Revisão Grafos-2
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Revisão Grafos-2
Definições:
Grafo: Estrutura matemática G composta por um conjunto de vértices V(G) e um conjunto de arestas
E(G) formados por pares de vértices.
Complemento de um Grafo: Um grafo G’ dado pelo mesmo conjunto de vértices de G, onde V(G’)
= V(G) e contenha as arestas não contidas em G. G’ = (V, E’).
Clique: Conjunto de pares de vértices adjacentes.
Vértices vizinhos: Vértices pertencentes a uma mesma aresta.
Grafo simples: Grafo sem múltiplas arestas e laços.
Grafo finito: Grafo cujo conjunto de vértices é finito.
Grafo nulo: Grafo cujo conjunto de vértices e arestas é vazio.
Grafo vazio: Grafo sem arestas.
Grau: Quantidade de vizinhos de um vértice.
Grau mínimo: O menor grau entre todos os vértices de um grafo.
Grau máximo: O maior grau entre todos os bértices de um grafo.
Grau médio: Somatório de todos os graus dividido pela quantidade de vértices.
Subgrafo: É um grafo H cojuto conjunto de vértices e arestas esteja contido no conjuto de vértices e
arestas de um grafo G, onde V(H) está contido em V(G) e E(H) está contido em E(G).
Subgrafo próprio: Subgrafo H de G onde V(H) != V(G) e E(H) != E(G).
Grafo gerador: Subgrafo H de G onde V(H) = V(G).
Grafo induzido: Dado um subconjunto X de vértices de G, H é um grafo induzido se V(H) = X e
E(H) = E(G) para todos os vértices em X.
Matriz de adjacência: Matriz n por n em que cada célula informa o número de arestas entre o vértice
i e o vértice j.
Matriz de incidência: Matriz n por n em que cada célula informa se há arestas entre o vértice i e o
vértice j.
Passeio: Uma sequência de vértices v1 … vk onde possa existir repetição de vértices e arestas.
Trilha: Uma sequência de vértices v1 … vk onde não possa haver repetição de arestas.
Caminho: Uma sequência de vértices distintos v1 … vk.
Ciclo: Grafo com quantidade igual de vértices e arestas cujos vértices possam ser colocados em
sequência tal que o vértice de origem é o vertice de destino. Uma definição formal seria o grafo obtido
por um caminho maximal P de v1, …, vk, somado à uma aresta v1vk.
Passeio, trilha e caimnho fechado: Estrutura de comprimento não nulo onde um vértice é origem e
destino da sequência.
Isomorfismo: Uma bijeção f: V(G) -> V(H) onde todas as arestas uv estão em G sse a aresta f(u)f(v)
está em H. Ou seja, há um mapeamento de vértices de um grafo G para um H cuja relação entre os
vértices, suas arestas, é preservada.
Grafo isomorfo: Grafo G onde exista uma relação de isomorfismo a outro grafo H.
Automorfismo de um grafo: Isomorfismo de um grafo G para ele mesmo.
Grafo auto-complementar: Grafo isomorfo ao seu complemento.
Decomposição de um grafo: Uma lista de subgrafos tais que toda aresta apareça em exatamente um
subgrafo da lista.
Distância: Quantidade de arestas entre dosi vértices u,v.
Grafo maximal: Um grafo cuja adição de uma estrutura, seja vértice ou aretsa, implica na perda de
uma propriedade. Por exemplo, um caminho maximal P é o maior caminho possível de um grafo, cuja
adição de vértice implica a existência de um caminho maior que P, não sendo mais o maior caminho
de um grafo.
Grafo conexo: Um grafo onde para todo par de vértice u,v existe um caminho P entre u,v.
Componente: Um subgrafo H induzido por um cunjunto X de vértices de G, conexo, e sem arestas
entre X e V(G) \ X.
Componente trivial: Um vértice isolado.
Grafo k-regular: Grafo onde todos os vértices possuem o mesmo grau k.
Grafo completo: Grafo com n vértices onde para quaisquer vértices u,v existe uma aresta uv.
Denotado por Kn.
Conjunto independente: Conjunto de vértices X contido em V(G) onde G não possua nenhuma
aresta para os vértices de X.
Diâmetro: A maior distância entre todos os pares de vértices de G.
Cintura: A quantidade de arestas do menor ciclo de G, denotado por g(G).
Aresta de corte: Aresta de G cuja remoção implica na criação de um grafo G’ com mais componentes
conexas que G.
Vértice de corte: Vértice de G cuja remoção implica na criação de um grafo G’ com mais
componentes conexas que G.
Grafo bipartido: Grafo cujo conjunto de vértices pode ser particionado em dois conjuntos X, Y, cuja
interseção seja vazia, de modo que não há arestas entre os vértices pertencentes a cada conjunto. Há
apenas arestas cujo um extremo pertence a X e outro a Y.
Grafo biclique: Grafo bipartido.
Grafo bipartido completo: Grafo bipartido onde existe uma aresta para qualquer par de vértices xy,
onde x pertence a X e y pertence a Y, conjuntos da bipartição. Denotado por Kx,y com x vértices de
uma partição e y vértices de outra partição.
União de grafos: União de arestas e vértices de diferentes grafos G1, G2, …, Gk, resultando em um
grafo G onde V(G) = U (V(G1) + V(G2) + … + V(Gk)) e E(G) = U (E(G1) + E(G2) + … + E(Gk)).
Trilha euleriana: Uma trilha que passa por todas as arestas de um grafo G.
Circuiro euleriano: Trilha euleriana fechada.
Grafo euleiano: Grafo que possua uma trilha euleriana fechada.
Digrafo: Estrutura matemática consistente de um conjunto de vértices, conjunto de arestas e uma
função mapeando uma aresta para cada par de vértices. Pode se pensar em digrafo como um grafo
direcionado. Definições de subgrafos, isomorfismo, decomposição e união de grafos se aplicam aos
digrafos. Os graus de vértices em digrafos são deompostos em graus de entrada e saída para cada
vértice.
Grafo par: Grafo cujos todos os vértices possuem grau par.
Grafo ímpar: Grafo cujos todos os vértices possuem grau ímpar.
Máximo: Referente á maximalidade quantitativa de componentes de uma estrutura. Como um ciclo
máximo, que possui a maior quantidade possível de vértices.
Máximal: Referente á maximalidade qualitativa de uma estrutura, de tal forma que a adição de
qualquer componente à estrutura implica na perda de sua propriedade. Como um caminho maximal
em um grafo acíclico, cuja adição de uma aresta implica na perda de sua propriedade de ser acíclio.
Ordem de um grafo: Número de vértices de um grafo G.
Tamanho de um grafo: Número de arestas de um grafo G.
Grafo k-livre: Um grafo G que não possua um subgrafo induzido isomorfo a k.
Árvore: Grafo acíclico conexo.
Floresta: Grafo cujas componentes são árvores.
Folha: Vértice de uma árvore cujo grau seja 1.
Árvore geradora: Um subgrafo gerador H de G que seja árvore.
Caminho hamiltoniano: Um caminho que passa por todos os vértices de um grafo.
Ciclo hamiltoniano: Um ciclo que passe por todos os vértices de um grafo.
Grafo hamiltoniano: Um grafo que possua um ciclo hamiltoniano.
Fechamento (hamiltoniano) de um grafo: Um grafo com conjunto de cértices V(G) obtido por G
pela adição de arestas a vértices não adjacentes cuja soma de grau seja maior ou igual ao número de
vértices n, até que haja mais pares restantes.
Teoremas:
.Se G é um grafo com 𝛿(G) >= 2 então G contém um caminho de comprimento pelo menos 𝛿(G) e
um ciclo com comprimento pelo menos 𝛿(G) + 1.
.Se G é um grafo que contém um ciclo, então diam(G) >= piso(g(G)/2).
.Se G é um grafo k-regular com g(G) >= 4, então G tem pelo menos 2k vértices.
.Sejam G um grafo e e uma aresta de G. A aresta e é uma aresta de corte de G sse e não pertence a um
ciclo.
.Teorema de Konig: Um grafo G é bipartido sse G não contém ciclos ímpares.
.Para todo grafo bipartido regular G e toda bipartição (X,Y) de G, temos |X| = |Y|.
.Um grafo completo K_{n} pode ser expresso pela união de k grafos bipartidos sse n <= 2^k.
.Para um grafo conexo não-trivial com exatamente 2k vértices ímpares, a quantidade mínima de trilhas
que o decompõe é igual a max{k, 1}.
.Todo grafo simples G possui um subgrafo bipartido com ao menos E(G)/2 arestas.
.Teorema de Mantel: Se G é um grafo com n vértices sem triângulos, então G tem no máximo n^2/4
arestas.
.Teorema de Turán: Seja r >= 3 um inteiro. Se G é um grafo com n vértices que não contém
K_{r+1}, então G tem no máximo (1-(1/r))n^2/2 arestas.
.Um grafo conexo G é euleriano sse G possui no máximo uma componente não trivial e todos os
vértices de G têm grau par.
.Um grafo conexo G contém uma trilha euleriana aberta sse G tem exatamente dois vértices de grau
ímpar.
.Todos os vértices de um grafo G têm grau par sse G admite uma decomposição em ciclos.
.Seja G = (V, E) um grafo tal que |V| = n e |E| = m. As seguintes informações são equivalentes:
1. G é uma árvore
2. Entre quaisquer dois vértices de G existe um único caminho
3. G é conexo, então toda aresta de G é uma ponte.
4. G é conexo e m = n - 1
5. G é acíclico e m = n - 1
6. G é acíclico e para todo par de vértices não adjacentes u e v temos que G[E U {uv}] tem
exatamente um ciclo.
.Um vértice v de uma árvore é vértice de corte sse v não é uma folha.
.Todo grafo conexo contém uma árvore geradora.
.Teorema de Dirac: Seja G um grafo com n >= 3 vértices. Se 𝛿(G) >= n/2 então G é hamiltoniano.
.Teorema de Bondy-Chvátal: Seja G um grafo com n vértices. Se G contém vértices não adjacentes
u e v tais que d(u) + d(v) >= n, então o seguinte vale. O grafo G é hamiltoniano sse G + uv é
hamiltoniano.
.Teorema de Ore: Seja G um grafo com n >= 3 vértices. Se para todo par de vértices não adjacentes
{u,v} vale que d(u) + d(v) >= n, então G é hamiltoniano.
.Teorema de Rédei: Todo torneio possui um caminho hamiltoniano.
Proposições:
.Dado um grafo G, temos que 𝛴d(v) = 2E(G).
.Todo grafo G com V(G) >= 2 contém dois vertices com o mesmo grau.
.Para todo grafo bipartido com n vértices, então G tem no máximo n^2/4 aresats.
.Se G é um grafo com n vértices sem ciclos ímpares, então G tem no máximo n^2/4 arestas.
.Seja G um grafo conexo com n vértices. Se G tem exatamente n - 1 arestas, então G não contém
ciclos.
.Seja G um grafo conexo com n vértices. Se G não contém ciclos, então G tem exatamente n - 1
arestas.
.Seja G um grafo com n vértices e n - 1 arestas. Se G não contém ciclos, então G é conexo.
.Todo grafo par pode ser decomposto em ciclos.
.Todo grafo G que contém um ciclo satisfaz 𝛿(G) <= 2.diam(G) + 1
.Se G é um grafo simples cujos vértices possuem grau pelo menos k, então G contém um caminho de
tamanho pelo menos k. Se k >= 2, então G também contém um ciclo de tamanho pelo menos k + 1.
.Todo grafo com arestas sem laço possui ao menos dois vértices que não são vértices de corte.
.Todo grafo com n vértices e k arestas possui ao menos n - k componentes.
.Uma classe de isomorfismo é uma classe de equivalência.
.Se k > 0, um grafo bipartido k-regular possui o mesmo número de vértices em cada bipartição.
.A quantidade mínima de arestas em um grafo conexo com n vértices é dada por n - 1.
.Se G é um grafo simples com n vértices com 𝛿(G) >= (n - 1)/2, então G é conexo.
.Seja T, T’ árvores geradoras de um grafo conexo G e e uma aresta em E(T) - E(T’), então existe uma
aresta e’ em E(T) - E(T’) tal que T - e + e’ seja uma árvore geradora de G.
.Seja T, T’ árvores geradoras de um grafo conexo G e e uma aresta em E(T) - E(T’), então existe uma
aresta e’ em E(T) - E(T’) tal que T’ + e - e’ seja uma árvore geradora de G.
.Seja T uma árvore com k arestas e G um grafo simples com 𝛿(G) >= k, então T é subgrafo de G.
.Se G é um grafo hamiltoniano, então c(G - S) <= |S| para todo S contido em V(G).
Lemas:
.Todo u,v-passeio contém um u,v-caminho.
.Todo passeio ímpar fechado contém um ciclo ímpar.
.Se todos os vértices de um grafo possuem grau de pelo menos dois, ou seja, 𝛿(G) >= 2, então G
contém um ciclo.
.Em um grafo par, toda trilha maximal é fechada.
.Toda árvore com ao menos dois vértices possui ao menos duas folhas. Remover uma folha de uma
árvore com n vértices implica na criação de uma árvore com n - 1 vértices.
.O fechamento de G é bem definido.
Fatos:
.Se G = (V, E) é um grafo conexo, então |E| >= |V| - 1.
Corolário:
.Todo grafo tem uma quantidade par de vértices de grau ímpar.
.Seja G um grafo com n vértices. G é uma árvore sse G é conexo e tem n - 1 arestas.
.Em um grafo G, o grau médio é dado por 2E(G)/n(G). Daí, 𝛿(G) <= 2E(G)/n(G) <= Δ(G).
.Todo grafo possui um número par de vértices de grau ímpar. Nenhum grafo ímpar é regular com grau
ímpar.
.Um grafo k-regular com n vértices possui ao menos nk/2 arestas.
.Toda aresta de uma árvore é uma aresta de corte.
.Adicionar uma aresta a uma árvore cria exatamente um ciclo.
.Todo grafo conexo contém uma árvore geradora.
Conjectura:
.Conjectura de Pósa-Seymour: Seja G um grafo com n >= 3 vértices e seja k um inteiro positivo. Se
𝛿(G) >= (k/(k + 1))n, então G contém a k-ésima potência de um cilco hamiltoniano.
𐅸 Visto em sala