Utilidades Petrobras
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Revisão 0
C.C.:SEMOP/DOTEC - DIPRO/SETUT
DATA:
INDICE
1 Introdução 5
2 Sistema de Água e Ar 6
2.1 - Casa de Bombas do Rio Cubatão (CBRC) 6
2.1.1 - Descrição do Sistema de Captação 9
2.2 - Casa de Bomba de Incêndio (CBI) 14
2.3 - Sistema de Água da Serra (W-10) 15
2.3.1 - Descrição do Sistema de Captação de W-10 15
2.3.2 - Informações gerais 16
2.3.3 - Uso da W-10 17
2.4 - Estação de Tratamento de Água (ETA) 19
2.4.1 - Área 32 - Clarificação e Filtração 19
2.4.2 - Área 325 - Desmineralização 29
2.4.3 - Controle de processo 41
2.4.4 - Flexibilidade operacional 42
2.4.5 - Condições de projeto e operação 44
2.4.6 - Sistema de armazenamento 45
2.4.7 - Análises de Laboratório 47
2.5 - Estação de Tratamento de Despejos Industriais (ETDI) 52
2.5.1 - Finalidade 52
2.5.2 - Descrição geral do sistema 53
2.5.3 - Transferência de óleo 59
2.5.4 - Relação das fontes de alimentação dos sistemas W-4 e W-14 60
2.5.5 - Sistema de Águas Ácidas da RPBC 61
2.5.6 - Problemas comuns na ETDI 63
2.6 - Lagoas de Aeração 66
2.6.1 - O processo de lagoas aeradas 66
2.6.2 - Concepção do projeto da RPBC 66
2.6.3 - Lagoa de Equalização - LE 69
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1 - Introdução
Numa refinaria, as utilidades não são consideradas atividades fins, mas são fundamentais
para a produção.
Quando se vai partir uma unidade, deve-se ter em mente que as utilidades são utilizadas
logo no início como a energia elétrica para a iluminação da obra da unidade.
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DATA:
2 - Sistema de Água e Ar
Em 1926, foi construída a Usina Henry Borden, que tinha uma vazão média de 75 m3/s e
pressão de 70kgf/cm2 na descarga da bomba. A mesma abastecia todo o polo industrial, sem
preocupações ambientais, a partir da Billings, em São Paulo, a 700m de altitude.
O rio Tietê, que está 30m abaixo da Billings, mandava a água para a Billings desde 1926. O
Tietê era um rio de lazer e com o passar do tempo passou a contaminar a Billings com a
redução de quantidade de oxigênio dissolvido, causando o mau cheiro via contaminação
anaeróbica.
Desde 1992, foi proibido o bombeamento do rio Tietê para a represa Billings, da ordem de
175 m3/s, pois a mancha anaeróbica estava contaminando a Billings. Consequentemente a
Billings passou a bombear pouca água para a Usina Henry Borden (somente o suficiente para a
SABESP), hoje na faixa de 3 a 4 m3/s. A possibilidade de negociação do turbinamento da
Henry Borden é feita via COTUR.
Foi enviado um projeto para ozoneizar a água do Tietê antes de bombear para a Billings,
ainda em andamento desde a partida da refinaria em 1955.
.
Rio Tietê
(Via Rio Pinheiros) Rio Grande
Represa de
Pedras Captação para
(Divisor de Águas) consumo
Rodovia
Anchieta
Henry Borden
Figura 1
SIMPLIFICAÇÃO DA REPRESA BILLINGS
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− gerar energia
− controlar cheias
Antes de 1993, o bombeamento de água da Represa Billings para o Rio Cubatão tinha uma
vazão de 80 a 100 m3/s. A partir de 1993, como a Constituição de São Paulo proibiu que as
águas servidas, isto é, as águas já poluídas (como o Rio Tietê) fossem bombeadas para a
Billings, a vazão de água da Represa Billings para o Rio Cubatão passou a ser de 4 m3/s.
Antes de 1993, também se fazia a operação de chasse do Rio Cubatão, que consistia em
fechar todas as comportas da ponte de barragem do Rio Cubatão (PBRC) durante o período de
maré baixa e abrir totalmente e simultaneamente todas as comportas após o desnível estar
bem alto, removendo, assim, a areia e os detritos acumulados no fundo do rio, isto é, fazendo o
desassoreamento do Rio Cubatão.
Como uma vazão abaixo de 10 m3/s da Billings para o Rio Cubatão prejudica o
desassoreamento do rio, desde 1993 o Rio Cubatão está assoreando em frente a Estação de
Tratamento de Água (ETA) da SABESP e na Casa de Bombas do Rio Cubatão (CBRC). Esse
assoreamento dá-se em função de haver caminho preferencial na margem direita do rio, onde
está a ETA da SABESP, que faz com que haja mais necessidade de se dragar a CBRC com
mais frequência, além de haver um consumo maior da água que retorna do canal 2, que tem
uma temperatura mais alta.
O Rio Cubatão tem a água limpa e é totalmente consumida pela SABESP (Santos, São
Vicente, Cubatão e parte do Guarujá). A água consumidada pelas indústrias vem da Represa
Billings através da Usina Henry Borden da Eletropaulo; a água também é limpa pois o Rio Tietê
não é bombeado para a Billings.
A ETA da SABESP consome água do Rio Cubatão a uma vazão de 3 a 3,5 m3/s. Quando é
época de chuva o Rio Cubatão tem uma vazão de 10 m3/s, porém quando a época é de seca e
o rio tem uma vazão de 1 m3/s, a ETA da SABESP precisa completar a sua vazão de 3 a 3,5
m3/s com a água que vem da Billings.
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DATA:
Henry Borden
(Eletropaulo)
Canal 2 Canal 1
(W-2) (W-2)
RPBC 3 m3/s
Barragem SANTISTA
de pedras DE PAPEL
CBRC FAFER
4 Bombas
Rio
m3/s
Cubatão
ETA da
população Barragem
SABESP
Cubatão de pedras
Ponte de Barragem
do rio Cubatão
3 a 3,5 m3/s (PBRC)
Figura 2
CAPTAÇÃO DE ÁGUA DO RIO CUBATÃO
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Cada bomba tem uma vazão de 1 m3/s e operam a 3 kgf/cm2g. Em geral operam 3
bombas.
Das 5 bombas, 3 são alimentadas pela Eletropaulo e 2 são alimentadas pela CTE.
bomba
rio
1,5 m
3,4 m
Figura 3
CAPTAÇÃO DO RIO CUBATÃO
A água proveniente do Rio Cubatão, após passar pelo septo transversal, onde deixa
depositada a maior parte do material em suspensão, vai para o poço das bombas, que é o
sistema de captação de água da RPBC composto por um conjunto de 5 bombas,
denominadas J-341A/B/C/D/E.
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Em situações normais, o nível mínimo permitido no Rio Cubatão e que não traz problemas
à captação das bombas da ULTRA-I (FAFER) é de 1,70m na CBRC ou 1,50m na PBRC. Em
épocas de prolongadas estiagens, o nível do Rio Cubatão deve ser suficiente para atender a
eventuais solicitações da SABESP, quando oficialmente for solicitado à RPBC.
O sistema de W-1 é composto por duas redes distintas que se interligam em vários pontos
(figura 4) e tem a possibilidade de ser alimentado parcialmente em situações extremamente
críticas pelo sistema W-7 de água de incêndio (J-517A/B/C).
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Figura 4
FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO DO SISTEMA DE W-1
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Tabela 1
Distribuição de consumo máximo de W-1
Subtotal 7.100 - -
SEDIL UC 3.200 X X
SEDIL UV 1.500 X X
SEDIL UN 1.100 X X
SEDIL UP 900 X X
Subtotal 9.100 - -
Total - 16.200 - -
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DATA:
Figura 5
ESQUEMA ELÉTRICO SIMPLIFICADO DA SUBESTAÇÃO C-15
TF A3
88/4,16KV ∼ G5
15/20MVA
G506
G503
B 101
TFA1
88/4,16KV
4,68MVA
A 116 A103
SEA1
A 112 A 106
A 114 A 101
JUMPER
PROTEÇÃO ESPECIAL
P/ AS LINHAS AÉREAS
50
600/5
50
C1506 C1515
C1510
C1502
C150
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DATA:
Localizadas a oeste das bombas de W-1 (J-341), estão 3 bombas de incêndio da refinaria
que são acionadas em emergência.São elas:
Existe uma interligação com a W-1 na CBRC, que normalmente fica fechada e é utilizada
no caso de emergência na CBRC com as J-341.
Quando estão paradas (situação normal), a W-7 fica pressurizada pela W-1 via interligação
existente (válvulas de retenção) na esquina das ruas "E” com "J".
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DATA:
− A vazão da água do Córrego das Pedras que chega ao reservatório Norte for pequena.
− Quando se iniciarem períodos de fortes chuvas, o que faz aumentar a turbidez da água.
Quando o nível da represa baixa a menos de 3,00m, deve-se reduzir o consumo de W-10
na ETA.
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Figura 6
ESQUEMA SIMPLIFICADO DOS RESERVATÓRIOS DE W-10
RESERVATÓRIO DE W-10
NÍVEL (m) Vol. (m3)
0,5 1.000
1,0 2.400
1,5 4.300 PARA O RIO PEREQUÊ
2,0 8.500
2,5 12.600
3,0 14.900
3,5 16.500
3,9 18.000
ACESSO PARA
MÁQUINA RÉGUA DE
NÍVEL
DRENO
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2.4.1.1 - Objetivo
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DATA:
As águas turvas têm partículas coloidais, com mesma carga elétrica e diâmetros muito
pequenos, que não conseguem decantar e são geralmente silicatos.
O solo é composto por partículas de silicatos fraturados que geralmente geram polos na
superfície e no centro do cristal do silicato.
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Figura 7
Al(OH)3
Partícula coloidal
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DATA:
O Al(OH)3 atrai o colóide e o retém, via força de atração. Esse floco formado se aglomera
com outros flocos idênticos, é pesado e é capaz de decantar.
Como o Al(OH)3 é anfótero, isto é, pode agir como ácido ou como base,é preciso adicionar
ou não um álcali (Na2CO3 ou NaOH) para neutralizar o ácido sulfúrico gerado na hidrólise do
Al2(SO4)3.
Na água do rio Cubatão W-1 não precisa, mas na água da serra W-10 é necessário
adicionar barrilha para evitar o abaixamento do pH da água.
Quanto mais chuva, mais turva a água fica, mais colóide tem na água e mais Al2(SO4)3 se
adiciona. Assim, adiciona-se mais barrilha quando chove.
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DATA:
− é pouco turva;
− tem baixa turbidez, pois vem de uma represa que tem tempo de residência alto para
decantar;
− tem mais cor que a água da serra W-10; a cor é mais intensa devido à presença de
material em decomposição, vindo de restos vegetais.
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DATA:
− é cristalina, tem poucos sais dissolvidos e poucos sólidos em suspensão, logo tem
salinidade baixa e excelente, da ordem de 20 a 25 ppm de CaCO3.
− tem turbidez igual a 1, que é uma turbidez mais baixa que a turbidez da saída do
clarificador;
− tem alto teor de sílica e sílica coloidal (a sílica coloidal não é reativa), que não são retidas
na desmineralizadora e pode dar problemas nas caldeiras. Um alto teor de sílica na água,
no mínimo, aumenta a drenagem das caldeiras para remover a sílica.
A refinaria consome de 1300 a 1400 m3/h de W-1 e W-10, onde a proporção de consumo
correspondente é de 1000 a 1100 m3/h de W-1 e 300 a 500 m3/h de W-10.
As W-1 velha e nova têm interligação entre si e também com a W-7. Normalmente a W-7
mantém-se pressurizada pela W-1.
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DATA:
Figura 8
DISTRIBUIÇÃO DAS W-1 VELHA E NOVA
CBRC
AX
UC
TGs
UP
UV
A-41
UPF
UTG
H2
ar condicionado da URA
Na Estação de Tratamento de Água (ETA) as W-1 nova e velha juntam-se, entram numa
válvula de controle de nível do tanque de água clarificada P-3203 e vão para o P-3213.
Pretende-se substituir a válvula de controle por uma turbina hidráulica com gerador para
aproveitar essa energia.
O P-3213 é uma caixa de distribuição que faz a distribuição da água para os clarificadores.
No P-3213 injeta-se:
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DATA:
É o agente floculante.
b) cloro Cl2:
c) barrilha:
Do P-3213 a água vai para os clarificadores P-212, P-3201 e P-3202, que têm o objetivo de
remover a turbidez, isto é, sólidos de Al(OH)3 e sujeira do rio.
Os sólidos serão devolvidos para o Rio Cubatão ou encaminhados para a ETDI. Pela lei do
Conselho Nacional do Meio Ambiente, CONAMA 20, o teor de sólidos não pode ser maior que
1 ml/l no cone de Inhoff para ser mandado de volta ao Rio Cubatão. Normalmente, 70% do
material sólido é devolvido ao rio.
Dos clarificadores a água vai para o tanque de água clarificada P-3203, onde pode haver
injeção de NaOH com o objetivo de corrigir o pH. Mantém-se o pH entre 7 e 8 com a adição de
soda para evitar a corrosão das linhas, que se caracteriza por dar muito ferro nas torres de
resfriamento.
Do P-3203 a água clarificada W-13 passa pelas bombas J-3201 A/B/C para os
consimidores, que são:
− torres de resfriamento;
− TG-5;
− PAFs (preaquecedor de ar para os fornos);
− ar condicionado da UC.
Há 3 pontos principais de amostragem no sistema de clarificação:
− pH;
− turbidez.
b) clarificadores
− pH;
− turbidez.
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DATA:
− pH;
− turbidez.
− cloro - verifica se há cloro livre para evitar a formação de alga no clarificador; assim,
procura-se manter 0,5 ppm de cloro livre.
− Um sistema de cloração;
− Um conjunto de bombas centrífugas (J-3201A/B/C para W-13 e J-345C, J-351 e J-
3261A/B para W-8);
− Um sistema de tubulação para entrada e saída de água da área de interconexão dos
equipamentos;
− Um sistema de instrumentação e controle;
− Uma casa de química.
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DATA:
Figura 9
PREPARO DE SOLUÇÕES
P-3208 P-3209
P-3206 P-3207 P-3204 P-3205
K-3212 K-3213
K-3211
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Figura 10
SIMPLIFICAÇÃO DA CLARIFICAÇÃO E FILTRAÇÃO
UTILIZAÇÃO NA ETA
W-1 NOVA
FILTROS
SULFATO DE ALUMÍNIO O-717A/F
LC
SOLUÇÃO DE CLORO
LC FILTROS
BARRILHA O-707A/F
CLARIFICADORES
CAIXA DE ÁGUA DE
DISTRIBUIÇÃO TANQUE ÁGUA LAVAGEM W-8
P-212 P-3201 P-3202 CLARIFICADA DOS
P-3213
P-3203 FILTROS
AMOSTRAGEM
P-212
J-346A/B
AMOSTRAGEM
J-351
W-1 VELHA
J-3261A/B
J-345C ÁGUA CLARIFICADA PARA REPOSIÇÃO DAS TORRES
W-13
J-3201A/B/C
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A água filtrada que alimenta a área 325, possui cloro livre, o qual ataca as resinas de
intercâmbio catiônico, destruindo paulatinamente sua estrutura reticular, perdendo assim
resistência mecânica.
Para evitar tais problemas, a água passa através dos filtros de carvão ativado, nas quais o
cloro é transformado em ácido clorídrico, perdendo assim agressividade.
A água desclorada passa através dos leitos de resinas de intercâmbio catiônico do tipo
fortemente ácido, aonde os cátions são eliminados e substituídos por hidrogênio,
transformando-se em sais dos ácidos correspondentes.
Para conseguir as condições anteriores, a água se faz cair dentro das torres sobre um leito
de anéis Rasching e o ar é renovado mediante a utilização de um ventilador que produz uma
corrente de ar de baixo para cima em contra-corrente com a água descarbonatada.
A água tratada pelo processo descrito é passada posteriormente através dos leitos de
resina de intercâmbio aniônico para eliminar os ânions dos ácidos formados.
Devido a que a água passa de cima para baixo, a primeira resina retém os ânions dos
ácidos fortes (clorídrico, sulfúrico e nítrico), passando os ânions fracos (sílica e carbônico) que
são retirados pela outra resina.
Isto faz com que a soda cáustica necessária para eliminar os ânions fortes seja menor que
a empregada quando utiliza-se uma resina fortemente básica somente.
Além disso, as resinas debilmente básicas têm maior resistência ao envenenamento por
parte de matéria orgânica, o que faz que estas protejam as resinas fortemente básicas, que
são mais sensíveis a este fenômeno.
Para poder utilizar um leito duplo obtendo-se um menor consumo de soda cáustica e uma
qualidade de água comparável com a conseguida com um só leito de resina fortemente básica,
é necessário que as duas não se misturem e se encontrem separadas em duas camadas
estratificadas.
Isto é possível de obter-se porque, devido às resinas fracas possuirem densidade menores
do que as resinas forres, estarão sempre na parte superior do leito e, portanto, trabalharão
como se estivessem em colunas anteriores.
A fim de remover completamente a sílica, utiliza-se uma solução de soda a 35% C, já que
de outra forma corre-se o perigo de que a sílica não removida se transforme em ácido sílico
coloidal, difícil de eliminar e que dá origem a fugas de sílica, durante a passagem de água.
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DATA:
A fim de deionizar totalmente a água produzida pelas colunas aniônicas passamos através
de unidades de leitos mistos.
O leito de resina desta coluna consiste em uma mistura de resina fortemente básica e
fortemente ácida, que elimina praticamente todas as impurezas da água. Nenhum outro
sistema industrial produz água com a qualidade que produzem os leitos mistos.
Esta qualidade é independente da que apresenta a água de entrada pela qual os leitos
mistos servem como elementos de polimento final, e de segurança já que podem absorver
qualquer escape anormal de sais das unidades de intercâmbio catiônico ou aniônico.
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DATA:
Esta câmara tem por objetivo repartir a água clarificada aos filtros de gravidade e/ou
alimentar o tanque P-3203.
Com tal fim foi instalada uma válvula reguladora de vazão (LIC-3250-V), que tem por fim
alimentar aos filtros com as necessidades do consumo, indicadas pelo nível do tanque de água
filtrada P-3251.
Logo abaixo da válvula LIC-3250-V, encontra-se uma câmara onde parte uma tubulação de
30”, a que alimenta a canaleta de entrada aos filtros.
Após isso, a água é filtrada para evitar as partículas em suspensão reduzam o tempo de
campanha das resinas de troca iônica.
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DATA:
2.4.2.5 - Filtração
A instalação consta basicamente de uma câmara onde se encontra a válvula reguladora e
os vertedores, dois filtros duplos de areia (P-3250-A/B), um reservatório de água filtrada (P-
3251), equipamento de bombeio, compressores para lavagem e um sistema de instrumentação
e controle.
A água ingressa por gravidade em uma canaleta que alimenta os dois filtros (P-3250-A/B)
através de vertedouros com o fim de conseguir uma equipartição da vazão.
Cada filtro tem uma saída de água filtrada a que se encontra conectada ao reservatório de
água filtrada (P-3251).
a) Filtros P-3250A/B
Cada um dos dois filtros duplos empregados consiste num tanque retangular de concreto,
dividido por meio de um falso fundo, do mesmo material que suporta ao leito de areia.
O leito filtrante está constituído por uma camada de areia de 75cm de altura, de tamanho
nominal 0,95mm.
A água de lavagem passa através do leito filtrante, de baixo para cima e vai para a
drenagem por intermédio das três canaletas localizadas em sua parte superior (uma central e
duas laterais).
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DATA:
2.4.2.6 - Desmineralização
a) Filtros de Carvão Ativado
São duas unidades O-3250A/B, de fluxo duplo que trabalham em paralelo.
A entrada de água realiza-se simultaneamente, pela parte superior, através de uma placa
defletora e pela parte inferior, por meio de um distribuidor ramificado que consiste numa
câmara de aço protegida com resina.
Este ramais levam rosqueados na sua parte superior e inferior, aspersores ranhurados de
poliestireno que permitem a passagem da água e retém o carvão ativado.
Cada filtro tem uma carga de 9.600 litros de carvão ativado, com uma granulometria de 12
x 20 mesh.
As tubulações dos filtros, são de aço e as válvulas são do tipo gaveta de acionamento
manual.
− Vazão normal de cada unidade = 225m3/h
c) Sistema de Descarbonatação
O sistema de descarbonatação consta de torres descarbonatadoras (O-3252A/B), um
reservatório para água descarbonatada (P-3252), dois ventiladores centrífugos (V-3250A/B)
para o reclame da água descarbonatada para as colunas intercambiadoras de ânions.
Cada uma destas unidades contém 16,25m3 de recheio de anéis Rasching de PVC de
38mm x 38mm com uma altura de recheio de 1.700mm e 1,9m3 de anéis Rasching de PVC de
75mm x 75mm com uma altura de recheio de 200mm como eliminador de arrasto, sendo a
altura total de recheio de 1.900mm.
− Vazão normal de cada unidade = 320m3/h
As duas torres são providas de um distribuidor superior para o ingresso de água e uma
grelha de madeira para suporte dos anéis Rasching.
Deste tanque succionam as bombas J-3252A/B (vazão normal de cada bomba= 530m3/h)
que recalcam a água descarbonatada para as colunas de intercâmbio aniônico e leitos mistos.
Cada uma destas unidades contém 12.000 l. de resina fracamente básica macroreticular,
com uma altura de 1.200mm e 8.000 l. de resina fortemente básica, com uma altura do leito de
850mm.
Ambas somam o volume de 20.000 l. por coluna, com o qual a altura do leito resulta em
2050mm. (Marca Bayer MP65/CA9223).
A entrada de água realiza-se pela parte superior, através de uma placa defletora. A saída
de água deionizada efetua-se pela parte inferior através de um falso fundo, provido de
aspersores que permitem a saída de água, porém impedem a fuga de resina.
O ar que pode chegar a acumular-se na parte superior da coluna é eliminado por meio de
um purgador automático, constituído por uma válvula com flutuador projetada especialmente.
As tubulações são de aço revestidas internamente com ebonite e as válvulas são de diafragma
de neoprene e do tipo borboleta, com acionamento pneumático com corpo em ferro fundido e
revestidas internamente de ebonite. Em cada leito misto há um volume de 2.800 l. de resina
fortemente ácida, com uma altura do leito de 840mm e 2000 l. de resina fortemente básica,
com uma altura do leito de 590mm.
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DATA:
Ambas as resinas somam o volume de 4800 l. por coluna, com o qual a altura do leito
resulta em 1430mm (IONAC-AFP-100).
Tem uma capacidade útil de 7.000m3, sendo suas dimensões gerais de 24.850mm de
diâmetro e 14.700mm de altura cilíndrica.
Está provido de escada helicoidal de acesso ao teto, bocas de visita, porta de limpeza,
indicado de nível por bóia com régua de medição externa e transmissão de nível para sala de
controle, conexões de entrada e saída de água, suspiro, ladrão e drenagem.
O tanque de água desmineralizada (P-3253) é do tipo cilíndrico vertical, com fundo chato e
teto cônico, construído em chapa de aço carbono, revestido internamente com tinta epoxi. Ele
tem uma capacidade útil de 1.500m3, sendo suas dimensões gerais de 15.000mm de diâmetro
e 8.500mm de altura cilíndrica. Está provido de bocas de visita, indicador de nível e as
correspondentes conexões de entrada e saída de água, suspiro, ladrão e drenagem.
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DATA:
-
R - OH + H+ + Cl → R -- Cl + H+ + OH
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DATA:
Figura 11
SIMPLIFICAÇÃO DA DESMINERALIZAÇÃO
R E P R E S A W -1 0
T U R B ID E Z M U IT O E L E V A D A (> 6 0 )
T U R B ID E Z EN TR E 5 E 60 P -3 2 1 3
T U R B ID E Z B A IX A (< 1 )
T U R B ID E Z
5
P -2 1 2
F IL T R O S
P -3 2 5 0 A /B
TA N Q U E Á G U A
F IL T R A D A
P -3 2 5 1
D ESC LO -
R A D O R
O -3 2 5 0
A /B
J -3 2 5 1 A /B
TO R R E
D ESC A R B O N A TA D O R A .
O -3 2 5 2 A /B
C A TEXER S
A N EXER S O -3 2 5 1
R E S E R V A T Ó R IO
O -3 2 5 3 A /B /C
Á G U A D ESC A R B O N A TA D A
A /B /C P -3 2 5 2
J -3 2 5 2 A /B
L E IT O
M IS T O
O -3 2 5 4
A /B /C
TA N Q U E Á G U A
TR A M PA D E D E S M IIN E R A L IZ A D A
R E S IN A P -3 2 5 3 /5 8
O -3 2 5 5
C A SA
D E
J -3 2 5 3 B /C
FO R Ç A
VA PO R S3 VA PO R S2
J -3 2 5 3 A
41/138
DATA:
42/138
DATA:
Linha 1 - W-1 de emergência - Qualquer problema que haja; como parada dos
clarificadores, essa linha permite que a água bruta seja mandada para o tanque de água
clarificada ou diretamente para a linha de W-13 (água clarificada para reposição das torres).
Existe também a possibilidade de W-8, ou, em último caso W-1, por falta de W-10 (água de
represa) alimenta a desmineralização.
Esses procedimentos vão implicar numa queda de qualidade da água obtida, tanto a
filtrada como a desmineralizada, mas evitam a parada da unidade.
Linha 2 - Essa linha torna possível a alimentação do clarificador P-212 quando a turbidez
da água de represa for um pouco alta (> 5 JTU).
O clarificador P-212 é o único que tem um alinhamento para receber os produtos químicos
sem ter que para isso se mistura com a água bruta que vai para os outros clarificadores. Tem
também na saída possibilidade de ir para os filtros de desmineralizadora desviando-se do
tanque de água clarificada P-3203.
Linha 3 - Quando por algum motivo a água da represa estiver com a turbidez
extremamente elevada ela deve ser tratada na caixa de chegada junto com a água bruta.
Linha 4 - É usada para que o excesso de W-10 não seja desperdiçado. No entanto, é
necessário que a turbidez esteja abaixo da turbidez da água clarificada para não causar
prejuízos.
43/138
DATA:
FIGURA 12
FLEXIBILIDADE OPERACIONAL DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
CARBONATO DE CÁLCIO 6%
UTILIZAÇÃO NA ETA
3 4 FILTROS
O-717A/F
2
FILTROS
CLARIFICADORES O-707A/F
AUXILIAR
PRODUTOS DE FLOCULAÇÃO
QUÍMICOS
ÁGUA DE
TANQUE ÁGUA LAVAGEM
CAIXA DE CHEGADA P-212 P-3201 P-3202 CLARIFICADA DOS
P-3213
P-3203 FILTROS
P-212
J-346A/B
J-345A/B/C
J-351
1 J-3201A/B/C
W1 DE EMERGÊNCIA
P-3250A/B
44/138
DATA:
A A-325 está desmineralizando 375 m3/h enquanto sua capacidade nominal é de 530m3/h
que é a vazão de bombeio de um equipamento a outro, sendo que os filtros, descloradores,
descarbonatadora e leitos de resina tem capacidade superior aos 530m3/h e função de paradas
e manutenção destes equipamentos.
Neste caso, deve-se levar em consideração que, normalmente, sempre tem um leito que
está sendo regenerado e dois em operação.
45/138
DATA:
A soda a 48% mistura-se com água de diluição nos misturadores (K-3252 e K-3253).
Além disso, consta de duas bombas dosadoras de ácido sulfúrico e soda cáustica (J-
3259A/B) de diafragma, tipo Duplex, com regulação independente, marca OMEL, com
diafragma de teflon e cabeçote de Carpenter 20.
47/138
DATA:
a) W-1: pH e Turbidez
Como essa água ainda não sofreu tratamento, não tem sentido estipular-se uma faixa de
valores para o seu controle. Na verdade, essas análises são feitas uma vez por turno para
que se possa ter a vazão apropriada de sulfato de alumínio e de barrilha para obtenção do pH
ideal para coagulação e a vazão de cloro para oxidação das matérias orgânicas que dificultam
a clarificação.
b) W-13
São feitas análises de pH, turbidez e cloro livre uma vez por turno.
Para manter o pH na faixa de 7,0 a 7,5 (levemente alcalino) dosa-se NaOH na P-3203.
O cloro livre deve ser mantido na faixa de 0,5 - 1,0ppm. O limite inferior garante que as
matérias orgânicas foram oxidadas e que não haverá desenvolvimento de algas e
microorganismos nos equipamentos, bem como nas redes de distribuição. O limite superior
garante um pH adequado para clarificação e evita problemas nas resinas de troca iônica.
c) W-8
São feitas análises de pH e turbidez na mesma frequência que as demais.
O pH da W-8 deve ser levemente alcalino 7,0 - 7,5 minimizando os problemas de corrosão.
Mais uma vez, como não há controle nessa etapa, esses valores são consequência do
tratamento da W-1.
Pode-se comprovar, então, a importância do tratamento da W-1, que deveria ser feito nas
melhores condições possíveis.
d) W-10
É feita análise de pH e turbidez antes dos filtros P-3250A/B e turbidez após a filtração.
48/138
DATA:
Essa água filtrada é usada na desmineralização, logo deve apresentar uma turbidez baixa
para evitar danos à resina e arraste de sólidos e impurezas para a caldeira. Como essa água é
proveniente da represa, a turbidez deve ser ajustada na unidade.
Filtros muito sujos, com perda de carga elevada favorecerão a passagem de impurezas
para água.
Se a W-10 estiver turva ela deve ser clarificada antes. E em casos extremos de turbidez
muito elevada ela será tratada junto com a W-1.
e) WD ou água desmineralizada
Em vários pontos do processo de desmineralização são feitas análises que têm por objetivo
fornecer no final uma água desmineralizada e condições de ir para o sistema de alimentação
das caldeiras, cujas características são:
− CO2 - 1 ppm
A presença de CO2 torna a água ácida causando problemas de corrosão.
− SiO2 < 0,02ppm
Altas concentrações de sílica favorecem a precipitação e consequentemente a incrustação
nos tubos da caldeira. Além disso, a altas pressões ela vaporiza e passa para o vapor indo
incrustar nas palhetas da turbina.
Nesta água são feitas as seguintes análises: pH, dureza, cálcio, magnésio, alcalinidade
total, sulfato e cloreto.
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DATA:
Não é feita a análise de cloro livre nem na entrada nem na saída, pois esse valor era
geralmente nulo porque a eficiência de descloração é alta. O que faz com que um desclorador
seja tirado de operação é o aumento da perda de carga devido às impurezas da água que vão
se depositando nos leitos superior e inferior, causando uma redução na vazão de água.
e.2)Água Descationizada
É feita análise da acidez mineral que é o teor de acidez resultante da troca de ions H+ da
resina catiônica com os cátions dos sais minerais dissolvidos na água.
Se estiver sendo desmineralizada a W-10, a acidez mineral deve estar em torno de 20ppm.
No caso de ser uma mistura de W-10 com W-13, esta acidez deve estar em torno de 40ppm.
Um valor de 64ppm é aceito quando a água usada é W-13.
Quando esse valor vai diminuindo significa que a capacidade de troca da resina está se
reduzindo, sendo necessário esgotar as colunas.
No fim do ciclo da resina, o valor da acidez mineral livre diminui. No entanto, como o valor
da acidez mineral livre é função do total de sais dissolvidos no afluente, este não é um bom
parâmetro de avaliação. Assim, podem ocorrer casos em que a acidez mineral esteja
praticamente constante, mas que esteja sendo necessária a regeneração.
A análises de pH e dureza não são mais feitas, pois conclui-se que esses valores eram os
mesmos obtidos para a água na saída da descarbonatadora; ou seja, a descarbonatação não
afeta nem o pH nem a dureza.
A dureza já deve ter sido removida nos leitos catiônicos devido à troca dos íons H+ pelos
Ca++ e Mg++, mas só é medida depois da descarbonatação.
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DATA:
As análises feitas são condutividade, pH e sílica para a água efluente do leito misto. Para o
P-3253/58, além dessas análises é feita a dureza também.
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DATA:
FIGURA 13
SIMPLIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE CAPTAÇÃO E TRATAMENTO DE ÁGUA
S IS T E M A W - 1 0 C APTAÇ Ã O S IS T E M A W - 1
R IO CUBATÃO
C Ó R R EG O D A S PED R A S E .T .A
(E S T A Ç Ã O D E
TR ATAM EN TO
IN T E R L IG A Ç Ã O C .B .I.
D 'Á G U A ) C .B .R .C .
C O M W -1 J -5 1 7 A /B /C
R E S E R V A T Ó R IO IN T E R L IG A Ç Õ E S
N O R TE W -1 0 E W -1 3
P -3 2 1 3
R E S E R V A T Ó R IO
IN T E R M E D IÁ R IO
P -2 1 2 P -3 2 0 1 -0 2 TO R R ES D E
R E S F R IA M E N T O
R E S E R V A T Ó R IO
SU L W -1 3
J -3 2 0 1 A /B /
P -3 2 0 3 P -3 2 1 2
J -3 4 5 C
O -7 0 7 A /F S IS T E M A W -7
J -3 5 1
O -7 1 7 A /F U N ID A D E S D E
R E S E R V A T Ó R IO D O J -3 2 6 1 A /B
P R O C E S S O /C T E
SESEM A
J - 3 5 1 /J - 3 4 5 C /J - 3 2 6 1 A /B
J A R D IM D A S T H U IA S
P -3 2 5 0 A /B
C .T .E .
W -8 U N ID A D E S D E
PR O C ESSO
IN T E R L IG A Ç Õ E S
PETR O C O Q U E
W -8
P -3 2 5 1
LAVAG EM
D E
F IL T R O S W -8 S E R V IÇ O
J -3 4 6 A /
LAVAG EM
D E
F IL T R O S
J -3 2 5 1 A /B J -3 2 5 0 A /B
O -8 9
E
O -3 2 5 2 P -3 2 5 8
IN T E R L IG A Ç Ã O O -3 2 5 0 O -3 2 5 1 O -3 2 5 3 O -3 2 5 4
A /B O -3 2 5 5
C O M W -7 A /B A /B /C A /B /C A /B /C
P -3 2 5 3
P -3 2 5 2
IN T E R L IG A Ç Ã O
W -1 O U W -1 3
J -3 2 5 2 A /B W D
C .T .E .
C O
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A rede de W4, basicamente recolhe as drenagens das unidades de processo e seus pátios
de bombas e da central termoelétrica. A rede de W-14 das áreas de tanques, onde são
recolhidas as drenagens dos tanques e seus diques de contenção e das unidades de coque, de
onde podem ser arrastados finos de coque.
Os sistemas W4 e W-14, além de óleo emulsionado com a água, ainda trazem para a
ETDI, sólidos suspensos. A W4 chega à estação por uma tubulação de concreto de 44” e a W-
14 por duas tubulações de 48” cada uma, também de concreto.
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b) Bombas
− J-3902A/B/C - Elevatórias de águas para o CPI P-3908 (tipo parafuso)
− J-3903 - Transferem óleo recuperado do P-3908 e rolo raspador para os
P-3920A/B
− J-3904A/B/C/D - Bombas móveis de diversas aplicações
− J-3908 - Água potável
− J-3909 - Bomba móvel de diversas aplicações
− J-3910A/B - Transferem óleo do P-3914 para o P-3920 A/B ou SETRAE (a
motor)
− J-3910D - Transfere óleo do P-3914 para os P-3920A/B ou SETRAE
(alternativa a vapor ou ar).
− J-3912A/B/C - Bombas de lubrificação das J-3902A/B/C
− J-3912A/B - Transferem o óleo recuperado dos P-3920A/B para o SETRAE,
via sistema de SLOP.
− J-3914 - Transfere óleo do P-3914 para o P-3920A/B
− (alternativa a vapor)
− J-3915A/B/C/D/E - Transferem água do P-3915 para o P-3916
− J-3916A/B - Transferem água do P-3917 para as Lagoas de Aeração
− J-3918A/B/C - Transferem água do P-3910 para as Lagoas de Aeração
− J-3919 - Transfere água da câmara de sucção das J-3915 para a câmara
de entrada no P-3915
− J-3921A/B - Transferem óleo recuperado do P-3918 para os P-3920A/B
− J-3922 - Bomba de poço - móvel, de várias aplicações
c) Pontes Raspadoras
− T-3901A/B - Espumam o óleo da superfície dos pré-separadores
− T-3902A/B - Idem para os P-3921A/B
d) Aquecedores
− M-3901 - Aquecedor do P-3918
− M-3902 - Aquecedor do P-3909
− M-3903 - Aquecedor do P-3914
e) Rolo raspador
- Coleta óleo sobrenadante da superfície do canal P-3907, por agregação e raspagem
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2.5.2.2 - Descrição
A W-4 e a W-14 chegam à estação e são recebidas na caixa distribuidora de fluxo CP-1. Um
sistema de três adufas localizadas no P-3915 e duas adufas na própria CP-1, permitem a
distribuição dos fluxos de W4 e W-14, conforme as seguintes opções operacionais:
O óleo é separado e coletado por flautas, caindo no P-3918, de onde, por intermédio das J-
3921A/B é bombeado para os P-3920A/B.
A opção “b”, que é a normalmente usada, faz com que a W-14 siga os caminhos já
descritos, e a W4 seja encaminhada para a caixa distribuidora de fluxo P-3901. A W4, nessa
caixa, passa por uma grade fixa para retenção de sólidos grosseiros e por um sistema de telas
finas. Em seguida, a W4 entra nos pré-separadores P-3903A/B, que normalmente operam em
paralelo.
O óleo coletado nas flautas dos pré-separadores é encaminhado por gravidade, ao tanque
pulmão de óleo, P-3914. desse pulmão, o óleo é bombeado para os P-3920A/B, ou até mesmo
para os tanques de slop do SETRAE.
A água, segue por gravidade para o canal P-3906, juntando-se com a água oriunda da W-
14, em direção do separador CPI P-3908, seguindo caminhos já descritos.
A opção “c” é usada normalmente, quando se faz necessário a retirada de operação dos
pré-separadores P-3921A/B.
A W-4 segue os caminhos descritos na opção “b” e a W-14 é encaminhada para a caixa
distribuidora de fluxo P-3902.
A manobra consiste em abrir o bloqueio motorizado na entrada do P-3902, abrir uma das
adufas da CP-1 e fechar as adufas no P-3915. Em seguida abrir o bloqueio na entrada do
P-3902 e abrir a segunda adufa na CP-1.
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No P-3902 a W-14 passa por uma grade para retenção de sólidos grosseiros e é
encaminhada por uma tubulação de 20” ao pré-separador P-3905-B, após passar por uma tela
fina, removível, instalada na entrada dessa tubulação.
O óleo recolhido por flautas é encaminhado ao tanque pulmão P-3914 e a água para o
poço de sucção das bombas parafuso J-3902A/B/C. Em seguida, o óleo e a água seguem
caminhos já descritos.
A opção “d” é usada apenas quando se faz necessário a manutenção de limpeza nos P-
3901/03A/B. A W-4 segue os caminhos descritos na opção “a” e a W-14, os descritos na opção
“c”.
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Em cada separador está instalada uma ponte raspadora, que ocupa a largura do tanque e
faz trajeto d ida e volta sobre trilhos em velocidade uniforme. São equipamentos dotados de
duas lâminas, sendo uma na superfície, a escumadora, que conduz o óleo e sólidos para as
flautas secundárias do separador. No fundo do tanque, a segunda lâmina, a raspadora, conduz
o lodo para as caixas coletoras de lama.O óleo coletado nos tubos escumadores, que se
convencionou chamar de “flautas”, escoa par a caixa de óleo recuperado P-3918, onde está
instalado um aquecedor a vapor com a finalidade de se manter a temperatura do óleo em torno
de 50 oC. Esse óleo deve ser enviado aos tanques metálicos P-3020A/B, de onde será
transferido para os tanques de slop do SETRAE.
A água transborda pelos vertedouros de saída dos separadores, entrando na caixa P-3917
via adufas, podendo ser bombeada pela J-3916A/B para tratamento biológico, ou encaminhar-
se ao poço de aspiração P-3906 das J-3902A/B/C.
Elevada ao canal primário, P-3907, a água passa por um rolo raspador, onde, por
agregamento, algum óleo é recuperado e encaminhado via P-3909 à caixa P-3908A.
A água que sai de cada célula, flui por vertedor para um canal no centro do separador e é
encaminhada por gravidade ao P-3910, e daí, transferida pelas J-3918A/B/C ao tratamento
biológico.
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No tanque pulmão P-3916 está instalado um sistema de sucção flutuante com a finalidade de
recuperar o óleo sobrenadante. este pescador de óleo sai pelo bocal de 4” na base do tanque e
envia o óleo coletado para o tanque P-3918. A tubulação se junta com a tubulação de
coleta de óleo das flautas primárias dos P-3921A/B.
Devido a construção do tanque P-3916, que não foi contemplado com uma escada de
acesso ao seu topo não há como ser naturalmente visualizado o pescador flutuante
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Para que se faça transferências de óleo para o SETRAE é de fundamental importância que
se tenha como meta a eliminação total da água do slop a ser transferido. o sistema de slop da
refinaria é constituído de 5 tanques, sendo que:
− estão situados na área oeste os P-109 P-110 com capacidade de armazenar 3.200m3 cada
um.
− na área leste situam-se os P-101 U/V/W com capacidade de armazenar 19.000m3 cada um.
Em levantamento recente da geração de slop da refinaria foi constatado que de um total de
440m3/d, a ETDI, quando as condições dos sistemas W-4 e W-14 são consideradas normais, é
responsável por 130m3/d.
Quanto menor a quantidade de slop gerado, melhor será a produção da refinaria pois
menor será a quantidade de slop injetado nas cargas das unidade de destilação, melhorando o
desempenho das dessalgadoras.
À ETDI, como “fim da linha”, cabe o dever de eliminar toda a água que for possível do óleo
(slop) que recuperou antes de devolvê-lo ao SETRAE
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