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Plano de Gerenciamento de Residuos (Revisado)

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PLANO DE

GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS
SÓLIDOS
 O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde – PGRSS é documento
integrante do processo de licenciamento ambiental;

 O PGRSS deve ser elaborado pelo gerador dos resíduos e de acordo com os
critérios estabelecidos pelos órgãos de vigilância sanitária e meio ambiente, a quem
cabe sua análise e aprovação;

 No Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde PGRSS devem


conter os critérios sobre a coleta e destinação final dos resíduos de saúde;

 O Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviço da Saúde visa gerenciar


adequadamente os resíduos de serviços de saúde.

 Objetivos do PGRSS: proteger a saúde e o meio ambiente dos riscos gerados pelo
resíduo de serviços de saúde, diminuir a quantidade de resíduos gerados, atender à
Legislação RDC no 306/2004 – Anvisa, melhorar as medidas de segurança e higiene
no trabalho.
Título : PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE
Elaborado por : Enfermeiro Cosme Nunes Junior Em : 21/10/2021
Revisado por : Enfermeira Geisilaine Marta Lourenço Em : 26/10/2021
Homologado por : Enfermeira Geisilaine Marta Lourenço Em : 26/10/2021

1. INTRODUÇÃO

As atividades geradoras de resíduos sólidos, de qualquer natureza, são


responsáveis pelo seu acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte,
tratamento, disposição final, pelo passivo ambiental oriundo da desativação de sua
fonte geradora, bem como pela recuperação de áreas degradadas.

O presente Projeto é um documento que aponta e descreve as ações


relativas ao manejo dos resíduos sólidos, no âmbito do empreendimento,
contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento,
coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final, bem como a
proteção à saúde pública.

Contudo este procedimento tem como objetivo orientar sobre o


armazenamento de cada tipo de resíduos e indicar as formas corretas para o
manejo, nas etapas de geração, acondicionamento, transporte, transbordo, e
destino dos resíduos gerados na Comunidade Terapêutica Desafio Jovem Gideões.

2. OBJETIVO

Unificar o sistema de gerenciamento, priorizando a redução da geração, a


reutilização quando possível, a reciclagem e o encaminhamento para destino final
ambientalmente correto e seguro, contribuindo assim para a economia de recursos
naturais, a minimização dos custos e a preservação do meio ambiente.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é um documento


técnico que identifica a tipologia e a quantidade de geração de cada tipo de
resíduos e indica as formas ambientalmente corretas para o manejo, nas etapas de
geração, acondicionamento, transporte transborda, tratamento, reciclagem,
destinação e disposição final.
3. IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR

NOME/RAZÃO SOCIAL: COMUNIDADE TERAPÊUTICA DESAFIO JOVEM GIDEÕES


NOME FANTASIA: COMUNIDADE TERAPEUTICA GIDEÕES
ENDEREÇO: RUA BOM RETIRO, Nº135. ÁREA RURAL-GUAIBA/RS
BAIRRO: BECO BOM RETIRO
E-MAIL: desafiojovemgideoes@gmail.com
ATIVIDADE PRINCIPAL: COMUNIDADE TERAPÊUTICA
CNPJ: 02.457.215/0010-52

4. RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PGRSS

Nome: Geisilaine Marta Lorenço


R.G.:
Profissão: Enfermeira
Registro no Conselho: COREN 000243843
Endereço residencial: Rua Ary Victor da Silva, 220
Bairro: Rondonia CEP: 93415-405
Cidade: Novo Hamburgo Estado: RS
Fone / Fax: (51) 98428-0076
E-mail: geisilainemarta@gmail.com

5. RESPONSÁVEL PELO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO


ESTABELECIMENTO
Nome: Geisilaine Marta Lorenço
Profissão: Enfermeira
Fone / Fax: (51) 98428-0076
Email: geisilainemarta@gmail.com

6. RESÍDUOS GERADOS
6.1. GRUPO D

Resíduos de origem orgânicas (restos de alimentos, casca de frutas e legumes),


recicláveis em geral (plásticos, papéis, vidro)

6.2. GRUPO E

Nesse grupo, estão incluídas não apenas as agulhas, mas todos os instrumentos e
os objetos que apresentem arestas e bordas pontiagudas, afiadas ou rígidas, com
potencial de corte ou perfuração. Dentre esses materiais são utilizados na
Comunidade Terapêutica Desafio Jovem Gideões: lâminas de barbear, lancetas.

7. COLETA INTERNA DOS RESÍDUOS

Os resíduos deverão seguir os seguintes procedimentos ao serem


transportados dentro do estabelecimento, de acordo com as Resoluções RDC
– ANVISA nº 306/2004, CONAMA nº 358/2005 e normas pertinentes da ABNT e
do município sede do estabelecimento.

7.1. O transporte dos recipientes devem ser realizado sem esforço excessivo ou
risco de acidente para o funcionário.

7.2. Os procedimentos devem ser realizados de forma a não permitir o


rompimento dos recipientes. No caso de acidente ou derramamento, deve-se
imediatamente realizar a limpeza e desinfecção simultânea do local, e
notificar a chefia da unidade.

8. ABRIGO DOS RESÍDUOS

Os resíduos deverão seguir os seguintes procedimentos ao serem transportados


dentro do estabelecimento, de acordo com as Resoluções RDC – ANVISA nº
306/2004, CONAMA nº 358/2004 e normas pertinentes da ABNT e do município
sede do estabelecimento.

8.1. O abrigo de resíduos deve ser constituído de um local fechado, ser exclusivo
para guarda temporária de resíduos de serviços de saúde, devidamente
acondicionados em recipientes.

8.2. As dimensões do abrigo devem ser suficientes para armazenar a produção


de resíduos de até três dias, sem empilhamento dos recipientes acima de
1,20 m.

8.3. O piso, paredes, porta e teto devem ser de material liso, lavável e de cor branca.

8.4. A porta deve ostentar o símbolo de substância infectante.

9. DESCRIÇÃO DA AÇÃO PARA DESCARTE DOS RESÍDUOS

9.1. GRUPO D

Os resíduos são coletados nos pontos de geração, no caso, de uso do


estabelecimento, serão encaminhados para a área de destinação de resíduos de
acordo com plástico, papel, papelão e vidro, os quais serão enviados a coleta do
município, as cascas de frutas e legumes será utilizada como adubo na horta.

RESÍDUOS DESTINAÇÃO

Plásticos Coleta do Município

Papel Coleta do Município

Vidro Coleta do Município

Restos de alimentos Coleta do Município

Casca de Frutas e legumes Utilizada como adubo na horta da


própria comunidade

9.2. GRUPO E

Os resíduos perfuro cortantes serão armazenados em caixa adequada de acordo


com o exigido, após a mesma estar completamente cheia será encaminhado
para o Posto Estratégia da Saúde da Família Primavera São Jorge conforme o
acordo com a prefeitura de Guaíba.

RESÍDUOS DESTINAÇÃO
Perfurocortantes Estratégia da Saúde da Família
Primavera São Jorge

10. ESTIMATIVAS DE QUANTIDADES DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS

RESÍDUOS GRUPO D QUANTIFICAÇÃO

Plásticos 0,5Kg/mês

Papel 0,2Kg/mês

Vidro 0,3kg/mês

Restos de alimentos 5Kg/mês

Casca de Frutas e legumes 10kg/mês

RESÍDUOS GRUPO E QUANTIFICAÇÃO

Perfurocortantes (Barbeadores, 3L/mês


lancetas, seringa de insulina, agulha)
11. TRATAMENTO E DESTINO FINAL DOS RESIDUOS

Os resíduos deverão ser tratados e destinados da seguinte forma, de acordo com


Resoluções RDC – ANVISA nº 306/2004, CONAMA nº 358/2005 e normas pertinentes da
ABNT e do município sede do estabelecimento.

12. AÇÕES DE MEDIDAS EM CASOS DE ACIDENTES COM MATERIAIS


PERFURO CORTANTES

Cuidado com a área exposta: O acidentado deve lavar imediatamente o local com
água e sabão nos casos de exposição percutânea ou cutânea, não sendo
necessário ampliar o ferimento e espremer o local. Não é recomendado o uso de
soluções irritantes como éter, hipoclorito de sódio, pois as mesmas não têm
utilidade profilática. Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente
com água ou solução salina (soro fisiológico 0,9%).

Avaliação do acidente: Estabelecer o material biológico envolvido: sangue,


fluidos orgânicos potencialmente infectantes ou fluidos orgânicos potencialmente
não infectantes, salvo se presença de sangue.

Tipo de acidente: perfuro cortante, contato com mucosa, contato com pele com
solução de continuidade.

Conhecimento do paciente fonte: Paciente fonte comprovadamente infectada


(exemplo: HIV, Hepatite B); fonte exposta à situação de risco, fonte desconhecida.

Responsabilidades Profissionais frente ao acidente com material Biológico.

Deve ser encaminhado para atendimento médico IMEDIATO o acidentado conforme


preconização do Ministério da Saúde em uma Unidade de Saúde para atendimento
médico nos casos de acidentes com materiais perfuro cortantes.

Em caso de acidente com perfurantes e cortantes, as seguintes medidas


serão tomadas:

Lavar bem o local com solução de detergente neutro.


Aplicar solução anti-séptica (álcool iodado, álcool glicerinado a 70%) de 30
segundos a 2 minutos.

Notificar imediatamente a chefia da unidade, e encaminhar para o pronto


atendimento se necessário.

13. SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

As seguintes medidas serão implantadas neste estabelecimento, de acordo com


Resoluções RDC – ANVISA nº 306/2004, CONAMA nº 358/2005 e normas
pertinentes da ABNT e do município sede do estabelecimento.

13.1. Durante o manuseio dos resíduos o funcionário deverá utilizar os seguintes


equipamentos de proteção individual: luvas: de PVC ou borracha,
impermeáveis, resistentes, de cor clara, antiderrapantes e de cano longo; e
avental: de PVC, impermeável e de médio comprimento.

13.2. Após a coleta interna, o funcionário deve lavar as mãos ainda enluvadas,
retirando as luvas e colocando-as em local apropriado. O funcionário deve
lavar as mãos antes de calçar as luvas e depois de retirá-las.

13.3. Em caso de ruptura das luvas, o funcionário deve descartá-las imediatamente,


não as reutilizando.

13.4. Estes equipamentos de proteção individual devem ser lavados e desinfetados


diariamente. Sempre que houver contaminação com material infectante,
devem ser substituídos imediatamente, lavados e esterilizados.

Para a prevenção de acidentes e exposição do trabalhador e agentes


biológicos devem ser adotadas as seguintes medidas:

13.5. Realizar anti-sepsia das mãos sempre que houver contato da pele com
sangue e secreções;

13.6. Usar luvas sempre e, após retirá-las realizar lavagem das mãos;

13.7. Não fumar e não alimentar-se durante o manuseio com resíduos;


13.8. Retirar as luvas e lavar as mãos sempre que exercer outra atividade não
relacionada aos resíduos (ir ao sanitário, atender o telefone, beber água,
etc.);

13.9. Manter o ambiente sempre limpo.

14. BIBLIOGRAFIA

Para fins de atendimento de apresentação do Plano de Gerenciamento


de Resíduos Sólidos Sépticos, deverão ser observadas as
seguintes Legislações e Normas Técnicas:

LEI FEDERAL Nº 9605/98 – Dispõe sobre crimes ambientais.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 01/86 – Estabelece definições,


responsabilidade, critérios básicos, e diretrizes da avaliação
do impacto ambiental, determina que aterros sanitários,
processamento e destino final de resíduos tóxicos ou
perigosos são passiveis de avaliação.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 05/93 – dispões sobre destinação dos


resíduos sólidos de serviço de saúde, portos, aeroportos,
terminais rodoviários e ferroviários. Onde define a
responsabilidade do gerador quanto o gerenciamento dos
resíduos desde a geração até a disposição final.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 358/2005 – Dispõe sobre o tratamento a


destinação final dos resíduos dos serviços de saúde.

RESOLUÇÃO ANVISA RDC 306/04 – Dispõe sobre o regulamento técnico


para o gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde.

NBR 10.004/87 – Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos


potenciais ao meio ambiente e à sua saúde.

NBR 12.235/92 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos


definidos na NBR 10004 – procedimentos

NBR 12807/93 – Resíduos de serviços de saúde Terminologia. NBR


12808/93 – Resíduos de serviços de saúde – classificação.

NBR 12809/93 – Manuseio de resíduos de serviços de saúde –


procedimentos. NBR 12810/93 – Coleta de resíduos de
serviços de saúde – procedimentos.
Cosme Nunes Joviano Junior Geisilaine Marta Lourenço
Enfermeiro Enfermeira e Responsável Técnica
COREN/RS 244.384 COREN/RS 243.843

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