ATUALIDADES
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ATUALIDADES
A FCC e a FDC trouxeram essa inovação, pois uma tema de atualidades nacionais
e internacionais é um tanto vago, um verdadeiro “cheque em branco” para os
examinadores. De qualquer maneira, pensamos que a banca será coerente e
criteriosa, escolhendo um tema da seara econômica-financeira ou de tributação,
dado o cargo que o certame visa.
Logo, temos temas sobre o atual momento da economia brasileira, as finanças
públicas municipais e federais, a sonegação fiscal, a excessiva carga tributária, as
batalhas pela simplificação tributária, a reforma tributária, crise européia, dentre
outros. São quase 30 temas criteriosamente escolhidos e selecionados, escritos
por especialistas e renomados autores bem como textos de minha própria
autoria.
Esperamos que essas considerações sejam úteis na hora da prova!
Brasil Econômico
03/11/2011
Economia
Por sua vez, o ministro alemão de Finanças, Wolfgang Schäuble, cujo país
também é favorável ao imposto, pediu avanços em uma solução
alternativa.
"O G20 não pode ser utilizado como desculpa para não se fazer nada (...)
eu sou partidário de que avancemos na Europa", disse o ministro. A ideia
de um imposto sobre transações financeiras, herdeiro da "taxa Tobin"
(proposta em 1971 pelo Nobel da Economia James Tobin para taxar o fluxo
de capitais mundial ), ganhou espaço com a crise de 2008. Em 23 de
outubro, Nicolas Sarkozy, ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel,
expressou sua vontade de apoiar essa medida. Rebatizada de "imposto
mundial de solidariedade", a nova versão da taxa Tobin teria como meta o
auxílio ao desenvolvimento.
29/04/2011
Opinião
SIM
Professor universitário
NÃO
Augusto Bottini
Economista
14/11/2011
Direito e Justiça
Por outro lado, a grande maioria dos cidadãos brasileiros desconhece o que
vem a ser exatamente sonegar, quais as consequências em razão da sua
prática e as informações que, diariamente, alimentam o banco de dados da
Secretaria da Receita Federal e das fazendas estaduais e municipais.
Aos que ainda se questionam, aí vão algumas informações que talvez não
sejam conhecidas. As instituições financeiras informam mensalmente, por
CPF e CNPJ, todos os débitos de lançamentos em contas correntes à Receita
Federal. Além disso, quando é solicitado pelas autoridades fazendárias, os
bancos entregam, independentemente de autorização judiciária, toda a
movimentação financeira do investigado.
Revista Veja
29/11/2011
Seções
Nos últimos anos, esse anônimo sal da terra da economia brasileira teve
parte de suas demandas atendida com a aprovação da Lei Geral da Micro e
Pequena Empresa e da Lei do Empreendedor Individual O sistema de
tributação simples abriu a essas empresas - e elas são 98% de todas as
companhias nacionais - a possibilidade de pagar apenas um em vez de oito
tributos. No entanto, como mostra uma reportagem desta edição de VEJA,
um pequeno empresário no Brasil gasta mais tempo e esforço
desvencilhando-se de formalidades burocráticas e das armadilhas
regulatórias do que tocando o seu negócio. O simples foi um grande e bem-
vindo avanço. Mas é pouco. Esses heróis do capitalismo brasileiro poderiam
criar muito mais empregos formais e produzir mais riqueza para todos sem
as amarras que atualmente atravancam suas atividades.
O Estado de S. Paulo
26/04/2011
Economia e Negócios
1 – Introdução
1
Recentemente, ainda foi divulgado o relatório semi-anual do FMI sobre a estabilidade financeira global – Global
Financial Stability Report, April 2010 – que discute a eficácia dos controles e capitais no Brasil, Colômbia, Tailândia,
Croácia, China e Índia.
4 – Considerações finais
Referências Bibliográficas
Ariyoshi, A. et al. (2000). ‘Capital controls: country experiences with their use
and Liberalization’. IMF Occasional Paper, n. 190.
Coelho, B. & Gallagher. (2010). ‘Capital Controls and 21st Century Financial
Crises: Evidence from Colombia and Thailand’. Political Economy Research
Institute Working Papers Series, n. 213. Amherst, MA. January, 2010.
Forbes, Kristin. (2007a). “One Cost of the Chilean Capital Controls: Increased
Financial Constraints for Smaller Traded Firms.” Journal of International
Economics 71(2): 294-323.
IMF (2010). Global Financial Stability Report, April 2010. Disponível em:
http://www.imf.org/external/pubs/ft/gfsr/2010/01/index.htm. Acesso em: 30
de abril de 2010.
Ocampo, José Antonio & Palma, José Gabriel (2008). ‘The role of preventative
capital account regulations’. IPD Working Papers, Columbia University,
January 2008.
Ostry, J.; et al. (2010). ‘Capital Inflows: The Role of Controls’. IMF Staff Position
Note. February 19. International Monetary Fund.
Um regime com meta explícita foi adotado pela primeira vez na Suécia
preços duradoura.
1999,tendo como base o modelo implantado no Reino Unido, tendo como objetivo
esperada, assim como uma revisão tanto quantitativa quanto qualitativa dos
os resultados esperados.
Como pode-se perceber pela definição acima, a adoção, por parte do BC, de
não alteração das taxas de juros básicas da economia, mesmo que a previsão de
funcionamento da economia.
v) Transparência
vi) Monitoramento
implementada.
sucedido.
taxa de juros.
vigor desde 1994, surgiu uma necessidade premente de se buscar uma nova
circunstâncias “sui generis”uma vez que não veio como conseqüência natural de
não foi o caso. Em segundo, defendem que haja perspectiva de equilíbrio das
contas públicas no longo prazo. Requisito que não foi também preenchido.
Unido são excluídos juros de empréstimos imobiliários) é uma questão que tem
passado histórico de instabilidade da economia brasileira pode fazer com que tal
entre os objetivos das políticas monetária e fiscal. Em países como o Brasil, uma
uma possível aumento das taxas de juros de curto prazo aumenta os custos de
com taxas de juros reais e dívida pública cada vez mais elevado, tornando maior
O Estado de S. Paulo
10/11/2011
Caderno Economia e Negócios
Ontem, o rendimento (yield) dos títulos da Itália saltou para acima dos 7%,
o nível que lá atrás disparou o pedido de socorro para Portugal e Grécia
(veja, ainda, o Confira).
Enfim, as portas de saída serão bem mais raras. Talvez a opção restante
seja a que hoje ainda está sendo considerada impensável: acionar o Banco
Central Europeu (BCE) para que emita moeda e refinancie o rombo
CONFIRA
O mundo após uma terceira guerra mundial é ainda especulação apenas de filmes
de Hollywood, mas o desfecho da terceira guerra cambial, já em curso, será um
cenário de caos no sistema financeiro internacional, segundo o americano James
Rickards, autor do livro Currency Wars: The Making of The Next Global Crisis, que
acaba de ser lançado nos Estados Unidos. Rickards, 60 anos, atualmente diretor-
gerente da consultoria Tangent Capital Partners, foi o principal negociador do
socorro financeiro ao fundo Long-Term Capital Management (LCTM) pelo Federal
Reserve de Nova York em 1998.
Em entrevista exclusiva à Agência Estado, Rickards diz que o dólar vai perder o
seu papel de moeda de reserva mundial. É inevitável, diz o economista
americano, de 60 anos, e com longa carreira no mercado financeiro, incluindo no
currículo postos no Citibank e Royal Bank of Scotland. Quem assumirá esse papel
será provavelmente o Direito Especial de Saque (SDR, na sigla em inglês), a
moeda do Fundo Monetário Internacional (FMI).
No livro, Rickards diz que a primeira guerra cambial aconteceu nos anos de 1920
e 1930, levando aos conflitos militares encabeçados pela Alemanha nazista. A
segunda guerra cambial foi travada na década de 1970, resultando na escalada
inflacionária naquele período. A terceira guerra cambial foi alertada em 2010 pelo
Ministro da Fazenda brasileiro Guido Mantega e, segundo Rickards, é culpa do
Federal Reserve americano. Veja, a seguir, trechos da entrevista.
O que fez o senhor escrever o livro?
Estava muito preocupado com os Estados Unidos, embora o assunto "guerra
cambial" seja um tema global, que afeta a todos, pois se trata do sistema
financeiro internacional. Eu pude observar com a história que guerras cambiais
são altamente destrutivas porque, no fim, todo mundo perde. Qualquer ganho ou
vantagem que advenha dela é estritamente temporário. Então, quis apontar os
problemas e, assim talvez, influenciar o debate de políticas numa direção que nos
levasse novamente a um dólar forte e também a uma economia americana forte.
Além disso, outro objetivo foi o de dizer para as pessoas: bem, se vocês,
cidadãos americanos médio, não veem uma mudança de políticas para um dólar
forte, vocês podem se proteger comprando ouro.
Qual o próximo capítulo nessa guerra cambial?
No livro, traço quatro cenários que poderão acontecer no futuro no sistema
financeiro internacional, aliás eu os chamo de os quatro cavaleiros do apocalipse
do dólar.
A população brasileira não mais acredita se é que alguma vez já acreditou que
mais impostos resultarão na melhoria de qualquer serviço público. Nossa elite
política vem educando a população a pensar assim. A principal e contínua
mensagem educacional são os escândalos de corrupção. A cada escândalo, a
população é estimulada a acreditar que há recursos públicos de sobra, mas eles
são desviados. Portanto, não é preciso aumentar impostos. Outros episódios
recentes reforçaram essa percepção. A CPMF foi instituída em janeiro de 1997
para melhorar a saúde e a saúde não melhorou. A CPMF foi extinta dez anos
depois, em dezembro de 2007 e a saúde não piorou. Nossa elite ensinou à
população que o aumento ou a redução de recursos para a saúde pública não
resultam na sua melhora ou piora. Simplesmente nada acontece. Ou melhor,
acontece sim: a população paga mais impostos e fica com menos dinheiro no
bolso. Está na hora de recolher 10 milhões de assinaturas para aprovar uma lei
que corte os impostos Quando o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva,
reduziu o IPI dos automóveis e dos eletrodomésticos para enfrentar a crise de
2008, contribuiu para tornar ainda mais evidente esse mecanismo. Ficou claro
claríssimo para os eleitores que impostos menores não resultam em serviços
públicos piores. E ainda têm o mérito de baratear o preço dos produtos. O apoio
àquela medida foi avassalador, e o governo, passada a crise, perversamente
voltou a aumentar o IPI colocando-o em seu patamar original. Isso só pode ser
feito em um país que injustamente tributa proporcionalmente mais os mais
pobres. Nossa estrutura tributária é reflexo da herança escravista.
A última grande reforma tributária, feita pelos militares, deixou como herança
um perfil fiscal unitarista, ou seja, os contribuintes pagam o mesmo conjunto de
impostos em qualquer região do Brasil, bem como uma forte definição de papéis
federativos na arrecadação tributária.
A reforma do ICMS em IVA, ignora que este é o único gravame de que os Estados
dispõem para promover, autonomamente, o desenvolvimento regional e é,
também, o principal instrumento para financiar os projetos políticos dos
governadores.
Mas a nova proposta é tímida e pouco criativa. Ao legislar sobre um tributo que
não é seu, a esfera federal resgata uma espécie de eadem mutata resurgo - isto
é, por mais que pareça diferente, a proposta é sempre a mesma, repete o esforço
de centralização fiscal de Getúlio Vargas e dos militares.
O Estado de S. Paulo
30/01/2012
Economia e Negócios
Jamil Chade
Com sua honra ferida por causa do rebaixamento da nota de risco do país,
Sarkozy preferiu assegurar aos mercados de que a França está fazendo a
lição de casa. "Estamos na trajetória da redução do déficit", disse. Segundo
ele, 2011 teria terminado com um buraco de 5,4% do Produto Interno Bruto
(PIB).
Pacote pesado
O Globo
28/01/2012
Economia
O Globo
24/01/2012
Opinião / Artigo
Fundamentos
A Proposta tem como fundamentos:
a) - a federalização dos tributos: os tributos de modo geral passam a ter caráter
federal, possuindo elementos (fato gerador, base de cálculo, alíquota e sujeitos)
uniformes em todo o território. Os critérios para definição das bases de cálculo
serão estabelecidos em lei. Compete ao Congresso Nacional legislar sobre a
matéria. A tributação ocorrerá na origem facilitando a arrecadação e a
fiscalização;
b) - a autonomia financeira das unidades políticas: cada Unidade terá garantida o
aporte de receitas tributárias na Constituição cuja distribuição será automática e
a fiscalização compartilhada;
c) - a ampliação da base tributável: a base tributável será ampliada considerando
para os impostos diretos, a progressividade, e para os impostos indiretos a
generalidade de operações com bens e serviços; e a redução das alíquotas
marginais;
d) - a modernização das administrações tributárias: as administrações tributárias
deverão estar informatizadas possibilitando a troca de informações
(integração/cooperação) e a identificação de qualquer contribuinte (pessoa física
ou jurídica) através de um cadastro nacional com código único;
e) - a territorialidade na distribuição de receitas: o produto tributário gerado em
cada Unidade é que será objeto da distribuição automática. O acesso aos fundos
de desenvolvimento dependerá dos critérios e etapas estabelecidos nas políticas
de desenvolvimento; e
f) - a integração e cooperação: a receita tributária é responsabilidade de todas as
Unidades. Todos arrecadam, fiscalizam e se beneficiam. Há competitividade no
sentido do desenvolvimento cada vez maior de cada Unidade, nunca na
competição irracional (guerra fiscal) onde todos perdem.
Podemos concluir que, após duas décadas de expansão do gasto público, faz-se
mister conter o ritmo de crescimento do gasto corrente, de sorte a ampliar o
espaço para aumentar a taxa de investimento doméstica e reduzir a carga
tributária.
Com reservas mais robustas, o Brasil fica mais seguro e o risco é menor. A
moeda se valoriza porque os investidores passam a ter mais confiança no Brasil e
acreditam que vão entrar mais recursos no país que o investment grade está
mais próximo.