Filosofia2º Anos
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Conhecimento
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Significado de conhecimento
Isso ocorre porque o conhecimento bem estruturado que desenvolvemos só pode ser
elaborado, organizado, codificado e decodificado pela linguagem e por nossos
mecanismos racionais (linguagem e raciocínio são elementos necessariamente
interligados, sendo impossível determinar qual tenha surgido primeiro no ser humano,
visto que há uma interdependência entre ambos).
Desde que a linguagem foi desenvolvida, o ser humano busca mecanismos para
conhecer e estabelecer relações entre o mundo e as suas experiências com ele,
tentando desmistificar e entender a complexidade da existência. Por isso,
desenvolvemos, ao longo de mais ou menos dez milênios, variadas formas de entender o
mundo, o que atesta a existência de diversos tipos diferentes de conhecimento.
Conhecimento teológico
Uma delas é a religião em si, que o ser humano busca como forma de conforto e
explicação "sobrenatural", e a outra é o registro da Teologia, enquanto um ramo do
saber científico que tenta criar uma estrutura de fatos e elementos que compõem as
religiões. O conhecimento teológico, enquanto religião em si, está baseado na fé pessoal
que as pessoas manifestam e em elementos da própria religião, com escrituras, práticas,
rituais, dogmas, crenças etc.
Conhecimento filosófico
Conhecimento científico
Esse tipo, por sua vez, deve ser rigorosamente testado e verificado, o que garante a ele
maior veracidade. Isso faz com que busquemos a ciência para determinar formas válidas
e corretas de pensamento, para que não caiamos no erro com facilidade.
É tarefa do cientista, sobretudo dos que trabalham com as ciências naturais, observar
fenômenos, identificar problemas, formular hipóteses, testar para verificar as hipóteses
formuladas, formular deduções e concluir a sua tarefa por meio da formulação de
teorias.
A Filosofia lida, desde o seu surgimento, com a questão do conhecimento, visto que ela
surge para apresentar uma nova forma de conhecer o mundo. Ao longo de sua
história, os filósofos apresentaram diferentes teorias sobre o modo como o ser humano
conhece e as formas de se conhecer.
Porém, o embate acerca do conhecimento que mais marcou a Modernidade foi a querela
entre empiristas e racionalistas. Os empiristas defendiam que o conhecimento é obtido
apenas mediante a experiência prática e sensível, que por meio dos dados obtidos pelos
órgãos dos sentidos e enviados ao cérebro produzem as ideias. Os principais empiristas
que estão defendendo a experiência como modo de acessar o conhecimento verdadeiro
são John Locke e David Hume.
Friedrich Nietzsche fundou uma nova vertente epistemológica que ele chamou
de perspectivismo, que defende a não possibilidade da pretensão positivista de basear o
conhecimento, sobretudo nas Ciências Sociais e na História, em fatos, pois o que
acontece é narrado a partir de perspectivas.