LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais
LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais
LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais
1. Abertura ................................................................................................................................................ 7
Agora que você sabe quem é o titular do dado, é preciso ter clareza sobre quem
são os agentes de tratamento e qual é a relação entre estas duas entidades:
titular x agente de tratamento. ................................................................................................. 13
6.13 Finalização............................................................................................................................... 65
Sobre a apostila
Esta apostila faz parte do material didático oferecido como complemento do
treinamento digital.
Não é permitida a distribuição desta apostila para fins não comerciais, no qual cabe
o direito a comercialização das empresas devidamente credenciadas.
1. Abertura
1.3 Objetivos
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3. Conceitos Básicos
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Dado pessoal é toda informação que identifica seu proprietário, ou seja, que esteja
relacionada a uma pessoa, por exemplo: seu nome, RG, CPF, endereço, e-mail,
números de telefone, endereços de IP. Todos esses tipos de registros são
considerados dados pessoais.
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Notas:
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Penso que agora ficou mais fácil para você identificar quem é o titular dos dados
pessoais, não é mesmo?
Notas:
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Agentes de tratamento
Agora que você sabe quem é o titular do dado, é preciso ter clareza sobre quem são
os agentes de tratamento e qual é a relação entre estas duas entidades: titular x
agente de tratamento.
Notas:
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3.7 Controlador
É o papel de quem toma as decisões sobre como os dados pessoais serão tratados. É
ele quem define para que tratar os dados pessoais, e de forma geral, tem maior
responsabilidade sobre o processo de tratamento desses dados.
O controlador dos dados pessoais tem como responsabilidades coletar, registrar,
armazenar e tomar decisões sobre dados pessoais dos seus clientes, colaboradores,
fornecedores, visitantes, entre outros; pois é ele quem toma as decisões relevantes
em relação à coleta, utilização, armazenamento e processamento desses dados,
dentre outras atividades.
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3.9 Operador
.
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3.10 Encarregado
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Notas:
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Muito simples!
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Curiosidades LGPD
A responsabilidade do controlador fica ainda mais clara quando fazemos uma breve
análise da LGPD e observamos que a palavra “controlador” aparece 71 vezes ao
longo do texto da Lei. Enquanto isso, operador é citado apenas 13 vezes.
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4.1 LGPD
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4.2 Benefícios
Você sabe quais são os benefícios de se ter uma Lei para proteção dos dados
pessoais?
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• Dar poder ao titular sobre seus dados, garantindo direitos que devem ser
respeitados durante o tempo que estes dados ficarem sob a tutela da
instituição detentora da informação.
• Determina que as empresas mantenham o mínimo de dados pessoais
necessários para sua atividade.
• Orientar as empresas como proceder nos casos de vazamento ou uso
indevido de dados, fiscalizar e aplicar sanções no caso de não cumprimento
ou omissão na proteção dos dados.
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Objetivo
Vale lembrar que a LGPD não tem por objetivo proibir o tratamento de dados
pessoais, mas sim regulamentar a forma como eles são utilizados, gerando maior
segurança nas relações comerciais, trabalhistas ou quaisquer outras que envolvam
o tratamento de dados.
Caso não exista motivos para o uso dos dados pessoais, eles não devem ser
coletados. Nem para simples armazenamento, pois isto já é uma forma de
tratamento.
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Existem alguns princípios que devem ser observados no tratamento dos dados
pessoais. Esses princípios estão divididos em 5 pilares. Veja só.
Finalidade: Tenha em mente que todo tratamento de dados pessoais deve ser
realizado para uma finalidade, sendo que a finalidade deve ser informada ao titular
dos dados. A LGPD protege os dados para que eles não sejam usados de forma
indevida;
Adequação: Adequação significa que os dados pessoais devem ser alinhados com à
finalidade informada ao titular;
Necessidade: As empresas podem solicitar apenas a quantidade mínima necessária
de dados para a realizar suas atividades.
Transparência: O controlador deve garantir ao titular, informações claras e de fácil
acesso sobre o uso de seus dados. O mesmo deve ocorrer com os demais agentes
de tratamento com quem seus dados pessoais possam ser compartilhados. A lei
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O tratamento dos dados pessoais é toda operação feita com dados pessoais
coletados.
Entre os possíveis tratamentos que podem sofrer os dados pessoais, temos:
produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão,
distribuição, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação
ou controle da informação, modificação, comunicação e transferência.
O tratamento dos dados pessoais, de acordo com o artigo 7º da LGPD, só poderá
ser feito legalmente nos seguintes casos:
Consentimento - Com a autorização do titular.
Obrigação legal - Para o cumprimento de obrigação legal ou de regulamentação
pelo controlador.
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5.3 Atenção
Atenção
Essas bases legais sofrem pequenas alterações no caso de dados sensíveis, como
pode ser consultado no art. 11 da LGPD.
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Em algumas situações, o tratamento dos dados pessoais só poderá ser feito quando
o titular concordar com o tratamento. Nesses casos, o controlador deve conseguir
a autorização do titular para poder coletar e tratar estes dados pessoais.
Vale reforçar que o CONSENTIMENTO do titular não é a única HIPÓTESE DE
TRATAMENTO que uma empresa pode usar para tratar os dados pessoais. Existem
outras situações que não pedem essa autorização prévia, como veremos mais
adiante.
Porém, quando o tratamento é feito de forma autorizada, o titular dos dados tem o
direito de cancelar essa autorização.
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Você pode desistir da autorização para o uso dos seus dados a qualquer momento,
garantindo que você tenha total poder sobre suas informações, como diz o 5º
parágrafo do artigo 8º da LGPD: “O consentimento pode ser revogado a qualquer
momento mediante manifestação expressa do titular, por procedimento gratuito e
facilitado.”
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O tratamento dos dados pessoais também pode ser realizado para atender a seus
interesses legítimos ou de pessoas terceiras. Considere interesse legítimo do
controlador ou de pessoas terceiras todo tratamento relacionado a atividades do
dia a dia do controlador, como por exemplo: apoio e promoção ou proteção de seus
direitos ou prestação de serviços.
Seus dados pessoais podem ser tratados com base no legítimo interesse para a
realização de comunicados internos, informações corporativas, e-mails
informativos, entre outras.
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O responsável pelo tratamento aplica medidas para que só sejam tratados os dados
pessoais necessários para uma determinada finalidade. Essa obrigação vale para os
dados pessoais recolhidos, para a duração do seu tratamento, para o prazo de
conservação e para sua acessibilidade. Em especial, essas medidas garantem que os
dados pessoais não sejam divulgados.
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É papel das organizações garantir que os dados pessoais sejam tratados da forma
mais privada possível, usando as boas práticas de segurança de proteção de dados
pessoais e segurança da informação.
Por exemplo: como padrão, uma empresa pode tratar apenas os dados pessoais
mínimos necessários para cumprir o objetivo do tratamento, limitando o período de
armazenamento ao mínimo necessário e dando acesso a quem realmente precisa
dos dados para suas funções.
Devem ser aplicados os maiores níveis de segurança, sendo que é escolha do
usuário aderir a outras soluções, cabendo à organização manter a privacidade de
todos os dados.
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A Construtora Cyrela em São Paulo sofreu uma condenação de 10 mil reais, por
compartilhar as informações de um cliente com outros parceiros comerciais. O
cliente disse que “foi assediada por diversas empresas pelo fato de ter firmado
instrumento contratual com a ré para a aquisição de unidade autônoma em
empreendimento imobiliário”.
Na ação, o cliente informa que após adquirir um imóvel no bairro de Moema,
recebeu contatos não autorizados de instituições financeiras, consórcios, empresas
de arquitetura e de construção e fornecimento de mobiliário planejado.
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5.14 Conclusão
Não faltam exemplos de incidentes de segurança que podem gerar prejuízos por
diversos anos a uma empresa e às pessoas que tiveram seus dados vazados.
Para evitar casos como esses, as organizações adotam medidas técnicas e
administrativas para proteger os dados pessoais, como sistemas de segurança e
políticas, procedimentos e controles de segurança da informação. Ainda assim,
erros humanos são a principal forma de violações de dados pessoais, e por isso
mesmo somos todos responsáveis por prevenir esse tipo de incidente.
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A notificação ao titular dos dados deve ocorrer sem demora e em prazo razoável à
Autoridade Nacional de Proteção de Dados.
Essa notificação deverá mencionar, no mínimo: a descrição dos dados pessoais
afetados; as informações sobre os titulares envolvidos; a indicação das medidas
técnicas e de segurança utilizadas para a proteção dos dados, observados os
segredos comercial e industrial; os riscos relacionados ao incidente; os motivos da
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demora, no caso de a comunicação não ter sido imediata; e as medidas que foram
ou que serão adotadas para reverter ou suavizar os efeitos do prejuízo (art.
48).Essa notificação deverá mencionar, no mínimo: a descrição dos dados pessoais
afetados; as informações sobre os titulares envolvidos; a indicação das medidas
técnicas e de segurança utilizadas para a proteção dos dados, observados os
segredos comercial e industrial; os riscos relacionados ao incidente; os motivos da
demora, no caso de a comunicação não ter sido imediata; e as medidas que foram
ou que serão adotadas para reverter ou suavizar os efeitos do prejuízo (art. 48).
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Além de todas as medidas de segurança vistas até aqui, cabe a você, como
colaborador, cuidar para garantir a privacidade em nome da segurança.
Veja a seguir como ajudar para cuidar de seus dados e de dados da empresa.
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Para cuidar dos seus dados e dos dados na empresa em seu posto de trabalho, siga
as dicas:
• Bloqueie o computador ao sair do posto de trabalho, para que ninguém
tenha acesso aos seus dados e aos dados da empresa que você está
utilizando.
• Nunca diga seus logins e senhas mesmo para colegas de trabalho.
• Deixe seu posto de trabalho limpo. Evite deixar dados pessoais e
informações confidenciais da empresa à vista ou em local de fácil acesso a
pessoas de fora da organização.
• Informe à equipe de TI qualquer problema ou desconfiança sobre ações
suspeitas na internet e/ou no trabalho.
• Verifique atentamente e-mails e remetentes suspeitos antes de tomar
qualquer ação.
• Nunca fotografe o ambiente de trabalho, principalmente telas de
computador e documentos.
• Crie senhas complexas e diferentes para cada plataforma ou sistema que
utiliza.
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Caso veja um colega que não esteja seguindo essas dicas, alerte-o.
Vamos criar um ambiente seguro na nossa organização, protegendo a privacidade
de todos em nome da segurança.
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6.9 Importante
Importante!
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6.13 Finalização
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