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Aula01 r6

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1 - As Obras da Carne e o Fruto do Espírito

Tópicos a serem estudados:


• 1. Andar na carne X Andar no Espírito.
• 2. Obras da carne, um convite ao pecado.
• 3. Fruto do Espírito, um chamado para
santidade.
Objetivo da lição
I. Explicar o que é carne e espírito no contexto
bíblico;
II. Saber que ou o crente vive de acordo com a
carne, ou de acordo com o Espírito;
III. Entender que o verdadeiro cristão é
reconhecido pelo seu caráter e suas ações.
VERDADE PRÁTICA
• Para vencer as obras da carne precisamos
andar em Espírito.
Introdução
• Mais um ano se inicia para a glória do Senhor!
• Anelamos pelo glorioso dia em que O veremos
face a face no seu Reino de Glória!
• Você está preparado?
• Sua casa está preparada?
• Enquanto vivemos neste mundo, devemos a
cada dia aperfeiçoar as nossas vidas para
estarmos mais perto do céu.
• Neste trimestre, teremos a oportunidade de
nos aprofundar num assunto que nunca se
esgota: obras da carne versus fruto do
Espírito.
• As lições que serão estudadas servirão de
despertamento para todos nós a fim de que
possamos alimentar, em nossas vidas, o fruto
do Espírito e não ceder às obras da carne.
Reflexão
• Aqueles que decidirem ir na
contramão da carne e
escolher alimentar o
espírito, Deus se
responsabilizará por você!
• Iniciamos 2017 com um excelente tema para
estudarmos e aplicarmos em nossa vida:
• “As Obras da Carne e o Fruto do Espírito -
Como o crente pode vencer a verdadeira
batalha espiritual travada diariamente”.
• Santificação será o tema! É urgente,
imperativo, intransferível, impostergável.
• Começando por Gálatas 5, onde encontramos
o mais nítido contraste entre o modo de vida
do crente cheio do Espírito e aquele
controlado pela natureza humana pecaminosa
(Gl 5.16-26).
• Paulo não somente examina a diferença geral
do modo de vida desses dois tipos de crentes,
ao enfatizar que o Espírito e a carne estão em
conflito entre si, mas também inclui uma lista
específica tanto das obras da carne, como do
fruto do Espírito.
• Em contraste com as obras da carne, temos o
modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia
chama “o fruto do Espírito”. Esta maneira de
viver se realiza no crente à medida que ele
permite que o Espírito dirija e influencie sua
vida de tal maneira que ele (o crente)
subjugue o poder do pecado, especialmente
as obras da carne, e ande em comunhão com
Deus (Rm 8.5-14; 8.14; 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9;
Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9).
• O Espírito e a carne humana são duas forças
conflitantes, são dois reinos opostos. E o
crente se vê dividido entre essas duas
tendências, visto que possui em si mesmo, as
duas naturezas que correspondem a essa luta,
ou seja o "velho homem" e o "novo homem".
• Para obtermos a vitória devemos estar em
contato com o Espírito do Deus vivo, sendo
esse o único meio de obter a santidade nessa
luta.
1. Andar na carne X Andar no Espírito.
1. O que é a carne?
• Como bem explicado pelo comentarista, a
palavra grega para "carne" no Novo
Testamento é sarx, um termo que pode
muitas vezes nas Escrituras referir-se ao corpo
físico.
• No entanto, A Greek-English Lexicon of the
New Testament and Other Early Christian
Literature (léxico grego-inglês) descreve a
palavra desta forma: "o corpo físico que
funciona como uma entidade;
• no pensamento de Paulo especialmente,
todas as partes do corpo constituem uma
totalidade conhecida como carne, a qual é
dominada pelo pecado a tal ponto que onde
quer que a carne esteja, todas as formas de
pecado estão igualmente presentes e
nenhuma coisa boa pode viver."
• Assim, sarx é a natureza pecaminosa com seus
desejos corruptos, e que continua no cristão
mesmo após sua conversão, sendo o nosso
mais vigoroso inimigo (Rm 8.6-8, 13; Gl 5.17,
21).
• O alerta paulino é que “aqueles que praticam
as obras da carne não poderão herdar o reino
de Deus” (Gl 5.21).
Temos
praticados
alguma destas
coisas?
• A Bíblia diz que a natureza da humanidade,
tanto no plano físico quanto no espiritual, era
boa, mas ambos foram prejudicados pelo
pecado. O resultado final do pecado é uma
natureza muitas vezes mencionada como a
"carne" na Escritura - algo que se opõe a Deus
e busca a satisfação pecaminosa.
• Por isso, essa natureza decaída precisa ser
resistida e mortificada e isso resulta num
conflito interno que Paulo denomina “guerra
espiritual”; esta batalha só é vencida pelo
poder do Espírito Santo (Rm 8.4-14).
2. O que é o espírito?
• As palavras espírito e sopro são traduções da
palavra hebraica neshamah e da palavra grega
pneuma.
• As palavras significam "forte rajada de vento
ou inspiração". Neshamah é a fonte da vida
que vitaliza a humanidade.
• É o intangível, invisível espírito humano que
governa a existência mental e emocional do
homem.
• O apóstolo Paulo disse: "Pois, qual dos
homens entende as coisas do homem, senão o
espírito do homem que nele está? assim
também as coisas de Deus, ninguém as
compreendeu, senão o Espírito de Deus" (1Co
2.11).
• Em Gl 5.17 o Espírito se refere a terceira
pessoa da Trindade, o agente responsável em
conduzir o crente a fazer a vontade de Deus.
Dessa forma, é possível entender porque há
uma guerra irreconciliável instalada na mente
do cristão.
3. Andar na carne x andar no Espírito.
• Em Gl 5.17 ‘Milita contra...’ é melhor
traduzido como ‘deseja contra’.
• O Espírito e a carne humana são duas forças
conflitantes, são dois reinos opostos.
• E o crente se vê dividido entre essas duas
tendências, visto que possui em si mesmo, as
duas naturezas que correspondem a essa luta.
• Viver no Espírito é subjugar a carne e isso gera
o conflito interno, a luta da carne contra o
espírito.
• O estudo de hoje é uma análise dessa batalha
espiritual de cada cristão. O andar, por ser
uma ação contínua...
• Requer uma atenção contínua...
• E uma busca contínua...
• (Mc 7.5; Jo 8.12; At 22.21; Rm 6.4; Rm 8.4;
1Co 3.3; Fp 3.18, Rm 13.13). .]
SÍNTESE DO TÓPICO I
• A diferença entre a carne e o espírito,
é que a carne foge de Deus e o
espírito tem sede do Senhor.
2. Obras da carne, um convite ao pecado.
1. A cobiça.
• No texto de Gl 5.16 e 17, com o termo "carne"
Paulo quer dizer o que somos por natureza e
hereditariedade, nossa condição caída, o que
a Bíblia na Linguagem de Hoje chama de "os
desejos da natureza humana".
• Com "Espírito" ele refere-se ao próprio
Espírito Santo, que nos renova e regenera,
primeiro dando-nos uma nova natureza e,
então, permanecendo em nós.
• Mais simplesmente, poderíamos dizer que "a
carne" representa o que somos por
nascimento natural, e "o Espírito" o que nos
tornamos pelo novo nascimento, o
nascimento do Espírito.
• E estes dois, a carne e o Espírito, vivem em
ferrenha oposição. Paulo não deixa dúvida em
seu comentário final, no versículo 21: "...a
respeito das quais eu vos declaro, como já,
outrora, vos preveni, que não herdarão o reino
de Deus os que tais coisas praticam".
2. A oposição da carne.
• O seu espírito deseja orar, jejuar e buscar a
Deus, mas a sua carne vai preferir ver
televisão, comer bem e ficar no conforto da
sua casa!
• A natureza pecaminosa da carne luta por
sufocar a influência do Espírito Santo. Embora
essa guerra seja interna e invisível, há claros
sinais externos da carnificina provocada pela
batalha.
• Quando o Espírito é vitorioso, vemos o fruto
do Espírito. E quando a carne vence, também
percebemos a evidência externa.
• Quem acordou hoje
e gritou?
• Uhuuuuu Escola
Bíblica
Dominical!!!!!!!!
Desejo da carne:
• Ah, não! EBD, já vai começar.
Isso é espírito:
• A lista das obras da carne é crucial por duas
razões. Primeiramente, oferece o contraste
com o fruto do Espírito. E, em segundo lugar,
identifica as práticas pecaminosas que,
conforme o apóstolo enfatizou (mediante
repetição), caracterizam os não-regenerados e
os perdidos.
Fique atento:
• “Para o crente existem duas maneiras pelas
quais ele pode viver: na carne ou no Espírito.
Ou você serve a Deus e permite que Ele
domine sua natureza adâmica ou vive na
prática das obras da carne.
Lembre-se:
• A evidência da salvação é a santificação!
• Não há escolha para o salvo. Aqueles que
praticam as obras da carne não poderão
herdar o reino de Deus (5.21). Por isso, essa
natureza carnal pecaminosa precisa ser
resistida e mortificada numa guerra espiritual
contínua, que o crente trava através do poder
do Espírito Santo (Rm 8.4-14).
• Se verdadeiramente Cristo está em nós
através do Espírito Santo, guiando-nos em
toda a verdade (Jo 16.13), as obras da carne
serão exterminadas (Gl 5.16-17), e as boas
obras que constituem o fruto do Espírito (Gl
5.21-23), serão reveladas em nossa vida.
Não se esqueça:
• Quando nos tornamos crentes, a nossa
natureza pecadora continua existindo. Este é
um processo sobrenatural.
• Mas Deus nos pede que coloquemos a nossa
natureza pecadora sob o controle do Espírito
Santo de modo que Ele possa transformá-la.
• Nunca devemos subestimar o poder da nossa
natureza pecadora, e nunca devemos tentar
combatê-la com as nossas próprias forças.
• Satanás é um tentador ardiloso, e nós temos
uma capacidade ilimitada de inventar
desculpas. Cuidado.
• Em lugar de tentar superar o pecado com a
nossa própria força de vontade, devemos
aproveitar o tremendo poder de Cristo. Aí sim,
conseguiremos.
• Deus permite a vitória sobre a nossa natureza
pecadora — Ele envia o Espírito Santo para
residir em nós e nos capacitar.
• Mas a nossa capacidade de resistir aos desejos
da natureza pecadora irá depender do quanto
estamos dispostos a ‘viver de acordo’ com o
Espírito Santo.
• Para cada crente, este processo diário requer
decisões constantes” .
SÍNTESE DO TÓPICO II
• A carne não tem mais poder sobre o crente
quando este entrega totalmente a direção da
sua vida ao Espírito Santo.
3. Fruto do Espírito, um chamado
para santidade.
1. O que é o fruto do Espírito?
• Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, “o fruto
do Espírito são os hábitos e princípios
misericordiosos que o Espírito Santo produz
em cada cristão”.
• Em forte contraste com as obras da carne,
temos o modo de viver íntegro e honesto que
a Bíblia chama “o fruto do Espírito”.
• Esta maneira de viver se realiza no crente à
medida que ele permite que o Espírito dirija e
influencie sua vida de tal maneira que ele (o
crente) subjugue o poder do pecado,
especialmente as obras da carne, e ande em
comunhão com Deus (ver Rm 8.5-14; 8.14;
2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9).
• Um dos propósitos principais do Espírito Santo
ao entrar na vida de um Cristão é transformar
aquela vida.
• É a tarefa do Espírito Santo conformar-nos à
imagem de Cristo, fazendo-nos mais e mais
parecido com Ele.
• Mas isso só acontece quando?
• Quando eu permito que o Espírito Santo me
dirija e me influêncie.
• Como pecadores, ainda estamos presos a um
corpo que deseja coisas pecaminosas
(Romanos 7:14-25). Como Cristãos, temos o
Espírito Santo produzindo fruto em nós e o
Seu poder disponível para nos ajudar a vencer
as ações da nossa natureza de pecado (2
Coríntios 5:17; Filipenses 4:13).
• Um dos propósitos principais da vida Cristã é
progressivamente permitir que o Espírito
Santo produza mais e mais de Seu fruto em
nossas vidas – e de permitir que o Espírito
vença os desejos pecaminosos que se opõem
aos Seus frutos.
• O fruto do Espírito é o que Deus deseja que
nossa vida demonstre.... e com a ajuda do
Espírito Santo, isso é possível!
2. Os frutos provam a nossa verdadeira
santidade.

• O fruto do Espírito é a expressão da natureza e


do caráter de Cristo através do crente, ou seja,
é a reprodução da vida de Cristo no crente.
• Olha o tamanho da responsabilidade!
• Já foi dito anteriormente que por si só, o
homem não tem condições de produzir o fruto
do Espírito. Sua inclinação natural será sempre
de produzir os frutos da carne.
• Para isso, é necessário que o crente submeta-
se incondicionalmente ao domínio do Espírito
Santo. O '...Fruto...' de Gálatas 5.22,
conceituado como 'expressões do caráter
cristão', está no singular provavelmente por
tratar-se de uma única notável virtude
implantada pelo Espírito Santo de uma só vez
no crente.
• É através do fruto do Espírito que o cristão
participa da natureza divina.
• Quer parecer cada dia mais com Cristo?
• Deixa o Espírito Santo ser o influenciador da
sua vida!
3. A santidade que o Espírito Santo gera em
nós.
• O Espírito Santo produz o fruto do caráter
cristão em nossa vida somente à medida que
cooperamos com Ele.
• A medida de nossa maturidade em Deus,
depende de quão bem temos permitido que o
Espírito Santo produza os traços do caráter de
Jesus em nossa vida.
• 'O fruto do Espírito é resultado na vida dos
que participam da natureza divina, ou seja,
dos que estão ligados a Cristo a 'videira
verdadeira' (João 15:1 a 5).
• Maturidade em Cristo envolve união com Ele;
a limpeza ou a poda pelo Pai e a frutificação.
Estas são as condições da frutificação e
conseqüente vida cristã vitoriosa.
O que é santificar?
• “Santificar” é “pôr à parte, separar, consagrar
ou dedicar uma coisa ou alguém para uso
estritamente pessoal”.
O que é Santo?
• Santo é o crente que vive separado do pecado
e das práticas mundanas pecaminosas, para o
domínio e uso exclusivo de Deus.
• A santificação do crente tem dois lados:
• è sua separação para a posse e uso de Deus;
è e a separação do pecado, do erro, de todo
e qualquer mal conhecido, para obedecer e
agradar a Deus.
Segundo os pressupostos bíblicos, a
santificação do crente é:
• a) Posicional
• A santificação posicional seria obtida quando
se torna cristão, entendendo-se pecadora a
pessoa aceita o sacrifício de Jesus como
pagamento pelo pecado.
• b) Progressiva.
• Se a santificação “posicional” é um marco
dramático na vida de qualquer um, ela por si
só não garante uma transformação de vida.
Somos sim nascidos de novo (Jo 1), contudo,
não passamos de bebês (1 Co) e, como tais,
precisamos de crescer.
• c) Final.
• Aqui reside um mistério. Não sabemos como
será, mas essa parte da santificação será
quando teremos um corpo glorioso. Ou seja a
santificação definitiva será operada por Deus e
nos permitirá viver com ele para sempre.
• “E o mesmo Deus de paz vos santifique em
tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo
sejam plenamente conservados irrepreensíveis
para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”
(1 Ts 5.23).
SÍNTESE DO TÓPICO III
• O fruto do Espírito produz a santificação na
vida do crente que se manifesta de forma
posicional, progressiva e final.
Conclusão
• Notemos que as “virgens” da parábola de
Mateus 25 pareciam todas iguais; a diferença
só foi notada com a chegada do noivo. Não
há nada mais doce, mais sublime ou mais
santo neste mundo do que a santificação.
Segui a paz com todos, e a
santificação, sem a qual ninguém
verá o Senhor; Hb 12:14
PR. ANDERSON LUIS PEREIRA
anderson@cetec.com.br

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