC pela FR.
na FR, relação na I:E ou pelo fluxo → Correlaciona-se diretamente com a
no ar inspirado. → Volume de ar mobilizado durante 1min.
inspiratório. correção de hipoxemia
→ Varia de 0.21 a 1 (21% a 100%) → Medido em litros/minuto (l/min)
inicia a inspiração após tempo estipulado, Foram desenvolvidos sistemas de disparos por impedância
a partir do ajuste da FR. torácica (SAVI) e por movimentação abdominal (Infant Star)
– Usados em neonatologia e visam detectar a contração
ocorre quando há uma queda da muscular antes que ocorra a variação de fluxo ou volume.
pressão das vias aéreas gerada pelo esforço
inspiratório -sensor de pressão detecta a queda
da pressão expiratória (abaixo da peep externa) Um novo modo ventilatório (neurally adjusted ventillatory
representada pelo valor preestabelecido na assist), utiliza a atividade elétrica do diafragma (EDI) para (III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica)
sensibilidade do ventilador (ventilação espontânea desencadear o ciclo respiratório por meio de um eletrodo
ou assistocontrolada) esofágico @fisioterapia_neoped
PIP ou PC (cmH20) 15 (valor que mantenha o VC entre 5-8 mL/kg)
@fisioterapia_neoped
Os ciclos respiratórios são todos
FR, pressão (ou volume), fluxo comandados e fornecidos pelo
inspiratório e Tinsp. →O uso prolongado pode levar a fraqueza da
ventilador – paciente não tem musculatura respiratória que se atrofia se deixa
participação ativa. de ser utilizada.
@fisioterapia_neoped
A ventilação assisto-controlada é possibilitada
→ Entre as respirações iniciadas pelo aparelho, a através do ajuste da sensibilidade do aparelho, nas
criança pode desencadear uma resposta ao modalidades ou
ventilador → permite ao paciente controlar a sua
→ Mandatórias (assistidas ou controladas)
FR.
→ Na criança o sistema de disparo (trigger) deve nessa modalidade o VC,
Ciclos respiratórios controlados são ser bastante sensível, e a válvula de demanda de frequência e fluxo de ar são
fornecidos a uma frequência, pressão ou resposta de ser rápida. predeterminado.
volume, fluxo e Tinsp.
–
nível predeterminado se mantém
→ criança com esforço inspiratório normal,
durante toda a fase inspiratória.
porém uma musculatura ineficiente, que não
é capaz de realizar todo o trabalho
respiratório
@fisioterapia_neoped
Atualmente
pouco usada em
→Mandatórias (assistidas ou É necessário ajuste de Tinsp, pressão
neonatologia
controladas), espontâneas (assistidas inspiratória, FR e fluxo
ou não).
@fisioterapia_neoped
O SIMV incorpora válvula de demanda que A ciclagem será avolume ou a
→ Similar à IMV, porém os ciclos
libera fluxo gasoso mediante os esforços tempo, dependendo da
controlados são disparados de maneira
inspiratórios do paciente.
sincronizada aos esforços respiratórios do
paciente (disparo a pressão ou fluxo). →VCV ou PCV
Caso a criança não respire, ciclos
→ Entre as respirações mandatórias, o mandatórios predeterminados serão
paciente pode respirar espontaneamente, liberados pela máquina.
com frequência, pressão, volume e tempo Comumente
inspiratórios por ele determinados associada a pressão
de suporte
@fisioterapia_neoped
+
→ Respiração espontânea. → A entrega do fluxo inspiratório é variável e → Mandatórias (assistidas ou não),
proporcional ao esforço do paciente e suas Espontâneas (assistidas)
→ Assistido por um nível de pressão
características pulmonares → a criança determina sua
preestabelecido, em que a fase inspiratória → Mantém se uma frequência mandatória, com os
frequência respiratória.
termina quando o fluxo inspiratório atinge um parâmetros predeterminados - entre as mandatórias, a
nível mínimo, ou uma porcentagem do pico de → O Tinsp e o VC variam a cada ciclo respiratório criança tem respiração espontânea assistida com um
fluxo atingido. suporte pressórico
criança que apresenta um esforço inspiratório
adequado, porém com musculatura respiratória incapaz
O volume corrente é
de manter um trabalho adequado para a sua necessidade
determinado pelo esforço
ventilatória
inspiratório da criança.
*Utilizado frequentemente em pediatria no desmame da
→ Quando o paciente tem ventilação mecânica
esforço inspiratório e é
capaz de realizar algum mesma descrita na pressão de suporte.
trabalho respiratório, porém
é insuficiente para se obter
um VC adequado.
→ Frequentemente usada
no desmame da ventilação Em crianças com escape Fluxo Tempo (mandatórias)
mecânica grande, o pico de fluxo Pressão
ou Fluxo (suporte)
→ Pode ser associada a atinge valores muito altos, o pressão
modalidade SIMV. Tinsp aumenta e pode Tempo ou volume
Fluxo ou Pressão Fluxo Volume (mandatórias)
ocorrer assincronia na
pressão Fluxo (suporte)
inspiração
Pressão regulada com Tempo (mandatórias)
volume controlado Fluxo (suporte)
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•Todos os serão limitados à pressão, limite
(respiração teste) é fornecido na este dado pela pressão de platô calculada na primeira
modalidade , com ciclagem a volume e ventilação e ciclados a tempo.
• Ciclada a tempo e limitada à pressão.
disparo a tempo permitindo o cálculo da • Esse valor pressórico poderá oscilar em 3 cmH2O para
• Utiliza o VC como feedback para mecânica ventilatória (complacência e pressão mais ou para menos, até alcançar um VC predeterminado
ajustar continuamente o limite de de platô). no ventilador.
pressão fornecido ao paciente. • O limite de pressão pode variar de 0 cmH2O acima da
PEEP até 5 cmH2O abaixo do alarme pré-selecionado de
alta pressão.
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→ A AEDI é mensurada por um cateter que possui eletrodos série na da
utiliza a atividade elétrica do diafragma parede da sonda. parte distal.
(AEDI) para controlar a interação paciente- → O cateter que mensura a AEDI é colocado usando a medida da
ventilador, regulando a fase inspiratória, distância a partir da base do nariz, através do lóbulo da orelha até o
expiratória, a magnitude e o perfil da processo xifoide (em cm)
→ É obtido registro da atividade elétrica na porção crural do diafragma. Assincronia; disfunção diafragmática
assistência respiratória mecânica. induzida pelo ventilador mecânico,
• o paciente por meio de seu drive neural irá mensurar a amplitude, a duração e a requência da AEDI
essas informações são transmitidas para o ventilador, que responde atrofia por desuso de fibras
regula a frequência de ciclos e o volume diafragmáticas; melhora do conforto
a ser liberado em cada um deles. quase instantaneamente com o suporte adequado
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• → Palta - nível de pressão superior da
• É um modo pressão controlada e ciclada a
linha de base da pressão de vias aéreas (descrita como outro
tempo. O modo APRV é utilizado no tratamento de
nível de CPAP, ou pressão de insuflação) / Pbaixa: menor nível
doenças que necessitam de recrutamento alveolar
• O VC será dependente das propriedades de pressão das vias aéreas, resultando na liberação da Palta
- paciente hipoxêmicos ou com patologias que
dinâmicas do pulmão (complacência e (nível de CPAP ou pressão de relaxamento).
levam à diminuição da CRF (como na SDRA).
resistência) e do diferencial das pressões (A • → Talto :
diferença da Palta e Pbaixa irá gerar o VC). duração que permanecerá a Palta / Tbaixo: tempo de
permanência da Pbaixa.
• Palta: começar com o valor da pressão média de vias aéreas, Pode produzir os efeitos benéficos de
utilizando a fórmula (Palta x Talto) + (Pbaixa x Tbaixo) / Talto + elevados níveis pressóricos (melhora
Tbaixo. Essa pressão irá recrutar os alvéolos e não deve ultrapassar o VC é dependente da mecânica da troca gasosa e redução do espaço
30cmH2O. respiratória, do tempo de liberação da morto); preservação da respiração
• Pbaixa: iniciar com 5cmH2O, e verificar, juntamente com a Palta, se a pressão e do esforço do paciente. Durante espontânea; melhora da
diferença dessas irá gerar um volume corrente adequado; a liberação da pressão pode ocorrer hemodinâmica; proteção para lesões
• Talto: 80-95% de todo o tempo do ciclo respiratório, iniciar com 4 derrecrutamento cíclico. pulmonares
segundos e realizar de 8-12 respirações por minuto;
• Tbaixo: 0,4 - 0,8s (deve gerar um VC de 4-6mL/kg) É contraindicada a para pacientes que
• compensação automática do tubo (ATC): utilizar quando for possível apresentem patologias com resistência
a realização de respirações espontâneas ou em paciente que não aumentada (como na asma aguda e na
apresente balonete no tubo. bronquiolite).
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A é um modo ventilatório não
Pode ser classificada em 4 tipos: convencional, que utiliza volume corrente → Diminuir as lesões pulmonares mecânicas por
menor do que o volume do espaço morto pressões elevadas usadas na ventilação mecânica
→ Alta frequência com pressão positiva anatômico (1-3 mL/Kg) com frequência bem convencional.
→ Por jatos de alta frequência acima da fisiológica (5-10 Hertz, ou seja, 300- → Diminuir a incidência de escape aéreo.
→ Por interrupção de fluxo de alta frequência 600 ciclos/minuto). → Diminuir a incidência de displasia broncopulmonar.
→ Oscilatória de alta frequência
- Mais utilizado
- Ventilador 3100ª da SensorMedics® O uso de altas frequências oscilatórias e de volumes SDR, SDRA, pneumonia, síndrome de escape de ar,
correntes, em níveis próximos ao espaço morto síndrome aspirativa, displasia broncopulmonar, hipertensão
anatômico, resulta em menor grau de lesão pulmonar pulmonar persistente do RN, alteração da função cardíaca ,
entre outras.
Importante
i → suficiente para manter a conhecimento
SaO2 ≥ 90% (100% no momento da sobre o uso desse
transição da VMC para a VOAF) modo ventilatório
pela equipe
→ 33% do ciclo oscilatório
(Hz) → RNPT/muito baixo peso = 15 Hz
• RNT = 12 ou 15 Hz
• Lactentes = 10 Hz - Aumentar a MAP gradativamente, 1 a
→A ΔP deve ser reduzida aos poucos
• Crianças maiores = 5 a 8 Hz 2cmH2O de cada vez, para atingir SaO2 ≥
enquanto uma PaCO2 adequada estiver
90%, com FiO2 ≤ 0,6
*ou de acordo com o peso do paciente: sendo mantida..
→ MAP reduzida gradativamente (<15)
< 10Kg = 10-12Hz; 11-20Kg = 8-10Hz; 21-40Kg = 6-10Hz; > 40Kg = 5-8Hz.
→ FR até níveis ideias para a faixa etária
- Verificar tubo traqueal
→ Em RN a ΔP também deve ser reduzida
→ 15 e 20 L/min - aumentar ΔP em incremento de 3cmH2O
aos poucos, lembrando que a respiração
→ RNPT= 1 a 2 cmH2O acima da empregada na VMC - Com ΔP maximizado, diminuir a frequencia de
espontânea pode aumentar o volume
• RNT e lactentes = 2 a 4 cmH2O acima da empregada na VMC o,5 a 1 Hz por vez
corrente.
• Crianças e adultos = 5 cmH2O acima da empregada na VMC
(ΔP) → suficiente para atingir movimentação da
parede torácica perceptível (movimentação ate a raiz da coxa) podendo
ser modificada para ajustar os níveis de ventilação desejados pela avaliação Barotrauma e comprometimento hemodinâmico, aumento de pressão venosa central e
da PaCO2. pressão de oclusão da artéria pulmonar, sedação profunda, obstrução de vias aéreas e tubo
traqueal por secreções, pneumotórax..
*VMC: ventilação mecânica convencional
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A ventilação com volume garantido À medida que o quadro clínico e a
(VG) é uma das formas de ventilação complacência pulmonar do RN melhoram, a
com A monitorização do VC é essencial. pressão inspiratória necessária para atingir o
Por questão de proteção pulmonar e por VC pré estabelecido diminui.
que o mal gerenciamento de volume
promove hipercapnia ou hipocapnia (que
são
Possibilita o controle eficaz do volume
associadas a lesão cerebral no RN) Proporcionando uma melhor
corrente devido ao desenvolvimento
estabilidade ventilatória.
de sensores de fluxo precisos.
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A é consequência,
principalmente de:
→ Caracterizada por obstrução do fluxo aéreo
Em pediatria as principais
(persistente ou temporária) - Broncoespasmo doenças que levam a
Levando a → impedimento - Edema da mucosa Esses fatores limitação do fluxo aéreo
do fluxo aéreo na fase expiratória do ciclo respiratório. - Acumulo de secreção podem ser isolados são: e
Pacientes apresentam tempo inspiratórios mais - Compressão extrínseca ou associados
prolongados, sibilância expiratória e hiperinsuflação pulmonar - Detritos intraluminais
dinâmica.
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1) Evento agudo desencadeante de lesão pulmonar.
Processo inflamatório que leva à quebra da barreira alvéolo 2) Hipoxemia refratária à administração de oxigênio
Em pediatria as principais capilar com desenvolvimento de edema intersticial e alveolar demonstrada por relação PaO2/FiO2<200mmHg, a
doenças restritivas são:
• Redução da complacência pulmonar - “pulmão mais duro” e despeito da PEEP utilizada.
pneumonias, lesão aguda
difícil de ventilar 3) Infiltrado bilateral na radiografia de tórax em
de pulmão e SDRA
• CT diminuída alvéolos enchem e diminuem rapidamente posição frontal.
• Redução da CRF 3) PCP ≤18mmHg, quando medida, ou ausência de
• Alteração da relação V/Q (de forma heterogenia em áreas a evidência clínica de hipertensão atrial esquerda.
relação V/Q é normal, outras são consolidadas
→
Profundidade de inserção (cm) = diâmetro interno da cânula • → para a fixação da COT, é → balonete que se localiza na parte distal das
(em mm) x 3 utilizada bandagem adesiva elástica ou COTs, tem a função de vedar a via aérea, evitando
tensoplast® o escape de ar,
→ (crianças maiores de 2 anos de idade) • →o cadarço é utilizado em alguns • Quando a pressão do cuff é insuficiente,
Profundidade de inserção (cm) = (idade em anos/2) + 12 casos, mas também ocorre uso da bandagem. aumenta o risco de broncoaspiração (podendo
levar a pneumonias associadas à ventilação
→ mecânica) e de extubação acidental.
Profundidade de inserção (cm) = (peso em kg)/2) + 10,5 • Neonatos não utiliza cuff- pelo formato
anatômico da via aérea do neonato (não e
→ totalmente vedado)
Profundidade de inserção (cm) = peso da criança + 6 Aprender o manuseio seguro do paciente,
****A marca deve visualizada no lábio superior fixação e posicionamento correto da COT e
saber identificar fatores de risco que levam a
extubação acidental.
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• → quando a pressão excessiva utilizada durante a
ventilação mecânica causa escapes de ar (pneumotórax, enfisema
intersticial, pneumomediastino,..); O período imediato após o
• elevado • → quando o VC administrado distende nascimento prematuro tem maior
• Níveis elevados de , e preferentemente áreas com complacência normal ou aumentada, risco de VILI.
• Taxa de fluxo e frequência respiratória ocasionando estiramento e ruptura tecidual, seguida de
elevada; extravasamento capilar, edema alveolar, anormalidades na produção Pois é o momento em que os
• FiO2 alta; e distribuição do surfactante pulmões estão parcialmente
• Aumento da duração do tempo da • → relacionada com abertura e fechamento (colapso e preenchidos pelo liquido amniótico
ventilação mecânica distensão) de unidades alveolares. (deficiente em surfactante e não
• Padrão de ventilação em onda quadrada. • → liberação de mediadores inflamatórios por meio da uniformemente aerados.
ventilação mecânica. (citoquinas, radicais livres de oxigênio e etc.).
A displasia broncopulmonar
está diretamente
relacionada à ocorrência de
VILI em prematuros.
Preconizar a realização
de . → A VILI pode estar associada a dano
estrutural alveolar, edema pulmonar,
Ventilar de forma inflamação e fibrose.
cuidadosa, evitando → Essa lesão não é uniforme e está
afredilo associada à disfunção do surfactante.
• Hipercapnia permissiva – PaCO2 55 – 75 mmHg
(desde que a acidose seja aceitável.
• Pressão inspiratória ou pressão controlada <30 As técnicas de VNI estão associadas a uma menor
cmH2O resposta inflamatória e parecem ter um papel protetor
• VC de 4-6 mL/Kg contra a lesão pulmonar.
• Fio2 <60% (sempre que possível manter SpO2
entre 88-94%) A intubação seguida pela administração precoce de
• PEEP entre 5-15 cmH2O surfactante e extubação rápida para NCPAP protege
• Estratégias que controlam o VC - previnem a contra lesões pulmonares induzidas por ventilação em
ocorrência de volutrauma (ventilação controlada a bebês prematuros.
volume, principalmente volume garantido)
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Consiste em introduzir uma sonda - Procedimento deve ser estéril Diâmetro do cateter: deve ser menor que
de aspiração na VA, aplica-se uma (lavagem das mãos, utilização de sonda 50% do diâmetro interno do tubo
pressão negativa á medida que o e luva estéril) endotraqueal. diante de tubos endotraqueais
cateter é retirado. - Utilização de paramentação adequada (avental, mascara e óculos de com diâmetro interno de 2,5 ou 3,0 mm,
proteção) um cateter de sucção de tamanho
- O procedimento não deve ser realizado de rotina. recomendado ocluirá 75% do lúmen do
- O tempo total do procedimento deve limitar-se a no máximo 15
tubo endotraqueal.
segundos. O paciente deve estar monitorado por oximetria de pulso,
- Um cateter que oclua menos de 40%
realizar máximo três inserções do cateter.
- Eliminar o muco/secreção das vias aéreas pode ser insuficiente para limpar as
- Hiperoxigenação: não deve ser usada de rotina, casos individuais
- Manter as trocas gasosas adequadas; secreções
- Melhorar relação ventilação-perfusão. devem ser discutidos com a equipe para evitar dessaturação.
- cateter com diâmetro que oclua mais que
- Diminuir a pressão inspiratória máxima e a resistência - Não é recomenda a instilação de solução salina no procedimento.
70% da luz do tubo são difíceis de serem
das vias aéreas ou aumento da complacência dinâmica; - Usar pressão de 60 a 100mmHg, em crianças maiores pode
introduzidos
chegar a 120mmHg.
–
- Ausculta respiratória com ruídos. definitiva de qual sistema utilizar em
- Tosse, esforço respiratório neonatologia e pediatria.
- Diminuição de Spo2
- Cianose
- Assincronia e alta pressão na ventilação mecânica
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Fluxo aspirado pela bomba centrífuga
Emprego de circuito extracorpóreo acoplado ou direcionado para a bomba-rolete
a um oxigenador de membrana, utilizado para por ação da gravidade - Índice de oxigenação >40, deterioração
suporte de vida em pacientes com doença → Ajustado em um monitor que controla a velocidade de aguda do quadro clínico, parada ou falência
cardíaca, pulmonar ou cardiopulmonar, desde rotação da bomba. cardíaca, barotrauma, ausência de resposta ao
que potencialmente reversível → Quanto maior a necessidade de assistência pelo paciente, todos os outros tratamentos disponíveis.
maior o fluxo ajustado. - Novas terapêuticas, como NO e ventilação
→ Fluxo é diretamente dependente de tamanho da cânula, de alta frequência têm demonstrado bons
resistência do circuito, idade, peso e volemia do paciente. resultados, ECMO utilizado quando não há
Drenar o sangue venoso do paciente por → O fluxo pode ser ajustado em torno de:
resposta dessas terapias.
meio de uma bomba centrífuga ou de rolete → - 20mL/kg/min para recém-nascidos (RNs)
direcioná-lo para uma membrana que fará a troca - 75mL/kg/min para crianças;
gasosa do O2 e CO2 no sangue → devolver o
sangue arterializado e aquecido ao paciente,
passando por um trocador de calor. - Considerar os riscos versus seus benefícios
potenciais.
- Contraindicações relativas: prematuridade
extrema, insuficiência de múltiplos órgãos avançada,
lesão encefálica irreversível, anomalias congênitas
Existem basicamente duas formas de ECMO: maiores, hemorragia intracraniana, trauma recente
com risco de sangramento
- Venoarterial (ECMOVA) → oferece suporte
cardíaco e respiratório, o sangue é drenado por
uma veia e infundido em uma artéria.
- Venovenosa (ECMOVV) → oferece apenas
suporte respiratório, pois nela o sangue é drenado
- Manipulação desses pacientes é complexa,
por uma veia e reinfundido por outra ou por uma
importante discutir com a equipe a necessidade
única veia em casos de cânulas de dupla luz.
de manipulação..
- Objetivos gerais: manter a permeabilidade das
vias aéreas, pulmões expandidos; auxiliar a
adequação das trocas gasosas e a sincronia
- Hemorragia intracraniana (mais frequente),
paciente-ventilador, prevenir as deformidades, -
O sangue venoso é obtido do átrio direito por meio da veia jugular convulsões, sepse, insuficiência renal,
promover posicionamento.
interna direita, bombeado, oxigenado, aquecido e devolvido para a aorta sangramentos importantes é indicativo de
por meio da artéria carótida direita interrupção da ECMO.
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As doenças oncológicas em pediatria são decorrentes da
proliferação descontrolada de células anormais que podem
se desenvolver em qualquer órgão ou sistema do - Dor progressiva
- Neutropneia febril
organismo - Febre sem causa aparente ou
- Baixa imunidade e complicações respiratórias
doença que não melhora
- Síndrome da veia cava superior e síndrome
- Cefaleias frequente, e
mediastinal superior
acompanhada de vômito
- Cardiotoxidade
Os três tipos mais comum de câncer em pediatria - Dores abdominais
- Massas abdominais
são: leucemia, os linfomas e tumores de SNC - Alteração repentina de visão
- Síndrome da lise tumoral
- Nódulo ou inchaço incomum
- Distúrbios hidroeletrolíticos
- Palidez repentina e perda de
- Hiperleucocitose
energia
Hipertensão intracraniana
- Quedas e contusões frequentes
Distúrbios de homeostasia
- Perda de peso repentina e sem
anemias
explicação
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Composta por três domínios cada um avaliados em três escalas:
Propósito de fornecer uma descrição autocuidado, mobilidade e função social).
detalhada sobre as incapacidades e as A avaliação é feita por
necessidades de assistência do (habilidades funcionais) refere-se ao desempenho meio de uma entrevista
cuidador nas atividades diárias de funcional em atividades do dia a dia. estruturada com os
crianças com idade entre 6 meses a 7 (assistência do cuidador) refere-se ao nível de assistência pais ou cuidador e
anos e 6 meses que o cuidador oferece à criança na execução das tarefas diárias. quando possível pode
(modificação do ambiente) verifica se a criança utiliza ser realizado com a
alguma modificação no ambiente, que facilite sua criança
execução/desempenho
Pode ser utilizados em
crianças maiores desde que o
desempenho funcional
apresentado seja equivalente a
faixa etária do teste
.
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Abordagem de caráter sistemático e
sequencial, que utiliza técnicas e recursos → Trata-se de oferecer uma variedade de estímulos direcionados para
terapêuticos capazes de estimular todos os impulsionar o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças, de acordo
domínios que interferem na maturação da A estimulação precoce tem como
com as suas necessidades.
criança, de forma a favorecer o meta, aproveitar este período crítico
desenvolvimento motor, cognitivo, sensorial, para estimular a criança a ampliar
→ A diretriz de estimulação precoce do MS traz protocolos categorizados
linguístico e social, evitando ou amenizando suas competências, tendo como
nos seguintes protocolos:
eventuais prejuízos referência os marcos do
desenvolvimento típico e
- Estimulação auditiva - Estimulação das habilidades cognitivas
reduzindo, os efeitos negativos de
- Estimulação visual e sociais
A plasticidade neural fundamenta e uma história de riscos
- Estimulação da função motora - Estimulação da linguagem
justifica a intervenção precoce - Estimulação da função manual - Estimulação da motricidade orofacial
para bebês que apresentem risco
potencial de atrasos no
desenvolvimento neuropsicomotor
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Consiste na avaliação do potencial do paciente em
É uma abordagem de resolução de problemas
realizar uma determinada tarefa funcional, por meio
para avaliação e tratamento das deficiências e
da observação e analise do desempenho nessa
limitações funcionais de indivíduos com disfunções
tarefa, e possibilitando por meio do tratamento
neurológicas
melhor funcionalidade.
- Paralisia cerebral
- AVE
- TCE
- Lesão medular Uma das abordagens mais comumente utilizadas no
- ELA acompanhamento de paciente com déficit neurológico e
- Síndromes genéticas oferece um modelo de referencia em neuroreabilitação.
Especificidade
Repetição/prática
Intensidade
Relevância/motivação
Tempo
Presença de alterações Transferência
estruturais e irreversíveis nos Interferência
músculos, articulações ou tecidos
moles.
Parte de um processo de
aprendizagem ativo, onde o paciente
é capacitado para superar a inercia,
Os manuseios por si só não podem alterar a espasticidade
para iniciar, continuar ou completar a
(um componente neural da hipertonia), mas podem melhorar
atividade funcional.
o comprimento do músculos (favorecer o alongamento
As metas de tratamento são determinadas após muscular, para permitir uma ativação muscular mais eficiente).
uma detalhada análise do repertório atual das → A habilidade do terapeuta colocar
habilidades da criança, juntamente com a própria a mão corretamente no corpo do
criança e a família; Tanto o manuseio quanto a prática de atividades são paciente, usando informação sensorial
Técnicas de inibição, facilitação e estimulação importantes para promover alterações nas propriedades e proprioceptiva, permite o
podem ser adaptadas a qualquer tipo de paralisia viscoelásticas do músculo e induzir melhora no desempenho movimento se tornar mais fácil.
cerebral. funcional
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Deve ser indicado
como uma terapia
Refração, reflexão, empuxo, turbulência, pressão complementar
- Reabilitação de lesões medulares hidrostática, densidade, viscosidade
e neurológicas
- lesões musculoesqueléticas Proporciona melhor sustentação corporal, movimentação ativa,
- Atraso no desenvolvimento maior estabilidade e realização movimentos não realizados no
neuropsicomotor solo e proporciona vivência sensorial diferente do solo
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- São órteses dinâmicas que
- Melhorar controle de tronco podem contribuir para o
- Crianças a partir de 2 anos e 6 meses de idade realinhamento das estruturas
- Reforçar a musculatura enfraquecida
- Paralisia cerebral (que consiga participar das sessões, articulares, dar propriocepção,
- Aumentar a resistência
principalmente as classificadas nos níveis I a IV. facilitar a movimentação
- Melhorar o equilíbrio e flexibilidade
- Atrasos no desenvolvimento
- Traumatismo cranioencefálico - Além das vestes, outro recurso
- Síndrome de Down Apesar dos nomes distintos, utilizado é a Universal Exercise Unit,
- Autismo ambos apresentam uma conhecido como “gaiola”.
- Traumatismo raque medular (dependendo do nível) abordagem semelhantes
- Acidente vascular cerebral Com o uso da gaiola é possível realizar os
- Ataxia exercícios com suporte parcial de peso,
- Espasticidade por meio de roldanas, pesos e elásticos.
- Hipotonia
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Grupo de desordens permanentes do desenvolvimento
do movimento e da postura, causando limitações de
atividades, que são atribuídas a distúrbios não
→Multifatorial. Subtipo mais comum.
progressivos que ocorrem no cérebro em movimento.
→30% dos casos e desconhecida → Manifestações clinicas: fraqueza muscular,
hipertonia, espasticidade, diminuição de
→ As desordens podem ser acompanhadas de: reflexo de estiramento.
Exposições maternas a infecções (toxoplasmose, → Classificada em: Bilateral. Termo anterior -
rubéola, citomegalovírus, Zika vírus),crescimento Distúrbios de sensação e percepção, cognição, quadriplegia (lesão na área cortical ou
anormal do feto, malformações cerebrais, hipóxia, comunicação e comportamento, epilepsia, problemas subcortical) e diplegia (lesão no trato cortiço
gestação múltipla, desordem metabólicas, musculoesqueléticos secundários. espinhal).
patologias placentária. Unilateral.. Termo anterior – hemiplegia (lesão
no trato corticoespinhal unilateralmente).
→
Asfixia, prematuridade
ruptura uterina, prolapso de
cordão umbilical, pré-eclâmpsia.
Área lesionada: cerebelo
→ Manifestação clinica: Manifestações clinicas: desequilíbrio,
→ deficiência na regulação do tônus muscular
Acidentes vascular isquêmicos incoordenação motora e dismetria. Diminuição da
e movimentos involuntários. → características força muscular, ritmo e precisão.
Hemorragias interventricular → Comprometimento inclui os 4
Sepse, Meningite, Traumatismo de ambos os tipos podem estar Marcha: aumento da base de sustentação e
membros, tronco, cervical e face. presentes concomitantemente.. tremor intencional.
craniano Crises convulsivas nas → E subdividida em distônica (lesão no
primeiras 48h de vida, Excesso movimentos lentos
núcleos da base, tálamo, tronco encefálico
De bilirrubina sérica, resultantes e sustentados, de grandes
e cerebelo) e coreatetoide (lesão nos
de doenças hemolíticas partes do corpo, levando a
núcleos da base e tálamo)
posturas distorcidas dos
membros e troncos. Lesão em várias áreas do encéfalo.
são movimentos
movimentos involuntários → A criança apresenta manifestações
anormais nas regiões
letos de contorção e retorção nas clinicas de diferentes subtipos.
Depressão da função motora e proximais, de caráter
extremidades. O paciente apresenta → Há um subtipo predominante com
fraqueza muscular, diagnostico explosivo, abruptos e de
“caretas’ e movimentações do componentes associado de outro
transitório, normalmente evolui com grande amplitude, que ocorre
pescoço. subtipo.
sinais discinéticos ou atáxicos. em intervalos irregulares.
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GMFM, PEDI, ECAB, Teste de caminhada
- Força muscular de 10m, teste de caminhada de 6min,
- Tônus muscular (escala de Ashworth,
→Importante destacar aspectos positivos e escala de Tardieu)
negativos relacionados com a funcionalidade - Amplitude de movimento
- Testes ortopédico (Teste de Thomas, Ely, Família, medico, fisioterapeuta, terapeuta
que seja mensurável, passiveis de
Ober, ângulo poplíteo, silverskild) ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo,
mudanças e contemplem metas
- Estabilidade Postural (ECAB) pedagogo, assistente social, enfermeiro,
significativas para a criança e suas famílias.
- Analise marcha dentista entre outras
→ entrevista com os pais, - Atividades motoras grossas (correr, saltar,
cuidadores e quando possível com a criança subir e descer escadas e rampas)
Requer uma abordagem de
*Registrar questões relacionadas com tratamento interdisciplinar
gestação, parto, período neonatal, etapas
do desenvolvimento, intercorrências,
cirurgias e intervenções.
*As queixas devem ser detalhadas e
investigadas para determinar as metas
terapêuticas.
O tratamento precoce influência na plasticidade neural.
→ fatores pessoais
(idade, comportamento, motivação, Intervenção precoce é essencial, pode ser iniciado logo - Otimizar a melhorar a atividade e
interesse pessoal, hábitos.. ) e ambientais após a alta, as orientações devem ser simplificada e prática participação do paciente.
(contexto físico, social, cultural e atitudinal. (abordar os objetivos funcionais na rotina da criança), pode - Prevenir de deficiências nas estruturas e
Pode ter influência positiva (facilitadores) ou ser feito através de cartilha. funções do corpo (subluxação de quadril,
negativa (barreiras) desalinhamento em valgo do calcâneo, prevenir
encurtamento dos músculos flexores do
→ avaliar capacidade joelho).
(o que a criança e capaz de fazer no Abordagens de forma lúdica
- Orientar os familiares
ambiente clínico) e desempenho (realiza no (brincadeiras, músicas, histórias)
- Indicar o uso de órteses e adaptações
ambiente natural – casa, escola, possibilitam a vivência das
comunidade. sensações dos movimentos com
*Os métodos terapêuticos devem ser
maior motivação.
selecionados e empregados individualmente.
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Órteses são dispositivos que
empregam força externa para
modificar as características funcionais indicadas para indivíduos sem restrição
- Corrigir e/ou prevenir deformidades: indicada para e estruturais do sistema da ADM de dorsiflexão de tornozelo, com
correção passiva das deformidades dinâmicas, não neuromuscular e esquelético. mobilidade excessiva e colapso de pronação
apresentando efeito na correção de deformidades
durante a fase de médio pé.
fixas, contraturas e deformidades articulares e
ósseas. Sua confecção é realizada de forma
também denominada
- Melhora a base de suporte personalizada e utiliza matérias termoplásticos,
órtese dinâmica, proporciona maior contenção
- Facilitar o treino de habilidades moldados a partir de um modelo confeccionado
do retropé e antepé que as palmilhas, oferece
- Melhorar a eficiência da marcha em gesso, da região corporal afetada.
também maior controle dos desvias no plano
frontal e transverso.
Caminha em casa, na escola e na rua. É capaz de →O GMFCS é baseado no movimento iniciado voluntariamente,
subir escadas sem auxilio de corrimão, correr e com ênfase no sentar, transferências e mobilidade.
pular, mas a velocidade, equilíbrio e coordenação
são limitados →As distinções são baseadas nas limitações funcionais, na
necessidade de dispositivos manuais para mobilidade (tais como
andadores, muletas ou bengalas) ou mobilidade sobre rodas, e em
Sobe escada com auxilio de corrimão. Tem menor grau, na qualidade do movimento.
dificuldades para caminhar em terrenos com desníveis
ou inclinações. Pode precisa de auxilio físico para → A ênfase deve estar no desempenho habitual em casa, na
percorrer longas distancias e tem capacidade mínima escola e nos ambientes comunitários (ou seja, no que eles
para correr ou pular fazem), ao invés de ser no que se sabe que eles são capazes de
fazer melhor (capacidade). Portanto, é importante classificar o
desempenho atual da função motora grossa e não incluir
Necessita auxilio físico para a maioria dos terrenos.
julgamentos sobre a qualidade do movimento ou prognóstico de
Precisa de andador ou cadeiras de rodas para longas
melhora.
distancias mas é capaz de impulsionar sozinha esses
aparelhos auxiliares
→ As manifestações da função motora grossa são dependentes
da idade, especialmente durante a lactância e primeira infância.
Para cada nível são fornecidas descrições separadas em
Na maioria dos ambientes necessita sempre de auxilio diferentes faixas etárias (antes de 2 anos / 2 a 4 anos / 4 a 6
físico e não é capaz de auto impulsionamento mas é anos / 6 a 12 anos / 12 a 18) .
capaz de utilizar cadeira motorizada
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Existem três tipos de hidrocefalia:
Causada pelo aumento da quantidade de → (obstrutiva): ocorre quando o fluxo de
líquido cefalorraquidiano (LCR) nos LCR é bloqueado dentro do sistema ventricular.
ventrículos do cérebro, que em excesso, - Prematuridade
→ (não obstrutiva): ocorre quando o LCR é
aumenta a pressão dentro do crânio, - Espinha Bífida
absorvido inadequadamente
podendo causar danos ao órgão. - Hemorragia Cerebral
→ (HPN): ocorre com um
- Meningite
aumento da quantidade de LCR nos ventrículos do cérebro
- Tumores
com pouco ou nenhum aumento da pressão dentro da
- Genética (circunstâncias muito raras)
O LCR é produzido no interior do cérebro e cabeça (observada com mais frequência em adultos com
- Hidrocefalia Congênita- causa não
circula pelos ventrículos, até ser reabsorvido na mais de 60 anos de idade).
determinada.
sua parte mais externa
*Tanto a hidrocefalia não comunicante quanto a
comunicante pode ser congênita ou adquirida
→ Depende de vários fatores como: idade, grau de Baseia-se na anamnese, exame clínico e
fechamento das suturas cranianas e velocidade de exames complementares (US, tomografia
progressão da pressão intracraniana. computadorizada e ressonância nuclear
magnética)
→ No lactente, como as suturas cranianas encontram-se
em fase inicial de resolução, os sinais e sintomas são
bastante exuberantes - Tratamento clinico eficaz apenas em casos leves
- Favorecer posicionamento adequado
→ O mais notável é o aumento do tamanho da cabeça - Tratamento cirúrgico: derivação ventrículo
- Promover o desenvolvimento sensório-motor
em proporções muitas vezes graves. peritoneal (DVP) - Consiste na colocação de um
cateter no ventrículo cerebral, ligado a uma válvula - Promover Estimulação tátil e cinestésica e
*Outras alterações relativas à cabeça: alargamento da
e a outro cateter, implantado na altura do pescoço. proprioceptiva
fronte, fontanela anterior abaulada, veias superficiais
A válvula tem a função de regular o fluxo de LCR - Facilitar as atividades funcionais
dilatadas, sinal dos olhos em “sol-poente” (desvio para
baixo). - Orientação familiar
- Os sintomas desaparecem por completo logo - Minimizar os déficits neurológicos e motores
→ Síndrome piramidal (especialmente em MMII), após o procedimento - Prevenir complicações secundárias: escoliose,
irritabilidade, anorexia e episódios de vômitos. hipercifose, hiperlordose
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- dilatação dos ventrículos cerebrais - Clônus
As repercussões da infecção pelo vírus - calcificações intracranianas - nistagmo
são diversas. A denominação Alterações que - hipoplasia cerebelar - movimentos circulares dos braços;
“síndrome congênita”, ligada ao vírus podem repercutir - microgiria - movimentos vermiformes ou coreicos;
Zika, foi proposta para englobar todos significativamente no - problemas visuais e auditivos - punho cerrado;
os distúrbios neurológicos em RNs de desenvolvimento - atraso no DNPM - espasmos extensores de membros inferiores;
mães previamente infectadas, incluindo dos RNs. - crises convulsivas - protusão de língua;
ou não a microcefalia - desproporção craniofacial - persistência do RTCA e opistótono
- protuberância occipital externa → A microcefalia é a manifestação clínica mais
- irritabilidade exagerada grave, pode cursar com:
- Disfagia
- Alterações auditivas e visuais
- irritabilidade exacerbada com
choro excessivo;
- crises convulsivas;
- hipertonia grave.
O vírus Zika possui efeitos
teratogênicos graves → pode - Tratamento e acompanhamento
promover sérios danos ao multiprofissional - Objetivo de facilitar e estimular DNPM
desenvolvimento, principalmente - As crianças devem ser encaminhadas para os centros precocemente, na tentativa de otimizar o
quando a infecção ocorre no primeiro especializados de reabilitação (CERs), que fazem parte desenvolvimento inicial
trimestre (SNC está se desenvolvendo). da atenção secundária à saúde. - Deve abranger todos os domínios do desenvolvimento, motor,
Deve promover o tratamento especializado e cognitivo, sensorial, linguístico e social
A transmissão, durante a gestação oferecer a tecnologia assistiva necessária. - Realizada de forma multiprofissional até os 3 anos de idade
ocorre pela via transplacentária.
- Orientar família
→ O Zika Vírus não TEM tratamento
- Alcançar o desempenho e/ou a capacidade
específico para a infecção.
para as atividades e a participação possíveis para o desenvolvimento motor
Cuidados intensivos de acordo com os acometimentos
→ As gestantes com diagnóstico relacionado com a idade e pretendidas pela criança/família funcionais apresentados:
confirmado devem ser - Proporcionar experiências sensorial e motora - Posicionamento terapêutico
encaminhadas a serviço de medicina - Estimular a interação em/com diferentes ambientes e pessoas - Suporte ventilatório se necessário
fetal sempre que possível para - Realizar desobstrução brônquica e reexpansão
correta condução, tratamento e teste de Triagem de pulmonar
monitoramento fetal. Desenvolvimento de Denver II, AIMS, TIMP, Bayley-III, PEDI - Iniciar a estimulação sensório-motora tão logo seja
possível
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Malformação congênita
Pode ser causada por defeitos de neurogênese,
caracterizada por um
sinaptogênese e migração neuronal, relacionando-se
perímetro cefálico inferior ao
a malformações macroscópicas do sistema nervoso
defeitos genéticos de herança autossômica central e calcificações do parênquima cerebral.
esperado para a idade e sexo.
recessiva que diminuam o crescimento em volume do
cérebro. A alteração genética determina uma alteração Esses defeitos ocorrem principalmente nos primeiros Pode ser associada a
na mitose neuronal que, por sua vez, leva a uma redução 4 meses de gestação, quando defeitos genéticos ou malformações estruturais do
no volume cerebral. Exemplos: Síndromes de Aicardi- ação de agentes ambientais podem interferir no cérebro ou ser secundária a
Goutiéres, de Rett, de Patau, de Edwards, de Down. desenvolvimento cortical do encéfalo. causas diversas.
doenças como a encefalopatia hipóxico- Outra causa frequente de microcefalia é a
isquêmica, hemorragia intracraniana e trauma obstétrico. cranioestenose, fechamento prematuro das suturas
cranianas. Nas crianças nascidas a termo, são consideradas
Eles nascem com um perímetro cefálico normal e
microcefálicas aquelas que apresentam perímetro cefálico
observa-se a microcefalia nos dois primeiros anos de vida.
menor do que 32cm ao nascimento.
Crianças com doença crônica e desnutrição
Esse valor muda no caso de prematuridade, sendo
podem apresentar hipodesenvolvimento.
diretamente proporcional à idade gestacional.
infecções congênitas, exposição materna a
drogas e substâncias tóxicas como álcool, tabaco, cocaína,
drogas, fármacos antiepiléticos, intoxicação por mercúrio,
radiação, entre outros. - observa-se cabeça pequena, com couro cabeludo
O vírus Zika é um flavivírus pertencente à família “solto” e meio enrugado, testa curta e projetada
As principais infecções congênitas que produzem
Flaviviridae, a mesma dos vírus da dengue, da febre para trás, face e orelhas desproporcionalmente
manifestações neurológicas são: toxoplasmose, rubéola,
Chikungunya, da febre do Nilo Ocidental, da febre grandes ao exame
citomegalia, infecção pelo herpes simplex, sífilis e
amarela, entre outros. - Alterações motoras e cognitivas que variam de
síndrome da imunodeficiência adquirida acordo com o grau de acometimento cerebral.
Em 2015 foi observado no Brasil um aumento inesperado - As crianças apresentam atraso no
do número de casos de nascidos vivos com microcefalia, desenvolvimento neuropsicomotor com
inicialmente em Pernambuco e posteriormente em acometimento motor e cognitivo relevante e, em
outros estados da região Nordeste. alguns casos, as funções sensitivas (audição e visão)
também são comprometidas.
Em 2016, foi confirmada a relação causal entre a infecção - O comprometimento cognitivo ocorre em cerca
pelo vírus Zika em gestantes e a ocorrência de de 90% dos casos.
microcefalia em bebês.
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→ O volume dos componentes intracranianos como cérebro, líquido cefalorraquidiano Crânio alto, semelhante a
Acrocefalia ou Todas ou coronal +
e sangue condicionam o tamanho do perímetro cefálico na infância. uma torre, com fronte
turricefalia qualquer outra
vertical
→ A medida do Perímetro cefálico (PC) deve ser obtida com fita métrica não Crânio amplo com parte
extensiva e na altura das arcadas supraorbitárias anteriormente e posteriormente na inferior da fronte recuada,
maior proeminência do osso occipital (sentido posteroanterior). Braquicefalia Coronal e/ou lambdoide
achatada na parte
occipital
→ Os valores obtidos do PC devem ser registrados em gráficos de crescimento
Acometimento de várias
craniano, permitindo a construção da curva de crescimento de cada criança e a Oxicefalia Crânio pontudo
suturas simultaneamente
comparação com os valores de referência.
Achatamento de um lado Coronal ou lambdoide
Plagiocefalia
→ A curva de crescimento do PC varia com o sexo, idade gestacional e raça.. da cabeça unilatera
Necessário utilização de tabela do crescimento do crânio diferenciadas para cada sexo. Crânio anormalmente
Escafocefalia Sagital (mais comum)
longo no perfil e estreito
→ A medida do PC é importante nos dois primeiros anos de vida.
Crânio triangular com
→ O PC ao nascimento é em média 35cm. Os meninos tendem a apresentar 0,5cm a crista vertical
Trigonocefalia Trigonocefalia
mais do que as meninas. proeminente na parte
média da fronte
→ O PC adequado é definido com um PC localizado entre 2 DP acima e abaixo da
média para a idade e sexo.
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É conhecida como transtorno invasivo do
desenvolvimento, é uma desordem
genética ligada ao cromossomo X
dominante e por mutações das proteínas • Todos os quesitos abaixo:
- Padrão clínico evolui de forma previsível - Desenvolvimento pré-natal e perinatal aparentemente
- Padrão clínico característico dividido em 4 estágios: metil-CpG-binding2 (MecP2), onde ocorre
uma progressiva deterioração normal
neuromotora severa. - Desenvolvimento psicomotor aparentemente normal
→ inicia-se entre
durante os primeiros cinco meses de vida
6 e 18 meses. Atraso no desenvolvimento, tendo em vista a
- Perímetro cefálico normal ao nascer
desaceleração do crescimento do perímetro craniano. É
possível encontrar alterações como hipotonia e atraso postural Lobo frontal, o núcleo caudado e o
mesencéfalo são as regiões encefálicas • Início de todas as seguintes características após período
mesmo em fases mais precoces. normal de desenvolvimento:
nas quais foram observadas as maiores
→ iniciando-se entre 1 e 3 reduções. - Desaceleração do crescimento cefálico entre a idade de 5 a
anos de idade e com duração de semanas ou meses. Rápida 48 meses
regressão psicomotora, com a presença de comportamentos - Perda de habilidades manuais voluntárias anteriormente
autistas. As primeiras crises epiléticas surgem, a redução ou adquiridas entre a idade de 5 e 30 meses, com o
ausência das crises geralmente ocorrem com o decorrer da desenvolvimento subsequente de movimentos estereotipados
idade. Também já começam a desenvolver comprometimento das mãos
respiratório. - Perda do envolvimento social no início do transtorno
- Incoordenação da marcha ou dos movimentos do tronco
ocorre entre os 3 e 10 anos. - Desenvolvimento das linguagens expressiva ou receptiva
Pode haver melhora no comportamento, habilidades sociais e severamente comprometido, com severo retardo psicomotor
comunicativas. Quando ainda capazes de deambular tem marcha
característico (passos são curtos e as mãos permanecem - Deve ser iniciado precocemente
Objetivo de proporcionar melhora e
apertadas ao longo da linha média, sem dissociação de cintura - Controle dos sintomas
manutenção das funções cognitivas e
pélvica e dos MMII e as pernas se mantém em extensão e base - acompanhamento multiprofissional -
motoras → melhora na qualidade de vida. fisioterapia, TO, fonoaudiologia e psicologia.
alargada. A falta de coordenação e de equilíbrio da marcha é uma
característica apráxica
Tratar, prevenir e retardar as alterações Essas pacientes também apresentam
neurológicas e ortopédicas → limitações comprometimentos cardiorrespiratório que também
se inicia por funcionais, hipotomia, apraxia, ataxia, perda devem ser tratados:
volta dos 10 anos de idade, acompanhado por lenta progressão de movimentos de transição, espasticidade, Baixa capacidade cardiovascular
dos atrasos motores que já são bastante visíveis, há uma escoliose, perda ou alteração da marcha, Alterações respiratórias: apneia e hiperventilação →
deficiência física severa, a mobilidade é reduzida, e há uma perda da função voluntária da mão, aumento da FR e diminuição do tempo expiratório,
diminuição dos movimentos manuais estereotipados. deformidades nos pés, e desorientação associada a apneia obstrutiva ou valsalva durante a
espacial. vigília
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os defeitos do tubo neural são
um grupo de anormalidade em
que o tuno neural não se fecha T12 Paralisia completa de
em determinada altura entre a → Pode está associada a fatores
medula espinhal e o cérebro ambientais, geográficos, L1 – L2 Extensores de quadril paralisados / Abdutores de quadril
teratogênicos e demográficos paralisados / Joelhos e pés flácidos
(condição financeira, idade e saúde
L3 - L4 Extensores e abdutores de quadril, extensores de joelho,
A espinha bífida e a malformação de materna)
tríceps sural, eversores e inversores do pé paralisado
tubo neural mais comum. →Evidencias apontam fatores
genéticos associado a anormalidade L5 Extensores de quadril come esboço pobre/ tríceps sural
Resulta em abertura cutânea, cromossômica, síndromes genéticas paralisado / eversores dos pés fraco
musculofascial, vertebral e dural, →Deficiência de acido fólico (a S1 – S2 Extensores de quadril fraco a bons / bíceps femoral fraco /
podendo haver protusão e exposição suplementação correta reduz o MM intrínsecos dos pés paralisados / flexores dos dedos
da medula espinhal risco fracos
Tornam-se achatados e
incongruentes, ocasionando
rigidez
→ Durante a gestação: ultrassonografia
→ Após o nascimento: presença de
→ Tratamento multidisciplinar abordando aspectos contraturas articulares congênitas em duas
físicos, emocionais e sociais. ou mais articulações em diferentes áreas
do corpo
→ Promover ao máximo a independência funcional
nas atividades motoras e AVDs.. → Adquirir posicionamento adequado
→ Aumentar e manter ADM articular
→ O desenvolvimento motor, força muscular, → Adquirir etapas importantes no desenvolvimento
mensuração de ADM, função do membro motor
→ Correção da deformidade para
acometido são avaliados para estabelecer os melhorar a função e para prevenir a dor
→ Orientar e capacitar família
impactos no desenvolvimento da criança na idade adulta e evitar perda da função.
→ manter as correções da
→ Exercícios diários de alongamentos e ganho de → Cirurgias são ósseas, de tecido mole
cirurgia, prevenir recidiva da deformidade,
amplitude articular acometidos são essenciais desde ou pela colocação de fixador externo.
aumentar a força e aquisição de novas etapas
os primeiros dias de vida.
motoras
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- SARMENTO, George Jerre Vieira et.al (1.ed.). Fisioterapia hospitalar em pediatria. Barueri: Manole, 2018.
- CAMARGOS, Ana Cristina Resende et.al (1.ed.). Fisioterapia em pediatria: da evidência a prática. Rio de Janeiro:
Medbook, 2019.
- LANZA, Fernanda de Cordoba et.al. Fisioterapia em pediatria e neonatologia: da UTI ao ambulatório. Barueri:
Manole, 2019.
- III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica
- Recomendações brasileiras de ventilação mecânica 2013
- Diretrizes de estimulação precoce : crianças de zero a 3 anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
- Primeira recomendação brasileira de fisioterapia para estimulação sensório-motora de recém-nascidos e lactentes
em unidade de terapia intensiva
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