Slide Teoria Da Pena Unidade 1 Do Concurso de Pessoas e Do Concurso de Crimes
Slide Teoria Da Pena Unidade 1 Do Concurso de Pessoas e Do Concurso de Crimes
Slide Teoria Da Pena Unidade 1 Do Concurso de Pessoas e Do Concurso de Crimes
Do concurso de pessoas e do
concurso de crimes
II. Teoria Dualista: existem crimes que só podem ser cometidos por
autores (protagonistas – crime X), e outros que só podem ser
cometidos por partícipes (meros auxiliares à prática de infração penal
– Crime Y).
Crime de roubo (art. 157, CP), um dos agentes efetivamente ameaçar a vítima para
que ela lhe passe o dinheiro de sua carteira e o outro agente apenas emprestar
voluntária e conscientemente uma faca para que o roubo fosse bem-sucedido,
ambos os agentes respondem pelo crime de roubo.
O crime de descaminho (art. 334, CP), é imputado àquele que iludir, no todo ou em
parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo
consumo de mercadoria estrangeira.
O servidor público que eventualmente ajude o autor do crime de descaminho a
iludir o devido tributo, comete um crime distinto, que é o de facilitação ao
descaminho (art. 318, CP). Assim, ao servidor público, partícipe ao crime de
descaminho, é cominado um crime diferente, com pena diferente.
Autoria (teorias)
I. Teoria Subjetiva ou Unitária: não há distinção entre autoria
e participação, há uma equivalência, onde todos que contribuírem
para o ilícito são autores.
II. Teoria Extensiva da Autoria: aqui, também não há distinção entre
autoria e participação. A diferença é que a Teoria Extensiva permite o
estabelecimento de graus diversos de autoria, com a previsão de
causas de diminuição conforme a relevância de sua contribuição.
III. Teoria Objetiva ou Restritiva: Autor é quem pratica a conduta típica
de uma infração penal (contribui de maneira mais eficaz à consumação
da infração penal) e o partícipe é quem concorre de qualquer outra
forma para a mesma infração (contribui de maneira menos relevante
para a realização do resultado típico).
Autoria (teorias)
IV. Teoria Objetivo-Subjetiva (ou do Domínio do Fato): o autor
de um delito é quem possui o domínio do fato criminoso, a execução
do crime está em suas mãos (possui poder de decisão sobre a
realização do tipo penal).
• Princípios da Pena
I. Princípio da legalidade: (art. 1º, CP), não permite que exista uma
pena sem a sua prévia cominação legal.
a) Princípio da Anterioridade: a aplicação de uma pena só pode acontecer se
estiver em vigor previamente à ação ou à omissão do agente.
Teoria Geral da Pena
• Princípios da Pena
I. Princípio da legalidade:
a) Princípio da Anterioridade:
b) Princípio da Reserva Legal: a aplicação de uma pena só pode estar prevista em lei
em sentido formal e escrita (ordinária ou complementar) (costumes e/ou outros
tipos de atos normativos).
c) Princípio da Taxatividade: a previsão de uma pena por meio de lei deve ocorrer de
modo taxativo, preciso e sem uso de conceitos vagos. (ver arts. 62, § 1º, I, ‘b’ e 22, I,
CF)