Documentos: Principais Pragas Do Maracujazeiro Amarelo (Passiflora Edulis F. Flavicarpa
Documentos: Principais Pragas Do Maracujazeiro Amarelo (Passiflora Edulis F. Flavicarpa
Documentos: Principais Pragas Do Maracujazeiro Amarelo (Passiflora Edulis F. Flavicarpa
323
ISSN 1517-5111
ISSN online 2176-5081
Novembro, 2014
Principais Pragas do
Maracujazeiro Amarelo
(Passiflora edulis f. flavicarpa
Degener) e seu Manejo
CGPE: 11674
ISSN 1517‑5111
ISSN online 2176‑5081
Novembro, 2014
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Embrapa Cerrados
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Documentos 323
Principais Pragas do
Maracujazeiro Amarelo
(Passiflora edulis f.
flavicarpa Degener)
e seu Manejo
Embrapa Cerrados
Planaltina, DF
2014
Exemplar desta publicação disponível gratuitamente no link:
http://bbeletronica.cpac.embrapa.br/versaomodelo/html/2014/doc/doc_323.shtml
Embrapa Cerrados
BR 020, Km 18, Rod. Brasília/Fortaleza
Caixa Postal 08223, CEP 73310‑970 Planaltina, DF
Fone: (61) 3388‑9898, Fax: (61) 3388‑9879
http://www.embrapa.br/
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
Comitê de Publicações da Unidade
Presidente: Claudio Takao Karia
Secretária‑Executiva: Marina de Fátima Vilela
Secretárias: Maria Edilva Nogueira
Alessandra Silva Gelape Faleiro
Supervisão editorial: Jussara Flores de Oliveira Arbués
Equipe de revisão: Jussara Flores de Oliveira Arbués
Normalização bibliográfica: Fabio Lima Cordeiro
Editoração eletrônica: Renato Berlim Fonseca
Capa: Renato Berlim Fonseca
Foto(s) da capa: Charles Martins de Oliveira
Impressão e acabamento: Divino Batista de Sousa
Alexandre Moreira Veloso
1a edição
1a impressão (2014): tiragem 100 exemplares
Edição online (2014)
632.9 – CDD 21
© Embrapa 2014
Autores
Sumário
Introdução.................................................................................... 9
Outras Pragas............................................................................. 27
Considerações Finais................................................................... 34
Referências ............................................................................... 37
Abstract .................................................................................... 45
Principais Pragas do
Maracujazeiro Amarelo
(Passiflora edulis f. flavicarpa
Degener) e seu Manejo
Charles Martins de Oliveira
Marina Regina Frizzas
Introdução
Tabela 1. Continuação.
Nome científico Ordem/Família Situação no Brasil*
Gypona lingua Hemiptera/Cicadellidae Ausente
Saissetia coffeae Hemiptera/Coccidae Presente
Coccus hesperidum Hemiptera/Coccidae Presente
Amblypelta lutescens Hemiptera/Coreidae Ausente
Anisocelis foliacea Hemiptera/Coreidae Ausente
Diactor bilineatus Hemiptera/Coreidae Presente
Leptoglossus gonagra Hemiptera/Coreidae Presente
Aonidiella aurantii Hemiptera/Diaspididae Presente
Aspidiotus destructor Hemiptera/Diaspididae Presente
Selenaspidus articulates Hemiptera/Diaspididae Presente
Hemiberlesia lataniae Hemiptera/Diaspididae Presente
Pseudaulacaspis pentagona Hemiptera/Diaspididae Presente
Icerya seychellarum Hemiptera/Margarodidae Ausente
Nezara viridula Hemiptera/Pentatomidae Presente
Planococcus kenyae Hemiptera/Pseudococcidae Ausente
Maconellicoccus hirsutus Hemiptera/Pseudococcidae Praga quarentenária A1
Dysmicoccus grassii Hemiptera/Pseudococcidae Ausente
Corythaica carinata Hemiptera/Tingidae Ausente
Suana concolor Lepidoptera/Lasiocampidae Ausente
Agraulis vanillae vanillae Lepidoptera/Nymphalidae Presente
Dione juno juno Lepidoptera/Nymphalidae Presente
Eueides isabella Lepidoptera/Nymphalidae Presente
Chrysodeixis eriosoma Lepidoptera/Noctuidae Ausente
Eudocima fullonia Lepidoptera/Noctuidae Ausente
Diaphania indica Lepidoptera/Pyralidae Ausente
Chaetanaphothrips orchidii Thysanoptera/Thripidae Presente
* Praga quarentenária A1 – regulamentada e ausente no Brasil; praga quarentenária A2 – regulamentada e sob
controle oficial.
Época de ocorrência
No Cerrado, as maiores populações de D. juno juno podem ser encontradas
no campo de fevereiro a março (OLIVEIRA et al., 2000). Em outras regiões,
no entanto, como por exemplo, no Estado de São Paulo, o pico populacional
ocorre no mês de julho, com um segundo pico em dezembro (BOIÇA
JÚNIOR et al., 1999).
Principais Pragas do Maracujazeiro Amarelo... 13
Época de ocorrência
As maiores populações de A. vanillae vanillae são encontradas no
campo nos meses de janeiro a maio (OLIVEIRA et al., 2000).
Danos
Os prejuízos causados por essas lagartas se devem ao consumo foliar,
tanto na fase de mudas como em plantações comerciais a campo. A
redução da área foliar implica diminuição da eficiência fotossintética das
plantas com consequente redução em produtividade. Na fase inicial do
desenvolvimento, as lagartas raspam as folhas e provocam pequenos
orifícios no limbo. Quando atingem os últimos estádios larvais, o
potencial de consumo foliar aumenta grandemente o que pode levar a
desfolha completa, ocasionando, em algumas situações, a morte das
plantas. Contudo, esses insetos não parecem demonstrar preferência
pela idade ou estádio de desenvolvimento da cultura. Por apresentar
hábito gregário, D. juno juno pode ser considerada potencialmente mais
danosa que A. vanillae vanillae (LORDELLO, 1952, 1954; DE BORTOLI;
BUSOLI, 1987; FANCELLI; MESQUITA, 1998), entretanto, a estratégia
de postura separada (ovos individuais) de A. vanillae vanillae pode
aumentar a chance de sobrevivência das lagartas.
Manejo
Em pequenas áreas, o controle cultural pode ser realizado por meio de
catação manual e destruição de ovos e lagartas, operação que deve
ser realizada periodicamente durante o ciclo da cultura (ROSSETTO
et al., 1974; OLIVEIRA et al., 2000; DIAS et al., 2007). A aplicação
de produtos biológicos à base de Bacillus thuringiensis (Bt) ou de
Baculovirus dione, que apresentam boa eficiência sobre as lagartas e
baixa ou nenhuma toxicidade para polinizadores e inimigos naturais, é
outra ferramenta que pode ser utilizada no manejo dessas pragas (DE
BORTOLI; BUSOLI, 1987; MENEZES et al., 1989; FIGUEIRO, 1995;
DIAS et al., 2007). Em áreas comerciais, o controle químico de D. juno
juno pode ser realizado por meio de aplicação de inseticidas como o
Cartap (120 g/100 L de água), Pirate (30 g/100 L de água a 50 g/100
L de água) ou Thiobel (120 g/100 L de água) registrados no Ministério
Principais Pragas do Maracujazeiro Amarelo... 15
Época de ocorrência
Percevejos dessa espécie podem ser encontrados no campo de janeiro a
maio (OLIVEIRA et al., 2000).
Principais Pragas do Maracujazeiro Amarelo... 17
Época de ocorrência
A espécie H. clavigera ocorre de janeiro a maio (OLIVEIRA et al., 2000).
Época de ocorrência
As maiores populações de L. gonagra podem ser encontradas em campo
do final de dezembro até o início de maio (CAETANO et al., 2000).
Danos
As ninfas e adultos desses percevejos sugam a seiva dos botões florais
e frutos. Os adultos podem também se alimentar das folhas e ramos
causando necroses. Frutos de todas as idades são atacados por essas
espécies. A alimentação em frutos novos e em botões florais geralmente
provocam sua queda ou deformações, enquanto os frutos maiores se
tornam murchos e enrugados (MARICONI, 1952; CHIAVEGATO, 1963;
FANCELLI; MESQUITA, 1998; CAETANO et al., 2000).
Manejo
Assim como para as lagartas, em pequenas áreas, o controle cultural
por meio da catação e destruição dos ovos, ninfas e adultos dos
percevejos pode ser eficaz. Recomenda-se também a eliminação de
algumas cucurbitáceas, como o melão-de-são-caetano, que servem de
hospedeiras para a espécie L. gonagra, deve-se evitar também o plantio
de culturas como chuchu e bucha próximo às áreas de produção de
maracujá. Apenas para L. gonagra existe registro de inseticida junto ao
Mapa. Para essa espécie, pode-se utilizar o produto Provado 200 SC
(30 mL/100 litros de água a 50 mL/100 litros de água). Os inseticidas
devem ser aplicados pela manhã para não afetar a polinização natural
(MARICONI, 1952; CHIAVEGATO, 1963; FANCELLI; MESQUITA, 1998;
DIAS et al., 2007).
Época de ocorrência
Época de ocorrência
Pode ocorrer durante todo o ano em função da sucessão de hospedeiros
e de sua capacidade de se desenvolver em uma grande diversidade de
frutos (ZUCCHI, 2001).
Época de ocorrência
Essa espécie pode ser constatada no campo de janeiro a julho, com pico
populacional em junho (STRIKIS, 2005).
Principais Pragas do Maracujazeiro Amarelo... 23
Época de ocorrência
Os maiores picos populacionais são registrados em junho (STRIKIS,
2005).
Danos
As larvas dessas espécies de moscas podem se alimentar no interior de
frutos verdes ou maduros. Em frutos novos, podem ocasionar a queda
e, naqueles mais desenvolvidos, a alimentação das larvas causam
murchamento, impedem a maturação e podem provocar a contaminação
por fungos e bactérias. As punções realizadas na casca para a postura
também depreciam o produto. As espécies que atacam as flores são
capazes de ocasionar a queda delas pela perfuração das anteras e ovários
florais (SANTOS; COSTA, 1983; MORGANTE, 1991; PEÑARANDA et
al., 1986; CAUSTON; PEÑA RANGEL, 2002; AGUIAR-MENEZES, 2004;
UCHÔA, 2012).
Manejo
Não existem inseticidas registrados no Mapa para o controle das
espécies de moscas-das-frutas em maracujazeiro no Brasil. Como
medidas alternativas recomenda-se o plantio do maracujazeiro distante
de áreas com plantio de café e a eliminação de frutas silvestres,
que podem servir de hospedeiros para as moscas. Para as moscas
24 Principais Pragas do Maracujazeiro Amarelo...
Época de ocorrência
Podem ser encontradas durante todo o ano.
Época de ocorrência
Podem ser encontradas durante todo o ano.
Danos
A espécie T. spinipes pode extrair o néctar, coletar o pólen e danificar
os tecidos das flores, principalmente em flores e folhas novas. Essas
abelhas recortam as folhas provocando sua queda, destroem a base
do botão floral e perfuram as sépalas na região do nectário, causando
a queda das flores. Podem danificar também o caule e ramos das
plantas em busca de substâncias resinosas para a construção de seu
ninho. A presença dessas abelhas pode inibir a visita dos polinizadores
(mamangavas) diminuindo o número de frutos ou originando frutos
com menores pesos de polpa e sementes. Provocam, também, cortes
e escarificações nos frutos, atingindo inclusive a polpa. Apis mellifera
coleta o néctar e pólen, mas não efetua a polinização devido ao seu
pequeno tamanho, não realizando o contato do pólen com o estigma,
evitando a fecundação e ocasionando a queda dos botões (CARVALHO;
TEÓFILO SOBRINHO, 1973; SAZIMA; SAZIMA, 1989; CARVALHO et
Principais Pragas do Maracujazeiro Amarelo... 27
Manejo
Para T. spinipes, recomenda-se a localização e destruição dos ninhos.
Para A. mellifera, por se tratar de uma espécie benéfica, o ideal é
localizar e capturar a colmeia e transportá-la para longe do plantio.
Como alternativa, pode-se semear plantas, cujas flores são atrativas
para essa espécie (hibisco, eucalipto, leucena, manjericão e outros),
próximas ao pomar e (ou) nas entrelinhas da cultura ou realizar a
polinização artificial (BOARETTO et al., 1994; GALLO et al., 2002).
Outras Pragas
Insetos (Arthropoda: Insecta)
Considerações Finais
O Manejo Integrado de Pragas (MIP), para qualquer cultura, tem como
bases a identificação taxonômica das pragas-chave e o conhecimento de
seu comportamento bioecológico; a identificação de inimigos naturais; o
conhecimento de fatores climáticos que afetam a dinâmica populacional
das pragas e de seus inimigos naturais; a determinação dos níveis de
dano e controle e dos métodos de amostragens, permitindo a tomada de
decisão quanto a(s) tática(s) de controle mais adequada(s).
Por fim, os dados reunidos nesta revisão indicam que poucos avanços
foram alcançados nos últimos anos no que diz respeito às pragas do
maracujazeiro no Brasil. Observa-se que praticamente inexistem estudos
relacionados à determinação dos níveis de danos e níveis de controle
das principais pragas da cultura e também sobre a dinâmica populacional
das pragas e de seu complexo de inimigos naturais. Também se observa
que poucos estudos foram realizados, em período recente, no sentido
de se avaliar o real “status” das espécies pragas na cultura em cada
região do país, frente às mudanças no cenário da agricultura brasileira
ocorrido nas últimas décadas, como por exemplo, o crescente aumento
dos cultivos de segunda época e dos cultivos sob irrigação, que têm
possibilitado a sobreposição de culturas e a disponibilidade de alimento
durante todo o ano, permitindo que as espécies-praga possam se
desenvolver e atacar plantios, incluindo-se o maracujá, durante grande
parte do ano.
Referências
AGUIAR-MENEZES, L. E.; MENEZES, E. B.; CASSINO, P. C. R.; SOARES, M. A. Passion
fruit. In: PENÃ, J. E.; SHARP, J. L.; WYSOKI, M. Tropical fruit pests and pollinators:
biology, economic importance, natural enemies and control. Wallingford: CAB
International. 2002. 448 p.
CABI. Crop Protection Compendium. Wallingford, UK: CAB International. 2003. 1 CD-
ROM.
CAUSTON, C. E.; PEÑA RANGEL, A. Field observations on the biology and behavior of
Dasiops caustonae Norrbom & McAlpine (Dipt., Lonchaeidae), as a candidate biocontrol
agent of Passiflora mollissima in Hawaii. Journal of Applied Entomology, v. 126, p. 169-
174, 2002.
GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R. P. L.; BAPTISTA, G. C.
de; BERTI FILHO, E.; PARRA, J. R. P.; ZUCCHI, R. A.; ALVES. S. B.; VENDRAMIN, J. D.;
MARCHINI, L. C.; LOPES, J. R. S.; OMOTO, C. Entomologia agrícola. Piracicaba: FEALQ,
2002. 920 p.
LORDELLO, L. G. E. Insetos que vivem sobre maracujazeiro. III – Notas acerca de Dione
juno (Cramer) (Lep.: Nymphalidae) e relação de alguns outros insetos habitualmente
coligidos de Passiflora spp. Revista de Agricultura, v. 31, n. 1, p. 23–29, 1954.
MARTIN, F. W.; NAKASONE, H. Y. The edible species of Passiflora. In: SHAFFER, B.;
ANDERSEN, P. C. (eds.). Handbook of environmental physiology of fruit crops, subtropical
and tropical crops. Boca Raton: CRV Press, 1994. 364 p.
PEÑARANDA, I. A.; CHACÓN, P.; ROJAS, M. Biología de la mosca de los botones florales
del maracuyá Dasiops inedulis (Diptera: Lonchaeidae) en el Valle del Cauca. Revista
Colombiana de Entomologia, v. 12, n. 1, p.16–22, 1986.
42 Principais Pragas do Maracujazeiro Amarelo...
RUGGIERO, C.; SÃO JOSÉ, A. R.;VOLPE, C. A.; OLIVEIRA, J. C.; DURIGAN, J. F.;
BAUMGARTNER, J. R.; SILVA, J. R.; NAKAMURA, K.; FERREIRA, M. E.; KAVATI, R.;
PEREIRA, V. P. Maracujá para exportação: aspectos técnicos da produção. Brasília:
EMBRAPA-SPI, 1996. 64 p. (FRUPEX. Publicações Técnicas, 19).
SÃO JOSÉ, A. R.; REBOUÇAS, T. N. H.; PIRES, M. M.; ANGEL, D. N.; SOUZA, I. V. B.;
BOMFIM, M. P. Maracujá: práticas de cultivo e comercialização. Vitória da Conquista:
DFZ/UESB, 2000. 79 p.
SILVA, M. M.; BUCKNER, C. H.; PICANÇO, M.; CRUZ, C. D. Influência de Trigona spinipes
Fabr. (Hymenoptera: Apidae) na polinização do maracujazeiro amarelo. Anais da Sociedade
Entomológica do Brasil, v. 26, n. 2, p. 217-221, 1997.
UCHÔA, M. A. Fruit flies (Diptera: Tephritoidea): biology, host plants, natural enemies,
and the implications to their natural control. In: LARRAMENDY, M. L.; SOLONESKI,S.
(Ed.), Integrated pest management and pest control, current and future tactics. Rijeka:
InTech, 2012. p. 271-300.
WALDER, J. M. M.; LOPES, L. A.; COSTA, de M. L. Z.; SESSO, J. N.; TONIN, G.;
CARVALHO, M. L.; LARA, P. P. Criação e liberação do parasitóide Diachasmimorpha
longicaudata (Ashmead) (Hymenoptera: Braconidae) para controle de moscas-das-frutas
no estado de São Paulo. Laranja, v. 16, p. 149-153, 1995.
WILLE, A. Biology of the stingless bees. Annual Review of Entomology, v. 28, p. 41-64,
1983.
Abstract
The cultivation of passion fruit has experienced significant growth in Brazil,
especially since the late 1980s. This crop is currently a good alternative
among the fruits, mainly by offering a quick economic return and a good
revenue opportunity distributed during most of the year. Brazil is now the
world’s largest producer of passion fruit and this production focuses largely
on fruits of the species P. edulis (yellow passion fruit), which represents
about 95% of national production. Worldwide dozens of species of insects
and mites can attack all parts of the plant generating significant economic
losses to producers. This review aimed to describe the main pests of passion
fruit, which occur in crops in Brazil, including description and information
on biology, period of occurrence, damage and management. Several groups
of pests are discussed, such as caterpillars, stink bugs, fruit flies and
bees, besides snails, slugs, beetles, mites, termites, aphids and leaf-cutter
ants. Our results indicate that producers currently have few management
options for key pests of passion fruit, especially with regard to insecticides;
and there are still many gaps in relation to the determination of economic
threshold and the levels of pest control in passion fruit which hinders the
implementation of Integrated Pest Management (IPM) for the crop.
Principais Pragas do
Maracujazeiro Amarelo
(Passiflora edulis f. flavicarpa
Degener) e seu Manejo
CGPE: 11674