ADR2011 Parte4
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CAPÍTULO 4.1
UTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS, DOS GRANDES RECIPIENTES PARA GRANEL (GRG) E DAS
GRANDES EMBALAGENS
4.1.1 Disposições gerais relativas à embalagem das mercadorias perigosas em embalagens, incluindo os
GRG e as grandes embalagens
NOTA: Para a embalagem das mercadorias das classes 2, 6.2 e 7, as disposições gerais da presente secção aplicam-se unicamente
nas condições indicadas nos 4.1.8.2 (classe 6.2), 4.1.9.1.5 (classe 7) e nas instruções de embalagem pertinentes do 4.1.4 (P201e
LP02 para a classe 2 e P620, P621, IBC620 e LP621 para a classe 6.2).
4.1.1.1 As mercadorias perigosas devem ser embaladas em embalagens de boa qualidade, incluindo os GRG ou as
grandes embalagens. Estas embalagens devem ser suficientemente sólidas para resistir aos choques e às
solicitações normais durante o transporte, incluindo o transbordo entre dispositivos de transporte ou entre
dispositivos de transporte e entrepostos bem como na retirada da palete ou da sobrembalagem com vista a uma
posterior movimentação manual ou mecânica. As embalagens, incluindo os GRG e as grandes embalagens,
devem ser construídas e fechadas, quando são preparadas para a expedição, de modo a excluir qualquer perda de
conteúdo que possa resultar, nas condições normais de transporte, designadamente de vibrações ou de variações
de temperatura, de humidade ou de pressão (devido, por exemplo, à altitude). As embalagens, incluindo os GRG
e as grandes embalagens, devem ser fechadas em conformidade com as informações fornecidas pelo fabricante.
Durante o transporte, nenhum resíduo perigoso deve aderir ao exterior das embalagens, dos GRG ou das
grandes embalagens. As presentes disposições aplicam-se, conforme os casos, às embalagens novas, reutilizadas,
recondicionadas ou reconstruídas, e aos GRG novos, reutilizados, reparados ou reconstruídos, bem como às
grandes embalagens novas, reutilizadas ou reconstruídas.
4.1.1.2 As partes das embalagens, incluindo os GRG ou as grandes embalagens, que estão directamente em contacto
com as mercadorias perigosas, não devem:
a) ser alteradas ou significativamente enfraquecidas por estas;
b) reagir perigosamente com estas, por exemplo servindo de catalisador de uma reacção ou reagindo com elas;
e
c) permitir a permeabilidade das mercadorias perigosas que possam constituir um perigo nas condições
normais de transporte.
Se necessário, devem ter um revestimento interior apropriado ou ter recebido um tratamento interior adequado.
NOTA: No que se refere à compatibilidade química das embalagens de matéria plástica, incluindo os GRG, fabricados em
polietileno, ver 4.1.1.19.
4.1.1.3 Salvo disposições em contrário previstas noutro local do ADR, cada embalagem, incluindo os GRG ou as
grandes embalagens, com excepção das embalagens interiores, devem estar em conformidade com um modelo
tipo que tenha satisfeito os ensaios segundo as prescrições enunciadas nas secções 6.1.5, 6.3.2, 6.5.6 ou 6.6.5,
conforme os casos. As embalagens que não têm que satisfazer os ensaios estão indicadas em 6.1.1.3.
4.1.1.4 No enchimento das embalagem, incluindo os GRG ou as grandes embalagens, com líquidos, é necessário deixar
uma margem de enchimento suficiente (vazio) para excluir qualquer fuga de conteúdo e deformação permanente
da embalagem em consequência da dilatação do líquido, devido às variações de temperatura susceptíveis de
serem atingidas durante o transporte. Salvo prescrições particulares, as embalagens não devem ser
completamente cheias de líquido à temperatura de 55 °C. Contudo, deve ser deixada uma margem de
enchimento suficiente num GRG para garantir que, à temperatura média do conteúdo de 50 °C, ele não será
cheio a mais de 98% da sua capacidade em água. Salvo disposições em contrário previstas nas diferentes classes,
a taxa de enchimento máxima, a uma temperatura de enchimento de 15 °C, não deve ultrapassar:
Ponto de ebulição (início de ebulição) da ≥60 ≥100 ≥200
seja a)
matéria , em °C <60 <100 <200 <300 ≥300
Taxa de enchimento em percentagem da
90 92 94 96 98
capacidade da embalagem
98
seja b) Taxa de enchimento = % do conteúdo da embalagem
1 (50 - t F )
Nesta fórmula representa o coeficiente médio de dilatação cúbica do líquido entre 15 °C e 50 °C,
ou seja, para uma variação máxima de temperatura de 35 °C.
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d 15 d 50
calcula-se segundo a fórmula:
35 d 50
sendo d15 e d50 as densidades relativas1 do líquido a 15 °C e a 50 °C e tF a temperatura média do
líquido no momento do enchimento.
4.1.1.4.1 Para o transporte aéreo, as embalagens destinadas a conter matérias líquidas devem também ser capazes de
suportar, sem fugas, uma pressão diferencial conforme especificado nas regulamentações internacionais em
matéria de transporte aéreo.
4.1.1.5 As embalagens interiores devem ser embaladas nas embalagens exteriores de modo a evitar, nas condições
normais de transporte, a sua quebra, a sua perfuração ou a perda do seu conteúdo para as embalagens exteriores.
As embalagens interiores contendo líquidos devem ser acondicionadas com os fechos para o alto e colocadas nas
embalagens exteriores em conformidade com as marcas de orientação prescritas no 5.2.1.9. As embalagens
interiores susceptíveis de se quebrarem ou de serem perfuradas com facilidade, tais como os recipientes de vidro,
porcelana, grés ou certas matérias plásticas, etc., devem ser acondicionadas nas embalagens exteriores com
interposição de material de enchimento apropriado. Uma fuga do conteúdo não deve alterar significativamente
as propriedades protectoras do material de enchimento ou da embalagem exterior.
4.1.1.5.1 Se a embalagem exterior de uma embalagem combinada ou de uma grande embalagem tiver sido ensaiada com
sucesso com diferentes tipos de embalagem interior, podem ser reunidas nesta embalagem exterior ou nesta
grande embalagem, embalagens diversas escolhidas de entre aquelas. Além disso, na medida em que seja mantido
um nível de comportamento equivalente, são autorizadas as seguintes modificações das embalagens interiores
sem que seja necessário submeter o volume a outros ensaios:
a) Podem ser utilizadas embalagens interiores de dimensões equivalentes ou inferiores na condição de que:
i) as embalagens interiores sejam de uma concepção análoga à das embalagens interiores ensaiadas
(por exemplo, forma - circular, rectangular, etc.);
ii) o material de fabrico das embalagens interiores (vidro, matéria plástica, metal, etc.) ofereça uma
resistência às forças de impacto e de empilhamento igual ou superior à da embalagem interior
ensaiada inicialmente;
iii) as embalagens interiores tenham aberturas idênticas ou mais pequenas e que o fecho seja de
concepção análoga (por exemplo, tampa roscada, tampa de encaixe, etc.);
iv) seja utilizado um material de enchimento suplementar em quantidade suficiente para preencher os
espaços vazios e impedir qualquer movimento apreciável das embalagens interiores; e
v) as embalagens interiores tenham a mesma orientação na embalagem exterior que no volume
ensaiado;
b) Pode ser utilizado um número menor de embalagens interiores ensaiadas ou de outros tipos de
embalagens interiores definidas na alínea a) acima, na condição de ser utilizado um enchimento suficiente
para preencher o espaço (os espaços) vazio(s) e impedir qualquer deslocamento apreciável das embalagens
interiores.
4.1.1.6 As mercadorias perigosas não devem ser embaladas numa mesma embalagem exterior, ou em grandes
embalagens, com outras mercadorias, perigosas ou não, se reagirem perigosamente entre si (ver definição de
"reacção perigosa" no 1.2.1).
NOTA: Para as disposições particulares relativas à embalagem em comum, ver 4.1.10.
4.1.1.7 Os fechos das embalagens contendo matérias humedecidas ou diluídas devem ser tais que a percentagem de
líquido (água, solvente ou fleumatizante) não desça, durante o transporte, abaixo dos limites prescritos.
4.1.1.7.1 Se dois ou mais sistemas de fecho forem montados em série num GRG, o que estiver mais próximo da matéria
transportada deve ser fechado em primeiro lugar.
4.1.1.8 Nos casos em que possa desenvolver-se uma pressão num volume em resultado de uma emanação de gás devida
ao conteúdo transportado (devida a uma elevação de temperatura ou de outras causas), a embalagem, ou o GRG,
pode ser provido de um respiradouro, na condição de que o gás libertado não provoque nenhum perigo
resultante por exemplo, da sua toxicidade, da sua inflamabilidade ou da quantidade libertada.
1
A expressão "densidade relativa" (d) é considerada como sinónimo de "densidade" e é utilizada em todo o presente capítulo.
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Nos casos em que possa desenvolver-se uma sobrepressão perigosa em resultado da decomposição normal das
matérias, deve ser instalado um respiradouro. O respiradouro deve ser concebido de forma a evitar as fugas de
líquidos e a penetração de matérias estranhas durante o transporte efectuado em condições normais, com a
embalagem, ou o GRG, colocada na posição prevista para o transporte.
NOTA: Em transporte aéreo não é autorizado o funcionamento de respiradouros nos volumes.
4.1.1.8.1 Os líquidos só podem ser acondicionados em embalagens interiores caso estas embalagens tenham uma
resistência suficiente à pressão interna que se pode desenvolver nas condições normais de transporte.
4.1.1.9 As embalagens novas, reconstruídas, ou reutilizadas, incluindo os GRG e as grandes embalagens ou as
embalagens recondicionadas e os GRG reparados ou tendo sido submetidos a uma manutenção regular, devem
poder ser submetidos com êxito aos ensaios previstos nas secções 6.1.5, 6.3.2, 6.5.6 e 6.6.5, conforme os casos.
Antes do enchimento e do envio para transporte, todas as embalagens, incluindo os GRG e as grandes
embalagens, devem ser inspeccionadas e consideradas isentas de corrosão, de contaminação ou de quaisquer
outros defeitos e todos os GRG devem ser inspeccionados para garantir o bom funcionamento do seu eventual
equipamento de serviço. Qualquer embalagem que apresente sinais de enfraquecimento relativamente ao modelo
tipo aprovado deve deixar de ser utilizada ou ser recondicionada de modo a poder resistir aos ensaios aplicados
ao modelo tipo. Qualquer GRG que apresente sinais de enfraquecimento relativamente ao tipo de construção
aprovado deve deixar de ser utilizado ou ser reparado ou ser submetido a uma manutenção regular de modo a
poder resistir aos ensaios aplicados ao modelo tipo.
4.1.1.10 Os líquidos só podem ser acondicionados em embalagens, incluindo os GRG, que tenham uma resistência
suficiente à pressão interna que se pode desenvolver nas condições normais de transporte. As embalagens e os
GRG sobre os quais está inscrita a pressão do ensaio hidráulico como previsto nos 6.1.3.1 d) e 6.5.2.2.1,
respectivamente, devem apenas ser cheios com um líquido cuja pressão de vapor seja:
a) tal que a pressão manométrica total dentro da embalagem ou do GRG (ou seja, a pressão de vapor da
matéria contida, mais a pressão parcial do ar ou de outros gases inertes, e menos 100 kPa) a 55 °C,
determinada na base de uma taxa de enchimento máxima conforme com a subsecção 4.1.1.4 e de uma
temperatura de enchimento de 15 °C, não ultrapasse os dois terços da pressão de ensaio inscrita;
b) ou inferior, a 50 °C, a quatro sétimos da soma da pressão de ensaio inscrita, mais 100 kPa;
c) ou inferior, à 55 °C, a dois terços da soma da pressão de ensaio inscrita, mais 100 kPa.
Os GRG destinados ao transporte de líquidos não devem ser utilizados para o transporte de líquidos com uma
pressão de vapor superior a 110 kPa (1,1 bar) a 50 °C ou 130 kPa (1,3 bar) a 55 °C.
EXEMPLOS DE PRESSÕES DE ENSAIO A INSCREVER NA EMBALAGEM, INCLUINDO OS GRG,
VALORES CALCULADOS SEGUNDO 4.1.1.10 c)
Pressão de ensaio Pressão de ensaio
(Vp55 x 1,5) mínima requerida mínima requerida
Nº Grupo de Vp55 (Vp55 x 1,5)
Nome Classe menos 100 (manométrica) (manométrica) a
ONU embalagem (kPa) (kPa)
(kPa) conforme inscrever sobre a
6.1.5.5.4 c) (kPa) embalagem (kPa)
2056 Tetra-hidrofurano 3 II 70 105 5 100 100
2247 n-Decano 3 III 1,4 2,1 -97,9 100 100
1593 Diclorometano 6.1 III 164 246 146 146 150
1155 Éter dietílico 3 I 199 299 199 199 250
NOTA 1: No caso dos líquidos puros, a pressão de vapor a 55 °C (Vp55) pode por vezes ser determinada a partir de quadros
publicados na literatura científica.
NOTA 2: As pressões de ensaio mínimas indicadas no quadro são as que são obtidas apenas através da aplicação de
4.1.1.10 c), o que significa que a pressão de ensaio inscrita deve ser uma vez e meia superior à pressão de vapor a 55 °C, menos
100 kPa. Quando, por exemplo, a pressão de ensaio para o n-decano normal é determinada em conformidade com as indicações de
6.1.5.5.4 a), a pressão mínima de ensaio inscrita pode ser inferior.
NOTA 3: No caso do éter dietílico, a pressão mínima de ensaio requerida segundo 6.1.5.5.5 é de 250 kPa.
4.1.1.11 As embalagens vazias, incluindo os GRG e as grandes embalagens vazias, tendo contido uma mercadoria
perigosa são submetidos às mesmas prescrições que uma embalagem cheia, a não ser que tenham sido tomadas
medidas apropriadas para excluir qualquer risco.
4.1.1.12 Cada embalagem, especificada no Capítulo 6.1, destinada a conter matérias líquidas deve satisfazer um ensaio de
estanquidade apropriado e deve poder resistir ao nível de ensaio indicado em 6.1.5.4.3:
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a) antes de serem utilizados pela primeira vez para transporte;
b) depois de reconstrução ou recondicionamento para uma embalagem, antes de ser reutilizada para o
transporte;
Para este ensaio, não é necessário que a embalagem esteja provida dos seus próprios fechos. O recipiente interior
das embalagens compósitas ou dos GRG pode ser aprovado sem a embalagem exterior, desde que os resultados
do ensaio não sejam afectados. Este ensaio não é exigido para:
- as embalagens interiores de embalagens combinadas ou das grandes embalagens;
- os recipientes interiores de embalagens compósitas (vidro, porcelana ou grés) com a referência
"RID/ADR" conforme 6.1.3.1 a) (ii);
- as embalagens metálicas leves com a referência "RID/ADR" conforme 6.1.3.1 a) (ii).
4.1.1.13 As embalagens, incluindo os GRG, utilizadas para as matérias sólidas que podem tornar-se líquidas a
temperaturas susceptíveis de surgir durante um transporte devem também poder conter essas matérias no estado
líquido.
4.1.1.14 As embalagens, incluindo os GRG, utilizadas para as matérias pulverulentas ou granulares devem ser estanques
aos pulverulentos ou terem um forro.
4.1.1.15 Salvo derrogação concedida pela autoridade competente, a duração de utilização admitida para o transporte de
mercadorias perigosas é de cinco anos a contar da data de fabricação dos tambores e jerricanes em matéria
plástica e dos GRG de matéria plástica rígida e dos GRG compósitos com recipiente interior em plástico,
a menos que seja prescrita uma duração de utilização inferior, tendo em conta a natureza da matéria a
transportar.
4.1.1.16 As embalagens, incluindo os GRG e as grandes embalagens, cuja marcação corresponda aos 6.1.3, 6.2.2.7,
6.2.2.8, 6.3.1, 6.5.2 ou 6.6.3, mas que foram aprovadas num país que não é Parte contratante do ADR, podem ser
utilizadas para o transporte de acordo com o ADR.
4.1.1.19 Verificação da compatibilidade química das embalagens de matéria plástica, incluindo os GRG, as
matérias de enchimento sendo assimiladas aos líquidos de referência
4.1.1.19.1 Domínio de aplicação
Para as embalagens definidas no 6.1.5.2.6, de polietileno, e para os GRG em polietileno de definidos no 6.5.6.3.5,
pode ser verificada a compatibilidade química com as matérias de enchimento assimilando estas aos líquidos de
referência conforme as modalidades descritas nos 4.1.1.19.3 a 4.1.1.19.5 e utilizando a lista que figura no Quadro
4.1.1.19.6, considerando que os modelos tipos particulares são ensaiados com estes líquidos de referência em
conformidade com 6.1.5 ou com 6.5.6, que é tido em conta o 6.1.6 e que são cumpridas as condições enunciadas
no 4.1.1.19.2. Quando não é possível efectuar uma assimilação em conformidade com a presente subsecção,
convém verificar a compatibilidade química através de ensaios sobre o modelo tipo em conformidade com o
6.1.5.2.5 ou através de ensaios de laboratório em conformidade com o 6.1.5.2.7 para as embalagens, e com o
6.5.6.3.3 ou com o 6.5.6.3.6 para os GRG, respectivamente.
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NOTA: Independentemente das disposições da presente subsecção, a utilização de embalagens, incluindo GRG, para uma matéria
particular de enchimento está submetida às restrições do Quadro A do Capítulo 3.2 e às instruções de embalagem do Capítulo 4.1.
4.1.1.19.2 Condições
As densidades relativas das matérias de enchimento não devem ultrapassar as que servem para fixar a altura do
ensaio de queda, executado conforme 6.1.5.3.5 ou 6.5.6.9.4, e a massa do ensaio de empilhamento, efectuado
conforme 6.1.5.6 ou, quando for o caso, conforme 6.5.6.6, com os líquidos assimilados de referência. As
pressões de vapor das matérias de enchimento a 50 °C ou a 55 °C não devem ultrapassar as que servem para
fixar a pressão no ensaio de pressão interna (hidráulica), executado conforme 6.1.5.5.4 ou 6.5.6.8.4.2, com os
líquidos assimilados de referência. Quando as matérias de enchimento são assimiladas a uma mistura de líquidos
de referência, os valores correspondentes das matérias de enchimento não devem ultrapassar os valores mínimos
dos líquidos de referência assimilados obtidos a partir das alturas de queda, das massas sobrepostas e das
pressões de ensaio internas.
Exemplo: O Nº ONU 1736 cloreto de benzoílo é assimilado à mistura de líquidos de referência "mistura de hidrocarbonetos e
solução molhante". Ele tem uma pressão de vapor de 0,34 kPa a 50 °C e uma densidade relativa aproximadamente igual a 1,2.
Os níveis de execução dos ensaios sobre os modelos tipos de tambores e jerricanes de matéria plástica correspondiam frequentemente
aos níveis mínimos requeridos. Na prática, quer dizer que se executava frequentemente o ensaio de empilhamento empilhando cargas
e tendo só em conta uma densidade relativa de 1,0 para a "mistura de hidrocarbonetos" e uma densidade relativa de 1,2 para a
"solução molhante" (ver a definição dos líquidos de referência em 6.1.6). Consequentemente, a compatibilidade química de tais
modelos tipos aprovados não seria verificada para o cloreto de benzoílo por causa do nível de ensaio não ser o apropriado para o
modelo tipo com o líquido de referência "mistura de hidrocarbonetos". (Como na maioria dos casos a pressão de ensaio hidráulica
interna aplicada não é inferior a 100 kPa, a pressão de vapor do cloreto de benzoílo deveria ser considerada por este nível de ensaio
conforme 4.1.1.10.)
Todos os componentes de uma matéria de enchimento, que pode ser uma solução, uma mistura ou uma
preparação, tal como os agentes molhantes nos detergentes ou nos desinfectantes, quer sejam perigosos ou não,
devem ser incluídos no procedimento de assimilação.
4.1.1.19.3 Procedimento de assimilação
Devem ser executadas as seguintes etapas para assimilar as matérias de enchimento às matérias ou aos grupos de
matérias que constam do Quadro 4.1.1.19.6 (ver também o diagrama da Figura 4.1.1.19.1).
a) Classificar a matéria de enchimento em conformidade com os procedimentos e os critérios da Parte 2
(determinação do número ONU e do grupo de embalagem);
b) Se existir, localizar o número ONU na coluna (1) do quadro 4.1.1.19.6;
c) Escolher a linha que corresponda ao grupo de embalagem, à concentração, ao ponto de inflamação, à
presença de componentes não perigosos, etc., através das informações contidas nas colunas (2a), (2b) e (4),
caso haja várias entradas para este número ONU.
Se isto não for possível, deve ser verificada a compatibilidade química conforme 6.1.5.2.5 ou 6.1.5.2.7 para
as embalagens, e conforme 6.5.6.3.3 ou 6.5.6.3.6 para os GRG (contudo, para as soluções aquosas, ver
4.1.1.19.4);
d) Se o número ONU e o grupo de embalagem da matéria de enchimento determinados em conformidade com
a alínea a) não constarem da lista das matérias assimiladas, deve ser demonstrada a compatibilidade química
conforme 6.1.5.2.5 ou 6.1.5.2.7 para as embalagens e conforme 6.5.6.3.3 ou 6.5.6.3.6 para os GRG;
e) Aplicar a "regra para as rubricas colectivas", como descrito em 4.1.1.19.5, se isso estiver indicado na coluna
(5) da linha escolhida;
f) Considera-se que a compatibilidade química da substância de enchimento foi verificada, tendo em conta os
4.1.1.19.1 e 4.1.1.19.2, se um líquido de referência ou uma mistura de líquidos de referência lhe for
assimilado na coluna (5) e se o modelo tipo for aprovado para este ou estes líquido(s) de referência.
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Figura 4.1.1.19.1: Diagrama de assimilação das matérias de enchimento aos líquidos de referência
Classificação da matéria em
conformidade com a Parte 2 para
determinar o número ONU e o
grupo de embalagem
O número ONU
e o grupo de São necessários outros
Não
embalagem figuram ensaios
na lista das matérias (ver 4.1.1.19.1)
assimiladas?
Sim
A compatibilidade
química considera-
A matéria ou A lista das matérias se verificada se o
o grupo de matérias Sim assimiladas indica um Sim modelo tipo da
está mencionado pelo líquido de referência embalagem ou do
nome na lista das ou uma mistura de GRG foi aprovado
matérias assimiladas? líquidos de referência? com um dos
líquidos indicados;
também é válido
para as soluções
Não Não
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- O Nº ONU 1793 FOSFATO ÁCIDO DE ISOPROPILO é assimilado ao líquido de referência "solução molhante",
e o Nº ONU 1803 ÁCIDO FENOLSULFÓNICO LÍQUIDO é assimilado ao líquido de referência "água". De
acordo com a alínea d), esta é uma das combinações aceitáveis de líquidos de referência. Consequentemente pode considerar-se
que a compatibilidade química está verificada para esta mistura, na condição de que o modelo tipo da embalagem seja
aprovado para os líquidos de referência "solução molhante" e "água".
Figura 4.1.1.19.2: Diagrama que representa a "regra para as rubricas colectivas"
As rubricas
figuram na lista das
Não
matérias assimiladas
para todos os
constituintes da solução,
da mistura ou da
preparação?
Sim
Todos os constituintes
Não
têm o mesmo código
de classificação que
a solução, a mistura
ou a preparação?
Sim
Sim Sim
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4.1.1.19.6 Lista das matérias assimiladas
No quadro seguinte (lista das matérias assimiladas), as matérias perigosas estão enumeradas por ordem numérica
do seu número ONU. Em regra geral, cada linha corresponde a uma matéria perigosa, rubrica individual ou
rubrica colectiva coberta por um número ONU particular. Contudo, várias linhas consecutivas podem ser
utilizadas para o mesmo número ONU, se as matérias correspondentes têm nomes diferentes (por exemplo, os
diferentes isómeros de um grupo de matérias), propriedades químicas diferentes, propriedades físicas diferentes
e/ou condições de transporte diferentes. Nestes casos, a rubrica individual ou a rubrica colectiva dentro do
grupo de embalagem particular é a última destas linhas consecutivas.
As colunas (1) a (4) do Quadro 4.1.1.19.6, seguindo uma estrutura similar à do Quadro A do Capítulo 3.2,
servem para identificar a matéria no âmbito da presente subsecção. A última coluna indica os líquidos de
referência aos quais a matéria pode ser assimilada.
Notas explicativas para cada coluna:
Coluna (1) Número ONU
Contém o número ONU:
- da matéria perigosa, se um número ONU específico foi afectado a esta matéria, ou
- da rubrica colectiva à qual as matérias perigosas não mencionadas pelo nome foram afectadas em
conformidade com os critérios ("diagramas de decisão") da Parte 2.
Coluna (2a) Designação oficial de transporte ou nome técnico
Contém o nome da matéria, o nome da rubrica individual, que pode conter vários isómeros, ou o nome
da própria rubrica colectiva.
O nome indicado pode diferir da designação oficial de transporte aplicável.
Coluna (2b) Descrição
Contém um texto que clarifica o domínio de aplicação da rubrica nos casos em que a classificação, as condições
de transporte e/ou a compatibilidade química da matéria podem variar.
Coluna (3a) Classe
Contém o número da classe correspondente à matéria perigosa. O número desta classe é atribuído em
conformidade com os procedimentos e os critérios da Parte 2.
Coluna (3b) Código de classificação
Contém o código de classificação da matéria perigosa que é atribuído em conformidade com os procedimentos e
os critérios da Parte 2.
Coluna (4) Grupo de embalagem
Contém o ou os números do grupo de embalagem (I, II ou III) afectado à matéria perigosa em conformidade
com os procedimentos e critérios da Parte 2. Não é atribuído grupo de embalagem a determinadas matérias.
Coluna (5) Líquido de referência
Indica, a título de informação precisa, seja um líquido de referência ou uma mistura de líquidos de referência ao
qual a matéria pode ser assimilada, seja uma referência à regra para as rubricas colectivas do 4.1.1.19.5.
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Quadro 4.1.1.19.6: Lista das matérias assimiladas
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
1090 Acetona 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
Observação: só é aplicável se
for provado que o nível
de permeabilidade da
embalagem em relação à
matéria a transportar é
aceitável
1093 Acrilonitrilo 3 FT1 I Acetato de n-butilo/
estabilizado solução molhante saturada de
acetato de
n-butilo
1104 Acetatos de amilo isómeros puros e mistura 3 F1 III Acetato de n-butilo/
isomérica solução molhante saturada de
acetato de
n-butilo
1105 Pentanóis isómeros puros e mistura 3 F1 II/III Acetato de n-butilo/
isomérica solução molhante saturada de
acetato de
n-butilo
1106 Amilaminas isómeros puros e mistura 3 FC II/III Mistura de hidrocarbonetos
isomérica e
solução molhante
1109 Formiatos de amilo isómeros puros e mistura 3 F1 III Acetato de n-butilo/
isomérica solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1120 Butanóis isómeros puros e mistura 3 F1 II/III Ácido acético
isomérica
1123 Acetatos de butilo isómeros puros e mistura 3 F1 II/III Acetato de n-butilo/
isomérica solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1125 n-Butilamina 3 FC II Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
1128 Formiato de n-butilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1129 Butiraldeído 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
1133 Adesivos contendo um líquido 3 F1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
inflamável colectivas
1139 Solução de revestimento tratamentos de superfície 3 F1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
ou de revestimento colectivas
utilizados na indústria ou
para outros fins, como
subcapa para carroçarias de
veículos, revestimentos
para tambores e barricas
1145 Ciclohexano 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
1146 Ciclopentano 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
1153 Éter dietílico de 3 F1 III Acetato de n-butilo/
etilenoglicol solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
e
mistura de hidrocarbonetos
1154 Dietilamina 3 FC II Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
1158 Diisopropilamina 3 FC II Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
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Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
1160 Dimetilamina em 3 FC II Mistura de hidrocarbonetos
solução aquosa e
solução molhante
1165 Dioxano 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
1169 Extractos aromáticos 3 F1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
líquidos colectivas
1170 Etanol ou Etanol em solução aquosa 3 F1 II/III Ácido acético
solução
1171 Éter monoetílico de 3 F1 III Acetato de n-butilo/
etilenoglicol solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
e
mistura de hidrocarbonetos
1172 Acetato do éter 3 F1 III Acetato de n-butilo/
monoetílico de solução molhante saturada de
etilenoglicol acetato de n-butilo
e
mistura de hidrocarbonetos
1173 Acetato de etilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1177 Acetato de 2-etilbutilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1178 Aldeído etil-2 butírico 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
1180 Butirato de etilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1188 Éter monometílico de 3 F1 III Acetato de n-butilo/
etilenoglicol solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
e
mistura de hidrocarbonetos
1189 Acetato do éter 3 F1 III Acetato de n-butilo/
monometílico de solução molhante saturada de
etilenoglicol acetato de n-butilo
e
mistura de hidrocarbonetos
1190 Formiato de etilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1191 Aldeídos octílicos isómeros puros e mistura 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
isomérica
1192 Lactato de etilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1195 Propionato de etilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1197 Extractos líquidos para 3 F1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
aromatizar colectivas
1198 Formaldeído em solução aquosa, ponto de 3 FC III Ácido acético
solução inflamável inflamação entre 23 °C e
60 °C
1202 Carburante diesel ou conforme EN 590:2004 ou 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
Gasóleo cujo ponto de inflamação
não ultrapasse 100 °C
1202 Carburante diesel ou ponto de inflamação que 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
Gasóleo não ultrapasse 100 °C
1202 Óleo de aquecimento extra leve 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
leve
1202 Óleo de aquecimento conforme EN 590:2004 ou 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
leve cujo ponto de inflamação
não ultrapasse 100 °C
1203 Gasolina 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
- 459 -
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
1206 Heptanos isómeros puros e mistura 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
isomérica
1207 Hexaldeído n-Hexaldeído 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
1208 Hexanos isómeros puros e mistura 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
isomérica
1210 Tintas de impressão ou inflamáveis, incluindo 3 F1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
matérias aparentadas às solventes e diluentes para colectivas
tintas de impressão tintas de impressão
1212 Isobutanol 3 F1 III Ácido acético
1213 Acetato de isobutilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1214 Isobutilamina 3 FC II Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
1216 Isooctenos isómeros puros e mistura 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
isomérica
1219 Isopropanol 3 F1 II Ácido acético
1220 Acetato de isopropilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1221 Isopropilamina 3 FC I Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
1223 Querozeno 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
1224 3,3-Dimetil-2-butanona 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
1224 Cetonas líquidas, n.s.a. 3 F1 II/III Regra aplicável às rubricas
colectivas
1230 Metanol 3 FT1 II Ácido acético
1231 Acetato de metilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1233 Acetato de metilamilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1235 Metilamina em solução 3 FC II Mistura de hidrocarbonetos
aquosa e
solução molhante
1237 Butirato de metilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1247 Metacrilato de metilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
monómero estabilizado solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1248 Propionato de metilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1262 Octanos isómeros puros e mistura 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
isomérica
1263 Tintas ou matérias incluindo tintas, lacas, 3 F1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
aparentadas às tintas esmaltes, cores, shellacs, colectivas
vernizes, ceras, encáusticas,
revestimentos de
preparação e bases líquidas
para lacas
ou
incluindo solventes e
diluentes para tintas
1265 Pentano n-Pentano 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
1266 Produtos de perfumaria contendo solventes 3 F1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
inflamáveis colectivas
1268 Nafta de alcatrão de pressão de vapor a 50 °C 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
hulha inferior a 110 kPa
- 460 -
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
1268 Destilados de petróleo, 3 F1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
n.s.a. colectivas
ou produtos
petrolíferos, n.s.a.
1274 n-Propanol 3 F1 II/III Ácido acético
1275 Aldeído propiónico 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
1276 Acetato de n-propilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1277 Propilamina n-Propilamina 3 FC II Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
1281 Formiatos de propilo isómeros puros e mistura 3 F1 II Acetato de n-butilo/
isomérica solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1282 Piridina 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
1286 Óleo de colofónio 3 F1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
colectivas
1287 Dissolução de borracha 3 F1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
colectivas
1296 Trietilamina 3 FC II Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
1297 Trimetilamina em contendo no máximo 50% 3 FC I/II/III Mistura de hidrocarbonetos
solução aquosa (massa) de trimetilamina e
solução molhante
1301 Acetato de vinilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
estabilizado solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1306 Produtos de 3 F1 II/III Regra aplicável às rubricas
conservação da colectivas
madeira, líquidos
1547 Anilina 6.1 T1 II Ácido acético
1590 Dicloroanilinas, líquidas isómeros puros e mistura 6.1 T1 II Ácido acético
isomérica
1602 Corante líquido tóxico, 6.1 T1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
n.s.a. ou matéria colectivas
intermédia líquida para
corante, tóxica, n.s.a.
1604 Etilenodiamina 8 CF1 II Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
1715 Anidrido acético 8 CF1 II Ácido acético
1717 Cloreto de acetilo 3 FC II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1718 Fosfato ácido de butilo 8 C3 III Solução molhante
1719 Sulfureto de hidrogénio solução aquosa 8 C5 III Ácido acético
1719 Líquido alcalino inorgânico 8 C5 II/III Regra aplicável às rubricas
cáustico, n.s.a. colectivas
1730 Pentacloreto de puro 8 C1 II Água
antimónio, líquido
1736 Cloreto de benzoílo 8 C3 II Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
1750 Ácido cloroacético em solução aquosa 6.1 TC1 II Ácido acético
solução
1750 Ácido cloroacético em misturas de ácido mono- e 6.1 TC1 II Ácido acético
solução dicloroacético
1752 Cloreto de cloroacetilo 6.1 TC1 I Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
- 461 -
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
1755 Ácido crómico em solução aquosa não contendo 8 C1 II/III Ácido nítrico
solução mais de 30% de ácido
crómico
1760 Cianamida solução aquosa não 8 C9 II Água
contendo mais de 50% de
cianamida
1760 Ácido ditiofosfórico, 8 C9 II Acetato de n-butilo/
0,0-dietil solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1760 Ácido ditiofosfórico, 8 C9 II Acetato de n-butilo/
0,0-diisopropil solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1760 Ácido ditiofosfórico, 8 C9 II Acetato de n-butilo/
0,0-di-n-propil solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1760 Líquido corrosivo, n.s.a. ponto de inflamação 8 C9 I/II/III Regra aplicável às rubricas
superior a 60 °C colectivas
1761 Cuprietilenodiamina em solução aquosa 8 CT1 II/III Mistura de hidrocarbonetos
solução e
solução molhante
1764 Ácido dicloroacético 8 C3 II Ácido acético
1775 Ácido fluorbórico solução aquosa não 8 C1 II Água
contendo mais de 50% de
ácido fluorbórico
1778 Ácido fluorsilícico 8 C1 II Água
1779 Ácido fórmico contendo mais de 85% 8 C3 II Ácido acético
(massa) de ácido
1783 Hexametilenodiamina solução aquosa 8 C7 II/III Mistura de hidrocarbonetos
em solução e
solução molhante
1787 Ácido iodídrico solução aquosa 8 C1 II/III Água
1788 Ácido bromídrico solução aquosa 8 C1 II/III Água
1789 Ácido clorídrico solução aquosa no máximo 8 C1 II/III Água
de 38%
1790 Ácido fluorídrico não contendo mais de 60% 8 CT1 II Água
de ácido fluorídrico período de utilização
autorizado: não mais de 2 anos
1791 Hipoclorito em solução solução aquosa, contendo 8 C9 II/III Ácido nítrico
agentes molhantes como e
habitualmente no comércio solução molhante*
1791 Hipoclorito em solução solução aquosa 8 C9 II/III Ácido nítrico*
* Para o Nº ONU 1791: O ensaio só deve ser efectuado com respiradouro. Se o ensaio é efectuado com o ácido nítrico como líquido de
substituição, deve ser utilizado um respiradouro e uma junta de estanquidade resistente ao ácido. Se o ensaio for realizado com soluções
de hipoclorito a utilização de um respiradouro e de juntas de estanquidade do mesmo modelo tipo, resistentes ao hipoclorito (por
exemplo em elastómero de silicone) mas não resistente ao ácido nítrico, é também autorizada.
1793 Fosfato ácido de 8 C3 III Solução molhante
isopropilo
1802 Ácido perclórico solução aquosa não 8 CO1 II Água
contendo mais de 50% de
ácido (massa)
1803 Ácido fenolsulfónico mistura isomérica 8 C3 II Água
líquido
1805 Ácido fosfórico em 8 C1 III Água
solução
1814 Hidróxido de potássio solução aquosa 8 C5 II/III Água
em solução
1824 Hidróxido de sódio em solução aquosa 8 C5 II/III Água
solução
1830 Ácido sulfúrico contendo mais de 51% de 8 C1 II Água
ácido puro
1832 Ácido sulfúrico residual quimicamente estável 8 C1 II Água
1833 Ácido sulfuroso 8 C1 II Água
- 462 -
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
1835 Hidróxido de solução aquosa, ponto de 8 C7 II Água
tetrametilamónio em inflamação superior a 60°C
solução
1840 Cloreto de zinco em solução aquosa 8 C1 III Água
solução
1848 Ácido propiónico contendo pelo menos 10% 8 C3 III Acetato de n-butilo/
mas menos de 90% solução molhante saturada de
(massa) de ácido acetato de n-butilo
1862 Crotonato de etilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1863 Carburante de aviação 3 F1 I/II/III Mistura de hidrocarbonetos
para motores de turbina
1866 Resina em solução inflamável 3 F1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
colectivas
1902 Fosfato ácido de 8 C3 III Solução molhante
diisooctilo
1906 Ácido residual de 8 C1 II Ácido nítrico
refinação
1908 Clorito em solução solução aquosa 8 C9 II/III Ácido acético
1914 Propionatos de butilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1915 Ciclohexanona 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
1917 Acrilato de etilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
estabilizado solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1919 Acrilato de metilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
estabilizado solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1920 Nonanos isómeros puros e mistura 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
isomérica, ponto de
inflamação entre 23 °C e
60 °C
1935 Cianeto em solução, inorgânico 6.1 T4 I/II/III Água
n.s.a.
1940 Ácido tioglicólico 8 C3 II Ácido acético
1986 Álcoois inflamáveis, 3 FT1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
tóxicos, n.s.a. colectivas
1987 Ciclohexanol tecnicamente, puro 3 F1 III Ácido acético
1987 Álcoois, n.s.a. 3 F1 II/III Regra aplicável às rubricas
colectivas
1988 Aldeídos inflamáveis, 3 FT1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
tóxicos, n.s.a. colectivas
1989 Aldeídos, n.s.a. 3 F1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
colectivas
1992 2,6-cis-Dimetilmorfolina 3 FT1 III Mistura de hidrocarbonetos
1992 Líquido inflamável, 3 FT1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
tóxico, n.s.a. colectivas
1993 Éster vinílico do ácido 3 F1 II Acetato de n-butilo/
propiónico solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1993 Acetato de 1-metoxi-2- 3 F1 III Acetato de n-butilo/
propilo solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
1993 Líquido inflamável, 3 F1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
n.s.a. colectivas
2014 Peróxido de hidrogénio contendo pelo menos 20% 5.1 OC1 II Ácido nítrico
em solução aquosa mas no máximo 60% de
peróxido de hidrogénio,
estabilizado se necessário
2022 Ácido cresílico mistura líquida contendo 6.1 TC1 II Ácido acético
cresóis, xilenóis e
metilfenóis
- 463 -
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
2030 Hidrazina em solução contendo pelo menos 37% 8 CT1 II Água
aquosa mas no máximo 64% de
hidrazina (massa)
2030 Hidrato de hidrazina solução aquosa contendo 8 CT1 II Água
64% de hidrazina
2031 Ácido nítrico Com exclusão do ácido 8 CO1 II Ácido nítrico
nítrico fumante vermelho,
contendo no máximo 55%
de ácido puro
2045 Isobutiraldeído 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
2050 Compostos isoméricos 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
do diisobutileno
2053 Álcool metilamílico 3 F1 III Ácido acético
2054 Morfolina 3 CF1 I Mistura de hidrocarbonetos
2057 Tripropileno 3 F1 II/III Mistura de hidrocarbonetos
2058 Valeraldeído isómeros puros e mistura 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
isomérica
2059 Nitrocelulose em 3 D I/II/III Regra aplicável às rubricas
solução, inflamável colectivas: contrariamente ao
procedimento habitual, esta
regra pode ser aplicada aos
solventes do código de
classificação F1
2075 Cloral anidro 6.1 T1 II Solução molhante
estabilizado
2076 Cresóis líquidos isómeros puros e mistura 6.1 TC1 II Ácido acético
isomérica
2078 Diisocianato de tolueno líquido 6.1 T1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2079 Dietilenotriamina 8 C7 II Mistura de hidrocarbonetos
2209 Formaldeído em solução aquosa contendo 8 C9 III Ácido acético
solução 37% de formaldeído, teor
em metanol: 8 a 10%
2209 Formaldeído em solução aquosa contendo 8 C9 III Água
solução pelo menos 25% de
formaldeído
2218 Ácido acrílico 8 CF1 II Acetato de n-butilo/
estabilizado solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2227 Metacrilato de n-butilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
estabilizado solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2235 Cloretos de clorobenzilo Cloreto de para- 6.1 T2 III Mistura de hidrocarbonetos
líquidos clorobenzilo
2241 Cicloheptano 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
2242 Ciclohepteno 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
2243 Acetato de ciclohexilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2244 Ciclopentanol 3 F1 III Ácido acético
2245 Ciclopentanona 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
2247 n-Decano 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
2248 Di-n-butilamina 8 CF1 II Mistura de hidrocarbonetos
2258 Propileno-1,2 diamina 8 CF1 II Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2259 Trietilenotetramina 8 C7 II Água
2260 Tripropilamina 3 FC III Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
- 464 -
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
2263 Dimetilciclohexanos isómeros puros e mistura 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
isomérica
2264 N,N-Dimetil- 8 CF1 II Mistura de hidrocarbonetos
ciclohexilamina e
solução molhante
2265 N,N-Dimetilformamida 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2266 N,N- 3 FC II Mistura de hidrocarbonetos
Dimetilpropilamina e
solução molhante
2269 Iminobispropilamina- 8 C7 III Mistura de hidrocarbonetos
3,3' e
solução molhante
2270 Etilamina em solução contendo pelo menos 50%, 3 FC II Mistura de hidrocarbonetos
aquosa mas no máximo 70% de e
etilamina, ponto de solução molhante
inflamação entre 23 °C e
60 °C, corrosiva ou
ligeiramente corrosiva
2275 Etil-2 butanol 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2276 Etil-2 hexilamina 3 FC III Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2277 Metacrilato de etilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
estabilizado solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2278 n-Hepteno 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
2282 Hexanóis isómeros puros e mistura 3 F1 III Acetato de n-butilo/
isomérica solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2283 Metacrilato de isobutilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
estabilizado solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2286 Pentametilheptano 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
2287 Isoheptenos 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
2288 Isohexenos 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
2289 Isoforonodiamina 8 C7 III Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2293 Metóxi-4 metil-4 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
pentanona-2
2296 Metilciclohexano 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
2297 Metilciclohexanona isómeros puros e mistura 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
isomérica
2298 Metilciclopentano 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
2302 Metil-5 Hexanona-2 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
2308 Hidrogenossulfato de 8 C1 II Água
nitrosilo líquido
2309 Octadienos 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
2313 Picolinas isómeros puros e mistura 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
isomérica
2317 Cuprocianeto de sódio solução aquosa 6.1 T4 I Água
em solução
2320 Tetraetilenopentamina 8 C7 III Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2324 Triisobutileno mistura de mono-olefinas 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
C12 ponto de inflamação
entre 23 °C e 60 °C
- 465 -
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
2326 Trimetilciclohexilamina 8 C7 III Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2327 Trimetilhexa- isómeros puros e mistura 8 C7 III Mistura de hidrocarbonetos
metilenodiaminas isomérica e
solução molhante
2330 Undecano 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
2336 Formiato de alilo 3 FT1 I Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2348 Acrilatos de butilo isómeros puros e mistura 3 F1 III Acetato de n-butilo/
estabilizados isomérica solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2357 Ciclohexilamina ponto de inflamação entre 8 CF1 II Mistura de hidrocarbonetos
23 °C e 60 °C e
solução molhante
2361 Diisobutilamina 3 FC III Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2366 Carbonato de etilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2367 alfa-Metilvaleraldeído 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
2370 Hexeno-1 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
2372 Bis(dimetilamino)-1,2 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
etano e
solução molhante
2379 Dimetil-1,3 butilamina 3 FC II Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2383 Dipropilamina 3 FC II Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2385 Isobutirato de etilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2393 Formiato de isobutilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2394 Propionato de isobutilo ponto de inflamação entre 3 F1 III Acetato de n-butilo/
23 °C e 60 °C solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2396 Metilacroleína 3 FT1 II Mistura de hidrocarbonetos
estabilizada
2400 Isovalerato de metilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2401 Piperidina 8 CF1 I Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2403 Acetato de isopropileno 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2405 Butirato de isopropilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2406 Isobutirato de 3 F1 II Acetato de n-butilo/
isopropilo solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2409 Propionato de 3 F1 II Acetato de n-butilo/
isopropilo solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2410 Tetrahidro-1,2,3,6 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
piridina
2427 Clorato de potássio em 5.1 O1 II/III Água
solução aquosa
- 466 -
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
2428 Clorato de sódio em 5.1 O1 II/III Água
solução aquosa
2429 Clorato de cálcio em 5.1 O1 II/III Água
solução aquosa
2436 Ácido tioacético 3 F1 II Ácido acético
2457 Dimetil-2,3 butano 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
2491 Etanolamina 8 C7 III Solução molhante
2491 Etanolamina em solução aquosa 8 C7 III Solução molhante
solução
2496 Anidrido propiónico 8 C3 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2524 Ortoformiato de etilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2526 Furfurilamina 3 FC III Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2527 Acrilato de isobutilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
estabilizado solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2528 Isobutirato de isobutilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2529 Ácido isobutírico 3 FC III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2531 Ácido metacrílico 8 C3 II Acetato de n-butilo/
estabilizado solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2542 Tributilamina 6.1 T1 II Mistura de hidrocarbonetos
2560 Metil-2 pentanol-2 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2564 Ácido tricloroacético em solução aquosa 8 C3 II/III Ácido acético
solução
2565 Diciclohexilamina 8 C7 III Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2571 Ácido etilsulfúrico 8 C3 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2571 Ácidos alquilsulfúricos 8 C3 II Regra aplicável às rubricas
colectivas
2580 Brometo de alumínio solução aquosa 8 C1 III Água
em solução
2581 Cloreto de alumínio em solução aquosa 8 C1 III Água
solução
2582 Cloreto de ferro III em solução aquosa 8 C1 III Água
solução
2584 Ácido metano sulfónico com mais de 5% de ácido 8 C1 II Água
sulfúrico livre, líquido
2584 Ácidos alquilsulfónicos com mais de 5% de ácido 8 C1 II Acetato de n-butilo/
líquidos sulfúrico livre solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2584 Ácido benzeno com mais de 5% de ácido 8 C1 II Água
sulfónico sulfúrico livre
2584 Ácidos tolueno com mais de 5% de ácido 8 C1 II Água
sulfónicos sulfúrico livre
2584 Ácidos arilsulfónicos com mais de 5% de ácido 8 C1 II Acetato de n-butilo/
líquidos sulfúrico livre solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2586 Ácido metano sulfónico não contendo mais de 5% 8 C3 III Água
de ácido sulfúrico livre
- 467 -
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
2586 Ácidos alquilsulfónicos não contendo mais de 5% 8 C3 III Acetato de n-butilo/
líquidos de ácido sulfúrico livre solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2586 Ácido benzeno não contendo mais de 5% 8 C3 III Água
sulfónico de ácido sulfúrico livre
2586 Ácidos tolueno não contendo mais de 5% 8 C3 III Água
sulfónicos de ácido sulfúrico livre
2586 Ácidos arilsulfónicos não contendo mais de 5% 8 C3 III Acetato de n-butilo/
líquidos de ácido sulfúrico livre solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2610 Trialilamina 3 FC III Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2614 Álcool metalílico 3 F1 III Ácido acético
2617 Metilciclohexanóis isómeros puros e mistura 3 F1 III Ácido acético
isomérica, ponto de
inflamação entre 23 °C e
60 °C
2619 Benzildimetilamina 8 CF1 II Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2620 Butiratos de amilo isómeros puros e mistura 3 F1 III Acetato de n-butilo/
isomérica, ponto de solução molhante saturada de
inflamação entre 23 °C e acetato de n-butilo
60 °C
2622 Glicidaldeído ponto de inflamação 3 FT1 II Mistura de hidrocarbonetos
inferior a 23 °C
2626 Ácido clorídrico em não contendo mais de 10% 5.1 O1 II Ácido nítrico
solução aquosa de ácido clorídrico
2656 Quinoleína ponto de inflamação 6.1 T1 III Água
superior a 60 °C
2672 Amoníaco em solução densidade relativa entre 8 C5 III Água
0,880 e 0,957 a 15 °C em
água, contendo mais de
10% mas não mais de 35%
de amoníaco
2683 Sulfureto de amónio em solução aquosa, ponto de 8 CFT II Ácido acético
solução inflamação entre 23 °C e
60 °C
2684 3-Dietilamino- 3 FC III Mistura de hidrocarbonetos
propilamina e
solução molhante
2685 N,N- 8 CF1 II Mistura de hidrocarbonetos
Dietiletilenodiamina e
solução molhante
2693 Hidrogenossulfitos em inorgânicos 8 C1 III Água
solução aquosa, n.s.a.
2707 Dimetildioxanos isómeros puros e mistura 3 F1 II/III Mistura de hidrocarbonetos
isomérica
2733 Aminas inflamáveis, 3 FC I/II/III Mistura de hidrocarbonetos
corrosivas, n.s.a e
ou solução molhante
Poliaminas líquidas
corrosivas, inflamáveis,
n.s.a
2734 Di-sec-butilamina 8 CF1 II Mistura de hidrocarbonetos
2734 Aminas líquidas 8 CF1 I/II Mistura de hidrocarbonetos
corrosivas, inflamáveis, e
n.s.a. solução molhante
ou
Poliaminas líquidas
corrosivas, inflamáveis,
n.s.a
- 468 -
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
2735 Aminas líquidas 8 C7 I/II/III Mistura de hidrocarbonetos
corrosivas, n.s.a. e
ou solução molhante
Poliaminas líquidas
corrosivas, n.s.a.
2739 Anidrido butírico 8 C3 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2789 Ácido acético glacial solução aquosa, contendo 8 CF1 II Ácido acético
ou mas de 80% (massa) de
Ácido acético em ácido
solução
2790 Ácido acético em solução aquosa contendo 8 C3 II/III Ácido acético
solução mais de 10% mas não mais
de 80% (massa) de ácido
2796 Ácido sulfúrico não contendo mais de 51% 8 C1 II Água
de ácido puro
2797 Electrólito alcalino para hidróxido de 8 C5 II Água
acumuladores potássio/sódio, solução
aquosa
2810 Cloreto de 2-cloro-6- estabilizado 6.1 T1 III Mistura de hidrocarbonetos
fluorobenzilo
2810 2-Feniletanol 6.1 T1 III Ácido acético
2810 Éter monohexílico de 6.1 T1 III Ácido acético
etileno glicol
2810 Líquido orgânico 6.1 T1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
tóxico, n.s.a. colectivas
2815 N-Aminoetilpiperazina 8 C7 III Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2818 Polissulfureto de solução aquosa 8 CT1 II/III Ácido acético
amónio em solução
2819 Fosfato ácido de amilo 8 C3 III Solução molhante
2820 Ácido butírico Ácido n-butírico 8 C3 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2821 Fenol em solução solução aquosa, tóxico, não 6.1 T1 II/III Ácido acético
alcalina
2829 Ácido capróico ácido n-capróico 8 C3 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2837 Hidrogenossulfatos em 8 C1 II/III Água
solução aquosa
2838 Butirato de vinilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
estabilizado solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2841 Di-n-amilamina 3 FT1 III Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2850 Tetrapropileno mistura de mono-olefinas 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
C12 ponto de inflamação
entre 23 °C e 60 °C
2873 Dibutilaminoetanol N,N-Di-n-butil- 6.1 T1 III Ácido acético
aminoetanol
2874 Álcool furfúrico 6.1 T1 III Ácido acético
2920 Ácido O,O-dietil- ponto de inflamação entre 8 CF1 II Solução molhante
ditiofosfórico 23 °C e 60 °C
2920 Ácido O,O-dimetil- ponto de inflamação entre 8 CF1 II Solução molhante
ditiofosfórico 23 °C e 60 °C
2920 Brometo de hidrogénio solução a 33% em ácido 8 CF1 II Solução molhante
acético glacial
2920 Hidróxido de solução aquosa, ponto de 8 CF1 II Água
tetrametilamónio inflamação entre 23 °C e
60 °C
2920 Líquido corrosivo 8 CF1 I/II Regra aplicável às rubricas
inflamável, n.s.a. colectivas
- 469 -
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
2922 Sulfureto de amónio solução aquosa, ponto de 8 CT1 II Água
inflamação superior a
60 °C
2922 Cresóis solução alcalina aquosa, 8 CT1 II Ácido acético
mistura de cresolato de
sódio e de potássio
2922 Fenol solução alcalina aquosa, 8 CT1 II Ácido acético
mistura de felonato de
sódio e de potássio
2922 Hidrogenodifluoreto de solução aquosa 8 CT1 III Água
sódio
2922 Líquido corrosivo 8 CT1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
tóxico, n.s.a. colectivas
2924 Líquido inflamável ligeiramente corrosivo 3 FC I/II/III Regra aplicável às rubricas
corrosivo, n.s.a. colectivas
2927 Líquido orgânico 6.1 TC1 I/II Regra aplicável às rubricas
tóxico, corrosivo, n.s.a. colectivas
2933 Cloro-2 propionato de 3 F1 III Acetato de n-butilo/
metilo solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2934 Cloro-2 propionato de 3 F1 III Acetato de n-butilo/
isopropilo solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2935 Cloro-2 propionato de 3 F1 III Acetato de n-butilo/
etilo solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2936 Ácido tioláctico 6.1 T1 II Ácido acético
2941 Fluoranilinas isómeros puros e mistura 6.1 T1 III Ácido acético
isomérica
2943 Tetrahidrofurfurilamina 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
2945 N-Metilbutilamina 3 FC II Mistura de hidrocarbonetos
e
solução molhante
2946 Amino-2 dietilamino-5 6.1 T1 III Mistura de hidrocarbonetos
pentano e
solução molhante
2947 Cloroacetato de 3 F1 III Acetato de n-butilo/
isopropilo solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
2984 Peróxido de hidrogénio contendo pelo menos 8% 5.1 O1 III Ácido nítrico
em solução aquosa mas não mais de 20% de
peróxido de hidrogénio,
estabilizado se necessário
3056 n-Heptaldeído 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
3065 Bebidas alcoólicas contendo mais de 24% de 3 F1 II/III Ácido acético
álcool em volume
3066 Tintas incluindo tintas, lacas, 8 C9 II/III Regra aplicável às rubricas
ou esmaltes, cores, shellacs, colectivas
Matérias aparentadas às vernizes, ceras, encáusticas,
tintas revestimentos de
preparação e bases líquidas
para lacas
ou
incluindo solventes e
diluentes para tintas
3079 Metacrilonitrilo 6.1 TF1 I Acetato de n-butilo/
estabilizado solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3082 Poli (3-6) etoxilato 9 M6 III Acetato de n-butilo/
de álcool secundário C6- solução molhante saturada de
C17 acetato de n-butilo
e
mistura de hidrocarbonetos
- 470 -
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
3082 Poli (1-3) etoxilato 9 M6 III Acetato de n-butilo/
de álcool C12-C15 solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
e
mistura de hidrocarbonetos
3082 Poli (1-6) etoxilato 9 M6 III Acetato de n-butilo/
de álcool C13-C15 solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
e
mistura de hidrocarbonetos
3082 Carburante de aviação ponto de inflamação 9 M6 III Mistura de hidrocarbonetos
para motores de turbina superior a 60 °C
JP-5
3082 Carburante de aviação ponto de inflamação 9 M6 III Mistura de hidrocarbonetos
para motores de turbina superior a 60 °C
JP-7
3082 Alcatrão de hulha ponto de inflamação 9 M6 III Mistura de hidrocarbonetos
superior a 60 °C
3082 Nafta de alcatrão de ponto de inflamação 9 M6 III Mistura de hidrocarbonetos
hulha superior a 60 °C
3082 Creosoato obtido a ponto de inflamação 9 M6 III Mistura de hidrocarbonetos
partir de alcatrão de superior a 60 °C
hulha
3082 Creosoato obtido a ponto de inflamação 9 M6 III Mistura de hidrocarbonetos
partir de alcatrão de superior a 60 °C
madeira
3082 Fosfato de difenilo e de 9 M6 III Mistura de hidrocarbonetos
monocresilo
3082 Acrilato de decilo 9 M6 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
e
mistura de hidrocarbonetos
3082 Ftalato de diisobutilo 9 M6 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
e
mistura de hidrocarbonetos
3082 Ftalato de di-n-butilo 9 M6 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
e
mistura de hidrocarbonetos
3082 Hidrocarbonetos líquidos, ponto de 9 M6 III Regra aplicável às rubricas
inflamação superior colectivas
a 60 °C, perigosos para o o
ambiente
3082 Fosfato de isodecilo e 9 M6 III Solução molhante
de difenilo
3082 Metilnaftalenos mistura isomérica, líquida 9 M6 III Mistura de hidrocarbonetos
3082 Fosfato s de triarilo n.s.a. 9 M6 III Solução molhante
3082 Fosfato de tricresilo contendo não mais de 3% 9 M6 III Solução molhante
de isómero orto
3082 Fosfato de trixilenilo 9 M6 III Solução molhante
3082 Ditiofosfato alquílico de C3-C14 9 M6 III Solução molhante
zinco
3082 Ditiofosfato arílico de C7-C16 9 M6 III Solução molhante
zinco
3082 Matéria perigosa 9 M6 III Regra aplicável às rubricas
do ponto de vista do colectivas
ambiente, líquido, n.s.a.
3099 Líquido comburente, 5.1 OT1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
tóxico, n.s.a. colectivas
- 471 -
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
3101 Peróxido orgânico do 5.2 P1 Acetato de n-butilo/
3103 tipo B, C, D, E ou F, solução molhante saturada de
3105 líquido acetato de n-butilo
3107 ou e
3109 Peróxido orgânico do mistura de hidrocarbonetos
3111 tipo B, C, D, E ou F, e
3113 líquido com regulação Ácido nítrico**
3115 de temperatura
3117
3119
** Para os Nºs ONU 3101, 3103, 3105, 3107, 3109, 3111, 3113, 3115, 3117, 3119 (o hidroperóxido de tert-butilo contendo mais de 40%
de peróxido e os ácidos peroxiacéticos estão excluídos): Todos os peróxidos orgânicos sob a forma tecnicamente pura ou em solução em
solventes que, do ponto de vista da sua compatibilidade, estão abrangidos pelo líquido de referência “mistura de hidrocarbonetos” na
presente lista. A compatibilidade dos respiradouros e das juntas com os peróxidos orgânicos deve ser verificada, independentemente do
ensaio sobre o modelo tipo, por ensaios em laboratório utilizando o ácido nítrico.
3145 Butilfenóis líquidos, n.s.a. 8 C3 I/II/III Ácido acético
3145 Alquilfenóis líquidos, incluindo os homólogos C2 8 C3 I/II/III Acetato de n-butilo/
n.s.a. à C12 solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3149 Peróxido de hidrogénio com ácido acético 5.1 OC1 II Solução molhante
e ácido peroxiacético (Nº ONU 2790), ácido e
em mistura estabilizado sulfúrico (Nº ONU 2796) ácido nítrico
e/ou ácido fosfórico
(Nº ONU 1805) e água, e
não mais de 5% de ácido
peroxiacético
3210 Cloratos inorgânicos, 5.1 O1 II/III Água
solução aquosa, n.s.a.
3211 Percloratos inorgânicos, 5.1 O1 II/III Água
solução aquosa, n.s.a.
3213 Bromatos inorgânicos, 5.1 O1 II/III Água
solução aquosa, n.s.a.
3214 Permanganatos 5.1 O1 II Água
inorgânicos, solução
aquosa, n.s.a.
3216 Persulfatos inorgânicos, 5.1 O1 III Solução molhante
solução aquosa, n.s.a.
3218 Nitratos inorgânicos, 5.1 O1 II/III Água
solução aquosa, n.s.a.
3219 Nitritos inorgânicos, 5.1 O1 II/III Água
solução aquosa, n.s.a.
3264 Cloreto de cobre solução aquosa, 8 C1 III Água
ligeiramente corrosiva
3264 Sulfato de solução aquosa a 25% 8 C1 III Água
hidroxilamina
3264 Ácido fosfórico solução aquosa 8 C1 III Água
3264 Líquido inorgânico ponto de inflamação 8 C1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
corrosivo, ácido, n.s.a. superior a 60 °C colectivas não se aplica às
misturas cujos constituintes
figurem sob os
Nºs ONU 1830, 1832, 1906 e
2308
3265 Ácido metoxiacético 8 C3 I Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3265 Ácido alil succínico 8 C3 II Acetato de n-butilo/
anidro solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3265 Ácido ditioglicólico 8 C3 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3265 Fosfato butílico mistura de fosfato mono- e 8 C3 III Solução molhante
di-butílico
3265 Ácido caprílico 8 C3 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
- 472 -
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
3265 Ácido isovalérico 8 C3 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3265 Ácido pelargónico 8 C3 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3265 Ácido pirúvico 8 C3 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3265 Ácido valérico 8 C3 III Ácido acético
3265 Líquido orgânico ponto de inflamação 8 C3 I/II/III Regra aplicável às rubricas
corrosivo, ácido, n.s.a. superior a 60 °C colectivas
3266 Hidrossulfureto de solução aquosa 8 C5 II Ácido acético
sódio
3266 Sulfureto de sódio solução aquosa, 8 C5 III Ácido acético
ligeiramente corrosiva
3266 Líquido inorgânico ponto de inflamação 8 C5 I/II/III Regra aplicável às rubricas
corrosivo, básico, n.s.a. superior a 60 °C colectivas
3267 2,2’-(Butilimino)- 8 C7 II Mistura de hidrocarbonetos
bisetanol e
solução molhante
3267 Líquido orgânico ponto de inflamação 8 C7 I/II/III Regra aplicável às rubricas
corrosivo, básico, n.s.a. superior a 60 °C colectivas
3271 Éter monobutílico de ponto de inflamação 60 °C 3 F1 III Ácido acético
etileno glicol
3271 Éteres, n.s.a. 3 F1 II/III Regra aplicável às rubricas
colectivas
3272 Éster tert-butílico do 3 F1 II Acetato de n-butilo/
ácido acrílico solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3272 Propionato de isobutilo ponto de inflamação 3 F1 II Acetato de n-butilo/
inferior a 23 °C solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3272 Valerato de metilo 3 F1 II Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3272 ortho-Formiato de 3 F1 II Acetato de n-butilo/
trimetilo solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3272 Valerato de etilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3272 Isovalerato de isobutilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3272 Propionato de n-amilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3272 Butirato de n-butilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3272 Lactato de metilo 3 F1 III Acetato de n-butilo/
solução molhante saturada de
acetato de n-butilo
3272 Ésteres, n.s.a. 3 F1 II/III Regra aplicável às rubricas
colectivas
3287 Nitrito de sódio Solução aquosa a 40% 6.1 T4 III Água
3287 Líquido inorgânico 6.1 T4 I/II/III Regra aplicável às rubricas
tóxico, n.s.a. colectivas
3291 Resíduo hospitalar não líquido 6.2 I3 II Água
especificado, n.s.a.
3293 Hidrazina em solução contendo não mais de 37% 6.1 T4 III Água
aquosa de hidrazina (massa)
3295 Heptenos n.s.a. 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
3295 Nonanos ponto de inflamação 3 F1 II Mistura de hidrocarbonetos
inferior a 23 °C
- 473 -
Designação oficial de
Nº transporte Código de Grupo de
Descrição Classe Líquido de referência
ONU ou classificação embalagem
nome técnico
3.1.2 3.1.2 2.2 2.2 2.1.1.3
(1) (2a) (2b) (3a) (3b) (4) (5)
3295 Decanos n.s.a. 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
3295 1,2,3-Trimetilbenzeno 3 F1 III Mistura de hidrocarbonetos
3295 Hidrocarbonetos 3 F1 I/II/III Regra aplicável às rubricas
líquidos, n.s.a. colectivas
3405 Clorato de bário em solução aquosa 5.1 OT1 II/III Água
solução
3406 Perclorato de bário em solução aquosa 5.1 OT1 II/III Água
solução
3408 Perclorato de chumbo solução aquosa 5.1 OT1 II/III Água
em solução
3413 Cianeto de potássio em solução aquosa 6.1 T4 I/II/III Água
solução
3414 Cianeto de sódio em solução aquosa 6.1 T4 I/II/III Água
solução
3415 Fluoreto de sódio em solução aquosa 6.1 T4 III Água
solução
3422 Fluoreto de potássio em solução aquosa 6.1 T4 III Água
solução
- 474 -
subsecção 4.1.4.1 para as embalagens, com excepção dos GRG e das grandes embalagens; estas instruções
de embalagem são designadas por um código alfanumérico que começa pela letra "P" ou
"R" quando se tratar de uma embalagem específica do RID e do ADR;
subsecção 4.1.4.2 para os GRG; estas instruções são designadas por um código alfanumérico que começa
pelas letras "IBC";
subsecção 4.1.4.3 para as grandes embalagens; estas instruções são designadas por um código alfanumérico
que começa pelas letras "LP".
Na generalidade, as instruções de embalagem estipulam que as disposições gerais das secções 4.1.1, 4.1.2 e/ou
4.1.3, conforme os casos, são aplicáveis. Podem ainda prescrever a conformidade com as disposições especiais
das secções 4.1.5, 4.1.6, 4.1.7, 4.1.8 ou 4.1.9, conforme o caso. Disposições especiais de embalagem podem
também ser especificadas nas instruções de embalagem relativas a determinadas matérias ou determinados
objectos.
Também são designadas por um código alfanumérico composto pelas letras:
"PP" para as embalagens, com excepção dos GRG e das grandes embalagens; ou "RR" quando se tratar de
disposições particulares específicas do RID e do ADR;
"B" para os GRG ou “BB” se forem disposições especiais de embalagem específicas do RID e do ADR; e
"L" para as grandes embalagens.
Qualquer embalagem deve estar conforme com as prescrições aplicáveis da Parte 6, salvo disposições em
contrário previstas noutro local do ADR. Em geral, as instruções de embalagem não dão orientações sobre a
compatibilidade e o utilizador não deve escolher uma embalagem sem verificar se a matéria é compatível com o
material da embalagem escolhida (por exemplo os recipientes de vidro não são apropriados para a maioria dos
fluoretos). Quando os recipientes de vidro são autorizados nas instruções de embalagem, são também
autorizadas as embalagens de porcelana, de faiança e de grés.
4.1.3.2 A coluna (8) do Quadro A do Capítulo 3.2 indica, para cada objecto ou matéria, a ou as instruções de embalagem
a aplicar. Na coluna (9a) são indicadas as disposições especiais de embalagem aplicáveis às matérias ou objectos
específicos e na coluna (9b) as disposições relativas à embalagem em comum (ver 4.1.10).
4.1.3.3 Cada instrução de embalagem refere, se for o caso, as embalagens simples ou combinadas admissíveis. Para as
embalagens combinadas são indicadas as embalagens exteriores e interiores admissíveis e, se for o caso, a
quantidade máxima autorizada em cada embalagem interior ou exterior. A massa líquida máxima e a capacidade
máxima são definidas em 1.2.1.
4.1.3.4 As embalagens a seguir mencionadas não devem ser utilizadas quando as matérias transportadas são susceptíveis
de se liquefazer durante o transporte:
Embalagens
Tambores: 1D e 1G
Caixas: 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G, 4H1 e 4H2
Sacos: 5L1, 5L2, 5L3, 5H1, 5H2, 5H3, 5H4, 5M1 e 5M2
Embalagens compósitas: 6HC, 6HD2, 6HG1, 6HG2, 6HD1, 6PC, 6PD1, 6PD2, 6PG1, 6PG2 e
6PH1
Grandes embalagens 51H (embalagem exterior)
GRG
Para as matérias do grupo de embalagem I: todos os tipos de GRG
Para as matérias dos grupos de embalagem II e III:
Madeira: 11C, 11D e 11F
Cartão: 11G
Flexível: 13H1, 13H2, 13H3, 13H4, 13H5, 13L1, 13L2, 13L3, 13L4,13M1 e 13M2
Compósito: 11HZ2 e 21HZ2
Em aplicação do presente parágrafo, as matérias e as misturas de matérias cujo ponto de fusão é inferior ou igual
a 45 °C são consideradas como matérias sólidas susceptíveis de se liquefazer durante o transporte.
4.1.3.5 Quando as instruções de embalagem deste capítulo autorizam a utilização de um tipo particular de embalagem
(por exemplo 4G; 1A2), as embalagens com o mesmo código de embalagem seguido das letras "V", "U" ou "W"
- 475 -
marcadas em conformidade com as prescrições da Parte 6 (por exemplo 4GV, 4GU ou 4GW; 1A2V, 1A2U
ou1A2W) podem também ser utilizadas se satisfizerem às mesmas condições e limitações que as que são
aplicáveis à utilização deste tipo de embalagem em conformidade com as pertinentes instruções de embalagem.
Por exemplo, uma embalagem combinada marcada "4GV" pode ser utilizada quando outra embalagem
combinada marcada "4G" é autorizada, na condição de respeitar as prescrições da instrução de embalagem
pertinente no que se refere ao tipo de embalagem interior e ao limite de quantidade.
- 476 -
4.1.3.7 As embalagens ou os GRG que não são expressamente autorizados pela instrução de embalagem aplicável não
devem ser utilizados para o transporte de uma matéria ou de um objecto salvo por derrogação temporária às
presentes disposições autorizada entre Partes contratantes do ADR em conformidade com a secção 1.5.1.
2
Se o país de origem não é Parte contratante do ADR, a autoridade competente do primeiro país Parte contratante do ADR a ser tocado
pela expedição.
- 477 -
4.1.4.1 Instruções de embalagem relativas à utilização das embalagens (com excepção dos GRG e das grandes
embalagens)
- 478 -
P001 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM (MATÉRIAS LÍQUIDAS) (cont.) P001
Embalagens simples (cont.): Capacidade/massa líquida máxima
(ver 4.1.3.3)
Grupo de Grupo de Grupo de
Embalagens compósitas
embalagem I embalagem II embalagem III
Recipiente de matéria plástica com tambor exterior de aço ou de alumínio 250 l 250 l 250 l
(6HA1, 6HB1)
Recipiente de matéria plástica com tambor exterior de cartão, de matéria plástica 120 l 250 l 250 l
ou de contraplacado (6HG1, 6HH1, 6HD1)
Recipiente de matéria plástica com grade ou caixa exterior de aço ou de alumínio ou 60 l 60 l 60 l
com caixa exterior de madeira natural, de contraplacado, de cartão ou de matéria
plástica rígida
(6HA2, 6HB2, 6HC, 6HD2, 6HG2 ou 6HH2)
Recipiente de vidro com tambor exterior de aço, de alumínio, de cartão, de 60 l 60 l 60 l
contraplacado, de matéria plástica rígida ou de matéria plástica expandida
(6PA1, 6PB1, 6PG1, 6PD1, 6PH1 ou 6PH2)
ou com caixa ou grade exterior de aço ou de alumínio, ou com caixa exterior de
madeira natural ou de cartão ou com cesto exterior de verga (6PA2, 6PB2, 6PC, 6PG2
ou 6PD2)
Recipientes sob pressão, podem ser utilizados se forem satisfeitas as disposições do 4.1.3.6.
Disposição adicional:
Para as matérias da classe 3, grupo de embalagem III, que libertam pequenas quantidades de dióxido de carbono ou de azoto, as embalagens devem
ter um respiradouro.
Disposições especiais de embalagem:
PP1 Para os Nºs ONU 1133, 1210, 1263 e 1866 e para adesivos, tintas de impressão e matérias aparentadas às tintas de impressão, tintas e
matérias aparentadas às tintas, bem como as resinas em solução, afectados ao Nº ONU 3082, dos grupos de embalagem II e III, podem ser
transportadas em embalagens metálicas ou de matéria plástica que não satisfaçam os ensaios do Capítulo 6.1, desde que não sejam
excedidos 5 l por embalagem, conforme se segue:
a) em carregamento paletizado, em caixas-paletes ou noutras cargas unitárias, por exemplo embalagens individuais colocadas ou empilhadas
sobre uma palete e amarradas por cintas, por um invólucro de filme retráctil ou estirável ou por qualquer outro meio apropriado; ou
b) como embalagens interiores de embalagens combinadas cuja massa líquida não ultrapasse 40 kg.
PP2 Para os Nºs ONU 3065, podem ser utilizadas barricas de madeira com uma capacidade máxima de 250 l que não correspondam às
disposições do Capítulo 6.1.
PP4 Para o Nº ONU 1774, as embalagens devem satisfazer o nível de ensaios do grupo de embalagem II.
PP5 Para o Nº ONU 1204, as embalagens devem ser construídas de modo a evitar qualquer explosão devida a um aumento de pressão interna.
As garrafas, os tubos e os tambores sob pressão não podem ser utilizados para estas matérias.
PP6 (Suprimido).
PP10 Para o Nº ONU 1791, grupo de embalagem II, a embalagem deve estar provida de um respiradouro.
PP31 Para o Nº ONU 1131, as embalagens devem estar hermeticamente fechadas.
PP33 Para o Nº ONU 1308, grupos de embalagem I e II, só são autorizadas as embalagens combinadas com uma massa bruta máxima de 75 kg.
PP81 Para o Nº ONU 1790 com mais de 60% mas no máximo 85% de fluoreto de hidrogénio, e para o Nº ONU 2031 com mais de 55% de
ácido nítrico, o tempo de utilização autorizado de tambores e de jerricanes de matéria plástica como embalagens simples é de dois anos a
contar da data de fabricação.
Disposição especial de embalagem específica do RID e do ADR
RR2 Para o Nº ONU 1261, não são autorizadas as embalagens de tampo superior amovível.
- 479 -
P002 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM (MATÉRIAS SÓLIDAS) P002
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens combinadas: Capacidade/massa líquida máxima (ver 4.1.3.3)
Grupo de Grupo de Grupo de
Embalagens interiores Embalagens exteriores
embalagem I embalagem II embalagem III
de vidro 10 kg Tambores
de matéria plásticaa 50 kg de aço (1A2) 400 kg 400 kg 400 kg
de metal 50 kg de alumínio (1B2) 400 kg 400 kg 400 kg
de papel a, b, c 50 kg de outro metal (1N2) 400 kg 400 kg 400 kg
de cartão a, b, c 50 kg de matéria plástica (1H2) 400 kg 400 kg 400 kg
de contraplacado (1D) 400 kg 400 kg 400 kg
de cartão (1G) 400 kg 400 kg 400 kg
a Estas embalagens interiores devem Caixas
ser estanques aos pulverulentos. de aço (4A) 400 kg 400 kg 400 kg
de alumínio (4B) 400 kg 400 kg 400 kg
de madeira natural (4C1) 250 kg 400 kg 400 kg
b Estas embalagens interiores não de madeira natural, com painéis
devem ser utilizadas quando estanques aos pulverulentos (4C2) 250 kg 400 kg 400 kg
as matérias transportadas são de contraplacado (4D) 250 kg 400 kg 400 kg
susceptíveis de se liquefazer durante de aglomerado de madeira (4F) 125 kg 400 kg 400 kg
o transporte (ver 4.1.3.4). de cartão (4G) 125 kg 400 kg 400 kg
de matéria plástica expandida (4H1) 60 kg 60 kg 60 kg
de matéria plástica rígida (4H2) 250 kg 400 kg 400 kg
c Estas embalagens interiores não Jerricanes
devem ser utilizadas para as de aço (3A2) 120 kg 120 kg 120 kg
matérias do grupo de embalagem I. de alumínio (3B2) 120 kg 120 kg 120 kg
de matéria plástica (3H2) 120 kg 120 kg 120 kg
Embalagens simples:
Tambores
de aço (1A1 ou 1A2 d ) 400 kg 400 kg 400 kg
de alumínio (1B1 ou 1B2 d ) 400 kg 400 kg 400 kg
de outro metal que não o aço ou o alumínio (1N1ou 1N2 d ) 400 kg 400 kg 400 kg
de matéria plástica (1H1ou 1H2 d ) 400 kg 400 kg 400 kg
de cartão (1G) e 400 kg 400 kg 400 kg
de contraplacado (1D) e 400 kg 400 kg 400 kg
Jerricanes
de aço (3A1 ou 3A2 d ) 120 kg 120 kg 120 kg
de alumínio (3B1 ou 3B2 d ) 120 kg 120 kg 120 kg
de matéria plástica (3H1ou 3H2 d ) 120 kg 120 kg 120 kg
Caixas
de aço (4A) e Não autorizado 400 kg 400 kg
de alumínio (4B) e Não autorizado 400 kg 400 kg
de madeira natural (4C1) e Não autorizado 400 kg 400 kg
de contraplacado (4D) e Não autorizado 400 kg 400 kg
de aglomerado de madeira (4F) e Não autorizado 400 kg 400 kg
de madeira natural com painéis estanques aos pulverulentos (4C2)e Não autorizado 400 kg 400 kg
de cartão (4G) e Não autorizado 400 kg 400 kg
de matéria plástica rígida (4H2) e Não autorizado 400 kg 400 kg
Sacos
Sacos (5H3, 5H4, 5L3, 5M2) e Não autorizado 50 kg 50 kg
d Estas embalagens não devem ser utilizadas para as matérias do grupo de embalagem I susceptíveis de se liquefazer durante o transporte (ver 4.1.3.4).
e Estas embalagens não devem ser utilizadas para as matérias susceptíveis de se liquefazer durante o transporte (ver 4.1.3.4).
- 480 -
P002 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM (MATÉRIAS SÓLIDAS) (cont.) P002
Embalagens simples (cont.): Capacidade/massa líquida máxima (ver 4.1.3.3)
Grupo de Grupo de Grupo de
Embalagens compósitas
embalagem I embalagem II embalagem III
Recipiente de matéria plástica com tambor exterior de aço, de alumínio, de 400 kg 400 kg 400 kg
contraplacado, de cartão ou de matéria plástica (6HA1, 6HB1, 6HG1e,
6HD1 e ou 6HH1)
Recipiente de matéria plástica com grade ou caixa exterior de aço ou de alumínio, ou 75 kg 75 kg 75 kg
com caixa exterior de madeira natural, de contraplacado, de cartão ou de
matéria plástica rígida (6HA2, 6HB2, 6HC, 6HD2 e, 6HG2 e ou 6HH2)
Recipiente de vidro com tambor exterior de aço, de alumínio, de contraplacado ou de 75 kg 75 kg 75 kg
cartão (6PA1, 6PB1, 6PD1 e ou 6PG1 e ) ou com caixa ou grade exterior de
aço ou de alumínio, ou com caixa exterior de madeira natural ou de cartão
ou com cesto exterior de verga (6PA2, 6PB2, 6PC, 6PG2 e ou 6PD2 e) ou
com embalagem exterior de matéria plástica rígida ou de matéria plástica
expandida (6PH2 ou 6PH1 e )
Recipientes sob pressão, podem ser utilizados se forem satisfeitas as disposições do 4.1.3.6.
e Estas embalagens não devem ser utilizadas para as matérias susceptíveis de se liquefazer durante o transporte (ver 4.1.3.4).
Disposições especiais de embalagem:
PP6 (Suprimido).
PP7 Para o Nº ONU 2000, a celulóide pode também ser transportada sem embalagem sobre paletes, envolvida de matéria plástica e fixada por
meios apropriados, tais como tiras de aço, enquanto carregamento completo em veículos fechados ou em contentores fechados. Nenhuma
palete deve ultrapassar 1 000 kg de massa bruta.
PP8 Para o Nº ONU 2002, as embalagens devem ser construídas de modo a evitar qualquer explosão devida a um aumento de pressão interna.
As garrafas, os tubos e os tambores sob pressão não podem ser utilizados para estas matérias.
PP9 Para os Nºs ONU 3175, 3243 e 3244, as embalagens devem ser de um tipo submetido a um ensaio de estanquidade correspondente ao nível
de ensaios do grupo de embalagem II. Para o Nº ONU 3175, não é requerido o ensaio de estanquidade quando o líquido está inteiramente
absorvido num material sólido contido num saco selado.".
PP11 Para os Nºs ONU 1309, grupo de embalagem III e 1362, os sacos 5H1, 5L1 e 5M1 são autorizados se forem contidos em sacos de matéria
plástica e paletizados com um invólucro de filme retráctil ou estirável.
PP12 Para os Nºs ONU 1361, 2213 e 3077, os sacos 5H1, 5L1 e 5M1 são autorizados se forem transportados em veículos fechados ou em
contentores fechados.
PP13 Para os objectos do Nº ONU 2870, só são autorizadas as embalagens combinadas que satisfaçam o nível de ensaios do grupo de
embalagem I.
PP14 Para os Nºs ONU 2211, 2698 e 3314, as embalagens não necessitam de satisfazer os ensaios das embalagens do Capítulo 6.1.
PP15 Para os Nºs ONU 1324 e 2623, as embalagens devem satisfazer o nível de ensaios do grupo de embalagem III.
PP20 Para o Nº ONU 2217, pode ser utilizado um recipiente estanque aos pulverulentos e não susceptível de rasgamento.
PP30 Para o Nº ONU 2471, não são autorizadas embalagens interiores de papel ou de cartão.
PP34 Para o Nº ONU 2969 (grãos inteiros), são autorizados os sacos 5H1, 5L1 e 5M1.
PP37 Para os Nºs ONU 2590 e 2212, são autorizados os sacos 5M1. Todos os sacos de qualquer tipo devem ser transportados em veículos
fechados ou em contentores fechados ou acondicionados em sobrembalagens rígidas fechadas.
PP38 Para o Nº ONU 1309, grupo de embalagem II, só são autorizados os sacos se forem transportados em veículos fechados ou em
contentores fechados.
PP84 Para o Nº ONU 1057, as embalagens exteriores rígidas devem satisfazer o nível de ensaios do grupo de embalagem II. Devem ser
concebidas, construídas e acondicionadas de modo a prevenir qualquer movimento, qualquer ignição acidental dos dispositivos ou qualquer
fuga acidental de gás ou líquido inflamável.
NOTA: Para os isqueiros descartados (resíduos), recolhidos separadamente, ver Capítulo 3.3, disposição especial 654.
Disposição especial de embalagem específica do RID e do ADR:
RR5 Apesar da disposição especial de embalagem PP84, é suficiente satisfazer as disposições gerais dos 4.1.1.1, 4.1.1.2 e 4.1.1.5 a 4.1.1.7 se a
massa bruta dos volumes não ultrapassar 10 kg.".
NOTA: Para os isqueiros descartados (resíduos), recolhidos separadamente, ver Capítulo 3.3, disposição especial 654.
- 481 -
P003 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P003
As mercadorias perigosas devem ser embaladas dentro de embalagens exteriores apropriadas. As embalagens devem estar em conformidade com as
disposições de 4.1.1.1, 4.1.1.2, 4.1.1.4 a 4.1.1.8 e as da secção 4.1.3 e concebidas de modo a satisfazer as prescrições da secção 6.1.4 relativas à
construção. Devem ser utilizadas embalagens exteriores fabricadas num material apropriado, com uma resistência suficiente e concebidas em função
da sua capacidade e da utilização a que estão destinadas. Quando esta instrução de embalagem é aplicada ao transporte de objectos ou embalagens
interiores acondicionados em embalagens combinadas, a embalagem deve ser concebida e fabricada de modo a evitar qualquer perda acidental dos
objectos nas condições normais de transporte.
Disposições especiais de embalagem:
PP16 Para o Nº ONU 2800, os acumuladores devem ser protegidos contra os curto-circuitos e embalados de modo seguro em embalagens
exteriores sólidas.
NOTA 1: Os acumuladores não susceptíveis de verter que sejam parte integrante de um equipamento mecânico ou electrónico ou necessários ao seu
funcionamento devem ser solidamente fixados ao seu suporte e protegidos contra os danos e os curto-circuitos.
NOTA 2: Para os acumuladores usados (Nº ONU 2800), ver P801a.
PP17 Para os Nºs ONU 1950 e 2037, a massa líquida dos volumes não deve ultrapassar 55 kg para as embalagens de cartão ou 25 kg para as
outras embalagens.
PP19 Para as matérias dos Nºs ONU 1364 e 1365 é autorizado o transporte em fardos.
PP20 As matérias dos Nºs ONU 1363, 1386, 1408 e 2793 podem ser transportados em qualquer recipiente estanque aos pulverulentos e não
susceptível de rasgamento.
PP32 As matérias dos Nºs ONU 2857 e 3358 podem ser transportadas sem embalagem, em grades ou em sobrembalagens apropriadas.
PP87 Para os aerossóis (Nº ONU 1950) em fim de vida, transportados em conformidade com a disposição especial 327, as embalagens devem
estar providas de meios que permitam reter todo o líquido libertado susceptível de se escapar durante o transporte, por exemplo com um
material absorvente. Devem estar correctamente ventiladas afim de impedir a formação de uma atmosfera inflamável ou de uma
acumulação de pressão.
PP88 (Suprimido)
As embalagens seguintes são permitidas, desde que cumpram as disposições dos parágrafos 4.1.1.1, 4.1.1.2, 4.1.1.3, 4.1.1.6 e 4.1.3:
1) Para os cartuchos para pilhas de combustível, as embalagens que satisfaçam o nível de ensaios do grupo de embalagem II; e
2) Para os cartuchos para pilhas de combustível contidos num equipamento ou embalados com um equipamento, embalagens exteriores
robustas. Os equipamentos robustos de grande dimensão (ver 4.1.3.8), contendo cartuchos para pilhas de combustível, podem ser
transportados sem estarem embalados. Quando os cartuchos para pilhas de combustível são embalados com o equipamento, devem ser
acondicionados em embalagens interiores ou colocados dentro da embalagem exterior com um material de enchimento ou divisória(s), de tal
modo que estejam protegidos contra danos que possam ser causados pelo movimento ou pela colocação do conteúdo dentro da embalagem
exterior. Os cartuchos para pilhas de combustível, quando instalados num equipamento, devem ser protegidos contra curto-circuitos e o
conjunto do sistema deve ser protegido contra o funcionamento indevido.
- 482 -
P010 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P010
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3.
Embalagens combinadas
Embalagens interiores Embalagens exteriores Massa líquida máxima (ver 4.1.3.3)
de vidro 1l Tambores
de aço 40 l de aço (1A2) 400 kg
de matéria plástica (1H2) 400 kg
de contraplacado (1D) 400 kg
de cartão (1G) 400 kg
Caixas
de aço (4A) 400 kg
de madeira natural (4C1, 4C2) 400 kg
de contraplacado (4D) 400 kg
de aglomerado de madeira (4F) 400 kg
de cartão (4G) 400 kg
de matéria plástica expandida (4H1) 60 kg
de matéria plástica rígida (4H2) 400 kg
Embalagens simples Conteúdo máximo (ver 4.1.3.3)
Tambores
de aço com tampo superior não amovível (1A1) 450 l
Jerricanes
de aço com tampo superior não amovível (3A1) 60 l
Embalagens compostas
recipientes de matéria plástica dentro de um tambor de aço (6HA1) 250 l
- 483 -
P110b INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P110b
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
Sacos
de borracha condutora
de matéria plástica condutora
PP42 Para os Nºs ONU 0074, 0113, 0114, 0129, 0130, 0135 e 0224 devem ser satisfeitas as seguintes condições:
a) As embalagens interiores não devem conter mais de 50 g de matéria explosiva (quantidade correspondente à matéria seca);
b) Os compartimentos constituídos pelas divisórias de separação não devem conter mais do que uma embalagem interior, solidamente
calçada;
c) O número de compartimentos deve ser limitado a 25 por embalagem exterior.
Folhas Tambores
de matéria plástica de aço, com tampo superior amovível (1A2)
de tecido betumado de alumínio, com tampo superior amovível (1B2)
de contraplacado (1D)
de cartão (1G)
de matéria plástica, com tampo superior
amovível 1H2)
PP43 Para o Nº ONU 0159, não são exigidas embalagens interiores quando se utilizam tambores de metal (1A2 ou 1B2) ou de matéria plástica
(1H2) como embalagens exteriores.
- 484 -
P112a INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P112a
(Matérias 1.1D sólidas humedecidas)
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
Tambores
de aço, com tampo superior amovível (1A2)
de alumínio, com tampo superior amovível (1B2)
de contraplacado (1D)
de cartão (1G)
de matéria plástica, com tampo superior amovível
(1H2)
Disposição adicional:
Não são exigidas embalagens intermédias se forem utilizados tambores estanques com tampo superior amovível como embalagens exteriores.
Disposições especiais de embalagem:
PP26 Para os Nºs ONU 0004, 0076, 0078, 0154, 0219 e 0394, as embalagens não devem conter chumbo.
PP45 Para os Nºs ONU 0072 e 0226, não são exigidas embalagens intermédias.
- 485 -
P112b INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P112b
(Matéria 1.1D, sólida, seca, não pulverulenta)
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
Caixas
de aço (4A)
de alumínio (4B)
de madeira natural ordinária (4C1)
de madeira natural com painéis estanques
aos pulverulentos (4C2)
de contraplacado (4D)
de aglomerado de madeira (4F)
de cartão (4G)
de matéria plástica expandida (4H1)
de matéria plástica rígida (4H2)
Tambores
de aço, com tampo superior amovível (1A2)
de alumínio, com tampo superior amovível (1B2)
de contraplacado (1D)
de cartão (1G)
de matéria plástica, com tampo superior
amovível (1H2)
PP26 Para os Nºs ONU 0004, 0076, 0078, 0154, 0216, 0219 e 0386, as embalagens não devem conter chumbo.
PP46 Para o Nº ONU 0209, são recomendados sacos estanques aos pulverulentos (5H2) para o TNT no estado seco sob a forma de palhetas
ou de grânulos bem como uma massa líquida máxima de 30 kg.
PP47 Para o Nº ONU 0222, não são exigidas embalagens interiores se a embalagem exterior for um saco.
- 486 -
P112c INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P112c
(Matéria 1.1D, sólida, seca, pulverulenta)
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
Tambores
de aço, com tampo superior amovível (1A2)
de alumínio, com tampo superior amovível (1B2)
de contraplacado (1D)
de cartão (1G)
de matéria plástica, com tampo superior
amovível (1H2)
Disposições adicionais:
1. Não são exigidas embalagens interiores se forem utilizados tambores como embalagens exteriores.
2. As embalagens devem ser estanques aos pulverulentos.
Disposições especiais de embalagem:
PP26 Para os Nºs ONU 0004, 0076, 0078, 0154, 0216, 0219 e 0386, as embalagens não devem conter chumbo.
PP46 Para o Nº ONU 0209, são recomendados sacos estanques aos pulverulentos (5H2) para o TNT no estado seco sob a forma de palhetas
ou de grânulos bem como uma massa líquida máxima de 30 kg.
PP48 Para o Nº ONU 0504, não se devem utilizar embalagens metálicas.
- 487 -
P113 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P113
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
Tambores
de aço, com tampo superior amovível (1A2)
de alumínio, com tampo superior amovível (1B2)
de contraplacado (1D)
de cartão (1G)
de matéria plástica, com tampo superior
amovível (1H2)
Disposições adicionais:
As embalagens devem ser estanques aos pulverulentos.
PP49 Para os Nºs ONU 0094 e 0305, uma embalagem interior não deve conter mais de 50 g de matéria.
PP50 Para o Nº ONU 0027, não são exigidas embalagens interiores se forem utilizados tambores como embalagens exteriores.
PP51 Para o Nº ONU 0028, podem ser utilizados como embalagens interiores, folhas de papel kraft ou de papel parafinado.
Tambores
de aço, com tampo superior amovível (1A2)
de alumínio, com tampo superior amovível (1B2)
de contraplacado (1D)
de cartão (1G)
de matéria plástica, com tampo superior
amovível (1H2)
Disposição adicional:
Não são exigidas embalagens intermédias se forem utilizados tambores estanques com tampo superior amovível como embalagens exteriores.
PP26 Para os Nºs ONU 0077, 0132, 0234, 0235 e 0236, as embalagens não devem conter chumbo.
PP43 Para o Nº ONU 0342, não são exigidas embalagens interiores quando se utilizam tambores de metal (1A2 ou 1B2) ou de matéria plástica
(1H2) como embalagens exteriores.
- 488 -
P114b INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P114b
(matéria sólida seca)
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
PP26 Para os Nºs ONU 0077, 0132, 0234, 0235 e 0236, as embalagens não devem conter chumbo.
PP48 Para os Nºs ONU 0508 e 0509, não devem ser utilizadas embalagens metálicas.
PP50 Para os Nºs ONU 0160, 0161 e 0508, não são necessárias embalagens interiores se forem utilizados tambores como embalagens
exteriores.
PP52 Para os Nºs ONU 0160 e 0161, se forem utilizados tambores de metal (1A2 ou 1B2) como embalagens exteriores, as embalagens
metálicas devem ser construídas de modo a evitar o risco de explosão devido a um aumento da pressão interna por causas internas ou
externas.
- 489 -
P115 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P115
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
Tambores
de aço, com tampo superior
amovível (1A2)
de alumínio, com tampo superior amovível (1B2)
de contraplacado (1D)
de cartão (1G)
de matéria plástica, com tampo superior
amovível (1H2)
PP53 Para os Nºs ONU 0075, 0143, 0495 e 0497, se forem utilizadas caixas como embalagens exteriores, as embalagens interiores devem ser
fechadas por cápsulas e por tampas roscadas e ter uma capacidade de 5 l no máximo. As embalagens interiores devem ser envolvidas com
materiais de enchimento absorventes e incombustíveis. A quantidade de materiais de enchimento absorventes deve ser suficiente para
absorver todo o líquido contido. Os recipientes metálicos devem ser calçados uns em relação aos outros com um material de enchimento.
A massa líquida de propergol é limitada a 30 kg por volume quando as embalagens exteriores forem caixas.
PP54 Para os Nºs ONU 0075, 0143, 0495 e 0497, se forem utilizadas caixas como embalagens exteriores e, quando as embalagens intermédias
forem tambores, devem ser envolvidas com materiais de enchimento incombustíveis em quantidade suficiente para absorver todo o
líquido contido. Pode ser utilizada uma embalagem compósita constituída por um recipiente de matéria plástica num tambor de metal em
vez de embalagens interiores e intermédias. O volume líquido de propergol não deve ultrapassar 120 l por volume.
PP55 Para o Nº ONU 0144, deve ser introduzido um material de enchimento absorvente.
PP56 Para o Nº ONU 0144, podem ser utilizados recipientes de metal como embalagens interiores.
PP57 Para os Nºs ONU 0075, 0143, 0495 e 0497, devem ser utilizados sacos como embalagens intermédias se forem utilizadas caixas como
embalagens exteriores.
PP58 Para os Nºs ONU 0075, 0143, 0495 e 0497, devem ser utilizados tambores como embalagens intermédias se forem utilizados também
tambores como embalagens exteriores.
PP59 Para o Nº ONU 0144, podem ser utilizadas caixas de cartão (4G) como embalagens exteriores.
PP60 Para o Nº ONU 0144, não se devem utilizar tambores de alumínio com tampo superior amovível (1B2).
- 490 -
P116 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P116
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
Recipientes Caixas
de cartão, resistente à água de aço (4A)
de metal de alumínio (4B)
de matéria plástica de madeira natural ordinária (4C1)
de madeira, estanque aos pulverulentos de madeira natural com painéis estanques
aos pulverulentos (4C2)
Folhas de contraplacado (4D)
de papel resistente à água de aglomerado de madeira (4F)
de papel parafinado de cartão (4G)
de matéria plástica de matéria plástica rígida (4H2)
Tambores
de aço, com tampo superior amovível (1A2)
de alumínio, com tampo superior amovível (1B2)
de contraplacado (1D)
de cartão (1G)
de matéria plástica, com tampo superior
amovível (1H2)
Jerricanes
de aço, com tampo superior amovível (3A2)
de matéria plástica, com tampo superior
amovível (3H2)
PP61 Para os Nºs ONU 0082, 0241, 0331 e 0332, não são necessárias embalagens interiores se forem utilizados tambores com tampo superior
amovível, estanques, como embalagens exteriores.
PP62 Para os Nºs ONU 0082, 0241, 0331 e 0332, não são exigidas embalagens interiores quando o explosivo está contido num material
impermeável aos líquidos.
PP63 Para o Nº ONU 0081, não são exigidas embalagens interiores quando está contido em plástico rígido impermeável aos ésteres nítricos.
PP64 Para o Nº ONU 0331, não são exigidas embalagens interiores quando são utilizados sacos (5H2, 5H3 ou 5H4) como embalagens
exteriores.
PP65 Para os Nºs ONU 0082, 0241, 0331 e 0332, podem ser utilizados sacos (5H2 ou 5H3) como embalagens exteriores.
PP66 Para o Nº ONU 0081, não devem ser utilizados sacos como embalagens exteriores.
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P130 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P130
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
Embalagens e arranjos interiores Embalagens e arranjos intermédios Embalagens e arranjos exteriores
Tambores
de aço, com tampo superior amovível (1A2)
de alumínio, com tampo superior amovível (1B2)
de contraplacado (1D)
de cartão (1G)
de matéria plástica, com tampo superior
amovível (1H2)
PP67 A seguinte disposição aplica-se aos Nºs ONU 0006, 0009, 0010, 0015, 0016, 0018, 0019, 0034,0035, 0038, 0039, 0048, 0056, 0137, 0138,
0168, 0169, 0171, 0181, 0182, 0183, 0186, 0221, 0243, 0244, 0245, 0246, 0254, 0280, 0281, 0286, 0287, 0297, 0299, 0300, 0301, 0303,
0321, 0328, 0329, 0344, 0345, 0346, 0347, 0362, 0363, 0370, 0412, 0424, 0425, 0434, 0435, 0436, 0437, 0438, 0451, 0488 e 0502:
Os objectos explosivos de grande dimensão e robustos, normalmente previstos para utilização militar, que não incluem meios de iniciação
ou cujos meios de iniciação estão providos de pelo menos dois dispositivos de segurança eficazes, podem ser transportados sem
embalagem. Quando esses objectos incluem cargas propulsoras ou são objectos autopropulsionados, os sistemas de ignição devem ser
protegidos contra as solicitações susceptíveis de se produzirem nas condições normais de transporte. Um resultado negativo nos ensaios
da série 4 efectuados com um objecto não embalado permite encarar o transporte desse objecto sem embalagem. Esses objectos não
embalados podem ser fixados em berços ou colocados dentro de grades ou dentro de outros dispositivos de manuseamento apropriados.
PP68 Para os Nºs ONU 0029, 0267 e 0455, os sacos e as bobines não devem ser utilizados como embalagens interiores.
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P132a INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P132a
(Objectos constituídos por invólucros fechados de metal, de matéria plástica ou de cartão, contendo uma matéria explosiva detonante ou
constituídos por matérias explosivas detonantes com ligante plástico)
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
Disposição adicional:
Os recipientes só são exigidos como embalagens intermédias quando as embalagens interiores forem tabuleiros.
PP69 Para o Nºs ONU 0043, 0212, 0225, 0268 e 0306, os tabuleiros não devem ser utilizados como embalagens interiores.
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P134 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P134
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
- 494 -
P137 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P137
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
PP70 Para os Nºs ONU 0059, 0439, 0440 e 0441, quando as cargas ocas forem embaladas uma a uma as cavidades cónicas devem ser dirigidas
para baixo e o volume deve ser marcado «AO ALTO». Quando as cargas ocas forem embaladas aos pares, as cavidades cónicas das
cargas ocas devem ser colocadas face a face para reduzir ao mínimo o efeito de dardo no caso de iniciação acidental.
Disposição adicional:
Se as extremidades dos objectos estão seladas, não são necessárias embalagens interiores.
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P139 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P139
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
- 496 -
P141 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P141
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
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P143 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P143
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
Disposição adicional:
Em vez das embalagens interiores e exteriores indicadas acima, pode ser utilizada uma embalagem compósita (6HH2) (recipiente de matéria plástica
com uma caixa exterior de matéria plástica rígida).
Disposição especial de embalagem:
PP76 Para os Nºs ONU 0271, 0272, 0415 e 0491, quando são utilizadas embalagens de metal, estas devem ser construídas de forma a evitar o
risco de explosão devido ao acréscimo da pressão interna provocada por causas internas ou externas.
PP77 Para os Nºs ONU 0248 e 0249, as embalagens devem ser protegidas contra qualquer entrada de água. Quando os foguetes hidroactivos
são transportados sem embalagem, devem comportar pelo menos dois dispositivos de segurança independentes para evitar qualquer
entrada de água.
Generalidades
(1) Os recipientes sob pressão devem ser fechados e estanques de maneira a evitar o escape dos gases;
(2) Os recipientes sob pressão contendo matérias tóxicas com um valor de CL 50 inferior ou igual a 200 ml/m3 (ppm) que são enumerados no
quadro não devem ser providos de dispositivos de descompressão. Devem ser instalados dispositivos de descompressão nos recipientes sob
pressão "UN" para o transporte dos números ONU 1013, dióxido de carbono e 1070, óxido de azoto.
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P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P200
(3) Os três quadros seguintes aplicam-se aos gases comprimidos (quadro 1), gases liquefeitos e dissolvidos (quadro 2) e às matérias que não
pertencem à classe 2 (quadro 3). Estes quadros indicam:
a) o número ONU, o nome e descrição e o código de classificação da matéria;
b) a CL50 das matérias tóxicas;
c) os tipos de recipientes sob pressão autorizados para as matérias em questão, indicados pela letra “X”;
d) a periodicidade máxima dos ensaios para as inspecções periódicas dos recipientes sob pressão;
NOTA: Para os recipientes sob pressão de material compósito, as inspecções periódicas devem ser efectuadas em intervalos determinados pela autoridade
competente que reconheceu o organismo de inspecção que aprovou os recipientes.
e) a pressão mínima de ensaio dos recipientes sob pressão;
f) a pressão máxima de serviço dos recipientes sob pressão para os gases comprimidos ou a(s) taxa(s) máxima(s) de enchimento para os
gases liquefeitos e os gases dissolvidos;
g) as disposições especiais de embalagem para uma determinada matéria.
Pressão de ensaio, taxa de enchimento e prescrições de enchimento
(4) A pressão de ensaio mínima requerida é de 1 MPa (10 bar);
(5) Em caso algum, os recipientes sob pressão devem ser cheios acima do limite autorizado segundo as prescrições a seguir indicadas:
a) Para os gases comprimidos, a pressão de serviço não deve ser superior a dois terços da pressão de ensaio dos recipientes sob pressão. São
impostas restrições a este limite superior da pressão de serviço pela disposição especial de embalagem “o”. Em caso algum, a pressão
interna a 65 °C deve ultrapassar a pressão de ensaio.
b) Para os gases liquefeitos a alta pressão, a taxa de enchimento deve ser tal que a pressão estabilizada a 65 °C não ultrapasse a pressão de
ensaio dos recipientes sob pressão.
À excepção dos casos em que a disposição especial "o" seja aplicável, é permitida a utilização de pressões de ensaio e de taxas de
enchimento diferentes das indicadas no quadro, desde que sejam satisfeitos:
i) O critério da disposição especial "r", quando aplicável; ou
ii) O critério acima indicado em todos os outros casos.
Para os gases liquefeitos a alta pressão e as misturas de gases para os quais os dados pertinentes não estão disponíveis, a taxa de
enchimento máxima (FR) deve ser determinada como se segue:
FR = 8,5.10-4 x dg x Ph
Ph x MM x 10-3
FR
R x 338
em que FR = taxa de enchimento máxima
Ph = pressão de ensaio mínima (em bar)
MM = massa molar (em g.mol-1)
R = 8,31451 . 10-2 bar.1.mol-1 . K-1 (constante dos gases)
Para as misturas de gases, é necessário tomar a massa molar média, tendo em conta as concentrações volumétricas dos diferentes
componentes.
c) Para os gases liquefeitos a baixa pressão, a massa máxima do conteúdo por litro de água de capacidade deve ser igual a 0,95
vezes a massa volúmica da fase líquida a 50 °C; além disso, a fase líquida não deve encher o recipiente sob pressão até 60 °C. A pressão de
ensaio do recipiente deve ser pelo menos igual à tensão de vapor (absoluta) do líquido a 65 °C, menos 100 kPa (1 bar).
Para os gases liquefeitos a baixa pressão e as misturas de gases para os quais os dados pertinentes não estão disponíveis, a taxa de
enchimento máxima admissível deve ser determinada como segue:
FR = (0,0032 x BP - 0,24) x d1
(6) Podem ser utilizadas outras pressões de ensaio e outras taxas de enchimento na condição de serem satisfeitas as prescrições enunciadas nos
parágrafos (4) e (5) anteriores.
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P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P200
(7) O enchimento dos recipientes sob pressão só pode ser efectuado por centros especialmente equipados, dispondo de procedimentos
adequados, e de pessoal qualificado.
Os procedimentos devem incluir os controlos:
– da conformidade regulamentar dos recipientes e acessórios;
– da sua compatibilidade com o produto a transportar;
– da inexistência de danos susceptíveis de alterar a segurança;
– do cumprimento da taxa ou da pressão de enchimento, conforme o que for aplicável;
– das marcações e identificações regulamentares.
Inspecções periódicas
(8) Os recipientes sob pressão recarregáveis devem suportar inspecções periódicas de acordo com as disposições do 6.2.1.6 e 6.2.3.5,
respectivamente.
(9) Se para determinadas matérias não figurarem prescrições particulares nos quadros que se seguem, as inspecções periódicas devem ter lugar:
a) De cinco em cinco anos para os recipientes sob pressão destinados ao transporte dos gases com os códigos de classificação 1T, 1TF,
1TO, 1TC, 1TFC, 1TOC, 2T, 2TO, 2TF, 2TC, 2TFC, 2TOC, 4A, 4F e 4TC;
b) De cinco em cinco anos para os recipientes sob pressão destinados ao transporte de matérias de outras classes;
c) De dez em dez anos para os recipientes destinados ao transporte dos gases com os códigos de classificação 1A, 1O, 1F, 2A, 2O e 2F.
Em derrogação ao presente parágrafo, as inspecções periódicas dos recipiente sob pressão de material compósito devem ser efectuadas com
uma periodicidade determinada pela autoridade competente que aprovou o código técnico de concepção e de construção.
c: As partes metálicas em contacto com o conteúdo não devem conter mais de 65% de cobre;
d: Quando são utilizados recipientes sob pressão de aço, só os que resistam à fragilização pelo hidrogénio podem ser utilizados.
Disposições aplicáveis às matérias tóxicas com uma LC50 inferior ou igual a 200 ml/m3 (ppm)
k: As saídas das válvulas devem estar providas de tampões ou de capacetes de contenção em pressão que assegurem a estanquidade dos
recipientes sob pressão com roscas adaptadas às saídas das válvulas. Os tampões ou os capacetes de contenção em pressão devem ser
fabricados de um material que não tenha riscos de ser atacado pelo conteúdo do recipiente sob pressão.
Todas as garrafas de um mesmo quadro devem estar providas de uma válvula individual, que deve estar fechada durante o transporte.
Depois do enchimento, o tubo colector deve estar esvaziado, purgado e obturado.
Os quadros de garrafas contendo flúor comprimido (Nº ONU 1045) podem ser equipados com uma válvula de isolamento por grupos de
garrafas que não ultrapasse 150 litros de capacidade total em água em vez de uma válvula de isolamento por garrafa.
As garrafas isoladamente e cada garrafa agrupada num quadro devem ter uma pressão de ensaio superior ou igual a 200 bar e paredes com
uma espessura mínima de 3,5 mm se forem de liga de alumínio e de 2 mm se forem de aço. As garrafas isoladas que não estejam em
conformidade com esta prescrição devem ser transportadas dentro de uma embalagem exterior rígida capaz de proteger eficazmente as
garrafas e os seus acessórios e que satisfaça o nível de ensaios do grupo de embalagem I. As paredes dos tambores sob pressão devem ter
uma espessura mínima definida pelo organismo de inspecção.
Os recipientes sob pressão não devem estar providos de um dispositivo de descompressão.
As garrafas isoladas e as garrafas reunidas num quadro devem ter uma capacidade máxima em água de 85 litros.
As válvulas devem poder suportar a pressão de ensaio do recipiente sob pressão e estar ligadas directamente sobre esses recipientes por
roscas cónicas ou por outros meios em conformidade com as prescrições da norma ISO 10692-2:2001.
As válvulas devem ser do tipo sem aperto com estopa e de membrana não perfurada ou de um tipo com aperto com estopa perfeitamente
estanque.
O transporte em cápsulas não é autorizado.
Depois do enchimento, todos os recipientes sob pressão devem ser submetidos a um ensaio de estanquidade.
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P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P200
Disposições específicas para determinados gases
l: O Nº ONU 1040, óxido de etileno, pode também ser embalado em embalagens interiores de vidro ou de metal, hermeticamente seladas,
convenientemente envolvidas dentro de caixas de cartão, de madeira ou de metal e que satisfaçam o nível dos ensaios do grupo de
embalagem I. A quantidade máxima admitida é de 30 g para as embalagens interiores de vidro, e de 200 g para as embalagens interiores
de metal. Depois do enchimento, cada embalagem interior deve ser submetida a um ensaio de estanquidade dentro de um banho de água
quente; a temperatura e a duração do ensaio devem ser tais que a pressão interna atinja o valor da pressão de vapor do óxido de etileno a
55 °C. A massa líquida máxima numa embalagem exterior não deve ultrapassar 2,5 kg.
m: Os recipientes sob pressão devem ser cheios a uma pressão de serviço que não ultrapasse 5 bares.
n: As garrafas e as garrafas individuais de um quadro não devem conter mais de 5 kg de gás. Quando os quadros de garrafas contendo flúor
comprimido (Nº ONU 1045) forem divididos em grupos de garrafas, em conformidade com a disposição especial de "k", cada grupo não
deve conter mais de 5kg de gás.
o: Em caso algum a pressão de serviço ou a taxa de enchimento indicadas nos quadros devem ser ultrapassadas.
p: Para o Nº ONU 1001, acetileno dissolvido e o Nº ONU 3374, acetileno sem solvente, as garrafas devem ser cheias de uma massa porosa
homogénea monolítica; a pressão de serviço e a quantidade de acetileno não devem ultrapassar os valores prescritos no certificado de
aprovação ou nas normas ISO 3807-2:2000 ou 3807-2:2000, conforme o caso.
Para o Nº ONU 1001, acetileno dissolvido, as garrafas devem conter a quantidade de acetona ou de solvente apropriado definido na
aprovação (ver normas ISO 3807-2:2000 ou 3807-2:2000, conforme o caso); as garrafas providas de um dispositivo de descompressão ou
ligadas entre elas através de um tubo colector devem ser transportadas na posição vertical.
Em alternativa, para o Nº ONU 1001, acetileno dissolvido, as garrafas que não são recipientes sob pressão "UN" podem ser cheias de
uma massa porosa não monolítica; a pressão de serviço, a quantidade de acetileno e a quantidade de solvente não devem ultrapassar os
valores prescritos no certificado de aprovação. A periodicidade máxima dos ensaios para as inspecções periódicas não deve ultrapassar
cinco anos.
O ensaio de pressão a 52 bares só se aplica às garrafas em conformidade com a norma ISO 3807-2:2000.
q: As saídas das válvulas dos recipientes sob pressão destinados ao transporte dos gases pirofóricos ou das misturas inflamáveis de gases
contendo mais de 1% de compostos pirofóricos devem estar providas de tampões ou de capacetes roscados que assegurem a
estanquidade aos gases dos recipientes sob pressão, que devem ser fabricados de um material que não tenha riscos de ser atacado pelo
conteúdo do recipiente sob pressão. Se estes recipientes sob pressão estão reunidos num quadro, cada um deles deve estar provido de
uma válvula individual, que deve estar fechada durante o transporte, e a saída da válvula do tubo colector deve estar provida de um
tampão ou de capacete de contenção em pressão que assegure a estanquidade dos recipientes sob pressão. Os tampões ou os capacetes
que asseguram a estanquidade dos recipientes sob pressão devem ter uma rosca adaptada às saídas das válvulas. Não é autorizado o
transporte em cápsulas.
r: A taxa de enchimento deste gás deve ser limitada de modo a que, em caso de decomposição completa do produto, a pressão não
ultrapasse dois terços da pressão de ensaio do recipiente sob pressão.
ra: Este gás pode também ser acondicionado em cápsulas nas condições seguintes:
a) A massa de gás não deve ultrapassar 150 g por cápsula;
b) As cápsulas devem ser isentas de defeitos capazes de enfraquecer-lhes a resistência;
c) A estanquidade do fecho deve ser garantida por um dispositivo complementar (coifa, capa, selo, cinta, etc.) próprio a evitar qualquer
fuga do sistema de fecho durante o transporte;
d) As cápsulas devem ser colocadas numa embalagem exterior com uma resistência suficiente. Um volume não deve pesar mais
de 75 kg.
Inspecções periódicas
u: O intervalo entre os ensaios periódicos pode ser de 10 anos para os recipientes sob pressão de liga de alumínio. Esta derrogação só pode
ser aplicada aos recipientes sob pressão “UN” se a liga do recipiente sob pressão foi submetida ao ensaio de corrosão sob tensão definido
na norma ISO 7866:1999.
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P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P200
v:
1)O intervalo entre as inspecções periódicas das garrafas de aço, excepto as garrafas de aço soldadas recarregáveis destinadas aos
Nºs ONU 1011, 1075, 1065, 1969 ou 1978, pode ser de quinze anos:
a) com o acordo da(s) autoridade(s) competente(s) do(s) país(es) onde se realiza a inspecção periódica e o transporte;
b) em conformidade com as prescrições de um código técnico ou de uma norma reconhecida pela autoridade competente.
2)Para as garrafas de aço soldadas recarregáveis destinadas aos Nºs ONU 1011, 1075, 1065, 1969 ou 1978, o intervalo pode ser de quinze
anos, quando forem aplicadas as disposições do parágrafo 12) da presente instrução de embalagem.
- 502 -
P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P200
(11) Consideram-se cumpridas as prescrições aplicáveis da presente instrução de embalagem se forem aplicadas as seguintes normas:
Prescrições aplicáveis Referência Título do documento
(7) EN 1919:2000 Garrafas de gás transportáveis - Garrafas de gás liquefeitos (excepto o acetileno e o
GPL) – Inspecção no momento do enchimento
(7) EN 1920:2000 Garrafas de gás transportáveis - Garrafas de gás comprimidos (excepto o acetileno)-
Inspecção no momento do enchimento
(7) EN 12754:2001 Garrafas de gás transportáveis - Garrafas para acetileno dissolvido - Inspecção no
momento do enchimento
(7) EN 13365:2002 Garrafas de gás transportáveis - Quadros de garrafas para gases permanentes e
+ A1:2005 liquefeitos (excepto o acetileno) - Inspecção no momento do enchimento
(7) e (10) ta b) EN 1439:2008 Equipamentos para GPL e seus acessórios - Procedimentos de verificação das
(excepto 3.5 e garrafas transportáveis e recarregáveis para gás de petróleo liquefeito (GPL) antes,
Anexo G) durante e após o enchimento
(7) e (10) ta b) EN 14794:2005 Equipamentos para GPL e seus acessórios - Garrafas de alumínio transportáveis e
recarregáveis para gás de petróleo liquefeito (GPL) – Procedimento de verificação
antes, durante e após o enchimento
(10) p EN 1801:1998 Garrafas de gás transportáveis - Condições de enchimento das garrafas de acetileno
individuais (incluindo a lista das massas porosas admissíveis)
(10) p EN 12755:2000 Garrafas de gás transportáveis - Condições de enchimento dos quadros de garrafas de
acetileno
- 503 -
P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P200
(12) Pode ser autorizado um intervalo de quinze anos entre inspecções periódicas para as garrafas de aço soldadas recarregáveis, em
conformidade com à disposição especial de embalagem v2) do parágrafo 10), quando são aplicadas as seguintes disposições:
1. Disposições gerais
1.1 Para a aplicação deste parágrafo, a autoridade competente não deve delegar as suas tarefas e as suas responsabilidades em organismos
do tipo Xb (organismos de inspecção do tipo B) ou em organismos do tipo IS (serviços internos de inspecção).
1.2 O proprietário das garrafas deve pedir à autoridade competente que lhe conceda um intervalo de quinze anos entre inspecções
periódicas e deve provar que são cumpridas as prescrições dos sub-parágrafos 2, 3 e 4.
1.3 As garrafas fabricadas antes de 1 de Janeiro de 1999 devem ter sido fabricadas em conformidade com as seguintes normas:
- EN 1442; ou
- EN 13322-1; ou
- anexo I, ponto 1 a 3 da Directiva do Conselho 84/527/CEEa
como aplicável em conformidade com o quadro do 6.2.4 do ADR.
Outras garrafas fabricadas antes de 1 de Janeiro de 2009 em conformidade com o ADR, de acordo com um código técnico aprovado
pela autoridade competente nacional, podem ser aprovadas para um intervalo de quinze anos entre inspecções periódicas, se
apresentarem um nível de segurança equivalente ao das garrafas conformes com as disposições do ADR, aplicáveis à data do pedido.
1.4 O proprietário deve apresentar à autoridade competente documentos que comprovem que as garrafas estão conformes com as
disposições do sub-parágrafo 1.3. A autoridade competente deve verificar que essas condições estão cumpridas.
1.5 A autoridade competente deve verificar se as disposições dos sub-parágrafos 2 e 3 estão satisfeitas e aplicadas correctamente. Se
estiverem satisfeitas todas as disposições, ela autoriza o intervalo de quinze anos ente as inspecções periódicas a que são submetidas as
garrafas. Nesta autorização, deve ser claramente indicado o tipo de garrafa (como indicado na aprovação de tipo) ou o grupo de
garrafas (ver NOTA), aplicável. A autorização deve ser emitida ao proprietário. A autoridade competente deve guardar uma cópia
dessa autorização. O proprietário deve guardar os documentos durante o tempo de duração da autorização de inspeccionar as garrafas
em intervalos de quinze anos.
NOTA: É definido um conjunto de garrafas pelas datas de produção de garrafas idênticas durante um período no qual as disposições aplicáveis do ADR e
do código técnico aprovado pela autoridade competente não foram alteradas no que se refere ao seu conteúdo técnico. A título de exemplo, constituem um
conjunto de garrafas no sentido das prescrições do presente parágrafo, as garrafas de concepção e de volume idênticos fabricadas em conformidade com as
disposições do ADR, tal como eram aplicadas entre 1 de Janeiro de 1985 e 31 de Dezembro de 1988, juntamente com um código técnico aprovado pela
autoridade competente, aplicável durante o mesmo período.
1.6 A autoridade competente deve controlar se o proprietário das garrafas age em conformidade com as prescrições do ADR e a
autorização que lhe foi emitida no que for apropriado, no mínimo de três em três anos ou quando forem introduzidas alterações nos
procedimentos.
2. Disposições operacionais
2.1 As garrafas para as quais é autorizado um intervalo de quinze anos entre inspecções periódicas só podem ser cheias em instalações de
enchimento que utilizam um sistema documentado sobre a qualidade para garantir que são cumpridas e correctamente aplicadas todas
as disposições do parágrafo 7) da presente instrução de embalagem bem como as prescrições e responsabilidades especificadas na
norma EN 1439.2008.
2.2 A autoridade competente deve verificar que estas prescrições são cumpridas e efectuar esses controlos conforme for apropriado, no
mínimo de três em três anos ou quando forem introduzidas alterações nos procedimentos.
2.3 O proprietário deve fornecer à autoridade competente documentos que comprovem que as instalações de enchimento estão em
conformidade com as disposições do sub-parágrafo 2.1.
2.4 Quando uma instalação de enchimento se encontra numa Parte contratante do ADR diferente, o proprietário deve fornecer um
documento suplementar que comprove que essa instalação é controlada para o efeito pela autoridade competente dessa Parte
contratante do ADR.
2.5 Para evitar a corrosão interna, só podem ser introduzidos nas garrafas gases de grande qualidade e de fraco poder de contaminação.
Esta prescrição considera-se satisfeita quando o nível de contaminação por corrosão do gás está em conformidade com o indicado na
alínea b) do anexo E.1 da norma EN 1440:2008.
3. Disposições relativas à qualificação e aos controlos periódicos
3.1 As garrafas de um tipo ou de um conjunto de garrafas já em utilização, para as quais foi autorizado um intervalo de quinze anos entre
inspecções periódicas ou às quais foi aplicado tal intervalo, devem ser submetidas a uma inspecção periódica em conformidade com o
6.2.3.5.
NOTA: Ver a NOTA do sub-parágrafo 1.5 para a definição de conjunto de garrafas.
3.2 Quando uma garrafa aprovada para intervalos de quinze anos não satisfaz o ensaio de pressão hidráulica durante uma inspecção
periódica, por exemplo se rebentar ou apresentar fugas, o proprietário deve proceder a uma análise e estabelecer um relatório sobre as
causas da falha, indicando se outras garrafas (por exemplo do mesmo conjunto) são abrangidas. Se for o caso, o proprietário deve
informar disso a autoridade competente. A autoridade competente deve então decidir as medidas apropriadas e informar
consequentemente as autoridades competentes de todas as outras Partes contratantes do ADR.
3.3 Quando uma corrosão interna, como está definida na norma aplicável (ver o sub-parágrafo 1.3), foi observada, a garrafa deve ser
retirada do circuito, sem possibilidade de obter um período adicional de tempo para o enchimento ou o transporte.
3.4 As garrafas para as quais foi autorizado um intervalo de quinze anos entre inspecções periódicas devem estar munidas unicamente de
válvulas concebidas e fabricadas para um período mínimo de utilização de quinze anos em conformidade com as normas EN
14912:2005 + A1:2003 ou EN 13153:2001 + A1:2003. Depois de uma inspecção periódica, deve ser instalada na garrafa uma nova
válvula, salvo se se tratar de válvulas accionadas manualmente que foram repostas em boas condições ou inspeccionadas em
conformidade com a norma EN 14912:2005, no caso em que podem ser novamente instaladas, se forem susceptíveis de serem
- 504 -
P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P200
utilizadas durante um período suplementar de quinze anos. A reposição em boas condições ou a inspecção só podem ser efectuadas
por fabricantes de válvulas ou, em conformidade com as suas instruções técnicas, por uma empresa qualificada para estes trabalhos e
que utilize um sistema documentado sobre a qualidade.
4. Marcação
As garrafas para as quais foi autorizado um intervalo de quinze anos para as inspecções periódicas em conformidade com o presente
parágrafo devem ainda ostentar, em caracteres bem claros e legíveis, a marca “P15Y”. Esta marca deve ser retirada quando a garrafa
deixar de ter autorização para inspecções periódicas em intervalos de quinze anos.
NOTA: Esta marcação não deve ser aplicada às garrafas submetidas às medidas transitórias 1.6.2.9, 1.6.2.10 ou à disposição especial v 1) do parágrafo
10) da presente instrução de embalagem.
a Directiva do Conselho relativa à aproximação das legislações dos Estados-membros relativas às garrafas de gás de aço soldadas, publicada no Jornal Oficial das
Comunidades Europeias Nº L 300, de 19 de Novembro de 1984.
P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM (cont.) P200
Quadro 1: GASES COMPRIMIDOS
Disposições especiais
Quadros de garrafas
Pressão de ensaio
CL50 (em ml/m3)
Nº
Nome e descrição
de embalagem
ONU
(em anos)a
(em bar)b
(em bar)b
Garrafas
Tubos
1002 AR COMPRIMIDO 1A X X X X 10
1006 ÁRGON COMPRIMIDO 1A X X X X 10
1016 MONÓXIDO DE CARBONO 1TF 3760 X X X X 5 u
COMPRIMIDO
1023 GÁS DE HULHA COMPRIMIDO 1TF X X X X 5
1045 FLÚOR COMPRIMIDO 1TOC 185 X X 5 200 30 a, k,
n, o
1046 HÉLIO COMPRIMIDO 1A X X X X 10
1049 HIDROGÉNIO COMPRIMIDO 1F X X X X 10 d
1056 CRÍPTON COMPRIMIDO 1A X X X X 10
1065 NÉON COMPRIMIDO 1A X X X X 10
1066 AZOTO COMPRIMIDO 1A X X X X 10
1071 GÁS DE PETRÓLEO COMPRIMIDO 1TF X X X X 5
1072 OXIGÉNIO COMPRIMIDO 1O X X X X 10 s
1612 TETRAFOSFATO DE HEXAETILO E 1T X X X X 5 z
GÁS COMPRIMIDO EM MISTURA
1660 MONÓXIDO DE AZOTO 1TOC 115 X X 5 225 33 k, o
(ÓXIDO NÍTRICO) COMPRIMIDO
1953 GÁS COMPRIMIDO TÓXICO, 1TF 5000 X X X X 5 z
INFLAMÁVEL, N.S.A.
1954 GÁS COMPRIMIDO INFLAMÁVEL, 1F X X X X 10 z
N.S.A.
1955 GÁS COMPRIMIDO TÓXICO, N.S.A. 1T 5000 X X X X 5 z
1956 GÁS COMPRIMIDO, N.S.A. 1A X X X X 10 z
1957 DEUTÉRIO COMPRIMIDO 1F X X X X 10 d
1964 HIDROCARBONETOS GASOSOS 1F X X X X 10 z
EM MISTURA COMPRIMIDA, N.S.A.
1971 METANO COMPRIMIDO 1F X X X X 10
ou GÁS NATURAL (de alto teor em
metano) COMPRIMIDO
2034 HIDROGÉNIO E METANO 1F X X X X 10 d
EM MISTURA COMPRIMIDA
2190 DIFLUORETO DE OXIGÉNIO 1TOC 2,6 X X 5 200 30 a, k,
COMPRIMIDO n, o
- 505 -
P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM (cont.) P200
Quadro 1: GASES COMPRIMIDOS
Disposições especiais
Quadros de garrafas
Pressão de ensaio
CL50 (em ml/m3)
Nº
Nome e descrição
de embalagem
ONU
(em anos)a
(em bar)b
(em bar)b
Garrafas
Tubos
3156 GÁS COMPRIMIDO COMBURENTE, 1O X X X X 10 z
N.S.A.
3303 GÁS COMPRIMIDO TÓXICO, 1TO 5000 X X X X 5 z
COMBURENTE, N.S.A.
3304 GÁS COMPRIMIDO TÓXICO, 1TC 5000 X X X X 5 z
CORROSIVO, N.S.A.
3305 GÁS COMPRIMIDO TÓXICO, 1TFC 5000 X X X X 5 z
INFLAMÁVEL, CORROSIVO, N.S.A.
3306 GÁS COMPRIMIDO TÓXICO, 1TOC 5000 X X X X 5 z
COMBURENTE, CORROSIVO, N.S.A.
a Não se aplica aos recipientes sob pressão de material compósito.
b Nos espaços deixados em branco, a pressão de serviço não deve ultrapassar os dois terços da pressão de ensaio.
Disposições especiais
Taxa de enchimento
Quadros de garrafas
Pressão de ensaio
CL50 (em ml/m3)
Nº
de embalagem
Nome e descrição
ONU
(em anos)a
(em bar)
Garrafas
Tubos
- 506 -
P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM (cont.) P200
Quadro 2: GASES LIQUEFEITOS E GASES DISSOLVIDOS
Disposições especiais
Taxa de enchimento
Quadros de garrafas
Pressão de ensaio
CL50 (em ml/m3)
Nº
Nome e descrição
de embalagem
ONU
(em anos)a
(em bar)
Garrafas
Tubos
1018 CLORODIFLUORMETANO 2A X X X X 10 27 1,03 ra
(GÁS REFRIGERANTE R 22)
1020 CLOROPENTAFLUORETANO (GÁS 2A X X X X 10 25 1,05 ra
REFRIGERANTE R 115)
1021 CLORO-1 TETRAFLUOR-1,2,2,2 2A X X X X 10 11 1,20 ra
ETANO (GÁS REFRIGERANTE
R 124)
1022 CLOROTRIFLUORMETANO (GÁS 2A X X X X 10 100 0,83 ra
REFRIGERANTE R 13) 120 0,90 ra
190 1,04 ra
250 1,11 ra
1026 CIANOGÉNIO 2TF 350 X X X X 5 100 0,70 ra, u
1027 CICLOPROPANO 2F X X X X 10 18 0,55 ra
1028 DICLORODIFLUORMETANO (GÁS 2A X X X X 10 16 1,15 ra
REFRIGERANTE R 12)
1029 DICLOROFLUORMETANO 2A X X X X 10 10 1,23 ra
(GÁS REFRIGERANTE R 21)
1030 DIFLUOR-1,1 ETANO 2A X X X X 10 16 0,79 ra
(GÁS REFRIGERANTE R 152a)
1032 DIMETILAMINA ANIDRA 2F X X X X 10 10 0,59 b, ra
1033 ÉTER METÍLICO 2F X X X X 10 18 0,58 ra
1035 ETANO 2F X X X X 10 95 0,25 ra
120 0,30 ra
300 0,40 ra
1036 ETILAMINA 2F X X X X 10 10 0,61 b, ra
1037 CLORETO DE ETILO 2F X X X X 10 10 0,80 a, ra
1039 ÉTER METILETÍLICO 2F X X X X 10 10 0,64 ra
1040 ÓXIDO DE ETILENO ou 2TF 2900 X X X X 5 15 0,78 l, ra
ÓXIDO DE ETILENO COM AZOTO
até uma pressão máxima total de 1 MPa
(10 bar) a 50 °C
1041 ÓXIDO DE ETILENO E DIÓXIDO 2F X X X X 10 190 0,66 ra
DE CARBONO EM MISTURA, 250 0,75 ra
contendo mais de 9% mas não mais
de 87% de óxido de etileno
1043 ADUBOS EM SOLUÇÃO, contendo 4A X X X 5 b, z
amoníaco não combinado
1048 BROMETO DE HIDROGÉNIO 2TC 2860 X X X X 5 60 1,51 a, d, ra
ANIDRO
1050 CLORETO DE HIDROGÉNIO 2TC 2810 X X X X 5 100 0,30 a, d, ra
ANIDRO 120 0,56 a, d, ra
150 0,67 a, d, ra
200 0,74 a, d, ra
1053 SULFURETO DE HIDROGÉNIO 2TF 712 X X X X 5 48 0,67 d, ra, u
1055 ISOBUTILENO 2F X X X X 10 10 0,52 ra
1058 GASES LIQUEFEITOS não inflamáveis, 2A X X X X 10 pressão de ensaio
adicionados de azoto, de dióxido de = 1,5 x pressão ra
carbono ou de ar de serviço
- 507 -
P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM (cont.) P200
Quadro 2: GASES LIQUEFEITOS E GASES DISSOLVIDOS
Disposições especiais
Taxa de enchimento
Quadros de garrafas
Pressão de ensaio
CL50 (em ml/m3)
Nº
Nome e descrição
de embalagem
ONU
(em anos)a
(em bar)
Garrafas
Tubos
1060 METILACETILENO E 2F X X X X 10 c, ra, z
PROPADIENO EM MISTURA
ESTABILIZADA
Propadieno contendo 2F X X X X 10 22 0,52 c, ra
1 a 4% de metilacetileno
Mistura P1 2F X X X X 10 30 0.49 c, ra
Mistura P2 2F X X X X 10 24 0.47 c, ra
1061 METILAMINA ANIDRA 2F X X X X 10 13 0,58 b, ra
1062 BROMETO DE METILO 2T 850 X X X X 5 10 1,51 a
contendo no máximo 2% de cloropicrina
1063 CLORETO DE METILO 2F X X X X 10 17 0,81 a, ra
(GÁS REFRIGERANTE R 40)
1064 MERCAPTANO METÍLICO 2TF 1350 X X X X 5 10 0,78 d, ra, u
1067 TETRÓXIDO DE DIAZOTO 2TOC 115 X X X 5 10 1,30 k
(DIÓXIDO DE AZOTO)
1069 CLORETO DE NITROSILO 2TC 35 X X 5 13 1,10 k, ra
1070 PROTÓXIDO DE AZOTO 2O X X X X 10 180 0,68
225 0,74
250 0,75
1075 GÁS DE PETRÓLEO LIQUEFEITO 2F X X X X 10 v, z
1076 FOSGÉNIO 2TC 5 X X X 5 20 1,23 k, ra
1077 PROPILENO 2F X X X X 10 27 0,43 ra
1078 GÁS FRIGORÍFICO, N.S.A. 2A X X X X 10 ra, z
(GÁS REFRIGERANTE, N.S.A.)
Mistura F1 2A X X X X 10 12 1,23
Mistura F2 2A X X X X 10 18 1,15
Mistura F3 2A X X X X 10 29 1,03
1079 DIÓXIDO DE ENXOFRE 2TC 2520 X X X X 5 12 1,23 ra
1080 HEXAFLUORETO DE ENXOFRE 2A X X X X 10 70 1,06 ra
140 1,34 ra
160 1,38 ra
1081 TETRAFLUORETILENO 2F X X X X 10 200 m, o, ra
ESTABILIZADO
1082 TRIFLUORCLOROETILENO 2TF 2000 X X X X 5 19 1,13 ra, u
ESTABILIZADO
1083 TRIMETILAMINA ANIDRA 2F X X X X 10 10 0,56 b, ra
1085 BROMETO DE VINILO 2F X X X X 10 10 1,37 a, ra
ESTABILIZADO
1086 CLORETO DE VINILO 2F X X X X 10 12 0,81 a, ra
ESTABILIZADO
1087 ÉTER METILVINÍLICO 2F X X X X 10 10 0,67 ra
ESTABILIZADO
1581 BROMETO DE METILO E 2T 850 X X X X 5 10 1,51 a
CLOROPICRINA EM MISTURA
contendo mais de 2% de cloropicrina
- 508 -
P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM (cont.) P200
Quadro 2: GASES LIQUEFEITOS E GASES DISSOLVIDOS
Disposições especiais
Taxa de enchimento
Quadros de garrafas
Pressão de ensaio
CL50 (em ml/m3)
Nº
Nome e descrição
de embalagem
ONU
(em anos)a
(em bar)
Garrafas
Tubos
1582 CLORETO DE METILO E 2T d X X X X 5 17 0,81 a
CLOROPICRINA EM MISTURA
1589 CLORETO DE CIANOGÉNIO 2TC 80 X X 5 20 1,03 k
ESTABILIZADO
1741 TRICLORETO DE BORO 2TC 2541 X X X X 5 10 1,19 ra
1749 TRIFLUORETO DE CLORO 2TOC 299 X X X X 5 30 1,40 a
1858 HEXAFLUORPROPILENO 2A X X X X 10 22 1,11 ra
(GÁS REFRIGERANTE R 1216)
1859 TETRAFLUORETO DE SILÍCIO 2TC 450 X X X X 5 200 0,74
300 1,10
1860 FLUORETO DE VINILO 2F X X X X 10 250 0,64 a, ra
ESTABILIZADO
1911 DIBORANO 2TF 80 X X 5 250 0,07 d, k, o
1912 CLORETO DE METILO E CLORETO 2F X X X X 10 17 0,81 a, ra
DE METILENO EM MISTURA
1952 ÓXIDO DE ETILENO E DIÓXIDO 2A X X X X 10 190 0,66 ra
DE CARBONO EM MISTURA, 250 0,75 ra
contendo no máximo 9% de óxido de
etileno
1958 DICLORO-1,2 TETRAFLUOR-1,1,2,2 2A X X X X 10 10 1,30 ra
ETANO
(GÁS REFRIGERANTE R 114)
1959 DIFLUOR-1,1 ETILENO 2F X X X X 10 250 0,77 ra
(GÁS REFRIGERANTE R 1132a)
1962 ETILENO 2F X X X X 10 225 0,34
300 0,38
1965 HIDROCARBONETOS GASOSOS EM 2F X X X X 10 b ra, ta,
MISTURA LIQUEFEITA, N.S.A. v, z
Mistura A 10 10 0,50
Mistura A01 10 15 0,49
Mistura A02 10 15 0,48
Mistura A0 10 15 0,47
Mistura A1 10 20 0,46
Mistura B1 10 25 0,45
Mistura B2 10 25 0,44
Mistura B 10 25 0,43
Mistura C 10 30 0,42
1967 GÁS INSECTICIDA TÓXICO, N.S.A. 2T X X X X 5 z
1968 GÁS INSECTICIDA, N.S.A. 2A X X X X 10 ra, z
1969 ISOBUTANO 2F X X X X 10 10 0,49 ra, v
1973 CLORODIFLUORMETANO 2A X X X X 10 31 1,01 ra
E CLOROPENTAFLUORETANO
EM MISTURA, com ponto de ebulição
fixo, contendo cerca de 49%
de clorodifluormetano
(GÁS REFRIGERANTE R 502)
- 509 -
P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM (cont.) P200
Quadro 2: GASES LIQUEFEITOS E GASES DISSOLVIDOS
Disposições especiais
Taxa de enchimento
Quadros de garrafas
Pressão de ensaio
CL50 (em ml/m3)
Nº
Nome e descrição
de embalagem
ONU
(em anos)a
(em bar)
Garrafas
Tubos
1974 BROMOCLORODIFLUOR-METANO 2A X X X X 10 10 1,61 ra
(GÁS REFRIGERANTE R 12B1)
1975 MONÓXIDO DE AZOTO E 2TOC 115 X X X 5 k, z
TETRÓXIDO DE DIAZOTO
EM MISTURA (MONÓXIDO DE
AZOTO E DIÓXIDO DE AZOTO
EM MISTURA)
1976 OCTAFLUORCICLOBUTANO 2A X X X X 10 11 1,32 ra
(GÁS REFRIGERANTE RC 318)
1978 PROPANO 2F X X X X 10 23 0,43 ra, v
1982 TETRAFLUORMETANO 2A X X X X 10 200 0,71
(GÁS REFRIGERANTE R 14) 300 0,90
1983 CLORO-1 TRIFLUOR-2,2,2 ETANO 2A X X X X 10 10 1,18 ra
(GÁS REFRIGERANTE R 133a)
1984 TRIFLUORMETANO 2A X X X X 10 190 0,88 ra
(GÁS REFRIGERANTE R 23) 250 0,96 ra
2035 TRIFLUOR-1,1,1 ETANO 2F X X X X 10 35 0,73 ra
(GÁS REFRIGERANTE R 143a)
2036 XÉNON 2A X X X X 10 130 1,28
2044 DIMETIL-2,2 PROPANO 2F X X X X 10 10 0,53 ra
2073 AMONÍACO EM SOLUÇÃO 4A
AQUOSA de densidade relativa inferior
a 0,880 a 15 °C
contendo mais de 35% mas no máximo 4A X X X X 5 10 0,80 b
40% de amoníaco
contendo mais de 40% mas no máximo 4A X X X X 5 12 0,77 b
50% de amoníaco
2188 ARSINO 2TF 20 X X 5 42 1,10 d, k
2189 DICLOROSSILANO 2TFC 314 X X X X 5 10 0,90
200 1,08
2191 FLUORETO DE SULFURILO 2T 3020 X X X X 5 50 1,10 u
2192 GERMANOc 2TF 620 X X X X 5 250 0,064 d, ra, r,
q,
2193 HEXAFLUORETANO 2A X X X X 10 200 1,13
(GÁS REFRIGERANTE R 116)
2194 HEXAFLUORETO DE SELÉNIO 2TC 50 X X 5 36 1,46 k, ra
2195 HEXAFLUORETO DE TELÚRIO 2TC 25 X X 5 20 1,00 k, ra
2196 HEXAFLUORETO DE 2TC 160 X X 5 10 3,08 a, k, ra
TUNGSTÉNIO
2197 IODETO DE HIDROGÉNIO 2TC 2860 X X X X 5 23 2,25 a, d, ra
ANIDRO
2198 PENTAFLUORETO DE FÓSFORO 2TC 190 X X 5 200 0,90 k
300 1,25 k
2199 FOSFINAc 2TF 20 X X 5 225 0,30 d, k,
q, ra
250 0,45 d, k,
q, ra
2200 PROPADIENO ESTABILIZADO 2F X X X X 10 22 0,50 ra
- 510 -
P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM (cont.) P200
Quadro 2: GASES LIQUEFEITOS E GASES DISSOLVIDOS
Disposições especiais
Taxa de enchimento
Quadros de garrafas
Pressão de ensaio
CL50 (em ml/m3)
Nº
Nome e descrição
de embalagem
ONU
(em anos)a
(em bar)
Garrafas
Tubos
2202 SELENIETO DE HIDROGÉNIO 2TF 2 X X 5 31 1,60 k
ANIDRO
2203 SILANOc 2F X X X X 10 225 0,32 q
250 0,36 q
2204 SULFURETO DE CARBONILO 2TF 1700 X X X X 5 30 0,87 ra, u
2417 FLUORETO DE CARBONILO 2TC 360 X X X X 5 200 0,47
300 0,70
2418 TETRAFLUORETO DE ENXOFRE 2TC 40 X X 5 30 0,91 k, ra
2419 BROMOTRIFLUORETILENO 2F X X X X 10 10 1,19 ra
2420 HEXAFLUORACETONA 2TC 470 X X X X 5 22 1,08 ra
2421 TRIÓXIDO DE AZOTO 2TOC TRANSPORTE PROIBIDO
2422 OCTAFLUORBUTENO-2 2A X X X X 10 12 1,34 ra
(GÁS REFRIGERANTE R 1318)
2424 OCTAFLUORPROPANO 2A X X X X 10 25 1,04 ra
(GÁS REFRIGERANTE R 218)
2451 TRIFLUORETO DE AZOTO 2O X X X X 10 200 0,50
- 511 -
P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM (cont.) P200
Quadro 2: GASES LIQUEFEITOS E GASES DISSOLVIDOS
Disposições especiais
Taxa de enchimento
Quadros de garrafas
Pressão de ensaio
CL50 (em ml/m3)
Nº
Nome e descrição
de embalagem
ONU
(em anos)a
(em bar)
Garrafas
Tubos
3154 ÉTER PERFLUOR (ETILVINÍLICO) 2F X X X X 10 10 0,98 ra
3157 GÁS LIQUEFEITO COMBURENTE, 2O X X X X 10 z
N.S.A.
3159 TETRAFLUOR-1,1,1,2 ETANO (GÁS 2A X X X X 10 18 1,05 ra
REFRIGERANTE R 134a)
3160 GÁS LIQUEFEITO TÓXICO, 2TF 5000 X X X X 5 ra, z
INFLAMÁVEL, N.S.A.
3161 GÁS LIQUEFEITO INFLAMÁVEL, 2F X X X X 10 ra, z
N.S.A.
3162 GÁS LIQUEFEITO TÓXICO, N.S.A. 2T 5000 X X X X 5 z
3163 GÁS LIQUEFEITO, N.S.A. 2A X X X X 10 ra, z
3220 PENTAFLUORETANO 2A X X X X 10 49 0,95 ra
(GÁS REFRIGERANTE R 125) 35 0,87 ra
3252 DIFLUORMETANO 2F X X X X 10 48 0,78 ra
(GÁS REFRIGERANTE R 32)
3296 HEPTAFLUORPROPANO 2A X X X X 10 13 1,21 ra
(GÁS REFRIGERANTE R 227)
3297 ÓXIDO DE ETILENO E 2A X X X X 10 10 1,16 ra
CLOROTETRAFLUORETANO
EM MISTURA, contendo no máximo
8,8% de óxido de etileno
3298 ÓXIDO DE ETILENO E 2A X X X X 10 26 1,02 ra
PENTAFLUORETANO EM
MISTURA, contendo no máximo 7,9%
de óxido de etileno
3299 ÓXIDO DE ETILENO E 2A X X X X 10 17 1,03 ra
TETRAFLUORETANO EM
MISTURA, contendo no máximo 5,6%
de óxido de etileno
3300 ÓXIDO DE ETILENO E DIÓXIDO 2TF mais de X X X X 5 28 0,73 ra
DE CARBONO EM MISTURA, 2 900
contendo no máximo 87% de óxido de
etileno
3307 GÁS LIQUEFEITO TÓXICO, 2TO 5000 X X X X 5 z
COMBURENTE, N.S.A.
3308 GÁS LIQUEFEITO TÓXICO, 2TC 5000 X X X X 5 ra, z
CORROSIVO, N.S.A.
3309 GÁS LIQUEFEITO TÓXICO, 2TFC 5000 X X X X 5 ra, z
INFLAMÁVEL, CORROSIVO, N.S.A.
3310 GÁS LIQUEFEITO TÓXICO, 2TOC 5000 X X X X 5 z
COMBURENTE, CORROSIVO, N.S.A.
3318 AMONÍACO EM SOLUÇÃO 4TC X X X X 5 b
AQUOSA de densidade relativa inferior a
0,880 a 15 °C, contendo mais de 50% de
amoníaco
3337 GÁS REFRIGERANTE R 404A 2A X X X X 10 36 0,82 ra
(pentafluoretano, trifluor-1,1,1 etano e
tetrafluor-1,1,1,2 etano, em mistura
zeotrópica com cerca de 44% de
pentafluoretano e 52% de trifluor-1,1,1
etano)
- 512 -
P200 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM (cont.) P200
Quadro 2: GASES LIQUEFEITOS E GASES DISSOLVIDOS
Disposições especiais
Taxa de enchimento
Quadros de garrafas
Pressão de ensaio
CL50 (em ml/m3)
Nº
Nome e descrição
de embalagem
ONU
(em anos)a
(em bar)
Garrafas
Tubos
3338 GÁS REFRIGERANTE R 407A 2A X X X X 10 32 0,94 ra
(difluormetano, pentafluoretano e
tetrafluor-1,1,1,2 etano, em mistura
zeotrópica com cerca de 20% de
difluormetano e 40% de pentafluoretano)
3339 GÁS REFRIGERANTE R 407B 2A X X X X 10 33 0,93 ra
(difluormetano, pentafluoretano e
tetrafluor-1,1,1,2 etano, em mistura
zeotrópica com cerca de 10% de
difluormetano e 70% de pentafluoretano)
3340 GÁS REFRIGERANTE R 407C 2A X X X X 10 30 0,95 ra
(difluormetano, pentafluoretano e
tetrafluor-1,1,1,2 etano, em mistura
zeotrópica com cerca de 23% de
difluormetano e 25% de pentafluoretano)
3354 GÁS INSECTICIDA INFLAMÁVEL, 2F X X X X 10 ra, z
N.S.A.
3355 GÁS INSECTICIDA TÓXICO, 2TF X X X X 5 ra, z
INFLAMÁVEL, N.S.A.
3374 ACETILENO SEM SOLVENTE 2F X X 5 60 c, p
a Não se aplica aos recipientes sob pressão de material compósito.
b Para as misturas do Nº ONU 1965 a massa máxima admissível do conteúdo por litro de capacidade é a seguinte:
- 513 -
d Considerado como sendo tóxico. O valor CL50 deve ser ainda determinado.
Disposições especiais
Taxa de enchimento
Quadros de garrafas
Pressão de ensaio
CL50 (em ml/m3)
Nº
de embalagem
Nome e descrição
ONU
(em anos)a
(em bar)
Garrafas
Tubos
Classe
1051 CIANETO DE HIDROGÉNIO 6.1 TF1 40 X X 5 100 0,55 k
ESTABILIZADO contendo menos de
3% de água
1052 FLUORETO DE HIDROGÉNIO 8 CT1 966 X X X 5 10 0,84 ab, ac
ANIDRO
1745 PENTAFLUORETO DE BROMO 5.1 OTC 25 X X 5 10 b k, ab,
ad
1746 TRIFLUORETO DE BROMO 5.1 OTC 50 X X 5 10 b k, ab,
ad
1790 ÁCIDO FLUORÍDRICO contendo 8 CT1 966 X X X 5 10 0,84 ab, ac
mais de 85% de fluoreto de hidrogénio
2495 PENTAFLUORETO DE IODO 5.1 OTC 120 X X 5 10 b k, ab,
ad
a Não se aplica aos recipientes sob pressão de material compósito.
b Um espaço vazio mínimo de 8% (volume) é requerido.
b) Para os gases tóxicos, embalagens combinadas constituídas por embalagens interiores de vidro ou de metal hermeticamente fechadas, de
uma capacidade máxima de um litro por volume, que satisfaçam o nível dos ensaios do grupo de embalagem III.
- 514 -
P203 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P203
Esta instrução aplica-se aos gases liquefeitos refrigerados da classe 2.
- 515 -
P205 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P205
Esta instrução aplica-se ao Nº ONU 3468
1) Para os dispositivos de armazenamento a hidreto metálico, devem ser satisfeitas as disposições particulares do 4.1.6.
2) Estão abrangidos por esta instrução de embalagem, apenas os recipientes sob pressão com uma capacidade em água que não ultrapasse os 150
litros e uma pressão máxima desenvolvida que não ultrapasse os 25 MPa.
3) Os dispositivos de armazenamento a hidreto metálico que satisfaçam as prescrições aplicáveis do Capítulo 6.2 relativas à construção dos
recipientes sob pressão contendo gases e aos ensaios a que devem ser submetidos, estão autorizados a transportar unicamente o hidrogénio.
4) Quando são utilizados recipientes sob pressão de aço ou recipientes compósitos com revestimento em aço, apenas os que tiverem aposta a
marca « H » em conformidade com o 6.2.2.9.2 j) podem ser utilizados.
5) Os dispositivos de armazenamento a hidreto metálico devem satisfazer as disposições relativas às condições de serviço, critérios de concepção,
capacidade nominal, ensaios de tipo, ensaios por lotes, ensaios regulares, pressão de ensaio, pressão nominal de enchimento e dispositivos de
descompressão para os dispositivos de armazenamento a hidreto metálico especificados na norma ISO 16111:2008 (Dispositivos de
armazenamento de gás transportáveis – Hidrogénio absorvido em hidreto metálico reversível) e a sua avaliação da conformidade e aprovação
devem ser de acordo com o 6.2.2.5.
6) Os dispositivos de armazenamento a hidreto metálico devem ser cheios com hidrogénio a uma pressão que não ultrapasse a pressão nominal de
enchimento indicada na marcação permanente do dispositivo em conformidade com a norma ISO 16111:2008.
7) As prescrições para as inspecções periódicas para um dispositivo de armazenamento a hidreto metálico devem ser conformes com a norma ISO
16111:2008 e ser efectuadas em conformidade com o 6.2.2.6, e a intervalos entre inspecções que não ultrapassem os cinco anos.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens combinadas, como embalagem interior caixas de metal com uma capacidade máxima de um litro cada e, como embalagem exterior caixas
de madeira (4C1, 4C2, 4D ou 4F) contendo no máximo 5 litros de solução.
Disposições adicionais:
1. As caixas de metal devem ser inteiramente envolvidas por um material de enchimento absorvente.
2. As caixas de madeira devem ser inteiramente forradas de um material apropriado, impermeável à água e à nitroglicerina.
- 516 -
P301 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P301
Esta instrução de embalagem aplica-se ao Nº ONU 3165.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
1) Um recipiente sob pressão de alumínio formado por secções em forma de tubo com os fundos soldados.
A retenção primária do carburante no interior deste recipiente é assegurada por um outro de alumínio soldado com um volume interior máximo
de 46 litros.
O recipiente exterior deve ter uma pressão mínima de cálculo de 1 275 kPa (pressão manométrica) e uma pressão mínima de ruptura de
2 755 kPa (pressão manométrica).
Cada recipiente deve ser submetido a um ensaio de estanquidade durante a fabricação e antes da expedição; não se devem verificar fugas.
O conjunto do recipiente interior deve ser solidamente calçado com material de enchimento incombustível, tal como a vermiculite, dentro de
uma embalagem exterior de metal, resistente e hermeticamente fechada de modo a proteger eficazmente todos os acessórios. A quantidade
máxima de carburante por recipiente e por volume é de 42 litros.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens combinadas que satisfaçam o nível de ensaios dos grupos de embalagem II ou III, em conformidade com os critérios da classe 3
aplicados aos produtos de base.
O produto de base e o activador (peróxido orgânico) devem ser embalados separadamente dentro de embalagens interiores.
Os constituintes podem ser colocados na mesma embalagem exterior, na condição de não reajam perigosamente entre eles, em caso de fuga.
A embalagem interior não deve conter mais de 125 ml de activador, se este for líquido, e não mais de 500 g se for sólido.
1) Recipientes sob pressão, podem ser utilizados se satisfizerem as disposições gerais do 4.1.3.6. Devem ser de aço e devem ser submetidos a um
ensaio inicial e a ensaios periódicos de 10 em 10 anos a uma pressão que não seja inferior a 1 MPa (10 bar, pressão manométrica). Durante o
transporte, o líquido deve estar coberto de uma camada de gás inerte cuja pressão manométrica não seja inferior a 20 kPa (0,2 bar);
2) Caixas (4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F ou 4G), tambores (1A2, 1B2, 1N2, 1D ou 1G) ou jerricanes (3A2 ou 3B2) contendo tambores de metal
hermeticamente fechados com embalagens interiores de vidro ou de metal, com uma capacidade que não ultrapasse 1 l cada, e providos de uma
tampa roscada com junta. As embalagens interiores devem ser calçadas por todos os lados com um material de enchimento seco, absorvente e
incombustível, em quantidade suficiente para absorver a totalidade do conteúdo. As embalagens interiores não devem ser cheias a mais de 90%
da sua capacidade. As embalagens exteriores devem ter uma massa líquida máxima de 125 kg;
3) Tambores de aço, de alumínio ou de outro metal (1A2, 1B2 ou 1N2), jerricanes (3A2 ou 3B2) ou caixas (4A ou 4B) com uma massa líquida
máxima de 150 kg cada, contendo tambores metálicos hermeticamente fechados com uma capacidade que não ultrapasse 4 l cada, e providos de
uma tampa roscada com junta. As embalagens interiores devem ser calçadas por todos os lados com um material de enchimento seco,
absorvente e incombustível, em quantidade suficiente para absorver a totalidade do conteúdo. Cada camada de embalagens interiores deve ser
separada das outras por uma divisória para além do material de enchimento. As embalagens interiores não devem ser cheias a mais de 90% da
sua capacidade.
- 517 -
P401 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P401
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
1) Recipientes sob pressão, podem ser utilizados se satisfizerem as disposições gerais do 4.1.3.6. Devem ser de aço e devem ser submetidos a um
ensaio inicial e a ensaios periódicos de 10 em 10 anos a uma pressão que não seja inferior a 0,6 MPa (6 bar, pressão manométrica). Durante o
transporte, o líquido deve estar coberto de uma camada de gás inerte cuja pressão manométrica não seja inferior a 20 kPa (0,2 bar).
Embalagem Embalagem exterior
2) Embalagens combinadas constituídas por embalagens interiores de vidro, de metal ou de interior
matéria plástica, providas de tampa roscada e envolvidas num material de enchimento inerte
e absorvente, em quantidade suficiente para absorver a totalidade do conteúdo. 1l 30 kg
(massa líquida máxima)
1) Recipientes sob pressão, podem ser utilizados se satisfizerem as disposições gerais do 4.1.3.6. Devem ser de aço e devem ser submetidos a um
ensaio inicial e a ensaios periódicos de 10 em 10 anos a uma pressão que não seja inferior a 0,6 MPa (6 bar, pressão manométrica). Durante o
transporte, o líquido deve estar coberto de uma camada de gás inerte cuja pressão manométrica não seja inferior a 20 kPa (0,2 bar).
Massa líquida máxima
2) Embalagens combinadas constituídas por embalagens interiores de vidro, de metal ou de Embalagem interior Embalagem exterior
matéria plástica, providas de tampa roscada e envolvidas num material de enchimento inerte e
absorvente, em quantidade suficiente para absorver a totalidade do conteúdo. 10 kg (vidro) 125 kg
15 kg (metal ou matéria 125 kg
plástica)
3) Tambores de aço (1A1) com uma capacidade máxima de 250 litros.
4) Embalagens compósitas constituídas por um recipiente de matéria plástica com tambor exterior de aço ou de alumínio (6HA1 ou 6HB1) com
uma capacidade máxima de 250 litros.
- 518 -
P403 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P403
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3
Embalagens combinadas:
Massa líquida
Embalagens interiores Embalagens exteriores
máxima
de vidro 2 kg Tambores
de matéria plástica 15 kg de aço (1A2) 400 kg
de metal 20 kg de alumínio (1B2) 400 kg
de um metal diferente do aço ou do alumínio (1N2) 400 kg
de matéria plástica (1H2) 400 kg
de contraplacado (1D) 400 kg
As embalagens interiores devem de cartão (1G) 400 kg
estar hermeticamente fechadas
Caixas
(por exemplo por fita adesiva ou
de aço (4A) 400 kg
tampas roscadas). de alumínio (4B) 400 kg
de madeira natural (4C1) 250 kg
de madeira natural, com divisórias estanques aos pulverulentos (4C2) 250 kg
de contraplacado (4D) 250 kg
de aglomerado de madeira (4F) 125 kg
de cartão (4G) 125 kg
de matéria plástica expandida (4H1) 60 kg
de matéria plástica rígida (4H2) 250 kg
Jerricanes
de aço (3A2) 120 kg
de alumínio (3B2) 120 kg
de matéria plástica (3H2) 120 kg
Massa líquida
Embalagens simples:
máxima
Tambores
de aço (1A1, 1A2) 250 kg
de alumínio (1B1, 1B2) 250 kg
de um metal diferente do aço ou do alumínio (1N1, 1N2) 250 kg
de matéria plástica (1H1, 1H2) 250 kg
Jerricanes
de aço (3A1, 3A2) 120 kg
de alumínio (3B1, 3B2) 120 kg
de matéria plástica (3H1, 3H2) 120 kg
Embalagens compósitas
recipiente de matéria plástica com tambor exterior de aço ou de alumínio (6HA1 ou
6HB1) 250 kg
recipiente de matéria plástica com tambor exterior de cartão, de matéria plástica ou de contraplacado (6HG1, 6HH1
ou 6HD1) 75 kg
recipiente de matéria plástica com caixa ou grade exterior de aço ou de alumínio ou com caixa exterior de madeira natural, de
contraplacado, de cartão ou de matéria plástica rígida (6HA2, 6HB2, 6HC, 6HD2, 6HG2 ou
6HH2) 75 kg
Recipientes sob pressão, podem ser utilizados se satisfizerem as disposições gerais do 4.1.3.6.
Disposição adicional:
As embalagens devem estar hermeticamente fechadas.
Disposição especial de embalagem
PP83 Para o Nº ONU 2813, saquetas estanques à água não contendo mais de 20 g de matéria destinada à formação de calor, podem ser embaladas
para o transporte. Cada saqueta estanque à água deve ser colocada dentro de uma saqueta selada de matéria plástica, esta colocada dentro de
uma embalagem intermédia. Uma embalagem exterior não deve conter mais de 400 g de matéria. Não deve haver dentro da embalagem água
ou outro líquido que possa reagir com matérias hidro-reactivas.
- 519 -
P404 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P404
Esta instrução aplica-se às matérias sólidas pirofóricas (Nºs ONU 1383, 1854, 1855, 2008, 2441, 2545, 2546, 2846, 2881, 3200, 3391 e 3393).
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
1) Embalagens combinadas
Embalagens exteriores: (1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F ou 4H2)
Embalagens interiores: de metal com uma massa líquida máxima de 15 kg cada.
As embalagens interiores devem estar hermeticamente fechadas e providas de uma tampa roscada.
2) Embalagens de metal (1A1, 1A2, 1B1, 1N1, 1N2, 3A1, 3A2, 3B1 e 3B2)
Massa bruta máxima: 150 kg.
3) Embalagens compósitas: Recipientes de matéria plástica com tambor exterior de aço ou de alumínio (6HA1 ou 6HB1)
Massa bruta máxima: 150 kg.
Recipientes sob pressão, podem ser utilizados se satisfizerem as disposições gerais do 4.1.3.6.
Disposição especial de embalagem
PP86 Para os Nºs ONU 3391 e 3393, o ar deve ser libertado da fase gasosa por meio de azoto ou por outros meios.
- 520 -
P406 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P406
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
1) Embalagens combinadas
embalagens exteriores: (4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G, 4H1, 4H2, 1G, 1D, 1H2, 3H2)
embalagens interiores: resistentes à água.
2) Tambores de matéria plástica, de contraplacado ou de cartão (1H2, 1D ou 1G) ou caixas destes mesmos materiais (4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F,
4G e 4H2) contendo um saco interior resistente à água, um forro de matéria plástica ou um revestimento impermeável.
3) Tambores de metal (1A1, 1A2, 1B1, 1B2, 1N1 ou 1N2), tambores de matéria plástica (1H1 ou 1H2), jerricanes de metal (3A1, 3A2, 3B1 ou
3B2), jerricanes de matéria plástica (3H1 ou 3H2), recipientes de matéria plástica com tambores exteriores de aço ou de alumínio (6HA1 ou
6HB1), recipientes de matéria plástica com tambores exteriores de cartão, de matéria plástica ou de contraplacado (6HG1, 6HH1 ou 6HD1),
recipientes de matéria plástica com caixas ou grades exteriores de aço ou de alumínio ou com caixas exteriores de madeira natural, de
contraplacado, de cartão ou de matéria plástica rígida (6HA2, 6HB2, 6HC, 6HD2, 6HG2 ou 6HH2).
Disposições adicionais:
1. As embalagens devem ser concebidas e fabricadas de modo a impedir qualquer fuga de água, de álcool ou de fleumatizante.
2. As embalagens devem ser fabricadas e fechadas de modo a impedir qualquer sobrepressão explosiva ou qualquer pressão superior a 300 kPa
(3 bar).
PP24 Para os Nºs ONU 2852, 3364, 3365, 3366, 3367, 3368 e 3369 a quantidade de matéria transportada não deve ultrapassar 500 g por volume.
PP25 Para o Nº ONU 1347, a quantidade de matéria transportada não deve ultrapassar 15 kg por volume.
PP26 Para os Nºs ONU 1310, 1320, 1321, 1322, 1344, 1347, 1348, 1349, 1517, 2907, 3317 e 3376, as embalagens devem estar isentas de chumbo.
PP48 Para o Nº ONU 3474, não devem ser utilizadas embalagens metálicas.
PP78 Para o Nº ONU 3370 a quantidade de matéria transportada não deve ultrapassar 11,5 kg por volume.
PP80 Para os Nºs ONU 2907, as embalagens devem satisfazer o nível de ensaios do grupo de embalagem II. Não devem ser utilizadas embalagens
que satisfaçam os critérios do nível de ensaios do grupo de embalagem I.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens combinadas constituídas por embalagens interiores perfeitamente fechadas de modo a evitar qualquer acendimento acidental nas
condições normais de transporte. A massa bruta máxima do volume não deve ultrapassar 45 kg, salvo para as caixas de cartão que não devem
ultrapassar 30 kg.
Disposição adicional:
Os fósforos devem ser solidamente embalados.
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P408 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P408
Esta instrução aplica-se ao Nº ONU 3292.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
1) Os elementos:
Devem ser colocados em embalagens exteriores apropriadas e suficientemente envolvidos para impedir qualquer contacto dos elementos entre
si e com as superfícies internas das embalagens exteriores, bem como qualquer movimento perigoso dos elementos dentro da embalagem
exterior durante o transporte. As embalagens devem satisfazer o nível dos ensaios do grupo de embalagem II.
2) Os acumuladores:
Podem ser transportados sem embalagem ou em embalagens de protecção, por exemplo em embalagens completamente fechadas ou em
grades de madeira. Os bornes não devem suportar o peso de outros acumuladores ou aparelhos colocados na mesma embalagem.
Disposição adicional:
Os acumuladores devem estar protegidos contra os curto-circuitos e isolados de modo a impedir qualquer curto-circuito.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
1) Tambores de cartão (1G), que podem ter um forro ou um revestimento, com uma massa líquida máxima de 50 kg.
2) Embalagens combinadas: sacos de matéria plástica individual numa caixa de cartão (4G), com uma massa líquida máxima de 50 kg.
3) Embalagens combinadas: embalagens de matéria plástica com uma massa líquida máxima de 5 kg cada, numa embalagem exterior constituída
por uma caixa de cartão (4G) ou por um tambor de cartão (1G); com uma massa líquida máxima de 25 kg.
Embalagens combinadas:
Massa líquida máxima
Embalagens interiores Embalagens exteriores Grupo de Grupo de
embalagem II embalagem III
de vidro 10 kg Tambores
de matéria plástica a 30 kg de aço (1A2) 400 kg 400 kg
de metal 40 kg de alumínio (1B2) 400 kg 400 kg
de papel a, b 10 kg de um metal diferente do aço ou do alumínio (1N2) 400 kg 400 kg
de cartão a, b 10 kg de matéria plástica (1H2) 400 kg 400 kg
de contraplacado (1D) 400 kg 400 kg
de cartão (1G) a 400 kg 400 kg
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P410 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P410
Jerricanes
de aço (3A1 ou 3A2) 120 kg 120 kg
de alumínio (3B1 ou 3B2) 120 kg 120 kg
de matéria plástica (3H1 ou 3H2) 120 kg 120 kg
Caixas
de aço (4A) c 400 kg 400 kg
de alumínio (4B) c 400 kg 400 kg
de madeira natural (4C1) c 400 kg 400 kg
de contraplacado (4D) c 400 kg 400 kg
de aglomerado de madeira (4F) c 400 kg 400 kg
de madeira natural, com painéis estanques aos pulverulentos (4C2) c 400 kg 400 kg
de cartão (4G) c 400 kg 400 kg
de matéria plástica rígida (4H2) c 400 kg 400 kg
Sacos
sacos (5H3, 5H4, 5L3, 5M2) c, d 50 kg 50 kg
c Estas embalagens não devem ser utilizadas quando as matérias transportadas são susceptíveis de se liquefazer durante o transporte.
d Estas embalagens só devem ser utilizadas para as matérias do grupo de embalagem II quando são transportadas num veículo fechado ou num contentor fechado.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
2) Outras embalagens, na condição de que nenhuma explosão ocorra por razões de um aumento da pressão interna. A massa líquida máxima não
deve ultrapassar 30 kg.
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P501 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P501
Esta instrução aplica-se ao Nº ONU 2015.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
Capacidade das
Embalagens combinadas: Massa líquida máxima
embalagens interiores
1) Embalagens interiores de vidro, de matéria plástica ou de metal contidas numa caixa 5l 125 kg
(4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4H2) ou num tambor (1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D) ou num
jerricane (3A2, 3B2, 3H2)
2) Embalagens interiores de matéria plástica ou de metal contidas cada uma delas num 2l 50 kg
saco de matéria plástica, numa caixa de cartão (4G) ou num tambor de cartão (1G)
Embalagens simples: Capacidade máxima
Tambores
de aço (1A1) 250 l
de alumínio (1B1)
de um metal diferente do aço ou do alumínio (1N1)
de matéria plástica (1H1)
Jerricanes 60 l
de aço (3A1)
de alumínio (3B1)
de matéria plástica (3H1)
Embalagens compósitas
Recipiente de matéria plástica com tambor exterior de aço 250 l
ou de alumínio (6HA1, 6HB1)
Recipiente de matéria plástica com tambor exterior de cartão,
250 l
de matéria plástica ou de contraplacado (6HG1, 6HH1, 6HD1)
Recipiente de matéria plástica com grade ou caixa exterior de aço ou de alumínio ou com caixa exterior de madeira natural,
60 l
de contraplacado, de cartão ou de matéria plástica rígida (6HA2, 6HB2, 6HC, 6HD2, 6HG2 ou 6HH2)
Recipiente de vidro com tambor exterior de aço, de alumínio, de cartão, de contraplacado, de matéria plástica rígida ou de
matéria plástica expandida (6PA1, 6PB1, 6PG1, 6PD1, 6PH1 ou 6PH2) ou com caixa ou grade exterior de aço ou de
60 l
alumínio ou com caixa exterior de madeira natural ou de cartão ou com cesto exterior de verga (6PA2, 6PB2, 6PC,
6PG2 ou 6PD2)
Disposições adicionais:
1. As embalagens não devem ser cheias a mais de 90% da sua capacidade.
2. As embalagens devem estar providas de um respiradouro.
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P502 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P502
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens combinadas:
Massa líquida
Embalagens interiores Embalagens exteriores
máxima
Tambores
de vidro 5l de aço (1A2) 125 kg
de metal 5l de alumínio (1B2 ) 125 kg
de matéria plástico 5l de um metal diferente do aço ou do alumínio (1N2) 125 kg
de matéria plástica (1H2) 125 kg
de contraplacado (1D) 125 kg
de cartão (1G) 125 kg
Caixas
de aço (4A) 125 kg
de alumínio (4B) 125 kg
de madeira natural (4C1) 125 kg
de madeira natural, com painéis estanques aos pulverulentos (4C2) 125 kg
de contraplacado (4D) 125 kg
de aglomerado de madeira (4F) 125 kg
de cartão (4G) 125 kg
de matéria plástica expandida (4H1) 60 kg
de matéria plástica rígida (4H2) 125 kg
Capacidade
Embalagens simples:
máxima
Tambores 250 l
de aço (1A1)
de alumínio (1B1)
de matéria plástica (1H1)
Jerricanes 60 l
de aço (3A1)
de alumínio (3B1)
de matéria plástica (3H1)
Embalagens compósitas:
Recipiente de matéria plástica com tambor exterior de aço ou de alumínio (6HA1, 6HB1) 250 l
Recipiente de matéria plástica com tambor exterior de cartão, de matéria plástica ou de contraplacado (6HG1, 6HH1, 6HD1)
250 l
Recipiente de matéria plástica com grade ou caixa exterior de aço ou de alumínio ou com caixa exterior de madeira natural, de
contraplacado, de cartão ou de matéria plástica rígida (6HA2, 6HB2, 6HC, 6HD2, 6HG2 ou 6HH2) 60 l
Recipiente de vidro com tambor exterior de aço, de alumínio, de cartão, de contraplacado, de matéria plástica expandida ou de
matéria plástica rígida (6PA1, 6PB1, 6PG1, 6PD1, 6PH1 ou 6PH2) ou com caixa ou grade exterior de aço ou de alumínio
ou com caixa exterior de madeira natural ou de cartão ou com cesto exterior de verga (6PA2, 6PB2, 6PC, 6PG2 ou 6PD2) 60 l
Disposição especial de embalagem:
PP28 Para o Nº ONU 1873 só são autorizadas embalagens interiores de vidro quando forem utilizadas embalagens combinadas e recipientes
interiores de vidro quando forem utilizadas embalagens compósitas.
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P503 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P503
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens combinadas:
Massa líquida
Embalagens interiores Embalagens exteriores
máxima
Tambores
de vidro 5 kg de aço (1A2) 125 kg
de metal 5 kg de alumínio (1B2) 125 kg
de matéria plástica 5 kg de um metal diferente do aço ou do alumínio (1N2) 125 kg
de matéria plástica (1H2) 125 kg
de contraplacado (1D) 125 kg
de cartão (1G) 125 kg
Caixas
de aço (4A) 125 kg
de alumínio (4B) 125 kg
de madeira natural (4C1) 125 kg
de madeira natural, com painéis estanques aos pulverulentos (4C2) 125 kg
de contraplacado (4D) 125 kg
de aglomerado de madeira (4F) 125 kg
de cartão (4G) 40 kg
de matéria plástica expandida (4H1) 60 kg
de matéria plástica rígida (4H2) 125 kg
Embalagens simples:
Tambores de metal (1A1, 1A2, 1B1, 1B2, 1N1 ou 1N2) com uma massa líquida máxima de 250 kg.
Tambores de cartão (1G) ou de contraplacado (1D) com forro interior, com uma massa líquida máxima de 200 kg.
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P520 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P520
Esta instrução aplica-se aos peróxidos orgânicos da classe 5.2 e às matérias auto-reactivas da classe 4.1.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.7.1.
Os métodos de embalagem são enumerados de OP1 a OP8. Os métodos de embalagem apropriados, mencionados em 2.2.41.4 e 2.2.52.4, aplicam-se
actualmente e individualmente aos peróxidos orgânicos e às matérias auto-reactivas. As quantidades indicadas para cada método de embalagem
correspondem às quantidades máximas autorizadas por volume. São autorizadas as seguintes embalagens:
1) Embalagens combinadas cuja embalagem exterior é uma caixa (4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G, 4H1 e 4H2), um tambor (1A2, 1B2, 1G, 1H2 e
1D) ou um jerricane (3A2, 3B2 e 3H2)
2) Embalagens simples constituídas por um tambor (1A1, 1A2, 1B1, 1B2, 1G, 1H1, 1H2 e 1D) ou por um jerricane (3A1, 3A2, 3B1, 3B2, 3H1 e
3H2)
3) Embalagens compósitas cujo recipiente interior é de matéria plástica (6HA1, 6HA2, 6HB1, 6HB2, 6HC, 6HD1, 6HD2, 6HG1, 6HG2, 6HH1
e 6HH2)
Quantidade máxima por embalagem/volume a para os métodos de embalagem OP1 a OP8
Método de embalagem OP1 OP2 a OP3 OP4 a OP5 OP6 OP7 OP8
Quantidade máxima
Massa máxima (em kg) para as matérias 0,5 0,5/10 5 5/25 25 50 50 400 b
sólidas e para as embalagens combinadas
(líquidos e sólidos)
Quantidade máxima em litros para os 0,5 - 5 - 30 60 60 225 d
líquidos c
a Se forem atribuídos dois valores, o primeiro diz respeito à massa líquida máxima por embalagem interior e o segundo à massa líquida máxima do volume completo.
b 60 kg para jerricanes/200 kg para as caixas e, para as matérias sólidas, 400 kg para embalagens combinadas constituídas por caixas como embalagens exteriores (4C1,
4C2, 4D, 4F, 4G, 4H1 e 4H2) e com embalagens interiores de matéria plástica ou de fibra com uma massa líquida máxima de 25 kg.
c As matérias viscosas devem ser consideradas como matérias sólidas se não satisfizerem os critérios da definição de "líquido" da secção 1.2.1.
c 60 l para os jerricanes.
Disposições adicionais:
1. A embalagens metálicas, incluindo as embalagens interiores das embalagens combinadas e as embalagens exteriores das embalagens
combinadas ou compósitas só podem ser utilizadas para os métodos de embalagem OP7 e OP8.
2. Nas embalagens combinadas, só podem ser utilizados recipientes de vidro como embalagens interiores e a quantidade máxima por recipientes
é de 0,5 kg para os sólidos e de 0,5 litros para os líquidos.
4. A embalagem de um peróxido orgânico ou de uma matéria auto-reactiva que ostente uma etiqueta de risco subsidiário de "MATÉRIA
EXPLOSIVA" (modelo Nº 1, ver 5.2.2.2.2) deve também estar conforme com as disposições dos 4.1.5.10 e 4.1.5.11.
PP21 Para determinadas matérias auto-reactivas dos tipos B ou C (Nºs ONU 3221, 3222, 3223, 3224, 3231, 3232, 3233 e 3234), é necessário utilizar
uma embalagem mais pequena do que a que está prevista respectivamente nos métodos de embalagem OP5 ou OP6 (ver 4.1.6 e 2.2.41.4).
PP22 O bromo-2 nitro-2 propanodiol-1,3 (Nº ONU 3241) deve ser embalado conforme o método OP6.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens exteriores (1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G ou 4H2) que satisfaçam o nível de ensaios do grupo de
embalagem II. Os objectos devem ser embalados individualmente e separados uns dos outros por divisórias, separações, embalagens interiores ou por
material de enchimento, para evitar qualquer descarga acidental nas condições normais de transporte.
Massa líquida máxima: 75 kg
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P601 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P601
- recipientes metálicos em conjunto com um material de enchimento e um material absorvente capaz de absorver a totalidade do conteúdo da
embalagem interior (embalagens interiores) de vidro, colocadas dentro de
- embalagens exteriores: 1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G ou 4H2.
2) Embalagens combinadas constituídas por embalagens interiores de metal com uma capacidade máxima de 5 litros, envolvidas individualmente
por um material absorvente em quantidade suficiente para absorver a totalidade do conteúdo e por um material de enchimento inerte, dentro
de uma embalagem exterior (1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G ou 4H2) com uma massa bruta máxima de 75 kg. As
embalagens interiores não devem ser cheias a mais de 90% da sua capacidade. O sistema de fecho de cada embalagem interior deve estar
fisicamente mantido no seu lugar por todos os meios, de modo a impedir que o fecho se solte ou dê de si em caso de choque ou vibração
durante o transporte.
3) Embalagens constituídas pelos seguintes elementos:
Embalagens exteriores: tambores de aço ou de matéria plástica, com tampo superior amovível (1A2 ou 1H2), que tenham resistido aos ensaios
em conformidade com as prescrições constantes de 6.1.5 à massa correspondente à do volume formado, seja enquanto embalagem concebida
para conter embalagens interiores, seja enquanto embalagem simples concebida para conter sólidos ou líquidos, e consequentemente marcadas.
Embalagens interiores:
Tambores e embalagens compósitas (1A1, 1B1, 1N1, 1H1 ou 6HA1), que satisfaçam as prescrições do Capítulo 6.1 para as embalagens simples,
submetidas às seguintes condições:
a) O ensaio de pressão hidráulica deve ser executado a uma pressão de pelo menos 0,3 MPa (pressão manométrica);
b) Os ensaios de estanquidade efectuados durante a concepção e a produção devem ser executados a uma pressão de 30 kPa;
c) Devem estar isolados do tambor exterior com interposição de matérias de enchimento inertes, absorvendo os choques e envolvendo as
embalagens interiores por todos os lados;
d) A capacidade de um tambor interior não deve ultrapassar 125 litros;
e) O dispositivo de fecho deve ser por tampas roscadas que sejam:
i) fisicamente mantidas no seu lugar por todos os meios, de modo a impedir que o fecho se solte ou dê de si em caso de choque ou
vibração durante o transporte;
ii) providos de um capuz de estanquidade.
f) As embalagens exteriores e interiores devem ser submetidas periodicamente a um ensaio de estanquidade segundo b), pelo menos de
dois anos e meio em dois anos e meio;
g) A embalagem completa deve ser inspeccionada visualmente no mínimo de três em três anos dando satisfação a um organismo de
inspecção;
h) A embalagem exterior e interior devem levar em caracteres bem legíveis e duráveis:
i) a data (mês, ano) do ensaio inicial e do último ensaio da inspecção periódica a que foi submetido;
ii) o punção do perito que procedeu aos ensaios.
4) Recipientes sob pressão; podem ser utilizados se satisfizerem as disposições gerais do 4.1.3.6. Devem ser submetidos a um ensaio inicial e a
ensaios periódicos de 10 em 10 anos a uma pressão que não seja inferior a 1 MPa (10 bar) (pressão manométrica). Os recipientes sob pressão
não devem estar munidos de um dispositivo de descompressão. Cada recipiente sob pressão que contenha um líquido tóxico à inalação com
uma CL50 inferior ou igual a 200 ml/m3 (ppm) deve ser fechado por meio de uma tampa roscada ou de uma válvula em conformidade com as
seguintes prescrições:
a) As tampas roscadas ou válvulas devem estar aparafusadas directamente ao recipiente sob pressão e serem capazes de suportar a pressão de
ensaio do recipiente sem riscos de avaria ou de fuga;
b) As válvulas devem ser do tipo sem aperto com vedante e de membrana não perfurada; contudo, para as matérias corrosivas, podem ser do
tipo com aperto com vedante, a estanquidade da montagem deve ser garantida através de um capuz de estanquidade munido de uma junta
fixada ao corpo da válvula ou ao recipiente sob pressão para evitar a perda de matéria através da embalagem;
c) As saídas das válvulas devem estar providas de tampas roscadas robustas ou capacetes roscados e de um material inerte garantindo a
estanquidade dos recipientes;
d) Os materiais de que são constituídos os recipientes sob pressão, as válvulas, as tampas, os capacetes de saída, o vedante e as juntas de
estanquidade devem ser compatíveis entre si e com o conteúdo.
Os recipientes sob pressão cuja parede tenha, num qualquer ponto, uma espessura inferior a 2,0 mm e os recipientes sob pressão cujas válvulas
não estejam protegidas devem ser transportados dentro de uma embalagem exterior. Os recipientes sob pressão não devem ser ligados entre si
por um tubo colector nem conectados entre si.
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P602 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P602
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e se as embalagens forem hermeticamente
fechadas:
1) Embalagens combinadas com uma massa bruta máxima de 15 kg, constituídas por:
- uma ou mais embalagens interiores de vidro com uma quantidade máxima de 1 litro cada, cheias a não mais de 90% da sua capacidade e
cujo fecho deve ser fisicamente mantido no seu lugar por todos os meios, de modo a impedir que o fecho se solte ou dê de si a em caso
de choque ou vibração durante o transporte, embaladas individualmente dentro de
- recipientes metálicos em conjunto com um material de enchimento e um material absorvente capaz de absorver a totalidade do conteúdo
da embalagem interior (embalagens interiores) de vidro, colocadas dentro de
- embalagens exteriores: 1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G ou 4H2.
2) Embalagens combinadas constituídas por embalagens interiores de metal envolvidas individualmente num material absorvente, em
quantidade suficiente para absorver a totalidade do conteúdo, e num material de enchimento inerte, acondicionadas numa embalagem exterior
(1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G ou 4H2) de massa bruta máxima de 75 kg. As embalagens interiores não devem
ser cheias a mais de 90% da sua capacidade. O sistema de fecho de cada embalagem interior deve estar fisicamente mantido no seu lugar por
todos os meios, de modo a impedir que o fecho se solte ou dê de si em caso de choque ou vibração durante o transporte. A capacidade das
embalagens interiores não deve ultrapassar 5 litros.
3) Tambores e embalagens compósitas (1A1, 1B1, 1N1, 1H1, 6HA1 ou 6HH1), submetidos às seguintes condições:
a) O ensaio de pressão hidráulica deve ser efectuado a uma pressão de pelo menos 0,3 MPa (pressão manométrica);
b) Os ensaios de estanquidade durante o projecto e durante a produção devem ser efectuados a uma pressão de 30 kPa;
c) Os sistemas de fecho devem ser por meio de tampas roscadas que sejam:
i) fisicamente mantidos no seu lugar por todos os meios, de modo a impedir que o fecho se solte ou dê de si em caso de choque
ou vibração durante o transporte;
ii) providos de um capuz de estanquidade.
4) Recipientes sob pressão; podem ser utilizados se satisfizerem as disposições gerais do 4.1.3.6. Devem ser submetidos a um ensaio inicial e a
ensaios periódicos de 10 em 10 anos a uma pressão que não seja inferior a 1 MPa (10 bar) (pressão manométrica). Os recipientes sob pressão
não devem estar munidos de um dispositivo de descompressão. Cada recipiente sob pressão que contenha um líquido tóxico à inalação com uma
CL50 inferior ou igual a 200 ml/m3 (ppm) deve ser fechado por meio de uma tampa roscada ou de uma válvula em conformidade com as
seguintes prescrições:
a) As tampas roscadas ou válvulas devem estar aparafusadas directamente ao recipiente sob pressão e serem capazes de suportar a pressão de
ensaio do recipiente sem riscos de avaria ou de fuga;
b) As válvulas devem ser do tipo sem aperto com vedante e de membrana não perfurada; contudo, para as matérias corrosivas, podem ser do
tipo com aperto com vedante, a estanquidade da montagem deve ser garantida através de um capuz de estanquidade munido de uma junta
fixada ao corpo da válvula ou ao recipiente sob pressão para evitar a perda de matéria através da embalagem;
c) As saídas das válvulas devem estar providas de tampas roscadas robustas ou de capacetes roscados e de um material inerte garantindo a
estanquidade dos recipientes;
d) Os materiais de que são constituídos os recipientes sob pressão, as válvulas, as tampas, os capacetes de saída, o vedante e as juntas de
estanquidade devem ser compatíveis entre si e com o conteúdo.
Os recipientes sob pressão cuja parede tenha, num qualquer ponto, uma espessura inferior a 2,0 mm e os recipientes sob pressão cujas válvulas
não estejam protegidas devem ser transportados dentro de uma embalagem exterior. Os recipientes sob pressão não devem ser ligados entre si
por um tubo colector nem conectados entre si.
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P620 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P620
Esta instrução aplica-se aos Nºs ONU 2814 e 2900.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições particulares da secção 4.1.8:
Embalagens que satisfaçam as prescrições do Capítulo 6.3 e aprovadas em conformidade com essas prescrições, consistindo em:
a) Embalagens interiores compreendendo:
i) um ou vários recipientes primários estanques;
ii) uma embalagem secundária estanque;
iii) salvo para as matérias infecciosas sólidas, um material absorvente em quantidade suficiente para absorver a totalidade do conteúdo deve
ser colocado entre o recipiente primário e a embalagem secundária; se forem colocados vários recipientes primários dentro de uma única
embalagem secundária, aqueles devem ser envolvidos individualmente para impedir qualquer contacto entre eles;
b) Uma embalagem exterior rígida. A sua dimensão exterior mínima não deve ser inferior a 100 mm.
Disposições adicionais:
1) As embalagens interiores contendo matérias infecciosas não devem ser agrupadas com outras embalagens interiores que contenham
mercadorias não similares. Podem ser colocados volumes completos dentro de uma sobrembalagem em conformidade com as disposições
das secções 1.2.1 e 5.1.2; esta sobrembalagem pode conter neve carbónica.
2) Salvo para as remessas excepcionais tais como órgãos inteiros, que necessitam de uma embalagem especial, são aplicáveis as se guintes
disposições:
a) Matérias expedidas à temperatura ambiente ou a uma temperatura superior:
Os recipientes primários devem ser de vidro, de metal ou de matéria plástica. Para garantir a estanquidade, devem utilizar-se meios
eficazes tais como soldaduras a quente, tampas ou cápsula metálica de encaixe. Se forem utilizadas tampas roscadas, devem ser fixadas por
meios eficazes tais como cintas, fita adesiva parafinada ou fechos com chave fabricados para o efeito;
b) Matérias expedidas refrigeradas ou congeladas:
Deve ser colocado gelo ou neve carbónica ou outra matéria de refrigeração a envolver a(as) embalagem(ns) secundária(as) ou dentro de
uma sobrembalagem que contenham um ou vários volumes completos marcados em conformidade com o 6.3.3. Devem ser previstos
calços interiores para manter a(as) embalagem(ns) secundária(as) na posição inicial quando o gelo fundir ou a neve carbónica se evaporar.
Se for utilizado gelo, a embalagem exterior ou a sobrembalagem deve ser estanque. Se for utilizada neve carbónica, deve prever-se o
escape do dióxido de carbono. O recipiente primário e a embalagem secundária devem manter a sua integridade à temperatura do
elemento refrigerante utilizado;
c) Matérias expedidas dentro de azoto líquido:
Devem ser utilizados recipientes primários de matéria plástica resistente a temperaturas muito baixas. A embalagem secundária deve
também poder suportar temperaturas muito baixas e, na maioria dos casos, deve poder ajustar-se individualmente a cada recipiente
primário. Devem ser aplicadas igualmente as disposições relativas ao transporte de azoto líquido. O recipiente primário e a embalagem
secundária devem manter a sua integridade à temperatura do azoto líquido;
d) As matérias liofilizadas podem também ser transportadas em recipientes primários constituídos por ampolas de vidro seladas à chama ou
por frascos de vidro com rolha de borracha, selados por uma cápsula metálica.
3) Qualquer que seja a temperatura prevista no decurso do transporte, o recipiente primário ou a embalagem secundária deve poder resistir, sem
fuga, a uma pressão interna que dê uma diferença de pressão de pelo menos 95 kPa (0,95 bar) e às temperaturas de -40 °C a +55 °C.
4) Não podem existir outras mercadorias perigosas embaladas na mesma embalagem, para além das matérias infecciosas da classe 6.2, salvo se
forem necessárias para manterem a viabilidade das matérias infecciosas, para as estabilizar ou para impedir a sua degradação, ou para
neutralizar o seu perigo. Podem ser embaladas em cada recipiente primário contendo matérias infecciosas, uma quantidade menor ou igual a
30 ml de mercadorias perigosas das classes 3, 8 ou 9. Estas pequenas quantidades de mercadorias perigosas das classes 3, 8 e 9 não estão
submetidas a nenhuma prescrição suplementar do ADR quando embaladas em conformidade com a presente instrução de embalagem.
5) Podem ser autorizadas pela autoridade competente do país de origem a outras embalagens para o transporte de material animal em
conformidade com as disposições do 4.1.8.7.
a Se o país de origem não é Parte contratante do ADR, a primeira autoridade competente da primeira Parte contratante do ADR tocada pela
expedição.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1, com excepção do 4.1.1.15 e 4.1.3:
1) Embalagens estanques rígidas em conformidade com as prescrições enunciadas no Capítulo 6.1, do nível dos ensaios do grupo de embalagem
II, para as matérias sólidas, desde que haja uma quantidade suficiente de material absorvente para absorver a totalidade do líquido presente e
que a embalagem esteja apta a reter os líquidos.
2) Embalagens rígidas em conformidade com as prescrições enunciadas no Capítulo 6.1, do nível dos ensaios do grupo de embalagem II para os
líquidos, para os volumes que contenham quantidades significativas de líquidos.
Disposição adicional:
As embalagens destinadas a conter objectos pontiagudos tais como vidro partido e agulhas devem resistir às perfurações e reter os líquidos nas
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condições de ensaio do Capítulo 6.1.
1) As embalagens devem ser de boa qualidade, suficientemente sólidas para resistir aos choques e às solicitações a que podem estar
normalmente sujeitas durante o transporte, incluindo o transbordo entre veículos ou contentores ou entre veículos ou contentores e os
entrepostos, bem como qualquer retirada de uma palete ou de uma sobrembalagem com vista a um manuseamento manual ou mecânico
posterior. As embalagens devem ser construídas e fechadas, sempre que são preparadas para a expedição, de modo a excluir qualquer perda
de conteúdo que possa resultar, nas condições normais de transporte, de vibrações ou de variações de temperatura, de humidade ou de
pressão.
2) A embalagem deve incluir, pelo menos, os três componentes seguintes:
a) um recipiente primário;
b) uma embalagem secundária; e
c) uma embalagem exterior;
em que, ou a embalagem secundária, ou a embalagem exterior deve ser rígida.
3) Os recipientes primários devem ser embalados em embalagens secundárias de modo a evitar, nas condições normais de transporte, que se
quebrem, sejam perfurados ou deixem escapar o seu conteúdo nas embalagens secundárias. As embalagens secundárias devem ser colocadas
dentro de embalagens exteriores com interposição de matérias de enchimento apropriadas. Uma fuga do conteúdo não deve desencadear
qualquer alteração substancial das propriedades de protecção das matérias de enchimento ou da embalagem exterior.
4) Para o transporte, a marca representada a seguir deve ser aposta sobre a superfície exterior da embalagem exterior sobre um fundo com cor
contrastante com a mesma, devendo ser fácil de ver e ler. A marca deve ter a forma de um quadrado colocado sobre os vértices (em losango)
com as dimensões mínimas de 50 mm × 50 mm, a largura do traço deve ser de pelo menos 2 mm e a altura das letras e dos números deve ser
de pelo menos 6 mm. A designação oficial de transporte" MATÉRIA BIOLÓGICA, CATEGORIA B", em letras e pelo menos 6 mm de
altura, deve ser marcada sobre a embalagem exterior junto da marca em forma de losango.
UN3373
5) Pelo menos uma superfície da embalagem exterior deve ter as seguintes dimensões mínimas 100 mm × 100 mm.
6) O volume completo deve poder ser submetido com sucesso ao ensaio de queda do 6.3.5.3, como especificado no 6.3.5.2, de uma altura de
queda de 1,2 m. Após a série de quedas indicada, não podem observar-se fugas a partir do ou dos recipientes primários, que devem
permanecer protegidos pelo material absorvente, quando prescrito, dentro da embalagem secundária.
7) Para as matérias líquidas:
a) O ou os recipientes primários devem ser estanques;
b) A embalagem secundária deve ser estanque;
c) Se vários recipientes primários frágeis são colocados numa embalagem secundária simples, eles devem ser envolvidos individualmente ou
separados para evitar qualquer contacto entre eles;
d) Deve ser colocado um material absorvente entre o recipiente primário e a embalagem secundária. A quantidade de material absorvente
deve ser suficiente para absorver a totalidade do conteúdo dos recipientes primários, de modo a que uma libertação da matéria líquida
não atinja a integridade do material de enchimento ou da embalagem exterior;
e) O recipiente primário ou a embalagem secundária deve ser capaz de resistir sem fuga a uma pressão interior de 95 kPa (0,95 bar).
8) Para as matérias sólidas:
a) O ou os recipientes primários devem ser estanques aos pulverulentos;
b) A embalagem secundária deve ser estanque aos pulverulentos;
c) Se são colocados vários recipientes primários frágeis numa embalagem secundária única, eles devem ser envolvidos individualmente ou
separados para evitar qualquer contacto entre eles;
d) Se não se puder excluir a presença de líquido residual dentro do recipiente primário durante o transporte, deve ser utilizada uma
embalagem adaptada aos líquidos, contendo um material absorvente.
9) Amostras refrigeradas ou congeladas: gelo, neve carbónica e azoto líquido
a) Quando são utilizados neve carbónica ou azoto líquido para guardar no frio as amostras a baixa temperatura, devem ser observadas todas
as prescrições aplicáveis do ADR. Quando são utilizados gelo ou neve carbónica, devem ser colocados no exterior das embalagens
secundárias ou na embalagem exterior ou na sobrembalagem. Devem ser previstos calços interiores para manter as embalagens
secundárias na sua posição original se o gelo fundir ou a neve carbónica se evaporar. Se for utilizado gelo, a embalagem exterior ou a
sobrembalagem deve ser estanque. Se for utilizado dióxido de carbono sob a forma sólida (neve carbónica) a embalagem deve ser
concebida e fabricada para permitir que o gás carbónico se liberte de modo a impedir um aumento da pressão o que levaria a uma
ruptura das embalagens e dos volumes (a embalagem exterior ou a sobrembalagem) devem levar a menção "Dióxido de carbono sólido"
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P650 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P650
ou "neve carbónica";
NOTA: Se for utilizada neve carbónica, não há outras prescrições a observar (ver 2.2.9.1.14). Se for utilizado azoto líquido, basta satisfazer a disposição
especial 593 do Capítulo 3.3.
b) O recipiente primário e a embalagem secundária devem conservar a sua integridade à temperatura do elemento refrigerante utilizado bem
como às temperaturas e pressões que poderiam ser atingidas se desaparecesse o agente de arrefecimento.
10) Quando os volumes são acondicionados numa sobrembalagem, as marcas dos volumes, prescritas pela presente instrução de embalagem,
devem ser, ou directamente visíveis, ou ser reproduzidos no exterior da sobrembalagem.
11) As matérias infecciosas do Nº ONU 3373 que são embaladas e os volumes que são marcados em conformidade com a presente instrução de
embalagem não são submetidas a mais nenhuma prescrição do ADR.
12) Quem fabrica estas embalagens e quem em seguida as distribui deve dar instruções precisas ao expedidor ou à pessoa que prepara as
embalagens (o doente por exemplo) sobre o seu enchimento e o seu fecho de modo a que estas embalagens possam ser correctamente
preparadas para o transporte.
13) Não devem existir outras mercadorias perigosas embaladas na mesma embalagem que não sejam matérias infecciosas da classe 6.2, salvo se
forem necessárias para manter a viabilidade das matérias infecciosas para as estabilizar, ou para impedir a sua degradação, ou para neutralizar
os perigos das matérias infecciosas. Uma quantidade de 30 ml, no máximo, de mercadorias perigosas das classes 3, 8 ou 9 pode ser embalada
em cada recipiente primário contendo matérias infecciosas. Quando estas pequenas quantidades de mercadorias perigosas são embaladas com
matérias infecciosas em conformidade com a presente instrução de embalagem, não se aplica qualquer outra prescrição do ADR.
14) Quando se produz uma fuga de matérias e que estas se espalharam no veículo ou contentor, estes só podem ser reutilizados depois de terem
sido limpos a fundo e, se for caso disso, desinfectados ou descontaminados. Todas as mercadorias e objectos transportados no mesmo
veículo ou contentor devem ser controlados quanto a uma eventual contaminação.
Disposição adicional:
As matérias de origem animal podem ser transportadas em embalagens alternativas autorizadas pela autoridade competente do país de origem*), em
conformidade com as disposições do 4.1.8.7.
a Se o país de origem não é Parte contratante do ADR, a autoridade competente do primeiro país Parte contratante do ADR a ser tocado pela expedição.
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P800 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P800
Esta instrução aplica-se aos Nºs ONU 2803 e 2809.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
1) Recipientes sob pressão, podem ser utilizados se satisfizerem as disposições gerais do 4.1.3.6.
2) Frascos ou garrafas de aço com um sistema de fechos roscados com uma capacidade máxima de 3 l; ou
PP41 Para o Nº ONU 2803, se o gálio tiver de ser transportado a baixas temperaturas para se manter completamente no estado sólido, as
embalagens acima referidas podem estar contidas numa embalagem exterior robusta, resistente à água e contendo neve carbónica ou outro
meio de refrigeração. Se for utilizado um material de refrigeração, todos os materiais acima utilizados na embalagem do gálio devem poder
resistir química e fisicamente aos materiais de refrigeração e apresentarem uma resistência suficiente aos choques, às baixas temperaturas do
material de refrigeração utilizado. Quando se tratar da neve carbónica, a embalagem exterior deve permitir a libertação do dióxido de
carbono.
Disposições adicionais:
1. Os acumuladores devem estar protegidos contra os curto-circuitos.
2. Os acumuladores sujeitos a empilhamento devem estar acondicionados de maneira adequada, em vários níveis, separados por camadas de
material não condutor.
3. Os bornes dos acumuladores não devem em caso algum suportar o peso de outros elementos que lhe estejam sobrepostos.
4. Os acumuladores devem ser embalados ou acondicionados de modo a impedir qualquer movimento acidental. Se for utilizado um material de
enchimento, este deve ser inerte.
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P801a INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P801a
Esta instrução aplica-se aos acumuladores usados (Nºs ONU 2794, 2795, 2800 e 3028)
Os acumuladores podem ser transportados em caixas de aço inoxidável ou de matéria plástica rígida, com uma capacidade máxima de 1m3, nas
seguintes condições:
1) As caixas para os acumuladores devem ser resistentes às matérias corrosivas contidas nos acumuladores;
2) Nas condições normais de transporte, nenhuma matéria corrosiva se deve escapar das caixas para acumuladores e nenhuma outra matéria
(par exemplo água) deve penetrar nelas. Nenhum resíduo perigoso de matérias corrosivas contidas nos acumuladores deve aderir ao exterior
das caixas para acumuladores;
3) A altura de carga dos acumuladores não deve ultrapassar o rebordo superior das paredes laterais das caixas para acumuladores;
4) Nenhuma bateria de acumuladores contendo matérias ou outras mercadorias perigosas que possam reagir perigosamente entre si deve ser
colocada numa caixa para acumuladores;
5) As caixas para acumuladores devem ser:
a) cobertas; ou
b) transportadas em veículos fechados ou cobertos ou em contentores fechados ou cobertos.
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P804 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P804
Esta instrução aplica-se ao número ONU 1744.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e se as embalagens forem hermeticamente
fechadas:
1) Embalagens combinadas com massa bruta máxima de 25 kg, constituídas por
- uma ou mais embalagens interiores de vidro com capacidade máxima de 1,3 litros cada, cheias a não mais de 90% da sua capacidade e cujo
fecho deve ser fisicamente mantido no lugar por todos os meios, de modo a impedir que o fecho se solte ou dê de si em caso de choque ou
vibração durante o transporte, embaladas individualmente dentro de
- recipientes metálicos ou de matéria plástica rígida, em conjunto com material de enchimento e absorvente capaz de absorver a totalidade do
conteúdo da(s) embalagem(ns) interior(es) de vidro, colocado(s) dentro de
- embalagens exteriores: 1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G ou 4H2.
2) Embalagens combinadas constituídas por embalagens interiores de metal ou de fluoreto de polivinilideno (PVDF), com uma capacidade máxima
de 5 litros, envolvidas individualmente por um material absorvente em quantidade suficiente para absorver a totalidade do conteúdo e por um
material de enchimento inerte, dentro de uma embalagem exterior (1A2, 1B2, 1N2, 1H2, 1D, 1G, 4A, 4B, 4C1, 4C2, 4D, 4F, 4G ou 4H2) com
uma massa bruta máxima de 75 kg. As embalagens interiores não devem ser cheias a mais de 90% da sua capacidade. O sistema de fecho de cada
embalagem interior deve ser fisicamente mantido no lugar por todos os meios de modo a impedir que o fecho se solte ou dê de si em caso de
choque ou vibração durante o transporte.
a) O ensaio de pressão hidráulica deve ser executado a uma pressão de, pelo menos, 300 kPa (3 bar) (pressão manométrica);
b) Os ensaios de estanquidade efectuados durante a concepção e a produção devem ser executados a uma pressão de 30 kPa (0,3 bar);
c) Devem estar isolados do tambor exterior através de um material de enchimento inerte, que absorva os choques e envolva as embalagens
interiores por todos os lados;
d) A capacidade de um tambor interior não deve ultrapassar 125 litros;
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P901 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P901
Esta instrução aplica-se ou Nº ONU 3316.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
Embalagens que satisfaçam ao nível de ensaios correspondente ao grupo de embalagem ao qual está afecto o conjunto do estojo (ver a disposição
especial 251 na secção 3.3.1).
A quantidade de mercadorias perigosas por embalagem exterior não deve ultrapassar 10 kg, excluindo toda a massa de dióxido de carbono sólido
(neve carbónica) utilizada como refrigerante.
Disposições adicionais:
As mercadorias perigosas em estojos devem estar contidas em embalagens interiores com uma capacidade máxima de 250 ml ou 250 g, e devem estar
protegidas das outras matérias contidas nos estojos.
Neve carbónica
Quando dióxido de carbono sólido (neve carbónica) é utilizado como refrigerante, a embalagem deve ser concebida e fabricada de modo a deixar
escapar o dióxido de carbono em fase gasosa e impedir assim um aumento de pressão susceptível de desencadear uma ruptura da embalagem.
Disposição adicional
Qualquer recipiente sob pressão deve satisfazer as exigências do organismo de inspecção, para a ou as matérias que contém.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1, à excepção do 4.1.1.3, e 4.1.3:
Embalagens que satisfaçam o nível de ensaios do grupo de embalagem II.
Contudo, são admitidas embalagens não aprovadas na condição de que:
- satisfaçam as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3;
- as pilhas e baterias sejam embaladas e estivadas de modo a evitar qualquer risco de curto-circuitos;
- os volumes não pesem mais de 30 kg.
Disposição adicional:
As pilhas devem estar protegidas contra os curto-circuitos.
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P903b INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P903b
Esta instrução aplica-se às pilhas e baterias usadas dos Nºs ONU 3090, 3091, 3480 e 3481.
As pilhas e baterias de lítio usadas, com uma massa bruta não superior a 500 g cada, recolhidas com vista à sua eliminação, podem ser transportadas
misturadas ou não com pilhas e baterias usadas que não sejam de lítio, sem estarem individualmente protegidas, nas seguintes condições:
1) Em tambores 1H2 ou caixas 4H2 que satisfaçam o nível de ensaios do grupo de embalagem II para os sólidos;
2) Em tambores 1A2 ou caixas 4A munidos de um saco de polietileno e que satisfaçam o nível de ensaios do grupo de embalagem II para os
sólidos. O saco de polietileno deve satisfazer as seguintes prescrições:
- Ter uma resistência ao choque de pelo menos 480 g nos planos perpendiculares e paralelos ao plano longitudinal do saco;
- Ter uma espessura mínima de 500 mícrons, uma resistividade eléctrica superior a 10 Mohms e uma taxa de absorção de água em 24 horas
a 25 °C inferior a 0,01%;
- Estar fechado; e
- Ser utilizado uma única vez;
3) Em tabuleiros de recolha de massa bruta inferior a 30 kg de material não condutor que satisfaçam as condições gerais dos 4.1.1.1, 4.1.1.2 e
4.1.1.5 a 4.1.1.8.
Disposições adicionais:
O espaço vazio da embalagem deve ser preenchido com material de enchimento. Este material pode ser dispensado se a embalagem for
completamente equipada de um saco de polietileno e este estiver fechado.
As embalagens seladas hermeticamente devem estar providas de um respiradouro em conformidade com o 4.1.1.8. O respiradouro deve ser
concebido de modo a evitar que a sobrepressão devida à libertação dos gases seja superior a 10 kPa.
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P904 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P904
Esta instrução aplica-se ao Nº ONU 3245.
As embalagens seguintes são autorizadas:
1) As embalagens conformes com as disposições dos 4.1.1.1, 4.1.1.2, 4.1.1.4, 4.1.1.8 e 4.1.3 e concebidas de modo a satisfazer as prescrições do
6.1.4 relativas à construção. Devem ser utilizadas embalagens exteriores fabricadas num material apropriado que apresente uma resistência
suficiente e concebidas em função da sua capacidade e respectiva utilização. Quando esta instrução de embalagem é aplicada ao transporte de
embalagens interiores contidas em embalagens combinadas, a embalagem deve ser concebida e fabricada de modo a evitar qualquer descarga
acidental nas condições normais de transporte.
2) As embalagens que não careçam necessariamente de estar conformes com as prescrições relativas aos ensaios para as embalagens enunciados
na Parte 6, mas que satisfazem as seguintes prescrições:
a) Uma embalagem interior que compreenda:
i) um ou vários recipientes primários e uma embalagem secundária, os recipientes primários ou a embalagem secundária devem ser
estanques para os líquidos ou estanques aos pulverulentos para os sólidos;
ii) para os líquidos um material absorvente colocado entre os recipientes primários e a embalagem secundária. O material absorvente
deve ser em quantidade suficiente para absorver a totalidade do conteúdo do ou dos recipientes primários de modo a evitar que a
libertação de matéria líquida comprometa a integridade do material de enchimento ou da embalagem exterior;
iii) se forem colocados vários recipientes primários frágeis numa embalagem secundária simples, eles devem ser envolvidos
individualmente ou separados de modo a impedir qualquer contacto entre eles;
b) Uma embalagem exterior com uma solidez suficiente tendo em conta a sua capacidade, a sua massa e a utilização a que está destinada,
e cuja menor dimensão exterior deva ser no mínimo de 100 mm.
Para o transporte, deve ser aposta sobre uma superfície exterior da embalagem exterior num fundo de cor contrastante com ela e fácil de ver e de ler,
a marca representada abaixo. A marca deve ter a forma de um quadrado apoiado sobre um vértice (em losango) em que cada lado tenha um
comprimento de pelo menos 50 mm, a largura da linha deve ser de pelo menos 2 mm e a altura das letras e dos números deve ser de pelo menos 6
mm.
UN 3245
Disposições adicionais
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P905 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM P905
Esta instrução aplica-se aos Nºs ONU 2990 e 3072.
Qualquer embalagem apropriada é autorizada se satisfizer as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 não carecendo necessariamente de estar
conforme com as prescrições da parte 6.
Quando os dispositivos de salvamento são construídos de modo a incorporar ou a estarem contidos em invólucros exteriores rígidos à prova de
tempestades (por exemplo para as embarcações de salvamento), podem ser transportados sem embalagem.
Disposições adicionais:
1. As matérias e objectos perigosos contidos como equipamentos nos dispositivos devem ser fixados de forma a impedir qualquer movimento
acidental e ainda:
a) Os artifícios de sinalização da classe 1 devem ser colocados dentro de embalagens interiores de matéria plástica ou de cartão;
b) Os gases não inflamáveis, não tóxicos devem estar contidos em garrafas aprovadas pelo organismo de inspecção, podendo estar fixadas
ao dispositivo;
c) Os acumuladores eléctricos (classe 8) e as pilhas de lítio (classe 9) devem ser desligados ou isolados electricamente e fixados de maneira a
impedir qualquer perca de líquido; e
d) As pequenas quantidades de outras matérias perigosas (por exemplo, das classes 3, 4.1 e 5.2) devem ser colocadas dentro de embalagens
interiores robustas.
2. Na preparação para o transporte e embalagem, devem ser tomadas medidas para prevenir qualquer auto-insuflagem acidental do dispositivo.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
1) Para as matérias líquidas e sólidas que contenham PCB ou difenilos ou terfenilos poli-halogenados que estejam contaminadas:
Embalagens conformes com a instrução de embalagem P001 ou P002, conforme o caso.
2) Para os transformadores, condensadores e outros aparelhos:
Embalagens estanques capazes de conter, para além dos aparelhos propriamente ditos, pelo menos 1,25 vezes o volume dos PCB ou dos
difenilos ou terfenilos poli-halogenados líquidos que eles contenham. A quantidade de material absorvente contida na embalagem deve ser
suficiente para absorver pelo menos 1,1 vezes o volume de líquido contido em geral nos aparelhos. Habitualmente, os transformadores e os
condensadores devem ser transportados em embalagens de metal estanques, capazes de conter, para além dos transformadores e dos
condensadores, pelo menos 1,25 vezes o volume do líquido que contenham.
Sem prejuízo do referido anteriormente, as matérias líquidas e sólidas que não são embaladas conforme as instruções de embalagem P001
ou P002 bem como os transformadores e os condensadores sem embalagem podem ser transportados em dispositivos munidos de uma
placa de metal estanque de uma altura de pelo menos 800 mm e contendo material absorvente inerte suficiente para absorver pelo menos
1,1 vezes o volume de qualquer líquido que possa escapar-se.
Disposição adicional:
Devem ser tomadas medidas adequadas para assegurar a estanquidade dos transformadores e dos condensadores e para impedir qualquer fuga nas
condições normais de transporte.
NOTA 1: Esta instrução aplica-se às matérias sólidas e líquidas (na condição de que o modelo tipo tenha sido aprovado e esteja marcado de modo apropriado).
NOTA 2: Para as matérias da classe 3, grupo de embalagem II, estas embalagens só podem ser utilizadas para as matérias que não apresentem nenhum risco subsidiário e
que tenham uma pressão de vapor que não ultrapasse 110 kPa a 50 °C e para os pesticidas levemente tóxicos.
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4.1.4.2 Instruções de embalagem relativas à utilização dos GRG
IBC01 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM IBC01
Os GRG seguintes são autorizados se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.3:
GRG de metal (31A, 31B e 31N)
B5 Para os Nºs ONU 1791, 2014, 2984 e 3149, os GRG devem ser providos de um dispositivo que permita a libertação de gases durante o
transporte. O orifício do dispositivo de descompressão deve estar situado na fase vapor do GRG, nas condições de enchimento máximo,
durante o transporte.
B7 Para os Nºs ONU 1222 e 1865, não são autorizados GRG com uma capacidade superior a 450 litros devido a riscos de explosão no
transporte de grandes quantidades.
B8 Esta matéria na sua forma pura não deve ser transportada em GRG, por se saber que apresenta uma pressão de vapor superior a 110 kPa a
50 °C ou a 130 kPa a 55 °C.
B15 Para o Nº ONU 2031, com mais de 55% de ácido nítrico, o tempo de utilização autorizado de GRG de matéria plástica rígida e de GRG
compósitos com recipiente interior de matéria plástica rígida é de dois anos a contar da data de fabricação.
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IBC06 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM IBC06
Os GRG seguintes são autorizados se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.3:
Disposição adicional:
B12 Para o Nº ONU 2907, os GRG devem satisfazer o nível de ensaios do grupo de embalagem II. Não devem ser utilizados os GRG que
satisfaçam os critérios do nível de ensaios do grupo de embalagem I.
Disposições adicionais:
B3 Os GRG flexíveis devem ser estanques aos pulverulentos e resistentes à água ou estar providos de um forro estanque aos pulverulentos e
resistente à água.
B4 Os GRG flexíveis, de cartão ou de madeira, devem ser estanques aos pulverulentos e resistentes à água ou estar providos de um forro
estanque aos pulverulentos e resistente à água.
B6 Para os Nºs ONU 1363, 1364, 1365, 1386, 1408, 1841, 2211, 2217, 2793 e 3314, não é necessário que os GRG satisfaçam as condições de
ensaio do Capítulo 6.5 para os GRG.
B13 NOTA: O transporte por mar, em GRG, dos Nºs ONU 1748, 2208, 2880, 3485, 3486 e 3487 é proibido pelo Código IMDG.
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Só podem ser utilizados GRG que tenham sido aprovados para estas mercadorias pelo organismo de inspecção. Cada expedição deve ser
acompanhada de um exemplar do documento de aprovação emitido pelo organismo de inspecção, ou então o documento de transporte deve indicar
que essas embalagens foram aprovadas pelo organismo de inspecção.
Os GRG seguintes são autorizados se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.3 e as disposições particulares da secção 4.1.5:
1) GRG de metal (11A, 11B, 11N, 21A, 21B, 21N, 31A, 31B e 31N);
2) GRG flexíveis (13H2, 13H3, 13H4, 13L2, 13L3, 13L4 e 13M2);
3) GRG de matéria plástica rígida (11H1, 11H2, 21H1, 21H2, 31H1 e 31H2);
4) GRG compósitos (11HZ1, 11HZ2, 21HZ1, 21HZ2, 31HZ1 e 31HZ2).
Disposições adicionais:
1. Os GRG só devem ser utilizados para as matérias susceptíveis de se escoar livremente.
2. Os GRG flexíveis só devem ser utilizados para matérias sólidas.
Disposições especiais de embalagem:
B9 Para o Nº ONU 0082, esta instrução de embalagem só pode ser utilizada quando as matérias forem misturas de nitrato de amónio ou de
outros nitratos inorgânicos com outras matérias combustíveis que não sejam ingredientes explosivos. Estas matérias explosivas não devem
conter nitroglicerina, nitratos orgânicos líquidos similares ou cloratos. Não são autorizados os GRG de metal.
B10 Para o Nº ONU 0241, esta instrução de embalagem só pode ser utilizada para as matérias compostas de água como ingrediente essencial e
proporções elevadas de nitrato amónio ou de outras matérias comburentes em que uma parte ou a totalidade esteja em solução. Os outros
constituintes podem conter hidrocarbonetos ou alumínio em pó mas não devem conter derivados nitrados como o trinitrotolueno. Não
são autorizados os GRG de metal.
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IBC520 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM IBC520
Etil-2 peroxihexanoato de tert-butilo, a 32% no máximo num diluente do 31HA1 1 000 + 30 °C + 35 °C
tipo B 31A 1 250 + 30 °C + 35 °C
Peróxido de bis(trimetil-3,5,5 hexanoílo), a 38% no máximo num diluente 31HA1 1 000 + 10 °C + 15 °C
do tipo A 31A 1 250 + 10 °C + 15 °C
Quantidade
Nº Tipo Temperatura Temperatura
Peróxido orgânico máxima
ONU de GRG de regulação crítica
(litros/kg)
3119 PERÓXIDO ORGÂNICO DO TIPO F, LÍQUIDO, COM
(cont.) REGULAÇÃO DE TEMPERATURA
Peróxido de bis(trimetil-3,5,5 hexanoílo), a 52% no máximo em dispersão
31A 1250 + 10 °C + 15 °C
estável na água
Peroxidicarbonato de bis(tert-butilo-4 ciclohexilo), a 42% no máximo em
31HA1 1 000 + 30 °C + 35 °C
dispersão estável na água
Peroxidicarbonato de dicetilo, à 42% no máximo em dispersão estável na
31HA1 1 000 + 30 °C + 35 °C
água
Peroxidicarbonato de diciclohexilo, a 42% no máximo, em dispersão estável
31A 1250 + 10 °C + 15 °C
na água
Peroxidicarbonato de dimiristilo, a 42% no máximo em dispersão estável na
31HA1 1 000 + 15 °C + 20 °C
água
Peroxidicarbonato de bis(etil-2 hexilo), a 62% no máximo em dispersão
31A 1250 - 20 °C - 10 °C
estável na água
Peroxineodecanoato de tert-butilo, a 52% no máximo em dispersão estável
31A 1250 - 5 °C + 5 °C
na água
Peroxineodecanoato de tert-butilo, a 42% no máximo em dispersão estável
31A 1250 - 5 °C + 5 °C
na água
Peroxineodecanoato de tert-butilo, a 32% no máximo num diluente de
31A 1250 0 °C + l0 °C
tipo A
Peroxineodecanoato de cumilo, a 52% no máximo em dispersão estável na
31A 1250 - 15 °C - 5 °C
água
Peroxineodecanoato de dimetil-1,1 hidroxi-3 butilo, a 52% no máximo em
31A 1250 - 15 °C - 5 °C
dispersão estável na água
Peroxineodecanoato de tetrametil-1,1,3,3 butilo, a 52% no máximo em
31A 1250 - 5 °C + 5 °C
dispersão estável na água
Peroxipivalato de tert-amilo, a 32% no máximo num diluente do tipo A 31A 1 250 +10 °C +15ºC
Peroxipivalato de tert-butilo, a 27% no máximo num diluente do tipo B 31HA1 1 000 + 10 °C + 15 °C
31A 1 250 + 10 °C + 15 °C
3120 PERÓXIDO ORGÂNICO DO TIPO F, SÓLIDO, COM
REGULAÇÃO DE TEMPERATURA
Nenhuma formulação indicada
Disposições adicionais:
1. Os GRG devem estar providos de um dispositivo que permita a libertação dos gases durante o transporte. O orifício do dispositivo de
descompressão deve estar situado no espaço vapor do GRG, nas condições de enchimento máximo, durante o transporte.
2. Para evitar uma ruptura explosiva dos GRG de metal ou dos GRG compósitos com invólucro de metal completo, os dispositivos de
emergência devem estar concebidos para escoar todos os produtos da decomposição e vapores libertados durante uma decomposição
auto-acelerada ou durante um período de, pelo menos, uma hora de imersão nas chamas, calculado segundo a fórmula do 4.2.1.13.8. A
temperatura de regulação e a temperatura crítica especificadas nesta instrução de embalagem são calculadas com base num GRG não
isolado. Para a expedição de um peróxido orgânico em GRG em conformidade com a presente instrução, o expedidor deve assegurar-se de
que:
a) os dispositivos de descompressão e os dispositivos de descompressão de emergência instalados no GRG sejam concebidos para fazer
face à decomposição auto-acelerada do peróxido orgânico e à imersão nas chamas; e
b) quando aplicável, a temperatura de regulação e a temperatura crítica indicadas são adequadas, considerando a concepção (por exemplo
o isolamento) do GRG a utilizar.
Os GRG seguintes são autorizados se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 com excepção do 4.1.1.15, 4.1.2 e 4.1.3:
GRG rígidos e estanques em conformidade com o nível dos ensaios do grupo de embalagem II.
Disposições adicionais:
1. Os GRG devem conter material absorvente suficiente para absorver a quantidade total de líquido presente.
2. Os GRG devem poder reter os líquidos.
3. Os GRG que contenham objectos cortantes ou perfurantes, tal como vidro partido ou agulhas, devem ser resistentes à perfuração.
- 543 -
4.1.4.3 Instruções de embalagem relativas à utilização das grandes embalagens
LP01 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM (LÍQUIDOS) LP01
As grandes embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
Grupo de Grupo de Grupo de
Embalagens interiores Embalagens exteriores
embalagem I embalagem II embalagem III
de vidro 10 litros de aço (50A)
de matéria plástica 30 litros de alumínio (50B)
de metal 40 litros de metal diferente do aço
ou de alumínio (50N)
Volume
de matéria plástica rígida (50H) Não autorizado Não autorizado
máximo: 3 m3
de madeira natural (50C)
de contraplacado (50D)
de aglomerado de madeira (50F)
de cartão rígido (50G)
a Estas embalagens interiores não devem ser utilizadas quando as matérias transportadas são susceptíveis de se liquefazer durante o transporte.
b Estas embalagens interiores devem ser estanques aos pulverulentos.
c Estas embalagens só devem ser utilizadas com embalagens interiores flexíveis.
L2 Para o Nº ONU 1950 aerossóis, as grandes embalagens devem satisfazer o nível de ensaios do grupo de embalagem III. As grandes embalagens
destinadas aos geradores de aerossóis em fim de vida, transportados em conformidade com a disposição especial 327 devem, além disso,
estar providos de meios que lhes permita reter todo o líquido libertado susceptível de se escapar durante o transporte, por exemplo um
material absorvente.
- 544 -
LP101 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM LP101
As grandes embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3 e as disposições particulares da
secção 4.1.5:
Embalagens interiores Embalagens intermédias Grandes embalagens exteriores
de aço (50A)
de alumínio (50B)
de metal diferente do aço ou de alumínio (50N)
de matéria plástica rígida (50H)
Não necessárias Não necessárias
de madeira natural (50C)
de contraplacado (50D)
de aglomerado de madeira (50F)
de cartão rígido (50G)
Disposição especial de embalagem:
L1 Para os Nºs ONU 0006, 0009, 0010, 0015, 0016, 0018, 0019, 0034, 0035, 0038, 0039, 0048, 0056, 0137, 0138, 0168, 0169, 0171, 0181, 0182,
0183, 0186, 0221, 0243, 0244, 0245, 0246, 0254, 0280, 0281, 0286, 0287, 0297, 0299, 0300, 0301, 0303, 0321, 0328, 0329, 0344, 0345, 0346,
0347, 0362, 0363, 0370, 0412, 0424, 0425, 0434, 0435, 0436, 0437, 0438, 0451, 0488 e 0502:
Os objectos explosivos de grande dimensão e robustos, normalmente previstos para utilização militar, que não incluem meios de iniciação
ou cujos meios de iniciação estão providos de pelo menos dois dispositivos de segurança eficazes, podem ser transportados sem
embalagem. Quando esses objectos incluem cargas propulsoras ou são objectos autopropulsionados, os sistemas de ignição devem ser
protegidos contra as solicitações susceptíveis de se produzirem nas condições normais de transporte. Um resultado negativo nos ensaios da
série 4 efectuados com um objecto não embalado permite encarar o transporte desse objecto sem embalagem. Esses objectos não
embalados podem ser fixados em berços ou colocados em grades ou noutros dispositivos de manuseamento apropriados.
As grandes embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
1) Para os resíduos hospitalares colocados em embalagens interiores: Grandes embalagens rígidas estanques conformes com as prescrições do
Capítulo 6.6 para os sólidos, em conformidade com o nível de ensaios do grupo de embalagem II, na condição de que exista um material
absorvente em quantidade suficiente para absorver a totalidade do líquido presente e que a grande embalagem tenha a capacidade de reter os
líquidos.
2) Para os volumes que contenham maiores quantidades de líquido: Grandes embalagens rígidas conformes com as prescrições do Capítulo 6.6,
em conformidade com o nível de ensaios do grupo de embalagem II, para os líquidos.
Disposição adicional:
As grandes embalagens que contenham objectos cortantes ou perfurantes, tal como vidro partido ou agulhas, devem ser resistentes à perfuração e
reter os líquidos em conformidade com as condições de ensaio do Capítulo 6.6.
- 545 -
LP902 INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM LP902
Esta instrução aplica-se ao Nº ONU 3268.
As embalagens seguintes são autorizadas se satisfizerem as disposições gerais das secções 4.1.1 e 4.1.3:
As embalagens que satisfaçam o nível de ensaios do grupo de embalagem III. As embalagens devem ser concebidas e construídas de modo a
impedir qualquer movimento dos objectos e qualquer deflagração acidental nas condições normais de transporte.
Os objectos podem também ser transportados sem embalagem em dispositivos de manuseamento especiais e de veículos ou de contentores
especialmente adaptados, sempre que são transportados do local de fabricação para o local de montagem.
Disposição adicional:
Qualquer recipiente sob pressão deve satisfazer as exigências do organismo de inspecção para a ou as matérias que contêm.
4.1.4.4 (Suprimido)
- 546 -
explosivos e os materiais da embalagem, nem o seu derrame fora da embalagem, conduzam as matérias e os
objectos explosivos a comprometer a segurança do transporte ou a modificar a divisão de risco ou o grupo de
compatibilidade.
4.1.5.13 Deve ser evitada a introdução de matérias explosivas nos interstícios das juntas das embalagens de metal unidas
por agrafos.
4.1.5.14 As embalagens de matéria plástica não devem ser susceptíveis de produzir ou de acumular cargas de electricidade
estática em quantidade tal que uma descarga possa causar a iniciação, ignição ou funcionamento das matérias e
objectos explosivos embalados.
4.1.5.15 Os objectos explosivos de grande dimensão e robustos, normalmente previstos para utilização militar, que não
incluem meios de iniciação ou cujos meios de iniciação estão providos de pelo menos dois dispositivos de
segurança eficazes, podem ser transportados sem embalagem. Quando esses objectos incluem cargas propulsoras
ou são objectos autopropulsionados, os seus sistemas de ignição devem ser protegidos contra as solicitações
susceptíveis de se produzirem nas condições normais de transporte. Um resultado negativo nos ensaios da série
4 efectuados num objecto não embalado permite considerar o transporte do objecto sem embalagem. Tais
objectos não embalados podem ser fixados em berços ou colocados em grades ou outros dispositivos de
manuseamento, de armazenagem ou de lançamento adaptados de tal modo que não possam libertar-se nas
condições normais de transporte.
Quando tais objectos explosivos de grande dimensão são submetidos a regimes de ensaios que respondam aos
objectivos do ADR, no âmbito dos seus ensaios de segurança de funcionamento e de validade, e quando esses
ensaios foram realizados com sucesso, a autoridade competente pode aprovar o transporte desses objectos em
conformidade com o ADR.
4.1.5.16 As matérias explosivas não devem ser embaladas em embalagens interiores ou exteriores em que as diferenças
entre as pressões interna e externa resultantes de efeitos térmicos ou outros possam causar uma explosão ou a
ruptura do volume.
4.1.5.17 Quando a matéria explosiva livre ou a matéria explosiva de um objecto sem invólucro ou parcialmente com
invólucro pode entrar em contacto com a superfície interior das embalagens de metal (1A2, 1B2, 4A, 4B e
recipientes de metal), a embalagem de metal deve estar provida de um forro ou de um revestimento interior (ver
4.1.1.2).
4.1.5.18 A instrução de embalagem P101 pode ser utilizada para qualquer matéria ou objecto explosivo na condição de
que a embalagem tenha sido aprovada pela autoridade competente, quer a embalagem esteja ou não em
conformidade com a instrução de embalagem assinalada na coluna (8) do Quadro A do Capítulo 3.2.
4.1.6 Disposições particulares relativas à embalagem das mercadorias da classe 2 e das mercadorias das
outras classes afectas à instrução de embalagem P200
4.1.6.1 A presente secção contém as prescrições gerais que regulam a utilização dos recipientes sob pressão e dos
recipientes criogénicos abertos para o transporte de matérias da classe 2 e de mercadorias perigosas das outras
classes afectas à instrução de embalagem P200 (por exemplo o Nº ONU 1051 cianeto de hidrogénio
estabilizado). Os recipientes sob pressão devem ser construídos e fechados de modo a evitar qualquer perda de
conteúdo que seja devida às condições normais de transporte, incluindo as vibrações ou as variações de
temperatura, humidade ou de pressão (por causa de alterações de altitude por exemplo).
4.1.6.2 As partes dos recipientes sob pressão e dos recipientes criogénicos abertos que se encontram directamente em
contacto com as mercadorias perigosas não devem ser alteradas ou enfraquecidas por estas nem causar um efeito
perigoso (por exemplo, catalisando uma reacção ou reagindo com as mercadorias perigosas).
4.1.6.3 Os recipientes sob pressão, incluindo os seus fechos, e os recipientes criogénicos abertos devem ser escolhidos
em função do gás ou da mistura de gases que estão destinados a conter em conformidade com as prescrições do
6.2.1.2 e as prescrições das instruções de embalagem pertinentes do 4.1.4.1. A presente subsecção aplica-se
também aos recipientes sob pressão que são elementos dos CGEM e dos vagões-baterias.
4.1.6.4 Quando houver uma alteração de utilização de um recipiente recarregável, este deve ser submetido às operações
de descarga, de purga e de esvaziamento de modo a garantir uma exploração segura (ver também o quadro das
normas no fim da presente secção). Além disso, os recipientes sob pressão tendo contido anteriormente uma
matéria corrosiva da classe 8 ou uma matéria de uma outra classe apresentando um risco subsidiário de
corrosividade não podem ser utilizados para o transporte de matérias da classe 2 a não ser que tenham sido
submetidos ao controlo e ensaios prescritos no 6.2.1.6 no 6.2.3.5, respectivamente.
4.1.6.5 Antes do enchimento, o embalador deve inspeccionar o recipiente sob pressão ou o recipiente criogénico aberto
e garantir que ele pode conter a matéria a transportar e que todas as prescrições aplicáveis são satisfeitas. Depois
- 547 -
de cheio o recipiente, as válvulas devem ser fechadas e manter-se fechadas durante o transporte. O expedidor
deve verificar a estanquidade dos fechos e do equipamento.
NOTA: As válvulas individuais que equipam os recipientes sob pressão juntos num quadro podem ser abertas durante o
transporte a não ser que a matéria transportada esteja submetida às disposições especiais de embalagem „k' ou „q' na instrução de
embalagem P200.
4.1.6.6 Os recipientes sob pressão e os recipientes criogénicos abertos devem ser cheios respeitando as pressões de
serviço, as taxas de enchimento e as prescrições da instrução de embalagem correspondente à matéria que
contêm. Para os gases reactivos e as misturas de gases, a pressão de enchimento deve ser tal que em caso de
decomposição completa do gás (ou das misturas de gases), a pressão de serviço do recipiente sob pressão não
seja ultrapassada. Os quadros de garrafas não devem ser cheios acima da pressão de serviço mais baixa de todas
as garrafas que constituem o quadro.
4.1.6.7 Os recipientes sob pressão, incluindo os seus fechos, devem estar em conformidade com as prescrições
enunciadas no Capítulo 6.2 no que se refere à sua concepção, construção, inspecção e ensaios. Quando são
prescritas embalagens exteriores, os recipientes sob pressão e os recipientes criogénicos abertos devem estar
solidamente acondicionados. Salvo prescrições contrárias nas instruções de embalagem detalhadas, uma ou
várias embalagens interiores podem ser colocadas dentro de uma embalagem exterior.
4.1.6.8 As válvulas devem ser concebidas e fabricadas de modo a poder resistir a danos sem perda de conteúdo ou ser
protegidas contra qualquer avaria susceptível de provocar uma fuga acidental do conteúdo do recipiente sob
pressão, segundo um dos seguintes métodos (ver também o quadro de normas no final da presente secção):
a) As válvulas são instaladas no interior do colarinho do recipiente e protegidas por um tampão roscado;
b) As válvulas são protegidas por capacetes fechados, providos de respiradouros de secção suficiente para
libertar os gases em caso de fuga nas válvulas;
c) As válvulas são protegidas por uma gola ou por outros dispositivos de segurança;
d) Os recipientes sob pressão são transportados em quadros de protecção (por exemplo, os quadros de
garrafas); ou
e) Os recipientes são transportados em caixas de protecção. Para os recipientes sob pressão "UN", a
embalagem preparada para o transporte deve ser submetida com sucesso ao ensaio de queda definido no
parágrafo 6.1.5.3, sendo o nível do ensaio o do grupo de embalagem I.
4.1.6.9 Os recipientes sob pressão não recarregáveis devem:
a) ser transportados numa embalagem exterior, por exemplo uma caixa, ou uma grade ou tabuleiros com
filme retráctil ou estirável;
b) ter uma capacidade (em água) inferior ou igual a 1,25 litros sempre que são cheios com um gás inflamável
ou tóxico;
c) não ser utilizados para os gases tóxicos com uma CL50 inferior ou igual a 200 ml/m3; e
d) não ser submetidos a reparação depois da sua colocação em serviço.
4.1.6.10 Os recipientes sob pressão recarregáveis, excepto os recipientes criogénicos, devem ser periodicamente
inspeccionados em conformidade com as disposições do 6.2.1.6, ou do 6.2.3.5.1 para outros recipientes que não
sejam recipientes “UN”, e da instrução de embalagem P200 ou P205 conforme o caso.
Os recipientes sob pressão não devem ser cheios depois da data limite do controlo periódico mas podem ser
transportados depois dessa data para serem submetidos à respectiva inspecção ou para eliminação, incluindo
qualquer operação de transporte intermédio.
4.1.6.11 As reparações devem satisfazer as prescrições relativas à construção e aos ensaios enunciados nas normas de
concepção e de construção aplicáveis e só são autorizadas se forem em conformidade com as normas
pertinentes que regulam as inspecções periódicas definidas no Capítulo 6.2. Os recipientes sob pressão, com
excepção do invólucro dos recipientes criogénicos fechados, não podem ser submetidos a reparações para os
seguintes defeitos:
a) fissuras das soldaduras ou outros defeitos das soldaduras;
b) fissuras das paredes;
c) fugas ou defeitos do material da parede, da parte superior ou do fundo.
4.1.6.12 Os recipientes sob pressão não podem ser apresentados para enchimento:
- 548 -
a) se estão danificados ao ponto de que a sua integridade ou a do seu equipamento de serviço possa ser
atingida;
b) se os recipientes sob pressão e o seu equipamento de serviço foram examinados e declarados em mau
estado de funcionamento; ou
c) se as marcações prescritas relativas à certificação, às datas dos ensaios periódicos e ao enchimento não se
encontram legíveis.
4.1.6.13 Os recipientes sob pressão cheios não podem ser apresentados para transporte:
a) se têm fugas;
b) se estão danificados ao ponto de que a sua integridade ou a do seu equipamento de serviço possa ser
atingida;
c) se os recipientes sob pressão e o seu equipamento de serviço foram examinados e declarados em mau
estado de funcionamento; ou
d) se as marcações prescritas relativas à certificação, às datas dos ensaios periódicos e ao enchimento não se
encontram legíveis.
4.1.6.14 Os proprietários, em função de qualquer pedido da autoridade competente baseado em argumentos, devem
comunicar a esta todas as informações necessárias para demonstrar a conformidade do recipiente sob pressão,
numa língua facilmente compreendida pela autoridade competente. Devem cooperar com a referida autoridade,
a seu pedido, sobre todas as medidas tomadas com vista a corrigir a não conformidade do recipiente sob pressão
de que são proprietários.
4.1.6.15 Para os recipientes sob pressão "UN", as normas ISO enumeradas abaixo devem ser aplicadas. Para os outros
recipientes sob pressão, as disposições da secção 4.1.6 consideram-se satisfeitas se forem aplicadas as normas
apropriadas a seguir indicadas:
Parágrafos Referência Título do documento
aplicáveis
4.1.6.2 ISO 11114-1:1997 Garrafas de gás transportáveis - Compatibilidade dos materiais
das garrafas e das válvulas com os conteúdos gasosos -
Parte 1: Materiais metálicos
ISO 11114-2:2000 Garrafas de gás transportáveis - Compatibilidade dos materiais
das garrafas e das válvulas com os conteúdos gasosos -
Parte 2: Materiais não metálicos
4.1.6.4 ISO 11621:2005 Garrafas de gás - Procedimentos para a mudança do gás de
serviço
4.1.6.8 Anexo A da Garrafas de gás - Válvulas de garrafas de gás recarregáveis -
Válvulas EN ISO 10297:2006 Especificações e ensaios de tipo
providas de EN 13152:2001 + A1:2003 Especificações e ensaios para válvulas de garrafas de gás de
uma protecção petróleo liquefeito (GPL) - Fecho automático
integrada EN 13153:2001 + A1:2003 Especificações e ensaios para válvulas de garrafas de gás de
petróleo liquefeito (GPL) - Fecho manual
4.1.6.8 b) e c) ISO 11117:1998 Garrafas de gás - Capacetes fechados e capacetes abertos de
protecção das válvulas das garrafas de gases industriais e
medicinais - Concepção, construção e ensaios
EN 962:1996 + A2:2000 Capacetes fechados e capacetes abertos de protecção das
válvulas das garrafas de gases industriais e medicinais -
Concepção, construção e ensaios
4.1.6.8 b) e c) ISO 16111:2008 Dispositivos de armazenamento de gás transportáveis –
Hidrogénio absorvido em hidreto metálico reversível
4.1.7 Disposições particulares relativas à embalagem dos peróxidos orgânicos (classe 5.2) e das matérias
auto-reactivas da classe 4.1
4.1.7.0.1 Para os peróxidos orgânicos, todos os recipientes devem ser “efectivamente fechados”. Se no volume se pode
desenvolver uma pressão interna importante devida à formação de gás, pode ser instalado um respiradouro na
condição de que o gás libertado não apresente perigo; caso contrário, a taxa de enchimento deve ser limitada.
Qualquer respiradouro deve ser construído de modo que o líquido não se possa escapar sempre que o volume
esteja na posição vertical e de modo a não deixar entrar qualquer impureza. A embalagem exterior, quando
exista, deve ser concebida de modo a não interferir no funcionamento do respiradouro.
- 549 -
4.1.7.1 Utilização das embalagens (com excepção dos GRG)
4.1.7.1.1 As embalagens utilizadas para os peróxidos orgânicos e para as matérias auto-reactivas devem respeitar as
prescrições do Capítulo 6.1 e devem satisfazer as condições de ensaios deste mesmo capítulo para o grupo de
embalagem II.
4.1.7.1.2 Os métodos de embalagem utilizados para os peróxidos orgânicos e as matérias auto-reactivas estão enumerados
na instrução de embalagem 520 e têm o código OP1 a OP8. As quantidades indicadas para cada método de
embalagem representam as quantidades máximas autorizadas por volume.
4.1.7.1.3 Para cada peróxido orgânico e matéria auto-reactiva já classificada, os quadros dos 2.2.41.4 e 2.2.52.4 indicam os
métodos de embalagem a utilizar.
4.1.7.1.4 Para os novos peróxidos orgânicos, as novas matérias auto-reactivas ou as novas preparações de peróxidos
orgânicos classificados ou de matérias auto-reactivas classificadas, o método de embalagem adequado é
determinado segundo o seguinte processo:
a) PERÓXIDO ORGÂNICO ou MATÉRIA AUTO-REACTIVA DO TIPO B:
O método de embalagem OP5 deve ser aplicado, desde que o peróxido orgânico (ou a matéria auto-
reactiva) corresponda aos critérios do parágrafo 20.4.3 b) [respectivamente 20.4.2. b)] do Manual de
Ensaios e de Critérios numa das embalagens indicadas por este método. Se o peróxido orgânico (ou a
matéria auto-reactiva) só pode satisfazer estes critérios numa embalagem mais pequena que as enumeradas
para o método de embalagem OP5 (isto é, uma embalagem de um dos métodos de OP1 a OP4), deve ser
utilizado o método de embalagem correspondente ao número OP inferior;
b) PERÓXIDO ORGÂNICO ou MATÉRIA AUTO-REACTIVA DO TIPO C:
O método de embalagem OP6 deve ser aplicado, desde que o peróxido orgânico (ou a matéria auto-
reactiva) corresponda aos critérios do parágrafo 20.4.3 c) [(resp. 20.4.2 c)] do Manual de Ensaios e de
Critérios numa das embalagens indicadas por este método. Se o peróxido orgânico (ou a matéria auto-
reactiva) só pode satisfazer estes critérios numa embalagem mais pequena que as enumeradas para o
método de embalagem OP6, deve ser utilizado o método de embalagem correspondente ao número OP
inferior;
c) PERÓXIDO ORGÂNICO ou MATÉRIA AUTO-REACTIVA DO TIPO D:
Para este tipo de peróxido orgânico ou de matéria auto-reactiva, deve ser utilizado o método de
embalagem OP7;
d) PERÓXIDO ORGÂNICO ou MATÉRIA AUTO-REACTIVA DO TIPO E:
Para este tipo de peróxido orgânico ou de matéria auto-reactiva, deve ser utilizado o método de
embalagem OP8;
e) PERÓXIDO ORGÂNICO ou MATÉRIA AUTO-REACTIVA DO TIPO F:
Para este tipo de peróxido orgânico ou de matéria auto-reactiva, deve ser utilizado o método de
embalagem OP8.
- 550 -
d) determinar as características dos dispositivos de descompressão e dos dispositivos de descompressão de
emergência, em caso de necessidade; e
e) determinar as eventuais disposições especiais a tomar para que a matéria possa ser transportada em
segurança.
Se o país de origem não é Parte contratante do ADR, a classificação e as condições de transporte devem ser
reconhecidas pela autoridade competente do primeiro país Parte contratante do ADR a ser tocado pela
expedição.
4.1.7.2.3 São considerados casos de urgência a decomposição auto-acelerada e a imersão nas chamas. Para evitar a ruptura
explosiva dos GRG de metal ou dos GRG de materiais compósitos providos de um forro integral metálico, os
dispositivos de descompressão de urgência devem ser concebidos para libertar todos os produtos da
decomposição e os vapores libertados durante a decomposição auto-acelerada ou durante um período de pelo
menos um hora de imersão nas chamas, calculado segundo as equações formuladas no 4.2.1.13.8.
4.1.8 Disposições particulares relativas à embalagem das matérias infecciosas (classe 6.2)
4.1.8.1 Os expedidores de matérias infecciosas devem garantir que os volumes foram preparados de modo a chegar ao
seu destino em bom estado e a não apresentarem durante o transporte qualquer risco para as pessoas ou os
animais.
4.1.8.2 As definições do 1.2.1 e as disposições gerais de 4.1.1.1 a 4.1.1.16, salvo 4.1.1.3, 4.1.1.9 a 4.1.1.12 e 4.1.1.15, são
aplicáveis aos volumes de matérias infecciosas. Contudo, os líquidos devem ser colocados unicamente em
embalagens com resistência apropriada à pressão interna susceptível de se desenvolver nas condições normais de
transporte.
4.1.8.3 Deve ser colocada entre a embalagem secundária e a embalagem exterior uma lista detalhada do conteúdo.
Quando as matérias infecciosas a transportar são desconhecidas, mas se suspeita que são abrangidas pelos
critérios de classificação da categoria A, a menção "Matéria infecciosa que se suspeita pertencer à categoria A"
deve figurar entre parêntesis depois da designação oficial de transporte no documento inserido dentro da
embalagem exterior.
4.1.8.4 Antes de uma embalagem vazia ser reenviada ao expedidor ou a outro destinatário, deve ser desinfectada ou
esterilizada para eliminar qualquer perigo, e devem ser retiradas ou apagadas todas as etiquetas ou marcações que
indiquem ter contido uma matéria infecciosa.
4.1.8.5 Desde que seja obtido um nível de comportamento equivalente, são permitidas as seguintes modificações dos
recipientes primários colocados numa embalagem secundária, sem que seja necessário submeter o volume
completo a outros ensaios:
a) podem ser utilizados recipientes primários de dimensão equivalente ou inferior à dos recipientes primários
ensaiados, desde que:
i) os recipientes primários tenham uma concepção análoga à dos recipientes primários ensaiados (por
exemplo, forma - redonda, rectangular, etc.);
ii) o material de construção dos recipientes primários (vidro, matéria plástica, metal, etc.) ofereça uma
resistência às forças de impacto e de empilhamento igual ou superior à dos recipientes primários
ensaiados inicialmente;
iii) os recipientes primários tenham aberturas de dimensões iguais ou inferiores e que o tipo de fecho
seja de concepção idêntica (por exemplo, tampa de enroscar, tampa de encaixar, etc.);
iv) seja utilizado, em quantidade suficiente, um material de enchimento suplementar para preencher os
espaços vazios e impedir qualquer movimento significativo dos recipientes primários; e
v) os recipientes primários sejam orientados dentro da embalagem secundária, do mesmo modo que
no volume ensaiado.
b) Pode ser utilizado um número menor de recipientes primários ensaiados, ou outros tipos de recipientes
primários definidos na alínea a) acima, desde que seja adicionado um enchimento suficiente para
preencher o(s) espaço(s) vazio(s) e para impedir qualquer deslocamento apreciável dos recipientes
primários.
4.1.8.6 Os parágrafos 4.1.8.1 a 4.1.8.5 aplicam-se unicamente às matérias infecciosas da categoria A (Nºs ONU 2814 e
2900). Não se aplicam aos Nºs ONU 3373, MATÉRIA BIOLÓGICA, CATEGORIA B (ver instrução de
embalagem P650 do 4.1.4.1), nem ao Nº ONU 3291 RESÍDUO HOSPITALAR, NÃO ESPECIFICADO,
N.S.A. ou RESÍDUO (BIO)MÉDICO, N.S.A. ou RESÍDUO MÉDICO, REGULAMENTADO, N.S.A..
- 551 -
4.1.8.7 Para o transporte de matéria animal, as embalagens ou os GRG que não sejam expressamente autorizados pela
instrução de embalagem aplicável não devem ser utilizados para o transporte de uma matéria ou de um objecto,
excepto por aprovação especial da autoridade competente do país de origema, e na condição de que:
a) A embalagem de substituição esteja em conformidade com as prescrições gerais desta parte;
b) Quando a instrução de embalagem indicada na coluna (8) do Quadro A do Capítulo 3.2 o especificar, a
embalagem de substituição cumpra as prescrições da Parte 6;
c) A autoridade competente do país de origemc estabeleça que a embalagem de substituição apresenta, no
mínimo, o mesmo nível de segurança que o que seria alcançado se a matéria tivesse sido embalada
segundo um método indicado na instrução de embalagem específica mencionada na coluna (8) do
Quadro A do Capítulo 3.2; e
d) Todas as expedições sejam acompanhadas de um exemplar do documento de aprovação emitido pela
autoridade competente, ou o documento de transporte mencione que estas embalagens foram aprovadas
pela autoridade competente.
4.1.9.1 Generalidades
4.1.9.1.1 As matérias radioactivas, as embalagens e os pacotes devem estar em conformidade com o Capítulo 6.4. A
quantidade de matérias radioactivas contidas num pacote não deve ultrapassar os limites indicados no 2.2.7.2.2,
2.2.7.2.4.1, 2.2.7.2.4.4, 2.2.7.2.4.5, 2.2.7.2.4.6, disposição especial 336 do Capítulo 3.3 e 4.1.9.3.
O ADR cobre os seguintes tipos de pacotes para matérias radioactivas:
a) Pacotes isentos (ver 1.7.1.5);
b) Pacotes industriais do tipo 1 (Pacotes do tipo IP-1);
c) Pacotes industriais do tipo 2 (Pacotes do tipo IP-2);
d) Pacotes industriais do tipo 3 (Pacotes do tipo IP-3);
e) Pacotes do tipo A;
f) Pacotes do tipo B(U);
g) Pacotes do tipo B(M);
h) Pacotes do tipo C.
Os pacotes que contenham matérias cindíveis ou hexafluoreto de urânio estão sujeitos a prescrições
suplementares.
4.1.9.1.2 A contaminação não fixa nas superfícies externas de qualquer pacote deve ser mantida a um nível o mais baixo
possível e, nas condições de transporte de rotina, não deve ultrapassar os seguintes limites:
a) 4 Bq/cm2 para emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade;
b) 0,4 Bq/cm2 para todos os outros emissores alfa.
Estes são os limites médios aplicáveis para qualquer área de 300 cm2 de qualquer parte da superfície.
4.1.9.1.3 Um pacote, à excepção de um pacote isento, não deve conter quaisquer outros artigos para além dos que são
necessários para a utilização da matéria radioactiva. A interacção entre estes artigos e o pacote, nas condições de
transporte aplicáveis ao modelo, não devem diminuir a segurança do pacote.
4.1.9.1.4 Com excepção das disposições do 7.5.11, disposição especial CV33, o nível de contaminação não fixada sobre as
superfícies externas e internas das sobrembalagens, dos contentores, das cisternas, dos GRG e dos vagões não
deve ultrapassar os limites especificados no 4.1.9.1.2.
4.1.9.1.5 Para as matérias radioactivas tendo outras propriedades perigosas, o modelo de pacote deve ter em conta essas
propriedades. As matérias radioactivas que apresentem um risco subsidiário, embaladas em pacotes que não
carecem de aprovação pela autoridade competente, devem ser transportadas em embalagens, GRG, cisternas ou
contentores para granel que satisfaçam em todos os pontos as prescrições dos capítulos aplicáveis da Parte 6,
a
Se o país de origem não é Parte contratante do ADR, a autoridade competente da primeira Parte contratante a ser tocada no percurso da
expedição
- 552 -
conforme o caso, bem como com as prescrições aplicáveis dos Capítulos 4.1, 4.2 ou 4.3 para este risco
subsidiário.
4.1.9.1.6 Antes da primeira expedição de qualquer pacote, devem ser respeitadas as seguintes prescrições:
a) Se a pressão de cálculo do sistema de contenção ultrapassar 35 kPa (manométrica), é necessário garantir
que o sistema de contenção de cada pacote cumpra as prescrições de concepção aprovadas relativamente
à capacidade do sistema de manter a sua integridade sob aquela pressão;
b) Para cada pacote do tipo B(U), do tipo B(M) e e do tipo C, bem como para cada pacote que contenha
matérias cindíveis, é necessário garantir a eficácia da protecção e contenção, se necessário, se as
características de transferência de calor e a eficácia do sistema de confinamento se situam dentro dos
limites aplicáveis ou especificados para a concepção aprovada;
c) Para os pacotes que contenham matérias cindíveis, onde para cumprir as prescrições enunciadas
no 6.4.11.1, são expressamente incluídos venenos neutrónicos como componentes do pacote, é necessário
proceder a verificações que permitam confirmar a presença e a repartição desses venenos neutrónicos.
4.1.9.1.7 Antes de cada expedição de qualquer pacote, devem ser respeitadas as seguintes prescrições:
a) Para cada pacote, é necessário garantir que todas as prescrições enunciadas nas disposições pertinentes do
ADR são respeitadas;
b) É necessário garantir que as pegas de elevação que não satisfaçam as prescrições enunciadas no 6.4.2.2
foram retiradas ou de qualquer modo inutilizadas para efeitos de elevação do pacote, em conformidade
com o 6.4.2.3;
c) Para cada pacote que necessite de aprovação da autoridade competente, é necessário garantir que todas as
prescrições especificadas nos certificados de aprovação são respeitadas;
d) Cada pacote do tipo B(U), do tipo B(M) e do tipo C deve ser conservado até estar suficientemente
próximo do estado de equilíbrio, para que se prove a conformidade com as condições de temperatura e de
pressão prescritas, a menos que tenha sido prevista em aprovação unilateral uma derrogação a essas
prescrições;
e) Para cada pacote do tipo B(U), do tipo B(M) e do tipo C, é necessário garantir por uma inspecção e/ou
por ensaios apropriados que todos os fechos, válvulas e outros orifícios do sistema de contenção através
dos quais o conteúdo radioactivo se possa escapar estão fechados convenientemente e, se for o caso,
selados do mesmo modo que no momento dos ensaios de conformidade com as prescrições do 6.4.8.8 e
6.4.10.3;
f) Para cada matéria radioactiva sob forma especial, é necessário garantir que todas as prescrições
especificadas no certificado de aprovação e as disposições pertinentes do ADR são respeitadas;
g) Para os pacotes contendo matérias cindíveis, a medição indicada no 6.4.11.4 b) e os ensaios de controlo
do fecho de cada pacote indicados no 6.4.11.7 devem ser executados, quando aplicável;
h) Para cada matéria radioactiva de baixa dispersão, é necessário garantir que todas as prescrições enunciadas
no certificado de aprovação e as disposições pertinentes do ADR são respeitadas.
4.1.9.1.8 O expedidor deve igualmente ter na sua posse um exemplar das instruções relativas ao fecho do pacote e aos
outros preparativos da expedição, antes de proceder a uma expedição nas condições previstas pelos certificados.
4.1.9.1.9 Salvo para as remessas em uso exclusivo, o IT de qualquer pacote ou sobrembalagem não deve ultrapassar 10, e
o ISC de qualquer pacote ou sobrembalagem não deve ultrapassar 50.
4.1.9.1.10 Salvo para os pacotes ou as sobrembalagens transportados em uso exclusivo, nas condições especificadas em
7.5.11, CV33 (3.5) a), a intensidade de radiação máxima em qualquer ponto de qualquer superfície externa de um
pacote ou de uma sobrembalagem não deve ultrapassar 2 mSv/h.
4.1.9.1.11 A intensidade de radiação máxima em qualquer ponto de qualquer superfície externa de um pacote ou de uma
sobrembalagem em uso exclusivo não deve ultrapassar 10 mSv/h.
- 553 -
4.1.9.2.2 Para as matérias LSA e os SCO que são ou contêm matérias cindíveis, as prescrições aplicáveis enunciadas nos
6.4.11.1 e 7.5.11 CV33 (4.1) e (4.2) devem ser satisfeitas.
4.1.9.2.3 As matérias LSA e SCO dos grupos LSA-I e SCO-I podem ser transportados não embalados nas seguintes
condições:
a) Qualquer matéria não embalada, diferente dos minerais, que apenas contenha radionuclídeos naturais deve
ser transportada de tal modo que não haja, nas condições de transporte de rotina, fugas do conteúdo
radioactivo para o exterior do vagão nem perda da protecção;
b) Cada vagão deve ser de utilização exclusiva, salvo se só forem transportados SCO-I cuja contaminação
sobre as superfícies acessíveis e inacessíveis não for superior a dez vezes o nível aplicável especificado no
2.2.7.1.2;
c) Para os SCO-I, quando se considerar que a contaminação não fixa sobre as superfícies inacessíveis
ultrapassa os valores especificados no 2.2.7.2.3.2 a) i), devem ser tomadas medidas para impedir que as
matérias radioactivas sejam libertadas dentro do vagão.
4.1.9.2.4 Sem prejuízo das disposições do 4.1.9.2.3, as matérias LSA e os SCO devem ser embalados em conformidade
com o quadro seguinte:
Prescrições aplicáveis aos pacotes industriais contendo matérias LSA e SCO
Pacote do Tipo industrial
Conteúdo radioactivo
Utilização exclusiva Utilização não exclusiva
LSA-I
Sólidaa Tipo IP-1 Tipo IP-1
Líquida Tipo IP-1 Tipo IP-2
LSA-II
Sólida Tipo IP-2 Tipo IP-2
Líquida e gás Tipo IP-2 Tipo IP-3
LSA-III Tipo IP-2 Tipo IP-3
SCO-Ia Tipo IP-1 Tipo IP-1
SCO-II Tipo IP-2 Tipo IP-2
a Nas condições descritas no 4.1.9.2.3, as matérias LSA-I e os SCO-I podem ser transportados não
embalados.
- 554 -
4.1.10.4 Quando houver qualquer referência na coluna (9b) do Quadro A do Capítulo 3.2 relativamente a uma
determinada rubrica, são aplicáveis as seguintes disposições especiais à embalagem em comum das mercadorias
afectadas a esta rubrica com outras mercadorias no mesmo volume:
MP 1 Só pode ser embalada em comum com uma mercadoria do mesmo tipo e do mesmo grupo de
compatibilidade.
MP 2 Não deve ser embalada em comum com outras mercadorias.
MP 3 É autorizada a embalagem em comum do Nº ONU 1873 e do Nº ONU 1802.
MP 4 Não deve ser embalada em comum com mercadorias de outras classes ou com mercadorias não
submetidas às prescrições do ADR. Contudo, se este peróxido orgânico for um endurecedor ou um
sistema com componentes múltiplos para matérias da classe 3, é autorizada a embalagem em
comum com essas matérias da classe 3.
MP 5 As matérias dos Nºs ONU 2814 e 2900 podem ser embaladas em comum numa embalagem
combinada em conformidade com a instrução de embalagem P620. Não devem ser embaladas em
comum com outras mercadorias; esta disposição não se aplica ao Nº ONU 3373 MATÉRIA
BIOLÓGICA, CATEGORIA B, embaladas em conformidade com a instrução de embalagem
P650 ou às matérias adicionadas para refrigerar, por exemplo, o gelo, a neve carbónica ou o azoto
líquido refrigerado.
MP 6 Não deve ser embalada em comum com outras mercadorias. Esta disposição não se aplica às
matérias adicionadas para refrigerar, por exemplo, o gelo, a neve carbónica ou o azoto líquido
refrigerado.
MP 7 Pode, em quantidades que não ultrapassem os 5 litros por embalagem interior, ser embalada em
comum numa embalagem combinada em conformidade com 6.1.4.21:
- com mercadorias da mesma classe com códigos de classificação diferentes quando a
embalagem em comum é também autorizadas para estas; ou
- com mercadorias não submetidas às prescrições do ADR,
na condição de estas não reagirem perigosamente entre si.
MP 8 Pode, em quantidades que não ultrapassem os 3 litros por embalagem interior, ser embalada em
comum numa embalagem combinada em conformidade com 6.1.4.21:
- com mercadorias da mesma classe com códigos de classificação diferentes quando a
embalagem em comum é também autorizadas para estas; ou
- com mercadorias não submetidas às prescrições do ADR,
na condição de estas não reagirem perigosamente entre si.
MP 9 Pode ser embalada em comum numa embalagem exterior prevista para as embalagens combinadas
de acordo com 6.1.4.21:
- com outras mercadorias da classe 2;
- com mercadorias de outras classes, quando a embalagem em comum é também autorizadas para
estas; ou
- com mercadorias não submetidas às prescrições do ADR,
na condição de estas não reagirem perigosamente entre si.
MP 10 Pode, em quantidades que não ultrapassem os 5 kg por embalagem interior, ser embalada em
comum numa embalagem combinada em conformidade com 6.1.4.21:
- com mercadorias da mesma classe com códigos de classificação diferentes e com
mercadorias de outras classes, quando a embalagem em comum é também autorizadas para
estas; ou
- com mercadorias não submetidas às prescrições do ADR,
na condição de estas não reagirem perigosamente entre si.
- 555 -
MP 11 Pode, em quantidades que não ultrapassem os 5 kg por embalagem interior, ser embalada em
comum numa embalagem combinada em conformidade com 6.1.4.21:
- com mercadorias da mesma classe com códigos de classificação diferentes e com
mercadorias de outras classes (com excepção das matérias da classe 5.1 dos grupos de
embalagem I ou II), quando a embalagem em comum é também autorizadas para estas; ou
- com mercadorias não submetidas às prescrições do ADR,
na condição de estas não reagirem perigosamente entre si.
MP 12 Pode, em quantidades que não ultrapassem os 5 kg por embalagem interior, ser embalada em
comum numa embalagem combinada em conformidade com 6.1.4.21:
- com mercadorias da mesma classe com códigos de classificação diferentes e com
mercadorias de outras classes (com excepção das matérias da classe 5.1 dos grupos de
embalagem I ou II), quando a embalagem em comum é também autorizadas para estas; ou
- com mercadorias não submetidas às prescrições do ADR,
na condição de estas não reagirem perigosamente entre si.
As embalagens não devem pesar mais de 45 kg; se forem utilizadas caixas de cartão como
embalagens exteriores, não devem pesar mais de 27 kg.
MP 13 Pode, em quantidades que não ultrapassem os 3 kg por embalagem interior e por volume, ser
embalada em comum numa embalagem combinada em conformidade com 6.1.4.21:
- com mercadorias da mesma classe com códigos de classificação diferentes e com
mercadorias de outras classes, quando a embalagem em comum é também autorizadas para
estas; ou
- com mercadorias não submetidas às prescrições do ADR,
na condição de estas não reagirem perigosamente entre si.
MP 14 Pode, em quantidades que não ultrapassem os 6 kg por embalagem interior, ser embalada em
comum numa embalagem combinada em conformidade com 6.1.4.21:
- com mercadorias da mesma classe com códigos de classificação diferentes e com
mercadorias de outras classes, quando a embalagem em comum é também autorizadas para
estas; ou
- com mercadorias não submetidas às prescrições do ADR,
na condição de estas não reagirem perigosamente entre si.
MP 15 Pode, em quantidades que não ultrapassem os 3 litros por embalagem interior, ser embalada em
comum numa embalagem combinada em conformidade com 6.1.4.21:
- com mercadorias da mesma classe com códigos de classificação diferentes e com
mercadorias de outras classes, quando a embalagem em comum é também autorizadas para
estas; ou
- com mercadorias não submetidas às prescrições do ADR,
na condição de estas não reagirem perigosamente entre si.
MP 16 Pode, em quantidades que não ultrapassem os 3 litros por embalagem interior e por volume, ser
embalada em comum numa embalagem combinada em conformidade com 6.1.4.21:
- com mercadorias da mesma classe com códigos de classificação diferentes e com
mercadorias de outras classes, quando a embalagem em comum é também autorizadas para
estas; ou
- com mercadorias não submetidas às prescrições do ADR,
na condição de estas não reagirem perigosamente entre si.
MP 17 Pode, em quantidades que não ultrapassem os 0,5 litros por embalagem interior e 1 litro por
volume, ser embalada em comum numa embalagem combinada em conformidade com 6.1.4.21
- com mercadorias de outras classes, com excepção da classe 7, quando a embalagem em
comum é também autorizadas para estas; ou
- 556 -
- com mercadorias não submetidas às prescrições do ADR,
na condição de estas não reagirem perigosamente entre si.
MP 18 Pode, em quantidades que não ultrapassem os 0,5 kg por embalagem interior e 1 kg por volume,
ser embalada em comum numa embalagem combinada em conformidade com 6.1.4.21
- com mercadorias de outras classes, com excepção da classe 7, quando a embalagem em
comum é também autorizadas para estas; ou
- com mercadorias não submetidas às prescrições do ADR,
na condição de estas não reagirem perigosamente entre si.
MP 19 Pode, em quantidades que não ultrapassem os 5 litros por embalagem interior, ser embalada em
comum numa embalagem combinada em conformidade com 6.1.4.21:
- com mercadorias da mesma classe com códigos de classificação diferentes e com
mercadorias de outras classes, quando a embalagem em comum é também autorizadas para
estas; ou
- com mercadorias não submetidas às prescrições do ADR, na condição de estas não reagirem
perigosamente entre si.
MP 20 Pode ser embalada em comum com matérias do mesmo número ONU.
Não deve ser embalada em comum com mercadorias da classe 1 com números ONU diferentes,
excepto se estiver previsto pela disposição especial MP24.
Não deve ser embalada em comum com mercadorias de outras classes ou com mercadorias não
submetidas às prescrições do ADR.
MP 21 Pode ser embalada em comum com objectos do mesmo número ONU.
Não deve ser embalada em comum com mercadorias da classe 1 com números ONU diferentes,
com excepção
a) dos próprios meios de iniciação, na condição que:
i) esses meios não possam funcionar nas condições normais de transporte; ou
ii) esses meios estejam providos de pelo menos dois dispositivos de segurança eficazes que
impeçam a explosão de um objecto no caso de funcionamento acidental do meio de
iniciação; ou
iii) se esses meios não tiverem dois dispositivos de segurança eficazes (isto é, meios de
iniciação afectos ao grupo de compatibilidade B), segundo o parecer da autoridade
a
competente do país de origem , o funcionamento acidental dos meios de iniciação não
cause a explosão de um objecto nas condições normais de transporte;
b) dos objectos dos grupos de compatibilidade C, D e E.
Não deve ser embalada em comum com mercadorias de outras classes ou com mercadorias não
submetidas às prescrições do ADR.
Quando mercadorias são embaladas em comum em conformidade com a presente disposição
especial, é necessário considerar a eventual modificação da classificação do volume segundo o
2.2.1.1.
Para a designação das mercadorias no documento de transporte, ver 5.4.1.2.1 b)
MP 22 Pode ser embalada em comum com objectos do mesmo número ONU.
Não deve ser embalada em comum com mercadorias da classe 1 com números ONU diferentes,
com excepção:
a) dos seus próprios meios de iniciação, na condição de que esses meios não possam funcionar
nas condições normais de transporte; ou
b) dos objectos dos grupos de compatibilidade C, D e E; ou
a
Se o país de origem não é Parte contratante do ADR, a aprovação implica uma validação da autorização pela autoridade competente da
primeira Parte contratante a ser tocada no percurso da expedição.
- 557 -
c) de estar previsto pela disposição especial MP24.
Não deve ser embalada em comum com mercadorias de outras classes ou com mercadorias não
submetidas às prescrições do ADR.
Quando mercadorias são embaladas em comum em conformidade com a presente disposição
especial, é necessário considerar a eventual modificação da classificação do volume segundo o
2.2.1.1.
Para a designação das mercadorias no documento de transporte, ver 5.4.1.2.1 b)
MP 23 Pode ser embalada em comum com objectos do mesmo número ONU.
Não deve ser embalada em comum com mercadorias da classe 1 com números ONU diferentes,
com excepção:
a) dos seus próprios meios de iniciação, na condição de que esses meios não possam funcionar
nas condições normais de transporte; ou
b) de estar previsto pela disposição especial MP24.
Não deve ser embalada em comum com mercadorias de outras classes ou com mercadorias não
submetidas às prescrições do ADR.
Quando mercadorias são embaladas em comum em conformidade com a presente disposição
especial, é necessário considerar a eventual modificação da classificação do volume segundo o
2.2.1.1.
Para a designação das mercadorias no documento de transporte, ver 5.4.1.2.1 b)
MP 24 Pode ser embalada em comum com mercadorias com outros números ONU mencionadas no
quadro abaixo, nas condições seguintes:
- se a letra A figura no quadro, as mercadorias destes números ONU podem ser embaladas
em comum sem nenhuma limitação especial de massa;
- se a letra B figura no quadro, as mercadorias destes números ONU podem ser embaladas em
comum no mesmo volume até uma massa total de 50 kg de matérias explosivas.
Quando mercadorias são embaladas em comum em conformidade com a presente disposição
especial, é necessário considerar a eventual modificação da classificação do volume segundo o
2.2.1.1.
Para a designação das mercadorias no documento de transporte, ver 5.4.1.2.1 b)
- 558 -
Nº ONU 0012 0014 0027 0028 0044 0054 0160 0161 0186 0191 0194 0195 0197 0238 0240 0312 0333 0334 0335 0336 0337 0373 0405 0428 0429 0430 0431 0432 0505 0506 0507
0012 A
0014 A
0027 B B B B
0028 B B B B
0044 B B B B
0054 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0160 B B B B
0161 B B B B
0186 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0191 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0194 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0195 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0197 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0238 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0240 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0312 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0333 A A A A
- 559 -
0334 A A A A
0335 A A A A
0336 A A A A
0337 A A A A
0373 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0405 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0428 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0429 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0430 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0431 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0432 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0505 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0506 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
0507 B B B B B B B B B B B B B B B B B B
CAPÍTULO 4.2
UTILIZAÇÃO DAS CISTERNAS MÓVEIS E CONTENTORES PARA
GÁS DE ELEMENTOS MÚLTIPLOS (CGEM) “UN”
NOTA 1: Para as cisternas fixas (veículos-cisternas), cisternas desmontáveis, contentores-cisternas e caixas móveis cisterna cujos reservatórios
são construídos de materiais metálicos, bem como os veículos-baterias e contentores de gás de elementos múltiplos (CGEM), ver
Capítulo 4.3; para as cisternas de matéria plástica reforçada com fibras ver Capítulo 4.4; para as cisternas para resíduos operadas
sob vácuo ver Capítulo 4.5.
NOTA 2: As cisternas móveis e os CGEM “UN” cuja marcação corresponde às disposições pertinentes do Capítulo 6.7, mas que foram
aprovadas num país não sendo Parte contratante do ADR, podem igualmente ser utilizadas para o transporte de acordo com o
ADR.
4.2.1 Disposições gerais relativas à utilização de cisternas móveis para o transporte de matérias da classe 1 e
das classes 3 a 9
4.2.1.1 A presente secção descreve as disposições gerais relativas à utilização de cisternas móveis para o transporte de
matérias das classes 1, 3, 4.1, 4.2, 4.3, 5.1, 5.2, 6.1, 6.2, 7, 8 e 9. Para além destas disposições gerais, as cisternas
móveis devem estar em conformidade com as prescrições aplicáveis à concepção e construção das cisternas
móveis, bem como às inspecções e ensaios a que devem ser submetidas, e enunciados no 6.7.2. As matérias
devem ser transportadas em cisternas móveis em conformidade com as instruções de transporte em cisternas
móveis a que se refere a coluna (10) do Quadro A do Capítulo 3.2 e descritas no 4.2.5.2.6 (T1 a T23), bem como
com as disposições especiais aplicáveis ao transporte em cisternas móveis afectadas a cada matéria na coluna (11)
do Quadro A do Capítulo 3.2 e descritas no 4.2.5.3.
4.2.1.2 Durante o transporte, as cisternas móveis devem estar protegidas adequadamente contra danos no reservatório e
nos equipamentos de serviço em caso de choque lateral ou longitudinal ou de capotamento. Se os reservatórios e
os equipamentos de serviço forem construídos de modo a resistir aos choques ou ao capotamento, esta
protecção não é necessária. São apresentados exemplos de tal protecção no 6.7.2.17.5.
4.2.1.3 Algumas matérias são quimicamente instáveis. Só devem ser admitidas a transporte, se forem tomadas as
medidas necessárias para prevenir a decomposição, a transformação, ou a polimerização perigosas durante o
transporte. Para este efeito, deve-se em particular, assegurar que os reservatórios não contenham qualquer
matéria susceptível de favorecer essas reacções.
4.2.1.4 A temperatura da superfície exterior do reservatório, à excepção das aberturas e dos seus meios de obturação, ou
da superfície exterior do isolamento térmico não deve ultrapassar 70 °C durante o transporte. Se necessário, o
reservatório deve estar provido de um isolamento térmico.
4.2.1.5 As cisternas móveis vazias por limpar e por desgaseificar devem satisfazer as mesmas disposições que as
cisternas móveis cheias com a matéria anteriormente transportada.
4.2.1.6 As matérias que possam reagir perigosamente entre si (ver definição de "reacção perigosa" no 1.2.1), não devem
ser transportadas no mesmo compartimento ou nos compartimentos adjacentes dos reservatórios.
4.2.1.7 O certificado de aprovação de tipo, o relatório e o certificado evidenciando os resultados da inspecção e ensaios
iniciais para cada cisterna móvel, emitidos pelo organismo de inspecção, devem ser mantidos por este e pelo
proprietário. Os proprietários/utilizadores devem estar em condições de disponibilizar tais documentos a pedido
de qualquer autoridade competente.
4.2.1.8 Uma cópia do certificado mencionado no 6.7.2.18.1 deve ser disponibilizada pelo expedidor, destinatário ou
agente, conforme o caso, a pedido da autoridade competente e apresentada sem demora, salvo se a designação
da(s) matéria(s) transportada(s) esteja inscrita na placa de metal a que se refere o 6.7.2.20.2.
- 560 -
em cisternas móveis ou nas disposições especiais aplicáveis ao transporte em cisternas móveis do 4.2.5.2.6 ou
4.2.5.3 afectadas a essas matérias nas colunas (10) ou (11) do Quadro A do Capítulo 3.2.
Para os casos gerais de utilização, a taxa máxima de enchimento (em %) é calculada pela seguinte fórmula:
97
Taxa de enchimento
1 (t r - t f )
4.2.1.9.3 Para as matérias líquidas da classe 6.1 ou da classe 8 dos grupos de embalagem I ou II, assim como para as
matérias líquidas cuja tensão de vapor absoluta a 65 °C ultrapassa 175 kPa (1,75 bar), a taxa máxima de
enchimento (em %) é calculada pela seguinte fórmula:
95
Taxa de enchimento
1 (t r - t f )
4.2.1.9.4 Nestas fórmulas, representa o coeficiente médio de dilatação cúbica do líquido entre a temperatura média do
líquido no momento do enchimento (tf) e a temperatura média máxima da carga durante o transporte (t r),
(em °C). Para os líquidos transportados nas condições ambientais, pode ser calculado através da fórmula:
d 15 d 50
35d 50
sendo d15 e d50 a densidade relativa do líquido a 15 °C e 50 °C, respectivamente.
4.2.1.9.4.1 A temperatura média máxima da carga (tr) deve ser fixada a 50 °C. Contudo, para transportes realizados em
condições climáticas temperadas ou extremas, os organismos de inspecção podem aceitar um limite mais baixo
ou mais elevado, conforme o caso.
4.2.1.9.5 As disposições do 4.2.1.9.2 a 4.2.1.9.4.1 não se aplicam às cisternas móveis cujo conteúdo é mantido a uma
temperatura superior a 50 °C durante o transporte (por exemplo por meio de um dispositivo de aquecimento).
Para as cisternas móveis equipadas com tal dispositivo, deve ser utilizado um regulador de temperatura para que
a cisterna nunca esteja cheia a mais de 95% durante o transporte.
4.2.1.9.5.1 A taxa máxima de enchimento (em %) para as matérias sólidas transportadas a temperaturas superiores ao seu
ponto de fusão e para os líquidos transportados a quente deve ser determinada através da seguinte fórmula:
dr
Taxa de enchimento 95
df
- 561 -
4.2.1.11 Disposições adicionais aplicáveis ao transporte de matérias das classes 4.1, 4.2 ou 4.3 (excepto as
matérias auto-reactivas da classe 4.1) em cisternas móveis
(Reservado)
NOTA: Para as matérias auto-reactivas da classe 4.1, ver 4.2.1.13.1.
4.2.1.12 Disposições adicionais aplicáveis ao transporte de matérias da classe 5.1 em cisternas móveis
(Reservado)
4.2.1.13 Disposições adicionais aplicáveis ao transporte de matérias da classe 5.2 e matérias auto-reactivas da
classe 4.1 em cisternas móveis
4.2.1.13.1 Cada matéria deve ter sido submetida a ensaios. O relatório de ensaios deve ter sido submetido à autoridade
competente do país de origem para aprovação. A notificação desta aprovação deve ser enviada à autoridade
competente do país de destino. Esta notificação deve indicar as condições de transporte aplicáveis e incluir o
relatório com os resultados dos ensaios. Os ensaios efectuados devem permitir:
a) provar a compatibilidade de todos os materiais que entram normalmente em contacto com a matéria durante
o transporte;
b) fornecer dados sobre a concepção dos dispositivos reguladores de pressão e das válvulas de segurança tendo
em conta as características de concepção da cisterna móvel.
Qualquer disposição adicional necessária para assegurar a segurança do transporte da matéria deve ser
claramente indicada no relatório.
4.2.1.13.2 As disposições que se seguem aplicam-se às cisternas móveis destinadas ao transporte dos peróxidos orgânicos
do tipo F ou matérias auto-reactivas do tipo F, que tenham uma temperatura de decomposição auto-acelerada
(TDAA) no mínimo igual a 55 °C. Em caso de conflito estas disposições prevalecem sobre as da secção 6.7.2. As
situações de emergência a ter em conta são a decomposição auto-acelerada da matéria e a imersão em chama nas
condições definidas no 4.2.1.13.8.
4.2.1.13.3 As disposições adicionais que se aplicam ao transporte em cisternas móveis dos peróxidos orgânicos ou matérias
auto-reactivas que têm uma TDAA inferior a 55 °C devem ser estabelecidas pela autoridade competente do país
de origem. A notificação dessas disposições deve ser enviada á autoridade competente do país de destino.
4.2.1.13.4 A cisterna móvel deve ser concebida para resistir a uma pressão de ensaio de pelo menos 0,4 MPa (4 bar).
4.2.1.13.5 As cisternas móveis devem estar equipadas com sensores de temperatura.
4.2.1.13.6 As cisternas móveis devem estar providas de dispositivos de descompressão e de válvulas de segurança. São
admitidas também válvulas de depressão. Os dispositivos de descompressão devem funcionar a pressões que
serão determinadas simultaneamente com base nas propriedades da matéria a transportar e das características de
construção da cisterna móvel. Não são admitidos elementos fusíveis no reservatório.
4.2.1.13.7 Os dispositivos de descompressão devem ser constituídos por válvulas de segurança do tipo de mola
destinadas a impedir qualquer acumulação de pressão significativa no interior da cisterna móvel devida à
libertação de produtos de decomposição e de vapores a uma temperatura de 50 °C. O débito e a pressão de
abertura das válvulas devem ser determinados em função dos resultados dos ensaios prescritos no 4.2.1.13.1.
Contudo, a pressão de abertura não deve em nenhum caso permitir que o líquido contido possa escapar-se
através da(s) válvula(s) se a cisterna móvel se voltar.
4.2.1.13.8 Os dispositivos de descompressão de emergência podem ser constituídos por válvulas de segurança do tipo de
mola e/ou por dispositivos de ruptura concebidos para libertar todos os produtos de decomposição e vapores
libertados durante um período de pelo menos uma hora de imersão completa em chamas nas condições
definidas pelas fórmulas seguintes:
- 562 -
q 70961 F A 0.82
em que:
q = absorção de calor [W]
A = superfície molhada [m2]
F = factor de isolamento
F = 1 para os reservatórios não isolados, ou
U (923 - T)
F para os reservatórios isolados
47032
em que:
K = condutividade térmica da camada de isolante [W m1.K1]
L = espessura da camada de isolante [m]
U = K/L = coeficiente de transmissão térmico do isolante [W m2 K1]
T = temperatura da matéria no momento da descompressão [K]
A pressão de abertura da(s) válvulas de segurança deve ser superior à prescrita no 4.2.1.13.7 e deve basear-se nos
resultados dos ensaios descritos no 4.2.1.13.1. Estes dispositivos devem ser dimensionados de tal modo que a
pressão máxima no interior da cisterna nunca ultrapasse a pressão de ensaio.
NOTA: Encontra-se no apêndice 5 do "Manual de Ensaios e de Critérios" um método que permite determinar o dimensionamento
válvulas de segurança.
4.2.1.13.9 Para as cisternas móveis isoladas termicamente, o cálculo do débito e da pressão de abertura das válvulas de
segurança deve ser determinado com base na hipótese de uma perca de isolamento de 1% da superfície.
4.2.1.13.10 As válvulas de depressão e as válvulas de segurança devem estar providas de um dispositivo de protecção
contra a propagação da chama. Deve ser tido em conta a redução do débito de libertação causada pelo tapa
chamas.
4.2.1.13.11 Os equipamentos de serviço tais como obturadores e tubagens exteriores devem ser instalados de tal modo que
após o enchimento da cisterna móvel não permaneça nenhum vestígio da matéria a transportar.
4.2.1.13.12 As cisternas móveis podem ser isoladas termicamente, ou protegidas por uma placa pára-sol. Se a TDAA da
matéria dentro da cisterna móvel for igual ou inferior a 55 °C, ou se a cisterna móvel for construída de alumínio,
deve ser completamente isolada termicamente. A superfície exterior do isolamento deve ser revestida de uma
camada de tinta branca ou de metal polido.
4.2.1.13.13 A taxa de enchimento não deve ultrapassar 90% a 15 °C.
4.2.1.13.14 A marcação prescrita no 6.7.2.20.2 deve incluir o número ONU e a designação técnica com a indicação da
concentração aprovada da matéria em causa.
4.2.1.13.15 Os peróxidos orgânicos e matérias auto-reactivas especificamente mencionados na instrução de transporte em
cisternas móveis T23 do 4.2.5.2.6 podem ser transportados em cisternas móveis.
4.2.1.14 Disposições adicionais aplicáveis ao transporte de matérias da classe 6.1 em cisternas móveis
(Reservado)
4.2.1.15 Disposições adicionais aplicáveis ao transporte de matérias da classe 6.2 em cisternas móveis
(Reservado)
- 563 -
4.2.1.17 Disposições adicionais aplicáveis ao transporte de matérias da classe 8 em cisternas móveis
4.2.1.17.1 Os dispositivos de descompressão das cisternas móveis utilizadas para o transporte das matérias da classe 8
devem ser inspeccionados em intervalos não superiores a um ano.
4.2.1.19 Disposições adicionais aplicáveis ao transporte de matérias sólidas a temperaturas superiores ao seu
ponto de fusão
4.2.1.19.1 As matérias sólidas transportadas ou apresentadas para transporte a temperaturas superiores ao seu ponto de
fusão, para as quais não está atribuída uma instrução de transporte em cisternas móveis na coluna (10) do
Quadro A do Capítulo 3.2 ou para as quais a instrução de transporte em cisternas móveis atribuída não se aplica
ao transporte a temperaturas superiores ao seu ponto de fusão podem ser transportadas em cisternas móveis na
condição dessas matérias sólidas pertencerem às classes 4.1, 4.2, 4.3, 5.1, 6.1, 8 ou 9 e não apresentarem outros
riscos subsidiários diferentes dos das classes 6.1 ou 8 e pertencerem aos grupos de embalagem II ou III.
4.2.1.19.2 Salvo indicação contrária no Quadro A do Capítulo 3.2, as cisternas móveis utilizadas para o transporte dessas
matérias sólidas acima do seu ponto de fusão devem estar em conformidade com as disposições da instrução de
transporte em cisternas móveis T4 para as matérias sólidas do grupo de embalagem III ou T7 para as matérias
sólidas do grupo de embalagem II. Uma cisterna móvel que garanta um nível de segurança equivalente ou
superior pode ser seleccionada em conformidade com 4.2.5.2.5. A taxa máxima de enchimento (em %) deve ser
determinada em conformidade com 4.2.1.9.5 (TP3).
4.2.2 Disposições gerais relativas à utilização de cisternas móveis para o transporte de gases liquefeitos não
refrigerados
4.2.2.1 A presente secção indica as disposições gerais relativas à utilização de cisternas móveis para o transporte de gases
liquefeitos não refrigerados.
4.2.2.2 As cisternas móveis devem estar em conformidade com as prescrições aplicáveis à concepção, construção,
inspecção e ensaios indicados no 6.7.3. Os gases liquefeitos não refrigerados devem ser transportados em
cisternas em conformidade com a instrução de transporte em cisternas móveis T50 descrita no 4.2.5.2.6 e com as
disposições especiais aplicáveis ao transporte em cisternas móveis afectadas aos gases liquefeitos não refrigerados
especificadas na coluna (11) do Quadro A do Capítulo 3.2 e que são descritas no 4.2.5.3.
4.2.2.3 Durante o transporte, as cisternas móveis devem estar protegidas adequadamente contra danos no reservatório e
nos equipamentos de serviço em caso de choque lateral ou longitudinal ou de capotamento. Esta protecção não
é necessária se os reservatórios e os equipamentos de serviço forem construídos de modo a resistir aos choques
e ao capotamento. São apresentados exemplos de tal protecção no 6.7.3.13.5.
4.2.2.4 Certos gases liquefeitos não refrigerados são quimicamente instáveis. Só devem ser admitidas a transporte se
forem tomadas as medidas necessárias para prevenir a decomposição, transformação ou a polimerização
perigosas durante o transporte. Para este efeito, deve-se assegurar, em particular, que os reservatórios não
contenham qualquer gás liquefeito não refrigerado susceptível de favorecer essas reacções.
4.2.2.5 Uma cópia do certificado mencionado no 6.7.2.14.1 deve ser disponibilizada a pedido da autoridade competente,
e apresentada sem demora, pelo expedidor, destinatário ou agente, conforme o caso, salvo se a designação da(s)
matéria(s) transportada(s) esteja inscrita na placa de metal a que se refere o 6.7.2.16.2.
4.2.2.6 As cisternas móveis vazias por limpar e por desgaseificar devem satisfazer as mesmas disposições que as
cisternas móveis cheias do gás liquefeito não refrigerado anteriormente transportado.
4.2.2.7 Enchimento
4.2.2.7.1 Antes do enchimento, a cisterna móvel deve ser inspeccionada para se garantir que a cisterna móvel utilizada é
do tipo aprovado para o transporte do gás liquefeito não refrigerado e assegurar-se que ela não será cheia com
gases liquefeitos não refrigerados que, em contacto com os materiais do reservatório, juntas de estanquidade,
equipamento de serviço e eventuais revestimentos de protecção, possam reagir perigosamente formando
produtos perigosos ou enfraquecendo substancialmente esses materiais. Durante o enchimento, a temperatura
dos gases liquefeitos não refrigerados deve manter-se dentro dos limites do intervalo das temperaturas
de cálculo.
- 564 -
4.2.2.7.2 A massa máxima de gás liquefeito não refrigerado por litro de capacidade do reservatório (kg/l) não deve
ultrapassar a massa volúmica do gás liquefeito não refrigerado a 50 °C multiplicada por 0,95. Além disso, o
reservatório não deve ser completamente cheio pelo líquido a 60 °C.
4.2.2.7.3 As cisternas móveis não devem ser cheias acima da massa bruta máxima admissível e da massa máxima
admissível de carregamento especificada para cada gás a transportar.
4.2.2.8 As cisternas móveis não devem ser apresentadas para transporte, se:
a) a taxa de enchimento for tal que as oscilações do conteúdo possam provocar forças hidráulicas excessivas no
reservatório;
b) houver fugas;
c) estiverem danificadas a tal ponto que a integridade da cisterna ou dos seus elementos de elevação ou de
estiva possa estar comprometida; e
d) o equipamento de serviço não tiver sido examinado e considerado em bom estado de funcionamento.
4.2.2.9 As passagens dos garfos das cisternas móveis devem estar fechadas durante o enchimento das cisternas. Esta
disposição não se aplica às cisternas móveis que, em conformidade com o 6.7.4.13.4, não carecem de estar
providas de meios de fecho das passagens dos garfos.
4.2.3 Disposições gerais relativas à utilização de cisternas móveis para o transporte de gases liquefeitos
refrigerados
4.2.3.1 Esta secção indica as disposições gerais relativas à utilização de cisternas móveis para o transporte de gases
liquefeitos refrigerados.
4.2.3.2 As cisternas móveis devem estar em conformidade com as prescrições aplicáveis à concepção, construção,
inspecção e ensaios indicados no 6.7.4. Os gases liquefeitos refrigerados devem ser transportados em cisternas
conformes com a instrução de transporte em cisternas móveis T75 descrita no 4.2.5.2.6 e com as disposições
especiais aplicáveis ao transporte em cisternas móveis afectadas a cada gás liquefeito refrigerado especificadas na
coluna (11) do Quadro A do Capítulo 3.2 e que são descritas no 4.2.5.3.
4.2.3.3 Durante o transporte, as cisternas móveis devem estar protegidas adequadamente contra danos no reservatório e
nos equipamentos de serviço em caso de choque lateral ou longitudinal ou de capotamento. Esta protecção não
é necessária se os reservatórios e os equipamentos de serviço forem construídos de modo a resistir aos choques
e ao capotamento. São apresentados exemplos de tal protecção no 6.7.4.12.5.
4.2.3.4 Uma cópia do certificado mencionado no 6.7.2.13.1 deve ser disponibilizada a pedido da autoridade competente
e apresentada sem demora, pelo expedidor, destinatário ou agente, conforme o caso, salvo se a designação da(s)
matéria(s) transportada(s) esteja inscrita na placa de metal a que se refere o 6.7.2.15.2
4.2.3.5 As cisternas móveis vazias por limpar e por desgaseificar devem satisfazer as mesmas disposições que as
cisternas móveis cheias da matéria anteriormente transportada.
4.2.3.6 Enchimento
4.2.3.6.1 Antes do enchimento, a cisterna móvel deve ser inspeccionada para se garantir que a que é utilizada é do tipo
aprovado para o transporte do gás liquefeito refrigerado e assegurar-se que ela não será cheia com gases
liquefeitos refrigerados que, em contacto com os materiais do reservatório, juntas de estanquidade, equipamento
de serviço, e eventuais revestimentos de protecção, possam reagir perigosamente formando produtos perigosos
ou enfraquecendo substancialmente esses materiais. Durante o enchimento, a temperatura dos gases liquefeitos
refrigerados deve manter-se dentro dos limites de intervalo das temperaturas de cálculo.
4.2.3.6.2 Na avaliação da taxa inicial de enchimento, deve ser tido em conta o tempo de retenção necessário para o
transporte previsto e ainda qualquer atraso que possa ocorrer. A taxa inicial de enchimento de um reservatório,
excepto no que se refere às disposições do 4.2.3.6.3 e 4.2.3.6.4, deve ser tal que, se o conteúdo, com excepção do
hélio, for elevado a uma temperatura à qual a tensão de vapor seja igual à pressão máxima de serviço admissível
(PMSA), o volume ocupado pelo líquido não ultrapasse 98%.
4.2.3.6.3 Os reservatórios destinados ao transporte de hélio podem ser cheios no máximo até à tu do dispositivo de
descompressão.
4.2.3.6.4 Pode ser autorizada uma taxa inicial de enchimento mais elevada, sob reserva da aprovação pelo organismo de
inspecção, quando a duração prevista para o transporte for consideravelmente mais curta que o tempo de
retenção.
- 565 -
4.2.3.7 Tempo de retenção real
4.2.3.7.1 O tempo de retenção real deve ser calculado para cada transporte em conformidade com um procedimento
reconhecido pelo organismo de inspecção, tendo em conta:
a) o tempo de retenção de referência para os gases liquefeitos refrigerados destinados ao transporte (ver
6.7.4.2.8.1) (conforme indicado na placa a que se refere o 6.7.4.15.1);
b) a densidade relativa real de enchimento;
c) a pressão real de enchimento;
d) a menor pressão de abertura do(s) dispositivo(s) limitador(es) de pressão.
4.2.3.7.2 O tempo de retenção real deve ser marcado quer na cisterna móvel quer numa placa metálica fixada de forma
permanente à cisterna móvel, em conformidade com o 6.7.4.15.2.
4.2.3.8 As cisternas móveis não devem ser apresentadas para transporte, se:
a) a taxa de enchimento for tal que as oscilações do conteúdo possam provocar forças hidráulicas excessivas no
reservatório;
b) houver fugas;
c) estiverem danificadas a tal ponto que a integridade da cisterna ou dos seus elementos de elevação ou de
estiva possa estar comprometida;
d) o equipamento de serviço não tiver sido examinado e considerado em bom estado de funcionamento;
e) o tempo de retenção real para o gás liquefeito refrigerado transportado não foi determinado em
conformidade com o 4.2.3.7 e se a cisterna móvel não foi marcada em conformidade com o 6.7.4.15.2; e
f) a duração do transporte, considerando os atrasos que possam ocorrer, ultrapassa o tempo de retenção real.
4.2.3.9 As passagens dos garfos das cisternas móveis devem estar fechadas durante o enchimento das cisternas. Esta
disposição não se aplica às cisternas móveis que, em conformidade com o 6.7.4.12.4, não carecem de estar
providas de meios de fecho das passagens dos garfos.
4.2.4 Disposições gerais relativas à utilização dos contentores para gás de elementos múltiplos (CGEM)
“UN”
4.2.4.1 A presente secção contém as disposições gerais relativas à utilização dos contentores para gás de elementos
múltiplos (CGEM) para o transporte de gases não refrigerados referidos no 6.7.5.
4.2.4.2 Os CGEM devem estar em conformidade com as prescrições aplicáveis à concepção e à construção, bem como
às inspecções e ensaios a que devem ser submetidos, enunciados no 6.7.5. Os elementos dos CGEM devem ser
submetidos a uma inspecção periódica em conformidade com as disposições enunciadas na instrução de
embalagem P200 do 4.1.4.1 e ao 6.2.1.6.
4.2.4.3 Durante o transporte, os CGEM devem ser protegidos contra danos nos elementos e nos equipamentos de
serviço em caso de choque lateral ou longitudinal e de capotamento. Essa protecção não é necessária se os
elementos e os equipamentos de serviço forem construídos de modo a poder resistir aos choques e ao
capotamento. São dados exemplos de tais protecções no 6.7.5.10.4.
4.2.4.4 Os ensaios e as inspecções periódicas aplicáveis aos CGEM são definidos no 6.7.5.12. Os CGEM ou os seus
elementos não devem ser carregados ou cheios após ter expirado o prazo de validade da inspecção periódica,
mas podem ser transportados depois dessa data.
4.2.4.5 Enchimento
4.2.4.5.1 Antes do enchimento, o CGEM deve ser inspeccionado para se garantir que é do tipo aprovado para o gás a
transportar e que foram respeitadas as disposições aplicáveis do ADR.
4.2.4.5.2 Os elementos dos CGEM devem ser cheios em conformidade com as pressões de serviço, com as taxas de
enchimento e com as disposições de enchimento prescritas na instrução de embalagem P200 do 4.1.4.1 para cada
gás específico utilizado para encher cada elemento. Em caso algum, um CGEM ou um grupo de elementos
devem ser cheios como unidade, acima da pressão de serviço mais baixa de qualquer um dos elementos.
4.2.4.5.3 Os CGEM não devem ser cheios acima da sua massa bruta máxima admissível.
4.2.4.5.4 As válvulas de corte devem ser fechadas depois do enchimento e manter-se fechadas durante o transporte. Os
gases tóxicos (gases dos grupos T, TF, TC, TO, TFC e TOC) só podem ser transportados em CGEM na
condição de que cada elemento seja equipado com uma válvula de corte.
4.2.4.5.5 A ou as aberturas de enchimento devem ser fechadas com capuz ou tampa. A estanquidade dos fechos e do
equipamento deve ser verificada pelo enchedor após o enchimento.
- 566 -
4.2.4.5.6 Os CGEM não devem ser apresentados para enchimento, se:
a) estiverem danificados a tal ponto que a integridade dos recipientes sob pressão ou do seu equipamento de
estrutura ou de serviço possa estar comprometida;
b) os recipientes sob pressão e os seus equipamentos de estrutura e de serviço foram inspeccionados e foram
considerados em mau estado de funcionamento; ou
c) as marcas prescritas referentes à certificação, aos ensaios periódicos e ao enchimento não se encontram
legíveis.
4.2.4.6 Os CGEM cheios não devem ser apresentados para transporte, se:
a) apresentarem fugas ;
b) estiverem danificados a tal ponto que a integridade dos recipientes sob pressão ou do seu equipamento de
estrutura ou de serviço possa estar comprometida ;
c) os recipientes sob pressão e os seus equipamentos de estrutura e de serviço foram examinados e foram
considerados em mau estado de funcionamento; ou
d) as marcas prescritas referentes à certificação, aos ensaios periódicos e ao enchimento não se encontram
legíveis.
4.2.4.7 Os CGEM vazios por limpar e por desgaseificar devem satisfazer as mesmas disposições que os CGEM cheios
com a matéria anteriormente transportada.
4.2.5.1 Generalidades
4.2.5.1.1 A presente secção contém as instruções de transporte em cisternas móveis bem como as disposições especiais
aplicáveis às mercadorias perigosas autorizadas ao transporte em cisternas móveis. Cada instrução de transporte
em cisternas móveis é identificada por um código alfanumérico (por exemplo T1). A coluna (10) do Quadro A
do Capítulo 3.2 indica a instrução de transporte em cisternas móveis aplicável para cada matéria autorizada ao
transporte. Quando não aparece nenhuma instrução de transporte em cisternas móveis na coluna (10)
relativamente a uma mercadoria perigosa particular, então o transporte dessa matéria em cisternas móveis não é
autorizada, excepto se a autoridade competente emitiu uma autorização nas condições prescritas no 6.7.1.3.
Disposições especiais aplicáveis ao transporte em cisternas móveis são afectadas a mercadorias perigosas
particulares na coluna (11) do Quadro A do Capítulo 3.2. Cada disposição especial aplicável ao transporte em
cisternas móveis é identificada por um código alfanumérico (por exemplo TP1). Uma lista dessas disposições
especiais consta do 4.2.5.3.
NOTA: Os gases cujo transporte em CGEM está autorizado, estão indicados pela letra (M) na coluna (10) do Quadro A do
Capítulo 3.2.
T2, T3, T4, T5, T6, T7, T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20,
T1
T21, T22
T2 T4, T5, T7, T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T4, T5, T6, T7, T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21,
T3
T22
T4 T5, T7, T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T6 T7, T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T7 T8, T9, T10, T11, T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T11 T12, T13, T14, T15, T16, T17, T18, T19, T20, T21, T22
T20 T22
T21 T22
T22 Nenhuma
T23 Nenhuma
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aplicável, a espessura mínima do reservatório (em mm de aço de referência) e as prescrições relativas aos
dispositivos de descompressão e às aberturas situadas em baixo.
T1 a T22 INSTRUÇÃO DE TRANSPORTE EM CISTERNAS MÓVEIS T1 a T22
Estas instruções aplicam-se às matérias líquidas e sólidas das classes 3 a 9. As disposições gerais da secção 4.2.1
e as prescrições da secção 6.7.2 devem ser satisfeitas.
Instrução de Pressão mínima de Espessura mínima Dispositivos de Orifícios por baixo
transporte em ensaio (bar) do reservatório (em descompressão (ver 6.7.2.6)b
cisternas móveis mm de aço de (ver 6.7.2.8)a
referência)
(ver 6.7.2.4)
T1 1,5 Ver 6.7.2.4.2 Normais Ver 6.7.2.6.2
T2 1,5 Ver 6.7.2.4.2 Normais Ver 6.7.2.6.3
T3 2,65 Ver 6.7.2.4.2 Normais Ver 6.7.2.6.2
T4 2,65 Ver 6.7.2.4.2 Normais Ver 6.7.2.6.3
T5 2,65 Ver 6.7.2.4.2 Ver 6.7.2.8.3 Não autorizados
T6 4 Ver 6.7.2.4.2 Normais Ver 6.7.2.6.2
T7 4 Ver 6.7.2.4.2 Normais Ver 6.7.2.6.3
T8 4 Ver 6.7.2.4.2 Normais Não autorizados
T9 4 6 mm Normais Não autorizados
T10 4 6 mm Ver 6.7.2.8.3 Não autorizados
T11 6 Ver 6.7.2.4.2 Normais Ver 6.7.2.6.3
T12 6 Ver 6.7.2.4.2 Ver 6.7.2.8.3 Ver 6.7.2.6.3
T13 6 6 mm Normais Não autorizados
T14 6 6 mm Ver 6.7.2.8.3 Não autorizados
T15 10 Ver 6.7.2.4.2 Normais Ver 6.7.2.6.3
T16 10 Ver 6.7.2.4.2 Ver 6.7.2.8.3 Ver 6.7.2.6.3
T17 10 6 mm Normais Ver 6.7.2.6.3
T18 10 6 mm Ver 6.7.2.8.3 Ver 6.7.2.6.3
T19 10 6 mm Ver 6.7.2.8.3 Não autorizados
T20 10 8 mm Ver 6.7.2.8.3 Não autorizados
T21 10 10 mm Normais Não autorizados
T22 10 10 mm Ver 6.7.2.8.3 Não autorizados
a
No caso em que figura a menção "Normais", aplicam-se todas as prescrições do 6.7.2.8, com excepção do 6.7.2.8.3.
b
Se nesta coluna estiver indicado "Não autorizados“, não são autorizados oríficios por baixo quando a matéria a transportar for uma
matéria líquida (ver 6.7.2.6.1). Quando a matéria a transportar for uma matéria sólida a qualquer temperatura que possa ocorrer
durante as condições normais de transporte, são autorizados oríficios por baixo em conformidade com as prescrições do 6.7.2.6.2.
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T23 INSTRUÇÃO DE TRANSPORTE EM CISTERNAS MÓVEIS T23
A presente instrução aplica-se às matérias auto-reactivas da classe 4.1 e aos peróxidos orgânicos da classe 5.2. As disposições gerais da
secção 4.2.1 e as prescrições da secção 6.7.2 devem ser satisfeitas. As disposições adicionais aplicáveis às matérias auto-reactivas da classe
4.1 e aos peróxidos orgânicos da classe 5.2 enunciadas em 4.2.1.13 devem ser igualmente satisfeitas.
Espessura
Pressão
mínima Dispositivos de
Nº mínima de Orifícios por Taxa de Temperatura Temperatura
MATÉRIA do reservatório descompressão
ONU ensaio baixo enchimento de regulação crítica
(em mm de aço
(bar)
de referência)
3109 PERÓXIDO ORGÂNICO 4 ver ver 6.7.2.6.3 ver 6.7.2.8.2 ver 4.2.1.13.13
DO TIPO F, LÍQUIDO 6.7.2.4.2 4.2.1.13.6
4.2.1.13.7
4.2.1.13.8
Hidroperóxido de terbutilo
a
peróxido , a 72% no máximo
em água
Hidroperóxido de cumilo, a
90% no máximo, num diluente
do tipo A
Peróxido de di-ter-butilo a
32% no máximo, num diluente
do tipo A
Hidroperóxido de isopropilo e
de cumilo, a 72% no máximo
num diluente do tipo A
Hidroperóxido de p-mentilo, a
72% no máximo num diluente
do tipo A
Hidroperóxido de pinanilo, a
56% no máximo num diluente
do tipo A
3110 PERÓXIDO ORGÂNICO 4 ver ver 6.7.2.6.3 ver ver
DO TIPO F, SÓLIDO 6.7.2.4.2 6.7.2.8.2 4.2.1.13.13
b 4.2.1.13.6
Peróxido dedicumilo
4.2.1.13.7
4.2.1.13.8
3119 PERÓXIDO ORGÂNICO 4 ver ver 6.7.2.6.3 ver ver 4.2.1.13.13 c c
DO TIPO F, LÍQUIDO 6.7.2.4.2 6.7.2.8.2
COM REGULAÇÃO DE 4.2.1.13.6
TEMPERATURA 4.2.1.13.7
4.2.1.13.8
Ácido peroxiacético com água, +30º C +35 °C
d
tipo F, estabilizado
Etil-2 peroxihexanoato de tert- +15 °C +20 °C
butilo, a 32% no máximo num
diluente do tipo B
a
Na condição de que tenham sido tomadas medidas para obter uma segurança equivalente à de uma formulação com 65% de hidroperóxido
de ter-butilo e 35% de água.
b
Quantidade máxima por cisterna móvel: 2000 kg.
c
A fixar pela autoridade competente
d
Preparação derivada do ácido peroxiacético, de concentração inicial em ácido peroxiacético(depois de destilação) que não ultrapasse 41%
com água, oxigénio activo total (ácido peroxiacético + H2O2) <=9,5 %, que satisfaça os critérios do 20.4.3 f) do Manual de Ensaios e
de Critérios.
- 570 -
T23 INSTRUÇÃO DE TRANSPORTE EM CISTERNAS MÓVEIS T23
A presente instrução aplica-se às matérias auto-reactivas da classe 4.1 e aos peróxidos orgânicos da classe 5.2. As disposições gerais da
secção 4.2.1 e as prescrições da secção 6.7.2 devem ser satisfeitas. As disposições adicionais aplicáveis às matérias auto-reactivas da classe
4.1 e aos peróxidos orgânicos da classe 5.2 enunciadas em 4.2.1.13 devem ser igualmente satisfeitas.
Espessura
Pressão
mínima Dispositivos de
Nº mínima de Orifícios por Taxa de Temperatura Temperatura
MATÉRIA do reservatório descompressão
ONU ensaio baixo enchimento de regulação crítica
(em mm de aço
(bar)
de referência)
Peroxiacetato de tertbutilo, +30 °C +35 °C
a 32% no máximo num
diluente do tipo B
Peróxido de bis 0 °C +5 °C
(trimetil, 3,5,5-hexanoílo), a
38% no máximo num diluente
do tipo A ou B
Peroxineodecanoato de tert- -10 °C -5 °C
amilo, a 47% no máximo num
diluente do tipo A
Peroxipivalato de tertbutilo, +5 °C +10 °C
a 27% no máximo num
diluente do tipo B
3119 Trimetil-3,5,5 +35 °C +40 °C
(cont.) peroxihexanoato de tert-butilo,
a 32% no máximo num
diluente do tipo B
3120 PERÓXIDO ORGÂNICO 4 ver ver ver ver c c
- 571 -
T50 INSTRUÇÃO DE TRANSPORTE EM CISTERNAS MÓVEIS T50
A presente instrução aplica-se aos gases liquefeitos não refrigerados. As disposições gerais da secção 4.2.2 e as prescrições da secção 6.7.3
devem ser satisfeitas.
Pressão máxima de serviço
autorizada (bar)
- Cisterna pequena Orifícios por Dispositivos de Densidade de
Nº - Cisterna nua
Gases liquefeitos não refrigerados baixo do nível do descompressãob enchimento máxima
ONU - Cisterna com pára-sol líquido (ver 6.7.3.7) (kg/l)
- Cisterna com isolamento
térmico, respectivamentea
1005 Amoníaco Anidro 29,0 Autorizados ver 0,53
25,7 6.7.3.7.3
22,0
19,7
1009 Bromotrifluormetano 38,0 Autorizados Normais 1,13
(gás refrigerante R 13B1) 34,0
30,0
27,5
1010 Butadienos estabilizados 7,5 Autorizados Normais 0,55
7,0
7,0
7,0
1010 Butadienos e hidrocarbonetos em Ver definição de PMSA no 6.7.3.1 Autorizados Normais ver 4.2.2.7
mistura estabilizada
1011 Butano 7,0 Autorizados Normais 0,51
7,0
7,0
7,0
1012 Butileno 8,0 Autorizados Normais 0,53
7,0
7,0
7,0
1017 Cloro 19,0 Não ver 1,25
17,0 autorizados 6.7.3.7.3
15,0
13,5
1018 Clorodifluormetano 26,0 Autorizados Normais 1,03
(gás refrigerante R 22) 24,0
21,0
19,0
1020 Cloropentafluoretano 23,0 Autorizados Normais 1,06
(gás refrigerante R 115) 20,0
18,0
16,0
1021 Cloro-1 tetrafluor-1,2,2,2 etano 10,3 Autorizados Normais 1,20
(gás refrigerante R 124) 9,8
7,9
7,0
1027 Ciclopropano 18,0 Autorizados Normais 0,53
16,0
14,5
13,0
1028 Diclorodifluormetano 16,0 Autorizados Normais 1,15
(gás refrigerante R 12) 15,0
13,0
11,5
1029 Diclorofluormetano 7,0 Autorizados Normais 1,23
(gás refrigerante R 21) 7,0
7,0
7,0
a Por "cisterna pequena" entende-se uma cisterna com um reservatório de diâmetro inferior ou igual a 1,5 m; por "cisterna nua" entende-se
uma cisterna com um reservatório de diâmetro superior a 1,5 m, sem pára-sol nem isolamento térmico (ver 6.7.3.2.12); por "cisterna com
pára-sol " entende-se uma cisterna com um reservatório de diâmetro superior a 1,5 m provido de um pára-sol (ver 6.7.3.2.12); por
"cisterna com isolamento térmico" entende-se uma cisterna com um reservatório de diâmetro superior a 1,5 m provido de um isolamento
térmico (ver 6.7.3.2.12); (Ver definição de "Temperatura de referência de cálculo" no 6.7.3.1).
b A palavra "Normais" na coluna relativa aos dispositivos de descompressão indica que um disco de ruptura como especificado em 6.7.3.7.3
não é prescrito.
- 572 -
T50 INSTRUÇÃO DE TRANSPORTE EM CISTERNAS MÓVEIS T50
A presente instrução aplica-se aos gases liquefeitos não refrigerados. As disposições gerais da secção 4.2.2 e as prescrições da secção 6.7.3
devem ser satisfeitas.
Pressão máxima de serviço
autorizada (bar)
- Cisterna pequena Orifícios por Dispositivos de Densidade de
Nº - Cisterna nua
Gases liquefeitos não refrigerados baixo do nível do descompressãob enchimento máxima
ONU - Cisterna com pára-sol líquido (ver 6.7.3.7) (kg/l)
- Cisterna com isolamento
térmico, respectivamentea
1030 Difluor-1,1 etano 16,0 Autorizados Normais 0,79
(gás refrigerante R 152a) 14,0
12,4
11,0
1032 Dimetilamina anidra 7,0 Autorizados Normais 0,59
7,0
7,0
7,0
1033 Éter metílico 15,5 Autorizados Normais 0,58
13,8
12,0
10,6
1036 Etilamina 7,0 Autorizados Normais 0,61
7,0
7,0
7,0
1037 Cloreto de etilo 7,0 Autorizados Normais 0,80
7,0
7,0
7,0
1040 Óxido de etileno ou óxido de etileno - Não ver 0,78
com azoto até uma pressão total de - autorizados 6.7.3.7.3
1 MPa(10 bar) a 50 °C -
10,0
1041 Óxido de etileno e dióxido de carbono Ver definição de PMSA Autorizados Normais ver
em mistura contendo mais de 9% mas em 6.7.3.1 4.2.2.7
não mais de 87% de óxido de etileno
1055 Isobutileno 8,1 Autorizados Normais 0,52
7,0
7,0
7,0
1060 Metilacetileno e propadieno em mistura 28,0 Autorizados Normais 0,43
estabilizada 24,5
22,0
20,0
1061 Metilamina anidra 10,8 Autorizados Normais 0,58
9,6
7,8
7,0
1062 Brometo de metilo contendo no 7,0 Não ver 1,51
máximo 2% de cloropicrina 7,0 autorizados 6.7.3.7.3
7,0
7,0
1063 Cloreto de metilo 14,5 Autorizados Normais 0,81
(gás refrigerante R 40) 12,7
11,3
10,0
1064 Mercaptano metílico 7,0 Não ver 0,78
7,0 autorizados 6.7.3.7.3
7,0
7,0
1067 Tetróxido de diazoto 7,0 Não ver 1,30
7,0 autorizados 6.7.3.7.3
7,0
7,0
1075 Gases de petróleo liquefeitos Ver definição de PMSA Autorizados Normais ver
em 6.7.3.1 4.2.2.7
1077 Propileno 28,0 Autorizados Normais 0,43
24,5
22,0
20,0
1078 Gás frigorífico n.s.a. Ver definição de PMSA em 6.7.3.1 Autorizados Normais ver
4.2.2.7
- 573 -
T50 INSTRUÇÃO DE TRANSPORTE EM CISTERNAS MÓVEIS T50
A presente instrução aplica-se aos gases liquefeitos não refrigerados. As disposições gerais da secção 4.2.2 e as prescrições da secção 6.7.3
devem ser satisfeitas.
Pressão máxima de serviço
autorizada (bar)
- Cisterna pequena Orifícios por Dispositivos de Densidade de
Nº - Cisterna nua
Gases liquefeitos não refrigerados baixo do nível do descompressãob enchimento máxima
ONU - Cisterna com pára-sol líquido (ver 6.7.3.7) (kg/l)
- Cisterna com isolamento
térmico, respectivamentea
1079 Dióxido de enxofre 11,6 Não ver 1,23
10,3 autorizados 6.7.3.7.3
8,5
7,6
1082 Trifluorcloroetileno estabilizado 17,0 Não ver 1,13
(gás refrigerante R 1113) 15,0 autorizados 6.7.3.7.3
13,1
11,6
1083 Trimetilamina anidra 7,0 Autorizados Normais 0,56
7,0
7,0
7,0
1085 Brometo de vinilo estabilizado 7,0 Autorizados Normais 1,37
7,0
7,0
7,0
1086 Cloreto de vinilo estabilizado 10,6 Autorizados Normais 0,81
9,3
8,0
7,0
1087 Éter metilvinílico estabilizado 7,0 Autorizados Normais 0,67
7,0
7,0
7,0
1581 Brometo de metilo e cloropicrina 7,0 Não ver 1,51
em mistura, contendo mais de 2% de 7,0 autorizados 6.7.3.7.3
cloropicrina 7,0
7,0
1582 Cloreto de metilo e cloropicrina 19,2 Não ver 0,81
em mistura 16,9 autorizados 6.7.3.7.3
15,1
13,1
1858 Hexafluorpropileno 19,2 Autorizados Normais 1,11
(gás refrigerante R 1216) 16,9
15,1
13,1
1912 Cloreto de metilo e cloreto de metileno 15,2 Autorizados Normais 0,81
em mistura 13,0
11,6
10,1
1958 Dicloro-1,2 tetrafluor-1,1,2,2 etano 7,0 Autorizados Normais 1,30
(gás refrigerante R 114) 7,0
7,0
7,0
1965 Hidrocarbonetos gasosos em mistura Ver definição de PMSA em 6.7.3.1 Autorizados Normais ver
liquefeita, n.s.a. 4.2.2.7
1969 Isobutano 8,5 Autorizados Normais 0,49
7,5
7,0
7,0
1973 Clorodifluormetano e 28,3 Autorizados Normais 1,05
cloropentafluoretano em mistura com 25,3
ponto de ebulição fixo, contendo cerca 22,8
de 49% de clorodifluormetano 20,3
(gás refrigerante R 502)
1974 Bromoclorodifluormetano 7,4 Autorizados Normais 1,61
(gás refrigerante R 12B1) 7,0
7,0
7,0
1976 Octafluorciclobutano 8,8 Autorizados Normais 1,34
(gás refrigerante RC 318) 7,8
7,0
7,0
- 574 -
T50 INSTRUÇÃO DE TRANSPORTE EM CISTERNAS MÓVEIS T50
A presente instrução aplica-se aos gases liquefeitos não refrigerados. As disposições gerais da secção 4.2.2 e as prescrições da secção 6.7.3
devem ser satisfeitas.
Pressão máxima de serviço
autorizada (bar)
- Cisterna pequena Orifícios por Dispositivos de Densidade de
Nº - Cisterna nua
Gases liquefeitos não refrigerados baixo do nível do descompressãob enchimento máxima
ONU - Cisterna com pára-sol líquido (ver 6.7.3.7) (kg/l)
- Cisterna com isolamento
térmico, respectivamentea
1978 Propano 22,5 Autorizados Normais 0,42
20,4
18,0
16,5
1983 Cloro-1 trifluor-2,2,2 etano 7,0 Autorizados Normais 1,18
(gás refrigerante R 113a) 7,0
7,0
7,0
2035 Trifluor1,1,1 etano 31,0 Autorizados Normais 0,76
(gás refrigerante R 143a) 27,5
24,2
21,8
2424 Octafluorpropano 23,1 Autorizados Normais 1,07
(gás refrigerante R 218) 20,8
18,6
16,6
2517 Cloro-1 difluor-1,1 etano 8,9 Autorizados Normais 0,99
(gás refrigerante R 142b) 7,8
7,0
7,0
2602 Diclorodifluormetano e 20,0 Autorizados Normais 1,01
difluoretano em mistura azeotrópica 18,0
contendo cerca de 74% de 16,0
diclorodifluormetano 14,5
(gás refrigerante R 500)
3057 Cloreto de trifluoracetilo 14,6 Não ver 1,17
12,9 autorizados 6.7.3.7.3
11,3
9,9
3070 Óxido de etileno e 14,0 Autorizados ver 1,09
diclorodifluormetano em mistura 12,0 6.7.3.7.3
contendo no máximo 12,5% de óxido 11,0
de etileno 9,0
3153 Éter perfluor (metilvinílico) 14,3 Autorizados Normais 1,14
13,4
11,2
10,2
3159 Tetrafluor-1,1,1,2 etano 17,7 Autorizados Normais 1,04
(gás refrigerante R 134a) 15,7
13,8
12,1
3161 Gás liquefeito inflamável n.s.a. Ver definição de PMSA Autorizados Normais ver
em 6.7.3.1 4.2.2.7
3163 Gás liquefeito n.s.a. Ver definição de PMSA Autorizados Normais ver
em 6.7.3.1 4.2.2.7
3220 Pentafluoretano 34,4 Autorizados Normais 0,95
(gás refrigerante R 125) 30,8
27,5
24,5
3252 Difluormetano 43,0 Autorizados Normais 0,78
(gás refrigerante R 32) 39,0
34,4
30,5
3296 Heptafluorpropano 16,0 Autorizados Normais 1,20
(gás refrigerante R 227) 14,0
12,5
11,0
3297 Óxido de etileno e 8,1 Autorizados Normais 1,16
clorotetrafluoretano em mistura 7,0
contendo no máximo 8,8% de óxido de 7,0
etileno 7,0
- 575 -
T50 INSTRUÇÃO DE TRANSPORTE EM CISTERNAS MÓVEIS T50
A presente instrução aplica-se aos gases liquefeitos não refrigerados. As disposições gerais da secção 4.2.2 e as prescrições da secção 6.7.3
devem ser satisfeitas.
Pressão máxima de serviço
autorizada (bar)
- Cisterna pequena Orifícios por Dispositivos de Densidade de
Nº - Cisterna nua
Gases liquefeitos não refrigerados baixo do nível do descompressãob enchimento máxima
ONU - Cisterna com pára-sol líquido (ver 6.7.3.7) (kg/l)
- Cisterna com isolamento
térmico, respectivamentea
3298 Óxido de etileno e pentafluoretano 25,9 Autorizados Normais 1,02
em mistura contendo no máximo 7,9% 23,4
de óxido de etileno 20,9
18,6
3299 Óxido de etileno e tetrafluoretano 16,7 Autorizados Normais 1,03
em mistura contendo no máximo 5,6% 14,7
de óxido de etileno 12,9
11,2
3318 Amoníaco em solução aquosa de Ver definição de PMSA Autorizados ver ver
densidade relativa inferior a 0,880 a em 6.7.3.1 6.7.3.7.3 4.2.2.7
15 °C, contendo mais de 50% de
amoníaco
3337 Gás refrigerante R 404A 31,6 Autorizados Normais 0,84
28,3
25,3
22,5
3338 Gás refrigerante R 407A 31,3 Autorizados Normais 0,95
28,1
25,1
22,4
3339 Gás refrigerante R 407B 33,0 Autorizados Normais 0,95
29,6
26,5
23,6
3340 Gás refrigerante R 407C 29,9 Autorizados Normais 0,95
26,8
23,9
21,3
Esta instrução de transporte em cisternas móveis aplica-se aos gases liquefeitos refrigerados. As disposições gerais da secção 4.2.3 e as
prescrições da secção 6.7.4 devem ser satisfeitas.
- 576 -
TP4 A taxa de enchimento não deve ultrapassar 90% ou qualquer outro valor aprovado pela autoridade
competente (ver 4.2.1.16.2).
TP5 A taxa de enchimento definida no 4.2.3.6 deve ser respeitada.
TP6 A cisterna deve estar provida de dispositivos de descompressão adaptados à sua capacidade e à natureza
das matérias transportadas, para evitar o colapso da cisterna em qualquer circunstância, incluindo a da
imersão em chamas. Os dispositivos devem ser também compatíveis com a matéria a transportar.
TP7 O ar deve ser eliminado da fase gasosa com a ajuda de azoto ou por outros meios.
TP8 A pressão de ensaio pode ser reduzida para 1,5 bar se o ponto de inflamação da matéria transportada for
superior a 0 °C.
TP9 Uma matéria com esta descrição só poderá ser transportada numa cisterna móvel com a autorização da
autoridade competente.
TP10 É exigido um revestimento de chumbo de pelo menos 5 mm de espessura, que deve ser submetido a um
ensaio anual, ou um revestimento de outro material apropriado aprovado pela autoridade competente.
TP11 (Reservado)
TP12 (Suprimido)
TP13 (Reservado)
TP14 (Reservado)
TP15 (Reservado)
TP16 A cisterna deve estar provida de um dispositivo especial para evitar as depressões e as sobrepressões nas
condições normais de transporte. Esse dispositivo deve ser aprovado pelo organismo de inspecção.
As prescrições relativas aos dispositivos de descompressão são as indicadas no 6.7.2.8.3 para evitar a
cristalização do produto dentro do dispositivo de descompressão.
TP17 Só podem ser utilizados materiais inorgânicos não combustíveis para o isolamento térmico da cisterna.
TP18 A temperatura deve ser mantida entre 18 °C e 40 °C. As cisternas móveis que contenham ácido
metacrílico solidificado não devem ser reaquecidas durante o transporte.
TP19 A espessura calculada do reservatório deve ser aumentada em 3 mm. A meio do intervalo entre os ensaios
periódicos de pressão hidráulica, a espessura do reservatório deve ser verificada por ultra-sons.
TP20 Esta matéria só pode ser transportada em cisternas isoladas termicamente sob cobertura de azoto.
TP21 A espessura do reservatório não deve ser inferior a 8 mm. As cisternas devem ser submetidas ao ensaio de
pressão hidráulica e inspeccionadas interiormente em intervalos que não ultrapassem dois anos e meio.
TP22 Os lubrificantes para as juntas e outros dispositivos devem ser compatíveis com o oxigénio.
TP23 O transporte é autorizado nas condições especiais prescritas pela autoridade competente.
TP24 A cisterna móvel pode ser equipada com um dispositivo que, nas condições de enchimento máximo, deve
estar situado na fase gasosa do reservatório para impedir a acumulação de uma pressão excessiva
resultante da decomposição lenta da matéria transportada. Este dispositivo deve também garantir que as
fugas de líquido em caso de capotamento ou de penetração de substâncias estranhas na cisterna, se
mantenham dentro dos limites aceitáveis. Este dispositivo deve ser aprovado pelo organismo de
inspecção.
TP25 O trióxido de enxofre puro a 99,95% ou superior, só pode ser transportado em cisternas sem inibidor se
for mantido a uma temperatura igual ou superior a 32,5 °C.
TP26 Quando transportado a quente, o dispositivo de aquecimento deve estar instalado no exterior do
reservatório. Para o Nº ONU 3176, esta prescrição só se aplica se a matéria reagir perigosamente com a
água.
TP27 Uma cisterna móvel cuja pressão mínima de ensaio seja de 4 bar poderá ser utilizada se for demonstrado
que uma pressão de ensaio de 4 bar ou inferior é admissível considerando a definição de pressão de ensaio
do 6.7.2.1.
TP28 Uma cisterna móvel cuja pressão mínima de ensaio seja de 2,65 bar poderá ser utilizada se for
demonstrado que uma pressão de ensaio de 2,65 bar ou inferior é admissível considerando a definição de
pressão de ensaio do 6.7.2.1.
- 577 -
TP29 Uma cisterna móvel cuja pressão mínima de ensaio seja de 1,5 bar poderá ser utilizada se for demonstrado
que uma pressão de ensaio de 1,5 bar ou inferior é admissível considerando a definição de pressão de
ensaio do 6.7.2.1.
TP30 Esta matéria deve ser transportada em cisternas com isolamento térmico.
TP31 Esta matéria só pode ser transportada em cisternas, no estado sólido.
TP32 Para os Nºs ONU 0331, 0332 e 3375, as cisternas móveis podem ser utilizadas quando são respeitadas as
seguintes condições:
a) Para evitar qualquer confinamento excessivo, as cisternas móveis metálicas devem estar equipadas
com um dispositivo de descompressão que poderá ser de mola, de um disco de ruptura ou de um
elemento fusível., Para cisternas móveis com pressões de ensaio mínimas superiores a 4 bar, a pressão
de disparo ou a pressão de rebentamento não deve ser superior a 2,65 bar, conforme for conveniente;
b) A aptidão para o transporte em cisternas deve ser demonstrada. Um método de avaliação é o ensaio 8
d) da série 8 (ver Manual de Ensaios e de Critérios, Parte 1, Subsecção 18.7);
c) As matérias não devem permanecer na cisterna móvel para além do tempo que possa conduzir à sua
aglutinação. Devem ser tomadas medidas apropriadas (limpeza, etc.) para impedir a acumulação e o
depósito de matérias na cisterna.
TP33 A instrução de transporte em cisternas móveis atribuída a esta matéria aplica-se às matérias sólidas
granulares ou pulverulentas e às matérias sólidas que são carregadas e descarregadas a temperaturas
superiores ao seu ponto de fusão, sendo depois refrigeradas e transportadas como uma massa sólida. No
que se refere às matérias sólidas que são transportadas a temperaturas superiores ao seu ponto de fusão,
ver 4.2.1.19.
TP34 As cisternas móveis não precisam de ser submetidas ao ensaio de impacto do 6.7.4.14.1, se a menção
"TRANSPORTE FERROVIÁRIO PROIBIDO" estiver indicada na placa descrita no 6.7.4.15.1, e nos
dois lados do invólucro exterior com caracteres de pelo menos, 10 cm de altura.
TP35 A instrução de transporte para cisternas móveis T14 prescrita no ADR, aplicável até 31 de Dezembro de
2008, poderá continuar a ser aplicada até 31 de Dezembro de 2014.
TP36 São autorizados elementos fusíveis situados na fase vapor nas cisternas móveis.
TP37 A instrução de transporte em cisternas móveis T14 pode ainda ser aplicada até 31 de Dezembro de 2016,
excepto se, até essa data, possa ser aplicada:
a) A T7 aos Nºs ONU 1810, 2474 e 2668;
b) A T8 ao Nº ONU 2486; e
c) A T10 ao Nº ONU 1838.
- 578 -
CAPÍTULO 4.3
UTILIZAÇÃO DE CISTERNAS FIXAS (VEÍCULOS-CISTERNAS), CISTERNAS DESMONTÁVEIS,
CONTENTORES-CISTERNAS E CAIXAS MÓVEIS CISTERNAS, CUJOS RESERVATÓRIOS SÃO
CONSTRUÍDOS EM MATERIAIS METÁLICOS, BEM COMO DE VEÍCULOS-BATERIA E
CONTENTORES DE GÁS DE ELEMENTOS MÚLTIPLOS (CGEM)
NOTA: Para as cisternas móveis e contentores para gás de elementos múltiplos (CGEM) “UN”, ver Capítulo 4.2; para as cisternas de
matéria plástica reforçada com fibras, ver Capítulo 4.4; para as cisternas para resíduos operadas sob vácuo, ver Capítulo 4.5.
4.3.2.1 Utilização
4.3.2.1.1 Uma matéria submetida ao ADR só pode ser transportada em cisternas fixas (veículos-cisternas), cisternas
desmontáveis, veículos-baterias, contentores-cisternas, caixas móveis cisternas e CGEM quando estiver previsto
na coluna (12) do Quadro A do Capítulo 3.2 um código-cisterna em conformidade com 4.3.3.1.1 e 4.3.4.1.1.
4.3.2.1.2 O tipo de cisterna, de veículo-bateria e de CGEM requerido é dado sob a forma codificada na coluna (12) do
Quadro A do Capítulo 3.2. Os códigos de identificação que aí se encontram são compostos por letras ou
números numa dada ordem. As explicações para ler as quatro partes do código são dadas no 4.3.3.1.1 (quando
a matéria a transportar pertença à classe 2) e no 4.3.4.1.1 (quando a matéria a transportar pertença às classes 3
a 9)a.
4.3.2.1.3 O tipo requerido segundo 4.3.2.1.2 corresponde às prescrições de construção menos severas que são aceitáveis
para a matéria em causa salvo prescrições em contrário neste capítulo ou no Capítulo 6.8. É possível utilizar
cisternas que correspondam as códigos que prescrevem uma pressão de cálculo mínima superior, ou prescrições
mais severas para as aberturas de enchimento, de descarga ou para as válvulas/dispositivos de segurança (ver
4.3.3.1.1 para a classe 2 e 4.3.4.1.1 para as classes 3 a 9).
4.3.2.1.4 Para determinadas matérias, as cisternas, veículos-baterias ou CGEM são submetidos a disposições adicionais,
que são incluídas como disposições especiais na coluna (13) do Quadro A do Capítulo 3.2.
4.3.2.1.5 As cisternas, veículos-baterias e CGEM devem ser cheias unicamente com as matérias para cujo transporte
foram aprovados em conformidade com 6.8.2.3.1 e que, em contacto com os materiais do reservatório, das
juntas de estanquidade, dos equipamentos bem como dos revestimentos de protecção, não sejam susceptíveis de
a Com excepção das cisternas destinadas ao transporte das matérias da classe 5.2 ou 7 (ver 4.3.4.1.3)
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reagir perigosamente com estes (ver "reacção perigosa" em 1.2.1), nem de formar produtos perigosos ou de
enfraquecer esses materiais de modo apreciávela.
4.3.2.1.6 Os géneros alimentares não podem ser transportados nas cisternas utilizadas para o transporte de mercadorias
perigosas, a não ser que tenham sido tomadas todas as medidas necessárias para prevenir qualquer problema de
saúde pública.
4.3.2.1.7 O dossiê da cisterna deve ser conservado pelo proprietário ou pelo utilizador que devem poder apresentar esses
documentos quando pedidos pela autoridade competente. O dossiê da cisterna deve ser mantido durante o
tempo de vida da cisterna e conservado durante 15 meses após a cisterna ter sido retirada de serviço.
Em caso de alteração de proprietário ou de utilizador durante a vida da cisterna, o dossiê da cisterna deve ser
transferido para o novo proprietário ou utilizador.
Cópias do dossiê da cisterna ou de todos os documentos necessários devem estar à disposição do organismo de
inspecção responsável pelos ensaios, controlos e verificações das cisternas em conformidade como 6.8.2.4.5 ou
6.8.3.4.16, aquando das inspecções periódicas ou extraordinárias.
a Pode ser necessário pedir ao fabricante da matéria transportada e à autoridade competente pareceres quanto à compatibilidade desta
matéria com os materiais da cisterna, veículo-bateria ou CGEM.
- 580 -
4.3.2.2.4 Os reservatórios destinados ao transporte de matérias em estado líquido, gases liquefeitos ou gases liquefeitos
refrigerados que não estejam divididos em secções com uma capacidade máxima de 7 500 litros por meio de
divisórias ou de quebra-ondas, devem ser cheios a pelo menos 80% ou, no máximo, a 20% da sua capacidade.
Esta prescrição não se aplica:
- aos líquidos com viscosidade cinemática de pelo menos 2 680 mm2/s a 20 °C ;
- às matérias fundidas com viscosidade cinemática de pelo menos 2 680 mm2/s à temperatura de enchimento;
- ao Nº ONU 1963, HÉLIO LÍQUIDO REFRIGERADO e ao Nº ONU 1966, HIDROGÉNIO LÍQUIDO
REFRIGERADO.
4.3.2.3 Serviço
4.3.2.3.1 A espessura das paredes do reservatório deve durante toda a sua utilização, manter-se superior ou igual ao valor
mínimo definido nos:
6.8.2.1.17 a 6.8.2.1.21 6.8.2.1.17 a 6.8.2.1.20
4.3.2.3.2
(Reservado) Os contentores-cisternas/CGEM devem durante o
transporte, ser fixados sobre o veículo de tal modo
que estejam suficientemente protegidos por
dispositivos do veículo transportador ou do próprio
contentor-cisterna/CGEM, contra choques laterais
ou longitudinais, bem como contra o
a
capotamento . Essa protecção não é necessária se os
contentores-cisternas/CGEM, incluindo os
equipamentos de serviço, forem construídos para
resistirem aos choques ou contra o capotamento.
4.3.2.3.3 No enchimento e na descarga das cisternas, veículos-baterias e CGEM, devem ser tomadas medidas apropriadas
para impedir que sejam libertadas quantidades perigosas de gases e vapores. As cisternas, veículos-baterias e
CGEM devem ser fechados de modo que o conteúdo não possa expandir-se de forma incontrolável para o
exterior. As aberturas das cisternas de descarga pelo fundo devem ser fechadas por meio de tampas roscadas, de
flanges cegas ou de outros dispositivos igualmente eficazes. A estanquidade dos dispositivos de fecho das
cisternas, bem como dos veículos-baterias e CGEM, deve ser verificada pelo enchedor, depois do enchimento da
cisterna. Esta medida aplica-se em particular na parte superior do tubo imersor.
4.3.2.3.4 Se os vários sistemas de fecho estiverem colocados em série, aquele que se encontrar mais próximo da matéria
transportada deve ser fechado em primeiro lugar.
4.3.2.3.5 Durante o transporte, nenhum resíduo perigoso da matéria de enchimento deve aderir ao exterior das cisternas.
4.3.2.3.6 As matérias que possam reagir perigosamente entre si não devem ser transportadas nos compartimentos
contíguos das cisternas.
As matérias que possam reagir perigosamente entre si podem ser transportadas em compartimentos contíguos
das cisternas, na condição dos referidos compartimentos estarem separados por uma parede cuja espessura seja
igual ou superior à da cisterna. Podem ainda ser transportadas separadas por um espaço vazio ou por um
compartimento vazio entre os compartimentos cheios.
- 581 -
4.3.2.4.2 As cisternas, veículos-baterias e CGEM, vazios, por limpar, devem para poder ser encaminhadas para transporte,
ser fechados da mesma maneira e apresentar as mesmas garantias de estanquidade como se estivessem cheios.
4.3.2.4.3 Quando as cisternas, veículos-baterias e CGEM, vazios por limpar, não estão fechados do mesmo modo e não
apresentam as mesmas garantias de estanquidade como quando se encontram cheios e quando as disposições do
ADR não podem ser respeitadas, devem ser transportados em condições de segurança adequadas para o local
apropriado mais próximo onde a limpeza ou a reparação possam ter lugar. As condições de segurança são
adequadas se forem tomadas medidas apropriadas para garantir uma segurança equivalente à que é definida pelas
disposições do ADR e para impedir uma fuga incontrolada de mercadorias perigosas.
4.3.2.4.4 As cisternas fixas (veículos-cisternas), cisternas desmontáveis, veículos-baterias, contentores-cisternas, caixas
móveis cisternas e CGEM, vazios, por limpar, podem também ser transportados depois de expirado o prazo
fixado nos 6.8.2.4.2 e 6.8.2.4.3 para serem submetidos às inspecções.
- 582 -
Código-cisterna Outros código(s)-cisterna autorizados para as matérias sob este código
O número representado por "#" deve ser igual ou superior ao número representado por "*".
NOTA: Esta ordem hierárquica não tem em conta eventuais disposições especiais (ver 4.3.5 e 6.8.4) para cada rubrica.
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Pressão mínima de ensaio para as cisternas Massa máxima
admissível do
Nº Nome Código de com isolamento sem isolamento conteúdo por litro
ONU classificação térmico térmico de capacidade
MPa bar MPa bar kg
1001 ACETILENO DISSOLVIDO 4F só em veículo-bateria e CGEM compostos de recipientes
1002 AR COMPRIMIDO 1A ver 4.3.3.2.1
1003 AR LÍQUIDO REFRIGERADO 3O ver 4.3.3.2.4
1005 AMONÍACO ANIDRO 2 TC 2,6 26 2,9 29 0,53
1006 ÁRGON COMPRIMIDO 1A ver 4.3.3.2.1
1008 TRIFLUORETO DE BORO 2 TC 22,5 225 22,5 225 0,715
30 300 30 300 0,86
1009 BROMOTRIFLUORMETANO 2A 12 120 1,50
(Gás refrigerante R13B1) 4,2 42 1,13
12 120 1,44
25 250 1,60
1010 BUTADIENOS ESTABILIZADOS 2F 1 10 1 10 0,59
(butadieno-1,2)
1010 BUTADIENOS ESTABILIZADOS 2F 1 10 1 10 0,55
(butadieno-1,3)
1010 BUTADIENOS E 2F 1 10 1 10 0,50
HIDROCARBONETOS EM 10
MISTURA ESTABILIZADA
1011 BUTANO 2F 1 10 1 10 0,51
1012 BUTILENO-1 OU 2F 1 10 1 10 0,53
TRANS-2-BUTILENO OU 1 10 1 10 0,54
CIS-2-BUTILENO OU 1 10 1 10 0,55
BUTILENOS EM MISTURA 1 10 1 10 0,50
1013 DIÓXIDO DE CARBONO 2A 19 190 0,73
22,5 225 19 190 0,78
25 250 0,66
0,75
1016 MONÓXIDO DE CARBONO 1 TF ver 4.3.3.2.1
COMPRIMIDO
1017 CLORO 2 TOC 1,7 17 1,9 19 1,25
1018 CLORODIFLUORMETANO 2A 2,4 24 2,6 26 1,03
(Gás refrigerante R22)
1020 CLOROPENTAFLUORETANO 2A 2 20 2,3 23 1,08
(Gás refrigerante R115)
1021 CLORO-1 TETRAFLUOR-1,2,2,2 2A 1 10 1,1 11 1,2
ETANO (Gás refrigerante R124)
1022 CLOROTRIFLUORMETANO 2A 12 120 0,96
(Gás refrigerante R13) 22,5 225 10 100 1,12
12 120 0,83
19 190 0,90
25 250 1,04
1,10
1023 GÁS DE HULHA COMPRIMIDO 1 TF ver 4.3.3.2.1
1026 CIANOGÉNIO 2 TF 10 100 10 100 0,70
1027 CICLOPROPANO 2F 1,6 1,6 1,8 1,8 0,53
1028 DICLORODIFLUORMETANO 2A 1,5 15 1,6 16 1,15
(Gás refrigerante R12)
1029 DICLOROFLUORMETANO 2A 1 10 1 10 1,23
(Gás refrigerante R21)
1030 DIFLUOR-1,1 ETANO 2F 1,4 14 1,6 16 0,79
(Gás refrigerante R152a)
1032 DIMETILAMINA, ANIDRA 2F 1 10 1 10 0,59
1033 ÉTER METÍLICO 2F 1,4 14 1,6 16 0,58
1035 ÉTANO 2F 12 120 0,32
9,5 95 0,25
12 120 0,29
30 300 0,39
1036 ÉTILAMINA 2F 1 10 1 10 0,61
1037 CLORETO DE ETILO 2F 1 10 1 10 0,8
1038 ETILENO LÍQUIDO 3F ver 4.3.3.2.4
REFRIGERADO
1039 ÉTER METILETÍLICO 2F 1 10 1 10 0,64
1040 ÓXIDO DE ETILENO COM AZOTO 2 TF 1,5 15 1,5 15 0,78
até uma pressão máxima de 1 MPa (10
bar) a 50 °C
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Pressão mínima de ensaio para as cisternas Massa máxima
admissível do
Nº Nome Código de com isolamento sem isolamento conteúdo por litro
ONU classificação térmico térmico de capacidade
MPa bar MPa bar kg
1041 ÓXIDO DE ETILENO E DIÓXIDO 2F 2,4 24 2,6 26 0,73
DE CARBONO EM MISTURA,
contendo mais de 9% mas não mais de
87% de óxido de etileno
1046 HÉLIO COMPRIMIDO 1A ver 4.3.3.2.1
1048 BROMETO DE HIDROGÉNIO 2 TC 5 50 5,5 55 1,54
ANIDRO
1049 HIDROGÉNIO COMPRIMIDO 1F ver 4.3.3.2.1
1050 CLORETO DE HIDROGÉNIO 2 TC 12 120 0,69
ANIDRO 10 100 0,30
12 120 0,56
15 150 0,67
20 200 0,74
1053 SULFURETO DE HIDROGÉNIO 2 TF 4,5 45 5 50 0,67
1055 ISOBUTILENO 2F 1 10 1 10 0,52
1056 CRÍPTON COMPRIMIDO 1A ver 4.3.3.2.1
1058 GASES LIQUEFEITOS, não 2A 1,5 x pressão de enchimento
inflamáveis, adicionados de azoto, de ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
dióxido de carbono ou de ar
1060 METILACETILENO E 2F ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
PROPADIENO EM MISTURA
ESTABILIZADA:
mistura P1 2F 2,5 25 2,8 28 0,49
mistura P2 2F 2,2 22 2,3 23 0,47
propadieno contendo 1% a 4% de 2F
metilacetileno 2,2 22 2,2 22 0,50
1061 METILAMINA ANIDRA 2F 1 10 1,1 11 0,58
1062 BROMETO DE METILO, contendo, 2T 1 10 1 10 1,51
no máximo, 2% de cloropicrina
1063 CLORETO DE METILO 2F 1,3 13 1,5 15 0,81
(Gás refrigerante R 40)
1064 MERCAPTANO METÍLICO 2 TF 1 10 1 10 0,78
1065 NÉON COMPRIMIDO 1A ver 4.3.3.2.1
1066 AZOTO COMPRIMIDO 1A ver 4.3.3.2.1
1067 TETRÓXIDO DE DIAZOTO 2 TOC só em veículo-bateria e CGEM compostos de recipientes
(dióxido de azoto)
1070 PROTÓXIDO DE AZOTO 2O 22,5 225 0,78
18 180 0,68
22,5 225 0,74
25 250 0,75
1071 GÁS DE PETRÓLEO COMPRIMIDO 1 TF ver 4.3.3.2.1
1072 OXIGÉNIO COMPRIMIDO 1O ver 4.3.3.2.1
1073 OXIGÉNIO LÍQUIDO 3O ver 4.3.3.2.4
REFRIGERADO
1076 FOSGÉNIO 2 TC só em veículo-bateria e CGEM compostos de recipientes
1077 PROPILENO 2F 2,5 25 2,7 27 0,43
1078 GÁS FRIGORÍFICO, N.S.A. tais como: 2A
mistura F1 1 10 1,1 11 1,23
mistura F2 1,5 15 1,6 16 1,15
mistura F3 2,4 24 2,7 27 1,03
outras misturas ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
1079 DIÓXIDO DE ENXOFRE 2 TC 1 10 1,2 12 1,23
1080 HEXAFLUORETO DE ENXOFRE 2A 12 120 1,34
7 70 1,04
14 140 1,33
16 160 1,37
1082 TRIFLUORCLOROETILENO 2 TF 1,5 15 1,7 17 1,13
ESTABILIZADO
1083 TRIMETILAMINA ANIDRA 2F 1 10 1 10 0,56
1085 BROMETO DE VINILO 2F 1 10 1 10 1,37
ESTABILIZADO
1086 CLORETO DE VINILO 2F 1 10 1,1 11 0,81
ESTABILIZADO
1087 ÉTER METILVINÍLICO 2F 1 10 1 10 0,67
ESTABILIZADO
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Pressão mínima de ensaio para as cisternas Massa máxima
admissível do
Nº Nome Código de com isolamento sem isolamento conteúdo por litro
ONU classificação térmico térmico de capacidade
MPa bar MPa bar kg
1581 BROMETO DE METILO E 2T 1 10 1 10 1,51
CLOROPICRINA EM MISTURA,
contendo mais de 2% de cloropicrina
1582 CLORETO DE METILO E 2T 1,3 13 1,5 15 0,81
CLOROPICRINA EM MISTURA
1612 TETRAFOSFATO DE HEXAETILO 1T ver 4.3.3.2.1
E GÁS COMPRIMIDO EM MISTURA
1749 TRIFLUORETO DE CLORO 2 TOC 3 30 3 30 1,40
1858 HEXAFLUORPROPILENO 2A 1,7 17 1,9 19 1,11
(Gás refrigerante R1216)
1859 TETRAFLUORETO DE SILÍCIO 2 TC 20 200 20 200 0,74
COMPRIMIDO 30 300 30 300 1,10
1860 FLUORETO DE VINILO 2F 12 120 0,58
ESTABILIZADO 22,5 225 25 250 0,65
0,64
1912 CLORETO DE METILO E 2F 1,3 13 1,5 15 0,81
CLORETO DE METILENO EM
MISTURA
1913 NÉON LÍQUIDO REFRIGERADO 3A ver 4.3.3.2.4
1951 ÁRGON LÍQUIDO REFRIGERADO 3A ver 4.3.3.2.4
1952 ÓXIDO DE ETILENO E DIÓXIDO 2A 19 190 19 190 0,66
DE CARBONO EM MISTURA 25 250 25 250 0,75
contendo no máximo 9% de óxido de
etileno
1953 GÁS COMPRIMIDO TÓXICO, 1 TF ver 4.3.3.2.1 ou 4.3.3.2.2
INFLAMÁVEL, N.S.A.a
1954 GÁS COMPRIMIDO INFLAMÁVEL, 1F ver 4.3.3.2.1 ou 4.3.3.2.2
N.S.A.
1955 GÁS COMPRIMIDO TÓXICO, 1T ver 4.3.3.2.1 ou 4.3.3.2.2
N.S.A.a
1956 GÁS COMPRIMIDO, N.S.A. 1A ver 4.3.3.2.1 ou 4.3.3.2.2
1957 DEUTÉRIO COMPRIMIDO 1F ver 4.3.3.2.1
1958 DICLORO-1,2 TETRAFLUOR-1,1,2,2 2A 1 10 1 10 1,3
ETANO (Gás refrigerante R114)
1959 DIFLUOR-1,1 ETILENO 2F 12 120 0,66
(Gás refrigerante R1132a) 22,5 225 25 250 0,78
0,77
1961 ETANO LÍQUIDO REFRIGERADO 3F ver 4.3.3.2.4
1962 ETILENO COMPRIMIDO 2F 12 120 0,25
22,5 225 22,5 225 0,36
30 300 0,34
0,37
1963 HÉLIO LÍQUIDO REFRIGERADO 3A ver 4.3.3.2.4
1964 HIDROCARBONETOS GASOSOS 1F ver 4.3.3.2.1 ou 4.3.3.2.2
EM MISTURA COMPRIMIDA N.S.A.
1965 HIDROCARBONETOS GASOSOS 2F
EM MISTURA LIQUEFEITA, N.S.A.
tais como:
mistura A 2F 1 10 1 10 0,50
mistura A01 2F 1,2 12 1,4 14 0,49
mistura A01 2F 1,2 12 1,4 14 0,48
mistura A0 2F 1,2 12 1,4 14 0,47
mistura A1 2F 1,6 16 1,8 18 0,46
mistura B1 2F 2 20 2,3 23 0,45
mistura B2 2F 2 20 2,3 23 0,44
mistura B 2F 2 20 2,3 23 0,43
mistura C 2F 2,5 25 2,7 27 0,42
Outras misturas 2F ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
1966 HIDROGÉNIO LÍQUIDO 3F ver 4.3.3.2.4
REFRIGERADO
1967 GÁS INSECTICIDA TÓXICO N.S.A.a 2T ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
1968 GÁS INSECTICIDA, N.S.A. 2A ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
1969 ISOBUTANO 2F 1 10 1 10 0,49
1970 CRÍPTON LÍQUIDO 3A ver 4.3.3.2.4
REFRIGERADO
- 586 -
Pressão mínima de ensaio para as cisternas Massa máxima
admissível do
Nº Nome Código de com isolamento sem isolamento conteúdo por litro
ONU classificação térmico térmico de capacidade
MPa bar MPa bar kg
1971 METANO COMPRIMIDO OU GÁS 1F ver 4.3.3.2.1
NATURAL (com alto teor em metano)
comprimido
1972 METANO LÍQUIDO 3F ver 4.3.3.2.4
REFRIGERADO OU GÁS NATURAL
(com alto teor em metano) líquido
refrigerado
1973 CLORODIFLUORMETANO E 2A 2,5 25 2,8 28 1,05
CLOROPENTAFLUORETANO EM
MISTURA, com ponto de ebulição fixo,
contendo cerca de 49% de
clorodifluormetano
(Gás refrigerante R 502)
1974 BROMOCLORODIFLUORMETANO 2A 1 10 1 10 1,61
(Gás refrigerante R 12B1)
1976 OCTAFLUORCICLOBUTANO 2A 1 10 1 10 1,34
(Gás refrigerante RC 318)
1977 AZOTO LÍQUIDO REFRIGERADO 3A ver 4.3.3.2.4
1978 PROPANO 2F 2,1 21 2,3 23 0,42
1982 TETRAFLUORMETANO 2A 20 200 20 200 0,62
(Gás refrigerante R14) 30 300 30 300 0,94
1983 CLORO-1 TRIFLUOR-2,2,2 ETANO 2A 1 10 1 10 1,18
(Gás refrigerante R133a)
1984 TRIFLUORMETANO 2A 19 190 0,92
(Gás refrigerante R 23) 25 250 19 190 0,99
25 250 0,87
0,95
2034 HIDROGÉNIO E METANO EM 1F ver 4.3.3.2.1
MISTURA COMPRIMIDA
2035 TRIFLUOR-1,1,1 ETANO 2F 2,8 28 3,2 32 0,79
(Gás refrigerante R 143a)
2036 XÉNON 2A 12 120 1,30
13 130 1,24
2044 DIMETIL-2,2 PROPANO 2F 1 10 1 10 0,53
2073 AMONÍACO EM SOLUÇÃO 4A
AQUOSA de densidade relativa inferior
a 0,880 a 15 °C
contendo mais de 35% mas no máximo 4A
1 10 1 10 0,80
40% de amoníaco
contendo mais de 40% mas no máximo 4A
1,2 12 1,2 12 0,77
50% de amoníaco
2187 DIÓXIDO DE CARBONO LÍQUIDO 3A ver 4.3.3.2.4
REFRIGERADO
2189 DICLOROSSILANO 2 TFC 1 10 1 10 0,90
2191 FLUORETO DE SULFURILO 2T 5 50 5 50 1,1
2193 HEXAFLUORETANO 2A 16 160 1,28
(Gás refrigerante R 116) 20 200 20 200 1,34
1,10
2197 IODETO DE HIDROGÉNIO 2 TC 1,9 19 2,1 21 2,25
ANIDRO
2200 PROPADIENO ESTABILIZADO 2F 1,8 18 2,0 20 0,50
2201 PROTÓXIDO DE AZOTO LÍQUIDO 3O ver 4.3.3.2.4
REFRIGERADO
2203 SILANOb 2F 22,5 225 22,5 225 0,32
25 250 25 250 0,36
2204 SULFURETO DE CARBONILO 2 TF 2,7 27 3,0 30 0,84
2417 FLUORETO DE CARBONILO 2 TC 20 200 20 200 0,47
30 300 30 300 0,70
2419 BROMOTRIFLUORETILENO 2F 1 10 1 10 1,19
2420 HEXAFLUORACETONA 2 TC 1,6 16 1,8 18 1,08
2422 OCTAFLUORBUTENO-2 2A 1 10 1 10 1,34
(Gás refrigerante R 1318)
2424 OCTAFLUORPROPANO 2A 2,1 21 2,3 23 1,07
(Gás refrigerante R 218)
2451 TRIFLUORETO DE AZOTO 2O 20 200 20 200 0,50
30 300 30 300 0,75
2452 ETILACETILENO ESTABILIZADO 2F 1 10 1 10 0,57
- 587 -
Pressão mínima de ensaio para as cisternas Massa máxima
admissível do
Nº Nome Código de com isolamento sem isolamento conteúdo por litro
ONU classificação térmico térmico de capacidade
MPa bar MPa bar kg
2453 FLUORETO DE ETILO 2F 2,1 21 2,5 25 0,57
(Gás refrigerante R 161)
2454 FLUORETO DE METILO 2F 30 300 30 300 0,36
(Gás refrigerante R 41)
2517 CLORO-1 DIFLUOR-1,1 ETANO 2F 1 10 1 10 0,99
(Gás refrigerante R 142b)
2591 XÉNON LÍQUIDO REFRIGERADO 3A ver 4.3.3.2.4
2599 CLOROTRIFLUORMETANO E 2A 3,1 31 3,1 31 0,11
TRIFLUORMETANO EM MISTURA 4,2 42 0,21
AZEOTRÓPICA contendo cerca de 10 100 4,2 42 0,76
60% de clorotrifluormetano 10 100 0,20
(Gás refrigerante R 503) 0,66
2601 CICLOBUTANO 2F 1 10 1 10 0,63
2602 DICLORODIFLUORMETANO E 2A 1,8 18 2 20 1,01
DIFLUOR-1,1 ETANO EM MISTURA
AZEOTRÓPICA contendo cerca de
74% de diclorodifluormetano
(Gás refrigerante R 500)
2901 CLORETO DE BROMO 2 TOC 1 10 1 10 1,50
3057 CLORETO DE TRIFLUORACETILO 2 TC 1,3 13 1,5 15 1,17
3070 ÓXIDO DE ETILENO E 2A 1,5 15 1,6 16 1,09
DICLORODIFLUORMETANO, EM
MISTURA, contendo no máximo 12,5%
de óxido de etileno
3083 FLUORETO DE PERCLORILO 2 TO 2,7 27 3,0 30 1,21
3136 TRIFLUORMETANO LÍQUIDO 3A ver 4.3.3.2.4
REFRIGERADO
3138 ETILENO, ACETILENO E 3F ver 4.3.3.2.4
PROPILENO EM MISTURA
LÍQUIDA REFRIGERADA, contendo
pelo menos 71,5% de etileno, 22,5% no
máximo de acetileno e 6% no máximo de
propileno
3153 ÉTER PERFLUOR (metilvinílico) 2F 1,4 14 1,5 15 1,14
3154 ÉTER PERFLUOR (etilvinílico) 2F 1 10 1 10 0,98
3156 GÁS COMPRIMIDO COMBURENTE, 1O ver 4.3.3.2.1 ou 4.3.3.2.2
N.S.A.
3157 GÁS LIQUEFEITO, COMBURENTE, 2O ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
N.S.A.
3158 GÁS LÍQUIDO REFRIGERADO 3A ver 4.3.3.2.4
N.S.A.
3159 TÉTRAFLUORO-1,1,1,2 ETANO 2A 1,6 16 1,8 18 1,04
(Gás refrigerante R 134a)
3160 GÁS LIQUEFEITO TÓXICO, 2 TF ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
INFLAMÁVEL, N.S.A.a
3161 GÁS LIQUEFEITO INFLAMÁVEL, 2F ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
N.S.A.
3162 GÁS LIQUEFEITO TÓXICO N.S.A.a 2T ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
3163 GÁS LIQUEFEITO, N.S.A. 2A ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
3220 PENTAFLUORETANO 2A 4,1 41 4,9 49 0,95
(Gás refrigerante R 125)
3252 DIFLUORMETANO 2F 3,9 39 4,3 43 0,78
(Gás refrigerante R 32)
3296 HEPTAFLUORPROPANO 2A 1,4 14 1,6 16 1,20
(Gás refrigerante R 227)
3297 ÓXIDO DE ETILENO E CLORO- 2A 1 10 1 10 1,16
TÉTRAFLUORETANO EM
MISTURA contendo no máximo 8,8%
de óxido de etileno
3298 ÓXIDO DE ETILENO E 2A 2,4 24 2,6 26 1,02
PENTAFLUORETANO EM
MISTURA contendo no máximo 7,9%
de óxido de etileno
3299 ÓXIDO DE ETILENO E 2A 1,5 15 1,7 17 1,03
TETRAFLUORETANO EM
MISTURA contendo no máximo 5,6%
de óxido de etileno
- 588 -
Pressão mínima de ensaio para as cisternas Massa máxima
admissível do
Nº Nome Código de com isolamento sem isolamento conteúdo por litro
ONU classificação térmico térmico de capacidade
MPa bar MPa bar kg
3300 ÓXIDO DE ETILENO E DIÓXIDO 2 TF 2,8 28 2,8 28 0,73
DE CARBONO EM MISTURA
contendo mais de 87% de óxido de
etileno
3303 GÁS COMPRIMIDO, TÓXICO, 1 TO ver 4.3.3.2.1 ou 4.3.3.2.2
COMBURENTE, N.S.A. a
3304 GÁS COMPRIMIDO, TÓXICO, 1 TC ver 4.3.3.2.1 ou 4.3.3.2.2
CORROSIVO, N.S.A.a
3305 GÁS COMPRIMIDO, TÓXICO 1 TFC ver 4.3.3.2.1 ou 4.3.3.2.2
INFLAMÁVEL, CORROSIVO, N.S.A.a
3306 GÁS COMPRIMIDO, TÓXICO 1 TOC ver 4.3.3.2.1 ou 4.3.3.2.2
COMBURENTE, CORROSIVO,
N.S.A.a
3307 GÁS LIQUEFEITO, TÓXICO, 2 TO ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
COMBURENTE, N.S.A.a
3308 GÁS LIQUEFEITO, TÓXICO, 2 TC ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
CORROSIVO, N.S.A.a
3309 GÁS LIQUEFEITO, TÓXICO, 2 TFC ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
INFLAMÁVEL, CORROSIVO, N.S.A.a
3310 GÁS LIQUEFEITO, TÓXICO, 2 TOC ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
COMBURENTE CORROSIVO,
N.S.A.a
3311 GÁS LÍQUIDO REFRIGERADO, 3O ver 4.3.3.2.4
COMBURENTE, N.S.A.
3312 GÁS LÍQUIDO REFRIGERADO 3F ver 4.3.3.2.4
INFLAMÁVEL, N.S.A.
3318 AMONÍACO EM SOLUÇÃO 4 TC ver 4.3.3.2.2
AQUOSA DE DENSIDADE
RELATIVA INFERIOR A 0,880 A
15 °C, contendo mais de 50% de
amoníaco
3337 GÁS REFRIGERANTE R 404A 2A 2,9 29 3,2 32 0,84
3338 GÁS REFRIGERANTE R 407A 2A 2,8 28 3,2 32 0,95
3339 GÁS REFRIGERANTE R 407B 2A 3,0 30 3,3 33 0,95
3340 GÁS REFRIGERANTE R 407C 2A 2,7 27 3,0 30 0,95
3354 GÁS INSECTICIDA INFLAMÁVEL, 2F ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
N.S.A.
3355 GÁS INSECTICIDA TÓXICO, 2 TF ver 4.3.3.2.2 ou 4.3.3.2.3
INFLAMÁVEL, N.S.A.a
a Autorizado se a CL50 é igual ou superior a 200 ppm.
b Considerado como pirofórico.
4.3.3.3 Serviço
4.3.3.3.1 Quando as cisternas, veículos-baterias ou CGEM são aprovados para diferentes gases, uma alteração de
utilização deve incluir as operações de descarga, de purga e de eliminação na medida necessária para assegurar a
segurança do serviço.
4.3.3.3.2 Quando as cisternas, veículos-baterias ou CGEM, são apresentados a transporte, apenas as indicações definidas
no 6.8.3.5.6 aplicáveis ao gás carregado ou que foi descarregado devem estar visíveis; todas as indicações relativas
aos outros gases devem estar ocultadas.
4.3.3.3.3 Os elementos de um veículo-bateria ou CGEM só podem conter um único e mesmo gás.
4.3.3.4 (Reservado)
- 589 -
4.3.4 Disposições especiais aplicáveis às classes 3 a 9
- 590 -
Abordagem racionalizada
Grupo de matérias autorizadas
Código-
cisterna Código de
Classe Grupo de embalagem
classificação
LGBV 4.1 F2 II, III
5.1 O1 III
9 M6 III
M11 III
bem como os grupos de matérias autorizadas para o código-cisterna LGAV.
LGBF 3 F1 II
pressão de vapor a50 °C 1.1 bar
F1 III
D II
pressão de vapor a 50 °C 1.1 bar
D III
bem como os grupos de matérias autorizadas para os códigos-cisterna LGAV e LGBV.
L1.5BN 3 F1 II
pressão de vapor a 50 °C > 1.1 bar
F1 III
ponto de inflamação < 23 °C, viscoso
pressão de vapor a 50 °C > 1,1 bar
ponto de ebulição > 35 °C
D II
pressão de vapor a 50 °C > 1.1 bar
bem como os grupos de matérias autorizadas para os códigos-cisterna LGAV, LGBV e LGBF.
L4BN 3 F1 I, III
Ponto de ebulição 35 °C
FC III
D I
5.1 O1 I, II
OT1 I
8 C1 II, III
C3 II, III
C4 II, III
C5 II, III
C7 II, III
C8 II, III
C9 II, III
C10 II, III
CF1 II
CF2 II
CS1 II
CW1 II
CW2 II
CO1 II
CO2 II
CT1 II, III
CT2 II, III
CFT II
M11 III
bem como os grupos de matérias autorizadas para os códigos-cisterna LGAV, LGBV, LGBF e L1.5BN.
L4BH 3 FT1 II, III
FT2 II
FC II
FTC II
6.1 T1 II, III
T2 II, III
T3 II, III
T4 II, III
T5 II, III
T6 II, III
T7 II, III
TF1 II
TF2 II, III
TF3 II
- 591 -
Abordagem racionalizada
Grupo de matérias autorizadas
Código-
cisterna Código de
Classe Grupo de embalagem
classificação
L4BH 6.1 TS II
(cont.) (cont.) TW1 II
TW2 II
TO1 II
TO2 II
TC1 II
TC2 II
TC2 II
TC3 II
TFC II
6.2 I3 II
I4
9 M2 II
bem como os grupos de matérias autorizadas para os códigos-cisterna LGAV, LGBV, LGBF, L1.5BN e L4BN.
L4DH 4.2 S1 II, III
S3 II, III
ST1 II, III
ST3 II, III
SC1 II, III
SC3 II, III
4.3 W1 II, III
WF1 II, III
WT1 II, III
WC1 II, III
8 CT1 II, III
bem como os grupos de matérias autorizadas para os códigos-cisterna LGAV, LGBV, LGBF, L1.5BN, L4BN e
L4BH.
L10BH 8 C1 I
C3 I
C4 I
C5 I
C7 I
C8 I
C9 I
C10 I
CF1 I
CF2 I
CS1 I
CW1 I
CW2 I
CO1 I
CO2 I
CT1 I
CT2 I
COT I
bem como os grupos de matérias autorizadas para os códigos-cisterna LGAV, LGBV, LGBF, L1.5BN, L4BN, e
L4BH.
L10CH 3 FT1 I
FT2 I
FC I
FTC I
6.1* T1 I
T2 I
T3 I
T4 I
T5 I
T6 I
T7 I
TF1 I
TF2 I
- 592 -
Abordagem racionalizada
Grupo de matérias autorizadas
Código-
cisterna Código de
Classe Grupo de embalagem
classificação
TF3 I
L10CH 6.1* TS I
(cont.) (cont.) TW1 I
TO1 I
TC1 I
TC2 I
TC3 I
TC4 I
TFC I
TFW I
bem como os grupos de matérias autorizadas para os códigos-cisterna LGAV, LGBV, LGBF, L1.5BN, L4BN,
L4BH, e L10BH.
* Convém afectar o código-cisterna L15CH às matérias que apresentem um valor de CL 50 inferior ou igual a 200
ml/m3 e uma concentração de vapor saturado superior ou igual a CL 50.
L10DH 4.3 W1 I
WF1 I
WT1 I
WC1 I
WFC I
5.1 OTC I
8 CT1 I
bem como os grupos de matérias autorizadas para os códigos-cisterna LGAV, LGBV, LGBF, L1.5BN, L4BN,
L4BH, L4DH, L10BH e L10CH.
L15CH 3 FT1 I
6.1** T1 I
T4 I
TF1 I
TW1 I
TO1 I
TC1 I
TC3 I
TFC I
TFW I
bem como os grupos de matérias autorizadas para os códigos-cisterna LGAV, LGBV, LGBF, L1.5BN, L4BN,
L4BH, L10BH e L10CH.
** Convém afectar este código-cisterna às matérias que apresentem um valor de CL 50 inferior ou igual a 200 ml/m3 e
uma concentração de vapor saturado superior ou igual a CL50.
L21DH 4.2 S1 I
S3 I
SW I
ST3 I
bem como os grupos de matérias autorizadas para os códigos-cisterna LGAV, LGBV, LGBF, L1.5BN, L4BN,
L4BH, L4DH, L10BH, L10CH, L10DH e L15CH.
SÓLIDOS 4.1 F1 III
SGAV F3 III
4.2 S2 II, III
S4 III
5.1 O2 II, III
8 C2 II, III
C4 III
C6 III
C8 III
C10 II, III
CT2 III
9 M7 III
M11 II, III
SGAN 4.1 F1 II
F3 II
FT1 II, III
FT2 II, III
FC1 II, III
- 593 -
Abordagem racionalizada
Grupo de matérias autorizadas
Código-
cisterna Código de
Classe Grupo de embalagem
classificação
FC2 II, III
SGAN 4.2 S2 II
(cont.) S4 II, III
ST2 II, III
ST4 II, III
SC2 II, III
SC4 II, III
4.3 W2 II, III
WF2 II
WS II, III
WT2 II, III
WC2 II, III
5.1 O2 II, III
OT2 II, III
OC2 II, III
8 C2 II
C4 II
C6 II
C8 II
C10 II
CF2 II
CS2 II
CW2 II
CO2 II
CT2 II
9 M3 III
bem como os grupos de matérias autorizadas para o código-cisterna SGAV.
SGAH 6.1 T2 II, III
T3 II, III
T5 II, III
T7 II, III
T9 II
TF3 II
TS II
TW2 II
TO2 II
TC2 II
TC4 II
9 M1 II, III
bem como os grupos de matérias autorizadas para os códigos-cisterna SGAV e SGAN.
S4AH 6.2 I3 II
9 M2 II
bem como os grupos de matérias autorizadas para os códigos-cisterna SGAV, SGAN e SGAH.
S10AN 8 C2 I
C4 I
C6 I
C8 I
C10 I
CF2 I
CS2 I
CW2 I
CO2 I
CT2 I
bem como os grupos de matérias autorizadas para os códigos-cisterna SGAV e SGAN.
- 594 -
Abordagem racionalizada
Grupo de matérias autorizadas
Código-
cisterna Código de
Classe Grupo de embalagem
classificação
S10AH 6.1 T2 I
T3 I
T5 I
T7 I
TS I
TW2 I
TO2 I
TC2 I
TC4 I
bem como os grupos de matérias autorizadas para os códigos-cisterna SGAV, SGAN, SGAH e S10AN.
- 596 -
independentes, ligadas entre elas, de uma unidade de
transporte devem ser esvaziadas durante o transporte.
As mangueiras flexíveis de enchimento e de descarga
que não estão ligadas permanentemente à cisterna
devem estar vazias durante o transporte.
4.3.4.2.3 (Reservado)
- 597 -
TU19 As cisternas podem ser cheias a 98% à temperatura e à pressão de enchimento. A disposição do
4.3.2.3.4 não se aplica.
TU20 (Reservado)
TU21 Se for utilizada água como agente de protecção, a matéria deve ser coberta de uma camada de água de
pelo menos 12 cm de espessura no momento do enchimento; a taxa de enchimento a uma temperatura
de 60 °C não deve ultrapassar 98%. Se for utilizado o azoto como agente de protecção, a taxa de
enchimento a 60 °C não deve ultrapassar 96%. O espaço restante deve ser cheio de azoto de modo
que a pressão não desça nunca abaixo da pressão atmosférica, mesmo depois do arrefecimento. A
cisterna deve ser fechada de modo que não se produza nenhuma fuga de gás.
TU22 As cisternas só devem ser cheias até 90% da sua capacidade; a uma temperatura média do líquido de
50 °C, deve manter-se ainda uma margem de enchimento de 5%.
TU23 Se o enchimento for feito na base da massa, a taxa de enchimento não deve ultrapassar 0,93 kg por
litro de capacidade. Se for em volume, a taxa de enchimento não deve ultrapassar 85%.
TU24 Se o enchimento for feito na base da massa, a taxa de enchimento não deve ultrapassar 0,95 kg por
litro de capacidade. Se for em volume, a taxa de enchimento não deve ultrapassar 85%.
TU25 Se o enchimento for feito na base da massa, a taxa de enchimento não deve ultrapassar 1,14 kg por
litro de capacidade. Se for em volume, a taxa de enchimento não deve ultrapassar 85%.
TU26 A taxa de enchimento não deve ultrapassar 85%.
TU27 As cisternas só devem ser cheias até 98% da sua capacidade.
TU28 As cisternas só devem ser cheias até 95% da sua capacidade, tendo a temperatura de referência de
15 °C.
TU29 As cisternas só devem ser cheias até 97% da sua capacidade e a temperatura máxima depois do
enchimento não deve ultrapassar 140 °C.
TU30 As cisternas devem ser cheias conforme o que está estabelecido no relatório de aprovação de tipo da
cisterna, mas até 90% no máximo da sua capacidade.
TU31 As cisternas só devem ser cheias na relação de 1 kg por litro de capacidade.
TU32 As cisternas só devem ser cheias no máximo, a 88% da sua capacidade.
TU33 As cisternas só devem ser cheias no mínimo a 88% e no máximo a 92%, ou na relação de 2,86 kg por
litro de capacidade.
TU34 As cisternas só devem ser cheias, no máximo, na relação de 0,84 kg por litro de capacidade
TU35 As cisternas fixas (veículos-cisternas), cisternas desmontáveis e contentores-cisternas, vazios, por
limpar, contendo estas matérias não estão submetidas às prescrições do ADR se forem tomadas as
medidas apropriadas com vista a compensar eventuais riscos.
TU36 A taxa de enchimento, em conformidade com o 4.3.2.2, à temperatura de referência de 15° C, não
deve ultrapassar 93% da capacidade.
TU37 O transporte em cisterna está limitado às matérias contendo agentes patogénicos que podem provocar
uma doença humana ou animal mas que à partida, não constituem um grave perigo e contra as quais,
embora o ficar exposto possa provocar uma infecção grave, existem medidas eficazes de tratamento e
de profilaxia de modo que o risco de propagação da infecção é limitado (ou seja, risco moderado para
o indivíduo e fraco para a colectividade).
TU38 (Reservado)
TU39 A aptidão para o transporte em cisternas deve ser demonstrada. O método de avaliação deve ser
aprovado pela autoridade competente. Um método de avaliação é o método de ensaio 8 d) da série 8
(ver Manual de Ensaios e de Critérios, Parte 1, Subsecção 18.7).
As matérias não devem permanecer na cisterna para além do tempo que possa conduzir à sua
aglutinação. Devem ser tomadas medidas apropriadas (limpeza, etc.) para impedir a acumulação e o
depósito de matérias na cisterna.
- 598 -
CAPÍTULO 4.4
UTILIZAÇÃO DE CISTERNAS FIXAS (VEÍCULOS-CISTERNAS), CISTERNAS
DESMONTÁVEIS, CONTENTORES-CISTERNAS E CAIXAS MÓVEIS
CISTERNA DE MATÉRIA PLÁSTICA REFORÇADA COM FIBRAS
NOTA: Para as cisternas móveis e contentores para gás de elementos múltiplos (CGEM) “UN”, ver Capítulo 4.2; para as cisternas fixas
(veículos-cisternas), cisternas desmontáveis e contentores-cisternas e caixas móveis cisternas, cujos reservatórios são construídos de
materiais metálicos, e veículos-baterias e contentores para gás de elementos múltiplos (CGEM, outros que não os CGEM "UN",
ver Capítulo 4.3; para as cisternas para resíduos operadas sob vácuo, ver Capítulo 4.5.
4.4.1 Generalidades
O transporte de matérias perigosas em cisternas de matéria plástica reforçada com fibras só está autorizado se
estiverem reunidas as seguintes condições:
a) a matéria pertence às classes 3, 5.1, 6.1, 6.2, 8 ou 9;
b) a pressão de vapor máxima (pressão absoluta) da matéria a 50 °C não ultrapassa 110 kPa (1,1 bar);
c) o transporte da matéria em cisternas metálicas está expressamente autorizado em conformidade com
4.3.2.1.1;
d) a pressão de cálculo indicada para a matéria na segunda parte do código-cisterna na coluna (12) do
Quadro A do Capítulo 3.2 não ultrapassa 4 bar (ver também 4.3.4.1.1); e
e) a cisterna está em conformidade com as disposições do Capítulo 6.9 aplicáveis ao transporte da matéria;
4.4.2 Serviço
4.4.2.1 As disposições dos 4.3.2.1.5 a 4.3.2.2.4, 4.3.2.3.3 a 4.3.2.3.6, 4.3.2.4.1, 4.3.2.4.2, 4.3.4.1 e 4.3.4.2 são aplicáveis.
4.4.2.2 A temperatura da matéria transportada não deve ultrapassar, no momento do enchimento, a temperatura
máxima de serviço indicada na placa da cisterna, mencionada no 6.9.6
4.4.2.3 Se forem aplicáveis ao transporte em cisternas metálicas, as disposições especiais (TU) do 4.3.5 são também
aplicáveis, como indicado na coluna (13) do Quadro A do Capítulo 3.2
- 599 -
CAPÍTULO 4.5
UTILIZAÇÃO DE CISTERNAS PARA RESÍDUOS OPERADAS SOB VÁCUO
NOTA: Para as cisternas móveis e contentores para gás de elementos múltiplos (CGEM) “UN”, ver Capítulo 4.2; para as cisternas fixas
(veículos-cisternas), cisternas desmontáveis e contentores-cisternas e caixas móveis cisternas, cujos reservatórios são construídos de
materiais metálicos, e veículos-baterias e contentores para gás de elementos múltiplos (CGEM) outros que não os CGEM "UN",
ver Capítulo 4.3; para as cisternas de matéria plástica reforçada com fibras, ver Capítulo 4.4.
4.5.1 Utilização
4.5.1.1 Os resíduos constituídos por matérias das classes 3, 4.1, 5.1, 6.1, 6.2, 8 e 9 podem ser transportadas em cisternas
para resíduos operadas sob vácuo em conformidade com o Capítulo 6.10, se as disposições do Capítulo 4.3
autorizam o transporte em cisternas fixas, cisternas desmontáveis, contentores-cisternas ou caixas móveis
cisternas.
As matérias afectadas ao código-cisterna L4BH na coluna (12) do Quadro A do Capítulo 3.2 ou a um outro
código-cisterna autorizado segundo a hierarquia do 4.3.4.1.2, podem ser transportadas em cisternas para resíduos
operadas sob vácuo com a letra “A” ou “B” que constam da parte 3 do código-cisterna tal como indicado no Nº
9.5 do certificado de aprovação para os veículos em conformidade com o 9.1.2.1.5.
4.5.2 Serviço
4.5.2.1 As disposições do Capítulo 4.3, com excepção das disposições dos 4.3.2.2.4 e 4.3.2.3.3, aplicam-se ao transporte
em cisternas para resíduos operadas sob vácuo sendo completadas pelas disposições do 4.5.2.2 a 4.5.2.4
seguintes.
4.5.2.2 As cisternas para resíduos operadas sob vácuo, para líquidos classificados inflamáveis, devem ser cheias através
de condutas de enchimento que transfiram ao nível inferior da cisterna. Devem ser tomadas disposições para
reduzir ao máximo a vaporização.
4.5.2.3 Na descarga, sob pressão de ar, de líquidos inflamáveis, cujo ponto de inflamação é inferior a 23 °C, a pressão
máxima autorizada é de 100 kPa (1 bar).
4.5.2.4 A utilização de cisternas equipadas com um êmbolo interno utilizado como divisória de compartimento só é
autorizada quando as matérias situadas de um lado e do outro da parede (êmbolo) não reajam perigosamente
entre si (ver 4.3.2.3.6).
CAPÍTULO 4.6
(reservado)
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CAPÍTULO 4.7
UTILIZAÇÃO DAS UNIDADES MÓVEIS DE FABRICO DE EXPLOSIVOS (MEMU)
NOTA: Para as embalagens ver Capítulo 4.1; para as cisternas móveis, ver Capítulo 4.2; para as cisternas fixas (veículos-cisternas),
cisternas desmontáveis e contentores-cisternas e caixas móveis cisternas, cujos reservatórios são construídos de materiais metálicos, ver
Capítulo 4.3; para as cisternas de matéria plástica reforçada com fibras, ver Capítulo 4.4; para as cisternas para resíduos operadas
sob vácuo, ver Capítulo 4.5.
4.7.1 Utilização
4.7.1.1 As matérias das classes 3, 5.1, 6.1 e 8 podem ser transportadas em MEMU em conformidade com o Capítulo
6.12, em cisternas móveis se o respectivo transporte for autorizado em conformidade com o Capítulo 4.2, ou
cisternas fixas, cisternas desmontáveis, contentores-cisternas ou caixas móveis cisternas se o respectivo
transporte for autorizado em conformidade com o Capítulo 4.3, ou em cisternas de matéria plástica reforçada
com fibras se o respectivo transporte for autorizado em conformidade com o Capítulo 4.4, ou em contentores
para granel, se o respectivo transporte for autorizado em conformidade com o Capítulo 7.3.
4.7.1.2 Sem prejuízo da aprovação pela autoridade competente (ver 7.5.5.2.3), as matérias ou os objectos explosivos da
classe 1 podem ser transportados em embalagens colocadas em compartimentos especiais, em conformidade
com o 6.12.5, se a respectiva embalagem estiver autorizada em conformidade com o Capítulo 4.1, e se o
transporte for autorizado em conformidade com os Capítulos 7.2 e 7.5.
4.7.2 Operação
4.7.2.1 As disposições seguintes aplicam-se à operação de cisternas, em conformidade com o Capítulo 6.12.
a) Para as cisternas cuja capacidade é igual ou superior a 1 000 litros, as disposições do Capítulo 4.2, do Capítulo
4.3, com excepção de 4.3.1.4, 4.3.2.3.1, 4.3.3 e 4.3.4 ou do Capítulo 4.4 aplicam-se ao transporte em MEMU,
e são complementadas pelas disposições dos 4.7.2.2, 4.7.2.3 e 4.7.2.4 seguintes.
b) Para as cisternas cuja capacidade é inferior a 1 000 litros, as disposições do Capítulo 4.2, do Capítulo 4.3, com
excepção de 4.3.1.4, 4.3.2.1, 4.3.2.3.1, 4.3.3 e 4.3.4 ou do Capítulo 4.4 aplicam-se ao transporte em MEMU, e
são complementadas pelas disposições dos 4.7.2.2, 4.7.2.3 e 4.7.2.4 seguintes.
4.7.2.2 A espessura das paredes do reservatório deve, durante toda a utilização, permanecer igual ou superior ao valor
mínimo estabelecido nas prescrições de construção adequadas.
4.7.2.3 Os tubos de descarga, quer estejam ligados de forma permanente ou não, bem como as tremonhas, devem estar
isentos de matérias explosivas em mistura ou sensibilizadas durante o transporte.
4.7.2.4 Quando se aplicam ao transporte em cisternas, as disposições especiais (TU) do 4.3.5, devem ser aplicadas como
indicado na coluna (13) do Quadro A do Capítulo 3.2.
4.7.2.5 Os operadores devem assegurar-se de que durante o transporte são utilizados os fechos prescritos no 9.8.9.
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