Mecânica Dos Fluidos
Mecânica Dos Fluidos
Mecânica Dos Fluidos
DOS
FLUIDOS
14/03/2012
INTRODUÇÃO
A mecânica dos fluidos é a parte da mecânica aplicada que se dedica à
análise do comportamento físico dos líquidos e gases tanto em equilíbrio
quanto em movimento.
Por exemplo:
• Estudos de modelos para determinar as forças aerodinâmicas atuando
sobre edifícios e estruturas e os campos de escoamento em torno
deles.
• Esforços sobre superfícies em planos e curvas. Barragens, túneis etc.
• Projeto de todos os tipos de máquinas de fluxo, incluindo bombas,
ventiladores, compressores, turbinas etc.
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DEFINIÇÃO DE UM FLUIDO
O que é um fluido?
Quais as diferenças entre um sólido e um fluido?
Um sólido é “duro” e não é fácil de deformá-lo enquanto um fluido é
“mole” e é muito fácil de deformá-lo.
ENGENHARIA
Estrutura molecular
SÓLIDO F FLUIDO F
t1
t0 t2
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Velocidade = LT -1
Massa específica = ML-3
Área = L2
Ex.: Tensão
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SISTEMAS DE UNIDADES
Sistemas de unidades mais comuns na engenharia.
A – MLtT ou Sistema Internacional de Unidades (SI)
Mais de 30 países declaram como SI como o único sistema legalmente aceito.
• Variação do sistema Métrico Absoluto
• Massa – quilograma (kg) • Força (unidade secundária) – Newton (N)
• Comprimento – metro (m) A 2ª Lei de Newton
• Tempo – segundo (s)
• Temperatura – kelvin (K) 1 N = 1 kg . m/s2
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1000
A massa específica dos líquidos é
990
pouco sensível as variações de
980 pressão e de temperatura, porém
970 nos gases é fortemente
influenciada tanto pela pressão
960
quanto pela temperatura
950
0 20 40 60 80 100
Temperatura, ºC
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2 - Peso Específico
• Definição: peso da substância contida em uma unidade de volume.
•Unidade (SI): N/ m3
3 - Densidade
• Definição: razão entre a massa específica do fluido e a massa específica da
água numa certa temperatura.
• SG = ρ . = γ .
ρH2O 4 °C γa
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pV=nrT pV = nr
T
Como r é constante, se a massa do gás for constante ( e
portanto o número de moles n for constante) pode-se dizer que:
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APLICAÇÕES PRÁTICAS
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Solução: A massa específica do ar pode ser calculada com a lei dos gases perfeitos.
ρ= p .
R.T
Assim,
ρ= (340 + 101,3) x 103 . = 5,23 kg/m3
(2,869 x 102 ) (273,15 + 21)
Note que os valores utilizados para a pressão e para a temperatura são absolutos. O
peso, W, do ar contido no tanque é igual a:
6 - VISCOSIDADE
A massa específica e o peso específico são propriedades que indicam o “peso” de
um fluido. Estas propriedades não são suficientes para caracterizar o
comportamento dos fluidos porque dois fluidos como, por exemplo, a água e o
óleo podem apresentar massas específicas aproximadamente iguais, mas se
comportam muito distintos quando escoam.
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6 - VISCOSIDADE
Consideremos um experimento hipotético:
Deformação de material colocado entre duas placas paralelas, sendo que a placa
superior é submetida a uma tensão de cisalhamento.
6 - VISCOSIDADE
Aplicação da Força P indicada.
A linha vertical AB rotacionará em um pequeno ângulo, δβ, para a nova posição AB’.
Para que haja equilíbrio, P deve ser igual a .A, onde A é a área efetiva da placa
superior .
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6 - VISCOSIDADE
COMPORTAMENTO DE UM FLUIDO LOCALIZADO ENTRE AS DUAS PLACAS..
6 - VISCOSIDADE
Isto mostra coerência com a definição de fluido, ou seja, se uma Tensão de
Cisalhamento é aplicada num fluido, ele se deformará continuamente.
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6 - VISCOSIDADE
Isto não é verdadeiro em situações mais complexas, porque a aderência dos fluidos
nas fronteiras sólidas tem sido observada experimentalmente e é um fato muito
importante na mecânica dos fluidos. Usualmente, esta aderência é referida como a
condição de não escorregamento.
6 - VISCOSIDADE
Observe que é função da força P (que determina U) e do tempo. Considere a taxa
de variação com o tempo e definamos a taxa de deformação por cisalhamento,
’, através da relação.
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6 - VISCOSIDADE
Se variarmos as condições deste experimento, verifica-se que a tensão de
cisalhamento aumenta se aumentarmos o valor de P (lembrando que τ = P/A) e que
a taxa de deformação por cisalhamento aumenta proporcionalmente, ou seja:
Este resultado indica que, para fluidos comuns (água, óleo, gasolina, ar), a tensão
de cisalhamento e a taxa de deformação por cisalhamento (gradiente de velocidade)
podem ser relacionadas como um equação do tipo:
6 - VISCOSIDADE
O valor de viscosidade dinâmica varia de fluido para fluido e, para um fluido em
particular, esta viscosidade depende muito da temperatura.
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Exemplo: A maioria dos polímeros, tal como, tinta látex não pinga do pincel porque a
tensão de cisalhamento é baixa e portanto a viscosidade aparente é alta,
entretanto, ela escoa suavemente na parede porque o movimento do pincel provoca
uma taxa de cisalhamento suficientemente alta na camada fina de tinta que recobre
a parede, assim como du/dy é grande, a viscosidade dinâmica se torna pequena.
Exemplo: A mistura água-areia (areia movediça). Portanto, este é o motivo pelo qual
o esforço necessário para remover um objeto de uma areia movediça aumenta
brutamente com o aumento da velocidade de remoção.
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Este tipo de material não é um fluido nem um sólido, ele pode resistir a uma tensão
de cisalhamento finita sem se mover (assim, ele não é um fluido, e sim um sólido),
mas, uma vez excedida a tensão de escoamento, o material se comporta como um
fluido (assim, ele não é um sólido).
Exemplos:
Pasta de dente;
Maionese.
6 – FLUIDOS NEWTONIANOS
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6 - VISCOSIDADE
NOS LÍQUIDOS
NOS GASES
EM AMBOS
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6 - VISCOSIDADE
Isto se deve à diferença que existe entre a estrutura molecular do líquido e dos
gases.
LÍQUIDOS
Quando a temperatura aumenta estas forças coesivas são reduzidas e isto provoca
mudança de resistência ao movimento.
6 - VISCOSIDADE
GASES
As moléculas estão bem mais espaçadas que nos líquidos, as forças moleculares
são desprezíveis e a resistência ao movimento relativo é devida as trocas de
quantidade de movimento das moléculas de gás localizadas nas camadas
adjacentes.
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6 - VISCOSIDADE
A influência das variações de temperatura na viscosidade dinâmica pode ser estimada
com duas equações empíricas.
6 - VISCOSIDADE
É freqüente, nos problemas de mecânica dos fluidos, a viscosidade dinâmica
aparecer combinada com a massa específica do seguinte modo:
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6 - VISCOSIDADE
EXEMPLO 1.5 – pg 17
A distribuição de velocidade do escoamento de um fluido Newtoniano num canal
formado por duas placas paralela e larga, é dada pela equação:
SOLUÇÃO
Sendo:
6 - VISCOSIDADE
Se a distribuição de velocidade, u = u(y), é conhecida, a tensão de cisalhamento, em
qualquer plano, pode ser determinada com o gradiente de velocidade, du/dy. Para a
distribuição de velocidade fornecida.
du 3Vy
=−
dy h2
O gradiente de velocidade na parede inferior do canal, y = -h, vale:
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6 - VISCOSIDADE
Esta tensão cria um arraste na parede. Como a distribuição de velocidade é
simétrica, a tensão de cisalhamento na parede superior apresenta o mesmo valor, e
sentido, da tensão na parede inferior.
6 - VISCOSIDADE
Analisando a equação:
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7 - COMPRESSIBILIDADE
7.1 – Módulo de Elasticidade Volumétrico (Coeficiente de Compressibilidade)
7 - COMPRESSIBILIDADE
Com o decréscimo de volume de uma dada massa, m=ρV, resultará num aumento
da massa específica, podemos reescrever:
O valor de Ev dos líquidos são grandes, com isto, os líquidos podem ser
considerados como incompressíveis na maioria dos problemas de engenharia.
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7 - COMPRESSIBILIDADE
7.2 – Compressão e Expansão de Gases
7 - COMPRESSIBILIDADE
Onde K é a razão entre o calor específico a pressão constante, cp, e o calor a
volume constante, cv, isto é:
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7 - COMPRESSIBILIDADE
O módulo de elasticidade volumétrico pode ser facilmente obtido se tivermos uma
equação de estado explicita (que relaciona a pressão em função da massa
específica). Este Módulo pode ser determinado a partir do cálculo de dp/dρ.
Exemplo: Considerando:
E substituindo em:
(1)
7 - COMPRESSIBILIDADE
p
= cons tan te
dp − pd
= 0 → dp − pd = 0
2
dp p
dp = pd → = ( 2)
d
Substituin do (2) em (1)
p
Ev = x → Ev = p
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7 - COMPRESSIBILIDADE
E isoentrópico:
p
= Cons tan te
k
dp K − kpd k −1
= 0 → dp K − kpd k −1 = 0
k2
dp kp
dp K = kpd k −1 → = (3)
d k −1
k
Substituin do (2) em (1)
kp
Ev = x k → Ev = kp
k
7 - COMPRESSIBILIDADE
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7 - COMPRESSIBILIDADE
EXEMLPO 1.6 – pg. 19
SOLUÇÃO:
7 - COMPRESSIBILIDADE
Como o volume final é igual a metade do inicial, a massa específica deve dobrar
porque a massa de gás é constante. Assim:
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7 - COMPRESSIBILIDADE
7.3 – Velocidade do Som
7 - COMPRESSIBILIDADE
No estudo de escoamento compressível, mostra-se, que a velocidade do som está
relacionada com as variações de pressão e da massa específica do fluido através
da relação:
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7 - COMPRESSIBILIDADE
Se considerarmos que o fluido comporta como um gás perferito:
EXEMPLO:
Velocidade do ar a 20º C:
K = 1,4; R=286,9 J/kg.K
7 - COMPRESSIBILIDADE
Note que: A velocidade do som na água é muito mais alta que a do ar (≈ 4,32 maior). Se
o fluido fosse realmente incompressível (Ev = ∞) a velocidade do som seria infinita.
EXEMPLO 1.6 – pg 20
Um avião a jato voa com velocidade de 890 km/h numa altitude de 10700 m (onde a
temperatura é igual a -55º C). Determine a razão entre a velocidade do avião, V, e a
velocidade do som, c, nesta altitude. Admita que, para o ar, K é igual a 1,40.
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7 - COMPRESSIBILIDADE
A relação é:
Esta razão é denominada número de Mach, Ma. Se Ma < 1,0, o avião está voando
numa velocidade subsônica e se Ma > 1, 0 o vôo é supersônico.
8 – PRESSÃO DE VAPOR
Os líquidos evaporam se estes são colocados num recipiente aberto em contato
com a pressão atmosférica.
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8 – PRESSÃO DE VAPOR
A pressão de vapor depende da Temperatura.
As bolhas formadas podem ser transportadas para regiões onde a pressão é alta, o
que leva ao colapso das bolhas com intensidade suficiente para causar danos
estruturais.
9 – TENSÃO SUPERFICIAL
Forças Superficiais – Forças existentes na interface entre um líquido e um gás, ou
entre dois líquidos imiscíveis.
Tais forças fazem com que a superfície do líquido se comporte como uma
membrana esticada sobre a massa fluida.
O fenômeno superficiais são devido ao desbalanço das forças coesivas que atuam
nas moléculas de líquidos que estão próximas à superfície e no interior da massa
de fluido.
As moléculas que estão no interior da massa de fluido estão envolvidas por outras
moléculas que se atraem mutuamente e igualmente.
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9 – TENSÃO SUPERFICIAL
A conseqüência física aparente deste desbalanceamento é a criação da membrana
hipotética.
9 – TENSÃO SUPERFICIAL
Força que atuam na metade de uma gota de líquido.
A pressão dentro de uma gota de fluido pode ser calculada utilizando o diagrama
de Corpo Livre.
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9 – TENSÃO SUPERFICIAL
Esta força precisa ser balanceada pela diferença de pressão ∆p (entre a pressão
interna, pi, e a externa pe) que atua sobre a área πR2, assim:
Isto significa que a pressão interna da gota é maior do que a pressão no meio
que envolve a gota.
9 – TENSÃO SUPERFICIAL
Um dos fenômenos associados com a Tensão Superficial é a subida (ou queda) de
um líquido num tubo capilar.
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9 – TENSÃO SUPERFICIAL
A altura da coluna de líquido h é função dos valores da tensão superficial, , do raio
do tubo, R, do peso específico do líquido, , do ângulo entre o fluido e o material do
tubo, .
Conclui-se que a força vertical provocada pela tensão superficial é igual a 2Rcos,
que o peso da coluna é R2h e que estas duas forças precisam estar equilibradas.
9 – TENSÃO SUPERFICIAL
Portanto:
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9 – TENSÃO SUPERFICIAL
OBS: A altura da coluna é inversamente proporcional ao raio do tubo. Assim, a
ascensão do líquido no tubo, pela ação da força capilar, fica mais pronunciada
quando menor for o diâmetro do tubo.
Nesta condição, o nível do líquido do tubo imerso num banho será mais baixo que o
nível .
Note que o ângulo de contanto é maior que 90o para os líquidos que não molham a
superfície (θ ≈ 130º para o mercúrio em contanto com o vidro limpo)
9 – TENSÃO SUPERFICIAL
EXEMPLO 1.8 – pag. 23
A pressão pode ser determinada medindo-se a altura da coluna de líquido num tubo
vertical. Qual é o diâmetro de um tubo limpo de vidro necessário para que o
movimento de água promovido pela ação capilar (e que se opõe ao movimento
provocado pela pressão no tubo) seja menor do que 1,0 mm? Admita que a
temperatura é uniforme e igual a 20º C.
SOLUÇÃO:
Tomando a Equação:
Isolando o raio, R:
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9 – TENSÃO SUPERFICIAL
Para a água a 20º C (Tabelado) σ = 0,0728 N/m e γ = 9,789 KN/m3, com θ = 0o.
cos 0o = 1
EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
EXERCÍCIO O1 – Um tanque de óleo pesa 35 kg e tem volume é igual a
0,040 m3. (a) Determine sua massa específica, densidade e peso
específico quando encontra na superfície da Terra (g= 9,81 m/s2). (b) Qual
seriam a sua massa e seu peso específico se o tanque estivesse localizado
na superfície da Lua (onde a aceleração da gravidade é 1/6 do valor
encontrado na superfície da Terra).
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EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
EXERCÍCIO 03 - O espaço entre duas placas paralelas está preenchido com um óleo
que apresenta viscosidade dinâmica igual a 4,56 x 10-2 N.s/m2. A placa inferior é
imóvel e a superior está submetida a uma força P. Se a distância entre as duas
placas é 2,5 mm, qual deve ser o valor de P para que a velocidade da placa
superior seja igual a 0,9 m/s? Admita que a área efetiva da placa superior seja igual
a 0,13 m2 e que o perfil de velocidade é linear.
EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
EXERCÍCIO 1.50 – pág. 29
Determine a constante C e S da Equação de Sutherland: para o ar dada por:
C.T 3 / 2
µ=
T +S
Utilizando os valores de viscosidade do ar fornecidos pela Tabela de Propriedade do
ar em função da variação de temperatura, para as temperaturas 0, 20, 40, 60, 80 e
100º C.
T
(oC) N.s/m2
0 1,7x10-5
20 1,80x10-5
40 1,90x10-5
60 1,96x10-5
80 2,08x10-5
100 2,17x10-5
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EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
SOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 1.50 – pág. 29
T3/ 2 1 S
= T +
µ C C
T T3/2 T3/2/
0 0 1,7x10-5 0,00
20 89,44 1,80x10-5 4,07x106
40 242,98 1,90x10-5 1,58X107
60 464,76 1,96x10-5 2.33x107
80 715,54 2,08x10-5 3,44x107
100 1000 2,17x10-5 4,61x107
EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
Construindo a curva T3/2/µ em função de T. Os valores de C e S podem ser
determinados a partir da inclinação e do ponto de interseção desta curva.
(T3/2/) x Temperatura
50000000
y = 466129x - 3E+06
R² = 0,9879
40000000
30000000
T3/2 /
20000000
10000000
0
0 20 40 60 80 100 120
-10000000
Temperatura oC
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EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
Outro modo de solução apresentado por um aluno, seria a montagem de um
sistema:
C.203 / 2
1,80 x10 −5 = → 1,80 x10 −5 x (20 + S ) = C.203 / 2
20 + S
e
C.603 / 2
1,96 x10 −5 = → 1,96 x10 −5 x (60 + S ) = C.603 / 2
60 + S
EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
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EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
EXERCÍCIO 1.76 – pág. 32
O número de Mash definido como a razão entre a velocidade local de
escoamento e velocidade do som (Ma = V/c), é um estudo importante nos
escoamentos compressíveis. Admita que a velocidade de disparo de um
projétil é 1287 km/h. Considerando que a pressão atmosférica é a padrão
e que a temperatura no local do disparo é 10º C. Determine o número de
Mach referente ao escoamento em torno do projétil, sabendo que é um
escoamento isoentrópico. Que tipo de velocidade se trata?
EXERCÍCIOS DO CAPITULO O1
EXERCÍCIO 1.87 – pág. 33
Um tubo de vidro, aberto a atmosfera e com 3 mm de diâmetro é inserido
num banho de mercúrio a 20º C. Qual será a altura que o mercúrio ficará no
tubo?
= 130º
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As tensões de cisalhamento nas superfícies das partículas dos fluidos são nulas;
As únicas forças que atuam nestas superfícies são as provocadas pela pressão.
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Ou seja a pressão varia com a orientação do plano que passa pelo ponto?
2
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As forças de superfícies que atuam na cunha são devidas as Pressões que o fluido
adjacentes fazem sobre o ponto considerado;
xyz
∑F y = p yxz − psxssen =
2
ay
xyz xyz
∑ Fz = pzxy − psxs cos − 2 = 2 az
ps; py e px – são as pressões médias na superfícies da cunha.
γ é o peso específico do fluido;
ρ é a massa específica do fluido;
ay e az são as acelerações nas direções y e z, respectivamente.
3
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y = s.cos e z = s . sen
py = ps e pz = ps
4
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CONCLUSÃO:
5
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ou
6
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Ou
Onde
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O sinal negativo indica que a força devida ao peso aponta para baixo (sentido
negativo do eixo z)
F = ma
ou
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Assim
SIGNIFICADO:
Isto mostra que a pressão não é função de x e y, isto é, não há variação no valor da
pressão quando mudamos de um ponto para outro situada no mesmo plano
horizontal (qualquer plano paralelo ao plano x-y)
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Portanto, é necessário especificar como o peso específico varia com z para que seja
possível integrar a Equação Resultante para Fluidos Estáticos.
=.g
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Notação para a
variação de
pressão num fluido
em repouso e com
superfície livre
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Exemplo:
Sempre existe uma superfície livre quando se trabalha com líquido, e é conveniente
utilizar o valor da pressão nesta superfície como referência.
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p = .h + p0
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SOLUÇÃO:
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p = p0 + γ.h
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O peso específico dos gases comuns são pequenos em relação aos líquidos.
p=.R.T (1)
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Separando as vaiáveis:
Esta equação fornece a relação entre a pressão e a altura numa camada isotérmica
de um gás perfeito.
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SOLUÇÃO
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19
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Variação da
Temperatura com a
altitude na atmosfera
Padrão Americana
T = Ta - β z (1)
(2)
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Sendo u = Ta − z (4)
1
du = 0 − dz → dz = − du (5)
Substituindo (4) e (5) em (3) :
1 1
z2 z2
1 1 1
∫z u − du → − ∫ u du → − ln u
z1
(6)
1
ln(Ta − z ) (7)
1
−
ln(Ta − z )
p g
ln 2 =
p1 R
Aplicando propriedade exponencial :
p2
g / R
e p1
= e(Ta − z ) ou seja :
p 2 = p1 (Ta − z )
g
R
Rearranjando os termos :
g g
T z R z R
p 2 = p1 a − → Obtém − se : p 2 = pa 1 −
Ta Ta Ta
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A pressão num ponto do Sistema Fluido pode ser designada em termo – Absoluto e
Relativos.
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Pressões Absolutas são sempre positivas, mas as pressões relativas podem ser
tanto positivas (pressão maior do que a atmosférica local), quanto
negativa(pressões menores do que a pressão atmosférica local).
EXEMPLO – A pressão de 70 kPa (abs) pode ser expressa como -31,33 kPa (relativa)
se a pressão atmosférica local é de 101,33 kPa.
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P = F/A = Força/Área
No SI – N/m2 = Pa
Pela altura de uma coluna de líquido (em metros, milímetros, etc) e pela
especificação do líquido da coluna (água, mercúrio, etc)
EXEMPLO: A pressão atmosférica padrão pode ser expressa com 760 mmHg (abs).
Graça a relação de que P = γh, ou seja, h =P/γ
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Inicialmente, o tubo estava repleto com mercúrio e então foi virado de ponta a
cabeça (com a extremidade aberta lacrada) e inserido no recipiente de Mercúrio.
Assim:
Portanto:
patm = γ.h
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SOLUÇÃO:
p = p0 + γh
Assim:
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2.6 – MANOMETRIA
Tubo Piezométrico;
Manômetro em U;
Tubo Inclinado.
Tubo Piezométrico
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Como a coluna líquida está em equilíbrio a pressão pode ser expressa por:
p = p0 + γh
Esta equação fornece o valor da pressão gerada por qualquer coluna de fluido
homogêneo em função da pressão de referência, p0, e da distância vertical entre os
planos que apresentam p e p0.
Lembre-se que:
pA = γ1 h1
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2) A pressão no reservatório não pode ser muito grande (para que a altura da coluna
seja razoável).
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Para determinar a pressão pA em função das alturas das várias colunas, aplica-se:
pA = p0 +γ.h
pA = p1
p2 = p1 + γ1.h1
A pressão no ponto (2) é igual a pressão no ponto (3), porque as elevações são
iguais.
p2 = p3
Note que não se pode saltar diretamente do ponto (1) para o ponto de mesma
elevação no outro tubo porque existem dois fluidos diferentes na região limitada
pelos planos horizontais que passam por estes pontos.
Como conhecemos a pressão no ponto (3), vamos nos mover para a superfície livre
da coluna onde a pressão relativa é nula.
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pA + γ1.h1 - γ2.h2 = 0
ou seja:
pA = γ2.h2 - γ1.h1
É que o fluido manométrico pode ser diferente do fluido contido no recipiente onde
a pressão deve ser determinada.
pA ≈ p2
pA = γ2.h2
Por outro lado, pode-se utilizar um fluido mais leve, tal com a água, para obter uma
coluna de líquido com uma altura adequada se a pressão pA é baixa.
31
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SOLUÇÃO:
Esta pressão é igual a pressão no ponto (2) porque os dois pontos apresentam a
mesma elevação e estão localizados num trecho de tubo ocupada pelo mesmo
fluido homogêneo e que esta em equilíbrio.
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ou
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Manômetro diferencial em U
pA = p1
p2 = pA + γ1.h1 = p3
p4 = p3 - γ2.h2
p5 = p4 - γ3.h3 = pB
Resumindo:
34
19/03/2012
35
19/03/2012
SOLUÇÃO:
(a) apesar do fluido no tubo esta escoando, o que está contido no manômetro está
em repouso e, assim as variações de pressão nos tubos do manômetro são
hisdrostáticas.
Deste modo, a pressão no ponto (1) é igual a pressão no ponto A menos a pressão
correspondente a coluna de fluido com altura h1 (γ1 .h1).
A pressão no ponto (2) é igual aquela no ponto (1) e também é igual aquela no
ponto (3).
36
19/03/2012
Note que apenas uma altura de coluna de fluido manométrico (h2) é importante
neste manômetro, ou seja, este dispositivo pode ser instalado com h1 igual a 0,5 ou
5,0 m acima do tubo e a leitura do manômetro (o valor h2) continuaria a mesma.
37
19/03/2012
Note que a distância vertical entre os pontos (1) e (2) é l2senθ. Assim, para o ângulo
relativamente pequeno, a leitura diferencial ao longo do tubo inclinado pode ser
feita mesmo que a diferença de pressão seja pequena.
Neste caso;
pA – pB = γ2 .l2.senθ
ou
38
19/03/2012
A Equação acima mostra que para uma dada diferença de pressão, a leitura
diferencial l2 do manômetro de tubo inclinado é 1/semθ vezes maior que àquela do
manômetro com tubo em U.
EXERCÍCIO 2.32 – 76
SOLUÇÃO:
pA = 0,6 psi = 0,6 x 7x 103 = Pa = 4200 Pa
pB = 4200 + 0,O76 x 9980 – 0,203 x sem 30º x 2,6 x 9980 – 0,076 x 9980 =
pB = 1 566,28 Pa
39
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Inadequado para medir pressões muito altas ou que variam rapidamente com o
tempo;
40
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Elemento essencial é o tubo elástico curvado, conhecido por tubo de Bourdon que
está conectado à fonte de pressão.
Mecanismo de Funcionamento:
O tubo curvado tende a ficar reto quando a pressão no tubo (interna) aumenta, a
deformação apesar de pequena, pode ser transformada num movimente de um
ponteiro localizado num mostrador.
41
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BARÔMETRO ANAERÓIDE
42
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Indicado para medir a pressão com um dispositivo que converta o sinal de pressão
numa saída elétrica.
Assim a deformação neste tubo, provocada pela pressão move a bobina e então
obtém-se uma tensão entre os terminais de saída do transformador.
Transdutor de
pressão que combina
um transformador
linear diferencial
variável com um tubo
de Bourdon
43
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DESVANTAGENS:
Funcionamento:
Quando a pressão varia, o diafragma deflete e esta deflexão é convertida num sinal
elétrico.
Os tradutores muito sensíveis são utilizados para medir com boa precisão, pressões
pequenas ou grandes , e tanto pressões estáticas quanto variáveis.
44
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45
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Uma alternativa para medir pressão em frequências mais altas é utilizar um cristal
piezoelétrico como elemento elástico e sensor, porque quando aplicamos uma
pressão num cristal piezoelétrico, este deforma-se e como resultado, uma tensão
elétrica, diretamente relacionada com a pressão aplicada é desenvolvida.
Pode ser utilizado para medir tanto pressões muito altas (até 6900 bar) quanto
baixa e também nos casos onde as taxas de variação da pressão é alta.
1 bar = 105 Pa
46
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49
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50
26/03/2012
Existem forças nas superfícies dos corpos que estão submersos nos fluidos.
O fluido exerce uma força perpendicular nas superfícies submersas quando está em
repouso, devido a ausência de tensões de cisalhamento, e a pressão varia
linearmente com a profundidade se o fluido for incompressível.
p = .h
Superfície livre
O módulo da força resultante sobre a
p = patm superfície inferior do tanque do líquido é:
Peso Específico = γ ∑ FV = FR
h FR FR = p. A
Onde:
p = pressão da superfície inferior
p = patm
A = área desta superfície
GENERALIZANDO
dF = .h.dA
e é perpendicular à superfície.
Onde: h = y.sen
FR = .sen ∫ ydA
A
∫ ydA
A
É o momento de primeira ordem (momento de primeira ordem
da área) em relação ao eixo X. Portanto, pode escrever:
A
∫ ydA = y . Ac
Onde:
yc – coordenada y do centróide medido a partir do eixo X que passa através de O.
FR . y R = ∫ ydF = ∫ .sen . y 2 dA
A A
Como:
FR = . A. yc .sen yR =
∫ A
y 2 dA
yc . A
I x = I xc + A. yc2
Onde , Ixc é o momento de segunda ordem em relação ao eixo que passa no
centróide e é paralelo ao eixo X, obtem-se:
Propriedades
Geométricas de
Algumas Figuras
Para
FR = . A. yc .sen xR =
∫A
xydA
=
I xy
y c .A yc . A
Onde , Ixy é o produto de inércia em relação aos eixos x e y, utilizando
novamente o teorema dos eixos paralelos, escreve-se:
I xyc
Ixyc é o produto de inércia em relação ao
xR = + xc sistema de coordenadas ortogonal que
yc . A passa através do centróide da área e criado
por uma translação do sistema de
coordenadas x-y.
Como hc
yc =
sen
( )
FR = 9,8 x103 x(10 )x(4 ) = 1,23 x10 6 N = 1,23MN
I xc I xyc
yR = + yc xR = + xc
yc . A yc . A
Para o sistema de coordenadas mostrado, Xr = 0 porque a superfície da
comporta é simétrica e o centro de pressão precisa estar localizado ao longo
da linha A-A.
I
y R = xc + yc =
( 4)(. 2) + 10 2
(b) O diagrama de corpo livre mostrado na figura pode ser utilizado para determinar
o momento necessário para abrir a comporta. Observe que W é o peso da comporta,
Ox e Oy são as reações horizontal e vertical do eixo na comporta. A somatória dos
momentos em torno do eixo da comporta é nulo,
∑M c =0
e nos fornece,
( )
M = FR ( y R − yc ) = 1,23x106 (0,0866) = 1,07 x105 N .m
SOLUÇÃO:
As várias distâncias necessárias para resolver este problema estão mostrado na
Figura b. Como a superfície em que estamos interessados está na vertical, temos
que yc = hc = 2,7 m.
Portanto:
I xc
yR = + yc
y c .A
(0,9)(0,9)3
I xc = = 1,823x10 − 2 m 4
36
De modo que;
1,823 x10 −2
yR = + 2,7 = 2,717 m
(2,7)(0,9 x0,9 / 2)
De modo análogo
I xyc
xR = + xc
yc . A
(0,9)(0,9) 2
I xyc = (0.9) = 9,113 x10 −3 m 4
72
9,113x10 −3
xR = + 0 = 8,3x10 −3 m
(2,7)(0,9 x 0,9 / 2)
Note que este ponto pertence a linha mediana mostrada na Figura, isto ocorre
porque a área total pode ser substituída por um número grande de pequenas tiras
com área δa e, como discutido anteriormente, a resultante da forças de pressão
atua no centro de cada uma das tiras. Logo, a resultante destas forças paralelas
precisa estar localizada na linha mediana.
h
FR = Pmed A = A
2
FR = volume =
1
(h )(bh ) = h A
2 2
Onde bh é a área da superfície retangular vertical.
I xc I xyc
yR = + yc xR = + xc
yc . A yc . A
FR = F1 + F2
FR . y A = F1. y1 + F2 . y2
SUPERFÍCIE PLANA INCLINADA SUBMERSA
Geralmente a seção transversal, sobre a
superfície do prisma, é um trapézio.
Assim,
( )
F1 = ( ps + h1 )A = 50 x103 + 0,9 x9,81x103 x 2 (0,36 ) = 24,4 x103 N
e
h −h
(
F2 = 2 1 A = 0,9 x9,81x103 . )
0,6
(0,36) = 0,95 x10 N
3
2 2
O módulo da força resultante, Fr, é :
FR yo = F1 (0,3) + F2 (0,2 )
ou
yo =
(24,4 x10 )(0,3) + (0,95 x10 )(0,2) = 0,296m
3 3
(25,4 x10 )
3
FH = F2
Colineares
FV = F1 + W
FR = (F H )2 + (FV )2
A linha de ação da FR passa pelo ponto O e o ponto de aplicação pode ser
localizado somando-se os momentos em relação a um eixo apropriado.
(
F1 = hc A = 9,8 x103 )
0,9
(0,9 x1) = 3,97 x10 N
3
2
E a linha de ação desta força horizontal está situada a 0,3m acima de C. O módulo
do peso, W, é:
.0,9 2
(
W = .vol = 9,8 x103 ) x1 = 6,24 x103 N
4
FH = F1 = 3,97 x103 N
FV = W = 6,24 x103 N
E o módulo da força resultante é:
O módulo da força com que a água age sobre o trecho de conduto é igual ao
calculado mas o sentido desta força é oposto mostrado na figura b.
A figura c mostra a representação correta da força resultante sobre o trecho do
conduto. Note que a linha de ação da força passa pelo ponto O e apresenta a
inclinação mostrada na figura.
A mesma abordagem geral pode ser utilizada para determinar a força gerada em
superfícies curvas de tanques fechados e pressurizados.
Nestes casos, as forças que atuam nas projeções horizontal e vertical da superfície
curva em que estamos interessados (tais como F1 e F2) podem ser calculadas
como o produto da pressão interna pela área projetada apropriada.
Empuxo: força resultante gerada pelo fluido e que atua nos corpos. É uma força
líquida vertical, com sentido para cima, e é resultado do gradiente de pressão (a
pressão aumenta com a profundidade).
A força de empuxo apresenta módulo igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo,
sua direção é vertical e seu sentido é para cima, isto é conhecido como PRINCÍPIO
DE ARQUIMEDES.
FB yc = F2 y1 − F1 y1 − Wy2 (6)
Estes resultados também são aplicados aos corpos que flutuam, se o peso
específico do fluido localizado acima da superfície livre do líquido é muito pequeno
em relação ao do líquido onde o corpo flutua. Normalmente esta condição é
satisfeita porque o fluido acima da superfície livre usualmente é o ar.
Equilíbrio: T = FB − W
3
( )
FB = 10,1x103 .(1,5) = 1,785 x10 4 N
6
Assim, a força que tensiona o cabo é:
Note que nós trocamos o efeito da forças de pressão hidrostática no corpo pela
força do empuxo.
O Lago formado pela construção da barragem de Tucuruí cobriu uma vasta região
onde existiam muitas árvores nobres. Infelizmente, não houve tempo disponível
para remover todas estas árvores antes do início da formação do lago. Foi detectado
que os corpos de muitas árvores ainda estavam muito bem conservadas após de 15
anos da formação do lago e algumas pessoas iniciaram a operação de remoção
destas árvores. O primeiro passo utilizado no processo de remoção consiste em fixá-
las ao fundo com âncoras e cabos. O Segundo passo consiste em cortar os troncos
na altura das raízes. A ancoragem é necessária para evitar que as árvores cheguem
na superfície livre do lago com uma velocidade alta. Admita que uma árvore grande
(altura = 30 m) possa ser modelada como um tronco de cone de cone com diâmetro
inferior e superior iguais a 2,4 e 0,6 m, respectivamente. Determine o módulo da
componente vertical da força resultante que os cabos devem resistir quando a
árvore é cortada e ainda está completamente submersa. Admita densidade da
madeira igual a 0,6 e γH2O = 10000 N/m3
Devemos perceber que o volume imerso no fluido não é o volume total do corpo.
CENTRO DE MASSA - é o ponto onde pode ser pensado que toda a massa do corpo
está concentrada para o cálculo de vários efeitos. O centro de massa não precisa
coincidir com o centro geométrico ou o centro de gravidade. O centro de massa
nem ao menos precisa estar dentro do corpo. Para n partículas, cada uma com
posição ri e massa mi, o centro de massa é dado por:
1
R= ∑ m i ri
M
CENTRO DE GRAVIDADE – é o ponto onde pode ser considerada a aplicação da
força de gravidade de todo o corpo. O significado a palavra baricentro é de origem
grega (BARI = peso)e designa o centro dos pesos. No caso da força de gravidade
resultar de um campo de gravidade uniforme, o centro de gravidade é coincidente
com o centro de massa. Esta é a aproximação natural no estudo da física de
objetos de pequenas dimensões sujeitos ao campo gravidade terrestre.
O corpo está em posição de equilíbrio instável se ele se move para uma nova
posição de equilíbrio após ser perturbado, mesmo que a perturbação seja
bastante pequena.
Exemplo:
.
Entretanto se impusermos uma pequena rotação num corpo esbelto que flutua,
como mostra a fig. a seguir, a força de empuxo e o peso podem formar um
binário de emborcação.
Desenvolvida para fluidos que estão em repouso ou num movimento que não
apresenta tensões de cisalhamento.
∂P ∂P ∂P
− = a x − = a y − = + a z (2)
∂x ∂y ∂z
dp = − a y dy − (g + a z )dz (7)
= − (g + az )
dp
dz
Se uma massa de fluido está em queda livre (az = -g), o gradiente de pressão
nas três direções é nula.
A pressão interna nua gota de suco de laranja localizada num veículo espacial
em órbita (uma forma de queda livre) é zero e a única força que mantém o
líquido coeso é a tensão superficial.
dz ay
− =−
0,230 g
A mudança de profundidade do líquido no lado direito do tanque, z1, provocada
por uma aceleração ay, pode ser determinada pela equação.
z ay ay
− =− ou dz = (0,230 )
0,230 g g
a y
( )
p = (0,65) 9,81x103 0,15 − (0,23)
g
ay
p = 9,565 x10 2 − 2,200 x10 2
g
Observe que esta equação só é válida para z1 < 0,15m e que a pressão é dada
em Pa.
ay
0,15 = (0,230) ou a y = 0,652 g
g
Note que, neste exemplo, a pressão nos planos horizontais não é constante. Isto
ocorre porque dp/dy = -ρ .ay ≠ 0. Por exemplo, a pressão no ponto (1) é
diferente daquela no ponto (2).
∂p 1 ∂p ∂p
∇p = eˆr + eˆ + eˆz
∂r r ∂ ∂z
Então, para este sistema de coordenadas:
ar = − 2 .reˆr a = 0 az = 0
2r
z= + cte
2g
Esta equação revela que as superfícies com pressão constante são parabólicas.
A integração da equação:
dp = 2 rdr − dz
Fornece:
∫ dp = ∫ rdr − ∫ dz
2
Ou
2 r 2
p= − z + cte
2
A constante de integração pode ser determinada em função da pressão em
algumas posição arbitrária (por exemplo r0, z0).
Este resultado mostra que a pressão varia com a distância em relação ao eixo
de rotação, mas para um dado raio, a pressão, varia hidrostaticamente na
direção vertical.
Assim,
2r
h= + h0
2g
Vi = R 2 H
Solução:
O volume de fluido contido no tanque, quando este está com movimento de
rotação, pode ser calculado com a ajuda do elemento diferencial. A casca cilíndrica
é tomada em algum raio arbitrário r e seu volume é:
dV = 2rhdr
O tubo U da figura abaixo está parcialmente preenchido com mercúrio e pode girar
em torno do eixo a – a. Quando o tubo está em repouso as alturas das colunas de
mercúrio são iguais a 150 mm. Qual deve ser a velocidade angular do tubo para que
a diferença entre as alturas das colunas se tone igual a 75 mm.
INÉRCIA
INÉRCIA
MOMENTO DE INÉRCIA
Unidade: SI – kg.m2
MOMENTO DE INÉRCIA
v=r.ω (1)
1 2 (2)
Ec = mv
2
MOMENTO DE INÉRCIA
Ec =
1
2
1
2
( )
m(rω )2 → mr 2 ω 2 (3)
MOMENTO DE INÉRCIA
1 2
Ecr = Iω (6)
2
Se o corpo rígido for constituído por um elevado número de partículas
adjacentes, este cálculo é feito através de uma integral em ordem de
massa.
I = ∫ r 2 dm
(
I = ρe ∫ r 2 dA ) (10)
J = ∫ r 2 dA
J x = ∫ y 2 dA
J y = ∫ x 2 dA
I = I CM + MH 2 (11)
I CM = ∫ R 2 dm (12)
E:
r 2 = iˆ( x − a )2 + ˆj ( y − b )2 (15)
[ ] [( )( ) ]
I = ∫ r 2 dm = ∫ ( x − a )2 + ( y − b )2 dm = ∫ x 2 + y 2 + a 2 + b 2 − 2(ax + by ) dm
(16)
Mas:
∫ (x )
+ y 2 dm = ∫ R 2 dm =I CM
2
(17)
∫ (a )
+ b 2 dm = ∫ H 2 dm =MH 2
2
(18)
I = I CM + MH 2 (21)
J = J CM + AH 2 (22)
INTRODUÇÃO
Dinâmica dos Fluidos – Movimento típico dos fluidos
A Dinâmica dos Fluido estuda o comportamento dos fluidos em
movimento e as causas que provoca este movimento.
movimento.
Conceito Importante:
Importante: força e aceleração, Segunda Lei de Newton (F=m.a
a)
o momento da partícula fluida ( de um modo ideal).
1
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Tem-
Tem-se:
se:
(x, y, z) coordenadas cartesianas
(r, θ, z) coordenadas cilíndricas
2
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3
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4
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Adicionalmente:
coordenada ao longo da linha de corrente S
coordenada normal a linha de corrente n
5
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e (1)
Onde:
Onde:
R – raio de curvatura local da linha de corrente ;
S – distância medida ao longo da linha de corrente a partir de um ponto
inicial arbitrário.
6
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Campo de
escoamento
7
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(2)
Note que:
Aceleração na Volume da
direção s partícula
8
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Ou seja:
9
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Assim, a força líquida que atua sobre a partícula fluida é dada por:
(3)
(4 )
10
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θ = sem 0o = 0.
Adicionalmente, como a linha de corrente é horizontal, senθ
11
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foi trocado s por x porque as duas coordenadas são idênticas ao longo da linha de
corrente A – B.
Assim o fluido desacelera de Vo, ao longe da esfera, até a velocidade nula no “nariz”
da esfera (x = -a).
Note que a pressão aumenta na direção do escoamento , pois dp/dx > 0 do ponto A
para o ponto B.
12
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Este gradiente de pressão é necessário para que o fluido escoe de A (Va=Vo) para B
(VB= 0)
EQUAÇÃO DE BERNOULLI
A Eq. (4) pode ser rearranjada do seguinte modo:
Simplificando:
Ao longo da linha
(5)
de corrente
13
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EQUAÇÃO DE BERNOULLI
Integrando a Eq. (5) ao longo da linha de corrente, resulta:
Ao longo da linha
(6)
de corrente
EQUAÇÃO DE BERNOULLI
Com a hipótese adicional de que a massa específica é constante, válida
para o escoamento de líquido e, também, para os gases desde que a
velocidade não seja muito alta.
alta A eq. (6) se reduz (válida para
escoamento em regime permanente, incompressível e invíscido).
A Eq.
Eq. (7) é conhecida como a Equação de Bernoulli.
Bernoulli.
14
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EQUAÇÃO DE BERNOULLI
Para que esta Equação de Bernoulli seja válida, tem-
tem-se:
se
• o escoamento é incompressível;
Solução:
Solução: Sistema de Coordenadas fixo na bicicleta, o escoamento de ar
ocorre em regime permanente e com velocidade ao longe igual a V0.
Respeitando as condições, aplica-se Eq. de Bernoulli ao longo da linha
de corrente que passa pelos pontos (1) e (2).
15
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16
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OBSERVAÇÕES
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
1. Os bocais das mangueiras de jardim são projetados para proporcionar uma
velocidade na seção de descarga do bocal maior que aquela na seção de
alimentação do bocal. Como mostra a equação de Bernoulli, a pressão no fluido
localizado na mangueira precisa ser maior do que aquela na seção de descarga do
bocal (se a altura média das seções é a mesma. Portanto é necessário uma
diminuição na pressão para que se obtenha um aumento de velocidade.
17
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ou
18
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como:
19
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20
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SOLUÇÃO:
SOLUÇÃO:
No caso (b)
A pressão aumento com o raio nos dois casos porque δp/δr > 0.
21
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Distribuição de
Pressão
Considerando o Raio
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Assim, a forma final da Segunda Lei de Newton aplicada na direção normal à Linha
de Corrente num escoamento invíscido, incompressível e em regime permanente é:
24
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25
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26
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De acordo com a Equação a soma dos três tipos de energia (cinética, potencial e
pressão) ou cargas (velocidade, elevação e pressão) precisam permanecer
constante.
A próxima tabela indica as grandezas relativas de cada uma destas energias nos
três pontos mostrados na Figura.
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O gradiente de pressão entre (1) e (2) produz uma aceleração para ejetar
água pela agulha;
28
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CONSIDERAÇÕES
É necessária uma força líquida para acelerar qualquer massa. A aceleração, num
escoamento em regime permanente, pode ser interpretada como o resultado de
dois efeitos distintos – da mudança de velocidade ao longo da linha de corrente e
da mudança de direção se a linha de corrente é retilínea.
CONSIDERAÇÕES
É necessário existir uma força líquida, dirigida para o centro de curvatura, quando
uma partícula fluida se desloca ao longo de uma trajetória curva.
Esta Equação mostra que esta força pode ser tanto gravitacional ou devida a
pressão ou combinação de ambas.
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Resulta em:
30
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Precisa-se conhecer com V e R variam com z para avaliar esta integral. Entretanto,
por inspeção, o valor da integral é positiva. Assim, a pressão em (3) é menor do que
o valor da pressão hidrostática, γh4-3.
31
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Na direção normal as linhas de corrente de (1) para (2) ou de (3) para (4). Em vez
disto, utilizamos a Equação:
32
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33
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Após o término do movimento inicial transitório, o líquido preencherá o tudo até uma
altura H.
O fluido no tubo, incluindo aquele na ponta do tubo, (2) estará imóvel, ou seja, V2 =
0. Nestas condições o ponto (2) será denominado um Ponto de Estagnação.
Estagnação
34
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Alguns fluidos escoa “sobre” e algum “abaixo” do objeto. A linha divisória (ou
superfície para o escoamento bidimensionais) é denominada Linha de Corrente de
Estagnação e termina no ponto de Estagnação (Pressão máxima e velocidade nula).
nula)
Para objetos simétricos (tal como uma esfera) o Ponto de Estagnação está
localizado na frente do objeto,
objeto como mostrado na Figura abaixo.
35
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A Figura acima mostra dois tubos concêntricos que estão conectados a dois
medidores de pressão (ou a um manômetro diferencial) de modo que os valores de
p3 e p4 (ou a diferença p3 – p4) pode ser determinada.
36
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A forma dos tubos de Pitot Estático utilizado para medir velocidade em experimentos
varia consideravelmente. A Figura abaixo apresenta alguns tipos usuais de tubos de
Pitot Estático.
37
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A Figura abaixo mostra um avião voando a 160 km/h numa altitude de 3000 m.
Admitindo que atmosfera seja a padrão, determine a pressão ao longe do aviação,
ponto (1), a pressão no ponto de estagnação no nariz do avião, ponto (2), e a
diferença de pressão indicada pelo tubo de Pitot que está instalado na fuselagem
do avião.
p1 = 70,
70,.02 kPa e ρ = 0,9093 kg/m3
38
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CONSIDERAÇÕES
O Tubo de Pitot é um instrumento simples para medir a velocidade de escoamento.
Por exemplo, uma medição precisa da pressão requer que nenhuma energia
cinética do fluido seja convertida num aumento de pressão no ponto de medida.
Isto requer um furo bem usinado e sem a presença de imperfeições. Como indicado
nas Figuras a baixo, tais imperfeições podem provocar uma leitura incorreta da
pressão (o valor medido pode ser maior ou menor do que a pressão estática real)
39
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CONSIDERAÇÕES
Uma variação típica de pressão num tubo de Pitot está indicado na Figura abaixo.
Distribuição típica de
pressão ao longo de
um tubo de Pitot
CONSIDERAÇÕES
40
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CONSIDERAÇÕES
Um dispositivo utilizado para determinar a direção do escoamento e sua velocidade
é o tubo de Pitot com três furos,
furos como mostrado na Figura abaixo.
Seção transversal de
um tubo de Pitot com
três furos (para a
determinação da
direção do
escoamento)
Os três furos são usinados num pequeno cilindro e são conectados a três
transdutores de pressão.
O cilindro é rotacionado até que a pressão nos dois furos laterais se tornem iguais e,
assim, indicando que o furo central aponta diretamente para a montante do
escoamento.
CONSIDERAÇÕES
β = 29,
Os dois furos laterais estão localizados num ângulo específico (β 29,5º) de modo
que eles medem a Pressão Estática.
Estática
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Portanto:
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Escoamento Horizontal no
Bocal de um Tanque
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V1 < V2 < V3
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Este coeficiente é
definido pela relação
Aj/Ah onde Aj é a área
da seção transversal
do jato na vena
contracta e Ah é a área
da seção de descarga
do tanque.
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Assim, sendo a vazão em volume dada por Q = A.V, tem se para vazão
em massa:
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SOLUÇÃO
(1)
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(2)
Assim:
(3)
e:
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O erro associado com esta hipótese pode ser visto a partir da relação
entre a vazão calculada admitindo que V1 ≠ 0, indicada por Q, e aquela
obtida admitindo que V1 = 0, denotada por Q0. Essa relação é dada por:
A Figura a seguir mostra o gráfico dessa relação funcional. Note que 1 <
Q / Q0 ≤ 1,01 se 0 < d / D < 0,4.
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(1)
13
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Assim:
E da Eq. (1):
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(1)
Ou
(2)
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CAVITAÇÃO
Se a diferença entre estas velocidades é alta, a diferença entre as
pressões também pode ser considerável, isto pode introduzir efeitos
compressíveis nos escoamentos de gases, e a cavitação nos
escoamento de líquidos.
CAVITAÇÃO
EXEMPLO: A água evapora a 100º C na atmosfera padrão, 1,013 bar, e
a 30º C quando a pressão no líquido é igual a 4,24 kPa (abs), ou seja:
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CAVITAÇÃO
Distribuição de Pressão e Cavitação Numa Tubulação com Diâmetro
Variável;
CAVITAÇÃO
Esta diminuição de pressão, necessária para acelerar o fluido na
restrição, pode ser grande o suficiente para que a pressão no líquido
atinja o valor da sua pressão de vapor.
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CAVITAÇÃO
A Ebulição ocorre na Cavitação (apesar da temperatura ser baixa) e,
assim, temos a formação de bolhas de vapor nas zonas de baixa
pressão.
Quando o fluido escoa para uma região que apresenta pressão mais
alta (baixa velocidade), as bolhas colapsam.
CAVITAÇÃO
A Figura abaixo mostra a cavitação nas pontas de uma hélice. Neste
caso, a alta rotação da hélice produz uma zona de baixa pressão na
periferia da hélice. Obviamente, é necessário projetar e utilizar
adequadamente os equipamentos para eliminar os danos que podem
ser produzidos pela cavitação.
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(1)
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(1)
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(2)
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Tem-se:
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A Equação:
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Esta relação não linear pode causar dificuldade nas medição de vazão
se a faixa de variação for muito larga.
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Comporta
Deslizante
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SOLUÇÃO:
Neste caso nós temos que z1 = 5,0 m e a = 0,8 m. Como a/z1 = 0,16 <
0,20, vamos admitir que Cc o coeficiente de contração, é igual a 0,61.
Assim, z2 = Cc .a = 0,61 x 0,8 = 0,488 m e a vazão por unidade de
comprimento do canal é:
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Neste caso, a diferença entre as vazões calculadas dos dois modos não
é muito significativa porque a relação entre as profundidades é
razoavelmente grande (z1/z2= 5,0/0,488 = 10,2).
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SOLUÇÃO:
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Exercício 3.2 – pág 130 – Modificado.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
EXERCÍCIO 02 - A água escoa sobre um vertedoro triangular como mostrado
na figura abaixo. Determine qual é a vazão que passa neste vertedoro,
sabendo que a altura de lâmina d’água acima deste é de 2,0 m e que o
ângulo de abertura, θ = 30º. Considere o coeficiente de contração do
vertedoro igual a 0,50.
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
EXERCÍCIO 03 - E se o vertedoro fosse trapezoidal, como mostrado na
Figura abaixo, com l = 1,5 m e fosse mantido mesmo valor de lâmina
d’água do exercício anterior, H = 2,0 m. Considere o coeficiente de
contração do vertedoro igual a 0,72.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
EXERCÍCIO 04 - A água escoa sobre uma comporta deslizante como
mostrada na Figura abaixo. Estime o valor de vazão em volume de água na
comporta.
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SOLUÇÃO:
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Note que efeitos viscosos podem tornar esta análise mais complexa, já
que adotar a linha de energia como horizontal incorreto.
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Tendo:
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Assim tem-se:
COMPRESSÍVEL
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INCOMPRESSÍVEL
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COMPRESSÍVEL
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SOLUÇÃO;
Nós podemos encontrar as propriedades da atmosfera padrão na Tab.
C.1. Assim, p1 = 26,5 kPa (abs), T1 = - 49,9ºC = 223,3 K, ρ = 0,414
kg/m3 e k = 1,4. Se nós modelarmos ρ escoamento como
incompressível. A Eq. para fluidos incompressíveis, fornece:
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Assim, tem-se:
Em vez de;
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Esta Equação pode ser facilmente integrada entre os pontos (1) e (2) do
escoamento se o mesmo for incompressível:
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(1)
Admita que os pontos (1) e (2) estão localizados nas interfaces ar-água
das duas colunas do tubo e que z = 0 corresponde a posição de
equilíbrio das interfaces.
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(2)
Como V = dz/dt e γ = ρ.g, esta equação pode ser escrita como uma
equação diferencial de segunda ordem ( igual àquela que descreve os
movimentos harmônicos simples da mecânica), ou seja:
Cuja solução é z(t) = C1 sen ((2g / l)1/2 t) + C2 cos ((2g / l)1/2 t).
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SOLUÇÃO:
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SOLUÇÃO:
Analisando a linha de corrente que passa por (3) e (4) nós notamos que
V3 = V4 = V0 e z3 = z4 = h.
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Existe uma região muito fina entre os pontos (4) e (5) em que as
partículas de fluido interagem e isto as faz girar. Isto produz o
escoamento rotacional. Uma análise mais complexa mostra que a
Equação de Bernoulli não pode ser aplicada entre as linhas de corrente
se o escoamento é rotacional.
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