Projecto Daltonn Janeiro
Projecto Daltonn Janeiro
Projecto Daltonn Janeiro
Extensão de Gaza
Faculdade de Direito
Extensão de Gaza
Faculdade de Direito
Licenciatura em Direito
Xai-Xai, Janeiro de 2023
Índice
1. Introdução.......................................................................................................................1
1.1. Contextualização.........................................................................................................2
1.2 Justificativa...................................................................................................................4
1.3. Problema......................................................................................................................4
1.4. Hipóteses.....................................................................................................................5
1.6. Metodologia.................................................................................................................6
2. REVISÃO CONCEPTUAL.........................................................................................10
3. Cronograma..................................................................................................................13
4. Orçamento....................................................................................................................14
5. Referências Bibliográficas...........................................................................................15
1. Introdução
O presente projecto tem como tema: A Investigação e Produção de Provas nos Crimes
Cibernéticos no Ordenamento Jurídico Moçambicano.
Para obtenção dos resultados pretendidos com a pesquisa, teremos conceitos de palavras-
chave do tema segundo diversos autores e usar-se-á o método bibliográfico, método
hipotético e o método comparativo, quanto ả técnica, irá- se aplicar o questionário.
1.1. Contextualização
Provedor de aplicação é a pessoa natural ou jurídica que se utiliza do acesso à Internet para
prestar serviços. Exemplos: provedores de conteúdo, de e-mail, de hospedagem. (Tarificco,
2017)
As provas podem ser as mais diversas possíveis: arquivos digitais, registros de servidores,
cookies, o histórico de navegadores, fotos ou vídeos, e-mails e registros de conversas on-
line. Pela característica da evidência digital, caso esta não seja prontamente preservada,
pode ser rapidamente danificada ou alterada, impedindo qualquer investigação ou
identificação de criminosos. (Tarificco, 2017)
A cópia pode ser exatamente como a original e não invalida seu uso como prova.
Infelizmente, o mesmo princípio se aplica para um crime cibernético: quando uma imagem
ou vídeo criminoso é removido da Internet, as cópias podem ser publicadas novamente,
perpetuando o sofrimento e exposição da vítima. (Tarificco, 2017)
Crimes cibernéticos são todo o conjunto de actividade criminosa que pode ser levada a
cabo por meios informáticos, ainda que estes não sejam mais que um instrumento para a
sua prática, pelo que o mesmo crime poderá ser praticado por recurso a outros meios,
Deste modo, crimes informáticos são todas as condutas típicas, antijurídicas e culpáveis
praticadas por meio da Internet como instrumento de perpetração de seus objectivos.
(Carrapiço, 2017)
1.3. Problema
Documentos virtuais passam a fazer parte das relações sociais, tanto com referência às
transações reais quanto às transações plenamente virtuais. Acompanhando essa tendência,
a investigação dos ilícitos do mundo atual depende de evidências digitais,
independentemente de terem ocorrido, total ou parcialmente, no mundo real ou no mundo
virtual.
A perícia de informática é importante para praticamente todo tipo de investigação, haja
vista a ubiquidade dos computadores citada anteriormente. Entretanto, para aqueles crimes
cujos vestígios principais não são digitais, normalmente os vestígios.
1.4. Hipóteses
1.6. Metodologia
Metodologia serve para explicar tudo que será feito durante um estudo ou uma pesquisa, o
objectivo é descrever o método, os participantes, o tipo de pesquisa e os instrumentos
utilizados (como entrevistas e questionários), entre outras coisas. Porém, método é o
conjunto de técnicas que usamos em um estudo para obter uma resposta, em outras
palavras método, é o caminho que percorremos para chegar a uma conclusão científica
(Mascarenhas, 2012).
- Método Bibliográfico
- Método Comparativo
Técnicas são um conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma ciência para a
obtenção de seus propósitos. Corresponde, portanto, a parte prática da colecta de dados
(Marconi e Lakatos, 2011).
- Entrevistas Semi-Estruturadas
A razão da escolha desta técnica foi de pretender perceber em aspectos práticos o tema em
estudo, dialogando com profissionais de Direito, desde Juízes, Procuradores, Técnicos
Jurídicos e Advogados.
Incidirá sobre o ramo de Direito Público, no tocante a Direito Processual Penal (Formal ou
Adjectivo) e o Direito e criminal
O presente trabalho de pesquisa encontra amparo legal nos termos do código processual
penal e código penal.
2. REVISÃO CONCEPTUAL
Este capítulo consiste exclusivamente fazer a análise das bibliográficas publicadas no que
diz respeito ao tema em apreço e do que já foi escrito, bem como as lacunas existentes e
dar cunho científico ao tema.
Investigação Criminal
A investigação criminal tem por objeto o crime. Tem por objetivo a isenta apuração da
materialidade e autoria de um suposto crime ou contravenção penal mediante busca da sua
verdade fática e jurídica, com base em um juízo de probabilidade indiciária (Pereira,
2010).
Produção de Prova
A aquisição de meios e fontes de prova é feita pelo rastreamento, tendo por base os
princícipios e limites plasmados na lei. O rastreamento das fontes de prova será uma tarefa
difícil, se alguma parcela dos elementos probatórios colhidos de forma encadeada vier a
ser destruída. A obrigação de estabelecer a cadeia de custódia incumbe à acusação
(Parreira 2015).
A prova legal tem como objetivo ultimo a demonstração da verdade dos factos, sobretudo
na “justificação da convicção sobre a existência de factos penalmente relevantes, que
constituem pressupostos da aplicação da lei” (Silva, 2008).
Crime
O crime vai consubstanciar em uma acção típica ilícita e culposa. (Beleza, 1998)
Crime é toda conduta típica, antijurídica ou ilícita e culpável, praticada por um ser
humano. (Santos, 2002)
(Santos, 2002) na sua definição vai mais longe que ao chamar a colação o agente do crime
de ser humano
Divergindo não muito dos dois primeiros posicionamentos, (Macie, 2018) vislumbra a
necessidade de distinguir crime de delitos conceituando-os da seguinte forma: Crimes são
todos os fatos antijurídicos a que se comina no mínimo uma pena privativa de liberdade de
um ano ou mais. E será delito o facto antijurídico a que comina no mínimo uma pena de
prisão preventiva de liberdade mais leve e inferior a um ano ou uma pena pecuniária.
(Macie, 2018)
Para o âmbito da nossa pesquisa a definição que mais se adequa é a do professor Santos,
que, assemelha-se mais a definição legal de que crime, plasmado no artigo 1º do Código
Penal, que vai ser todo facto voluntario declarado punível pela lei penal.
2.3. Ciberespaço
Os crimes virtuais também chamados de crimes digitais, crimes eletrónicos, ciber crimes,
crimes cibernéticos, entre outras nomenclaturas. São os nomes dados à atividade onde um
computador ou rede destes é utilizado como base para cometimento de crimes ou
facilitação para estes. Podendo se categorizar esses crimes de acordo com a sua forma de
cometimento: os crimes que são cometidos utilizando o computador como instrumento
para que se cometa a infracção e aqueles que o crime é cometido contra o aparelho em si, o
objecto é danificado ou violado de alguma forma focalizando-se na Internet, há dois pontos
de vista a considerar: crimes ou acções que merecem incriminação praticada por meio da
internet e crimes ou acções que merecem enquanto bem jurídico autónomo. (Jorge &
Wendt, 2012)
Revisão da X
Literatura
Aquisição do X
material
Colecta de X
dados no campo
Analise, X
discursão e
interpretação
dos dados
Elaboração da X
Monografia
Entrega da X
Monografia
4. Orçamento
Total 8. 750,00 Mt
5. Referências Bibliográficas
Legislações
Doutrina
Capaz, F. (2011).Curso de direito penal parte geral, 15ª edição, vol.1. saraiva editora.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projeto de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas
Reis, A. S. (2021), Ciências criminais: estudos sobre o direito penal moçambicano, São
Paulo Liberars editoram.
Marconi, M., & Lakatos, E. (2011). Metodologia de Trabalho Científico, 6ª edição, Editora
Atlas S.A, São Paulo.
Severino, A. J. (2000). Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez.
Silva, G. (2008) Curso de Processo Penal II. 4ª Edição (revista e atualizada). Lisboa:
Editorial Verbo.